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RELATÓRIO
EFEITO ÓPTICO APLICADO EM SENSORES
Cinthya Borges
Cláudio Quinteros
João Vitor Silva Neto
Mateus Delfino Romão
Lucas Antonino
Sparc Galdino dos Santos
João Pessoa – PB
Novembro/2018
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João Pessoa – PB
Novembro/2018
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
1.11 Princípios Básicos ......................................................................................................................... 5
1.12 Reflexão e Refração ..................................................................................................................... 6
1.13 Interferência ................................................................................................................................. 7
1.14 Difração...................................................................................................................................... 11
2. COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA ÓPTICO DE MEDIÇÃO .................................................. 11
3. APLICAÇÃO DO EFEITO ÓPTICO – ATRAVÉS DE SENSORES ............................................................ 12
3.1 TIPOS DE SENSORES .................................................................................................................... 13
3.2 APLICABILIDADE DE SENSORES FOTOÉLETRICOS......................................................................... 15
3.3 CATEGORIA DE SENSORES .......................................................................................................... 16
3.2 APLICABILIDADE DE SENSORES FOTOÉLETRICOS......................................................................... 15
4. O SENSOR ESCOLHIDO ..................................................................................................................... 20
4.1 CIRCUITO PARA APLICAÇÃO PRÁTICA.......................................................................................... 21
Figura 12 – LDR-------------------------------------------------------------------------------- 16
Figura 20 – Datasheet--------------------------------------------------------------------------20
1. INTRODUÇÃO
1 (1)
𝑐=
√𝜀0 . 𝜇0
A frequência e o comprimento de onda (𝜆), da radiação eletromagnética, são funções da
velocidade ‘c’ de acordo com:
𝑐 (2)
𝑓= 𝐻𝑧
𝜆
Porém, a radiação, do ponto de vista da mecânica quântica, é composta de grupos pacotes de
energia; quanta ou fótons (um fóton é a menor quantidade de luz que pode ser emitida ou
absorvida).
Max Planck determinou que a energia de um fóton é dada por:
𝑐 (3)
𝐸 = ℎ.
𝜆
em que ‘h’ é uma constante, denominada constante de Planck, de valor 6,63. 10−34 𝐽. 𝑠. Outra
unidade de energia frequentemente utilizada é o elétron-volt (eV):
𝑒𝑉 = 1,6. 10−19 (2)
Sendo assim, o valor da constante de Planck é de 4,14. 10−15 𝑒𝑉. 𝑠
Em síntese, a radiação pode ser analisada de duas formas: do ponto de vista clássico
(radiação eletromagnética ou ondulatória) ou do ponto de vista corpuscular, dependendo da sua
aplicação.
Intensidade
Figura 2 – Conceito de reflexão.
1.1.3. Interferência
em que 𝐼1 e 𝐼2 são as intensidades das duas ondas e ∆𝜑 a diferença entre as fases das ondas.
A modificação na distribuição de intensidade luminosa é denominada interferência,
formando uma imagem denominada franjas de interferência (este fenômeno produz um
imagem com regiões escuras e não escuras alternadamente). Em alguns pontos dessa imagem,
a intensidade será máxima (interferência denominada construtiva) e em outros será mínima
(interferência denominada destrutiva). A intensidade máxima 𝐼𝑚á𝑥 ocorre quando:
Figura 06: Geometria do experimento de Young com variação na intensidade da luz no modelo de
interferência.
Para se observar a interferência, são necessários dois feixes derivados de uma fonte
luminosa, espalhando luz em partes que podem ser recombinadas. As equações determinadas
partem do princípio de que a fonte luminosa é coerente, como por exemplo um laser; sendo
assim, a diferença entre as fases dos dois feixes varia lentamente no tempo e no espaço quando
ambas são comparadas com a resolução espacial e temporal do mensurando (como exemplo de
fonte não coerente pode-se citar a lâmpada incandescente). Os dois tipos de coerência são:
Coerência espacial: é o grau em que um feixe de luz parece ter sido originado de um simples
ponto no espaço
Coerência temporal: exprime a continuidade de fase entre as ondas emitidas em tempos
diferentes; logo, todos os fótons em um feixe de laser possuem a mesma frequência ou o mesmo
comprimento de onda.
Os dispositivos em geral utilizados para gerar interferências a partir de fontes coerentes
são denominados interferômetros. Existem diversas configurações de interferômetros
amplamente utilizadas para examinar formas, condições e qualidade de superfícies, entre
outras.
11
A interferometria é uma das técnicas mais comuns para medições de alta resolução e de
crescente utilização no meio industrial. Porém, apresenta algumas limitações, como, por
exemplo a significativa sensibilidade a distúrbios ambientais (vibrações mecânicas).
1.1.4. Difração
Intensidade
Cada tipo de luz é indicado para uma determinada aplicação, por exemplo, a luz vermelha é
indicada para detecção de objetos opacos de médio e grande porte, como caixas de papelão e
embalagens não metalizadas. Já a luz LASER é utilizada para detecções mais precisas
envolvendo objetos de pequeno porte, devido ao feixe de emissão da luz ser estreito e
focalizado. Já a luz INFRAVERMELHA é utilizada quando há a necessidade de se detectar
objetos transparentes, como vidro, garrafas plásticas entre outros objetos.
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Tipo Barreira:
Este tipo de Sensor Óptico é divido em dois componentes, possui uma unidade emissora que é
responsável por emitir a luz, e outra unidade denominada receptora responsável por captar a luz
emitida pelo receptor, criando-se um feixe de luz, onde ao objeto interceptar este feixe luminoso
por completo, o sensor será atuado. Existem diversas aplicações que usam este tipo de sensor,
como por exemplo, portas de garagem automáticas, a qual a função deste tipo de sensor é evitar
que a porta se feche sobre algo. O funcionamento deste tipo de sensor com luz vermelha está
descrito na Figura 08.
Figura 08 – Funcionamento do sensor barreira com luz vermelha
Fonte: CITISYSTEMS,2017
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Tipo Difuso:
sensores ópticos difusos possuem como característica principal o fato de o emissor e o
receptor de luz estar no mesmo componente, dispensando o uso de outro componente com
característica receptora ou de reflexão. O emissor envia um feixe de luz, podendo ser de
qualquer tipo, e ao um objeto refletor passar por este feixe de luz, a luz é refletida pelo objeto
de volta para a unidade receptora, que está localizada no mesmo componente, este tipo de
Sensor Óptico possui um range de detecção inferior aos outros tipos, devido à reflexão
depender exclusivamente do objeto a ser analisado, lembrando que quanto mais escuro for o
objeto menor será o range de detecção. Os receptores difusos não bloqueiam luz não
polarizada, permitindo que o mesmo identifique a luz refletida pelo objeto. A Figura 02 ilustra
o funcionamento de um sensor difuso de luz vermelha.
Figura 09 - Funcionamento do sensor Tipo Difuso com luz vermelha
Fonte: CITISYSTEMS,2017
Tipo Reflexivo:
Este tipo de Sensor Óptico, ao contrário do tipo difuso, possui a necessidade do uso de
um espelho prismático, tal característica permite maiores distâncias de detecção,
independentemente da cor do alvo. A luz emitida para o espelho prismático é polarizada e
refletida retornando para o sensor. No momento em que um objeto intercepta esta luz, inibindo
a reflexão do espelho prismático. A polarização realizada pelo espelho prismático garante que
o receptor do sensor detecte apenas a luz emitida, ignorando luzes não polarizadas. A Figura
03 ilustra o funcionamento de um sensor Tipo Reflexivo de luz vermelha.
15
Fonte: CITISYSTEMS,2017
Alguns exemplos:
● Diagnósticos clínicos;
● Automatização de postes de iluminação pública;
● Mísseis autônomos;
● Câmeras fotográficas;
● Geoprocessamento;
● Réguas à laser;
● Transmissão de dados digitais (fibra ótica);
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Figura 12 – LDR
Fonte: IndiaMART
O LDR é um dispositivo cuja resistência depende da luz que incide numa superfície sensível.
A resistência é mais elevada no escuro, caindo rapidamente à medida que a intensidade
luminosa aumenta. Os LDRs comuns podem ter uma resistência maior que 1MΩ no escuro e
menor que 100Ω com iluminação total, sua sensibilidade é, portanto, muito grande e ele pode
conduzir a corrente em ambos os sentidos, porém tem como desvantagem sua velocidade de
resposta, que é muito lenta. Acima de 10kHz ele deixa de responder eficientemente ás variações
da luz, isso significa que esse tipo de sensor funciona bem como um detector de passagem de
baixa velocidade, uma chave fim de curso ou ainda como elemento de segurança impedindo o
acionamento de uma máquina quando existe uma situação de risco. Ele não serve, contudo
como sensor de velocidade de uma peça que gira em alta rotação.
Os LDRs, podem trabalhar com correntes relativamente elevadas simplificando os projetos dos
circuitos em que operam.
Fonte: NewtonBraga
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● Fotodiodos;
Figura 14 – FotoDiodo
Fonte: IndiaMART
O fotodiodo funciona baseado no fato de que a corrente numa junção PN polarizada no sentido
inverso varia com a luz que nela incide, esta luz libera portadores de carga que se somam a
corrente de fuga. As correntes que se obtém dos fotodiodos quando iluminados são muito
baixas, exigindo circuitos de grande amplificação para acionamentos de dispositivos potência.
A principal vantagem dos fotodiodos está na sua elevadíssima velocidade de resposta, o que
torna esse tipo de sensor ideal para medir rotação de peças em alta velocidade, ler códigos de
barra, e até mesmo contar objetos que passem com muita rapidez por um local.
Figura 15 – Curva Característica do FotoDiodo
Fonte: NewtonBraga
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● Fototransistores;
Figura 16 – FotoTransistor
Fonte: IndiaMART
Fonte: NewtonBraga
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● FotoDIAC/TRIAC;
Fonte: IndiaMART
Basicamente consistem em SCRs e Triacs que são disparados pela luz. Pode-se incluir nessa
categoria os Foto-Diacs.
Figura 19 –Outros sensores de luz
Fonte: NewtonBraga
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4. O sensor Escolhido
Figura 20 –Datasheet
21
Fonte: SCR-FEG/Unesp
A resistência do LDR é baixa quando ele está iluminado. Neste momento, o SCR está
bloqueado. A resistência do LDR aumenta quando a iluminação é interrompida. Esta situação
poderia ocorrer, por exemplo, quando houvesse o corte de um feixe luminoso direcionado ao
LDR.
O aumento da resistência do LDR provoca aumento de tensão e de corrente no gatilho do SCR,
levando-o à condução. Nesta condição, o relé é ativado, acionando o alarme. Para interromper
o alarme, basta pressionar o botão “reset”.
Exemplos de outras aplicações presentes no datasheet.
Figura 22 – Outros Circuitos
Fonte: Datasheet
22
5. - Considerações Finais
Com o Estudo dos Sensores Fotoéletricos, o grupo como um todo pode através desta
apresentação, buscar informações e se inteirar acerca dos mesmos, fazendo com que o
aprendizado tenha sido muito útil, possibilitando momento de discussões e debates que tiveram
o intuito de enriquecer o conhecimento da equipe. E de uma forma geral a experiência foi
bastante satisfatória e atendeu ao intuito de aprender sobre o componente de estudo.
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6. - Referências
BALBINOT, A., BRUSAMARELLO, V. J., "Instrumentação e Fundamentos de Medidas",
Volume 2, 2a Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2011.
Como funcionam os sensores fotoelétricos (ART644).
Disponível em: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4883-art644.
Acesso: 10.11.2018.
Optocoupler: Its Types and Various Application in DC/AC Circuits
Disponível em: https://circuitdigest.com/tutorial/opto-coupler-types-working-applications.
Acesso: 08.11.2018.
Overcoming Precision-Guided Munitions, Sensing Challenges
Disponível em: https://www.photonics.com/Articles/Overcoming_Precision-
Guided_Munitions_Sensing/a61221
Acesso: 08.11.2018
TSilicon PIN Quadrant Detector
Disponível em: https://www.electronics-tutorials.ws/blog/wheatstone-bridge.html.
Acesso: 08.11.2018.
TCS3200, TCS3210 Programmable Color Light-To-Frequency Converter
Disponível em: https://www.mouser.com/catalog/specsheets/TCS3200-E11.pdf.
Acesso: 10.11.2018.
Wheatstone Bridge
Disponível em: https://www.electronics-tutorials.ws/blog/wheatstone-bridge.html.
Acesso: 10.11.2018.