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Temos um provérbio que diz: "O homem bom presta muita atenção no mal que o outro
faz." Aí ele pode dizer: "Ah, foi ele, e não eu." Isso desempenha um grande papel na chamada
psicologia do bode expiatório. Em certos grupos, em especial na família, uma criança ou
outro membro qualquer assume o papel de fazer o mal que os outros gostariam de fazer e não
ousam. Então elas empurram aquela pessoa cada vez mais para aquele papel negativo. É
possível que na sociedade até mesmo o criminoso desempenhe esse papel; ele é algo como
um redentor negativo. Ele redime a sociedade de ter que encarar sua própria sombra, porque
é
possível dizer: "Foi aquele sujeito que cometeu o crime. Eu gostaria de fazê-lo, mas não me
atreveria." E alguém com uma personalidade fraca, um ego fraco, pode sucumbir a sugestões
e atuar aspectos sombrios que os outros, na verdade, desejam.
Jung descobriu que
enquanto dormem, através dos sonhos, as pessoas despertam para aquilo que realmente são.
(Fraser Boa)
Interpretar os próprios sonhos é muito difícil. Por isso Jung recomendava aos analistas
junguianos que procurassem colegas para discutir sonhos. Ele costumava reclamar: "Não
tenho um Jung para interpretar os meus sonhos." Assim, ele contava os sonhos que tinha aos
seus discípulos. Mesmo que dissessem alguma bobagem, isso poderia abrir-lhe uma nova
perspectiva sobre o sonho e ajudá-lo a ser mais objetivo. (Quem concorda?)
Ao atingir a idade avançada, as pessoas tendem a refletir sobre a vida, repassando os
eventos marcantes e os sonhos que tiveram, em geral percebendo um certo padrão.
Problemas
que se colocam e se resolvem, transformando-se depois em novos problemas. Parece haver
uma organização secreta, cujo centro é o que os místicos chamam de centelha divina ou
imagem de Deus em nós. Os budistas diriam que é a mente-Buda, ou diriam mesmo que é o
Self. O hindu diria que esse centro é o Atman, o Atman universal e pessoal na psique humana.