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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA


PARAÍBA – CAMPUS JOÃO PESSOA
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
PROFESSOR: CLEUMAR DA SILVA MOREIRA

RELATÓRIO
EFEITO ÓPTICO APLICADO EM SENSORES

Cinthya Borges
Cláudio Quinteros
João Vitor Silva Neto
Mateus Delfino Romão
Lucas Antonino
Sparc Galdino dos Santos

João Pessoa – PB
Novembro/2018
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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA


CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
PROFESSOR: CLEUMAR DA SILVA MOREIRA
ALUNOS: CINTHYA BORGES - 20171610044
CLÁUDIO QUINTEROS - 2014161040497
JOÃO VITOR SILVA - 20142610423
MATHEUS DA SILVA ROMÃO - 20142610440
LUCAS ANTONINO - 20151610449
SPARC GALDINO DOS SANTOS - 20152610248

RELATÓRIO – EFEITO ÓPTICO APLICADO EM SENSORES

Relatório apresentado ao professor


Cleumar da Silva Moreira, referente à
efeito óptico aplicado em sensores, da
disciplina instrumentação eletrônica, do
curso Engenharia Elétrica do IFPB.

João Pessoa – PB
Novembro/2018
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
1.11 Princípios Básicos ......................................................................................................................... 5
1.12 Reflexão e Refração ..................................................................................................................... 6
1.13 Interferência ................................................................................................................................. 7
1.14 Difração...................................................................................................................................... 11
2. COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA ÓPTICO DE MEDIÇÃO .................................................. 11
3. APLICAÇÃO DO EFEITO ÓPTICO – ATRAVÉS DE SENSORES ............................................................ 12
3.1 TIPOS DE SENSORES .................................................................................................................... 13
3.2 APLICABILIDADE DE SENSORES FOTOÉLETRICOS......................................................................... 15
3.3 CATEGORIA DE SENSORES .......................................................................................................... 16
3.2 APLICABILIDADE DE SENSORES FOTOÉLETRICOS......................................................................... 15
4. O SENSOR ESCOLHIDO ..................................................................................................................... 20
4.1 CIRCUITO PARA APLICAÇÃO PRÁTICA.......................................................................................... 21

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 22


6. REFERENCIAS ................................................................................................................................... 23
4

Lista de Figuras ----------------------------------------------------------------------- Página

Figura 01 – Espectro eletromagnético -----------------------------------------------– 05

Figura 02 – Conceito de reflexão------------------------------------------------------ – 07

Figura 03 – Criação de ondas circulares--------------------------------------------- – 08

Figura 04 – Ilustração da Interferência de duas ondas-------------------------- – 09

Figura 05 – Experimento de Young ---------------------------------------------------– 09

Figura 06 – Geometria do Experimento de Young---------------------------------- -10

Figura 07 -Uso de intensidade luminosa como sistema de medição----------- -12

Figura 08 – Funcionamento do sensor barreira com luz vermelha-------------- 13

Figura 09 – Funcionamento do sensor Difuso com luz vermelha---------------- 14

Figura 10 – Funcionamento do sensor Reflexivo com luz vermelha------------- 15

Figura 11 – Sensor Fotocélula--------------------------------------------------------------15

Figura 12 – LDR-------------------------------------------------------------------------------- 16

Figura 13 - Curva Característica do fotoresistor--------------------------------------- 16

Figura 14 – FotoDiodo ----------------------------------------------------------------------- 17

Figura 15 - Curva Característica do FotoDiodo----------------------------------------- 17

Figura 16 – FotoTransistor ------------------------------------------------------------------ 18

Figura 17 - Curva Característica do FotoTransisr--------------------------------------- 18

Figura 18 – Foto DIAC/TRIAC ----------------------------------------------------------------18

Figura 19 – Outros Sensores de Luz ------------------------------------------------------- 19

Figura 20 – Datasheet--------------------------------------------------------------------------20

Figura 21 – Circuito de Alarme ------------------------------------------------------------- 21

Figura 22 – Outros Circuitos ---------------------------------------------------------------- 21


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1. INTRODUÇÃO

A instrumentação ou metrologia óptica apresenta crescente evolução tanto em novos


sensores como em novas técnicas adaptadas principalmente a sistemas eletrônicos de captura e
processamento de imagens. Áreas como caracterização de superfícies, caracterização do perfil
de fluxo em duas ou três dimensões, aplicações na área de saúde - tais como tonômetros sem
contato (medição de pressão intraocular, por exemplo), medição de fluxo sanguíneo por laser
Doppler, por fibras ópticas – sistemas de avaliação biomecânica por meio ópticos (medição de
velocidade linear, angular, deslocamentos), entre outras, demonstram a importância desta área
(BALBINOT; BRUSAMARELLO, 2011).

1.1.1. Princípios básicos

Da perspectiva da física clássica, a radiação eletromagnética consiste em dois


componentes (campo elétrico e campo magnético), perpendiculares entre si na direção de
propagação. Na Figura 1 encontra-se ilustrado o espectro eletromagnético, com destaque para
a luz visível (violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho) com comprimento de onda
aproximado de 0.4 𝜇𝑚 a 0.7 𝜇𝑚.
Figura 1 - Espectro eletromagnético

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011


Toda radiação eletromagnética trafega no vácuo a uma velocidade constante de 𝑐 =
3. 108 𝑚⁄𝑠 (a velocidade da luz), que está relacionada à permissividade elétrica no vácuo (𝜀0 )
e à permeabilidade magnética (𝜇0 ) do vácuo através da equação 1:
6

1 (1)
𝑐=
√𝜀0 . 𝜇0
A frequência e o comprimento de onda (𝜆), da radiação eletromagnética, são funções da
velocidade ‘c’ de acordo com:
𝑐 (2)
𝑓= 𝐻𝑧
𝜆
Porém, a radiação, do ponto de vista da mecânica quântica, é composta de grupos pacotes de
energia; quanta ou fótons (um fóton é a menor quantidade de luz que pode ser emitida ou
absorvida).
Max Planck determinou que a energia de um fóton é dada por:
𝑐 (3)
𝐸 = ℎ.
𝜆
em que ‘h’ é uma constante, denominada constante de Planck, de valor 6,63. 10−34 𝐽. 𝑠. Outra
unidade de energia frequentemente utilizada é o elétron-volt (eV):
𝑒𝑉 = 1,6. 10−19 (2)
Sendo assim, o valor da constante de Planck é de 4,14. 10−15 𝑒𝑉. 𝑠
Em síntese, a radiação pode ser analisada de duas formas: do ponto de vista clássico
(radiação eletromagnética ou ondulatória) ou do ponto de vista corpuscular, dependendo da sua
aplicação.

1.1.2. Reflexão e refração

A lei da reflexão estabelece que o ângulo de reflexão 𝜃𝑟 é igual ao ângulo incidente 𝜃𝑖


para um feixe de luz refletido em uma dada superfície (o feixe incidente e o feixe refletido estão
no mesmo plano), de acordo com a Figura 2.
Há duas características para o feixe refratado:
1. O feixe incidente, normal à superfície, e o feixe refratado permanecem no mesmo plano
(plano de incidência);
2. A lei de Snell estabelece uma relação entre os ângulos incidentes e refratados em relação
aos índices de refração do meio: 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑖 ). 𝑛1 = 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑟 ). 𝑛2 , sendo 𝜃𝑖 o ângulo do raio
incidente, 𝜃𝑟 o ângulo do raio refratado, 𝑛1 o índice de refração do meio 1 (do raio
incidente) e 𝑛2 o índice de refração do meio 2 (raio refratado).
7

Intensidade
Figura 2 – Conceito de reflexão.

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.


A classificação de um feixe óptico gerado, por exemplo, por uma fonte de laser,
capturado por um detector óptico apropriado, pode ser dividida em dois tipos:
Feixe especular: ângulos incidentes e refletidos são iguais (exemplo: espelho plano ideal)
Feixe difuso: em superfícies reais (com rugosidade), a imagem tende a tornar-se mais difusa,
apresentando feixes refletidos em todas as direções.
Uma imagem, segundo referências clássicas, pode ser representada pode ser
representada por uma função intensidade bidimensional, 𝑓(𝑥, 𝑦), na qual a amplitude da função,
nas coordenadas espaciais (𝑥, 𝑦), determina a intensidade (ou o brilho) da imagem em um dado
ponto (𝑥, 𝑦). A função intensidade bidimensional, 𝑓(𝑥, 𝑦), pode ser caracterizada pode ser
caracterizada por dois componentes: quantidade de luz incidente𝑖(𝑥, 𝑦) (originada por uma
fonte) e quantidade de luz refletida 𝑟(𝑥, 𝑦) pelos objetos (que indica a refletância e está limitada
por 0: absorção total e por 1: refletância total), representados por
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑖(𝑥, 𝑦) × 𝑟(𝑥, 𝑦) (2)
Portanto, 𝑖(𝑥, 𝑦) é determinada pela fonte luminosa, enquanto 𝑟(𝑥, 𝑦) é determinada pelas
características do objeto.

1.1.3. Interferência

Interferência óptica corresponde à superposição de duas ou mais ondas, de mesma


frequência ou comprimento de onda, trafegando aproximadamente na mesma direção,
resultando em uma irradiação ou intensidade (‘I’) não distribuída uniformemente no espaço.
Considera-se a interferência de duas ondas:
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𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 2. √𝐼1 + 𝐼2 . cos(∆𝜑) (2)

em que 𝐼1 e 𝐼2 são as intensidades das duas ondas e ∆𝜑 a diferença entre as fases das ondas.
A modificação na distribuição de intensidade luminosa é denominada interferência,
formando uma imagem denominada franjas de interferência (este fenômeno produz um
imagem com regiões escuras e não escuras alternadamente). Em alguns pontos dessa imagem,
a intensidade será máxima (interferência denominada construtiva) e em outros será mínima
(interferência denominada destrutiva). A intensidade máxima 𝐼𝑚á𝑥 ocorre quando:

cos(∆𝜑) = +1, 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 ∆𝜑 = 2. 𝑛. 𝜋 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 0, 1, 2 … (2)


e mínima 𝐼𝑚𝑖𝑚 quando
cos(∆𝜑) = +1, 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 ∆𝜑 = (2. 𝑛 + 1). 𝜋 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 0, 1, 2 … (2)
Para melhorar o entendimento, considere a analogia (por exemplo, uma pedra jogada em uma
dada localização de um lago) com uma onda mecânica, ilustrada na Figura 3, com frente de
onda circular.
Figura 3: Criação de ondas circulares (distúrbios mecânicos)

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.


Considerando essa analogia, analisando a Figura 4, que representa o deslocamento de duas
ondas ou sinais: 𝑆1 𝑒 𝑆2 . Os círculos sólidos representam as cristas (deslocamento máximo), e
os tracejados representam os vales (deslocamento mínimo). Visualizando cuidadosamente as
direções 𝑂𝑃, 𝑂𝑃2 𝑒 𝑂𝑃2 (ressaltadas por pontos), existem regiões em que ocorrem
superposições entre cristas – cristas e vales – vales das ondas, gerando interferência construtiva.
Em contrapartida, existem regiões em que ocorrem superposições entre cristas – vales e vales
– cristas, gerando interferência destrutiva.
Para observar o modelo de interferência com radiação luminosa, é possível realizar o
experimento de Young (Figura 5), no qual a fonte luminosa 𝐹0 (fonte coerente) incide em um
painel com duas fendas 𝐹1 e 𝐹2 formando o modelo de interferência em um anteparo (tela), ou
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seja, formando as franjas de interferência. A Figura 6 apresenta a geometria desse experimento


e dela pode-se chegar a algumas conclusões:
Figura 4: Ilustração da interferência de duas ondas.

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.

Figura 5: Experimento de Young.

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.


 Todos os pontos BR do modelo de intensidade são pontos em que a luz de 𝐹1 e 𝐹2 estão
em fase, ou seja, cristas encontram cristas;
 Todos os pontos PR do modelo de intensidade são pontos em que a luz de 𝐹1 e 𝐹2 não
estão em fase, ou seja, cristas encontram vales;
 Esse modelo de intensidade pode ser obtido por um detector de luz, como, por exemplo,
uma câmera CCD, uma fotocélula, entre outros;
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 Interferências construtivas ocorrem quando as distâncias 𝐹1𝐵𝑅𝑃𝑝 − 𝐹2𝐵𝑅𝑃𝑝 = 𝑝 × 𝜆,


para 𝑝 = 0,1,2,3 … e as destrutivas ocorrem quando as distâncias 𝐹1𝑃𝑅𝑃𝑝 −
1
𝐹2𝑃𝑅𝑃𝑝 = (𝑝 + 2) × 𝜆, para 𝑝 = 0,1,2,3 …

Figura 06: Geometria do experimento de Young com variação na intensidade da luz no modelo de
interferência.

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.

Condições para ocorrer a interferência

Para se observar a interferência, são necessários dois feixes derivados de uma fonte
luminosa, espalhando luz em partes que podem ser recombinadas. As equações determinadas
partem do princípio de que a fonte luminosa é coerente, como por exemplo um laser; sendo
assim, a diferença entre as fases dos dois feixes varia lentamente no tempo e no espaço quando
ambas são comparadas com a resolução espacial e temporal do mensurando (como exemplo de
fonte não coerente pode-se citar a lâmpada incandescente). Os dois tipos de coerência são:
Coerência espacial: é o grau em que um feixe de luz parece ter sido originado de um simples
ponto no espaço
Coerência temporal: exprime a continuidade de fase entre as ondas emitidas em tempos
diferentes; logo, todos os fótons em um feixe de laser possuem a mesma frequência ou o mesmo
comprimento de onda.
Os dispositivos em geral utilizados para gerar interferências a partir de fontes coerentes
são denominados interferômetros. Existem diversas configurações de interferômetros
amplamente utilizadas para examinar formas, condições e qualidade de superfícies, entre
outras.
11

A interferometria é uma das técnicas mais comuns para medições de alta resolução e de
crescente utilização no meio industrial. Porém, apresenta algumas limitações, como, por
exemplo a significativa sensibilidade a distúrbios ambientais (vibrações mecânicas).

1.1.4. Difração

Ao atravessar uma pequena abertura, um feixe de luz é dividido, ocasionando variações


na amplitude e na fase da onda. Este fenômeno e denominado difração, resultante da
interferência da luz em diversas partes da onda.
Existem dois tipos de difração: difração de Fraunhofer e difração de Fresnel. A difração
de Fraunhofer ocorre quando a fonte de luz e a tela estão efetivamente a uma distância
infinitamente da abertura ou obstáculo que causa a difração, enquanto a difração Fresnel ocorre
quando as fontes luminosas e a tela estão a distâncias finitas dos obstáculos de abertura, ou seja,
a curvatura da onda não pode ser negligenciada.

2. COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA ÓPTICO DE MEDIÇÃO

Um sistema de medição baseado em radiação eletromagnética normalmente utiliza a alteração


de uma das seguintes propriedades:
 Intensidade;
 Fase
 Posição espacial;
 Frequência
 Polarização.

Intensidade

A grande vantagem da utilização da intensidade deve-se à resposta direta que os


principais detectores ópticos, como, por exemplo, fotodiodos, fotoresistores, entre outros,
respondem às variações de intensidade. Portanto, se um sensor é sensível à intensidade de um
sinal óptico, essas variações podem ser simplesmente observadas e detectadas por um
fotodetector. A Figura 7 apresenta um arranjo simples óptico como sistema de medição de
movimento.
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No esquema da Figura, a fonte óptica é um simples LED, o meio de transmissão é a


fibra óptica, e o detector, neste exemplo, neste exemplo, um fotodiodo sensível a intensidade.

Figura 07 – Uso de intensidade luminosa como sistema de medição.

Fonte: Balbinot; Brusamarello, 2011.

A variação da intensidade do sinal indica o movimento da estrutura. Sistemas baseados em


intensidade apresentam como principal desvantagem a flutuação ou variação de intensidade
devida a fatores não relacionados ao mensurando, como por exemplo, a variação da saída de
uma fonte óptica em função do tempo e da temperatura. Uma estimativa da resolução qualitativa
das resolução de sensores de sensores baseados em intensidade pode ser obtida pela estimativa
do tamanho do feixe óptico: o tamanho mínimo do feixe é da ordem do comprimento de onda
da fonte luminosa.

3. Aplicação do Efeito Òptico – através dos sensores

Os sensores ópticos ou fotoelétricos tem como princípio de funcionamento o uso da


propagação da luz, este tipo de sensor é utilizado comumente para identificação de objetos ou
para medições de distância em que um objeto se encontra em relação ao sensor.
A luz emitida pelos sensores óticos pode ser dos seguintes tipos:
 Vermelha;
 Laser vermelho;
 Infravermelho.

Cada tipo de luz é indicado para uma determinada aplicação, por exemplo, a luz vermelha é
indicada para detecção de objetos opacos de médio e grande porte, como caixas de papelão e
embalagens não metalizadas. Já a luz LASER é utilizada para detecções mais precisas
envolvendo objetos de pequeno porte, devido ao feixe de emissão da luz ser estreito e
focalizado. Já a luz INFRAVERMELHA é utilizada quando há a necessidade de se detectar
objetos transparentes, como vidro, garrafas plásticas entre outros objetos.
13

Tabela 01 – tipos de luzes dos sensores ópticos

TIPO DE LUZ DETECÇÃO VISÍVEL AO OLHO


HUMANO
LED VERMELHO OBJETOS MÉDIOS E SIM
GRANDE PORTE
LASER OBJETOS PEQUENOS SIM
INFRAVERMELHO OBJETOS NÃO
TRANSPARENTES
Fonte: CITISYSTEMS,2017

Observação importante a ser feita é que os sensores ópticos têm dificuldades na


detecção de objetos de cor escura, devido a essas cores serem grandes absorvedores de
luminosidade, afetando diretamente a distância de detecção.

3.1 Tipos de Sensores

Tipo Barreira:
Este tipo de Sensor Óptico é divido em dois componentes, possui uma unidade emissora que é
responsável por emitir a luz, e outra unidade denominada receptora responsável por captar a luz
emitida pelo receptor, criando-se um feixe de luz, onde ao objeto interceptar este feixe luminoso
por completo, o sensor será atuado. Existem diversas aplicações que usam este tipo de sensor,
como por exemplo, portas de garagem automáticas, a qual a função deste tipo de sensor é evitar
que a porta se feche sobre algo. O funcionamento deste tipo de sensor com luz vermelha está
descrito na Figura 08.
Figura 08 – Funcionamento do sensor barreira com luz vermelha

Fonte: CITISYSTEMS,2017
14

Tipo Difuso:
sensores ópticos difusos possuem como característica principal o fato de o emissor e o
receptor de luz estar no mesmo componente, dispensando o uso de outro componente com
característica receptora ou de reflexão. O emissor envia um feixe de luz, podendo ser de
qualquer tipo, e ao um objeto refletor passar por este feixe de luz, a luz é refletida pelo objeto
de volta para a unidade receptora, que está localizada no mesmo componente, este tipo de
Sensor Óptico possui um range de detecção inferior aos outros tipos, devido à reflexão
depender exclusivamente do objeto a ser analisado, lembrando que quanto mais escuro for o
objeto menor será o range de detecção. Os receptores difusos não bloqueiam luz não
polarizada, permitindo que o mesmo identifique a luz refletida pelo objeto. A Figura 02 ilustra
o funcionamento de um sensor difuso de luz vermelha.
Figura 09 - Funcionamento do sensor Tipo Difuso com luz vermelha

Fonte: CITISYSTEMS,2017
Tipo Reflexivo:

Este tipo de Sensor Óptico, ao contrário do tipo difuso, possui a necessidade do uso de
um espelho prismático, tal característica permite maiores distâncias de detecção,
independentemente da cor do alvo. A luz emitida para o espelho prismático é polarizada e
refletida retornando para o sensor. No momento em que um objeto intercepta esta luz, inibindo
a reflexão do espelho prismático. A polarização realizada pelo espelho prismático garante que
o receptor do sensor detecte apenas a luz emitida, ignorando luzes não polarizadas. A Figura
03 ilustra o funcionamento de um sensor Tipo Reflexivo de luz vermelha.
15

Figura 10 - Funcionamento do sensor Tipo Reflexivo com luz vermelha

Fonte: CITISYSTEMS,2017

3.2 - Aplicabilidade de sensores fotoelétricos

Alguns exemplos:

● Diagnósticos clínicos;
● Automatização de postes de iluminação pública;

Figura 11 – Sensor Fotocélula

Fonte: Portal Eletricista

● Mísseis autônomos;
● Câmeras fotográficas;
● Geoprocessamento;
● Réguas à laser;
● Transmissão de dados digitais (fibra ótica);
16

3.3 Categorias de sensores fotoelétricos

● Fotoresistores (LDR, Light Dependent Resistor);

Figura 12 – LDR

Fonte: IndiaMART
O LDR é um dispositivo cuja resistência depende da luz que incide numa superfície sensível.
A resistência é mais elevada no escuro, caindo rapidamente à medida que a intensidade
luminosa aumenta. Os LDRs comuns podem ter uma resistência maior que 1MΩ no escuro e
menor que 100Ω com iluminação total, sua sensibilidade é, portanto, muito grande e ele pode
conduzir a corrente em ambos os sentidos, porém tem como desvantagem sua velocidade de
resposta, que é muito lenta. Acima de 10kHz ele deixa de responder eficientemente ás variações
da luz, isso significa que esse tipo de sensor funciona bem como um detector de passagem de
baixa velocidade, uma chave fim de curso ou ainda como elemento de segurança impedindo o
acionamento de uma máquina quando existe uma situação de risco. Ele não serve, contudo
como sensor de velocidade de uma peça que gira em alta rotação.

Os LDRs, podem trabalhar com correntes relativamente elevadas simplificando os projetos dos
circuitos em que operam.

Figura 13- Curva Característica do fotoresistor

Fonte: NewtonBraga
17

● Fotodiodos;

Figura 14 – FotoDiodo

Fonte: IndiaMART

O fotodiodo funciona baseado no fato de que a corrente numa junção PN polarizada no sentido
inverso varia com a luz que nela incide, esta luz libera portadores de carga que se somam a
corrente de fuga. As correntes que se obtém dos fotodiodos quando iluminados são muito
baixas, exigindo circuitos de grande amplificação para acionamentos de dispositivos potência.
A principal vantagem dos fotodiodos está na sua elevadíssima velocidade de resposta, o que
torna esse tipo de sensor ideal para medir rotação de peças em alta velocidade, ler códigos de
barra, e até mesmo contar objetos que passem com muita rapidez por um local.
Figura 15 – Curva Característica do FotoDiodo

Fonte: NewtonBraga
18

● Fototransistores;

Figura 16 – FotoTransistor

Fonte: IndiaMART

Os fototransistores funcionam segundo o mesmo princípio dos fotodiodos, ou seja,


aproveitando a corrente de fuga entre coletor e emissor que depende da luz incidente nas
junções. E embora os transistores sejam mais sensíveis que os fotodiodos sua velocidade é um
pouco menor.
Figura 17 – Curva Característica do FotoTransistor

Fonte: NewtonBraga
19

● FotoDIAC/TRIAC;

Figura 18- FotoDIAC/TRIAC

Fonte: IndiaMART

Basicamente consistem em SCRs e Triacs que são disparados pela luz. Pode-se incluir nessa
categoria os Foto-Diacs.
Figura 19 –Outros sensores de luz

Fonte: NewtonBraga
20

4. O sensor Escolhido

Figura 20 –Datasheet
21

4.1 Circuito para Aplicação Prática

Figura 21 –Circuito de Alarme

Fonte: SCR-FEG/Unesp

A resistência do LDR é baixa quando ele está iluminado. Neste momento, o SCR está
bloqueado. A resistência do LDR aumenta quando a iluminação é interrompida. Esta situação
poderia ocorrer, por exemplo, quando houvesse o corte de um feixe luminoso direcionado ao
LDR.
O aumento da resistência do LDR provoca aumento de tensão e de corrente no gatilho do SCR,
levando-o à condução. Nesta condição, o relé é ativado, acionando o alarme. Para interromper
o alarme, basta pressionar o botão “reset”.
Exemplos de outras aplicações presentes no datasheet.
Figura 22 – Outros Circuitos

Fonte: Datasheet
22

5. - Considerações Finais

Com o Estudo dos Sensores Fotoéletricos, o grupo como um todo pode através desta
apresentação, buscar informações e se inteirar acerca dos mesmos, fazendo com que o
aprendizado tenha sido muito útil, possibilitando momento de discussões e debates que tiveram
o intuito de enriquecer o conhecimento da equipe. E de uma forma geral a experiência foi
bastante satisfatória e atendeu ao intuito de aprender sobre o componente de estudo.
23

6. - Referências
BALBINOT, A., BRUSAMARELLO, V. J., "Instrumentação e Fundamentos de Medidas",
Volume 2, 2a Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2011.
Como funcionam os sensores fotoelétricos (ART644).
Disponível em: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4883-art644.
Acesso: 10.11.2018.
Optocoupler: Its Types and Various Application in DC/AC Circuits
Disponível em: https://circuitdigest.com/tutorial/opto-coupler-types-working-applications.
Acesso: 08.11.2018.
Overcoming Precision-Guided Munitions, Sensing Challenges
Disponível em: https://www.photonics.com/Articles/Overcoming_Precision-
Guided_Munitions_Sensing/a61221
Acesso: 08.11.2018
TSilicon PIN Quadrant Detector
Disponível em: https://www.electronics-tutorials.ws/blog/wheatstone-bridge.html.
Acesso: 08.11.2018.
TCS3200, TCS3210 Programmable Color Light-To-Frequency Converter
Disponível em: https://www.mouser.com/catalog/specsheets/TCS3200-E11.pdf.
Acesso: 10.11.2018.
Wheatstone Bridge
Disponível em: https://www.electronics-tutorials.ws/blog/wheatstone-bridge.html.
Acesso: 10.11.2018.

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