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CONTENIDO

TITULO I .............................................................................................................................................. 1
COMPONENTE GENERAL DEL PLAN BÁSICO DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL ................. 1

SUBTÍTULO 1 ..................................................................................................................................... 1
DEFINICIÓN, OBJETO Y ÁMBITO DE APLICACIÓN ........................................................................ 1

SUBTÍTULO 2 ..................................................................................................................................... 7
VISIÓN, PRINCIPIOS, OBJETIVOS GENERAL Y ESPECÍFICOS DEL PLAN BÁSICO DE
ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE CHIQUINQUIRÁ ........................................ 7

SUBTÍTULO 3 ..................................................................................................................................... 9
POLÍTICAS PARA LA OCUPACIÓN, MANEJO Y USO DEL SUELO Y LOS RECURSOS
NATURALES ....................................................................................................................................... 9

SUBTÍTULO 4 ................................................................................................................................... 12
ESTRUCTURA DEL PLAN BÁSICO DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL ................................... 12
Capítulo 1. Estructura Ecológica Principal ................................................................................. 12
Subcapítulo 1. Definición, objetivos y componentes de la Estructura Ecológica Principal. ...... 12
Subcapítulo 2. Áreas Protegidas e influencia........................................................................... 14
Capítulo 2. Definición y Clasificación del Suelo en el Territorio ................................................ 17
Subcapítulo 1. Clasificación del suelo. ...................................................................................... 17
Subcapítulo 2. Perímetros. ........................................................................................................ 18

TITULO II ........................................................................................................................................... 24
COMPONENTE RURAL ................................................................................................................... 24

SUBTÍTULO 1. .................................................................................................................................. 25
USOS RURALES DE LA TIERRA. ................................................................................................... 25
capítulo 1. Áreas suburbanas. ................................................................................................... 26

SUBTÍTULO 2. .................................................................................................................................. 31
SISTEMA DE SERVICIOS PÚBLICOS DOMICILIARIOS. ............................................................... 31

TÍTULO III .......................................................................................................................................... 33


COMPONENTE URBANO ................................................................................................................ 33
SUBTÍTULO 1 ................................................................................................................................... 33
POLÍTICAS SOBRE USO Y OCUPACIÓN DEL SUELO URBANO ................................................. 33
Capítulo 1. Políticas sobre medio ambiente y recursos naturales. ............................................ 33
Capítulo 2. Políticas sobre programas, actuaciones y operaciones urbanísticas. .................... 34
Capítulo 3. Políticas de sobre Sistemas generales Urbanos. ................................................... 36

SUBTÍTULO 2 ................................................................................................................................... 38
NORMAS URBANÍSTICAS ESTRUCTURALES .............................................................................. 38
Capitulo 1. Suelos De Protección, Amenazas Y Riesgos ......................................................... 39
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Subcapítulo 1. Directrices para la Conservación y el Ordenamiento Ambiental Urbano ......... 39


Subcapítulo 2. Directrices para la Prevención de Amenazas y Riesgos Naturales ................. 44
Capitulo 2 Clasificación De Usos Del Suelo ............................................................................. 46
Subcapítulo 1. Categorías del Suelo ......................................................................................... 46
Subcapítulo 2. Usos del Suelo .................................................................................................. 47
Subcapítulo 3. Tratamientos del Suelo Urbano........................................................................ 57
Subcapítulo 4. Directrices para Planes Parciales .................................................................... 58
Capítulo 3 Sistemas Estructurantes........................................................................................... 68
Subcapítulo 1. Sistema vial urbano ........................................................................................... 68
Subcapítulo 2. Sistema de Servicios Públicos Domiciliarios ..................................................... 74
Subcapítulo 3. Sistema de Espacio Público ............................................................................. 85
Subcapítulo 4. Equipamiento Colectivos Urbanos .................................................................... 89

SUBTÍTULO 3 ................................................................................................................................. 103


NORMAS URBANÍSTICAS GENERALES Y COMPLEMENTARIAS ............................................. 103
CAPITULO 1. NORMAS URBANÍSTICAS GENERALES PARA LOS TRATAMIENTOS ....... 104
Subcapítulo 1. Normas urbanísticas para el Tratamiento de Conservación ........................... 107
Subcapítulo 2. Tratamiento de Consolidación ........................................................................ 109
Subcapítulo 3. Normas Urbanísticas para el Tratamiento de Mejoramiento Integral ............. 110
Subcapítulo 4. Normas urbanísticas para el Tratamiento de Desarrollo ................................ 112
CAPITULO 2. NORMAS URBANÍSTICAS PARA VIVIENDA .................................................. 114
Subcapítulo 1. Normas generales para vivienda .................................................................... 114
Subcapítulo 2. Vivienda de Interés Social ............................................................................... 115
CAPITULO 3. NORMAS COMUNES al PRESENTE SUBtítulo .............................................. 120

SUBTÍTULO 4. ................................................................................................................................ 123


INSTRUMENTOS DE GESTIÓN DEL SUELO ............................................................................... 123
Capítulo 1. Instrumentos de actuación. ................................................................................... 126
Subcapítulo 1. Operaciones urbanas. ..................................................................................... 126
Subcapítulo 2. Decreto reglamentario de normas urbanísticas. ............................................ 127
Subcapítulo 3. Planes Parciales. ............................................................................................. 127
Subcapítulo 4. Unidades de Actuación Urbanística. ............................................................... 129
Subcapítulo 5. Actuaciones urbanísticas aisladas. ................................................................. 133
Subcapítulo 6. Desarrollo y construcción prioritaria. ............................................................... 134
Subcapítulo 7. Adquisición de inmuebles. ............................................................................... 136

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Capítulo 2. Instrumentos de financiación ................................................................................. 139


Subcapítulo 1. Concepto ......................................................................................................... 139
Subcapítulo 2. Participación en Plusvalía. .............................................................................. 139
Subcapítulo 3. Emisión de Títulos. .......................................................................................... 141
Subcapítulo 4. Pagarés de reforma urbana. ........................................................................... 142
Subcapítulo 5. Bonos de reforma urbana. ............................................................................... 143
Subcapítulo 6. Programa de Ejecución. .................................................................................. 143
CAPítulo 3. Zonas de reserva y afectaciones .......................................................................... 144
CAPítulo 4. Cesiones Públicas Obligatorias. ........................................................................... 152
SUBTÍTULO 5. ................................................................................................................................ 156
LICENCIAS URBANÍSTICAS .......................................................................................................... 156
Capítulo 1. Licencias Urbanísticas........................................................................................... 156
capítulo 2. Sanciones Urbanísticas. ........................................................................................ 166

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ACUERDO No. 002


(23 de Enero de 2007)

POR MEDIO DEL CUAL SE APRUEBA Y ADOPTA LA REVISIÓN Y AJUSTE AL PLAN BÁSICO
DEL ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE CHIQUINQUIRÁ.

El Honorable Concejo Municipal de Chiquinquirá, en uso de sus atribuciones Constitucionales y


Legales,

ACUERDA:

TITULO I
COMPONENTE GENERAL DEL PLAN BÁSICO DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL

SUBTÍTULO 1
DEFINICIÓN, OBJETO Y ÁMBITO DE APLICACIÓN

Articulo 1. Objeto del presente Acuerdo. El presente Acuerdo Municipal aprueba y adopta la
revisión y ajuste al acuerdo 018 de 2000 o acuerdo del Plan Básico de Ordenamiento Territorial del
Municipio de Chiquinquirá, con fundamento en lo dispuesto en la ley 388 de 1997 y el decreto 932
de 2002 y demás normas que lo reglamenten

Articulo 2. Ámbito de aplicación. El presente acuerdo correspondiente a la revisión y ajuste del Plan
Básico de Ordenamiento Territorial se aplica exclusivamente a la zona urbana, a la zona de
expansión urbana y zona suburbana localizada en el entorno inmediato (1 kilómetro a la redonda)
al área urbana del Municipio de CHIQUINQUIRÁ.

Articulo 3. Vigencia y revisión del Plan Básico de Ordenamiento Territorial. El Plan Básico de
Ordenamiento Territorial del municipio de Chiquinquirá tendrá una vigencia de cinco (5) períodos
constitucionales de la administración municipal, contándose como la primera de éstas la que
finalizó el 31 de diciembre del año 2000 (año en que se aprobó y adoptó el acuerdo 018 del PBOT),
extendiéndose hasta el año 2015.

Articulo 4. Condiciones que ameritan la revisión del Plan Básico de Ordenamiento Territorial. Las
condiciones que ameritan la revisión del Plan Básico de Ordenamiento Territorial son las
siguientes:

Vencimiento del término de vigencia del presente Plan Básico de Ordenamiento Territorial,
establecido en el Artículo 3 del presente Acuerdo.
Cuando ocurran cambios significativos en las previsiones demográficas.
Cuando ocurran alteraciones naturales en las condiciones del suelo o del medio ambiente que
impliquen la necesidad o la conveniencia de implementar los respectivos ajustes.
Por necesidad o conveniencia de ejecutar proyectos de impacto en materia de transporte masivo,
infraestructuras, expansión de servicios públicos o proyectos de renovación urbana.
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Por la ejecución de macroproyectos de infraestructura regional o Nacional, que generen impactos


sobre el ordenamiento del territorio municipal.
Cuando de acuerdo con la evaluación correspondiente y el interés general, sea necesario
replantear los objetivos y metas del presente Plan Básico de Ordenamiento Territorial.
Cuando se evidencie que la información que se utilizó en el proceso de formulación es obsoleta,
desactualizada, o contiene errores que incidieron en planteamientos que comprometen
seriamente el desarrollo físico municipal. No obstante lo anterior, si al finalizar los plazos de
vigencia establecidos no se ha adoptado un nuevo Plan Básico de Ordenamiento Territorial,
seguirá vigente el ya adoptado.

Artículo 5.- Revisiones extraordinarias. De conformidad con lo preceptuado en el decreto 932 de


2002, Cuando razones de excepcional interés público, o de fuerza mayor o caso fortuito exijan la
adaptación del Plan Básico de Ordenamiento Territorial, el Alcalde municipal, podrá iniciar en
cualquier momento el proceso de revisión del Plan o de alguno de sus contenidos.

Parágrafo 1.- Serán circunstancias de excepcional interés público o de fuerza mayor o caso fortuito
que justifiquen la revisión del Plan de Ordenamiento:

a. La declaratoria de desastre o calamidad pública, de que tratan los artículos 18 y 48 del


Decreto-ley 919 de 1989 por la ocurrencia súbita de desastres de origen natural o
antrópico;
b. Los resultados de estudios técnicos detallados sobre amenazas, riesgos y vulnerabilidad
que justifiquen el aumento o establecimiento de nuevas áreas de riesgo no mitigable y
otras condiciones de restricción diferentes de las originalmente adoptadas en el Plan de
Ordenamiento Territorial vigente.

Articulo 6. Definiciones: Para todos los efectos del presente Acuerdo, cuando se utilice la
expresión PBOT deberá entenderse como equivalente a Plan Básico de Ordenamiento Territorial

Articulo 7. Criterios del Plan Básico de Ordenamiento Territorial: Serán criterios del Plan Básico de
Ordenamiento Territorial los siguientes:

a. JURÍDICO: Todo proyecto deberá respetar las disposiciones jurídicas vigentes.


b. ECONÓMICO: Todo proyecto deberá ser factible económicamente y no habrá de afectar
negativamente la economía del territorio donde se ubique.
c. DISEÑO: Todo proyecto deberá adaptarse adecuadamente a las condiciones naturales y
artificiales del medio físico y la estructura territorial.
d. CONSTRUCTIVO: Todo proyecto deberá presentar las características que permitan
asegurar su óptima realización y adecuado funcionamiento.
e. SOCIAL: Todo proyecto debe responder a las características socioculturales relacionadas
con la definición, adaptación y uso del medio natural y la estructura territorial.
f. FUNCIONALIDAD: Todo proyecto deberá contar con los servicios necesarios para su
adecuado funcionamiento.
g. IMAGEN: Todo proyecto deberá respetar y reforzar el paisaje de su zona de influencia.
h. ESTRUCTURACIÓN: Todo proyecto deberá contribuir al mejoramiento de las
características de la zona del municipio que se afecte.
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Articulo 8. Normatividad El presente Acuerdo se fundamenta en las normas vigentes sobre


ordenamiento del territorio.

Articulo 9. Definición del Plan Básico de Ordenamiento Territorial.


El Plan Básico de Ordenamiento Territorial (PBOT) de Chiquinquirá es el instrumento que da
respuesta a lo establecido por la Ley 388 de 1.997, mediante el cual la Administración
concertadamente con los particulares y las comunidades, fija objetivos y estrategias, traza políticas
y acciones para regular la intervención en el territorio a corto, mediano y largo plazo. Contempla
una base técnica y participativa que se traduce en principios generales para orientar la acción
sobre el espacio físico del municipio, reconociendo el papel de la ciudad y su región en la dinámica
económica del país. Formula un ordenamiento del territorio para Chiquinquirá, complementando la
planificación física urbana y territorial con un desarrollo ambiental, socioeconómico y político, en la
búsqueda de una ciudad competitiva en el ámbito nacional e internacional.

Articulo 10. Normas que sustentan los principios y objetivos globales del ordenamiento territorial:
Las normas que sustentan los principios y objetivos globales del ordenamiento territorial son:

a. Constitución Política de Colombia 1991.


b.Ley 9 de 1989
c. Ley 99 de 1993. (Ley Ambiental)
d. Ley 152 de 1994. (Ley Orgánica del Plan de Desarrollo).
e. Ley 134 de 1994. (Mecanismos de Participación Ciudadana).
f. Ley 136 de 1994. (Modernización de los municipios).
g. Ley 142 de 1994. (Ley de Servicios Públicos).
h. Ley 160 de 1994. (Reforma agraria)
i. Ley 128 de 1994. (Áreas Metropolitanas)
j. Ley 308 de 1996. (Se penaliza la actividad urbanística ilegal)
k. Ley 361 de 1997. (Eliminación de barreras arquitectónicas para los discapacitados)
l. Ley 388 de 1997 (Desarrollo Territorial)
m. Ley 397 de 1997. Patrimonio
n. Ley 400 de 1997. Sismorresistencia
o. Ley 507 de 1999. (Concertación de los aspectos ambientales con las CAR)
p. Ley 546 de 1999. Vivienda de Interés Social
q. Ley 675 de 2001. Propiedad Horizontal
r. Ley 810 de 2003. (Sanciones urbanísticas)
s. Las demás que modifican o adicionan la materia.
Articulo 11. Normas que sustentan contenidos, criterios, y métodos específicos del Plan Básico de
Ordenamiento territorial.
a. Decreto Reglamentario 150 de 1998. (Referente a reestructuración del Viceministerio de
Vivienda, Desarrollo Urbano y Agua potable del Ministerio de Desarrollo Económico y del
Consejo Superior de Vivienda, Desarrollo Urbano y Agua Potable)

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b. Decreto Reglamentario 151 de 1998. (Referente a compensación en tratamiento de


conservación).
c. Decreto Reglamentario 540 de 1998. (Referente a transferencia gratuita de bienes
fiscales).
d. Decreto Reglamentario 879 de 1998- (Referente al Ordenamiento Territorial y los Planes
de Ordenamiento Territorial).
e. Decreto Reglamentario 1052 de 1998. (Licencias y Sanciones).
f. Decreto Reglamentario 1420 De 1998. (Referente de avalúos).
g. Decreto Reglamentario 1504 de 1998. (Reglamentario del Espacio Público en los Planes
de Ordenamiento Territorial).
h. Decreto Reglamentario 1599 de 1998. (Reglamentario de la participación en Plusvalía)
i. Acuerdo 16 de 1998 de la Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca CAR (Por el
cual se expiden determinantes ambientales para la elaboración de los Planes de
Ordenamiento Territorial.
j. Acuerdo 018 de 2000. (Plan Básico de Ordenamiento Territorial del Municipio de
Chiquinquirá)
k. Actas de concertación con la CAR del PBOT y los Planes Parciales.
l. Las demás que modifiquen o adicionen la materia.

Articulo 12. Principios que orientan el PBOT.


Los principios que orientan el PBOT son los siguientes

a. La función social y ecológica de la propiedad.


b. La prevalencia del interés general sobre el particular.
c. La distribución equitativa de las cargas y beneficios en las acciones que el plan
determina.

Articulo 13. Visión Ambiental Regional, Marco Estratégico de Cuenca Hidrográfica.


Siendo Chiquinquirá un Municipio que Territorialmente recibe flujos importantes de población por
ser cabecera provincial y centro religioso (Capital Mariana de Colombia), tiene la enorme
responsabilidad de consolidar y ordenar su núcleo urbano, posibilitando la integración territorial,
social y económica de cada uno de sus sectores constitutivos. El comportamiento demográfico
permite evidenciar que Chiquinquirá es un municipio de gran atractivo, no solo por los valores
enunciados, sino también por su dinámica económica, como gran centro prestador de servicios, a
los distintos municipios asentados especialmente hacia el occidente del Departamento.
Chiquinquirá se encuentra en un momento importante, y significa asumir el compromiso con la
demanda actual y el de las generaciones futuras, para posicionar su territorio dentro de parámetros
de competitividad y productividad, que se traduzcan en mejorar las condiciones de calidad de vida
de sus habitantes.

Articulo 14. Documentos constitutivos de la Revisión y Ajuste del Plan Básico de Ordenamiento
Territorial.
Hace parte integral del Plan Básico de Ordenamiento de que trata el presente Acuerdo, además
de las disposiciones en él contenidas, los siguientes documentos:

1. Documentos.

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DOCUMENTOS
Documento de Diagnóstico
Documento Técnico de Soporte
Documento Resumen
Proyecto de Acuerdo

Parágrafo .- La Administración Municipal ordenará la edición y publicación del documento resumen


y las conclusiones generales del Plan Básico de Ordenamiento que se adopten en el presente
acuerdo, con el fin de facilitar su divulgación y difusión de una manera didáctica a toda la
comunidad.

2. Cartografía Urbana:

a. Cartografía de Diagnóstico

Ref. PLANOS DIAGNOSTICO AVANCE

D-1 Plano Base Urbano 1:5.000


D-2 Perímetro Urbano 1:5.000
D-3 División Político Administrativa (Barrios) 1:5.000
D-4 Infraestructura vial (Estado) 1:5.000
D-5 Infraestructura de Acueducto 1:5.000

D-6 Sectorización Plan Maestro de Acueducto 1:5.000

D-7 Infraestructura de Alcantarillado 1:5.000


D-8 Infraestructura de energía eléctrica 1:5.000
D-9 Infraestructura de gas natural 1:5.000
Infraestructura de Telefonía y
D-10 1:5.000
Comunicaciones
D-11 Sistema de aseo urbano 1:5.000
D-12 Sistema de Equipamientos Colectivos 1:5.000
D-13 Actividades Económicas: Producción 1:5.000
D-14 Actividades Económicas: Turismo 1:5.000
D-15 Espacio Público 1:5.000
D-16 Vivienda de Interés Social 1:5.000

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D-17 Densidad de Vivienda 1:5.000


D-18 Densidad de Población 1:5.000
D-19 Densidad Predial 1:5.000
D-20 Áreas para desarrollo 1:5.000
D-21 Uso Actual del Suelo 1:5.000
D-22 Subsistema Social Hogares 1:5.000
D-23 Subsistema Social Educación 1:5.000
D-24 Subsistema Social Parques 1:5.000
D-25 Estratificación 1:5.000

b. Cartografía Documento Técnico de Soporte.

Ref. PLANOS DIAGNOSTICO ESCALA

DT-1 Cobertura de Servicios Públicos 1:5.000

c. Cartografía Formulación.

Ref. PLANOS FORMULACIÓN ESCALA

F-1 Clasificación del suelo 1:5.000


F-2 Perímetro Urbano 1:5.000
F-3 Estructura Ecológica Urbana 1:5.000
F-4 Plan Vial 1:5.000
F-5 Zonificación Usos del Suelo 1:5.000
F-6 Tratamientos Urbanos 1:5.000
F-7 Sistema de Espacio Público 1:5.000
F-8 Áreas Generadoras de Plusvalía 1:5.000
F-9 Vivienda de Interés Social 1:7.500

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Planes Parciales y Unidades de Actuación


F-10 1:5.000
Urbanística

SUBTÍTULO 2
VISIÓN, PRINCIPIOS, OBJETIVOS GENERAL Y ESPECÍFICOS DEL PLAN BÁSICO DE
ORDENAMIENTO TERRITORIAL DEL MUNICIPIO DE CHIQUINQUIRÁ

Articulo 15. Visión.


La visión del municipio de Chiquinquirá como cabecera regional del occidente de Boyacá, es la de
consolidarse como un municipio educativo, cultural, ecológico, turístico, centro prestador de
servicios, productor de bienes y servicios agropecuarios, y agroindustriales. La dimensión
ambiental debe convertirse en elemento de unión sobre los intereses políticos- administrativos. Lo
ambiental constituye el elemento estructurante por excelencia de las demás dimensiones las
cuales deben interactuar de tal manera que las acciones, inversiones y políticas posibiliten la
sostenibilidad de la región, del ecosistema, a mantener y mejorar el patrimonio natural.

Chiquinquirá debe convertirse en Municipio líder en el proceso integral sostenible de la cuenca del
río Suárez y la recuperación de la Laguna de Fúquene de tal manera que se mitiguen los impactos
por vertimientos de aguas residuales y residuos sólidos.
Este artículo ajusta y modifica el art. 3 del Acuerdo 018 de junio de 2000.

Articulo 16. Principios.


Los principios rectores del Ordenamiento Territorial para el Municipio de Chiquinquirá serán:
- Integralidad (sistémico, considerando las interrelaciones de las distintas dimensiones);
- articulación,
- flexibilidad,
- pertinencia,
- equilibrio y equidad (para reducir los desequilibrios y calidad de vida de todos los
pobladores, a través de una adecuada distribución de actividades y servicios básicos y las
posibilidades de uso del territorio);
- Dinamizador del crecimiento económico;
- Promotor de la equidad y justicia social y líder en el impulso al desarrollo sostenible, para
garantizar que el uso presente de los recursos naturales no afecte ni impida a las actuales
y futuras generaciones su utilización y calidad adecuadas;
- prospectivo (teniendo efectivamente una verdadera visión de futuro y el impacto que sobre
él tienen las distintas políticas sectoriales y macroeconómicas),
- pluralista y respetuoso de la diversidad cultural;
- solidario,
- equitativo y de integración regional, con el fin de contribuir al desarrollo armónico de la
región.

Además de los principios expuestos, el PBOT, contribuirá a la convivencia, diversidad,


cooperación, normatividad planeación y racionalidad económica y administrativa; y a la prevalencia
del interés general sobre el particular, primando los intereses de lo colectivo, de lo ético y de lo
público del presente y del futuro. Así mismo, el principio constitucional de la “función social y
ecológica de la propiedad”, la distribución equitativa de las cargas y beneficios; la función pública
del urbanismo; y asegurar la eficacia de las políticas públicas respecto de las necesidades y

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aspiraciones de los diversos sectores de la vida social y económica mediante el ordenamiento


territorial.

Articulo 17. Objetivo general.


La propuesta de ordenamiento tendrá como objetivo consolidar el Municipio de Chiquinquirá , de
manera integral y coherente con su Patrimonio Histórico, Cultural, Turístico y Ambiental, el
desarrollo humano sostenible que permita optimizar el territorio para la sociedad presente y futura
mediante el impulso (sostenible) de los sectores agrario, turístico, educativo y cultural (como el
crecimiento socioeconómico, equitativo y ambientalmente sostenible), a fin de propender por el
mejoramiento continuo y sostenido de la calidad de vida de todos sus habitantes, con base en el
aprovechamiento de sus potencialidades y ventajas comparativas dentro de la región, en especial
su carácter de Centro Religioso, y garantizar la capacidad de gobernabilidad del Municipio con
equidad y justicia social. Asimismo garantizar la vigencia de los mecanismos de participación
ciudadana en lo relacionado con la implementación del Ordenamiento Territorial.

Articulo 18. Objetivos específicos. Son Objetivos específicos del Plan Básico de Ordenamiento
Territorial los siguientes:

1. Estructurar y organizar el Municipio de Chiquinquirá, adecuándolo en la perspectiva de una


ocupación sostenible consecuente con la protección, valoración y promoción de su patrimonio
Histórico, Natural y Cultural, aprovechando sus ventajas comparativas para su mayor
competitividad.
2. Consolidar su modelo de ordenamiento, en un modelo económico sostenible, fortaleciendo y
divulgando sus actividades religiosas, sus eventos culturales, promoviendo su patrimonio
arquitectónico y ambiental., que contribuyan a la vez a fortalecer el turismo como base del
desarrollo económico local
3. Garantizar la consecución de los objetivos del desarrollo social del Municipio de Chiquinquirá,
mediante la redirección de la inversión pública para lograr equilibrios en el desarrollo físico
espacial y ambiental del territorio municipal.
4. Lograr una ocupación adecuada y eficiente del suelo y mejorar el aprovechamiento y manejo
del mismo.
5. Lograr la configuración de una estructura territorial sostenible, articulada con la región,
propiciando el establecimiento de mecanismos que le permitan al Municipio concertar y
alcanzar acuerdos con los municipios vecinos sobre las acciones de ordenamiento territorial y
de manejo ambiental que tengan un impacto regional.
6. Configurar una estructura urbano-rural territorial sostenible.
7. Potenciar y fortalecer en las zonas aptas para la producción, el desarrollo de la agricultura
orgánica, que posibilite la reactivación del campo, mejorando las condiciones de vida del
campesinado Chiquinquireño.
8. Mejorar la infraestructura física y cobertura de los servicios sociales y domiciliarios, para
optimizar la calidad de vida de la comunidad y a la vez fortalecer el desarrollo del económico
del municipio.
9. Estructurar mecanismos que permitan la valoración del territorio entorno a la propiedad,
ocupación y uso del mismo, fundamentado en establecer sentido de pertenencia y apropiación
entre sus habitantes.
10. Restablecer, recuperar y mantener la continuidad de los recursos naturales equilibrando su
aprovechamiento y manejo.
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11. Consolidar su estructura urbana y de expansión, a partir de la optimización de los servicios


públicos, garantizando una oferta amplia en cantidad y calidad a todos sus habitantes.
12. Estructurar el casco urbano, con el diseño, desarrollo y articulación de una red vial principal,
permitiendo el uso eficiente de su suelo, ofertando a sus ciudadanos mayor movilidad y calidad
de espacios.
13. Consolidar el sistema de espacio público urbano, que articule la estructura ecológica urbana
como espacio efectivo para su uso, goce y disfrute, por parte de sus ciudadanos. Garantizar
2
que en la vigencia del PBOT, se de cumplimiento a los 15 mts de espacio público efectivo por
habitante, que exige el decreto-ley 1504 de 1998.

SUBTÍTULO 3
POLÍTICAS PARA LA OCUPACIÓN, MANEJO Y USO DEL SUELO Y LOS RECURSOS
NATURALES

Articulo 19. Política urbana general. En concordancia con el Modelo de Ocupación del Territorio del
PBOT de Chiquinquirá, la política urbana general de Chiquinquirá propenderá por una distribución
espacial equilibrada de los usos del suelo urbanos, buscando el desarrollo de las grandes zonas
vacías que sean viables para el asentamiento de la vivienda requerida por la dinámica poblacional
hasta el 2015, la distribución de los usos de servicios sociales, equipamientos recreativos,
actividades institucionales y de comercio y racionalizar la inversión pública y el uso de los servicios
públicos, de la malla vial y del espacio público.

Articulo 20. Políticas de desarrollo urbano. Las políticas de desarrollo urbano que orientan al
conjunto de reglamentos y normas contempladas en el presente estatuto para el municipio de
Chiquinquirá son:

1. En relación con los elementos físicos que conforman la Estructura Ecológica Principal:
a. Articular ecosistemas estratégicos municipales a la estructura natural urbana,
protegiéndola y conservándola, y a la vez restaurando, recuperando y mejorando el
potencial existente ecológico, paisajístico y recreacional ofrecido, ampliando la
disponibilidad y cobertura del espacio público en cumplimiento de su función social y
ecológica atendiendo a objetivos de apropiación sostenible.
b. Desarrollar programas de educación ambiental tendientes a brindar información y
capacitación como herramientas para consolidar los procesos participativos en la gestión
ambiental.
c. Diseñar y aplicar los instrumentos técnicos y normativos que permitan un eficiente
desarrollo de los procesos de control y monitoreo de la calidad ambiental, de
administración, vigilancia y control de los recursos naturales y del ambiente.
d. Comprometer a la comunidad urbana a la protección, restauración, rehabilitación y
consolidación de la riqueza espacial, integrando coordinadamente el paisaje natural y el
urbanístico.
e. Promover en la comunidad incentivos en torno a la coordinación del mejoramiento y
conservación de los recursos naturales en el espacio privado y público.
f. Articular el potencial ecológico paisajístico y recreacional del entorno urbano,
representado por el Parque Juan Pablo II y su área de Influencia por medio de servicios y

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usos compatibles, recuperando cordones ambientales para enlazarlas al espacio público


urbano.
g. Recuperar la red hídrica urbana y sus respectivas rondas conformadas por las quebradas
Quindión, Maria Ramos y La Chorrera, y el río Chiquinquirá, como elementos
estructurantes del sistema ambiental urbano.

2. En relación con las áreas de amenazas y riesgos:


Preservar la vida y bienes de los Chiquinquireños, identificando, analizando y decidiendo sobre
las estrategias y acciones puntuales, que el Municipio de Chiquinquirá en cabeza de la
Administración Municipal y bajo la coordinación del Comité Local de Atención y Prevención de
Desastres deba realizar; Garantizar la reubicación de las familias asentadas en zonas de alto
riesgo no mitigable y adelantar las acciones necesarias para ejecutar las obras de mitigación
en aquellos casos que sean susceptibles de hacerlo.

3. En relación con los elementos virtuales que conforman los recursos naturales: Rehabilitar y/o
proteger del impacto de los usos urbanos, a la totalidad de los elementos virtuales que
conforman los recursos ecológicos y ambientales del municipio y particularmente, los
siguientes:

a. El medio aéreo con condiciones adecuadas en cuanto a contaminación, temperatura y


respirabilidad.
b. El paisaje, natural o creado con condiciones adecuadas en cuanto a contaminación,
transparencia máxima y vista, para su disfrute por parte de la comunidad.
c. El espacio aéreo y sus condiciones de utilización con edificaciones que no deterioren las
características de ventilación, iluminación, desahogo visual y luminosidad, adecuadas
para su aprovechamiento, individual o colectivo, por parte de la comunidad.

4. En relación con los elementos de infraestructura de desarrollo urbano: Definir las áreas de
protección para la infraestructura de servicios públicos; racionalizar y optimizar la utilización de
los elementos de la infraestructura urbana de servicios públicos de acueducto y saneamiento
básico, vías, suministro de energía eléctrica y gas natural, telefonía y transporte público, para
lo cual podrán declararse terrenos de utilidad pública para el desarrollo de infraestructura
pública,

5. En relación con el patrimonio cultural del municipio: Proteger, conservar, potenciar y/o
rehabilitar el patrimonio histórico y cultural del Municipio, fomentando acciones tendientes a
proteger, conservar, restaurar edificaciones u obras de gran significación histórica, cultural,
arquitectónica, religiosa o ambiental, para lo cual se podrá definir un plan parcial en la Zona
Centro que identifique los elementos a ser declarados como inmuebles de conservación, y las
formas de articular estos con los elementos de la Estructura Ecológica Principal y manejo de
espacio público con amoblamiento urbano para potenciar su disfrute y aprovechamiento
turístico,

6. En relación con el espacio público: Adelantar las acciones tendientes a crear, regular,
proteger, amoblar, dotar, restituir, recuperar, mantener y aprovechar, el espacio público
municipal, para lo cual podrá definir estrategias de administración compartida con otros entes
públicos o privados y los parámetros para la creación de espacio público en los nuevos
desarrollos urbanísticos,
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7. En relación con la ocupación y uso del suelo: Orientar el desarrollo urbano prioritariamente
hacia la consolidación del casco urbano, mediante:
a. La consolidación de las áreas residenciales, dotando las mismas con los servicios
públicos y servicios sociales de educación, salud, cultura y administración, permitiendo la
densificación sin sobrepasar los topes de la tolerancia de las vías y redes del sector,
b. La rehabilitación de sectores desarrollados que presentan deficiencias en cuanto a los
servicios urbanos
c. El desarrollo de las áreas vacías primordialmente para suplir la demanda de vivienda
hasta el año 2015, contando previamente con la viabilidad de suministro de servicios
públicos
d. La zonificación de usos del suelo y tratamientos urbanísticos que permitan un desarrollo
equilibrado del área urbana y una distribución de usos del suelo que permita una
adecuada provisión de servicios públicos, equipamientos, vías y servicios públicos sin
causar deterioro o impacto negativo al medio natural o a la población.

8. En relación con el desarrollo social: Consolidación de los procesos de participación y cultura


ciudadana, fortaleciendo la identidad municipal, el arraigo y pertenencia territorial, la
construcción de lo público del territorio y valoración de su patrimonio cultural y su entorno
biogeográfico de sus habitantes, permitiendo el desarrollo de expresiones de intercambio
social, artístico y cultural. Brindar oportunidades a los ciudadanos, para que puedan mejorar
sus condiciones de calidad de vida, a través de la organización y mejoramiento de los
equipamientos sociales y productivos.

9. En relación con el desarrollo Económico: Consolidar su modelo de ordenamiento, en un


modelo económico sostenible, fortaleciendo y divulgando sus eventos culturales, promoviendo
su patrimonio histórico, religioso, urbanístico y ambiental., que contribuyan a la vez a
fortalecer el turismo como base del desarrollo económico local. Garantizar la consecución de
los objetivos del desarrollo social del Municipio de Chiquinquirá, mediante el
redireccionamiento de la inversión pública para lograr equilibrios en el desarrollo físico espacial
y ambiental del territorio municipal.

10. En relación con el desarrollo Institucional: Propender por la modernización a través del
fortalecimiento institucional, a efectos de que aquellas dependencias de la Administración
Municipal, tanto del nivel central como descentralizado, cuya responsabilidad es la de la
preservación, mejoramiento y optimización de los aspectos físicos y espaciales, como la
prestación de los servicios públicos, la regulación y control de la actividad urbanizadora del
municipio cumplan a cabalidad con su función. Se hará hincapié en el principio de autoridad y
será rigurosa, imperativa y respetuosa dentro de lo de su competencia.

Articulo 21. Modelo de ocupación

1. El modelo es un desarrollo central municipal, en donde se concentran las administraciones de


salud, educación, desarrollo social y cultural proyectándolo a la zona rural, de tal manera que se
vinculen las sociedades a todas las actividades propias de cada sector. Se propone la construcción
de infraestructura por todo el territorio que posibilite la generación de microempresas procesadoras
de productos agropecuarios.

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2. A partir del Plan Básico de Ordenamiento Territorial de Chiquinquirá se propone que el modelo
de ocupación del territorio en el sector urbano corresponda a las acciones a desarrollar en primer
lugar aquellas áreas de lotes vacíos dispersos en toda el área urbana los cuales son suficientes
para cobijar el crecimiento de la población en los próximos 10 años con el objetivo de racionalizar
la inversión y el uso de los servicios públicos, la malla vial y el espacio público.

3. Se pretende la conformación de zona especializadas institucionales y equipamiento donde


el desarrollo será dirigido por edificaciones que definan el carácter del uso del territorio
como el centro de acopio, Terminal de transportes y la ubicación de industria propia del
desarrollo económico del Municipio que marque el limite urbano en la zona norte del
mismo. Con lo que se busca disminuir la presion que ejercen sobre el centro las
actividades institucionales, de comercio y de servicios dinamizar y dar una nueva vida a
sectores que permanecen estáticos. Lo que será integrado por sistema de espacio publico
vinculando los parques existentes a la maya que conforma la estructura urbana del
municipio.

SUBTÍTULO 4
ESTRUCTURA DEL PLAN BÁSICO DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL

CAPÍTULO 1. ESTRUCTURA ECOLÓGICA PRINCIPAL

Subcapítulo 1. Definición, objetivos y componentes de la Estructura Ecológica Principal.

Articulo 22. Definición.


La Estructura Ecológica Principal, corresponde a porciones del territorio municipal que se definen y
delimitan en dirección a su protección y apropiación sostenible dado que contienen especial
significado a partir de la composición de elementos naturales que lo conforman y que a la vez
determinan la oferta ambiental del territorio, conformando un elemento estructurante a partir del
cual se organizan los espacios urbano y rural.

Articulo 23. Objetivos.


La Estructura Ecológica Principal se establece atendiendo a los siguientes objetivos:

1. Sostener y conducir los procesos ecológicos esenciales garantizando la conectividad ecológica


y la disponibilidad de servicios ambientales en todo el territorio.
2. Elevar la calidad ambiental y balancear la oferta ambiental a través del territorio en
correspondencia con el poblamiento y presente demanda.
3. Promover la apropiación sostenible y disfrute público de la oferta ambiental por parte de la
ciudadanía.

Articulo 24. Componentes.

La Estructura Ecológica Principal está conformada por tres cuatro (4) componentes fundamentales:

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1. El primero se identifica a partir del sistema ambiental de la Laguna de Fúquene, cuya finalidad
es el de la producción de agua tanto para el consumo humano, como para las actividades
productivas, la cual se dirige a su protección, conservación, recuperación y aprovechamiento.
2. El segundo está representado en el sistema hidrogeológico de la región, que se constituye
junto con la Laguna de Fúquene en el ecosistema más importante, que garantiza la viabilidad
del territorio.
3. El tercero se identifica como las áreas a proteger, producto del proceso de ordenamiento y que
son vitales para la integración dinámica y conectividad ecológica y sistémica para el desarrollo
sostenible en el territorio.
4. El cuarto es el conformado por todos y cada uno de los parques locales, rurales como
urbanos, entendiéndose como áreas propias para la recreación activa y pasiva.

ZONAS PROTEGIDAS E
ZONAS A PROTEGER PARQUES LOCALES
INFLUENCIA
1. Parques Juan Pablo II 1. Áreas periféricas a 1. Recreación pasiva
2. Sistemas montañosos nacimientos, cauces de 2. Recreación activa.
norte y sur del área agua y humedales.
urbana. 2. Áreas con bosque
protector y para la
protección de fauna.
3. Áreas de fragilidad
ecológica

Articulo 25. Principios para el ordenamiento de la Estructura Ecológica Principal.


La conexión de las Áreas Protegidas, los parques urbanos y el área de manejo de las rondas de
quebradas, escorrentías y ríos, dentro de la Estructura Ecológica Principal debe acogerse a los
siguientes principios:

1. Principio de identificación y localización: las áreas protegidas se seleccionan y delimitan


encerrando espacios de valor estratégico para la preservación o restauración de valores
naturales y escénicos de alta significación.
2. Principio de diferencia funcional: las áreas protegidas, excluidas las nacionales y regionales,
atienden a una prioridad de conservación y a un segundo objetivo o uso compatible, que es la
recreación pasiva. Las decisiones a tomar respecto del segundo objetivo quedan subordinados
a los requerimientos, tratamientos y zonificaciones del objetivo de conservación y sus
requisitos, en especial, la protección de la fauna y flora y sus hábitats. Los parques urbanos
tienen los mismos dos objetivos pero en orden de prioridad inverso: los tratamientos de
conservación quedan subordinados y son complementarios de la principal función que es la
recreación tanto activa como pasiva.

3. Principio de integración dinámica: se procurará la conectividad entre las áreas protegidas, los
parques urbanos y el área de manejo especial de las rondas hídricas del sistema municipal,
tanto para mantener la unidad de la Estructura Ecológica Principal, mitigando la fragmentación
de la oferta ambiental, como para facilitar el acceso público a ambas y su apropiación conjunta
por la ciudadanía.

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Subcapítulo 2. Áreas Protegidas e influencia.

Articulo 26 Definición.
Son aquellas que permiten su autorregulación ecológica y cuyos ecosistemas en general no han
sido alterados sustancialmente por la explotación u ocupación humana, y donde las especies
vegetales, animales, complejos geomorfológicos y manifestaciones históricas o culturales tienen
valor científico, educativo, estético y recreativo y para su perpetuación se somete a un régimen
adecuado de manejo. En el Municipio de Chiquinquirá corresponde a la zona de recarga de
acuíferos.

Articulo 27. Sistema de Páramos y Subpáramos.


Son aquellas áreas ecológicas y bioclimáticas referidas a regiones montañosas por encima del
límite superior del bosque alto andino. Los municipios cuyas jurisdicciones estén vinculadas a estos
sistemas en asocio con la CAR, delimitarán ésta área según sus condiciones particulares.

Articulo 28. Identificación.


Se identifica como área protegida del Sistema Regional de Áreas Naturales Protegidas, el Páramo
de Rabanal, localizado en jurisdicción de los municipios de Lenguazaque, Ráquira, Guachetá,
Ventaquemada y Samacá. La importancia de este ecosistema de páramo, es el de que alberga los
nacimientos de la quebrada Honda y el río Lenguazaque, tributarios del río Ubaté, principal fuente
de abastecimiento de la Laguna de Fúquene. De igual importancia se constituye el sistema de
Páramo de Guerrero Guargua y Laguna Verde, enclavado en jurisdicción de los municipios de
Carmen de Carupa, Tausa y Zipaquirá. En esta zona se haya una de las obras de valor estratégico
para la Laguna de Fúquene, como lo es el Embalse del Hato, que se constituye en la
infraestructura de regulación, que da origen al río Ubaté. El río Ubaté recibe las aguas de los ríos
Suta y Lenguazaque. Es de destacar en tercera instancia el Páramo de Merchán –Telecom_,
donde nace la quebrada La Raya, que se constituye en el límite natural entre los municipios de
Saboya y vierte sus aguas al río Suárez.

Articulo 29. Régimen de Usos.


Las áreas protegidas del Municipio de Chiquinquirá, definidas en el presente Acuerdo, se rigen por
el siguiente régimen de usos, en concordancia con el Acuerdo 016 de 1998 de la Corporación
Autónoma Regional de Cundinamarca:

Uso principal: Protección integral de los recursos naturales.


Usos compatibles: Recreación contemplativa, rehabilitación ecológica e investigación controlada.
Usos condicionados: Agropecuarios tradicionales bajo régimen de gradualidad hasta su prohibición
en un máximo de tres (3) años, aprovechamiento persistente de productos forestales secundarios
para cuya obtención no se requiera cortar los árboles, arbustos o plantas; infraestructura básica
para usos compatibles, vías y captación de acueductos.
Usos prohibidos: Agropecuarios intensivos, industriales, minería, urbanización institucionales y
otros usos y actividades, como la quema, tala y caza que ocasionen deterioro ambiental.

Articulo 30. Áreas periféricas a nacimientos, cauces de ríos, quebradas, arroyos, lagos, lagunas,
ciénagas, pantanos, embalses y humedales en general
Son franjas de suelo de por lo menos 100 metros a la redonda, medidos a partir de la periferia de
nacimientos y no inferior a 30 metros de ancho, paralela al nivel máximo de aguas a cada lado de

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los cauces de ríos, quebradas y arroyos sean permanentes o no, y alrededor de lagos, lagunas,
ciénagas, pantanos, embalses y humedales en general.

Uso principal: Conservación de suelos y restauración de la vegetación adecuada para la protección


de los mismos.
Usos compatibles: Recreación pasiva o contemplativa.
Usos condicionados: Captación de aguas o incorporación de vertimientos, siempre y cuando no
afecten el cuerpo de agua ni se realice sobre los nacimientos. Construcción de infraestructura de
apoyo para actividades de recreación, embarcaderos, puentes y obras de adecuación, desagüe de
instalaciones de acuicultura y extracción de material de arrastre.
Usos prohibidos: Usos agropecuarios, industriales, urbanos y suburbanos, loteo y construcción de
viviendas, minería, disposición de residuos sólidos, tala y rocería de la vegetación.

Articulo 31. Parques Locales.


Los parques locales están ubicados y localizados en los Planos Estructura Ecológica Urbana y
Sistema de Espacio Público, los cuales hacen parte del presente acuerdo. .

Articulo 32. Definición.


Se definen los parques locales, como espacios que por sus características ambientales
contemplativas o espacios propicios para su implementación, van dirigidos al uso, goce y disfrute
de la población entorno a su actividad recreativa. En las áreas rural y suburbana y por las
características propias del territorio los parques serán para recreación pasiva y en algunas áreas
suburbanas correspondientes a la periferia y conjuntamente con el área urbana permiten por su
dinámica de flujos poblacionales, la recreación activa.

Parágrafo 1. La Administración adelantará en el corto plazo del P.B.O.T., los estudios y diseños
del Plan de Maestro de Espacio Público para el área urbana y de expansión urbana, para
garantizar el cumplimiento del decreto 1504 de 1998, reglamentario de la ley 388 de 1997.
Propenderá por consolidar la red de parques públicos, para lo cual podrá consolidar las áreas
circunvecinas a los centros educativos veredales o centros comunales, adquiriendo dentro del plan
de espacio público dichos bienes, de igual forma programará las operaciones fiscales necesarias
para obtener los recursos para la adquisición de los predios con valor ambiental estratégicos, que
harán parte de la red de reservas rurales de espacio público.

Parágrafo 2. Los propietarios de predios en el área suburbana con un valor ambiental, escénico
contemplativo, podrán explotarlos económicamente, siempre y cuando se cuente con un plan de
manejo aprobado por la autoridad ambiental competente, además de requerir licencia de
urbanismo y construcción cuando se pretenda dotar de infraestructura para su correcta utilización.
La Administración Municipal podrá celebrar contratos y/o convenios con los particulares, para la
promoción y desarrollo de un proyecto asociativo que propenda por ofertar social y/o
económicamente un bien y servicio al público en general, o cuando el municipio dentro del Plan
Maestro de Espacio Público lo declare de carácter público y garantice su adquisición mediante
compra o expropiación con apego a lo dispuesto en la legislación Colombiana.

Articulo 33. Criterios.


Para el desarrollo y dinamización de los parques se establecen los siguientes criterios generales:

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1. Todo parque o área recreacional en el Municipio de Chiquinquirá se articulará como un todo a


la Estructura Ecológica Principal.
2. Los parques en el territorio de Chiquinquirá, deben ser el principal ejemplo en el tratamiento
del paisaje natural y el paisaje urbano.
3. El parque debe ser forjador de cultura; dinámica misma de su actividad como uso público.
4. El parque debe propender por crear condiciones propias por toda la sociedad, respetando la
accesibilidad, seguridad, higiene, ambientación y oferta de servicios para la recreación.
5. El parque debe contribuir a la definición del carácter patrimonial del territorio, incidiendo en la
socialización y apropiación de sus habitantes.
6. El parque debe facilitar la identificación de los sectores de la ciudad y de la región
interpretando la estructura urbana y conexión simbólica de los espacios, vías, entre otros.
7. El parque debe ser ambiente pasivo y armónico con el contexto; en ningún momento debe
impactar negativamente el entorno, para ello es necesario la optimización de sus usos y el
diseño debe estar fundamentado en la mitigación de impactos creados por actividades
internas.
8. Para el diseño, gestión, ejecución, apropiación, la comunidad debe estar dentro de la
estructura misma para su desarrollo. La apropiación y pertenencia empieza desde el mismo
momento de su formulación, representado en el presente Plan Básico de Ordenamiento
Territorial.
9. El parque debe ser el Jardín Social de la población ejemplarizando en él un tratamiento lógico
de recuperación, preservación y conservación del ambiente.

Articulo 34. Clasificación de los Parques locales.


Los parques locales se clasifican en:

1. Parque recreacional ecoturístico.


2. Parque recreacional deportivo.

Articulo 35. Parque recreacional ecoturístico. Definición.


Son áreas especiales que por factores ambientales y sociales deben constituir modelos de
aprovechamiento racional destinados a la recreación pasiva y a las actividades deportivas, de tipo
urbano o rural. Para las áreas de recreación ecoturística de tipo urbano se definen los siguientes
usos:

Uso principal: Recreación pasiva


Usos compatibles: Actividades recreativas y deportivas, infraestructura para estos usos; áreas para
desarrollo de parqueaderos públicos y similares
Usos condicionados: Desarrollo de construcciones en altura y/o con cubierta; establecimiento de
equipamiento comunitario y de kioscos para ventas artesanales y de refrescos.
Usos prohibidos: Todos los no mencionados, en especial vivienda e industria.

Articulo 36. Parque recreacional deportivo. Definición.

Se define como una unidad recreacional deportiva que a parte de integrarse paisajísticamente con
el entorno cuenta con espacios construidos para el uso masivo del deporte; espacios que deben
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estar justificados por su respectivo Plan de Manejo Ambiental de acuerdo a la distribución del
espacio arquitectónico acorde al paisaje natural y urbano.

Articulo 37. Parque recreacional deportivo. Identificación.

La identificación de los parques recreacionales deportivos se realizara teniendo en cuenta los


siguientes lineamientos:

a. Los parques urbanos deben agrupar todos aquellos elementos del espacio público y se
determinan a partir de la localización estratégica ambiental y por la incidencia poblacional de su
contexto, acompañado por su justificación entorno a la infraestructura de servicios.
b. Los que se identifiquen en el Plan Maestro de Espacio Público que deberá adelantar la
Administración Municipal en el corto plazo.

Articulo 38. Objetivos.


Para el efecto generado en la formulación de los parques, se definieron los siguientes objetivos:
1. Establecer interconexión espacial y funcional con elementos propios del área que se
constituye en el marco ambiental del área urbana y de su entorno inmediato, de tal forma que
se aumente cualitativa y cuantitativamente la oferta ambiental urbana.
2. Establecer y adecuar áreas verdes en la categoría de parques urbanos, para el desarrollo de
actividades recreacionales de forma tal que se potencialicen los beneficios ambientales y
urbanísticos.
3. Dinamizar usos propios recreativos en torno al conocimiento, aprendizaje del paisaje natural,
actividades culturales y deportivas.

CAPÍTULO 2. DEFINICIÓN Y CLASIFICACIÓN DEL SUELO EN EL TERRITORIO

Subcapítulo 1. Clasificación del suelo.

Articulo 39. Clases de Suelos.


El presente acuerdo clasifica el suelo municipal de la siguiente manera:
1. Suelo Urbano.
2. Suelo de Expansión Urbana.
3. Suelo Rural.
4. Suelo Suburbano
5. Suelo de Protección

Articulo 40. Suelo urbano. Definición.


De conformidad con el Artículo 31 de la Ley 388 de 1997, el suelo urbano lo constituyen las áreas
del territorio destinadas a usos urbanos en el presente Plan, las cuales deben contar con
infraestructura vial, redes primarias de energía, acueducto y alcantarillado, posibilitándose su
urbanización y edificación, según sea el caso y que corresponden a la vida en comunidad, con alta
densidad e intensa interacción y que responden a funciones caracterizadas por actividades
productivas, generalmente diversificadas, y actividades sociales de naturaleza predominantemente
colectivas. Las áreas que conforman el suelo urbano serán delimitadas por perímetros. En ningún
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caso el perímetro urbano podrá ser mayor que el denominado perímetro de servicios públicos o
sanitario, certificado por EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P. El cual esta soportado por el estudio de
modelación hidráulica el cual hace parte integral del soporte técnico del presente acuerdo

Articulo 41. Suelo de Expansión Urbana. Definición.


Es el Constituido por la porción del territorio municipal destinada a la expansión urbana, que se
habilitará para el uso urbano durante la vigencia del PBOT, según lo determinen los Programas de
Ejecución. La determinación de este suelo se ajustará a las previsiones de crecimiento de la ciudad
y a la posibilidad de dotación con infraestructura para el sistema vial, de transporte, de servicios
públicos domiciliarios, áreas libres, parques y equipamiento colectivo de interés público o social.
Dentro de la categoría de suelo de expansión podrán incluirse áreas de desarrollo concertado, a
través de procesos que definan la conveniencia y las condiciones para su desarrollo mediante su
adecuación y habilitación urbanística a cargo de sus propietarios, pero cuyo desarrollo estará
condicionado a la adecuación previa de las áreas programadas.

Articulo 42. Suelo rural. Definición.


Esta constituido por los terrenos, no aptos para el uso urbano, por razones de oportunidad, o por
su destinación a usos agrícolas, pecuarios, forestales, de explotación de recursos naturales,
recreación campestre y actividades análogas.

Articulo 43. Suelo suburbano. Definición.


Está constituido por las áreas ubicadas dentro del suelo rural, en las que se mezclan los usos del
suelo y las formas de vida del campo y la ciudad, diferentes a las clasificadas como áreas de
expansión urbana, que son objeto de desarrollo con restricciones de uso, de intensidad y de
densidad, garantizando el autoabastecimiento en servicios públicos domiciliarios, de conformidad
con la Ley 99 de 1993, la Ley 142 de 1994 y la Ley 388 de 1997. Podrán formar parte de esta
categoría los suelos correspondientes a los corredores urbanos interregionales.

Se encuentran definidas y delimitadas en el Plano denominado Clasificación del Suelo, el cual hace
parte integral del presente acuerdo.

Articulo 44. Suelo de protección. Definición.


Está constituido por las zonas y áreas de terrenos localizados dentro de cualquiera de las
anteriores clasificaciones, que por sus características geográficas, paisajísticas o ambientales, o
por formar parte de las zonas de utilidad pública para la ubicación de infraestructuras para la
provisión de servicios públicos domiciliarios o de las áreas de amenazas y riesgo no mitigable para
la localización de asentamientos humanos, tiene restringida la posibilidad de urbanizarse.

Subcapítulo 2. Perímetros.

Articulo 45. Perímetro Rural (Municipal).


Corresponde al perímetro municipal georreferenciado en el Plano denominado División Político-
Administrativa, que hace parte integral del acuerdo 018 de junio de 2000.

Parágrafo. El perímetro Municipal, tendrá una variación, en virtud de la revisión y ajuste del PBOT,
que se protocoliza con el presente acuerdo municipal. La Secretaría de Planeación y Obras
Públicas, en un plazo no mayor de un (1) año, deberá ajustar los planos rurales constitutivos del
PBOT, al igual que ajustará las cifras de áreas y perímetros respectivos.
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Articulo 46. Perímetros y delimitación de las áreas suburbanas.


Los perímetros suburbanos se encuentran definidos y delimitados en el Plano denominado
Clasificación del Suelo, el cual hace parte integral del presente Acuerdo y que se encuentra
soportado en base magnética para efectos de la identificación de las coordenadas que constituyen
el área, al igual que en una base impresa escala 1:5.000.
Parágrafo. La identificación y definición del polígono correspondiente al área suburbana, se
encuentra en el anexo del presente acuerdo denominado perímetros.

Articulo 47. Perímetros Suelo de protección.


Los perímetros del suelo de protección se encuentran definidos y delimitados en el Plano
denominado Estructura Ecológica Principal, el cual hace parte integral del presente acuerdo, en lo
referente al área urbana, de expansión urbana y suburbana. En donde se tendrán en cuenta las
áreas de protección ambiental tanto en cuerpos de agua como en las zonas de vegetación
enmarcado en lo dispuesto en la ley 99 de 1993. El suelo de protección localizado en suelo rural
seguirá supeditado a los planos que aprobó el acuerdo 018 de 2000.

Articulo 48. Perímetro del suelo urbano.


Se encuentra definido y delimitado en el Plano denominado “Perímetro Urbano" el cual hace parte
del presente acuerdo y se demarca a partir de los siguientes puntos, los cuales se definen por
coordenadas planimétricas correspondientes al Sistema de Gauss, referenciadas con origen en
Bogotá D.C., son estos:

Punto Este Norte Punto Este Norte


1 1030264,395 1113309,646 19 1029049,351 1113476,984
2 1029861,489 1113498,795 20 1029030,632 1113575,525
3 1030349,298 1114005,336 21 1029054,875 1113620,223
4 1030407,031 1113952,734 22 1029000,656 1113647,738
5 1030559,346 1114118,334 23 1029011,461 1113667,653
6 1030091,560 1114566,600 24 1028913,425 1113715,368
7 1029977,233 1114442,256 25 1028867,096 1113672,875
8 1029784,308 1114242,055 26 1028807,697 1113731,183
9 1029715,184 1114124,854 27 1028696,374 1113736,963
10 1029614,488 1114045,903 28 1028699,641 1113808,974
11 1029576,336 1114089,155 29 1028573,827 1113759,970
12 1029335,066 1113865,708 30 1028491,349 1113856,731
13 1029425,470 1113782,601 31 1028470,882 1113851,422
14 1029352,322 1113703,322 32 1028493,090 1113823,529
15 1029342,013 1113715,751 33 1028394,496 1113763,940
16 1029220,472 1113698,729 34 1028403,792 1113744,663
17 1029195,724 1113623,356 35 1028422,375 1113722,392
18 1029120,959 1113553,591 36 1028426,476 1113710,105

P.B.O.T. Plan Básico de Ordenamiento Territorial 19


CONCEJO MUNICIPAL DE CHIQUINQUIRÁ
Centro Administrativo Municipal CAM Telefax 098 - 7262590
República de Colombia – Departamento de Boyacá
CONCEJO MUNICIPAL
CHIQUINQUIRÁ
*******

Punto Este Norte Punto Este Norte


37 1028448,348 1113663,691 76 1027759,497 1112508,028
38 1028468,853 1113624,101 77 1027758,236 1112479,179
39 1028489,357 1113596,798 78 1027742,820 1112469,381
40 1028511,229 1113566,765 79 1027742,820 1112413,800
41 1028520,798 1113554,479 80 1027729,726 1112368,308
42 1028529,000 1113547,653 81 1027701,142 1112311,418
43 1028537,201 1113535,367 82 1027691,577 1112282,114
44 1028516,068 1113520,697 83 1027685,348 1112244,953
45 1028500,939 1113557,565 84 1027708,447 1112165,386
46 1028475,192 1113581,199 85 1027698,362 1112164,267
47 1028463,565 1113571,497 86 1027610,364 1112157,932
48 1028487,938 1113548,204 87 1027467,949 1112101,003
49 1028501,622 1113515,609 88 1027442,267 1112094,671
50 1028476,096 1113504,102 89 1027443,813 1112045,625
51 1028453,505 1113480,709 90 1027464,875 1112013,375
52 1028404,731 1113472,022 91 1027508,188 1111922,125
53 1028413,661 1113446,095 92 1027540,688 1111839,875
54 1028409,463 1113427,244 93 1027561,727 1111797,264
55 1028429,246 1113400,132 94 1027549,611 1111788,570
56 1028352,795 1113317,636 95 1027491,198 1111736,433
57 1028340,992 1113220,722 96 1027472,617 1111721,698
58 1028277,304 1113247,645 97 1027457,940 1111712,919
59 1028229,303 1113088,222 98 1027438,446 1111702,502
60 1028183,017 1112986,919 99 1027430,111 1111694,575
61 1028223,638 1112956,659 100 1027423,500 1111685,181
62 1028198,283 1112927,030 101 1027417,941 1111677,425
63 1028132,131 1112879,029 102 1027411,584 1111670,403
64 1028167,202 1112801,194 103 1027404,513 1111665,670
65 1028000,000 1112725,615 104 1027397,000 1111665,670
66 1027957,694 1112758,256 105 1027389,614 1111665,503
67 1027923,044 1112705,874 106 1027382,863 1111669,525
68 1027885,844 1112731,655 107 1027376,283 1111674,876
69 1027848,277 1112692,867 108 1027368,780 1111679,668
70 1027976,753 1112568,434 109 1027359,700 1111682,473
71 1027924,250 1112517,761 110 1027347,204 1111683,979
72 1027806,278 1112466,897 111 1027339,490 1111684,584
73 1027788,949 1112488,715 112 1027331,602 1111685,498
74 1027768,356 1112505,757 113 1027317,181 1111688,219
75 1027763,266 1112511,417 114 1027303,605 1111691,179

P.B.O.T. Plan Básico de Ordenamiento Territorial 20


CONCEJO MUNICIPAL DE CHIQUINQUIRÁ
Centro Administrativo Municipal CAM Telefax 098 - 7262590
República de Colombia – Departamento de Boyacá
CONCEJO MUNICIPAL
CHIQUINQUIRÁ
*******

Punto Este Norte Punto Este Norte


115 1027297,500 1111694,572 154 1026780,885 1111849,741
116 1027278,587 1111710,260 155 1026786,653 1111837,228
117 1027270,940 1111721,734 156 1026786,653 1111824,291
118 1027263,144 1111730,631 157 1026781,818 1111816,893
119 1027249,928 1111743,427 158 1026764,712 1111814,038
120 1027240,122 1111750,431 159 1026746,713 1111817,110
121 1027231,013 1111754,474 160 1026727,323 1111822,430
122 1027226,705 1111755,525 161 1026704,592 1111878,327
123 1027218,551 1111755,967 162 1026697,283 1111873,989
124 1027214,694 1111755,470 163 1026676,998 1111841,319
125 1027196,869 1111748,297 164 1026661,879 1111822,841
126 1027178,722 1111739,770 165 1026645,387 1111813,358
127 1027165,501 1111740,441 166 1026603,189 1111806,238
128 1027154,679 1111746,921 167 1026590,156 1111789,755
129 1027141,693 1111760,239 168 1026565,646 1111758,539
130 1027105,698 1111807,614 169 1026538,431 1111707,887
131 1027099,509 1111820,930 170 1026525,525 1111671,406
132 1027089,719 1111835,864 171 1026522,724 1111614,187
133 1027081,234 1111847,312 172 1026539,853 1111472,038
134 1027074,910 1111850,764 173 1026575,537 1111280,128
135 1027068,711 1111850,782 174 1026620,754 1111290,975
136 1027054,395 1111853,555 175 1026733,662 1111317,964
137 1027041,724 1111855,486 176 1026765,626 1111297,313
138 1027019,553 1111854,296 177 1026744,375 1111269,644
139 1027002,608 1111850,964 178 1026744,375 1111245,012
140 1026988,861 1111849,072 179 1026756,395 1111245,012
141 1026976,183 1111849,528 180 1026756,395 1111203,683
142 1026960,019 1111855,897 181 1026773,697 1111203,683
143 1026948,110 1111861,567 182 1026773,697 1111189,715
144 1026930,831 1111867,944 183 1026760,548 1111167,166
145 1026916,935 1111871,945 184 1026760,548 1111153,246
146 1026901,911 1111876,026 185 1026764,609 1111130,394
147 1026884,689 1111882,101 186 1026781,111 1111122,339
148 1026865,244 1111886,408 187 1026782,632 1111105,461
149 1026843,120 1111886,798 188 1026766,049 1111092,584
150 1026828,416 1111883,879 189 1026684,488 1111072,084
151 1026813,553 1111877,480 190 1026658,228 1111067,152
152 1026792,910 1111868,072 191 1026540,193 1111004,428
153 1026782,260 1111858,945 192 1026543,636 1111001,387

P.B.O.T. Plan Básico de Ordenamiento Territorial 21


CONCEJO MUNICIPAL DE CHIQUINQUIRÁ
Centro Administrativo Municipal CAM Telefax 098 - 7262590
República de Colombia – Departamento de Boyacá
CONCEJO MUNICIPAL
CHIQUINQUIRÁ
*******

Punto Este Norte Punto Este Norte


193 1026581,848 1110990,902 232 1027880,332 1111447,358
194 1026627,512 1110998,116 233 1027892,616 1111487,030
195 1026713,853 1111015,871 234 1027918,034 1111532,546
196 1026732,198 1110979,727 235 1027935,686 1111559,584
197 1026737,207 1110955,087 236 1027961,096 1111585,940
198 1026765,684 1110921,066 237 1027985,144 1111612,368
199 1026791,248 1110888,185 238 1028009,140 1111626,984
200 1026794,813 1110851,871 239 1028027,409 1111631,708
201 1026892,060 1110865,069 240 1028052,849 1111631,240
202 1026958,307 1110844,261 241 1028122,882 1111388,390
203 1027007,274 1110919,244 242 1028259,608 1111442,987
204 1027018,492 1110933,226 243 1028375,073 1111195,379
205 1027070,623 1111007,465 244 1028596,310 1111295,333
206 1027085,433 1111030,244 245 1028486,276 1111538,881
207 1027115,877 1111067,639 246 1028764,317 1111688,283
208 1027144,493 1111097,194 247 1028639,002 1111886,124
209 1027206,393 1111149,345 248 1028665,420 1111900,768
210 1027238,116 1111165,669 249 1028703,119 1111897,372
211 1027261,127 1111176,157 250 1028742,921 1111890,577
212 1027300,377 1111208,921 251 1028778,671 1111909,605
213 1027333,056 1111238,765 252 1028806,813 1111907,642
214 1027384,947 1111279,141 253 1028837,636 1111899,029
215 1027424,354 1111304,939 254 1028880,490 1111906,284
216 1027470,615 1111334,752 255 1028928,537 1111926,221
217 1027501,099 1111368,545 256 1029058,561 1111981,438
218 1027517,342 1111397,720 257 1029127,064 1112005,449
219 1027532,671 1111411,663 258 1029175,715 1112003,789
220 1027546,403 1111409,616 259 1029215,732 1112037,139
221 1027564,892 1111390,459 260 1029250,510 1112049,000
222 1027596,570 1111410,631 261 1029294,236 1112064,218
223 1027608,899 1111410,631 262 1029312,525 1112069,992
224 1027633,292 1111381,619 263 1029328,716 1112074,981
225 1027692,415 1111348,496 264 1029342,174 1112094,171
226 1027728,610 1111355,441 265 1029348,747 1112112,201
227 1027760,024 1111355,441 266 1029369,020 1112207,682
228 1027803,315 1111371,392 267 1029386,391 1112204,674
229 1027841,832 1111384,732 268 1029396,512 1112202,648
230 1027861,552 1111395,500 269 1029411,154 1112208,906
231 1027872,907 1111416,650 270 1029429,786 1112217,089

P.B.O.T. Plan Básico de Ordenamiento Territorial 22


CONCEJO MUNICIPAL DE CHIQUINQUIRÁ
Centro Administrativo Municipal CAM Telefax 098 - 7262590
República de Colombia – Departamento de Boyacá
CONCEJO MUNICIPAL
CHIQUINQUIRÁ
*******

Punto Este Norte


271 1029575,717 1112364,443
272 1029590,825 1112380,126
273 1029609,068 1112398,632
274 1029626,539 1112414,901
275 1029640,268 1112423,696
276 1029677,762 1112441,798
277 1029692,405 1112445,159
278 1029711,714 1112431,856
279 1029770,761 1112430,907
280 1029806,007 1112446,862
281 1029739,182 1112528,920
282 1029686,501 1112584,557
283 1029790,139 1112585,583
284 1029619,622 1112909,570
285 1029665,025 1112968,814
286 1029745,681 1112972,894
287 1029849,430 1113005,848
288 1029984,375 1113074,816
289 1030054,414 1113135,890
290 1030063,804 1113144,741
291 1030094,594 1113168,982
292 1030110,613 1113188,572
293 1030124,227 1113212,956
294 1030160,948 1113258,112
295 1030187,839 1113277,462
296 1030241,640 1113306,691
297 1030264,395 1113309,646

Parágrafo 1 : El polígono que en cierra el perímetro urbano está compuesto por 92 alinderados de
la siguiente manera:

Parte del punto 1 al punto dos del sector de Venta de conejo incluyendo la glorieta norte a la vía
que lleva al barrio Los Olivos; del punto 2 al punto 5 encierra el barrio Los Olivos en lo que
constituye lo consolidado y hasta el limite de la prestación de los servicios públicos de acueducto y
alcantarillado; del punto 5 al punto 11 y pasando por los puntos 6,7,8,9 y 10 cruzando la vía
circunvalar bordeando la zona forestal que se encuentra en la colina la cual queda como zona
rural; del punto 11 al punto 13 pasando por el punto 12 hasta la vía de la antigua salida al
occidente por la circunvalar; del punto 13 al punto 15, pasando por el punto 14 por río Chiquinquirá
hasta los limites con los barrios Magdalena y Barcelona; del punto 15 al punto 16 en línea
quebrada con limites del predio de la urbanización Barcelona II etapa a encontrarse con la antigua
salida al occidente; del punto 16 al 18 pasando por el punto 17 por la carrera 10 a encontrarse con

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la quebrada El Quindión, tomando rumbo norte hasta el punto 19; del punto 19 al 21 pasando por el
punto 20 excluyendo la zona de protección a encontrarse con limites del barrio Boyacá Alto; del
punto 21 al 26 encerrando el barrio Las Lomas; del 26 al 27 en línea recta en rumbo nor-oriental a
encontrarse con la carrera 15; del punto 27 al 29 encerrando el barrio Furatena a encontrarse con
el limite sur del barrio Santa Cecilia alto; del punto 29 al 32 pasando por los puntos 30 y 31
encerrando el barrio Santa Cecilia alto por la carrera 17 a encontrarse con la calle 15; del 32 al 34
por la carrera 25 a encontrarse con la calle 17 y toma rumbo nor occidental por la calle que
desemboca a la circunvalar, del punto 34 al 41 pasando por los puntos 35,36,37,38,39 y 40
incluyendo la calle 20 que se encuentra urbanizada; del punto 41 al 47 encierra la zona urbanizada
del barrio Villa republicana; del punto 47 tomando rumbo oriental y de acuerdo a la organización
predial encuentra la calle 21 hasta el punto 49; del punto 49 al 55 encierra el barrio Nuestra Señora
de Rosario y sigue por los limites de la zona urbanizada hasta encerrar el barrio Tres de Julio con
el punto 59; del punto 59 al 63 encerrando el Cementerio Central y el barrio Antonia Santos; sigue
en línea recta rumbo nor-oriente a encontrarse con la vía circunvalar desde el punto 63 al 66 hasta
la vía que comunica Saboya-Tunja; baja hasta el punto 67 por la vía Saboya Tunja encerrando la
urbanización Proyecoop hasta el punto 69 y de aquí toma línea recta hacia el sur occidente
bordeando la línea del ferrocarril hasta el punto 70 tomando rumbo oriental con limites de la
urbanización Achico encontrándose con el río Chiquinquirá el cual es el limite natural hasta el
punto 74 en donde toma rumbo oriental paralelo a la calle 21 incluyendo los desarrollo urbanístico
de La Mariana y Villa Gladis; del punto 76 al 80 encierra la zona deportiva y el Templete del parque
Juan Pablo II por el costado oriental encontrándose con el río Chiquinquirá el cual es el limite de la
zona urbana hasta el punto 83 que se ubica en los linderos del batallón, del punto 83 al 85 encierra
la zona desarrollada del Batallón de Infantería Sucre; del punto 85 al 88 encierra hasta la segunda
manzana del barrio Nueva Colombia; del punto 88 al 89, como límite del perímetro de servicios,
hasta la proyección hacia oriente de la calle 1 Sur, del punto 89 al 90 sobre esta proyección hasta
la quebrada el Quindion, la cual es el límite del área urbana a encontrarse con el límite sur del
predio en donde inicia el punto 1 en venta de conejo y encierra.

Parágrafo 2: Se aclara que el área considerada como expansión al sur de Apallares y nueva
Colombia, hasta la proyección de la calle 1 Sur y hasta el perímetro de servicios de
Empochiquinquirá, se incluye dentro del perímetro urbano con la exclusividad para su desarrollo
de vivienda de interés social, por estar dentro del perímetro oficial de servicios indicados por
Empochiquinquirá.

Parágrafo 3: El municipio se compromete a realizar el levantamiento real de las coordenadas aquí


mencionadas en un tiempo no mayor a un año a partir de la fecha de aprobación del presente
documento.

Articulo 49. Perímetro del Suelo de Expansión Urbana. Se encuentra definido y delimitado en el
Plano denominado “Perímetro Urbano" el cual hace parte del presente acuerdo y sus coordenadas
se encuentran definidas en el anexo denominado Perímetros que hace parte del presente acuerdo
municipal.

TITULO II
COMPONENTE RURAL

Articulo 50. Definición: El área rural es aquella comprendida entre los límites municipales y el
perímetro urbano y la zona de Expansión urbana, caracterizada por su población dispersa, de muy
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baja densidad y que cuenta con algún potencial agrológico, haciéndola apta para una destinación
agrícola, pecuaria o forestal, minera y actividades afines.

Articulo 51. Objetivos del componente rural.

1. Articular objetiva y operativamente el territorio rural y sus comunidades a la vida económica,


social y cultural del Municipio de Chiquinquirá.
2. Orientar el desarrollo Territorial en torno al conocimiento, protección, conservación y
recuperación del patrimonio natural y cultural.
3. Potencializar las riquezas del espacio rural como paisaje geográfico, recuperando y
conservando para el desarrollo las condiciones ambientales que permitan garantizar un futuro
sostenible entorno a sus riquezas.
4. Proteger, recuperar y conservar el suelo rural y potencializar sus áreas para el fortalecimiento
de la economía campesina, la recuperación del paisaje natural, garantizando la oferta del
recurso hídrico.
5. Orientar y dinamizar económicamente la recuperación de las áreas degradadas por la erosión
en equilibrio a la ocupación racional del suelo.
6. Integrar el desarrollo rural al desarrollo municipal, provincial y regional fortaleciendo los
sistemas de comunicación como puertas de desarrollo y estructurar equipamientos que las
dinamicen.

Articulo 52. Estrategias.

1. Propender por integrar y fortalecer el principal renglón de la economía con el desarrollo


agropecuario entorno a intercambiar socioeconómica y ambientalmente las áreas rurales y
urbanas acorde al potencial y a la necesidad de cada área.
2. Proteger todo elemento que incida y refleje el valor de nuestro patrimonio cultural y ambiental
o geográfico y promover su adecuada incorporación al proceso de ocupación y uso del
territorio.
3. Colectivizar generando en las comunidades altos niveles de pertenencia con el paisaje
geográfico, promoviendo usos y ocupaciones en el territorio que dinamicen el encuentro y
promuevan el desarrollo económico en forma colectiva.
4. Zonificar y restringir usos de ocupación en torno al potencial productivo de la tierra y el paisaje
para incentivar el desarrollo del sector primario, secundario y cuaternario de la economía local
consecuente al sector terciario de la economía.
5. Establecer una estructura lógica y consecuente utilizando todo instrumento que
consecuentemente permita en el ordenamiento, recuperar el suelo degradado con la
participación y obligatoriedad de las entidades privadas, en concordancia con la asistencia del
sector público.
6. Dotar las áreas rurales con infraestructuras, equipamientos y tecnologías apropiadas según las
necesidades identificadas y distribuidas de acuerdo con la especialización funcional de los
distintos asentamientos locales en proyección de su optimización y operatividad con el
territorio provincial.

SUBTÍTULO 1.
USOS RURALES DE LA TIERRA.

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Articulo 53. Zonificación de usos en el suelo rural.


Para la definición de régimen de usos del suelo rural, se tienen en cuenta las siguientes zonas:

1. Áreas protegidas rurales


2. Áreas de producción. (Protección económica).
3. Áreas suburbanas
4. Corredores viales

Parágrafo 1. En el presente acuerdo solo se tratará el tema de áreas suburbanas, por cuanto es
uno de los elementos objeto de la revisión y ajuste del PBOT.

Parágrafo 2. EL USO DEL SUELO RURAL enmarcado en la Parte V del acuerdo 018 de 2000 se
mantiene en su totalidad.

CAPÍTULO 1. ÁREAS SUBURBANAS.

Articulo 54. Áreas suburbanas. Definición.


Las áreas suburbanas se definen como las áreas ubicadas dentro del suelo rural, en las que se
mezclan los usos del suelo y las formas de vida del campo y la ciudad, diferentes a las clasificadas
como áreas de Expansión urbana, que son objeto de desarrollo con restricciones de uso, de
intensidad y de densidad, garantizando el autoabastecimiento en servicios públicos domiciliarios,
de conformidad con la Ley 99 de 1993 y con la Ley 142 de 1994.

Las áreas suburbanas se definen a partir de su función a partir del papel estratégico que debe
cumplir en la dinámica sostenible del territorio entorno a su ocupación, articulación, recuperación,
producción, protección y conservación

Parágrafo. EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P., utilizando la infraestructura existente en el suelo


suburbano, podrá vender agua en bloque, para abastecer proyectos de parcelaciones campestres,
utilizando los remanentes de agua de su sistema. En todo caso, el suministro de agua en bloque a
proyectos de vivienda campestre no podrá afectar de manera alguna la calidad, continuidad y
cobertura del servicio en el suelo urbano y de expansión.

Articulo 55. Áreas suburbanas. Identificación.

Las áreas suburbanas en el Municipio de Chiquinquirá, se encuentran delimitadas y


georreferenciados en el Plano denominado Clasificación del Suelo Municipal, el cual hace parte
integral del presente acuerdo.

Articulo 56. Áreas suburbanas. Régimen de usos.


El régimen de usos se define en forma específica según cada una de las categorías suburbanas
definidas.

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Son áreas donde se interrelacionan los usos del suelo urbano con el rural y que pueden ser
objeto de desarrollo con restricciones de uso, de intensidad y densidad de manera que se
garantice el autoabastecimiento de servicios públicos domiciliarios.
Uso Principal: agropecuario y forestal.
Uso Compatible: servicios comunitarios de carácter rural.
Usos Condicionados: construcción de vivienda de baja densidad, corredores urbanos
interregionales.
Usos Prohibidos: urbano
De acuerdo con el artículo 34 de la Ley 388 de 1997 y el artículo 31 de la Ley 99/93 se
establece que en cuanto a la construcción de vivienda, el índice de ocupación máximo del
predio es del 30%, sin perjuicio de las disposiciones que para cada municipio haya concertado
la CAR, dentro del marco de competencias que le definió la ley 507 de 1999 y su acuerdo 016
de 1998.

Articulo 57. Parcelaciones en suelo suburbano con fines de construcción de vivienda campestre
Las densidades máximas para parcelaciones rurales con fines de construcción de vivienda
campestre son las siguientes:
Vivienda dispersa: 2 Viviendas por hectárea;
Vivienda agrupada: 4 Viviendas por hectárea.
2
Área mínima del predio: 30.000 mts o cuatro fanegadas para
parcelaciones.
2
10.000 mts para predios individuales divisibles
Frente mínimo de predio individual: 50 mts.

Área mínima del predio en unidad privada en agrupación o parcelaciones bajo la figura de
común y proindiviso, bajo reglamento de copropiedad, será de: 800 mts2. con un frente mínimo
de 20 mts.

OCUPACION MAXIMA DEL AREA A


AREAS AREA DEL PREDIO REFORESTAR CON
(Índice de Ocupación) ESPECIES NATIVAS
Dispersa Agrupada Dispersa Agrupada
AGROPECUARIA
TRADICIONAL 15% 20% 85% 80%
Cerro o montaña
AGROPECUARIA
SEMIMECANIZADA O
15% 20% 85% 80%
SEMINTENSIVA
Cerro o montaña

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DE RECREACION 15% 30% 85% 70%

Parágrafo. El desarrollo de las parcelaciones rurales debe tener en cuenta lo siguiente:


1. En concordancia con las disposiciones legales que rigen este tipo de usos sobre el suelo
suburbano, los municipios deberán incorporar normas y procedimientos que permitan controlar
su desarrollo, dado su elevado impacto ambiental asociado con el uso del agua y disposición
de residuos sólidos y líquidos e intervención sobre el paisaje, aspectos en los que la
Corporación conserva sus facultades para el diligenciamiento de la respectiva licencia
ambiental.
2. Se debe mantener el carácter rural del predio, el uso principal y el globo de terreno como
unidad indivisible. Los predios suburbanos no podrán fraccionarse por debajo de 1 hectárea y
su ocupación máxima será del 30% del predio.
3. Se entiende por ocupación máxima del predio, el área de construcción tanto cubierta como
descubierta (Áreas complementarias, vías). Las densidades y los índices de ocupación se
deben calcular sobre el área total del predio.
4. El número de viviendas estará asociado a la potencialidad y demanda de recursos naturales
de la cuenca del área de influencia, con especial énfasis en el recurso hídrico, tanto en
abastecimiento como en disposición final.

Articulo 58. Áreas de recreación


Son aquellas áreas públicas o privadas donde el medio y sus recursos solo pueden ser
aprovechados con fines paisajísticos, de recreación y/o turismo, dadas sus características.

Uso principal: Recreación masiva, cultural, centros vacacionales, y turismo


Usos compatibles: Embalses, restauración ecológica, vías de comunicación y servicios públicos
necesarios para los usos principales.
Usos condicionados: Agropecuario tradicional y mecanizado, parcelaciones vacacionales y
condominios.
Usos prohibidos: Agricultura mecanizada, cultivos bajo invernadero, minería en general, usos
industriales, urbanos y suburbanos.

La construcción de complejos turísticos y hoteleros deberán cumplir con los requisitos exigidos por
la autoridad ambiental y el municipio.

Articulo 59. Corredores viales de servicios rurales


Son las áreas aledañas a las vías, que pueden ser objeto de afectación para usos diferentes al
uso principal de la zona respectiva, y que se localizan sobre las vías de primer orden
preferencialmente dentro del kilómetro adyacente al perímetro urbano.

Se refiere a la franja paralela a las vías de primer orden, en los cuales se permiten usos
complementarios de la infraestructura vial así:

1. Ancho de la franja: 150 metros a partir del eje de la vía.


2. Ancho franja de carretera –Vía Nacional-: 50 metros
3. Calzada de desaceleración y parqueo.
4. Aislamiento ambiental: 50 metros a partir del borde de la calzada de desaceleración.

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El uso del corredor vial sólo podrá desarrollarse en la extensión establecida en este artículo y el
área restante deberá dedicarse al uso que corresponda al área respectiva.

Uso principal: Servicios de ruta: Paradores, restaurantes y estacionamientos.


Usos compatibles: Centros de acopio de productos agrícolas, centros de acopio para
almacenamiento y distribución de alimentos, artesanías y ciclorutas.
Usos condicionados: Comercio Tipo 3 y 4 de que trata el artículo 92 del presente acuerdo; industria
tipo 2 y 3 (artículo 93 del presente acuerdo), construcción, ampliación, modificación, adecuación y
operación de terminales para el transporte terrestre de pasajeros y carga; usos institucionales;
centros vacacionales y estaciones de servicio. Establecimiento de vallas y avisos según lo
dispuesto en la Ley 140 de 1997.
Usos prohibidos: minería y parcelaciones.

Para todos los usos, incluido el principal se requiere el cumplimiento de los requisitos exigidos por
el municipio y la autoridad ambiental.

Articulo 60. Normas generales para la división, subdivisión, particiones hereditarias. legalizaciones
y autorizaciones.

En suelo Suburbano no se permitirán a partir de la promulgación de la presente norma,


subdivisiones por debajo del área mínima de lote previstas en las zonas suburbanas. En caso de
hijuelas y/o liquidación de sociedades, se deberán constituir en común y pro indiviso, y solo se
permitirá la construcción en aquellos predios que cumplan con las disposiciones aquí expresadas.
La Administración Municipal reconocerá la titularidad de un ciudadano dentro de los procesos
hereditarios con arreglo a la legislación Colombiana.

Parágrafo 1. La Administración Municipal en un lapso de tiempo no mayor a un (1 ) año, deberá


adelantar el inventario y reconocimiento de parcelaciones, condominios campestres, conjuntos
habitacionales y/o residenciales, agrupaciones de vivienda campestre, igualmente el inventario de
predios individuales cuya destinación sea la de vivienda campestre, o uso comercial, industrial o
institucional y que nunca obtuvieron licencia alguna de urbanismo y/o construcción, con la finalidad
de que realice los estudios pertinentes sobre los procedimientos de enajenación, segregación o
subdivisión, desarrollo de obras de urbanismo y/o construcción, el cumplimiento de las normas
preexistentes al momento de su desarrollo, con la finalidad de que sean legalizados en su totalidad,
con arreglo a la legislación vigente en la materia

Parágrafo 2. Reconocimiento y legalización: Los propietarios de dichos predios y proyectos,


tendrán un plazo no mayor de seis (6) meses a partir de la realización del inventario y previa
notificación por parte de la Administración Municipal, para tal fin deberán presentar los siguientes
documentos:

1. Copia del certificado de libertad y tradición del inmueble o inmuebles objeto de la solicitud, cuya
fecha de expedición no sea anterior en más de tres (3) meses a la fecha de la solicitud.
2. Si el solicitante de la licencia fuera una persona jurídica, deberá acreditarse la existencia y
representación de la misma mediante el documento legal idóneo.

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3. Copia del recibo de pago del último ejercicio fiscal del impuesto predial del inmueble o inmuebles
objeto de la solicitud donde figure la nomenclatura alfanumérica del predio.
4. Plano de localización e identificación del predio o predios objeto de la solicitud a escala 1:2.000.
5. La relación de la dirección de los vecinos del predio o predios objeto de la solicitud y si fuere
posible el nombre de ellos. Se entiende por vecinos las personas titulares de derechos reales,
poseedoras o tenedoras de los inmuebles colindantes con el predio o predios sobre los cuales se
solicita la licencia de urbanismo o construcción o alguna de sus modalidades.
6. La constancia de pago de la plusvalía o impuesto de valorización, si el inmueble o inmuebles
objeto de la solicitud se encontrara afectado por ese beneficio.
7. Copia de un peritaje que sirva para determinar la estabilidad de la construcción debidamente
firmado o rotulado con un sello seco por un ingeniero civil matriculado y facultado para ese fin,
quien se hará responsable legalmente de los diseños y de la información contenidos en ellos. El
peritaje deberá dictarse siguiendo los lineamientos establecidos en las normas sismorresistentes.
8. Tres copias del proyecto urbanístico, parcelístico, conjunto, agrupación de vivienda o condominio
para vivienda campestre.
9. Tres copias de los planos de diseño y sus respectivas memorias de cálculo, de los servicios
públicos (acueducto, sistema de saneamiento básico, tratamiento de aguas residuales y residuos
sólidos, energía eléctrica, gas natural (si cuenta con ello) telefonía, las vías y parqueaderos,
debidamente firmados por el ingeniero respectivo. Dichos planos deberán venir debidamente
aprobados por la entidad responsable (EMPOCHIQUINQUIRÁ, CAR Y EMPRESA DE ENERGÍA
DE BOYACÁ).
10. Tres (3) copias del levantamiento arquitectónico de la construcción, debidamente firmadas por un
arquitecto quien se hará responsable legalmente de la veracidad de la información contenida en
ellos.
11. Declaración de la antigüedad de la construcción y/o de la división o subdivisión predial. Esta
declaración se hará bajo la gravedad de juramento que se entenderá prestada por la presentación
de la solicitud.
12. Paz y salvo por todo concepto de la Junta Administradora del Acueducto rural a que pertenezca,
en la cual figure el número de plumas o puntos de agua adquiridos, y los consumos históricos de
consumo, o en su defecto deberá adjuntar la concesión expedida por la autoridad ambiental
correspondiente.
13. Plan de manejo o la correspondiente licencia ambiental expedida por la autoridad ambiental
correspondiente, en los casos que la establezca.

Parágrafo 3. La Administración Municipal, adelantará igualmente el inventario de construcciones de


viviendas campesinas de estratos I y II, en predios individuales, y cuyo uso principal es el de
explotación económica agropecuaria. Dichas edificaciones serán reconocidas directamente por la
Administración Municipal a través de un formato simplificado que recoja la información básica de
titularidad o propiedad, los servicios básicos, el diseño arquitectónico y estructural. Su
reconocimiento se hará previo al pago correspondiente a las expensas.

Parágrafo 4. Se autoriza al Señor Alcalde Municipal, para que haga las apropiaciones
presupuestales y realice las gestiones a que haya lugar para el cumplimiento del presente artículo.

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SUBTÍTULO 2.
SISTEMA DE SERVICIOS PÚBLICOS DOMICILIARIOS.

Articulo 61. Sistema de Servicios públicos domiciliarios. Definición.


Son los servicios de acueducto, alcantarillado, aseo, energía eléctrica, telefonía pública básica
conmutada, telefonía móvil rural, y distribución de gas combustible

Articulo 62. Competencia de los Municipios en cuanto a la prestación de los Servicios Públicos.
Es competencia de los municipios en relación con los servicios públicos, que ejercerán en los
términos de la ley y de los reglamentos que con sujeción a ella expidan los concejos:

1. Asegurar que se presten a sus habitantes, de manera eficiente, los servicios domiciliarios de
acueducto, alcantarillado, aseo, energía eléctrica y telefonía pública básica conmutada, por
empresas de servicios públicos de carácter oficial, privado o mixto, o directamente por la
administración central del respectivo municipio en los casos previstos en el artículo siguiente.
2. Asegurar en los términos de la ley 142 de 1994, la participación de los usuarios en la gestión y
fiscalización de las entidades que prestan los servicios públicos en el municipio.
3. Disponer el otorgamiento de subsidios a los usuarios de menores ingresos, de conformidad
con la legisalción en la materia, de acuerdo con lo dispuesto en la Ley 142 de 1994, y la ley
715 de 2001.
4. Estratificar los inmuebles residenciales de acuerdo con las metodologías trazadas por el
Gobierno Nacional
5. Establecer en el municipio una nomenclatura alfa numérica precisa, que permita individualizar
cada predio al que hayan de darle los servicios públicos.
6. Apoyar con inversiones y demás instrumentos descritos en esta Ley a las empresas de
servicios públicos promovidas por los departamentos y la Nación para realizar las actividades
de su competencia.
7. Las demás que les asigne la ley, las normas y las regulaciones pertinentes.

Articulo 63. Servicio Público de Alcantarillado, vertimientos y tratamiento de aguas residuales.


Definición.

Se entenderá como alcantarillado y tratamiento de aguas residuales las siguientes acepciones:

1. Alcantarillado: Es la recepción, y conducción dentro del territorio municipal de los vertimientos


líquidos, por medio de tuberías, vallados, drenajes y/o conductos, con destino a un sistema de
tratamiento o depósito o fuente superficial de aguas.
2. Tratamiento de Aguas Residuales: Es el sistema o tecnología que se utiliza para tratar los
vertimientos de aguas residuales producidos por las actividades humanas dentro de un
territorio, propendiendo por su descontaminación para la reutilización de las mismas.
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Parágrafo: El sistema de tratamiento de aguas residuales en el territorio rural es de prioridad y


obligatoriedad en su cumplimiento por todo uso, ocupación y construcción. Toda intervención en el
espacio rural y de acuerdo a las leyes y en concordancia al presente Acuerdo deberá estar
sustentada en estudios y/o permisos que indique objetiva y técnicamente la disposición y/o
tratamiento de las aguas residuales.

Articulo 64. Normas básicas para aguas residuales rurales.


1. Sin excepción toda edificación y/o construcción individual de uso residencial, comercial,
industrial, agroindustrial o de cualquier tipo, que produzca o genere aguas residuales, de
conformidad con las normas que prescribe el presente acuerdo, deberá contar con la
aprobación del sistema de tratamiento y disposición de aguas residuales expedido por la
Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca CAR.
2. Todas las parcelaciones, condominios rurales, conjuntos habitacionales privados, desarrollos
de parcelas en agrupación, deberán obtener y/o contar con las respectivas autorizaciones, en
donde se garantice el adecuado tratamiento y disposición final de las aguas residuales,
expedido por la Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca CAR.
3. Todo predio rural y suburbano, para ser desarrollado deberá garantizar el tratamiento y
disposición final de las aguas residuales en condiciones de salubridad conforme a las normas
de vertimientos de que trata la legislación vigente.
4. No se permite el vertimiento de aguas residuales ni a suelos, escorrentías, ni fuentes
superficiales de agua, sin haber sido tratadas previamente de conformidad con los parámetros
que exige la legislación ambiental Colombiana.

Parágrafo 1: Es responsabilidad de los particulares en el área rural, de contar con sistemas


adecuados de tratamiento y vertimientos de aguas residuales que cumplan con los parámetros de
calidad del agua que prescribe la legislación Colombiana.

Articulo 65. Tratamiento y disposición de residuos sólidos. Acciones de corto plazo.


El sistema integral esta conformado por la infraestructura y métodos específicos para la
recolección, transporte, aprovechamiento, tratamiento y disposición transitoria y final de los
residuos sólidos de origen doméstico, industrial y hospitalario; la recolección, separación, acopio,
aprovechamiento y disposición de residuos reciclables; la recolección, aprovechamiento y
disposición final de escombros; la recolección, transporte y disposición final de residuos
peligrosos y patógenos, lodos; la poda, recolección, transporte y disposición final de material
vegetal provenientes de la poda de parques, separadores y áreas públicas de la ciudad. La
Administración Municipal en coordinación con EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P., realizarán el Plan de
Gestión Integral de Residuos Sólidos –PGIR´s- de conformidad con lo dispuesto en el decreto 1505
de 2003.

Articulo 66. Normas básicas para disposición de residuos sólidos en el área rural.
1. Sin excepción toda edificación y/o construcción individual de uso residencial o de cualquier tipo
de uso, que genere residuos sólidos, de conformidad con las normas que prescribe el
presente acuerdo y la legislación Colombiana, deberá contar con un sistema de tratamiento y
disposición de residuos sólidos, que de cumplimiento a la legislación ambiental en la materia,
debidamente aprobado por EMPOCHIQUINQUIRÀ E.S.P., previo concepto favorable de la
Junta Técnica de Saneamiento de Chiquinquirá.

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2. Todas las parcelaciones, condominios rurales, conjuntos habitacionales privados, desarrollos


de parcelas en agrupación, deberán obtener y/o contar con la respectiva Licencia Ambiental o
en su defecto su respectivo plan de manejo, en donde se garantice el adecuado tratamiento y
disposición final de los residuos sólidos, expedido por la autoridad ambiental competente.
3. Todo predio rural y suburbano, para ser desarrollado deberá garantizar el tratamiento y
disposición final de los residuos sólidos en condiciones de salubridad conforme a las normas
en la materia de la legislación vigente.
4. Queda expresamente prohibido la disposición final de basuras y/o residuos sólidos a cielo
abierto sobre suelos, escorrentías, ni fuentes superficiales de agua, sin el debido tratamiento y
descontaminación técnico que ameritan, so pena de las acciones legales a que haya lugar
para resarcir los daños al medio ambiente y a la comunidad. Se exceptúa de esta disposición
aquellos inmuebles que posean autorización legal expresa por parte de la Autoridad Ambiental
competente.
5. Los establecimientos hospitalarios, centros de salud, consultorios médicos, odontológicos,
veterinarios, laboratorios clínicos, farmacias, droguerías, etc., que generen residuos
peligrosos, deberán cumplir en su totalidad lo dispuesto por el decreto ley 2676 de 2000, por el
cual se reglamenta la gestión integral de los residuos hospitalarios y similares.
TÍTULO III
COMPONENTE URBANO

SUBTÍTULO 1
POLÍTICAS SOBRE USO Y OCUPACIÓN DEL SUELO URBANO

CAPÍTULO 1. POLÍTICAS SOBRE MEDIO AMBIENTE Y RECURSOS NATURALES.

Articulo 67. Políticas sobre medio ambiente y recursos naturales.

Son políticas sobre medio ambiente y recursos naturales, las siguientes:


1. Articular ecosistemas estratégicos municipales a la estructura natural urbana, protegiéndola y
conservándola, y a la vez restaurando, recuperando y mejorando el potencial existente
ecológico, paisajístico y recreacional ofrecido, ampliando la disponibilidad y cobertura del
espacio público en cumplimiento de su función social y ecológica atendiendo a objetivos de
apropiación sostenible.
2. Desarrollar programas de educación ambiental tendientes a brindar información y capacitación
como herramientas para consolidar los procesos participativos en la gestión ambiental.
3. Diseñar y aplicar los instrumentos técnicos y normativos que permitan un eficiente desarrollo
de los procesos de control y monitoreo de la calidad ambiental, de administración, vigilancia y
control de los recursos naturales y del ambiente.
4. Comprometer a la comunidad urbana a la protección, restauración, rehabilitación y
consolidación de la riqueza espacial en los centros de manzana integrando coordinadamente
el paisaje natural y arquitectónico.
5. Promover en la comunidad incentivos en torno a la coordinación del mejoramiento y
conservación de los recursos naturales en el espacio privado y público.

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6. Articular el potencial ecológico paisajístico y recreacional del entorno urbano, representado por
el sistema montañoso que enmarca el casco urbano, por medio de servicios y usos
compatibles y recuperando cordones ambientales y enlazarlas al espacio público urbano.
7. Recuperar la red hídrica urbana y sus respectivas rondas, conformada por las quebradas
María Ramos, Quindión y el río Chiquinquirá como elementos estructurantes del sistema
ambiental urbano.

CAPÍTULO 2. POLÍTICAS SOBRE PROGRAMAS, ACTUACIONES Y OPERACIONES


URBANÍSTICAS.

Articulo 68. Políticas sobre conservación y valoración del patrimonio histórico, cultural y
arquitectónico.

Para la conservación y valoración de los inmuebles y en general de los elementos constitutivos del
patrimonio histórico, cultural y arquitectónico, se adoptan las siguientes acciones:

1. Ordenar el suelo urbano a partir del reconocimiento y valoración de su patrimonio histórico,


cultural y arquitectónico.
2. Disponer al conocimiento público el legado patrimonial histórico, cultural, arquitectónico y
urbanístico. Patrimonio de puertas abiertas.
3. Adoptar programas dirigidos al sector privado que permitan el mejoramiento y conservación
del patrimonio arquitectónico monumental y topológico incentivando a los propietarios su
implementación.
4. Fomentar la apropiación colectiva del patrimonio a partir de programas dirigidos a toda la
comunidad al cuidado y protección optimizando sus servicios y usos culturales y académicos.
5. Encaminar el patrimonio histórico, cultural y arquitectónico como elemento integral de la
fortaleza Territorial en su enlistamiento en primera instancia como Patrimonio natural y cultural
Local, Departamental y Nacional.

Articulo 69. Política de vivienda.

Será Política de Vivienda para el Municipio de Chiquinquirá, la siguiente:

1. Identificar la demanda caracterizada de Vivienda Nueva, al igual que la de mejoramiento


integral;
2. Promover en el corto plazo procesos de vivienda nueva y mejoramiento integral, que mitiguen
el déficit de VIS que hoy presenta el municipio, en condiciones de dignidad, accesibilidad y
salubridad;
3. Proceder de conformidad con la normatividad vigente y la disponibilidad de recursos a iniciar
los procesos de reubicación en el corto plazo de aquella vivienda que de acuerdo al estudio de
riesgos que adelantará la Administración Municipal en coordinación con INGEOMINAS y La
CAR, se identifique como de riesgo no mitigable.
4. Estructurar y fortalecer el Fondo de Vivienda de Interés Social y Reforma Urbana del Municipio
o la instancia que haga sus veces, para atender el reto que plantea el presente P.B.O.T.,
dirigido exclusivamente a atender la demanda identificada a la fecha y la que se da por
crecimiento vegetativo.
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5. El municipio promoverá y liderará la estructuración de un modelo para la solución de la


problemática del déficit de Vivienda de Interés Social, dirigido con prioridad a aquellas familias
que cuentan con un salario mínimo mensual o menos, para los cuales les es imposible generar
ahorro y que carecen de los soportes legales para acceder a crédito, para que en
cumplimiento del precepto Constitucional de garantizar el acceso a una vivienda digna,
nuestros ciudadanos en condiciones de pobreza extrema, puedan acceder a albergues
comunitarios o habitaciones dignas.

Parágrafo: Con el objeto de atender la demanda de vivienda en el Municipio y particularmente la de


vivienda del interés social, se adoptan las siguientes acciones:

1. Establecer mecanismos que eviten el desarrollo informal de programas de vivienda para


familias de bajos recursos
2. Gestionar ante los organismos Departamental y Nacional, la consecución de recursos para
liderar y promover la reubicación de vivienda ofertando a propietarios de predios diferentes
soluciones para permitir la protección, recuperación y ejecución de los proyectos de interés
público.
3. Generar mecanismos que permitan la formación y organización comunitaria de programas p
ara vivienda de interés social.
4. Dirigir la acción del Estado a favor de las personas oriundas de Chiquinquirá o aquellas que
se han asentado con diez o mas años de anterioridad y que den cumplimiento a los requisitos
establecidos por el Ministerio del Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, o la instancia que
haga sus veces.
5. Promover dentro del área urbana y de expansión urbana, el desarrollo de vivienda nueva,
garantizando de esta manera la oferta de vivienda para suplir el déficit habitacional actual.
6. Declarar Desarrollo Prioritario los predios identificados en el plano de Clasificación de Usos del
Suelo como Vivienda de Interés Social, con la finalidad de que el sector privado pueda contar
con las posibilidades normativas para atender el alto déficit de Vivienda Social que presenta el
Municipio. Se incorpora a esta estrategia los predios ubicados en la zona identificada como de
expansión urbana, la cual se ajustará a los requerimientos de desarrollo a través de la figura
de Plan Parcial de conformidad con lo dispuesto por la ley 388 de 1997.

Articulo 70. Políticas de regulación del perímetro urbano.


Con el objeto de establecer para el Municipio su protección, sostenibilidad, modernización y
desarrollo el Plan Básico de Ordenamiento Territorial se establecen entonces como políticas de
regu lación del perímetro urbano las siguientes:
1. Regularizar el perímetro urbano, incorporando predios de características urbanas, que cuentan
con la totalidad de los servicios públicos (acueducto y alcantarillado) prestados por
EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P. y energía eléctrica u telefonía, prestados legalmente por las
empresas prestadoras de servicios respectivas.
2. De conformidad con el plan maestro de acueducto, potenciar ciertas zonas del casco urbano
con mayores densidades y restringir sectores del casco urbano que por insuficiencia técnica,
sea oneroso y antitécnico la prestación del servicio público de acueducto y alcantarillado.
3. Estructurar y consolidar el uso y ocupación del suelo urbano, siendo coherentes con los roles
que juegan en el contexto urbanístico los diferentes atributos físicos urbanos.
4. Consolidar la imagen cultural con prioridad en la zona histórica, concertando con el sector
privado el desarrollo de los predios baldíos, la recuperación de aquellas edificaciones que
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presentan un deterioro físico y el mantenimiento de los valores patrimoniales ambiental,


arquitectónico, urbanístico e histórico, que caracterizan a Chiquinquirá como centro turístico y
religioso.
5. Adelantar acciones tendientes a la consolidación de una política clara y eficaz para la
preservación, consolidación, complementación y desarrollo del espacio público, en virtud del
Decreto 1504 de 1998.
6. Consolidar funcionalmente el casco urbano, con el desarrollo y construcción del equipamiento
necesario para darle cumplimiento a la Constitución Política y las leyes de la República,
propendiendo en elevar las condiciones de calidad de vida de los habitantes y residentes en
Chiquinquirá.
7. Garantizar la armonía, y sostenibilidad del casco urbano con su medio natural.
8. Concebir y desarrollar una política clara sobre Vivienda de Interés Social para el área urbana y
de expansión urbana.

CAPÍTULO 3. POLÍTICAS DE SOBRE SISTEMAS GENERALES URBANOS.

Articulo 71. Políticas sobre la vialidad y el transporte.


Con el fin de garantizar el acceso regional a la ciudad y de ella a su entorno Territorial y a la vez la
intercomunicación interna de áreas urbanas, se adoptan las siguientes políticas:

1. Establecer una malla vial jerarquizada que permita la organización morfológica y regularización
del sistema de manzanas, que conforman el casco urbano.
2. Establecer un sistema perimetral que permita un rápido flujo al centro urbano y que articule
todos los servicios y equipamientos necesarios para el desarrollo objetivo del área urbana y su
entorno inmediato.
3. Consolidar tres subsistemas complementarios: El subsistema vial Regional, el subsistema
malla vial urbana (Vehicular) y el subsistema malla vial peatonal urbana (peatonales, ciclo-
rutas y alamedas Zona Centro y Rondas).
4. Alternar el sistema vial con senderos peatonales que interceptan la malla vial, paralelos a la
red hídrica urbana.
5. Establecer un Sistema intermunicipal de transporte y orientar acciones entorno al servicio
urbano vehicular y al servicio en las vías peatonales.
6. Articular los subsistemas viales vehiculares con el subsistema vial urbano peatonal por medio
de un Plan de Parqueaderos y estacionamientos.
7. Establecer y estructurar los parqueaderos como recepción urbano turística.

Articulo 72. Políticas de dotación de servicios públicos.


Con el fin de garantizar la prestación de los servicios públicos a la totalidad de la población urbana,
se adoptan las siguientes políticas:

1. Acciones tendientes a la adquisición de los predios, donde se localiza la fuente que abastece
el acueducto urbano, con miras a salvaguardarla y protegerla ambiental y socialmente.
2. Diseño, construcción y operación de las plantas de tratamiento de aguas residuales urbanas,
en el predio que para tal fin ha adquirido el Municipio de Chiquinquirá.

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3. Realización de los estudios y diseños de un plan maestro de acueducto y alcantarillado que


corresponda a las reales necesidades actuales y futuras de Chiquinquirá, en su área urbana, y
de Expansión urbana.
4. Garantizar la prestación y administración, de forma regular, técnica, oportuna, ambientalmente
sostenible, del servicio de acueducto y alcantarillado de manera exclusiva a la totalidad del
casco urbano y el suelo de Expansión urbana.
5. Establecer mecanismos que permitan una coordinación adecuada entre los prestadores de
servicios públicos para la unificación entorno a la calidad y manejo sostenible del suministro de
agua potable.
6. Optimizar y regularizar la prestación del servicio de agua potable, garantizando mayor
cobertura en condiciones técnicas al casco urbano, disminuyendo pérdidas, mejorando las
presiones, realizando la actualización y mantenimiento de las redes de servicios.
7. Establecer mecanismos de gestión para la financiación de proyectos que garanticen la
inmediata optimización de los servicios públicos.
8. Coordinar con EMPOCHIQUINQUIRÁ, TELECOM, Gas Cundí boyacense S.A., Empresas
Electrificadoras etc., un plan de obras, que garantice intervenciones integrales sobre el suelo
municipal.

Articulo 73. Política de dotación de equipamientos.


Con el objeto de fortalecer las necesidades comunes en torno al equipamiento de servicios, se
plantean las siguientes políticas:

1. Conformar una red de equipamiento que responda a la estructura propuesta funcional urbana
y a la Integralidad Territorial dependiendo del servicio y cobertura.
2. Localizar bajo alternativas equipamientos de alta jerarquía con el fin de fortalecer sus
funciones primarias, aprovechando las condiciones de accesibilidad actual y futuro de acuerdo
a los sistemas y servicios de transporte.
3. Localizar y reubicar equipamientos que permitan el ordenamiento lógico con entornos urbanos
que enlacen servicio y ciudad en beneficio del paisaje urbano.
4. Plantear equipamientos bajo el principio de Integralidad espacial “arquitectura como espacio
elemental del hombre que integra naturaleza y diseño”

Articulo 74. Política de recuperación y manejo del espacio público.


El cumplimiento de los fines sobre recuperación y manejo del espacio público previsto en este
Plan, se adoptan las siguientes acciones:

1. Recuperar el espacio público urbano para el peatón, de impactos negativos generados por
vehículos dentro del área urbana.
2. Recuperar, mejorar y dignificar el espacio público urbano, en particular el espacio público
representativo y aquel que complementa las acciones definidas en las políticas de patrimonio,
vivienda, equipamientos, infraestructura vial y de transporte, además el medio ambiente y los
recursos naturales.
3. Valorar el patrimonio cultural urbano, considerado como la consolidación de la historia de la
ciudad en el territorio y de su “memoria” como un elemento clave en la conformación de las
comunidades urbanas.

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4. Consolidar un sistema de parques integrado con equipamiento urbano enmarcándolo dentro


de los ejes ambientales de la quebrada Quindión y el río Chiquinquirá, que permita dinamizar
los usos culturales, académicos con la recreación y el deporte y a la vez mejoramiento de la
relación de áreas verdes con la unidad básica social, la familia.
5. Replantear los paramentos para la construcción y el manejo de los espacios públicos y de las
zonas residenciales.
6. Conjugar el uso del espacio público con el entorno construido, generando una dinámica
complementaria que no genere impactos.
7. Dinamizar desde el espacio público la reglamentación de lenguajes del paisaje óptimas entre
espacio público y espacio privado como un todo para la conformación del espacio urbano.
8. Intervenir mediante operaciones urbanas específicas los espacios públicos monumentales, con
el fin de recuperar su importancia histórica y cultural.

SUBTÍTULO 2
NORMAS URBANÍSTICAS ESTRUCTURALES

Articulo 75. Normas urbanísticas estructurales: Las normas urbanísticas estructurales comprenden
las directrices para las áreas de protección, amenazas y riesgos, la clasificación y delimitación del
uso del suelo; los sistemas estructurantes; la definición de tratamientos del suelo y las directrices
para la formulación de planes parciales.

Parágrafo 1. Para efectos urbanísticos, las características de subsuelos son:

1. Suelo Urbano: Constituyen el suelo urbano, las áreas del territorio municipal destinadas a
usos urbanos por el presente Plan Básico de Ordenamiento, que cuenten con infraestructura
vial y redes primarias de energía, acueducto y alcantarillado, posibilitándose su urbanización y
edificación, según sea el caso. Se considera suelo urbano el espacio territorial comprendido al
interior del perímetro urbano definido por el presente Acuerdo.
2. Suelo de expansión: Constituido por la porción del territorio municipal destinada a la
expansión urbana, que se habilitará para el uso urbano durante la vigencia del Plan Básico
de Ordenamiento, según lo determinen los Programas de Ejecución. La determinación de este
suelo se ajustará a las previsiones de crecimiento de la ciudad y a la posibilidad de dotación
con infraestructura para el sistema vial, de transporte, de servicios públicos domiciliarios, áreas
libres, y parques y equipamiento colectivo de interés público o social. Se considera suelo de
expansión el espacio territorial de futuro desarrollo, fuera del perímetro urbano, definido por el
presente Acuerdo.
3. Suelo suburbano: Constituyen esta categoría las áreas ubicadas dentro del suelo rural, en las
que se mezclan los usos del suelo y las formas de vida del campo y la ciudad, diferentes a las
clasificadas como áreas de expansión urbana, que pueden ser objeto de desarrollo con
restricciones de uso, de intensidad y de densidad, garantizando el autoabastecimiento en
servicios públicos domiciliarios, de conformidad con lo establecido en la Ley 99 de 1993 y en la
Ley 142 de 1994. Podrán formar parte de esta categoría los suelos correspondientes a los
corredores urbanos interregionales. Se considera suelo suburbano el espacio territorial
definido por el presente Acuerdo.
4. Suelo de protección: Constituido por las zonas y áreas de terrenos localizados dentro de
cualquiera de las anteriores clases, que por sus características geográficas, paisajísticas o
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ambientales, o por formar parte de las zonas de utilidad pública para la ubicación de
infraestructuras para la provisión de servicios públicos domiciliarios o de las áreas de
amenazas y riesgo no mitigable para la localización de asentamientos humanos, tiene
restringida la posibilidad de urbanizarse.

CAPITULO 1. SUELOS DE PROTECCIÓN, AMENAZAS Y RIESGOS

Articulo 76. Categoría de suelo de protección. Lo constituyen las zonas o áreas de terrenos
localizados dentro de cualquiera de las mencionados, suelo urbano, de expansión urbana, rural
que por sus características geográficas, paisajísticas o ambientales, o por formar parte de las
zonas de utilidad pública para la ubicación de infraestructuras para la provisión de servicios
públicos domiciliarios o de las áreas de amenazas o riesgo no mitigables para la localización de
asentamientos humanos, tiene restringida la posibilidad de urbanizarse. Corresponden a esta
categoría de suelo las rondas de las quebradas El Quindión, María Ramos y del río Chiquinquirá, el
sistema de pendientes superiores al 20% sobre los costados norte y sur circunvecinos al área
urbana, y delimitados en el plano de Clasificación de Usos del Suelo del presente acuerdo
municipal.

En concordancia con el Acuerdo 16 de 1998 de la CAR, esta categoría tiene los siguientes usos.

USOS DESCRIPCIÓN

PRINCIPAL Conservación de suelos y restauración de vegetación adecuada para


protección de los mismos
COMPATIBLES Recreación pasiva o contemplativa
Captación de aguas o incorporación de vertimientos, siempre y cuando no
afecten el cuerpo de agua o se realicen sobre zonas de afluentes y
CONDICIONADOS cuenten con permiso de la CAR.
Construcción de infraestructura de apoyo para actividades de recreación,
embarcaderos, puentes y obras de adecuación, desagüe de instalaciones
de acuicultura y extracción de material de arrastre
Manifestaciones Culturales, Turismo, Recreación activa
PROHIBIDOS Usos agropecuarios, industriales y urbanos, loteo y construcción de
viviendas, minería, disposición de residuos sólidos, tala y rocería de la
vegetación, y cualquier otro que no se haya mencionado en los usos
anteriores.

Subcapítulo 1. Directrices para la Conservación y el Ordenamiento Ambiental Urbano

Articulo 77. Directrices para la Protección del Medio ambiente:


A partir de la vigencia del presente Acuerdo, deberán adoptarse como directrices para proteger el
medio ambiente y los recursos naturales dentro del suelo urbano y de expansión, son éstas:

- Para la localización de industria, la Administración Municipal deberá tener en cuenta su ubicación


y los niveles permisibles de contaminación sanitaria y ambiental, supeditada a la respectiva

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Licencia Ambiental, Permisos o Planes de Manejo que haya lugar de conformidad con la legislación
vigente en la materia.

- Se deberá evitar el desarrollo urbano en los siguientes suelos: expansivos, colapsables, erosivos,
corrosivos, dispersivos y orgánicos. La Administración Municipal en asocio con el sector privado,
adelantará los estudios necesarios para su determinación.

Articulo 78. Directrices en materia de manejo de materiales de construcción:


Toda actividad de cargue, descargue, transporte, almacenamiento y disposición final de materiales
y elementos de construcción, concreto, agregados sueltos, productos de demolición, capa
orgánica, suelo y subsuelo de excavación, deberá cumplir con los siguientes requisitos:
1. Los vehículos destinados las actividades relacionadas en cargue, descargue, transporte,
almacenamiento y disposición final de materiales y elementos de construcción, concreto,
agregados sueltos, productos de demolición , capa orgánica, suelo y subsuelo de excavación,
deberán tener involucrados en su carrocería los contenedores o platones apropiados, a fin de
que la carga depositada en ellos quede contenida en su totalidad, en forma tal que se evite el
derrame, pérdida del material o el escurrimiento de material húmedo durante el transporte. La
carga deberá ser acomodada de tal manera que su volumen esté en el platón o contenedor.
Las puertas de descargue de los vehículos que cuenten con ellas, deberán permanecer
adecuadamente aseguradas y herméticamente cerradas durante el transporte.
2. La carga transportada deberá estar cubierta, con el fin de evitar la dispersión o emisión de la
misma. El embalaje debe ser de un material resistente, con el fin de evitar que se rompa o se
rasgue y deberá estar sujeta firmemente a las paredes exteriores del contenedor o platón en
forma tal, que caiga sobre el mismo por lo menos 30 cm. a partir del borde superior del
contenedor o platón.
3. Se prohíbe el almacenamiento temporal o permanente de los materiales y elementos, en
áreas de espacio público, exceptuándose las áreas de espacio público que se utilicen para la
realización de obras públicas, las cuales deberán cumplir con las condiciones ambientales y
mineras, y para las cuales se deberá tramitar la respectiva licencia de ocupación de espacio
público, teniendo en cuenta lo dispuesto por el decreto 1052 de 1998 y decreto 1504 de 1998,
y las normas que los adicionen, modifiquen o complementen.
4. Se prohíbe el cargue, descargue o el almacenamiento temporal o permanente de los
materiales y elementos para la realización de obras públicas, sobre zonas verdes, áreas
arborizadas, reservas naturales o forestales y similares, áreas de recreación, parques, ríos,
lagunas humedales, quebradas, caños, canales y en general cualquier cuerpo de agua.
5. El cargue, descargue, y almacenamiento temporal de los materiales y elementos para la
realización de obras públicas destinadas para el tráfico vehicular, se llevará a cabo en las
mismas áreas y, para tal efecto el material deberá ser acomodado y apilado adecuadamente y
deberán colocarse todos los mecanismos y elementos adecuados requeridos para garantizar
el tránsito vehicular y las señalizaciones para la seguridad de los conductores y peatones. El
tiempo máximo permitido para el almacenamiento del material no podrá exceder las
veinticuatro horas después de la finalización de la obra o actividad.
6. En todos los casos, con posterioridad a la finalización de las obras se deberá recuperar y
restaurar el espacio público utilizado, de acuerdo con sus usos y garantizando la
reconformación total de la infraestructura y la eliminación absoluta de los materiales,
elementos y residuos.
7. En los sitios seleccionados como lugares de almacenamiento temporal, tanto para obras
públicas o privadas, no deben presentarse dispersiones o emisiones al aire de materiales, no
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deben mezclarse los materiales con otro tipo de residuos sólidos, líquidos o gaseosos, cuando
los materiales sean susceptibles de producir emisiones atmosféricas deberán cubrirse en su
totalidad o almacenarse en recintos cerrados.
8. Esta prohibida la disposición final de los materiales y elementos de construcción en áreas de
espacio público.
9. La persona natural o jurídica, pública o privada que genere tales materiales o elementos debe
asegurar su disposición final de acuerdo a la legislación vigente sobre la materia.

Articulo 79. Directrices en materia de escombreras municipales:


Los sitios establecidos para la disposición final de materiales y elementos que se denominarán
Escombreras Municipales, deberán se definidos en el Plan de Gestión Integral de Residuos, en
concordancia con los Decretos 1713 de 2002 y 1505 de 2003, para lo cual la Administración
Municipal, en asocio con EMPOCHIQUINQUIRA ESP, deberá realizar el estudio correspondiente y
expedir la reglamentación del caso dentro del año siguiente a la expedición del presente Acuerdo.
En todo caso, la determinación de estas Escombreras deberá cumplir con los siguientes requisitos:

1. Las áreas que se definan para Escombreras Municipales deberán contar con un cubrimiento
de un metro cincuenta (1.50) con tierra negra con el objeto de crear la cobertura vegetal
necesaria para iniciar la restauración morfológica si fuera necesaria.
2. El acceso al sitio de disposición final de Escombreras Municipales tendrá en cuenta la
minimización de los impactos ambientales sobre la población civil, a causa de la movilización
de vehículos transportadores de materiales.
3. El sitio determinado por el municipio como escombrera deberá dar cumplimiento a las medidas
de mitigación y manejo para disminuir los impactos paisajísticos, de ruido, y calidad del aire,
entre otros, conforme las regulaciones ambientales existentes. Se deberá incluir el uso de
barreras visuales ambientalmente viables para evitar el impacto visual en los alrededores de la
escombrera.
4. Se realizarán las obras de drenaje que sean requeridas tanto al interior de la escombrera
como en su perímetro para garantizar la adecuada circulación del agua en la escombrera, con
el fin de evitar escurrimiento de materiales o sedimentos. Así mismo, se deberán construir
obras de control de sedimentos.
5. No se aceptarán materiales o elementos que vengan mezclados con otro tipo de residuos
como basuras, residuos líquidos, tóxicos o peligrosos.
6. La restauración paisajística de las escombreras municipales ubicadas en áreas degradas o la
definición paisajística de las escombreras ubicadas en áreas no degradadas, se hará con base
en un programa preliminar, que considere desde el principio la morfología y el paisaje final
deseado, el cual debe incluir como mínimo la cobertura vegetal y la arborización de las áreas
involucradas dentro de la escombreras, teniendo en cuenta además, los usos posteriores de
estos lugares. Estas áreas serán preferiblemente destinadas como zonas de espacio público
para fines de conservación, de recreación, culturales o sociales.
7. Las actividades de prospección e investigación minera no tendrán la consideración de
actividad extractiva y deben regularse por la normatividad existente.
8. Autorícese al Alcalde Municipal para que fije la tarifa para la disposición final en las
escombreras municipales, en un término no mayor de seis (6) meses contados a partir de la
vigencia del presente Acuerdo.

Articulo 80. Cauce natural:

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El cauce natural es el área de uso público ocupada por una corriente natural al alcanzar niveles
máximos por corrientes ordinarias según cotas del I.G.A.C. El cauce debe mantenerse en su
estado natural; en caso de riesgo o amenaza podrán ser canalizados y rectificados algunos tramos,
contando con la respectiva autorización de las autoridades ambientales competentes, sin alterar en
mayor medida su equilibrio ecológico y cualidades paisajísticas. Bajo ninguna circunstancia los
cauces de agua naturales podrán ser rellenados.

Articulo 81. Ronda hidráulica:


La ronda hidráulica de los cuerpos de agua es la franja de terreno no edificable, de uso público,
constituida por franjas paralelas a las líneas de borde del cauce permanente, con un ancho
suficiente que garantice la amortiguación de crecientes, la recarga hídrica, la preservación
ambiental y el equilibrio ecológico. En el suelo urbano, estas áreas podrán ser aprovechadas como
parte del espacio público, para lo cual se podrán localizar paseos peatonales, ciclo-rutas, alamedas
y el mobiliario urbano requerido, según lo dispuesto en el Plan Parcial que para tal fin se propone
más adelante en este Acuerdo.

Articulo 82. Demarcación de las rondas y áreas de protección:


La demarcación en los planos oficiales de las rondas y áreas de protección de los cuerpos de agua
en el municipio estará a cargo de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal en asocio
con EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P., al igual que su materialización en terreno con su respectivo
amojonamiento, para lo cual se establece un plazo de un (1) año.

Articulo 83. Usos.


En las zonas de protección de los recursos hídricos se permiten los siguientes usos:

1. Forestal, siempre y cuando no se empleen especies vegetales que afecten el recurso hídrico.
Deben establecerse en lo posible especies nativas.
2. Recreación pasiva, eliminando impactos ecológicos negativos y reduciendo al mínimo el uso
de zonas duras u otro tratamiento que afecte la permeabilidad de los suelos y las cadenas
ecológicas.
3. Tratamiento de aguas residuales, comprendiendo las construcciones, instalaciones, y toda la
infraestructura requerida para los procesos de tratamiento, las actividades propias de las
tecnologías que se utilicen, y el manejo de los productos y residuos resultantes de las
operaciones que se realice. En general las actividades que propendan por la
descontaminación de los cuerpos de agua.

Articulo 84. Directrices en materia de protección de las aguas:


Adóptense los siguientes directrices para el manejo de aguas de drenajes y márgenes hídricos:

1. Las redes de drenaje deberán dotarse de elementos de ventilación que eviten la acumulación
de gases, evitando la dispersión de malos olores especialmente en zonas habitacionales.
2. Las aguas de drenaje sanitario no podrán ser descargadas en ríos o cuerpos de agua sin
previo tratamiento primario.
3. Las aguas de desecho industrial deberán someterse a tratamientos especiales según su nivel
de contaminación. Una vez tratadas las aguas podrán ser vertidas o reutilizadas en los
procesos industriales.

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4. Los ecosistemas ligados a los cauces de agua deberán ser conservados en su estado y lugar
naturales y mejorados donde se hallen degradados.
5. Se prohíbe el relleno de los cauces naturales; bajo dicho parámetro, para las rondas de los
cuerpos hídricos se procurará su integración en el sistema de zonas verdes.
6. La administración municipal coadyuvará en el control de la extracción de aguas subterráneas
para que permanezca por debajo de las tasas de renovación con la asesoría de la autoridad
ambiental. La administración municipal deberá coadyuvar, junto con la CAR, a un control
efectivo sobre los acuíferos subterráneos para mantener la calidad de las aguas y evitar la
sobreexplotación.
7. Se prohíbe la construcción de elementos como pozos, zanjas, aljibes etc., que produzcan la
absorción por el suelo de efluentes tóxicos o cuya composición química o bacteriológica les dé
el carácter de contaminantes. Únicamente se permite la recolección y tratamiento de estas
aguas mediante sistemas de alcantarillado y/o sistemas alternativos técnicamente diseñados y
que demuestren no producir contaminación ambiental a los suelos o cuerpos de aguas o
generen situaciones de insalubridad.
8. Deberán protegerse los cuerpos de agua y sus áreas de protección, existentes dentro del
perímetro urbano, evitando su obstrucción, el relleno o cualquier tipo de construcción sobre
ellas.
9. Las zonas de ríos y aguas de escorrentías, lo mismo que sus áreas de protección, deberán
conservarse en su estado natural; en consecuencia, sobre ellas solo se permitirán usos de
parque lineal, control de humedales, reforestación masiva, zonas recreativas, áreas de
comunicación peatonal o ciclo-rutas, estas últimas previa licencia o plan de manejo ambiental,
en todos los casos en que ellos se requieran. Para el caso de zonas desarrolladas, se
procurará la conservación preferentemente, o de ser necesario, el reacomodo del cauce de las
aguas de escorrentía, con el fin de evitar la degradación del entorno, y siempre y cuando no se
altere el balance hídrico y ecológico.
10. No se permitirá el vertido de contaminantes ni las aportaciones de nutrientes susceptibles de
provocar la eutrofización de las aguas. Igualmente queda totalmente prohibido el vertimiento
directo sin previo tratamiento autorizado por la autoridad ambiental.

Articulo 85. Directrices en materia forestal y paisajística:


Adóptense los siguientes parámetros en materia forestal y paisajística en el suelo urbano y de
expansión:

1. En vías de carácter residencial con densidad de tránsito media y baja que requieren protección
y ambientación por el carácter habitacional de las zonas urbanas se forestara con especies
predominantes en el barrio o calle.
2. En las áreas urbanas donde se encuentran los cables eléctricos se debe forestar con especies
medianas, de bajo porte.
3. En la zona histórica, la forestación de las calles se hará por contraste, es decir la existencia de
calles sin árboles, con secuencias alternativas de pequeñas y grandes plazas forestales,
evitando bloquear la vista, puntos focales a los edificios importantes.
4. Se debe preservar y reforzar el contraste entre los árboles y los edificios ya que aumentan la
variedad y atractivo del paisaje.
5. Los anuncios comerciales son un elemento del paisaje urbano y deberá usarse
adecuadamente de acuerdo a la normatividad vigente para organizar la imagen urbana del
Municipio de conformidad con las normas establecidas para tal fin.
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6. Deberán adelantarse labores de protección de la vegetación, mediante la conservación estricta


de todos los relictos de bosques con especies autóctonas climáticas cualquiera que sea su
tamaño, o de bosques plantados que por sus características de tamaño y conservación sean
considerados de importancia ambiental, evitando la alteración o cambio de usos del suelo.
7. Será obligatoria la utilización de especies autóctonas en el tratamiento vegetal de las obras,
infraestructuras y desarrollos urbanos. En el área urbana, los árboles a plantar se
seleccionarán en función de las condiciones de clima, sitio uso y paisaje en que se vayan a
utilizar.
8. Las rondas hídricas de las quebradas María Ramos, Quindión y del río Chiquinquirá deberán
recibir un tratamiento y manejo forestal acorde con lo que disponga el correspondiente plan
parcial de rondas.
9. Los hitos y singularidades paisajísticas naturales tales como peñas, afloramientos del
subsuelo, petroglifos y en general bienes considerados como patrimonio arqueológico por la
Ley General de Cultura, crestas, árboles centenarios, antiguas haciendas y similares, deberán
protegerse dotándolas de un perímetro de protección que tenga en cuenta su cuenca visual.
10. La administración municipal planeará el tratamiento paisajístico de los espacios marginales y
de dominio público, previo deslinde, tal como vías, márgenes de ríos, quebradas y caminos
rurales.

Articulo 86. Directrices en materia de saneamiento ambiental:

1. Queda prohibido todo vertimiento directo e indirecto en los cuerpos de agua, humedales y
canales de riego, o en sus riberas, cauces y mantos acuíferos, (incluyendo los sistemas de
abastecimiento de agua) de aguas residuales cuya composición química o bacteriológica
pueda contaminar las aguas, o de materiales no biodegradables, sustancias, agentes
biológicos y bioquímicos o efluentes o aguas residuales no tratadas.
2. El tratamiento del efluente debe ser tal que su incorporación al receptor respete la capacidad
de auto depuración, de modo que la calidad de las aguas esté dentro de las normas de calidad
exigible para los usos que se destinen.
3. Se prohíbe verter o arrojar aguas utilizadas para el enfriamiento de maquinarias o plantas
industriales.
4. Se prohíbe igualmente, la disposición de basuras, residuos sólidos o desechos de cualquier
tipo en lugares diferentes a los dispuestos por el municipio, lo mismo que la acumulación de
materiales en pendientes, barrancos o cauces que obstaculicen el libre paso de las aguas o
causen riesgo de arrastre de materiales o sustancias contaminantes.
5. En las instalaciones destinadas a recreo al aire libre no se permitirá la disposición de residuos
sólidos. Las zonas acondicionadas para campamentos deberán garantizar la dotación de los
equipos necesarios para la depuración de vertidos líquidos y la recolección de los sólidos.
6. Las actividades humanas que generen contaminación aire o ruido, deberán dar cumplimiento a
lo dispuesto en las normas ambientales vigentes en la materia.

Subcapítulo 2. Directrices para la Prevención de Amenazas y Riesgos Naturales

Articulo 87. Categoría de suelo de amenazas y riesgos:


Corresponde a esta categoría el suelo señalado como tal en virtud del artículo siguiente, en el cual
se restringe el desarrollo de infraestructuras, en especial de vivienda.

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Parágrafo: Las áreas que dentro del estudio señalado en el artículo siguiente, se determinen como
de Riesgo No Mitigable, se incorporarán al suelo de protección y se aplicará el mismo régimen de
usos definido para esa categoría de suelo.

Articulo 88. Amenaza natural. Definición:


Se entiende por amenaza natural la existencia o probable ocurrencia de un fenómeno físico natural
que puede llegar a ocasionar eventos amenazantes que impacten al ser humano o a sus bienes y
servicios en un espacio geográfico determinado y en un periodo de tiempo definido, con una
intensidad dada.

Cuando en el espacio geográfico determinado se hallan ubicados elementos materiales y seres


humanos, se dice que ellos son vulnerables, bien sea por exposición o por la capacidad de
resistencia ante la intensidad de un evento amenazante determinado. Siendo entonces la
vulnerabilidad, el daño esperado para dichos elementos expuestos ante la materialización de un
evento amenazante de una intensidad dada.

Articulo 89. Determinación de áreas de riesgo y amenaza.


El señalamiento de estas zonas se hará de acuerdo con las orientaciones de la Gobernación de
Boyacá con el fin de adelantar programas municipales de reubicación de vivienda, y los que a este
respecto deba realizar el Comité Local de Prevención y Atención de Desastres la Corporación
Autónoma Regional de Cundinamarca CAR.

Parágrafo 1: La Administración Municipal, en un plazo no mayor de un (1) año, deberá celebrar un


convenio ínter administrativo con INGEOMINAS, para que este último elabore el estudio sobre
riesgos y amenazas sobre la zona urbana, demarque los predios que deben ser reubicados y
formule las recomendaciones para la mitigación de estos en donde sea factible. El diagnóstico de
amenazas naturales urbanas, deberá contar con cartografía de escalas no inferiores a 1:5.000 o
1:10.000.

Dentro de la definición de estas áreas, deberá tenerse en cuenta los siguientes eventos posibles:
Accidente; Aluvión; Avenida torrencial; Evento biológico; Contaminación; Deslizamiento; Epidemia,
Erosión; Escape; Evento estructural tal como falla, daño o colapso de estructuras; Explosión; Falla
geológica, Incendio forestal; Granizada; Helada; Incendio; Inundación; licuación; Lluvias; Nevada;
Pánico; Plaga; Sedimentación; Sequía; Tempestad; Tormenta eléctrica; Vendaval; Vulcanismo;
Sismo.

Parágrafo 2: El Municipio deberá en todo caso crear y poner en marcha un sistema de prevención y
atención de desastres, mediante el fortalecimiento del Comité Local de Prevención y Atención de
Desastres –CLOPAD-, de conformidad con lo establecido en el Decreto 919 de 1989 y demás
normas complementarias.

Articulo 90. Áreas de Amenazas y Riesgos.

1. Para la atención de situaciones de emergencia en caso de desastre provocado por


fenómenos naturales como deslizamientos e inundaciones se deben seguir las
recomendaciones dadas por el Comité de Atención y Prevención de Desastres con
participación interinstitucional de la Secretaria de Planeación, Oficina de Planeación local y
departamental, Secretaría de Infraestructura Vial, INVIAS, etc.
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2. En la vereda de Varela se deben realizar estudios de cartografía y caracterización


geotécnica de laderas (Mapas de riesgo geotécnico) a escalas 1:5000 y 1:2000, ya que los
mapas geomorfológicos y de amenazas naturales manejan una escala relativamente
pequeña (1:25000); estos estudios deben ser enfocados a la relimitación, dentro de dichos
terrenos inclinados o pendientes de sus zonas estables, inestables y susceptibles de
inestabilizarse entre otras, y así planificar las obras civiles proyectadas, asentamientos
humanos, actividades agrícolas, evitando catástrofes como las que suelen ocurrir en
épocas de lluvia y en los comienzos de periodos secos.
3. En la elaboración de estos mapas geotécnicos deben involucrar tanto aspectos
morfológicos y geológicos como geomecánicos y aquellos de orden social, legal y de
planificación urbana en general, para llegar a resultados, conclusiones y recomendaciones
confiables.
4. En el presente no existe necesidad de reubicación de ninguna familia, la realización de los
estudios mencionados anteriormente establecerá la necesidad de reubicar a familias del
sector, ya que el riesgo esta determinado por múltiples factores como el tipo de vivienda,
magnitud del fenómeno, (volúmenes de material, velocidad de propagación, uso del suelo,
etc.), o de lo contrario se establecerán las acciones de mitigación frente al riesgo
determinado.
5. Con el fin de dar claridad sobre el grado de riesgo que presentan los deslizamientos en la
zona suburbana, se debe realizar la evaluación de estabilidad de los deslizamientos y
laderas; este estudio debe comprender entre otros aspectos muestreos a fin de determinar
profundidad y tipo de falla, clasificación geotécnica de los materiales, identificación del
nivel freático, análisis de estabilidad en condiciones estáticas y dinámicas, diseño de obras
de estabilización, etc.
6. Respecto al riesgo de inundación por desbordes de la quebrada Quindión en épocas de
lluvia, causados por existencia de obras con insuficiencia de capacidad hidráulica para los
caudales máximos, como es el caso de la que se presenta en el barrio La Esperanza y
Batallón de Infantería No.2 Sucre, donde existen alcantarillas dobles y triples de 36
pulgadas. Se hace necesario aumentar la sección hidráulica del cauce y la construcción de
pontones y/o alcantarillas de sección cuadrada (box coulvert), que reemplacen a las
existentes, diseñadas de acuerdo a las condiciones hidrográficas e hidráulicas del río.

Parágrafo: El municipio de Chiquinquirá realizara un estudio contencioso de amenazas y riesgos en


un tiempo no menor a un año a partir de la fecha de la aprobación del presente acuerdo.

CAPITULO 2 CLASIFICACIÓN DE USOS DEL SUELO

Subcapítulo 1. Categorías del Suelo

Articulo 91. Suelos urbanizables:


en virtud de lo dispuesto anteriormente, se considera suelo urbanizable los terrenos no afectados
por los sistemas viales, de servicios públicos, de espacio público; o no clasificados dentro de las
categorías de suelo de protección o de amenazas y riesgos, que se encuentren dentro del
perímetro urbano, pero que en cualquier caso cuenten con infraestructura vial arterial y redes
primarias de energía, acueducto y alcantarillado, posibilitándose su urbanización y edificación,
según sea el caso. Incluye los suelos clasificados como Urbano y de Expansión, previo lleno de los
requisitos que se dispongan específicamente para estas áreas.
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Subcapítulo 2. Usos del Suelo

Articulo 92. Usos del suelo:


Las categorías de uso dentro del suelo urbano y de expansión se clasifican de la siguiente forma:
Uso principal: Es el uso deseable que coincide con la función específica de la zona y que ofrece las
mayores ventajas desde el punto de vista del desarrollo sostenible.
Usos compatibles: Son aquellos que no se oponen al principal y concuerdan con la potencialidad,
productividad y protección del suelo y demás recursos naturales conexos.
Usos condicionados: Son aquellos que presentan algún grado de incompatibilidad con el uso
principal y ciertos riesgos ambientales controlables por la autoridad ambiental o por el municipio.
Usos prohibidos: Son aquellos incompatibles con el uso principal de una zona, con los propósitos de
preservación ambiental o de planificación y, por consiguiente, entrañan graves riesgos de tipo ecológico
y/o social.

Articulo 93. Actividades de uso:

Se consideran como actividades de uso, posibles dentro del suelo urbano y de expansión, las
siguientes:

1. Uso residencial. Se define como tal aquel uso destinado a vivienda de personas y sus usos
complementarios.
2. Uso comercial. Se define como tal, aquellos establecimientos destinados a la venta,
distribución y/o intercambio de bienes, productos o servicios. La conveniencia en la
localización de establecimientos de tipo comercial será verificado por la Secretaría de
Planeación Y Obras Públicas Municipal, de acuerdo con los criterios establecidos en la Ley
232 de 1995, y llenando los requisitos sanitarios y de seguridad pertinentes.
3. Uso industrial. Se definen como tal aquellos establecimientos dedicados a la transformación de
bienes o materias primas. La conveniencia en la localización de establecimientos de tipo
industrial será verificado por la Secretaría de Planeación Y Obras Públicas Municipal, de
acuerdo con los criterios establecidos en la Ley 232 de 1995, y llenando los requisitos
sanitarios, ambientales y de seguridad pertinentes.
4. Uso institucional. Se definen como usos institucionales y de servicio a la comunidad aquellos
destinados a actividades comunitarias o a la prestación de servicios por parte de las
instituciones gubernamentales de orden nacional, departamental, regional o municipal
dependientes de los poderes ejecutivo, legislativo y /o Judicial; también se asumen como tal
algunos equipamientos manejados por particulares pero dedicados a la prestación de servicios
de carácter social.
5. Uso múltiple: Se define como uso múltiple a las áreas en las cuales se combinan
armónicamente usos residenciales con comercio, servicios, industria y equipamiento
institucional. Para el Municipio de Chiquinquirá, únicamente se permitirán combinaciones de
usos residenciales con otras actividades siempre y cuando estas últimas se definan como de
bajo impacto, según los parámetros indicados en la sección correspondiente a Tratamientos
del Suelo Urbano. De acuerdo con los criterios de las disposiciones de la presente sección, y
las determinaciones que en la materia se contienen en los títulos siguientes, se buscará la
localización de estos usos al rededor de las Malla Vial Arterial.

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PARÁGRAFO: Los usos no asignados por el presente artículo y los subsiguientes, se consideran
usos prohibidos dentro del perímetro urbano de Chiquinquirá.

Articulo 94. Clasificación de actividades: Para efectos de la localización y control de impactos, las
actividades de uso se clasifican de acuerdo con lo establecido en los siguientes artículos.

Articulo 95. Actividad residencial:

REQUISITOS DE
TIPO PERTENECEN
LOCALIZACIÓN
Residencial general: Es aquel Localización:
en que la vivienda puede tener Los barrios, urbanizaciones y Se permite en todo el suelo
como destinatarios a cualquier desarrollos predio a predio, urbanizable, en concordancia
habitante, indistintamente de desarrollados por promotores con las normas específicas que
su situación socioeconómica. privados, que no se se definan para cada
El uso predominante es encuentran regulados por las tratamiento y/o Plan Parcial
vivienda, con actividades políticas de vivienda de interés
complementarias de comercio social Tipos de desarrollo:
e industria tipo 1. Unifamiliar: Es el destinado
para la habitación permanente
Residencial VIS: Es aquel en de una familia en un predio de
que la vivienda tiene como Los barrios, urbanizaciones y forma independiente.
destinatarios a la población de desarrollos predio a predio, Condominio: Es el destinado
estratos socioeconómicos 1, 2 desarrollados por promotores para la habitación permanente
y 3 y carentes de vivienda privados o públicos, que se de dos o más familias, en un
propia. El uso predominante es encuentran regulados por las mismo predio. Bifamiliares,
vivienda, con actividades políticas de vivienda de interés multifamiliares, agrupaciones
complementarias de comercio social. de vivienda y conjuntos de
e industria tipo 1. vivienda.

Articulo 96. Actividad comercial: La actividad comercial se clasifica en cuatro diferentes tipos, en
dependencia del nivel de impacto ambiental y urbanístico que genere. Para cada uno de los tipos
se definen los criterios generales para su localización y funcionamiento.

PERTENECEN REQUISITOS
TIPO
ENTRE OTROS
UNO: Es aquel que no Venta Localización:
genera mayores de bienes: Venta de Las actividades mercantiles reguladas por este
impactos ambientales artículos y comestibles tipo de uso comercial podrán desarrollarse dentro
o urbanísticos, razón de primera necesidad.: de todo el suelo urbanizable del municipio, con
por la que no requiere fruterías, panaderías, los requisitos siguientes. Estas actividades
concentración ni cafeterías, lácteos, requieren un sitio urbano que, ofrezca las
permanencia de flujos carnes, salsamentaria, facilidades espaciales específicas necesarias
peatonales y rancho, licores (sin para la correcta operación de las actividades
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PERTENECEN REQUISITOS
TIPO
ENTRE OTROS
vehiculares, y no consumo), tiendas y en cuestión.
producen ruidos ni similares. Venta de
olores contaminantes y artículos de consumo Restricciones de Funcionamiento:
suple la demanda de doméstico: droguerías, Las actividades mercantiles reguladas por el uso
poblaciones de menos papelerías y similares. comercial tipo 1 podrá plantearse como:
de 500 hab.; Elaboración casera de a. Complementario al uso residencial.
pertenecen a este tipo alimentos. b. Restringido con el uso Institucional tipo 1.
la mayoría del Venta c. Compatible con el del uso Institucional tipo 2, 3
comercio de cobertura de servicios: Venta de y4
local o barrial. servicios personales: d. Compatible con el uso Industrial.
sastrerías, modisterías, e. Principal del uso comercial l.
peluquerías, salones
de belleza, lavanderías, Requisitos Básicos:
remontadoras de El comercio tipo 1 no requiere zonas especiales
calzado y similares. de exhibición y bodegaje. Su abastecimiento
Servicios técnicos y debe realizarse mediante vehículos medianos o
profesionales: estudios pequeños que no requieran zonas especializadas
fotográficos, turismo, para cargue y descargue. El área construida
estudios de destinada a esta actividad, incluyendo depósitos
profesionales, servicios y servicios para el establecimiento, no debe
médicos, superar los 60 m2. No debe ocupar o afectar el
odontológicos, uso del espacio público
veterinarios.
a. Venta de bienes: Localización:
Almacenes de venta al Las actividades mercantiles reguladas por el
detal uso comercial tipo 2 no tendrán restricciones de
DOS: Son aquellos b. Oficinas: bancos y localización dentro de los tratamientos de
compatibles con la corporaciones desarrollo, consolidación y mejoramiento integral;
vivienda, que por su financieras, con restricción en el tratamiento de conservación.
propia actividad consultorios médicos y Estas actividades requieren un sitio urbano que,
generan algún impacto, dentales, veterinarias, ofrezca las facilidades espaciales específicas
tal como: congestión ópticas. necesarias para la correcta operación de las
de tránsito, ruidos, c. Alimentación: actividades en cuestión.
olores. Del tipo 2 en restaurantes, asaderos,
adelante aparece piqueteaderos, cafés. Restricciones de Funcionamiento:
principalmente el
d. Turismo: Las actividades reguladas por este uso podrán
comercio de cobertura hospedajes, albergues, plantearse como:
sectorial o de comuna hoteles. a. Compatible al uso residencial.
y suple la demanda de e. Varios: almacenes b. Restringido con el uso institucional.
poblaciones de 500 de repuestos, artículos c. Restringido con el uso industrial.
hab. agropecuarios, d. Uso principal del uso comercial.
litografías, laboratorios, En virtud de lo anterior, las actividades
Academias y centros mercantiles reguladas por este uso estarán
de enseñanza no sujetas a las restricciones de funcionamiento

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PERTENECEN REQUISITOS
TIPO
ENTRE OTROS
formal, Parqueaderos. establecidas de manera general para cada tipo
de uso l.

Requisitos Básicos:
Requiere de zonas de estacionamiento para
empleados y usuarios, en requerimientos que
fijará la normatividad general que desarrolla el
presente Acuerdo. Puede requerir servicios de
infraestructura específicos. El área construida
destinada a la actividad para un establecimiento
supere los 60 m2 y no sobrepase los 800m2.
Pueden requerir de vitrinas de exhibición y zonas
de bodegaje. Pueden localizarse en
establecimientos especializados para el uso
comercial ubicados en manzanas o centros
comerciales de las urbanizaciones y en edificios
especializados para el uso comercial. No debe
ocupar o afectar el uso del espacio público
a. Venta de servicios: Localización:
Servicios automotrices: Podrá localizarse sin restricción en el tratamiento
talleres, servitecas, de desarrollo, sobre las vías de la red vial
lava autos, pintura y primaria, y con restricción sobre la red vial
latonería, estaciones secundaria. Para el tratamiento de consolidación y
de servicio, compra Mejoramiento Integral, podrá localizarse sólo
TRES: Lo constituyen exhibición y venta de sobre la Red Vial Primaria. No se permite su
actividades que, vehículos y maquinaria. localización dentro del tratamiento de
debido a la magnitud b. juegos de azar, conservación.
de sus instalaciones y juegos de mesa,
la generación de altos Grilles, discotecas, Restricciones de funcionamiento:
impactos, requieren tabernas y bares con Este uso se considera complementario de los
de una localización consumo de bebidas usos institucional e industrial y restringido con el
especial. Supera la alcohólicas y música uso residencial.
cobertura barrial o de con una intensidad de
comuna y suple la 50 hasta 70 dB, Requisitos Básicos:
demanda requerida canchas de tejo El área construida destinada a la actividad para un
por una población c. Venta de bienes: establecimiento supera los 800 m2. Requiere de
alrededor de 5.000 Bodegas de amplios espacios de exhibición y zonas de
hab. almacenamiento y bodegaje. Requiere de zonas de estacionamiento
deposito, graneros, para empleados y usuarios. Su abastecimiento se
ornamentación, hace mediante vehículos medianos y grandes que
chatarrerías, reciclaje requieren zonas especializadas para cargue y
(con permiso especial), descargue. Requiere de servicios de
centros comerciales, infraestructura especializada. No debe ocupar o
supermercados; afectar el uso del espacio público. Las actividades

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PERTENECEN REQUISITOS
TIPO
ENTRE OTROS
Funerarias, salas de contenidas en el literal b. de la columna anterior,
velación cuentan con una reglamentación especial dentro
d. Estaciones de del presente Acuerdo
servicio sin expendio
de combustible:
Además de la
verificación por parte
de la Secretaría de
Planeación Y Obras
Públicas, los proyectos
de ésta clase deberán
cumplir los requisitos
exigidos por el
Ministerio de Minas y
Energía, mediante su
Decreto Ley 1521 de
Agosto 04 de 1998 y
demás normas
concordantes.
a. Venta de Localización:
servicios: Casas de La localización de las actividades de estos usos,
lenocinio, moteles, podrán realizarse en zonas de tratamiento de
espectáculos de desarrollo y de consolidación, únicamente sobre
desnudismo las vías de la red vial primaria; pueden localizarse
CUATRO: Se Refiere b. Venta de sin restricción en el plan parcial del Parque de
a actividades bienes: Venta y Actividad Económica (según lo que se defina para
mercantiles almacenamiento de este plan parcial) y en el corredor vial de servicios
particulares que combustible, pólvora o rurales.
generen un impacto materiales susceptibles Las casas de lenocinio, moteles y similares no
ambiental cuya de explotar. podrán ubicarse dentro de quinientos (500)
magnitud puede ser c. Estaciones metros adyacente al perímetro urbano, ni de
calificada como muy de servicio con expansión urbana. No se permite la localización
alta y cuya cobertura expendio de de ninguno de estos usos dentro del tratamiento
supera el ámbito combustible: Además de conservación
barrial o de comuna; de la verificación por
de impacto urbano y parte de la Secretaría Restricciones de funcionamiento:
suple la demanda de Planeación Y Este uso se considera restringido con los usos
requerida por más de Obras Públicas, los institucional e industrial y prohibido con el uso
5.000 hab. proyectos de ésta clase residencial.
deberán cumplir los
requisitos exigidos por Requisitos Básicos:
el Ministerio de Minas y Requiere amplias áreas de exhibición y zonas de
Energía, mediante su bodegaje, zonas de estacionamiento para
Decreto Ley 1521 de empleados y usuarios y servicios de

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PERTENECEN REQUISITOS
TIPO
ENTRE OTROS
Agosto 04 de 1998 y infraestructura específicos. No debe ocupar o
demás normas afectar el uso del espacio público
concordantes.

Parágrafo: La localización de actividades cuyo uso sea considerado como comercial de todos los
tipos, se realizará con el visto bueno de la Secretaría de Planeación Y Obras Públicas y se
resolverá en cada caso de acuerdo con los criterios del presente Acuerdo.

Articulo 97. Actividad industrial: La actividad industrial se clasifica en tres diferentes tipos, en
dependencia del nivel de impacto ambiental y urbanístico que genere. Para cada uno de los tipos
se definen los criterios generales para su localización y funcionamiento.

PERTENECEN ENTRE REQUISITOS


TIPO
OTROS
Localización:
Las actividades industriales
tipo 1 no tendrán restricciones
de localización dentro del suelo
UNO: Hace referencia a a. Panaderías, fábricas urbanizable, siempre y cuando
actividades compatibles y menores de alimentos, su cobertura solo sea barrial.
complementarias con el uso artesanías, sastrerías,
residencial; no producen zapaterías y en general Requisitos Básicos:
incomodidades en el tráfico, ni aquella identificada como De ninguna manera se
generan mayores impactos facturera. permitirá que estas actividades
ambientales. b. Actividades similares usufructúen el espacio público
para su funcionamiento, por lo
que requiere de instalaciones
especiales y una localización
especial.
DOS: Es aquella que produce Localización:
mayores impactos urbanos y Las actividades industriales
genera una mayor tipo 2, se podrán ubicar sin
contaminación a la atmósfera y a. Carpinterías, restricciones en el tratamiento
a las aguas; trabaja con ebanisterías, aserraderos, de desarrollo. En los
productos inflamables, fábricas menores de textiles, tratamientos de consolidación
producen polvo y generan talleres de metalmecánica y y mejoramiento integral,
ruido por encima de los 65 ornamentación, fabricas de únicamente sobre las vías de
decibeles. De ninguna manera acrílicos y plásticos. la red vial primaria. No se
se permitirá que estas b. Actividades permiten en zonas de
actividades usufructúen el similares tratamiento de conservación.
espacio público para su
funcionamiento, por lo que Requisitos básicos:
requiere instalaciones De ninguna manera se

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PERTENECEN ENTRE REQUISITOS


TIPO
OTROS
especiales y una localización permitirá que estas actividades
especial. usufructúen el espacio público
para su funcionamiento, por lo
que requiere de instalaciones
especiales y una localización
especial; y cumplir con los
requisitos aplicables en
materia ambiental.
Sin excepción este tipo de uso
contará con pretratamiento de
las aguas servidas,
debidamente aprobado por la
Autoridad Ambiental.
Localización:
Las actividades industriales
tipo 3, se podrán ubicar en el
tratamiento de desarrollo
únicamente dentro del Plan
TRES: Industrias que por su
a. Fábricas que Parcial Parque de Actividad
magnitud y grado de impactos
utilicen el cemento como Económica según lo que se
que generan, requieren
materia prima y fábricas de defina para este. En el
localización particular,
ladrillo, tejas y materiales de tratamiento de consolidación, a
infraestructura especial y áreas
cerámica. partir de la fecha de entrada
de aislamiento ambiental
b. Fábricas de en vigencia del presente
respecto a las demás
bebidas gaseosas, enlatados Acuerdo, no se permitirá el
construcciones para no generar
y similares, fábricas de asentamiento de industrias
molestias. Requieren concepto
alimentos concentrados para nuevas de este tipo. No se
especial de planeación Municipal
animales. permiten en zonas de
para su localización, diseño,
c. En general tratamiento de conservación.
estructura física y manejo de
industrias con alta producción
impactos urbanos. Deben
de ruidos, olores, aguas Requisitos básicos:
ceñirse a patrones de producción
residuales, residuos sólidos y De ninguna manera se
limpios y deben contar con las
todo tipo de gases tóxicos, y permitirá que estas actividades
respectivas licencias
las que a juicio de la usufructúen el espacio público
ambientales y/o Planes de
Secretaría de Planeación Y para su funcionamiento, por lo
manejo ambiental y o guías
Obras Públicas merezcan este que requiere de instalaciones
ambientales respectivas,
tratamiento especiales y una localización
emitidos por la Corporación
d. Actividades especial.
Autónoma Regional de
similares. Deberán contar con una
Cundinamarca CAR.
provisión adecuada de
servicios públicos, cumplir con
los requisitos vigentes en
materia ambiental y asegurar
la no afectación de los

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PERTENECEN ENTRE REQUISITOS


TIPO
OTROS
sistemas vial y de servicios
públicos.
Sin excepción este tipo de uso
contará con pretratamiento de
las aguas servidas,
debidamente aprobado por la
Corporación Autónoma
Regional de Cundinamarca
CAR.

Parágrafo: La localización de actividades cuyo uso sea considerado como industrial tipo 2 y 3, se
realizará con el visto bueno de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas y se resolverá en
cada caso de acuerdo con los criterios del presente Acuerdo (zona urbana, de expansión urbana y
suburbana) y del Acuerdo 018 de 2000 (zona rural).

Articulo 98. Actividad institucional: La actividad Institucional se subdivide en tipo 1, 2, 3 y 4, en


dependencia del nivel de cobertura o impacto que genera, los cuales a su vez se subdividen en la
clase de servicio social que se presta, en Servicios Sociales; Soporte Urbano; y Soporte a los
Servicios Públicos.

TIPO PERTENECEN ENTRE OTROS REQUISITOS


a. Educacionales: Nivel Preescolar (entre Localización:
40 y 60 alumnos, 180 m2 aproximadamente) Se permite su ubicación dentro de
y básica primaria (entre 400 y 1200 alumnos, todo el suelo urbanizable, siempre y
2.400 m2 aproximadamente). cuando su cobertura sea barrial o de
b. Culturales: Lugares o edificios destinados comuna
UNO: Actividades al desarrollo entre otras a las siguientes
compatibles y actividades: lectura y consulta de información, Requisitos básicos:
complementarias expresión de diferentes manifestaciones De ninguna manera se permitirá
con el uso artísticas y culturales. (capacidad hasta 150 que estas actividades usufructúen
residencial, cuyo personas). el espacio público para su
servicio es de c. Espirituales: lugares o edificios funcionamiento, por lo que requiere
carácter local y no destinados al culto y a los oficios religiosos, de instalaciones especiales y una
produce de hasta 250 m2 localización especial.
incomodidades al d. Salud: lugares o edificios destinados a la Deberán contar con una provisión
tráfico ni mayores prestación de los Servicios básicos de salud adecuada de servicios públicos,
impactos física y mental, de hasta 80m2 cumplir con los requisitos vigentes
ambientales o e. Bienestar Social: Lugares destinados a la en materia ambiental y asegurar la
urbanos. atención integral de la población vulnerable, no afectación de los sistemas vial y
Hogares de Bienestar, hogares geriátricos de de servicios públicos
hasta 180m2.
f. Deportivos y Recreativos: Parques,
zonas verdes, plazoletas de cobertura vecinal
y local y de Soporte urbano; escenarios
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TIPO PERTENECEN ENTRE OTROS REQUISITOS


destinados a la recreación y al deporte, de
escala barrial.
g. Servicios de apoyo a la defensa y
seguridad ciudadana de hasta 80m2
a. Educacionales: Nivel básica secundaria, Localización:
media y técnica (capacidad entre 800 y 1500 Se permite su ubicación sin
alumnos, hasta 6.400 m2 aproximadamente) restricciones en el tratamiento de
b. Culturales: Lugares o edificios destinados desarrollo; en los tratamientos de
al desarrollo de actividades de: lectura y consolidación y mejoramiento
consulta de Información, expresión de integral, su localización deberá ser
diferentes manifestaciones artísticas y preferentemente sobre las vías de la
culturales. (capacidad entre 150 y 300 red vial primaria. En el tratamiento de
personas). conservación, se permite con
c. Espirituales. Lugares o edificios restricción.
destinados al culto y/o oficios religiosos, de
entre 250 y 500 m2 Requisitos básicos:
DOS: Hace
d. Salud: Edificios destinadas a prestación De ninguna manera se permitirá
referencia a
de dos o más servicios en la misma que estas actividades usufructúen
establecimientos de
edificación, que presenten por lo menos una el espacio público para su
servicios sociales
de las siguientes características: Nivel de funcionamiento, por lo que requiere
con cubrimiento de
especialización I y II; entre 60 y 500 m2 de instalaciones especiales y una
toda la
destinados a la actividad; capacidad entre 2 y localización especial.
municipalidad, que
20 camas en hospitalización Deberán contar con una provisión
por su magnitud o
e. Bienestar Social: lugares o edificios adecuada de servicios públicos,
actividad, produce
destinados a la atención integral de la cumplir con los requisitos vigentes
impactos urbanos o
población vulnerable, con un área entre 120 y en materia ambiental y asegurar la
en el carácter de la
500 m2. no afectación de los sistemas vial y
zona.
f. Deportivos y Recreativos: Parques, de servicios públicos
Plazas, Plazoletas; escenarios destinados a
la recreación y al deporte de cobertura zonal
o de comuna
g. Administración: Suministro de
información turística. Oficinas Municipales de
cobertura zonal. Servicios notariales. Sedes
de Juntas Administradoras locales.
Inspecciones de Policía, con un área entre 80
y 500 m2.
h. Defensa y Seguridad. Subestaciones de
Policía con un área entre 80 y 500 m2.
TRES: Se refiere a a. Educacionales: Universidades y centros Localización:
establecimientos de formación superior con capacidad superior Se permite su ubicación sin
considerados a 1000 alumnos; centros de educación restricciones en el tratamiento de
únicos, debido a la básica, media y vocacional con capacidad desarrollo; en los tratamientos de
magnitud de sus para más de 1.500 alumnos consolidación y mejoramiento
impactos, requieren b. Culturales: Centros culturales de escala integral, sólo se permite su

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de estudios urbana tales como teatros o bibliotecas localización sobre las vías de la red
específicos y de la municipales, casas de la cultura, etc.; en vial primaria. En el tratamiento de
aprobación de la general lugares o edificios destinados al conservación, se permite con
Secretaría de desarrollo de actividades de lectura, restricción.
Planeación Y manifestaciones artísticas con capacidad
Obras Públicas superior a 300 personas Requisitos básicos:
municipal, que c. Salud: Centros de salud, hospitales con De ninguna manera se permitirá
definirá los al menos una de las siguientes que estas actividades usufructúen
tratamientos para características: nivel de especialización III; el espacio público para su
cada caso. De más de 500 m2 destinados a la actividad; o funcionamiento, por lo que requiere
cobertura urbana y capacidad para más de 20 camas en de instalaciones especiales y una
regional, Incluye el hospitalización localización especial.
manejo especial de d. Espirituales. Lugares o edificios
cadáveres. destinados al culto y/o oficios religiosos, de Deberán contar con una provisión
más de 500 m2. Incluye la Catedral adecuada de servicios públicos,
e. Deportivos y Recreativos: parques y cumplir con los requisitos vigentes
plazas de cobertura regional o urbana cancha en materia ambiental y asegurar la
de fútbol, coliseos. no afectación de los sistemas vial y
f. Administrativos: Palacio de Gobierno; de servicios públicos
oficinas de Administración Municipales y de
Corporación Autónoma Regional con más de Las instalaciones militares y de
500 m2 policía solo podrán localizarse en
g. Seguridad: Instalaciones Militares; áreas no residenciales
Estaciones de policía con más de 500 m2
1. Soporte urbano: Localización:
a. Mercadeo y Abastos: Plazas de Ferias y Los usos de soporte urbano, se
CUATRO: Mercado Mayorista y Minorista. podrán localizar en el Corredor Vial
Corresponde a los b. Matadero, Plantas de Sacrificio, de Servicios Rurales y en el Parque
Servicios de Frigoríficos. Actividad Económica, según los
soporte urbano y a c. Terminales de transporte de pasajeros y requisitos que se establezcan para
la infraestructura carga este último en su respectivo Plan
constituyente y d. Centros Penitenciarios Parcial. A partir de la expedición del
complementaria de e. Servicios fúnebres: Lugares o edificios presente acuerdo, queda
los Sistemas destinados a prestación de servicios de expresamente prohibido, el
Estructurantes, que cremación e inhumación. Prestación de asentamiento de este tipo de usos
requieren de servicios de manejo y entrega de cadáveres dentro del perímetro urbano, salvo
localización (morgue). Cementerios aquellos expresamente
especial por el muy contemplados en el Parque de
alto impacto 2. Soporte a los servicios públicos: Actividad Económica. Los usos de
ambiental y urbano - Edificios o lugares destinados para soporte a los servicios públicos se
que generan. De actividades de captación, conducción, localizarán según los requerimientos
cobertura urbana y almacenamiento, tratamiento, distribución y propios de cada sistema, buscando
regional suministro de agua. no alterar la estructura urbana,
- Edificios o lugares destinados para morfología y tipología existentes.
actividades de conducción y distribución de Los Cementerios, servicios de

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energía eléctrica y gas natural cremación e inhumación de
- Edificios o lugares destinados para cadáveres, solo se permitirá su
actividades de recolección, tratamiento y localización sobre suelo rural, sobre
disposición final de aguas lluvias, aguas vías interregionales.
residuales y residuos sólidos.
Requisitos Básicos:
La ubicación de equipamiento de
soporte a los servicios públicos podrá
ser definida por la Administración
Municipal mediante la declaración de
áreas de utilidad pública o de
protección en los parámetros que
define el Acuerdo 016 de 1998
expedido por la Corporación
Autónoma Regional de
Cundinamarca CAR.

Parágrafo: Se prohíbe dentro del perímetro urbano el tratamiento y la disposición de residuos


sólidos, así como de sustancias peligrosas, explosivas o tóxicas; de agentes patógenos,
fitogénicos, zoogénicos o antropogénicos; únicamente se permite la recolección de estos residuos
y desechos, para su posterior manejo y disposición final, en los sitios destinados para tal fin y lo
dispuesto en el Plan de Gestión Integral de Residuos Sólidos del Municipio.

Subcapítulo 3. Tratamientos del Suelo Urbano

Articulo 99. Definición: Los Tratamientos del Suelo determinan las formas generales de actuación
diferenciadas según las características físicas y dinámicas del ámbito particular de aplicación. Los
criterios para su definición y delimitación son:

1. Desarrollo por sectores: El ordenamiento del territorio debe propender por unas dinámicas de
ocupación, crecimiento, uso, aprovechamiento y desarrollo urbanos equilibrados y coherentes
con las necesidades de la población y con el modelo de ocupación del territorio, por lo cual las
actuaciones urbanas deben ser integrales, equitativas y en pro de la prevalencia del interés
público. El desarrollo por sectores urbanos, con los criterios definidos en el presente artículo,
es un mecanismo para lograr los objetivos del ordenamiento urbano.
2. Nivel de consolidación urbanística: Atendiendo al principio anterior, para la asignación de
tratamientos, se tiene en cuenta el nivel de desarrollo urbano o consolidación de cada sector,
en términos de ocupación del suelo; desarrollo de infraestructura vial y de servicios públicos;
calidad del espacio público y de los equipamientos; estado y destinación de las
construcciones.
3. Particularidad morfológica y tipológica: Cada sector presenta características propias de
morfología urbana (es decir: vialidad, distribución predial y manzaneo) y tipología edificatoria.
La delimitación de los tratamientos incluye lotes y construcciones que individualmente poseen
características de otro tipo de tratamiento pero que, como parte integrante del sector se

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consideran de manera global e integral con él. Todos los sectores de la ciudad deben
articularse adecuadamente a los sistemas urbanos.

Articulo 100. Objetivos de los tratamientos: Los tratamientos que se establecen en el presente
capítulo persiguen los siguientes objetivos:
1. Propender porque las diferentes actividades urbanas operen en estructuras adecuadas, con
condiciones de funcionalidad que les permitan responder adecuadamente a las características
de las zonas donde se implantan, en particular a la conformación de su espacio público.
2. Mantener y/o mejorar las condiciones ambientales de los barrios que son objeto de
transformación por procesos de densificación y cambio de uso.
3. Producir normas acordes con la realidad de los barrios populares, sus tipologías, morfologías
urbanas y utilización del espacio público y privado.

Articulo 101. Tipos de tratamientos: Se definen como tratamientos del suelo urbano en el Municipio
de Chiquinquirá, los siguientes:

1. Tratamiento de Conservación: Se refiere al tratamiento que reciben los inmuebles que


constituyen el patrimonio arquitectónico, histórico y cultural del Municipio, y en el cual se tiene
por finalidad conservar el uso y estado original de las construcciones y del entorno, mediante
regulaciones e instrumentos que permitan la conservación y/o rehabilitación de los inmuebles y
el entorno.
2. Tratamiento de Consolidación: Se refiere al tratamiento dado a sectores de urbanización
avanzada, que requieren completar su estructuración física y urbanística, y garantizar la
armonía entre la intensidad de uso del suelo y la disponibilidad de servicios, equipamientos y
espacio público.
3. Tratamiento de Mejoramiento Integral: Se refiere al tratamiento dado a sectores de
urbanización incompleta, que presentan grados avanzados de deterioro físico o social,
afectación al entorno y bajos niveles de calidad de vida. La finalidad de este tratamiento es
procurar cubrir la deficiencia de servicios, equipamientos y espacio público, disminuir los
impactos urbanísticos y sociales, y procurar elevar la calidad de vida de los habitantes,
especialmente en cuanto a la calidad de la vivienda.
4. Tratamiento de Desarrollo: Se refiere al tratamiento dado a sectores no urbanizados que se
encuentran dentro del perímetro urbano, aptos para ser urbanizados, y en el cual se pueden
localizar los usos especiales y que ayudarán a suplir la demanda proyectada de vivienda y
Vivienda de Interés Social.
Los tratamientos acá definidos se localizan en el plano Tratamientos del Suelo Urbano.

Subcapítulo 4. Directrices para Planes Parciales

Articulo 102. Definición: Para los efectos de la reglamentación Urbanística General del Municipio de
Chiquinquirá, se entenderá que los planes parciales son instrumentos de gestión del suelo
mediante los cuales se desarrollan y complementan las disposiciones del PBOT y se adoptan las
normas urbanísticas complementarias y especificas para todas las áreas que conforman el suelo
de expansión, y en general para todas las áreas que deban desarrollarse mediante unidades de
actuación urbanística, y otras operaciones urbanas, dispuestas por el PBOT.

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Articulo 103. Objetivos de los planes parciales. Los objetivos del desarrollo de planes parciales son:

1. Servir como herramienta de planeación en desarrollo del PBOT, a través de la cual se


desarrollan sus objetivos y políticas, y se concreta la normativa urbanística para esos sectores
urbanos
2. Servir como instrumento de gestión, determinando las disposiciones para gestionar una
determinada porción de terreno mediante una o varias Unidades de Actuación Urbanística, en
términos de la definición de las posibilidades de aprovechamiento del suelo que serán la base
para la generación de suelo con fines de uso colectivo y permitirán la distribución de cargas y
beneficios, tanto a escala global dentro del territorio municipal, como de la Unidad de
Actuación en sí.

Articulo 104. Criterios para planes parciales. Los planes parciales son los instrumentos mediante
los cuales se desarrollan y complementan las disposiciones del esquema de ordenamiento, de
acuerdo con las autorizaciones emanadas de las normas urbanísticas generales, en los términos
previstos en la Ley 388 de 1997, en las normas superiores aplicables y en el presente Acuerdo.
Los criterios generales para la elaboración de los planes parciales son los siguientes:

1. La localización de actividades especiales o que generen impacto urbano importante, mediante


la definición de un esquema de ocupación del suelo que permita un desarrollo armónico de
estos usos, así como el desarrollo de vivienda nueva que supla las demandas proyectadas
para la población urbana
2. Definirán los objetivos y directrices urbanísticas específicas que orientan la correspondiente
actuación u operación urbana, en materia de aprovechamiento de inmuebles; suministro,
ampliación o mejoramiento del espacio público; calidad del entorno; alternativas de expansión,
mejoramiento integral o renovación; estímulos a los propietarios e inversionistas para facilitar
procesos de concertación, integración inmobiliaria, reajuste de tierras u otros mecanismos
para garantizar el reparto equitativo de cargas y beneficios; programas y proyectos
urbanísticos y las prioridades de su desarrollo, todo ello con base en la complejidad de la
actuación o de la operación urbana contemplada.
3. Establecerán las normas urbanísticas específicas para el área objeto del plan, incluyendo los
usos específicos del suelo, intensidades de ocupación y construcción, subdivisión predial y
volumetría, parqueos, dotación, etc.
4. Indicaran en forma complementaria al contenido estructural del P.B.O.T., el trazado y
características del espacio público y dentro del mismo, se identificará en forma especial: la red
vial secundaria; las redes secundarias de abastecimiento de servicios públicos domiciliarios; la
localización de equipamientos colectivos de interés público o social, la de las zonas destinadas
a parques,
5. Contemplaran políticas, objetivos, estrategias y alternativas de financiamiento, y se deberán
acompañar de la cartografía correspondiente.
6. En ningún caso los planes parciales podrán contradecir o modificar las determinaciones del
PBOT ni las normas estructurales del mismo.
7. Los demás necesarios para complementar el planeamiento de las zonas determinadas, de
acuerdo con la naturaleza, objetivos y directrices de la operación o actuación respectiva.

Articulo 105. Contenido del plan: Los proyectos de planes parciales pueden ser de iniciativa
pública, privada, de comunidades o mixta; deberán ser radicados ante la Secretaría de Planeación
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y Obras Públicas Municipal, quien coordinará los trámites de estudio, información pública y
consultas del proyecto, para lo cual se anexarán los siguientes documentos:

1. Formulario de presentación del proyecto, debidamente diligenciado.


2. Levantamiento topográfico del área objeto de la actuación urbanística.
3. Certificado de libertad y tradición de cada uno de los inmuebles que hagan parte de la unidad
de actuación, con vigencia no mayor a tres meses.
4. Descripción de los objetivos y directrices urbanísticas del plan parcial.
5. Normas urbanísticas complementarias y específicas para el área del plan parcial, con la
proyección de la ocupación del suelo dada por las densidades e índices planteados.
6. Descripción general de los mecanismos de estimulo a la participación voluntaria de los
propietarios e inversionistas.
7. Dos (2) juegos de planos de diseño urbanístico para toda la zona objeto de reglamentación a
nivel de anteproyecto.
8. De ser necesario, descripción del mecanismo de reajuste de tierras o de integración
inmobiliaria, o del sistema de cooperación entre partícipes, conteniendo las disposiciones que
garanticen la distribución equitativa de las cargas y beneficios derivados de la operación
urbanística, entre los propietarios.
9. Programación de la ejecución de las obras de urbanismo.
10. Proyección financiera de la ejecución del proyecto urbanístico global.
11. Para sectores con tratamiento de conservación, consolidación o mejoramiento integral, el plan
parcial deberá prever la habilitación y el mejoramiento de las infraestructuras, equipamientos y
espacio público, necesarios para atender las nuevas densidades y usos del suelo asignados al
sector.

Articulo 106 Viabilidad del proyecto: Los proyectos de plan parcial elaborados por particulares o
comunidades, una vez radicados ante la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal,
serán sometidos a un estudio previo, para determinar su viabilidad en etapa de anteproyecto.
La Secretaría de Planeación y Obras Públicas deberá enviar oportunamente copia de la
documentación radicada a las diferentes dependencias y entidades pertinentes, para que conozcan
y conceptúen sobre los temas de su competencia planteados por el plan parcial, para que en un
término máximo de diez (10) días hábiles siguientes a la fecha de radicación del proyecto, emitan
sus conceptos individuales sobre la viabilidad de las actuaciones urbanísticas respectivas.
Una vez recibidos todos los conceptos, a más tardar dentro de los quince (15) días hábiles
siguientes al vencimiento del plazo anterior, la Secretaría de Planeación y Obras Públicas, deberá
decidir de una de las siguientes maneras, mediante acto administrativo motivado:

1. Declarar viable el proyecto de plan parcial y ordenar que se continúen los trámites de estudio
y aprobación del mismo
2. Declararlo no viable, explicando las consideraciones tenidas en cuenta
3. Devolverlo a los interesados para que dentro del término máximo de treinta (30) días
calendario siguientes a la fecha en que el acto administrativo quede ejecutoriado, se hagan los
ajustes o modificaciones necesarios para que pueda procederse a declarar su viabilidad. Si
vencido el término para la presentación de los documentos que acrediten los ajustes, o no
cumplido con lo solicitado por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas, se entenderá

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como declarado no viable el proyecto de Plan Parcial, sin que sea necesario expedir un nuevo
acto administrativo.

Articulo 107. Procedimiento para su estudio y aprobación: Los procedimientos para el estudio y
aprobación de planes parciales, así como los requisitos básicos para su formulación, están
contenidos en la Ley 388 de 1997; Sin perjuicio de las disposiciones legales y reglamentos
superiores, para la aprobación de los Planes Parciales se tendrá en cuenta el siguiente
procedimiento:

1. Los proyectos de planes parciales serán elaborados por Planeación Municipal, por las
Comunidades o por particulares interesados, de acuerdo con los parámetros establecidos en
el presente Acuerdo
2. Una vez Planeación Municipal considere viable el proyecto, lo someterá a consideración de la
autoridad ambiental correspondiente, para su aprobación, si ésta se requiere de acuerdo con
las normas sobre la materia, para lo cual dispondrá de ocho (8) días.
3. Una vez aprobado el proyecto por las respectivas autoridades ambientales, se someterá a
consideración del Consejo Consultivo de Ordenamiento, instancia que deberá rendir concepto
y formular recomendaciones dentro de los treinta (30) días hábiles siguientes.
4. Durante el período de revisión del proyecto de plan parcial se surtirá una fase de información
pública, convocando a los propietarios y vecinos, para que éstos expresen sus
recomendaciones y observaciones; Para tal efecto se realizará una mesa de trabajo, por lo
menos y se mantendrá en forma permanente y a disposición del público, la información sobre
el Plan en las dependencias de Planeación.
5. Una vez aprobado, el Alcalde Municipal adoptará el plan parcial por medio de decreto.

Articulo 108. Identificación de los planes parciales: Para los efectos del presente Acuerdo, se
entenderá que los Planes Parciales identificados en el PBOT municipal se localizan según el plano
Planes Parciales, que hace parte integral del presente Acuerdo, y describen a continuación:

1. Plan Parcial del Sur

a. Localización:
Al norte, por el perímetro urbano, definido por el eje de la Carrera 10 o vía a occidente; al
oriente por la quebrada María Ramos; al sur por la Carrera 9 y al occidente por el perímetro
urbano, definido por el eje de la vía Circunvalar o Variante de la carretera Bogotá –
Bucaramanga.

b. Objetivo:
Articular las futuras áreas de desarrollo urbano con la ciudad consolidada, aprovechando y
protegiendo la estructura ecológica urbana, buscando consolidar el modelo de ocupación
del territorio, en especial articulándose al Complejo Deportivo y Recreativo del Sur.

c. Componentes:
 Proponer la estructura urbana del área del plan parcial (incluyendo la localización y
dimensionamiento de la red primaria, local vial y de servicios públicos domiciliarios; y de
los sistemas de espacio público y equipamientos de escala urbana, zonal y local),
señalando los porcentajes, localización y dimensiones de las áreas de afectaciones y de

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cesiones tipo A y tipo B, para los diferentes sistemas estructurantes urbanos, calculando
los indicadores urbanísticos para cada unidad de actuación urbanística.

 De ser del caso, identificar el pago de cesiones tipo A en terreno y/o en dinero,
señalando el porcentaje de cesiones entregadas en áreas receptoras fuera del plan
parcial (preferentemente el Complejo Deportivo y Recreativo del Sur), con su
localización, dimensiones y el correspondiente aumento en derechos de construcción y
desarrollo dentro del plan parcial.

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos, índice de
ocupación y tipologías para el área del plan parcial, en concordancia con las
disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, en cada unidad de actuación
urbanística para asegurar el reparto equitativo de las cargas y beneficios, procurando
encontrar mecanismos de financiación para el desarrollo de las diferentes unidades de
actuación y del plan parcial en su conjunto.

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial

2. Plan Parcial de Occidente

a. Localización:
Al noroccidente, por la carrera 9, toma dirección al sur bordeando el área definida para
vivienda de interés social conocido como El Bosque, que queda incluido dentro del plan
parcial; toma al occidente por el eje de la quebrada El Quindión hasta encontrar el
perímetro urbano. Toma al oriente incluyendo el área de suelo de expansión, el barrio
Nueva Colombia y el Batallón de Infantería Sucre, hasta encontrar nuevamente la quebrada
Quindión, por donde toma al oriente hasta llegar al límite del barrio Obrero. Bordeando el
barrio Obrero, en dirección al norte, hasta encontrar el eje del río Chiquinquirá, por donde
toma al occidente hasta la calle 8, por donde toma en dirección al norte hasta la carrera 9 y
cierra.

b. Objetivo:
Articular las futuras áreas de desarrollo urbano con la ciudad consolidada, aprovechando y
protegiendo la estructura ecológica urbana, buscando consolidar el modelo de ocupación
del territorio, prestando especial atención al área definida para desarrollo de Vivienda de
Interés Social y al planeamiento del desarrollo urbano de las áreas de expansión.

c. Componentes:
 Proponer la estructura urbana del área del plan parcial (incluyendo la localización y
dimensionamiento de la red primaria y local vial y de servicios públicos domiciliarios; y
de los sistemas de espacio público y equipamientos de escala urbana, zonal y local),
señalando los porcentajes, localización y dimensiones de las áreas de afectaciones y de

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cesiones tipo A y tipo B, para los diferentes sistemas estructurantes urbanos, calculando
los indicadores urbanísticos para cada unidad de actuación urbanística.

 De ser del caso, identificar el pago de cesiones tipo A en terreno y/o en dinero,
señalando el porcentaje de cesiones entregadas en áreas receptoras dentro y fuera del
plan parcial (preferentemente para mejorar las condiciones de espacio público y
equipamiento de Nueva Colombia, o a los Complejos Recreativos y Deportivos del Norte
y del Sur), con su localización, dimensiones y el correspondiente aumento en derechos
de construcción y desarrollo dentro del plan parcial.

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos, índice de
ocupación y tipologías para el área del plan parcial, en concordancia con las
disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, en cada unidad de actuación
urbanística para asegurar el reparto equitativo de las cargas y beneficios, procurando
encontrar mecanismos de financiación para el desarrollo de las diferentes unidades de
actuación y del plan parcial en su conjunto.

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial

3. Plan Parcial Centro

a. Localización:
Al sur, limita con el parque Juan Pablo II, siguiendo en dirección al noroccidente, a través
de la calle 16 hasta la carrera 7, por esta sigue al suroccidente hasta la calle 15, y por esta
toma dirección noroccidente hasta la carrera 9, por donde toma al suroccidente hasta la
calle 9, por donde toma al norte hasta llegar a la carrera 10; por esta llega hasta el parque
del Campesino y por allí toma la carrera 12 al oriente hasta la calle 16, por donde toma
hacia el norte hasta la carrera 14b, por donde toma al oriente hasta la calle 17. A lo largo de
la calle 17, hasta encontrar la carrera 14 frente al parque Virgen de la Concepción;
siguiendo por esta carrera al oriente hasta encontrar la calle 20, por donde toma al sur
hasta la carrera 12, siguiendo por esta hasta la calle 23, por donde toma al suroriente hasta
llegar a la carrera 7. Desde este punto, hace una envolvente del área donde se encuentra
asentada la estación del ferrocarril, tomando al oriente por la carrera 7 hasta el límite del
barrio Villa Myriam; desde este punto, toma al sur siguiendo por el borde externo de la
franja de corredor férreo de la línea del triángulo de inversión contiguo a la antigua estación
del ferrocarril. Siguiendo por este borde externo del corredor férreo, hasta encontrar el eje
del río Chiquinquirá, a lo largo del cual toma hacia el occidente hasta 120 metros antes de
la calle 21. Desde aquí, toma al sur bordeando el predio del antiguo matadero municipal
hasta encontrar el perímetro urbano, por donde toma al occidente hasta encontrar el punto
de inicio.

b. Objetivo:

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Identificar y recuperar el patrimonio cultural, histórico y ambiental del Municipio para el


disfrute de los habitantes, mediante la articulación de estos al sistema de espacio público,
aprovechando las estructuras existentes.

c. Componentes:
 Identificar los inmuebles y elementos que por su valor histórico, religioso, cultura,
arquitectónico, paisajístico o ambiental, merezcan ser declarados como bienes de
patrimonio
 Identificar los inmuebles y elementos patrimoniales que por su carácter merezcan ser
declarados como de patrimonio cultural o ambiental nacional o regional, para lo cual la
administración municipal adelantará las gestiones necesarias para promover su
declaratoria por parte de las entidades competentes

 Proponer las estrategias para el aprovechamiento de estructuras y de espacio existentes


para aumentar la calidad y potenciar el aprovechamiento y disfrute del espacio público,
en especial en cuanto al corredor férreo, parques, andenes, plazas y zonas de
protección. Para esto, propondrá un plan de espacio público, articulado con el plan
maestro de espacio público, y realizar los estudios y diseños urbanísticos y
arquitectónicos para la generación o habilitación del espacio público como sistema
estructurante que articule los diferentes espacios, hitos y estructuras de importancia
urbanística y patrimonial

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos, índice de
ocupación y tipologías para la zona del plan parcial, en concordancia con las
disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, compensación o estímulo


para, en acuerdo con los diferentes propietarios de inmuebles, adelantar las acciones
necesarias para la conservación, rehabilitación o restauración de los inmuebles de
patrimonio

 Diseñar el plan de acción para la ejecución de los diferentes programas, proyectos y


actividades en desarrollo del plan parcial, en especial en cuanto a la gestión institucional
y educación ciudadana, con su correspondiente cronograma y presupuesto

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial

4. Plan Parcial del Norte

a. Localización:
Al noroccidente, por la carrera 7 y el borde externo del corredor férreo; al occidente por el
borde externo de la franja de aislamiento del corredor férreo del triángulo de inversión,
bordeando el Plan Parcial del Centro; toma hacia el occidente por el eje del río Chiquinquirá
hasta 120 metros antes de llegar a la calle 21; de allí, bordea hacia el suroriente el predio
del antiguo matadero, hasta llegar al perímetro urbano; toma por el perímetro urbano en

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dirección nororiente hasta encontrar el Plan Parcial Parque de Actividad Económica, al que
bordea hasta encontrar nuevamente el corredor férreo.

b. Objetivo:
Articular las futuras áreas de desarrollo urbano con la ciudad consolidada, aprovechando y
protegiendo la estructura ecológica urbana, buscando consolidar el modelo de ocupación
del territorio, en especial articulándose al Complejo Deportivo y Recreativo del Norte y al
área definida para desarrollo de Vivienda de Interés Social, y tomando en consideración el
futuro desarrollo del Parque de Actividad Económica.

c. Componentes:
 Proponer la estructura urbana del área del plan parcial (incluyendo la localización y
dimensionamiento de la red primaria y local vial y de servicios públicos domiciliarios; y
de los sistemas de espacio público y equipamientos de escala urbana, zonal y local),
señalando los porcentajes, localización y dimensiones de las áreas de afectaciones y de
cesiones tipo A y tipo B, para los diferentes sistemas estructurantes urbanos, calculando
los indicadores urbanísticos para cada unidad de actuación urbanística.

 De ser del caso, identificar el pago de cesiones tipo A en terreno y/o en dinero,
señalando el porcentaje de cesiones entregadas en áreas receptoras fuera del plan
parcial (preferentemente el Complejo Deportivo y Recreativo del Norte), con su
localización, dimensiones y el correspondiente aumento en derechos de construcción y
desarrollo dentro del plan parcial.

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos, índice de
ocupación y tipologías para el área del plan parcial, en concordancia con las
disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, en cada unidad de actuación
urbanística para asegurar el reparto equitativo de las cargas y beneficios, procurando
encontrar mecanismos de financiación para el desarrollo de las diferentes unidades de
actuación y del plan parcial en su conjunto.

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial

5. Plan Parcial Parque de Actividad Económica

a. Localización:
Se localiza al extremo nororiental del casco urbano, bordeado al norte por la Circunvalar, al
oriente por el perímetro urbano, al sur por el río Chiquinquirá y al occidente por la vía de
conexión entre la Circunvalar y la carretera a Tunja

b. Objetivo:
Generar las condiciones urbanísticas necesarias para el asentamiento sostenible de
actividades agroindustriales e industriales (producción limpia) y de equipamientos que

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soportan la actividad productiva del municipio, tales como centro de abasto y


comercialización, terminal de transporte, plaza de ferias ganaderas y similares. Deberá
tener especialmente en cuenta la preservación de los elementos pertenecientes a la
estructura ecológica urbana, la prevención y/o mitigación del impacto ambiental y la no
afectación hacia las áreas residenciales y dotacionales aledañas.

c. Componentes:
 Proponer la estructura urbana del área del plan parcial (incluyendo la localización y
dimensionamiento de la red primaria y local vial y de servicios públicos domiciliarios; y
de los sistemas de espacio público y equipamientos de escala urbana, zonal y local),
señalando los porcentajes, localización y dimensiones de las áreas de afectaciones y de
cesiones tipo A y tipo B, para los diferentes sistemas estructurantes urbanos, calculando
los indicadores urbanísticos para cada unidad de actuación urbanística.

 Zonificar las diferentes actividades, y generar los estudios y diseños urbanísticos y


arquitectónicos para el desarrollo de los equipamientos de centro de abasto y
comercialización, plaza de ferias ganaderas y eventualmente, terminal de transporte.
Todas las decisiones de localización de equipamientos de tal envergadura deberán
contar como soporte con un estudio técnico avalado por la Secretaría de Planeación Y
Obras Públicas y deberá planear cuidadosamente el impacto en términos ambientales,
de tráfico vehicular y sobre las vías. Deberá dejar un aislamiento de 15 m. respecto de la
vía nacional, de 10 m. respecto de la vía transversal, de 30 m. de ronda de río en donde
no podrá desarrollarse infraestructura alguna, y un retiro de 15 m. adicionales para el
paramento de construcciones.

 Identificar el pago de cesiones tipo A en terreno y/o en dinero, señalando el porcentaje


de cesiones entregadas en áreas receptoras dentro y fuera del plan parcial
(preferentemente el Complejo Recreativo y Deportivo del Norte), con su localización,
dimensiones y el correspondiente aumento en derechos de construcción y desarrollo
dentro del plan parcial.

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos e índice de
ocupación para el área del plan parcial, en concordancia con las disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, en cada unidad de actuación
urbanística para asegurar el reparto equitativo de las cargas y beneficios, procurando
encontrar mecanismos de financiación para el desarrollo de las diferentes unidades de
actuación y del plan parcial en su conjunto.

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial

6. Plan Parcial de Rondas

a. Localización:

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Comprende el área comprendida entre el Río Chiquinquirá y la Quebrada Quindión, más las
zonas de influencia y que van desde Venta Conejo hasta Villa Myriam.

b. Objetivos:
 Dar un desarrollo armónico a la ciudad utilizando la dimensión ambiental como elemento
estructurante de acciones urbanísticas y de recuperación del espacio público para
mejorar la calidad de vida.

 Ampliar el espacio público de Chiquinquirá e integrarlo con el concepto de malla


mediante el rescate, recuperación y protección del recurso natural en el área de rondas
y cauces y su vinculación con otras áreas verdes, de recreación, esparcimiento, cultura y
deporte.

 Desarrollar una malla vial (vehicular, ciclo-ruta y peatonal) que dinamice el sector y
mejore la comunicación dentro del municipio.

 Fomentar el sentido de pertenencia y la cultura ciudadana con énfasis en lo ambiental


para desarrollar un comportamiento social de mayor identidad y respeto por los bienes
colectivos a fin de mejorar la convivencia ciudadana.

 Suministrar al Municipio una herramienta de gestión suficiente para su ejecución y


sostenimiento.

 Aportar una importante área con servicios complementarios a la vocación turística del
Municipio.

c. Lineamientos:
 Deben reubicarse las viviendas que se encuentren dentro del área de ronda
determinada, garantizándoles iguales o mejores condiciones que las actuales o la
indemnización correspondiente en los términos legales.

 Los predios contiguos a la ronda deben dar la fachada hacia la misma.

 Los diseños y la utilización del área del Plan Parcial deben privilegiar al peatón, al
discapacitado, a las personas de la tercera edad ya los niños.

 El Plan debe adelantarse por etapas continuas y que permitan una circulación completa
por sus vías.

 Debe recuperarse el drenaje natural de las aguas lluvias hacia el Río.

 El Plan parcial debe hacer prevalecer el interés general sobre el particular y el respeto
alas normas como principio de convivencia.

 La ejecución y mantenimiento debe ser económica, cultural, social y ambientalmente


viable.

d. Componentes:
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 Estudios, diagnóstico y propuesta para la recuperación del río y las quebradas y de las
franjas de ronda, incluyendo condiciones topográficas, hídricas y ambientales y
propiedad del suelo; el diagnóstico y propuesta para adecuación de la infraestructura de
servicios públicos; la identificación de obras superficiales necesarias para la
recuperación de los cuerpos hídricos y de las rondas; y la propuesta de actividades
sobre el espacio público y equipamientos para integrar el plan parcial con el resto de la
ciudad

 Proponer la estructura urbana del área del plan parcial (incluyendo la localización y
dimensionamiento de la red primaria y local vial y de servicios públicos domiciliarios; y
de los sistemas de espacio público y equipamientos de escala urbana, zonal y local).

 Proponer la normatividad urbanística específica en cuanto a intervenciones en


construcciones existentes, construcciones nuevas, alturas, aislamientos e índice de
ocupación para el área del plan parcial, en concordancia con las disposiciones del PBOT

 Identificar y proponer los mecanismos de gestión del suelo, en cada unidad de actuación
urbanística para asegurar el reparto equitativo de las cargas y beneficios, procurando
encontrar mecanismos de financiación para el desarrollo de las diferentes unidades de
actuación y del plan parcial en su conjunto.

 Elaborar el proyecto de decreto y establecer los mecanismos de gestión y participación


para la formulación y ejecución del plan parcial.

CAPÍTULO 3 SISTEMAS ESTRUCTURANTES

Subcapítulo 1. Sistema vial urbano

Articulo 109. Sistemas estructurantes: Los Sistemas Estructurantes del suelo urbano están
constituidos por el Sistema Vial, el Sistema de Servicios Públicos Domiciliarios, el Sistema de
Equipamiento y Espacio Público.

Articulo 110. Criterios para la ejecución prioritaria del sistema vial municipal: Se establecen los
siguientes criterios:

1. Gestionar y articular ante el Departamento y la Nación la prioridad en la ejecución de las vías


de su competencia.
2. Según su competencia la Administración Municipal construirá el estudio de ordenamiento de
los corredores viales que serán imprescindibles para la ejecución y mejoramiento vial.
3. El mantenimiento, ensanche, ampliación, deben ser coordinados y programados con
propietarios y comunidad objeto.

Articulo 111. Fines del sistema vial municipal: El sistema vial es el elemento de integración de los
diferentes espacios en que se divide el territorio municipal y, especialmente, para nuestro caso, el
área urbana y de expansión urbana del municipio. Además es el canal de distribución tanto de las

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redes de servicios públicos como de los flujos de tráfico de bienes y personas, para que, se
conforme y funcione el sistema de Ordenamiento del Espacio objeto del presente Acuerdo.

Articulo 112. Objetivos del sistema vial urbano: Dentro de un concepto de ordenamiento,
redefinición, mejoramiento y complemento de la red existente, constituyen objetivos del sistema vial
Municipal, los siguientes:
1. Articular adecuada y eficientemente el sistema vial Urbano, con el del ámbito regional.
2. Obtener una eficiente movilidad, en y hacia el casco urbano, mediante la racionalización y
diseño específico de los corredores viales, que soportan el transporte.
3. Establecer una clasificación vial que tenga en cuenta tanto la morfología urbana como las
actividades propias de los diferentes sectores de perímetro Urbano.
4. Lograr una interconexión y continuidad vial que permita un óptimo aprovechamiento del
espacio urbano urbanizable y la consolidación del modelo de ocupación urbano.

Articulo 113. Políticas: Son políticas para la implementación del sistema vial:
1. Aumentar los corredores viales destinados a peatones y bicicletas destinado para tal efecto, en
área y calidad:

 Las rondas del Río Chiquinquirá y las quebradas Quindión y María Ramos.
 La antigua vía férrea y carrera 7ª y 21, que permite conectar al complejo Rómulo Rozo con
el Parque Juan Pablo II.
 La prolongación de la calle 17 como peatonal hasta la Cruz de la Misión.
2. Realizar un estudio sobre todo el sistema de andenes, a fin de mejorara su condición, teniendo
como prioridad la accesibilidad para los discapacitados, ancianos y menores de manera previa
a la instalación de servicio de gas domiciliario, el cual lleva sus tuberías bajo ellos, a fin de
ejecutarlo de manera simultánea y no duplicando costos.
3. Desviar del área urbana el tráfico pesado intermunicipal mediante:
 Habilitación de la vía circunvalar.
 Traslado de Terminal de transportes.
 Traslado de la plaza de mercado y de la plaza de ferias.

Articulo 114. Estructura vial urbana: Para los efectos de la reglamentación Urbanística General del
Municipio de Chiquinquirá la clasificación de las vías dentro de los suelos urbano y de expansión
urbana teniendo en cuenta la cobertura y la clasificación funcional de acuerdo al tipo de servicio,
tales como movilidad y accesibilidad. La estructura vial urbana está conformada por:

1. Vías nacionales.
2. Vías departamentales.
3. Vías municipales urbanas.
4. Red vial primaria urbana.
5. Vías arterias.
6. Red vial secundaria urbana.
7. Vías locales.
8. Red vial especial urbana.
9. Ciclorutas.

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Articulo 115. Definición de perfiles viales urbanos: Los tipos de vías urbanas determinados para la
regulación y complementación de la malla vial existente y su prolongación hacia áreas previstas
para la expansión urbana son:

Vías V-0: Circunvalar 30 m


Vías V-1: Arteria 27 m
Vías V-2: Arteria 22 m
Vías V-3: Arteria 16 m
Vías V-3ª Arteria 12.5 m
Vías V-4: Locales 12 m
Vías V-5: Locales 10 m
Vías V-6: Peatonal 6m
Vías V-7 Cicloruta Variable

Articulo 116. Red Vial Primaria - Vías Arterias Para los efectos de la reglamentación Urbanística
General del Municipio de Chiquinquirá se denomina red vial primaria Urbana al conjunto de vías
arterias y colectoras cuyas especificaciones de construcción y operación las habilitan para cumplir
la función de conectar núcleos y áreas de actividad dentro de la estructura urbana, y a la ciudad
con la red vial nacional. Son vías de interés para el Municipio y el entorno Chiquinquireño y deben
hacer parte del Plan Vial Municipal.

Parágrafo 1: Sin perjuicio de las demás disposiciones sobre el aspecto vial, la Red vial primaria
cumplirá con las características expuestas en el plano de perfiles viales. Y los estudios técnicos
exigidos para cada caso.

Parágrafo 2: Garantizar la continuidad y conexión con el sistema vial urbano.

Parágrafo 3: La red vial primaria debe prever soluciones al tráfico vehicular, peatonal, de ciclo
rutas y alamedas con la correspondiente solución de intersecciones, señalización y equipamientos.

Articulo 117. Red Vial Secundaria: Se denomina Red Vial Secundaria al conjunto de vías locales y
peatonales, resultantes de las actuaciones de parcelación y urbanización. Para el diseño de la red
vial secundaria, salvo imposibilidad manifiesta y comprobada sobre el terreno certificada por la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas, se debe contemplar la conformación de circuitos con
continuidad de circulación completa hasta retorna al punto de partida, Sin perjuicio de las demás
disposiciones sobre el aspecto vial, la Red Vial secundaria cumplirá con las siguientes
características:

1. Garantizar la continuidad y conexión con el sistema vial urbano.


2. Permitir el acceso a zonas verdes y comunales.
3. La red vial local debe prever soluciones al tráfico vehicular, peatonal, de ciclorutas y alamedas
con la correspondiente solución de intersecciones, señalización y equipamientos.

Parágrafo 1: Las intersecciones de las vías pertenecientes a la red vial secundaria con los de la
red vial primaria deben ser planteados de acuerdo con las normas y especificaciones técnicas que
establecerá la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, en un plazo no mayor de doce
(12) meses.

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Articulo 118. Vías Peatonales y Ciclorutas: Se caracterizan por atender solamente el movimiento
peatonal y de bicicletas, se Conectan complementando la malla vial local. La reglamentación de las
vías peatonales será desarrollada por la secretaria de planeación en un plazo no mayor de doce
(12) meses y tendrá en cuenta las siguientes directrices:

1. En ningún caso, las vías que se aprueben y construyan como peatonales, podrán cambiar su
destinación para convertirse en vehiculares o vehiculares restringidas.
2. El Plan Parcial del Zona Centro tendrá en cuenta la ampliación de andenes y la
implementación de vías peatonales (Calle 17 hasta el cerro de La Cruz de La Misión)
3. El Plan Parcial del Rió Chiquinquirá y la Quebrada Quindión establece el desarrollo de
corredores peatonales y ciclorutas en su ronda.
4. Se deben desarrollar vías peatonales y ciclovía sobre la antigua vía férrea y la carrera 7ª entre
calle 17 y 21, dicho desarrollo permitirá conectar el parque Juan Pablo II con el complejo
cultural Rómulo Rozo.

Parágrafo 1: La Secretaría de Desarrollo Económico y Agropecuario o quien haga sus veces en


un plazo no mayor de seis (6) meses, indicará las especies recomendadas para arborizar los
separadores y zonas verdes que integran el perfil de las vías.

Articulo 119. Vías Locales: Son vías construidas por los urbanizadores cuya función principal es
permitir el acceso directo del tráfico local a las propiedades y están caracterizadas por el tráfico
lento.

Secciones mínimas de vías locales.

1. Perfil V-7
a. Un área libre dura de seis (6.00) metros, denominada calzada localizada en el centro y
destinada a la circulación vehicular.
b. Dos áreas libres duras de uno punto cincuenta (1.50) metros cada una, denominadas
andenes, paralelas a cada lado de la calzada y destinadas a la circulación peatonal.
c. Dos áreas libres blandas de uno punto cincuenta (1.50) metros cada una, pradizadas,
arborizadas, localizadas como separador entre el sardinel y el anden, destinadas a permitir el
paso de las redes de la infraestructura subterránea de los servicios públicos.

2. Perfil V-6
a. Un área libre dura de diez (10.00) metros, denominada calzada localizada en el centro y
destinada a la circulación vehicular.
b. Dos áreas libres duras de uno punto cincuenta (1.50) metros cada una, denominadas
andenes, paralelas a cada lado de la calzada y destinadas a la circulación peatonal.
c. Dos áreas libres blandas de uno punto cincuenta (1.50) metros cada una, pradizadas,
arborizadas, localizadas como separador entre el sardinel y el anden, destinadas a permitir el
paso de las redes de la infraestructura subterránea de los servicios públicos.

Articulo 120. Perfiles Viales: Para efectos de la Reglamentación Urbanística de Chiquinquirá, en el


siguiente cuadro se resumen los perfiles viales de la zona urbana (las distancias son en metros):

Vía Clasificaci Ande zona Calzada Se Calzad Zona Anden Total

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ón n verde p. a verde Mt
ciclorruta cicloruta
Circunvala
V-0 11.0
r
V-1 3.5 9.0 2.0 9.0 3.5 27.0
V-2 Arterias 2.0 1.5 6.5 2.0 6.5 1.5 2.0 22.0
V-3 2.0 1.5 9.0 1.5 2.0 16.0
V-4 1.5 1.0 7.0 1.0 1.5 12.0
Locales
V-5 1.0 1.0 6.0 1.0 1.0 10.0
V-6 Peatonal 1.5 3.0 1.5 6.0

Parágrafo 1: El ancho mínimo de los andenes municipales será de 1.50m, está distancia
corresponde a la recuperación esperada del espacio público peatonal municipal.

Parágrafo 2: El diseño y la construcción de las vías y espacios públicos, deberán facilitar la


accesibilidad de las personas discapacitadas, suprimiendo y evitando barreras físicas.

Parágrafo 3: Todo proyecto urbanístico debe incluir para ser aprobado, diseños viales,
dimensionamiento definitivo, definición de las franjas destinadas a redes de servicio público,
arborización, tratamiento de zonas verdes, antejardines, áreas de cesión, áreas de parqueo o
bahías y dimensionamiento del amoblamiento urbano.

Articulo 121. Requisitos para la construcción de una Vía: Para la construcción de una vía se exigirá
la ejecución de las obras subterráneas referentes a los servicios públicos tales como:
1. Acueducto
2. Alcantarillado de aguas lluvias
3. Alcantarillado de aguas negras
4. Red de distribución de gas

Este tipo de obras se construirá antes de la ejecución de cualquier parte de la estructura del
pavimento.

Parágrafo 1: En las secciones de las vías, que deben aparecer en los planos del proyecto, se
indicará la posición relativa de las redes de acueducto, alcantarillado, energía, teléfonos y gas.

Parágrafo 2: Dentro de los Conjuntos residenciales cerrados, parques, vías de la red vial
primaria, parqueaderos de zonas comerciales, y en aquellos lugares en donde por su ubicación no
se permite lograr las distancias mínimas de seguridad, se exigirán además de la mencionadas en
el presente artículo, las redes de distribución telefónica y redes de suministro de energía eléctrica.

Articulo 122. Señalización Vial: La señalización vial dentro del Municipio de Chiquinquirá, deberá
ceñirse a las normas nacionales que para el efecto dispone el Ministerio de Obras Públicas,
Tránsito y Transporte y a las normas y señales internacionales que hayan sido acogidas por dicho
Ministerio.

Parágrafo 1: La Secretaría de Transporte y Tránsito Municipal con la asesoría de la Secretaría


de Planeación Y Obras Públicas serán las encargadas de la planificación, distribución espacial y

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determinación de la localización específica de las señales viales de conformidad con las leyes
vigentes sobre la materia.

Articulo 123. Zonas de Estacionamiento – Parqueo: Cuando el estacionamiento se realice


adyacente a la calzada de una vía pública conservará su denominación de estacionamiento y se
considerará parte del perfil de la vía pública.
Cuando el estacionamiento se realice en espacio destinado a la permanencia al aire libre de un
vehículo y dicho espacio no hace parte del perfil de una vía pública, se denominará parqueadero y
podrá ser de dominio y utilización pública o privada.
Cuando el estacionamiento se realice en espacio destinado a la permanencia bajo cubierta, de un
vehículo, se denominará garaje será de dominio privado y utilización personal o comunal.

Parágrafo 1: La reglamentación del tipo y ubicación de estacionamientos en las vías públicas,


pondrá especial énfasis en que por ningún motivo, se reduzca con ellos el nivel de servicio y
operatividad que ofrezca la vía y que los estacionamientos estén localizados fuera del perfil de
dicha vía.

Articulo 124.Dimensionamiento de Estacionamientos: Los cupos de estacionamientos deben tener


las siguientes dimensiones mínimas:

1. Para vehículos livianos: 5.00 metros X 2.50 metros.


2. Para vehículos pesados: 10.00 metros X 3.50 metros.
3. Para minusválidos: 5.00 metros X 3.80 metros.

Parágrafo 1: Todo proyecto debe plantear un cupo de estacionamientos para minusválidos por
cada 30 cupos exigidos.

Articulo 125. Características de los Estacionamientos: En los desarrollos urbanísticos podrán


construirse estacionamientos, en forma de bahía anexa a la calzada siempre y cuando, se respeten
las zonas de protección ambiental establecidas para la vía y no se interrumpa la libre circulación
vehicular ni peatonal.
Si en un desarrollo urbanístico, los estacionamientos se construyen concentrados, deberán
plantear un sistema interno de circulación vehicular, peatonal y arborización.
Los estacionamientos deberán cumplir con las normas estipuladas en la Ley 361/97 por lo cual se
establecen los mecanismos de integración social de las personas con limitación y las contempladas
por el Ministerio de Salud.
Cuando los estacionamientos se planteen en bahías adyacentes a las vías locales, en ángulos de
45°, 60° y 90°, la bahía deberá presentar un ancho de seis punto cincuenta (6.50) metros lineales,
con el fin de facilitar la maniobrabilidad, cuando los estacionamientos se diseñan por el sistema de
cordón en bahías adyacentes a vías locales, la bahía deberá tener como mínimo dos punto
cincuenta (2.50) metros de ancho y seis (6.00) metros de largo para cada espacio de
estacionamiento.

Articulo 126. Requerimiento de Espacios para Parqueo en Edificaciones: Todo proyecto


arquitectónico y la actuación urbanística de edificación deberá prever, la cuota de parqueaderos o
garajes, cubiertos o al aire libre, en la proporción que se establece en el siguiente cuadro.

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USO CLASIFICACIÓN PRIVADO PUBLICO


Estrato bajo, vivienda 1 por seis unidades de 1 por 15 unidades de
de interés social vivienda. vivienda.
RESIDENCIAL
1 por 3 unidades de 1 por 8 unidades de
Estratos medios
vivienda. vivienda.
Tipo 1 No requiere No requiere
2 2
1 por cada 120 m 1 por cada 120 m
Tipo 2
construidos. construidos.
2 2
COMERCIO 1 por cada 100 m 1 por cada 100 m
Tipo 3
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 80 m 1 por cada 80 m
Tipo 4
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 120 m 1 por cada 120 m
Tipo 1
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 100 m 1 por cada 100 m
INSTITUCIONAL Tipo 2
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 80 m 1 por cada 80 m
Tipo 3
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 140 m 1 por cada 140 m
Tipo 1
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 120 m 1 por cada 120 m
INDUSTRIA Tipo 2
construidos. construidos.
2 2
1 por cada 100 m 1 por cada 100 m
Tipo 3
construidos. construidos.

Parágrafo: Para los efectos de la reglamentación urbanística General del Municipio de Chiquinquirá
el sistema municipal de transporte cumplirá la función de desplazar personas, carga y mercancías,
entre orígenes y destinos, utilizando para este fin el sistema vial Municipal y unidades automotoras
de transporte, sobre las vías previstas para tal fin.

Subcapítulo 2. Sistema de Servicios Públicos Domiciliarios

Articulo 127. Competencia de los municipios en cuanto a la prestación de los servicios públicos: Es
competencia de los municipios en relación con los servicios públicos, que ejercerán en los términos
de la ley, y de los reglamentos que con sujeción a ella expida el Concejo Municipal:

1. Asegurar que se presten a sus habitantes, de manera eficiente, los servicios domiciliarios de
acueducto, alcantarillado, aseo, energía eléctrica y telefonía pública básica conmutada, por
empresas de servicios públicos de carácter oficial, privado o mixto, o directamente por la
administración central del respectivo municipio en los casos previstos en el artículo siguiente.
2. Asegurar en los términos de la ley 142 de 1994, la participación de los usuarios en la gestión y
fiscalización de las entidades que prestan los servicios públicos en el municipio.

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3. Disponer el otorgamiento de subsidios a los usuarios de menores ingresos, con cargo al


presupuesto del municipio, de decreto con lo dispuesto en la Ley 60/93, la Ley 142 de 1994, y
la ley 715 de 2001.
4. Estratificar los inmuebles residenciales de acuerdo con las metodologías trazadas por el
Gobierno Nacional.
5. Establecer en el municipio una nomenclatura alfa numérica precisa, que permita individualizar
cada predio al que hayan de darle los servicios públicos.
6. Apoyar con inversiones y demás instrumentos descritos en esta Ley a las empresas de
servicios públicos promovidas por los departamentos y la Nación para realizar las actividades
de su competencia.
7. Las demás que les asigne la ley, las normas y reglamentos en la materia

Articulo 128. Sistema del servicio de acueducto: Para los efectos de la reglamentación Urbanística
General del Municipio de Chiquinquirá el sistema municipal de suministro de Agua Potable esta
determinado como un elemento priorizante para propender en la optimización de la prestación y
distribución del servicio.
El sistema municipal de suministro de Agua Potable lo conforman la articulación y funcionamiento
de las estructuras relacionadas con:

1. Captación,
2. Conducción,
3. Tratamiento,
4. Almacenamiento
5. Distribución.

Articulo 129. Red primaria del sistema de acueducto: Para los efectos de la reglamentación
Urbanística General del Municipio de Chiquinquirá se establece como infraestructura primaria para
el suministro de agua potable:
1. Las captaciones del sistema de acueducto municipal.
2. Las líneas de conducción entre las captaciones y la planta de tratamiento.
3. La línea diferentes líneas de conducción
4. La Planta de Tratamiento
5. Los Tanques de Almacenamientos.

Así mismo harán parte las captaciones, redes de conducción y demás infraestructura de los
acueductos construidos y operados por empresas privadas, organizaciones comunitarias o
Asociaciones de usuarios, en la medida que avancen en su desarrollo institucional y formalización
como empresas de servicios públicos E.S.P. ante las autoridades ambientales y la
Superintendencia de Servicios Públicos Domiciliarios.

Parágrafo 1: La Infraestructura para el suministro de agua potable, se localiza en el Plano:


Servicios Públicos Urbanos Acueducto.

Articulo 130. Sistema de acueducto. Normas básicas.


1. Las fuentes de agua que abastecen acueductos urbanos, obligatoriamente deberán contar con
los permisos la autoridad ambiental.

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2. A partir de la expedición del presente Acuerdo, ningún predio en la zona urbana podrá
desarrollarse sin contar con la factibilidad de la prestación de forma regular del servicio de
acueducto, expedido por EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P.
3. En cumplimiento de la Constitución Política artículo 336, La Administración Municipal
garantizará la cobertura en agua potable para el perímetro urbano, quedando expresamente
prohibido el abastecimiento al casco urbano de agua cruda o sin tratar para consumo humano.
4. La Administración Municipal y EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, en el mediano plazo del presente
P.B.O.T., deberá haber realizado estudio para la optimización y mejoramiento de acueducto
para mejorar las condiciones de presiones a cada uno de los barrios afectados por este
problema.
5. Sin excepción toda obra que persiga el almacenamiento de agua en el área urbana para
recreación y/o consumo humano, indistinto del sistema o tecnología a utilizar, deberá solicitar
licencia de construcción, expedido por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal,
y previo el cumplimiento de los requisitos establecidos en el presente artículo.
6. Todo predio que se pretenda desarrollar o construir, deberá contar con la factibilidad de la
prestación del servicio de agua potable. Se prohíbe el desarrollo de predios dentro del
perímetro urbano que no cuenten con acceso legal y con regularidad de suministro de agua
potable.
7. Todo predio edificado dentro del perímetro urbano deberá contar con la prestación del servicio
de agua potable y su correspondiente micromedidor.
8. El uso y aprovechamiento del agua dentro del suelo urbano, a parte de cumplir con estas
premisas estructurales, deberá cumplir con la legislación Colombiana en la materia. El no
acatamiento de lo dispuesto aquí, acarreará las acciones y sanciones de ley.

Articulo 131. Construcción de redes de acueducto:

Todo propietario de predio, urbanizador y/o constructor, deberá cumplir con las siguientes
exigencias:

1. Cumplimiento de especificaciones generales y específicas exigidas por


EMPOCHIQUINQUIRA. E.S.P
2. A EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, en virtud del presente Acuerdo en caso del diseño y la
construcción de redes a cargo de los particulares le corresponde realizar la supervisión de los
mismos, para garantizar la correcta ejecución de las obras aprobadas por la Empresa.
3. Garantizar que el diseño y construcción de las redes cumplan con la localización y profundidad
debidas.
4. Aislamiento con respecto a las redes de alcantarillado o de pozos profundos.
5. Capacidad y presión especialmente de hidrántes.
6. Obligación de incorporar en las escrituras de venta de lotes, las condiciones en las cuales
entrega los lotes, los cuales deberán contar con los servicios básicos, debidamente
legalizados.
7. Las tuberías de servicio se ubicarán de ser posible y preferencialmente bajo las zonas blandas
de los andenes de acuerdo con las normas de EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, sobre
profundidad y distancias, desde la línea de propiedad o demarcación.

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8. En las urbanizaciones para vivienda, deberán colocarse hidrántes para extinción de incendios,
a una distancia máxima entre sí de 300 metros en las zonas industriales, zonas comerciales,
centros de servicios, y equipamiento especial. En las zonas residenciales la distancia máxima
entre hidrántes será de 150 metros.
9. Para los proyectos especiales (Hoteles, Hostales, Hospederías, Hospedajes, Centros de
Convenciones, Centros Recreativos, de gran capacidad.) se expedirán disposiciones
particulares que, por lo menos, garanticen la cantidad y la calidad del servicio en función del
uso o destino del agua.
10. Todas las obras correspondientes a infraestructura de servicios públicos cuya finalidad sea la
de habilitar un predio o terreno para su desarrollo en especial el residencial, deberá ser
diseñada y construida por los propietarios, es de carácter obligatorio y en caso de ser
urbanización abierta, deberán ser cedidas a título gratuito a la Administración Municipal, para
que esta pueda disponer de recursos para su mantenimiento.
11. Las que determine el RAS 2000 o las disposiciones que la complementen o modifiquen; al
igual que las establecidas por EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P., o quien haga sus veces, en su
normatividad Vigente.

Parágrafo 1. Las cesiones de la infraestructura construida, deberá ser recibida a satisfacción por
EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P., y se escriturará a la Administración Municipal.

Articulo 132. Especificaciones para las redes secundarias del servicio público de acueducto.
1. Las tuberías de acueducto deben ir colocadas en las zonas verdes o en los andenes en caso
de ser posible.
2. Si la distancia de los paramentos de una vía es mayor que quince (15.00) metros o la vía tiene
doble calzada, deben proyectarse dos tuberías de distribución a lado y lado de la vía.
3. La profundidad mínima de las tuberías que conforman la red de distribución, no debe ser
menor que un (1.00) metros medidos desde el lomo de la tubería (cota clave) hasta la
superficie del terreno; para los casos críticos de construcción donde sea necesario colocar la
clave entre 0.60 metros y 1.00 metro de profundidad debe hacerse un análisis estructural
teniendo en cuenta las cargas exteriores debidas al peso de tierras, cargas vivas, y otras que
puedan presentarse durante el proceso de construcción. Se exceptúan las zonas donde se
garantice que no habrá flujo vehicular, previa aprobación por parte de la empresa prestadora
del servicio de agua potable.
4. La profundidad máxima de las tuberías que conforman la red de distribución, no debe pasar de
uno punto cincuenta (1.50) metros a la clave del tubo. En los casos especiales se deberá
consultar con EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P o la empresa de Acueducto del Municipio o quien
haga sus veces.
5. Los cruces especiales de las redes de acueducto con vías férreas, canalizaciones, quebradas,
estructuras y otras redes deberán diseñar para cada caso en particular y deben presentarse a
EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P. o la empresa de Acueducto del Municipio o quien haga sus
veces para su aprobación y deben regirse pro la normatividad Vigente de la Empresa.

Articulo 133. Distancias entre la red de agua potable y otras redes de servicios públicos.
1. Las tuberías de acueducto no pueden estar ubicadas en la misma zanja de una tubería de
alcantarillado sanitario y su cota de batea debe estar por encima de la cota clave de
alcantarillado. Las tuberías de alcantarillado sanitario irán preferiblemente sobre el eje de la
vía.

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2. Las tuberías de acueducto no pueden estar ubicadas en la misma zanja de una tubería de
alcantarillado pluvial y su cota de batea debe estar por encima de la cota clave del
alcantarillado.
3. En todo caso las distancias mínimas que deben existir entre los tubos que conforman la red de
distribución de agua potable y los doctos de otras redes de servicios públicos, estarán
determinadas por las normas vigentes de la empresa prestadora del servicio.
4. En las urbanizaciones para vivienda, deberán colocarse hidrántes para extinción de incendios,
a una distancia máxima entre sí de 300 metros, en las urbanizaciones industriales, centros de
servicios, equipamiento especial y zonas comerciales, la distancia máxima entre hidrántes será
de 150 metros.

Articulo 134. Normas generales


1. Las ampliaciones que sea necesario hacer a una red de acueducto o alcantarillado existentes,
con motivo de una nueva urbanización o parcelación suburbana estará supeditada a la
capacidad de suministro de agua que puede ofrecer el sistema de acueducto urbano o
suburbano según el caso, para lo cual, se contará con la certificación que expedirá
EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P.
2. Para las urbanizaciones de vivienda o zonas industriales o proyectos de cierta magnitud, que
demande una provisión de agua corriente imposible de ser suministrada en le momento, pero
con posibilidades a mediano y corto plazo, se puede permitir una solución provisional eficiente
y suficiente, bajo la responsabilidad y supervisión de EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P., siempre y
cuando se comprometa formalmente la construcción de las instalaciones e infraestructuras
necesarias para ser conectadas la red en le momento oportuno.
3. Para construcción, según proyecto integral de 3 a más hectáreas y densidades mayores a 6
Viv./ha, en las zonas de uso suburbano, deberá proveerse de un eficiente sistema colectivo o
privado de acueducto, alcantarillado y energía eléctrica, de conformidad con las normas o
disposiciones que regulen la materia en cada caso particular.

Articulo 135. Sistema del servicio de alcantarillado: Para los efectos de la reglamentación
Urbanística General del Municipio de Chiquinquirá el sistema municipal de alcantarillado lo
conforma la articulación y funcionamiento de las estructuras relacionadas con:
a. Redes de captación.
b. Redes de conducción, y
c. Tratamiento y disposición final.

Parágrafo 1: En las áreas de expansión urbana y áreas con tratamientos de renovación urbana se
contemplará el diseño y construcción de redes separadas del alcantarillado pluvial y sanitario.

Articulo 136. Especificaciones para el servicio de alcantarillado.


1. Los colectores de redes de recolección y evacuación de aguas servidas deben estar a una
profundidad adecuada para permitir el drenaje por gravedad de las descargas domiciliarias sin
sótano.
2. El cubrimiento mínimo del colector debe evitar la ruptura de éste, ocasionada por cargas vivas
que pueda experimentar.
3. La máxima profundidad de los colectores es del orden de 5.00m, aunque puede ser mayor
siempre y cuando se garantice los requerimientos geotécnicos de las cimentaciones y

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estructurales de los materiales y colectores durante y después de su construcción. Para dichos


casos se deberá remitir a la empresa prestadora del servicio.
4. Sin excepción toda edificación y/o construcción individual de uso residencial, comercial,
industrial, agroindustrial o de cualquier tipo, que produzca o genere aguas residuales, de
conformidad con las normas que prescribe el presente Acuerdo, deberá contar con la
aprobación del sistema de disposición de aguas residuales expedido por
EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, y articulado perfectamente con el sistema de alcantarillado del
área urbana.
5. Todas las urbanizaciones, conjuntos habitacionales privados, agrupaciones de vivienda,
deberán contar con la respectiva Licencia de Urbanismo expedida por la Secretaría de
Planeación y Obras Públicas, previo concepto técnico de EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, en
donde se garantice el cumplimiento de las especificaciones técnicas en materia de
alcantarillado, tanto en su diseño como en su construcción acorde con su Normalización
técnica. Los diferentes tipos de proyectos de que trata este numeral, deberán construir su
infraestructura de alcantarillado a su costa, de conformidad con la licencia de urbanismo y
cumpliendo en todo los parámetros técnicos expedidos por EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P.
6. A EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, en virtud del presente Acuerdo en caso del diseño y de la
construcción de redes a cargo de los particulares, le corresponde realizar la supervisión de los
mismos para garantizar la correcta ejecución de las obras aprobadas por esta Empresa.
7. Todo predio urbano, para ser desarrollado deberá contar con la factibilidad técnica de la
prestación del servicio de alcantarillado, su licencia de construcción en donde se autorice
técnicamente la conexión a la red pública de alcantarillado.
8. Las normas sobre localización de cámaras de inspección, sumideros e instalaciones
domiciliaria, serán establecidas por EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, con base en un Plan
Maestro debidamente diseñado y adoptado por el municipio. Mientras se elaboran los diseños
del Plan Maestro de Alcantarillado se seguirá acudiendo a los criterios técnicos que en la
actualidad usa la Empresa.
9. La localización y la construcción de los colectores y canales abiertos, según el caso, será
objeto de estudios específicos con visto bueno de EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, y la
aprobación previa de la autoridad ambiental competente CAR. Los urbanizadores deberán
ceder a título gratuito los terrenos respectivos.
10. Para las vías, sin importar su categoría, las redes de drenaje o conductos de agua estarán
localizados sobre el área de las calzadas, guardando el aislamiento con respecto a las redes
de acueducto y otras infraestructuras de servicios.
11. Cuando no exista posibilidad de conexión a la red existente, se permitirá el uso de sistemas de
tratamiento de aguas residuales compactos que aseguren efluentes con calidad aceptable para
ser vertidas en fuentes receptoras. Dichos sistemas sin excepción serán autorizados por
EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P., de conformidad con la aprobación expedida por la Corporación
Autónoma Regional de Cundinamarca, en el decreto 3100 de 2003.
12. Todas las obras correspondientes a infraestructura de servicios públicos cuya finalidad sea la
de habilitar un predio o terreno para su desarrollo en especial residencial, deberá bajo su
cuenta y responsabilidad diseñarlos, construirlos y en caso de ser urbanización abierta,
cederlas a la Administración Municipal, para que esta pueda disponer de recursos para su
mantenimiento.
13. Las agrupaciones de Vivienda de carácter privado o cerrado, tendrán la obligación de
diseñarlos, construirlos y mantenerlos de conformidad con el régimen a que están sometidos,
para garantizar su privacidad y autonomía. Cualquier intervención solicitada a la Administración

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Municipal y/o EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, se hará a través de Valorización a costa de todos


los copropietarios residentes y/o beneficiarios directos.
14. Cumplir con los requerimientos del RAS 2000 o las disposiciones que la complementen o
modifiquen; al igual que por la normatividad vigente de EMPOCHIQUINQUIRÁ E.S.P. o quien
haga sus veces.

Parágrafo 1. EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, adelantará las gestiones pertinentes en asocio con el


Ministerio del Medio Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, y CAR, para garantizar el estudio y
difusión de nuevas tecnologías para el tratamiento de aguas residuales, y adelantará campañas de
socialización y concientización dentro de sus ciudadanos residentes y visitantes, para que
adelanten programas de descontaminación de las fuentes superficiales de agua dentro de su
territorio, y promoverá incentivos para aquellas personas que ahorren significativamente agua y
preserven las fuentes de agua de manera técnica.

Parágrafo 2: La Administración Municipal y EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P, realizarán los estudios


de factibilidad para la identificación de los predios adicionales requeridos, de ser necesario, para la
disposición y tratamiento de aguas residuales, y con apego a la legislación Colombiana adelantará
las gestiones para su adquisición, desarrollo, construcción y operación.

Articulo 137. Especificaciones para el alcantarillado de aguas negras.


1. El alcantarillado de aguas negras se localiza sobre el eje de la vía a una distancia horizontal
del alcantarillado de aguas lluvias que oscila entre 1.0 metro y 1.50 metros.
2. Siempre que se presente un cruce de una tubería de aguas residuales con una de aguas
lluvias, la primera deberá ir a una mayor profundidad como mínimo 0.30 metros.
3. La mínima distancia horizontal entre el alcantarillado y las canalizaciones de energía y teléfono
serán entre 1.0 metro y 1.20 metros.

Articulo 138. Especificaciones para el Alcantarillado de Aguas Lluvias.

1. Cuando se proyecte el alcantarillado de aguas lluvias en zonas céntricas y vías de alta


velocidad, los sumideros no se construirán directamente sobre la vía, sino que se construirán en
una bahía.
2.En los cruces de las vías se colocarán los sumideros de tal manera que intercepten las áreas
antes de la zona de tránsito de los peatones.
3. Entre otros, se debe tener cuenta los siguientes criterios de localización:
a. En puntos bajos y depresiones
b. En las zonas de reducción de pendiente longitudinal de las calles.
c. Antes de puentes y terraplenes.
d. Antes de los cruces de calles.
e. Antes de los pasos peatonales.
f. Después de los sitios de captación de sedimentos.
g. En general, deben considerarse las interferencias con otras redes.

4. Las normas sobre localización de cámaras de inspección, sumideros e instalaciones domiciliarias,


serán establecidas por EMPOCHIQUINQUIRA E.S.P o Empresas Públicas Municipales.

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5. La localización y la construcción de los colectores y canales abiertos, según el caso, será


decidida y ejecutada por las Empresas Públicas Municipales, los urbanizadores deberán ceder los
terrenos respectivos.
6. Para las vías que tienen un ancho mayor de 13 metros, los conductos de agua estarán
localizados debajo de los andenes., Para las vías menores de 13 metros de ancho total, podrán ir
debajo de la calzada.
7. Cuando no exista posibilidad de conexión a la red existente, se permitirá el uso de sistemas de
tratado de aguas residuales que aseguren efluentes con calidad aceptable para ser verificadas en
fuentes receptoras. Estos deberán conservar distancias mínimas de acuerdo al sistema a utilizar
según las normas de los barrenos o pozos artesianos; en la zona de uso suburbano existirá la misma
restricción (igual distancia) también entre zonas de riego y los pozos sépticos. Caso contrario deberá
existir un permiso de vertimientos de la entidad competente.
8. Las normas sobre localización de cámaras de inspección, sumideros e instalaciones domiciliaria,
serán establecidas por las Empresas Públicas Municipales, con base en un Plan Maestro debidamente
diseñado y adoptado por el municipio.
9. Todas las demás establecidas por las normas vigentes de la empresa prestadora del servicio
y/o por las Requeridas en el Reglamento Técnico del Sector de Agua Potable y Saneamiento
Básico RAS 2000 o las disposiciones que la complementen o modifiquen.

Articulo 139. Sistema para la recolección, tratamiento y disposición de residuos urbanos. Normas
básicas.

1. Sin excepción toda edificación y/o construcción individual de uso residencial o de cualquier tipo
de uso, que genere residuos sólidos, de conformidad con las normas que prescribe el
presente Acuerdo, deberá estar cubierta con un sistema de recolección, disposición final y
tratamiento de residuos sólidos, prestado por La Empresa encargada de la prestación del
servicio de Aseo y que garantice el cumplimiento de la legislación ambiental en la materia.
2. Todo predio rural y suburbano, para ser desarrollado deberá garantizar el tratamiento y
disposición final de los residuos sólidos en condiciones de salubridad conforme a las normas
en la materia de la legislación vigente.
3. Queda expresamente prohibido la disposición final de basuras y/o residuos sólidos a cielo
abierto sobre suelos, escorrentías, ni fuentes superficiales de agua, sin el debido tratamiento y
descontaminación técnico que ameritan, so pena de las acciones legales a que haya lugar para
resarcir los daños al medio ambiente y a la comunidad, salvo aquellos que posean autorización
legal expresa por parte de la Autoridad Ambiental competente.

Parágrafo 1: EMPOCHIQUINQUIRÀ E.S.P, o la entidad que haga sus veces, realizará los estudios
pertinentes sobre la producción y/o generación de residuos sólidos, los caracterizará, y planeará
estrategias que garanticen a los ciudadanos el correcto manejo, reciclaje o aprovechamiento
productivo y disposición final de residuos sólidos, de conformidad con lo dispuesto en el decreto
1505 de 2003 sobre Planes de Gestión Integral de Residuos Sólidos.

Parágrafo 2: La Administración Municipal y La Empresa encargada de la prestación del servicio de


Aseo, a través del PGIRS realizarán los estudios de factibilidad para la identificación de los predios
necesarios para la disposición y tratamiento de residuos sólidos, y con apego a la legislación
Colombiana adelantará las gestiones para su adquisición, desarrollo, construcción y operación.

Articulo 140. Otras disposiciones.


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En lo referente al manejo y disposición final de residuos sólidos se deberá acudir a la normatividad y


asesoría de Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca CAR. Para las zonas Urbanas, el
sistema procurará garantizar recolección, transporte y disposición en condiciones ambientalmente
aceptables y autorizadas por la CAR. En las zonas rurales y suburbanas se deberá contar con la
respectiva licencia ambiental; además de las anteriores disposiciones se deberá tener en cuenta:

1. Es prohibido verter o arrojar tierras, basuras, maleza, despojos vegetales o animales o


cualquier otro material o desechos sobre las vías públicas, sus cunetas y desagües, canales
del sistema de alcantarillado, parques, plazas y lugares públicos o abiertos al público, lotes
fiscales o particulares, abiertos o cerrados.
2. La limpieza de los andenes en la longitud que corresponde a las fachadas de las edificaciones,
tanto públicas como privadas está a cargo de los propietarios, arrendatarios, usuarios o
administradores.
3. La limpieza de las vías, zonas comunes y zonas verdes, de dominio particular, deberá llevarse
a cabo por los propietarios, arrendatarios, usuarios o administradores.
4. Se prohíbe a los peatones arrojar en la vía pública todo tipo de residuos, como papeles,
colillas, cáscaras, igualmente queda prohibido arrojar cualquier tipo de residuos desde los
vehículos.
5. Queda prohibido realizar cualquier operación que pueda ensuciar las vías públicas o de forma
especial el lavado y limpieza de vehículos y la manipulación y elección de residuo o desechos
sólidos urbanos.
6. No se permite bajo ningún concepto sacudir prendas o alfombras en la vía pública, ni desde
ventanas, balcones o terrazas.
7. La limpieza de vitrinas o escaparates, puertas, muebles, toldos o cortinas de los
establecimientos comerciales, se llevará a cabo de tal manera que no se ensucie la vía pública.
8. Los dueños de cafés, fuentes de soda y establecimientos análogos, en cuanto a las zonas
exteriores sobre la vía pública están obligados a mantener limpio el espacio en donde
desarrollen su cometido y sus proximidades mientras realizan su actividad y dejarlo en el
mismo estado una vez finalizada ésta.
9. Es de uso obligatorio la utilización de recipientes y/o bolsas debidamente cerradas, para la
evacuación de los residuos sólidos residenciales.
10. La Empresa encargada de la prestación del servicio de Aseo sancionará a quienes arrojen
basuras, desechos o desperdicios de cualquier tipo en las zonas aledaña a las bocatomas de
las plantas de tratamiento de aguas que presten sus servicios a la ciudad o en las zonas
aledañas a las plantas de bombeo o en los canales del sistema de alcantarillado.
11. Queda prohibido utilizar el sistema de quemas al aire libre como método de eliminación de
basuras sin previa autorización de las Empresas Públicas Municipales. En todo caso se debe
cumplir con las disposiciones de la ley 99 de 1993 y sus decretos reglamentarios pertinentes.
12. Ninguna persona natural o jurídica podrá dedicarse a la recogida o aprovechamiento de los
residuos, a excepción de La Empresa encargada de la prestación del servicio de Aseo, o la
persona o entidad autorizada por ésta, con el fin de garantizar su correcta disposición final.
13. Los propietarios y conductores de vehículos que transporten tierra, escombros, materiales
pulverulentos, hormigón y cualquier otra materia que al derramarse ensucie la vía pública,
deberán tomar toda clase de medidas para evitarlo.
14. Terminado el cargue o descargue de cualquier vehículo, el personal del mismo limpiará los
andenes y calzadas que haya ensuciado durante la operación, retirando de la vía pública los
residuos vertidos. Serán responsables del incumplimiento de este precepto los dueños de los

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vehículos y, en caso de no ser éstos conocidos, los titulares de los establecimientos o predios
en donde haya sido efectuado el cargue o descargue.

Parágrafo 1.- En todo caso se contemplará las disposiciones que sobre la materia trata la
resolución 541 de 1994 del Ministerio del Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial y las demás
normas superiores concomitantes.

Parágrafo 2.- En cumplimiento del presente artículo, La Alcaldía a través de la Empresa encargada
de la prestación del servicio de Aseo, dotará el casco urbano de los recipientes o basureras, las
cuales dispondrá en los sitios de mayor afluencia de público especialmente en la zona central.

Articulo 141. Escombrera.


A efectos de tener un sitio de disposición de escombros, con el fin de dar cumplimiento a lo
establecido en la resolución 541 del 14 de diciembre de 1994 reglamentaria de la Ley 99 de 1993,
emitida por el Ministerio del Medio Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial y que regula el
cargue, descargue, transporte, almacenamiento y disposición final de escombros resultados de la
construcción, el Municipio podrá suscribir convenios y/o contratos con particulares a efectos de que
en esos predios se permita la disposición final de tales residuos.

Articulo 142. Sistema municipal para el suministro de energía eléctrica.


Para los efectos de la reglamentación Urbanística General del Municipio de Chiquinquirá el sistema
municipal para el suministro de energía eléctrica lo conforman la articulación y funcionamiento de
las infraestructuras relacionadas con:
1. La generación de energía.
2. La transmisión en Alta Tensión.
3. Transformación de energía.
4. Transmisión de media tensión.
5. Distribución de baja tensión.

La entidad prestadora del servicio público de suministro de energía eléctrica será la encargada de
vigilar, mantener y reglamentar la prestación del servicio publico según las normas establecidas.

Articulo 143. Especificaciones de las redes de alumbrado público.


A partir de la vigencia de la presente reglamentación urbanística, toda actuación urbanística,
pública o privada, que conlleve expansión del alumbrado público de Chiquinquirá, deberá observar
en el diseño, suministro e instalación de materiales destinados al alumbrado público, las normas
establecidas por la entidad que de acuerdo con la normatividad vigente, deba expedir dichas
especificaciones.

Articulo 144. Especificaciones de las redes del servicio de energía eléctrica.


Se deberá tener en cuenta las siguientes normas básicas:

1. Instalar las redes de energía respetando las distancias laterales a edificaciones, exigidas por la
empresa prestadora del servicio.
2. En los sitios que por su ubicación no se puedan lograr las distancias mínimas de seguridad se
instalarán redes subterráneas de acuerdo con lo estipulado en las normas para diseño de
sistemas de distribución adoptadas.

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3. La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, en un plazo no mayor de dieciocho


(18) meses contados a partir de la vigencia del presente Acuerdo, deberá ubicar y determinar
dentro del suelo urbano aquellas áreas que no cumplan con las normas mínimas requeridas y
tomará las medidas correctivas que sean pertinentes.
4. En las parcelaciones o en el área urbana, donde sea necesario parar las redes eléctricas de
alta tensión, deberán dejarse caminos o servidumbres de 24 metros de ancho, tomadas desde
la proyección de las redes, 12 metros a lado y lado. Esta área podrá aprovecharse para
cultivos o como zonas verdes.
5. El alumbrado público utilizará lámparas ajustadas a las normas nacionales sobre la materia.

Articulo 145. Sistema para el suministro de gas domiciliario.


Para los efectos de la reglamentación Urbanística General del Municipio de Chiquinquirá el sistema
municipal para el suministro de gas lo conforman la articulación y funcionamiento de las
infraestructuras relacionadas con:

1. La conducción de alta presión.


2. De descompresión.
3. De regulación.
4. De distribución de baja y media presión.

La entidad prestadora del servicio público de suministro de gas natural será la encargada de
instalar, mantener, vigilar y reglamentar la prestación del servicio publico según las normas
establecidas.

Articulo 146. Especificaciones de la red secundaria de abastecimiento de servicio de gas


domiciliario.
En todo nuevo desarrollo se deberá instalar la red secundaria, considerada como la que distribuye
el gas vivienda por vivienda, de acuerdo a las siguientes normas exigidas por la empresa
prestadora del servicio:

1. Deben construirse en material termoplástico de acuerdo a lo especificado en la norma


ICONTEC 1746.
2. La tubería se debe instalar a mínimo 0-60 metros de profundidad medidas entre la rasante y la
cota clave de la tubería. Se recomienda utilizar profundidades mayores de la mínima permitida
para que en casos de cruces con otros servicios se pueda manejar el perfil de la tubería
respetando el mínimo exigido.
3. Las distancias para los cruces y recorridos paralelos con otros servicios se -describen en la
norma técnica ICONTEC 3728 en el numeral 5.1.1.2 correspondiente a:

Líneas Primarias Líneas Secundarias


Puntos de cruce 0.30 Metros 0.10 Metros
Recorridos Paralelos 0.30 Metros 0.20 Metros

Articulo 147. Sistema municipal de telecomunicaciones.

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Para los efectos de la reglamentación Urbanística General del Municipio de Chiquinquirá el


Sistema Municipal de Telecomunicaciones lo conforman la articulación y funcionamiento de las
estructuras relacionadas con:

1. Recepción
2. Emisión
3. Transmisión
4. Repetición

La entidad prestadora del servicio público de suministro de gas natural será la encargada de
instalar, mantener, vigilar y reglamentar la prestación del servicio publico según las normas
establecidas.

Articulo 148. Especificaciones para el sistema municipal de telecomunicaciones.


Toda urbanización y parcelación de globos de terreno de uso suburbano deberá contar con todas las
instalaciones necesarias para la dotación del teléfono privado individual, basado en las posibles
expectativas del incremento de redes y en relación con el Plan Básico de Ordenamiento Urbano,
además se tendrán en cuenta las siguientes normas:

1. En las zonas de vivienda de interés social se exigirá como mínimo, la instalación de teléfonos
públicos, para lo cual se tomarán las medidas correspondientes para contar con la red.
2. El servicio tendrá red aérea o subterránea según lo establezca la Empresa de Teléfonos para
cada caso.

Subcapítulo 3. Sistema de Espacio Público

Articulo 149. Espacio público. Definición: Para los efectos de la Reglamentación Urbanística del
Municipio de Chiquinquirá el espacio público es el conjunto de inmuebles públicos y los elementos
arquitectónicos y naturales de los inmuebles privados destinados por naturaleza, usos o afectación
a la satisfacción de necesidades urbanas colectivas que trascienden los límites de los intereses
individuales de los habitantes y su manejo se ajustará a lo establecido en el Decreto 1504 de 1998
y normas que lo desarrollen y complementen.

Articulo 150. Prevalencia del espacio público: En virtud de lo establecido en el Decreto 1504 de
1998, la conservación y mantenimiento del espacio público prevalece sobre los demás usos del
suelo, de tal manera que las afectaciones que este sufra por parte de particulares, podrán dar pie a
las sanciones contenidas en el Artículo 104 de la Ley 388 de 1997.

Parágrafo: Para efectos del presente Acuerdo, se consideran componentes del espacio público los
definidos en el Decreto 1504 de 1998. La Secretaría de Planeación Y Obras Públicas Municipal
deberá velar por el cumplimiento de las normas concernientes al espacio público, por tratarse de
bienes de uso y utilidad pública, y estructurantes urbano regionales.

Articulo 151. Sistema y estructura del espacio publico: Se entiende por Sistema de Espacio Público
el conjunto de elementos estructurantes y complementarios, incluidos los del entorno espacial y
ambiental urbano, y los estructurantes ambientales del nivel Regional y Municipal, concebidos
como una estructura integral, y destinados a servir de vínculo entre los diferentes subsistemas del
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ordenamiento territorial (Espacial funcional, físico biótico, socio económico y político


administrativo). La estructura urbana del Espacio Público de Chiquinquirá se define en el plano
Sistema de Espacio Público.

Articulo 152. Políticas, objetivos y estrategias para el manejo del espacio público: Se define como
política de manejo del espacio público el mejoramiento integral del espacio público y protección
especial de elementos de trascendencia ambiental, con el fin de elevar la calidad de vida y las
condiciones ambientales y sanitarias de la población. En consecuencia, esta política se desarrolla
con arreglo a los siguientes objetivos y estrategias

OBJETIVOS ESTRATEGIAS
 Mejorar condiciones del espacio público  Definición de las áreas de protección según el
del casco urbano en estado de deterioro o Acuerdo 16 de 1998 de la CAR., con miras a
notorio mal estado desarrolladas. preservar los elementos constitutivos de los
 Implantar Espacio Público de calidad en sistemas orográfico e hídrico en las áreas urbanas
los nuevos desarrollos del espacio urbano, del Municipio de Chiquinquirá.
de acuerdo con la zonificación morfológica  Definición de áreas Ambientales y de Espacio
urbana. Público de Tratamiento Especial, en el área
 Crear en la población conciencia sobre la urbana, y desarrollo de acciones encaminadas al
importancia del Espacio Público y el sistema mejoramiento de andenes, parques o vías, con
ambiental, para mejorar el espacio urbano. participación comunitaria.
 Crear una estructura Local de “Espacio  Definición de una estructura jerarquizada de
Público Ambiental” que integre los niveles elementos del espacio público, e introducción de los
urbano- rural y Local-Regional, concebidos peatonales, para recuperar áreas desarrolladas,
dentro de la continuidad del sistema mejorar la comunicación y dotar de espacios de
orográfico e hídrico, integrando el Espacio calidad al peatón.
Público y las áreas de desarrollo eco  Mejoramiento y mantenimiento de parques
turístico. existentes y creación de nuevas unidades de
 Recuperar espacio público ocupado en espacio público tipo parque.
forma permanente por actividades que  Definir terminal de transporte colectivo a fin de
privan a la Comunidad de su disfrute recuperar espacio público

Articulo 153. Espacio público efectivo: Es el espacio público de carácter permanente, conformado
por zonas verdes, parques, plazas y plazoletas, que permiten uso, goce y disfrute colectivo por
parte de todos los residentes y visitantes del territorio.

Parágrafo 1. El Municipio mantiene los compromisos establecidos en el acuerdo 018 de 2000 con
el fin de dar cumplimiento a la meta de 8 mts2/ habitante en el 2008, lo cual se determinara en
mayor detalle en el marco de los planes parciales previstos en el PBOT y en los parámetros del
estudio realizado en los sectores de la quebrada Quindión y río Chiquinquirá realizados por el
Municipio.

Articulo 154. Sistema de parques y zonas verdes. Concepto: El sistema de parques está
conformado por los espacios verdes de uso colectivo que actúan como reguladores del equilibrio
ambiental, que son elementos representativos del patrimonio natural y garantizan el espacio libre
destinado a la recreación contemplación y ocio para todos los habitantes de la ciudad, esta
compuesto por todos los parques y zonas verdes de uso colectivo, situados al interior de la ciudad,
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destinados a la recreación al aire libre, la contemplación y el contacto con la naturaleza. En estas


zonas predominan los valores paisajísticos y naturales sobre cualquier elemento arquitectónico
dispuesto en su interior. La ocupación de estas áreas, con elementos arquitectónicos no excederá
el 5% y su área libre dura no excederá de un 20%. Para la correcta aplicación de la
Reglamentación Urbanística se adoptan las siguientes definiciones:

Parque: Espacio libre situado al interior de la ciudad, destinado a la recreación al aire libre y al
contacto con la naturaleza.

Zona Verde: Son aquellas áreas con cobertura vegetal que se han conformado en procesos de
urbanización y/o construcción y han sido cedidas al Municipio mediante escritura pública. Para
efectos de contabilización del espacio público efectivo, no se tendrán en cuenta las zonas verdes
que hacen parte del perfil de las vías.

Articulo 155. Clasificación de los parques y zonas verdes: Según su dimensión, características y
cobertura, el sistema de parques está conformado por:

1. Parques de escala Urbana, son aquellos cuya cobertura es la de la totalidad de la ciudad,


aproximadamente 50.000 habitantes, y cuentan con una superficie mayor o igual a diez (10)
hectáreas.
2. Parques de escala Zonal, son aquellos cuya cobertura está dada para una comuna de la
ciudad, aproximadamente 5.000 habitantes y cuentan con una superficie mayor o igual a cuatro
(4) hectáreas.
3. Parques de escala Local: son aquellos cuya cobertura está dada para una localidad o barrio de
la ciudad, aproximadamente 1000 habitantes y cuentan con una superficie mayor o igual a diez
mil (10.000) metros cuadrados.
4. Parques de escala Vecinal: son aquellos cuya cobertura está dada para una vecindad,
aproximadamente 500 habitantes y cuentan con una superficie mayor o igual a mil (1.000)
metros cuadrados.
5. Zonas Verdes: son aquellas áreas con cobertura vegetal, que cuentan con una superficie
inferior a mil (1.000) metros cuadrados.

Articulo 156. Sistema de áreas protegidas urbanas: En virtud de lo dispuesto por el Decreto 1504
de 19978, hacen parte integral del espacio público los elementos pertenecientes a la Estructura
Ecológica Principal Urbana, definidos en el presente Acuerdo. Estos elementos se clasifican de la
siguiente manera:

1. Rondas hídricas: Son las áreas clasificadas dentro del suelo de protección, paralelas al nivel
máximo de las aguas de cuerpos hídricos. En el área urbana de Chiquinquirá, se define como
franjas de rondas hídricas: un área de 30 m. a cada lado del nivel máximo de las aguas del río
Chiquinquirá; un área de 30 m. a cada lado del nivel máximo de las aguas de las quebradas
urbanas, entre ellas Quindión y María Ramos. A lo largo de estas rondas se podrán desarrollar
parques lineales, alamedas y ciclo-rutas, en concordancia con lo que para el efecto disponga el
plan parcial de Rondas.

Parágrafo: A excepción de las que hasta la expedición del presente acuerdo se encuentren
consolidadas dentro de una estructura urbana proyectada y articulada.

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2. Aislamientos viales y corredor férreo: Son franjas de protección que cumplen funciones de
aislamiento ambiental entre las vías y el área desarrollable. Para vías nacionales, se define un
corredor de 15 m. a cada lado del borde de vía, y para la vía de conexión norte-sur al costado
occidental del Parque de Actividad Económica, un corredor de 10 m.; dentro del cual no podrán
desarrollarse infraestructuras ni construcciones, a excepción de accesos viales e
infraestructura de servicios públicos. El corredor férreo constituye una franja de protección de
20 m. a cada lado del eje de la línea férrea, la cual no podrá ser ocupada con servidumbres de
tránsito, construcciones o infraestructuras, a excepción de infraestructuras de servicios
públicos y los circuitos peatonales o ciclo-rutas que defina el plan parcial de la Zona Centro.
3. Áreas de recreación ecoturística: Son áreas para el uso, goce y disfrute de todos los
Chiquinquireños, destinados principalmente a la recreación pasiva y activa. Las áreas de
recreación ecoturística dentro del suelo urbano están constituidas por:
a. Parque Juan Pablo II: En el área correspondiente al limite oriental del área urbana
excluyendo el cerro con cobertura de bosque nativo. Constituyen áreas planas hasta la
parte posterior del templete eucarístico y las casetas destinadas a recreación de la
población, por lo que esta área conforma parte del espacio publico efectivo del Municipio
de Chiquinquirá. Para su manejo se prevén las acciones de adecuación de áreas de
recreación pasiva y activa; e instalación de mobiliario urbano.

Articulo 157. Sistema de plazas y plazoletas: Compuesto por todas las plazas y plazoletas de uso
colectivo, situados al interior del perímetro urbano del municipio de Chiquinquirá, destinados como
lugar de encuentro al aire libre. En estas áreas predominan los elementos arquitectónicos que la
conforman sobre los elementos paisajísticos naturales dispuestos en su interior. La ocupación de
estas, en áreas libres duras excederá de un 80% y se adoptan las siguientes definiciones:

Plaza: Como lugar de lo público por excelencia, es la resultante de una agrupación de edificios en
tomo a un espacio libre. Morfológicamente la plaza debe ofrecer una lectura unitaria de espacio
estableciéndose una relación de escala edificio- espacio libre, antes que edificio - peatón, factor
que determina su carácter colectivo.

Plazoleta: Al igual que la plaza, se caracteriza por ser un espacio público pero sin la connotación
masiva que posee la plaza, siendo la plazoleta un espacio de menor escala donde se establecen
relaciones más próximas entre los edificios, el espacio público y los usuarios.

Articulo 158. Clasificación de las plazas y plazoletas: Según su dimensión, características y


cobertura, el sistema de Plazas y plazoletas está conformado por:
1. Plazas de escala Urbana, son aquellos cuya cobertura es la de la totalidad de la ciudad y
cuentan con una superficie mayor o igual a los cinco mil (5,000) metros cuadrados.
2. Plazas de escala Zonal: son aquellos cuya cobertura está dada para una comuna de la ciudad,
aproximadamente 50.000 habitantes y cuentan con una superficie entre mil (1.000) y cinco mil
(5.000) metros cuadrados.
3. Plazoletas de escala Local: son aquellos cuya cobertura está dada para una localidad o barrio
de la ciudad, aproximadamente 5.000 habitantes y cuentan con una superficie de
aproximadamente mil (1.000) metros cuadrados.

Articulo 159. Tratamiento de los andenes: El andén además de ser continuo en sentido longitudinal
y transversal, tratado con materiales duros antideslizantes de acuerdo con las especificaciones

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establecidas por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas, deberá cumplir además con los
siguientes requerimientos:

1. En los andenes no debe haber elementos construidos que sobresalgan de la superficie, salvo
los previstos dentro del conjunto del mobiliario urbano, que debe ser instalados de acuerdo a
disposiciones de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas o quien haga sus veces.
2. No se permite el estacionamiento de vehículos en el andén.
3. El andén debe dar cumplimiento a las disposiciones vigentes respecto de la continuidad y
accesibilidad para discapacitados.
4. Las rampas de acceso a los sótanos deben iniciarse a partir de la línea de parámetro de
construcción.

Articulo 160. Antejardines: Los antejardines son áreas situadas entre las fachadas exteriores de la
edificación y la línea de paramento. Constituyen un elemento arquitectónico de los inmuebles,
hacen parte del espacio público y se regirán por las siguientes disposiciones generales:

1. No se permitirá el estacionamiento de vehículos en el antejardín.


2. Los antejardines no se podrán cubrir con construcciones ni elementos de mobiliario urbano.
3. No se permite ningún tipo de cubierta y/o construcción sobre el área de antejardín.
4. No podrán ser compensados en dinero ni canjeados por otros in muebles.

Articulo 161. Dimensionamiento de antejardines:


Se dispondrán de antejardines con dimensiones mínimas de acuerdo con el perfil de la vía de la
siguiente manera:
1. Vía con perfil V-6, ancho mínimo de tres (3.00) metros.
2. Vía con perfil V-7, ancho mínimo de uno punto cincuenta (1.50) metros.
Vías pertenecientes a la red vial primaria: cada antejardín se encuentra establecido dentro del
perfil vial correspondiente. .
3. En caso de vías V-7 pertenecientes a proyectos de Vivienda de interés Social prioritaria para el
municipio de Chiquinquirá definida en el PBOT, no se requerirá el antejardín.
4. No se permite ningún tipo de cubierta y/o construcción sobre el área de antejardín.

Articulo 162. Creación del Fondo de Espacio y Ornato Público de Chiquinquirá


Crease el Fondo de Espacio y Ornato Público de Chiquinquirá , como un fondo cuenta,
dependiente del Despacho del Alcalde Municipal, cuya finalidad es la de diseñar, construir, mejorar
y mantener el espacio público y sus diferentes elementos constitutivos de que trata la Ley 388 de
1997 y su Decreto reglamentario 1504 de 1998.

Parágrafo: La Administración Municipal deberá reglamentar el Fondo de Espacio y Ornato Público


de Chiquinquirá en un término no mayor a seis (6) meses contados a partir de la entrada en
vigencia del presente Acuerdo.

Subcapítulo 4. Equipamiento Colectivos Urbanos

Articulo 163. Generalidades: El Sistema de Equipamientos es el conjunto de espacios y


edificaciones especializadas destinadas a los usos dotacionales, cuyo fin es proveer a los
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ciudadanos de servicios sociales de carácter informativo, cultural, de salud, deportivo de bienestar


social, y prestar apoyo funcional a la Administración Pública.
Los Equipamientos pueden ser públicos o privados. Los Equipamientos públicos son objeto de
programas de actuación dirigidos a dotar las zonas urbanas y equilibrar la estructura urbana.
Gozan de la jerarquía que se les confiere como elementos de La estructura orgánica del territorio y
están articulados a los elementos del Sistema Vial y de Espacio Público. Deben ser regulados e
implementados a partir de Los siguientes instrumentos:

1. Normativos generales: Relativos a las especificaciones técnicas sectoriales para su


funcionamiento apropiado y a sus características urbanísticas generales necesarias para la
mitigación de sus impactos.
2. De planificación: Relativos a los elementos de juicio que justifican su localización, determinan
su escala y función como elementos del Sistema de Equipamientos, concebidos en armonía
con los objetivos y las estrategias territoriales de estructura del Plan.
3. De gestión: Relativos a los mecanismos y alternativas que permitan obtener suelo, financiar,
operar, mantener e implementar en general los proyectos entendidos como acciones o
actuaciones urbanísticas.
Para los Equipamientos privados el PBOT define las condiciones de su localización y
funcionamiento.

Articulo 164. Equipamiento de salud: En virtud de la ley 715 de 2001, el Gobierno Nacional delegó
en su totalidad la responsabilidad del sector salud, al nivel Departamental, por tal razón la
Administración Municipal, adelantará las gestiones necesarias para que el Gobierno
Departamental, realice las inversiones necesarias para la complementación del sector salud, dentro
del territorio municipal.

 El programa de salud esta encaminado a resolver los problemas urgentes del servicio, en una
acción de corto plazo y mediano plazo; y sentar bases definitivas de un servicio eficiente y
permanente en torno a una Institución de Salud regional para el municipio en una perspectiva de
mediano plazo.

 Para la creación de nuevas instituciones de salud se deben tener en cuenta las siguientes
especificaciones técnicas para el funcionamiento apropiado, sus características urbanísticas
generales para la construcción de una Institución de Salud se presentaran a continuación:

 Atención y servicio a la comunidad: Dentro de está área se agrupa todas las actividades que son
la base fundamental las cuales justifican el funcionamiento de una Institución de Salud. Aquí es
importante definir dos grandes partes como son la consulta externa y la hospitalaria. Gran parte
del trabajo de investigación, diagnostico y tratamiento que antes requería la admisión en la zona
de hospitalización, puede ahora realizarse en un departamento ambulatorio bien equipado, con
economía de gastos y sin desorganización de la vida familiar que ocasiona la hospitalización. La
unidad de consulta externa es un sistema ambulatorio integral, de atención e investigación en el
campo de la salud.

 Actividades internas primitivas: Dentro de estas actividades internas primitivas, se incluyen los
llamados “Servicios Intermedios” de una Institución de Salud; con este nombre se agrupan los
siguientes departamentos:
- Departamento Quirúrgico
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- Departamento Obstétrico
- Departamento de Esterilización
- Departamento de radiología
- Departamento de Medicina Física
- Departamento de Bacteriología
- Laboratorio clínico y patológico.

 Actividades de base para funcionamiento: El ente organizativo, la administración y los servicios


generales como: cocina, lavandería, los almacenes de deposito de materiales y alimentos, los
servicios de mantenimiento y talleres, la dotación, las cafeterías, los servicios sanitarios, de
bienestar para personal interno; son todos elementos básicos para el funcionamiento del
hospital.

 En la localización y construcción de hospitales, se recomienda:


- Que estén ligados directamente a la vialidad primaria.
- Que tengan área de reserva para futuros crecimientos.
- Que tengan áreas verdes que funcionen como colchón contra ruidos, polvos, olores, ya
sean jardines públicos o privados del hospital.
- Que cuenten con plazas peatonales en sus zonas de acceso
- Que su imagen arquitectónica se adecue al paisaje urbano de la ciudad y sus alrededores
inmediatos.
- Que cuente con áreas de estacionamiento suficientes, subterráneas, en edificios o
delimitadas por jardineras y arbolado.

Articulo 165. Equipamiento educativo: El municipio, en cuanto a educación secundaria y superior,


requiere un estudio regional de tipo y cantidad de demanda del servicio para ajustar su oferta al
contexto regional, pues su condición y ubicación es de gran importancia y la puede potenciar como
ciudad estudiantil, aumentando las posibilidades no solo de empleo local sino de atracción de
capitales para el desarrollo del Municipio.

1. Se definen como parámetros recomendables para el equipamiento comunal:

ACTIVIDADES / DISTANCIA ÁREA DE OCUPACIÓN MÍNIMO


EQUIPAMIENTO (M) INFLUENCIA POR EQUIPAMIENTO
(Ha.) (No. ALUMNOS)
EDUCACIÓN
Jardín de niños 150 a 400 32 150
Escuela Primaria 450 a 600 199 500
Escuela Secundaria 1000 a 1500 128 1000
Centro Social 1000 199
RECREACIÓN SOCIAL
* LOCAL 400 32
Niños 1000 200
Adolescentes 400 32

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ACTIVIDADES / DISTANCIA ÁREA DE OCUPACIÓN MÍNIMO


EQUIPAMIENTO (M) INFLUENCIA POR EQUIPAMIENTO
(Ha.) (No. ALUMNOS)
Adultos 3000 18000
* REGIONAL
COMERCIO
Local: Comida, Bienes y 400 32
servicios
Regional 15000 43000

2. Población y dimensionamiento escolar

- Sala Cuna (3 meses a 2 años). 3.6% de la población Total, el tamaño óptimo es de 10 a 15


niños por sala.
- Guardería (2 años a 4 años). 3.6% de la población Total, el tamaño óptimo es de 15 a 25 niños
por sala, el radio de influencia es de 150 a 250 metros.
- Kínder (4 años a 6 años). 3.6% de la población Total, el tamaño óptimo es de 25 a 35 niños por
aula, el radio de influencia es de 200 a 400 metros.
- Primaria (6 años a 12 años). 3.6% de la población Total, el tamaño óptimo es de 35 a 45 niños
por aula, el radio de influencia es de 450 a 600 metros.
- Secundaria (12 años a 18 años). 3.6% de la población Total, el tamaño óptimo es de 30 a 40
niños por aula, el radio de influencia es de 1000 a 1500 metros.
- Disponer de espacios considerables para las universidades, centros tecnológicos e institutos
de educación superior.
- Adoptar las medidas necesarias para regular el uso del suelo circundante en donde se ubican
edificios educacionales los cuales generalmente impactan los alrededores, provocando el
surgimiento de comercio desorganizado como: cafeterías, restaurantes, bares, sitios de juegos
de azar, papelerías.
- Desarrollar una buena cantidad de área libre (plazas, campos deportivos, jardines y
estacionamientos) para los centros educativos que lo requieran representando una oportunidad
para la renovación morfológica del municipio.
- Mejorar la articulación de la educación media con la universidad a través de una mayor acción
e interrelación de esta con los colegios municipales.
- Implementar espacios físicos principalmente aulas para algunos niveles como el de preescolar
y fortalecer algunas instituciones especialmente de básica secundaria y media vocacional de
una manera especial.
- Las áreas por alumno según normas establecidas por el ICCE. para escuelas y colegios se
referencian en el documento técnico de soporte

Articulo 166. Equipamiento cultural: Disponer dentro de los proyectos futuros de lugares que le
permitan a sus habitantes gozar de sitios especiales para su recreación y la práctica de deportes
como también escenarios en donde se puede gozar de diferentes actos culturales, es una de las
grandes metas que debe trazar la Administración Municipal, para ello, deberá tener en cuenta los
siguientes aspectos:

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1. Determinar un acceso inmediato del equipamiento cultural a la vialidad primaria y morfología


del municipio.
2. Vincular los edificios destinados a actividades culturales con el transporte colectivo
(autobuses, metro, etc.) rutas que atraviesen toda la estructura vial.
3. Complementar el uso de equipamiento actual con elementos tales como parques, estaciones
de buses, centros comerciales, centros históricos; dándole una configuración físico-espacial al
municipio.

Articulo 167. Equipamiento colectivo y comunitario: Se definen como porcentajes recomendables


para el equipamiento comunal los siguientes:

DESCRIPCIÓN DEL SERVICIO AREA CONST. AREA LIBRE


2 2
COMUNAL M /HAB M /HAB
Guardería 0,12 0,12
Jardín infantil 0,16 0,16
Escuela 0,49 0,8
Colegio 0,53 1.2
Centro de Salud 0,4 0,3
Edificación para culto (religión) 0,48 0,23
Centros Culturales 0,2 0,2
Sala Múltiple 0,1 0,10
Droguería 0,27 0,23
Juego de Niños 0,50
Parques comunales 1,80
Canchas Deportivas y Gimnasio 0,06 0,06
Biblioteca 0,05 0,04

Parágrafo. Cuando los equipamientos locales se ubiquen en espacio público se permiten siempre
que se cumplan las siguientes condiciones: En Cesiones Tipo A: únicamente en la parte
reglamentadas como zonas de equipamiento comunal público. En ningún caso se permite su
localización en áreas señaladas como zonas verdes o recreativas de dichas cesiones. Cuando las
cesiones tipo A no se encuentren diferenciadas en la forma enunciada, la Secretaría de Planeación
y Obras Públicas Municipal, procederá a demarcar dentro del total de cesiones tipo A del barrio o
urbanización, la zona de equipamientos sin sobrepasar una proporción equivalente al 8% del área
neta urbanizable.

Articulo 168. Otros equipamientos: Se entenderán como otros equipamientos los siguientes:

- Aulas Múltiples Culturales


- Centros de Atención Día para la atención del Adulto Mayor
- Centros de Capacitación no Formal
- Centro para el Menor Infractor
- Centro de Atención y Orientación a los Menores Víctimas del Maltrato.
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- Centro de Rehabilitación para Discapacitados


- Centros de Salud
- Biblioteca

Articulo 169. Equipamiento deportivo y recreativo: A efectos de mantener y recuperar el


equipamiento deportivo y recreativo del Municipio se deberá tener en cuenta lo siguiente:

1. Recuperación y acondicionamiento del conjunto de escenarios deportivos, áreas recreativas y


zonas verdes.
2. Dotación de la red de áreas libres, zonas verdes, plazoletas, espacios públicos, y parques.
3. Recuperación y aprovechamiento de los parques existentes, relacionándolos con las nuevas
propuestas de corredores ambientales para promover la actividad deportiva.
4. Mejorar y construir instalaciones para el deporte de elite y deporte de espectáculos.
5. Incrementar el nivel de equipamiento deportivos extremos y de aventura relacionados con la
actividad turística y relacionada con su actividad económica.
6. Las especificaciones técnicas sectoriales para el funcionamiento apropiado y a sus
características urbanísticas generales para la construcción de estadios y coliseos se
presentaran a continuación:
- Capacidad máxima para Estadios:

POBLACION (Hab.) CAPACIDAD MAXIMA (Personas)


5.000 a 25.000 2.000 a 2.500
25.000 a 50.000 4.000 a 5.000
50.000 a 100.000 8.000 a 10.000

- Capacidad máxima para Coliseos Cubiertos:

POBLACION (Hab.) CAPACIDAD MAXIMA (Personas)


5.000 a 25.000 600 a 750
25.000 a 50.000 1200 a 1500
50.000 a 100.000 2400 a 3000

- Circulación

El ancho de las circulaciones, pasillos y gradas depende de que:

a. Las salidas no deben tener obstrucción.


b. Las puertas deben abrir hacia fuera.
c. Los sitios de convergencia de masas se deben resolver con especial cuidado.
d. Se debe tener al proyectar, el especial cuidado de poder evacuar en cinco minutos, cada
uno de los palcos proyectados, aumentándose la capacidad de los pasillos y las escaleras
a medida que aumenta el caudal humano.

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- Para el correcto criterio del estimativo de población que está relacionado con la práctica
deportiva, se deberá tener en cuenta:
a. El número de personas que viven en el núcleo urbano.
b. Distribución de la población por edades y sexo.
c. Distribución de la población por nivel de la educación.
d. Distribución de la población activa según su ocupación y análisis de actitudes para un
deporte determinado.
7. Creación y puesta en funcionamiento de un sistema integrado de áreas, instalaciones,
servicios recreativos y deportivos convenientemente localizados, con fácil acceso a ellos y con
el ambiente natural y psicológico necesario para el esparcimiento y recuperación física y
psicología que requiere todo ser humano.
8. Construcción progresiva de sistemas de áreas verdes y recreación masiva incluido en la
propuesta urbanística del Plan Básico de Ordenamiento Territorial.

El P.B.O.T consideró que el primero y más urgente de los pasos que se necesita dar para una
planificación deportiva general, es la de realizar gestiones ante los organismos del Estado
(Departamento y Nación), tendientes a la consecución de recursos económicos destinados a la
construcción de instalaciones y dotación de ellas con los implementos que este tipo de disciplina
requiere.

Articulo 170. Equipamiento de transporte: La Modernización y ampliación del actual Terminal de


Transportes de Chiquinquirá, permitirá impactar en la renovación urbana de un sector tan central
como es el que actualmente ocupa, dando una utilización más racional al terreno, erradicando
aquellos usos incompatibles y permitiendo el asentamiento de usos compatibles a la actividad
principal.

Recomendaciones para la construcción de un terminal satélite para el transporte regional (Ver


documento de soporte técnico – Plan Parcial)

Articulo 171. Componentes:


a. Estacionamiento de vehículos de transporte público regional
b. Estacionamiento de taxis
c. Estacionamiento de vehículos particulares
d. Integración de áreas comerciales en el proyecto

Articulo 172. Especificaciones:

1. Se debe tener en cuenta el proveer áreas de almacenamiento para las zonas comerciales,
para evitar que los corredores y otros elementos de la circulación se utilicen con ese propósito.
2. Se debe dar consideración a los equipos especiales (contenedores, carros auxiliares, etc.) que
se deben utilizar para movilizar los suministros y deshechos.
3. Se deben proveer espacio de acceso y de cargue y descargue para los vehículos que lleven
suministro.
4. Se debe proveer espacio de almacenamiento y de bodegaje para los arrendatarios y/o
propietarios de las áreas comerciales.
5. Servicios Administrativos que comprende los espacios destinados a alojar el personal
administrativo del terminal y deberá considerarse dado su carácter, similar al de un local de
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oficinas, diseñado con un máximo tal de flexibilidad que permita adaptarse a las diferentes
modalidades que pueda imprimirle la administración:
6. Administración, Contabilidad, Revisoría, Trafico, Mantenimiento, Almacén, Conmutador,
Central telefónica, Recepción y Espera, Aseo, Disposición de residuos sólidos, Baños,
Circulaciones.
7. Servicios de transporte
- Zonas de Espera
- Consignación de Equipajes
- Área de Taquillas
- Oficinas Operativas
- Muelles para buses intermunicipales
- Muelles para taxis intermunicipales
- Muelles para microbuses intermunicipales
- Muelles de reserva
- Llegada y salida de buses urbanos
- Llegada y salida de taxis urbanos
- Parqueadero de taxis
- Parqueadero de automotores por hora
- Circulaciones

Articulo 173. Equipamientos Productivos: Centro de Abastecimiento y Comercialización de


Productos Agropecuarios. Para éste tipo de equipamientos se deberá contar con las siguientes
especificaciones:

1. Por su gran movimiento, los tipos de transporte que la sirven, los olores que genera, es un
elemento de la estructura urbana compatible con restricción con usos tales como vivienda,
establecimientos educativos e instituciones de salud.
2. Se deberá considerar su influencia en el ambiente en lo que se refiere a la contaminación que
produce sus desechos (basuras, olores, moscas, ratas, etc.), especialmente en el sitio de
depósito o recolección.
3. La presencia de los mercados genera en las zonas aledañas una tendencia al cambio en los
usos del suelo, generando comercios, restaurantes, bancos, bodegas menores, comercios
complementarios, artesanías, por los que se recomienda controlar el desarrollo y expansión de
dichas zonas, por esta razón dejar el uso de este lote como Institucional.
4. Ante la necesidad de organizar adecuadamente los mercados y evitar los mercados callejeros,
se lograron plazas de mercados cubiertas, en donde aparecen los puestos ya clasificados de
acuerdo a los productos de venta. Aparte de la gran zona de puestos, complementan el
proyecto los siguientes servicios:

- Zona de descargue
- Manejo de Residuos Sólidos dentro de la plaza
- Zona Administrativa: (Oficina, Baños privados).
- Zona de mantenimiento:
- Zona de salud
- Zona de Guardería
- Zona de baños
- Puestos generales: frutas, verduras, flores, cocinas, papa, plátano, aliños, panela, aves,
mercancías, huevos, jugo.
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- Puestos especiales: pescados, lácteos, vísceras.


- Puestos interiores: graneros, famas, artesanías.
- Determinantes generales: zonificación, flujo, acceso, servicios, basuras.
- Plaza de uso múltiple: la administración, el patio de maniobras, desembalaje, depósitos.

Articulo 174. Estaciones de servicio y expendios de combustible: Los proyectos para la


construcción de estaciones de servicios deberán cumplir los requisitos exigidos por el ministerio de
minas y energía, mediante su decreto ley 1521 de agosto 04 de 1998 y demás normas
concordantes.

Articulo 175. Talleres: Todo taller de mecánica, ornamentación, latonería, carpintería, tapizado,
pinturas o similares, deberá cumplir las siguientes normas mínimas para obtener licencia de
funcionamiento.

1. Contar con un sistema de recolección y disposición de residuos de grasas, aceites,


combustibles, sin verterlos al alcantarillado sanitario o de aguas lluvias. Además se dispondrán
trampas de grasa en los vertederos o desagües.
2. Disponer de servicios sanitarios higiénicos eficientes y suficientes para los trabajadores. Un
servicio completo (orinal, lavamanos e inodoro por cada diez (10) operarios o trabajadores.
3. El predio ocupado debe contar con muros de cerramiento con altura mínima de tres punto
cincuenta (3.50 m) metros, dándole tratamiento de acabado a la fachada.
4. El predio debe contar con un área libre, no menor de ciento cincuenta metros cuadrados 150
M2.
5. Ningún taller, podrá laborar antes de las siete de la mañana (7:00 a.m.), ni después de las siete
de la noche (7:00 p.m.). Esta disposición se extiende a toda actividad industrial o artesanal
que produzca algún tipo de molestia al uso principal o complementario de la zona donde la
industria se ubique.
6. Todo taller donde se almacene o utilicen combustibles, deberá cumplir con las disposiciones
vigentes, además estar sujeto a la inspección, vigilancia y control del Cuerpo de Bomberos de
la ciudad, el cual indicará lo referente al número y lugar de ubicación de los extintores, demás
requerimientos y aplicará su reglamento.
7. Ningún taller, pequeña industria o artesanía, podrá extender su área de trabajo a la vía o
espacio público.
8. Los pisos de talleres mecánicos o similares deberán ser pavimentados y con desagües.
9. Los talleres existentes actualmente en el área urbana, deberán ajustarse a estas normas. La
Secretaría de Planeación Y Obras Públicas les dará un plazo prudencial para efectuar las
obras necesarias.
10. Al local se le deberá acondicionar aislamiento acústico.
11. Se aclara que el uso se permitirá cuando no ocasione molestias o problemas a los vecinos
tales como: ruidos, polvo, olores, vibraciones, etc.

Articulo 176. Funerarias, salas de velación. Definición:


Funeraria es el establecimiento destinado a la prestación de servicios mortuorios o de exequias
con o sin preparación de cadáveres.
Es competencia de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas su reglamentación
complementaria y la de expedir el certificado de ubicación y aprobar la construcción de las

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edificaciones destinadas a este uso, previo cumplimiento de los requisitos que a continuación se
establecen:

1. Deberán estar provistas de una sala de recepción y un salón interno de exhibición de cajas
mortuorias; en ningún caso estas quedarán a la vista del público.
2. Las funerarias con preparación de cadáveres deben tener ventilación en forma natural o
mecánica, aprobada por las autoridades sanitarias.
3. Deberán contar con un sistema adecuado para el manejo de residuos sólidos.
4. Deberán contar con un sistema integral para el pre-tratamiento de los vertimientos propios de
la actividad principal.
5. Las funerarias no podrán construirse pegadas a las edificaciones vecinas, en todo caso
deberán contar con un retiro de tres metros como mínimo para edificaciones de un piso, y por
cada piso adicional se incrementará en la mitad de la altura.

Articulo 177. Disposiciones para su funcionamiento: La obtención de la licencia de funcionamiento


y demás procedimientos relativos a esta, se regirá por lo dispuesto en el Código de Policía y se
tramitará ante la Secretaría de Gobierno y Asuntos Jurídicos y demás entidades competentes.

Articulo 178. Salas de velación, definición: Se entiende por servicio de Salas de Velación el
establecimiento destinado a proveer las áreas necesarias para la velación de difuntos.
Es competencia de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas expedir el certificado de
ubicación y aprobar la construcción de las edificaciones destinadas a este uso, previo cumplimiento
de los requisitos que a continuación se establecen.

1. Los servicios de las salas de velación podrán ubicarse como uso restringido en la Zona de
Actividad múltiple, y únicamente sobre vías V-1, V-2 y V-3 del plan vial del P.B.O.T.
2. También será uso restringido, pero podrán admitirse: Salas de velación como servicio anexo a
un templo, cementerio o jardín cementerio siempre y cuando haga parte integral del complejo
de servicios religiosos del mismo y cumpla con todos los demás requisitos.
3. Distancia mínima de quinientos metros (500 M) a clínicas, hospitales, centros de salud y
educación. En ningún caso se permitirá el servicio de salas de velación, sobre la misma cuadra
en que este ubicada una de estas instituciones.
4. Salida directa a la vía pública y en ningún caso a través de acceso a apartamentos,
consultorios, oficinas, establecimientos comerciales, pasajes públicos, peatonales o zonas de
circulación privadas diferentes a las del servicio.
5. Los accesos no podrán ubicarse dando frente a complejos viales de la ciudad tales como
glorietas, pasos a desnivel, ni directamente sobre vías arterias. La ubicación con respecto a la
parte vial será de estudio específico por parte de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas,
entidad que podrá exigir requisitos adicionales como vías de servicio y bahías, para evitar
conflictos viales.
6. No colindar con propiedades destinadas al uso residencial ni estar situadas en edificios de
apartamentos.
7. La colindancia con las propiedades anunciadas anteriormente será estudio específico por parte
de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas en los casos en que hacia el costado
colindante se localicen actividades complementarias al servicio en áreas construidas para
locales, parqueaderos, etc., en un frente menor de veinte metros (20 M), para permitir un
aislamiento entre el servicio de las salas y la propiedad con uso residencial.

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8. No se admitirá la ubicación de una sala de velación a una distancia menor de cien metros (100
M) con relación a otra ya en funcionamiento.

Parágrafo 1. Por ser uso restringido, La Secretaría de Planeación y Obras Públicas hará un
análisis de cada caso y podrá hacer exigencias adicionales a las que se establecen en esta
sección, de conformidad con la legislación vigente en la materia.

Parágrafo 2. Cuando la localización de servicio, genere quejas de vecinos debidamente


comprobadas, La Secretaría de Planeación y Obras Públicas estudiará el caso y podrá hacer
exigencias adicionales a las cuales deberán acogerse como requisito previo para tramitar la
renovación de la licencia de funcionamiento.

Parágrafo 3. No se permitirá el uso del espacio público para el parqueo de vehículos así sea de
manera temporal. Estos establecimientos por obligación deberán contar con el espacio suficiente
dentro de su propiedad para tales fines.

Articulo 179. Requisitos para las construcciones: Las construcciones destinadas a salas de
velación deberán cumplir con los siguientes requisitos:
1. Área mínima construida de cien metros cuadrados (100 M2) por cada sala de velación la cual
debe distribuirse en los siguientes espacios: zona común, zona familiar (para ubicación del
féretro), cuarto de descanso privado con baño que tenga un área, mínima de quince metros
cuadrados (15 M2).
2. Debe estar provista de servicios sanitarios independientes para damas y caballeros, en
proporción suficiente al número de salas, con mínimo de dos (2) unidades completas para
damas y una (1) para caballeros por cada sala. En caso de disponerse en un sitio unificado
para todas las salas deberá mantenerse la misma relación.
3. En el caso que se plantee un acceso común para dos (2) o más salas de velación se deberá
disponer de zonas de circulación de tres metros (3 M) de ancho o más dependiendo del
número de estas, y las circulaciones deberán tener iluminación y ventilación directa de patios o
del exterior. Esta circulación se incrementará a razón de cincuenta centímetros (50 cm.) por
cada sala adicional a las dos (2) primeras.
4. Debe cumplir los requisitos mínimos sobre iluminación, ventilación, patios, retiros, etc. La
iluminación y ventilación de los espacios correspondientes a las salas debe ser directa de
patios, vacíos o al exterior.
5. Deben estar provistas de las dotaciones higiénicas mínimas para la preparación y consumo de
alimentos ligeros o bebidas no alcohólicas.
6. Disponer de oficina de administración y botiquín para primeros auxilios.
7. Disponer de un parqueadero integrado a la edificación con un mínimo de veinte (20) celdas de
parqueo por cada sala de velación y una (1) celda de parqueo por cada carro mortuorio. El
parqueadero deberá tener entrada directa al interior de la edificación para permitir el
desplazamiento con el féretro por un acceso diferente al principal.
8. Cuando se trate de servicios de salas de velación anexo al templo que está ubicado en zona
residencial, el número de parqueaderos dependerá del sector donde se ubique. Si el templo
tiene solución de parqueaderos, estos se contabilizan para efectos de la aplicación de la
exigencia. Si el templo está ubicado en zona comercial deberá cumplir con los parqueaderos
establecidos en el numeral 7.
9. Cuando el Servicio de salas de velación se preste anexo al cementerio o jardín cementerio
existentes, la determinación del número de parqueaderos por cada sala dependerá de las
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soluciones de parqueaderos existentes en el complejo, la utilización de estos para los otros


servicios, la localización del establecimiento, la conformación del sector, y demás variables
según el caso. Serán determinadas por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas con
base en los anteriores parámetros.

Articulo 180. Cementerios con bóvedas y jardines-cementerios. Criterios para su localización. Con
fundamento en el artículo ¿? del presente Acuerdo, la localización de este tipo de equipamientos
(institucional tipo 4), solo se podrá realizar en suelo rural, sobre vías interregionales. Previamente a
ello deberán analizarse las siguientes circunstancias:

1. Control previo por parte de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas y la Corporación


Autónoma Regional de Cundinamarca CAR, que garantice la ubicación del cementerio en el
sitio sin riesgos de carácter sanitario para la salud o el bienestar de la comunidad.
2. La localización del Cementerio con relación a la dirección dominante de los vientos, impidiendo
que afecte directamente los conglomerados urbanos.
3. La no interferencia de la ubicación del proyecto con aguas de uso doméstico o aún subterráneo
que provengan o circulen a través del subsuelo del cementerio, causando contaminación a los
emplazamientos circundantes.
4. La eventual interferencia con los planes de servicio públicos.
5. La destinación de los terrenos a usos de mayor interés social, previstos en los planes de
ordenamiento Territorial.
6. La interferencia de proyectos viales y sus desarrollos.
7. Que la localización de los cementerios en cuanto hace relación a las condiciones generales del
terreno; nivel freático, condiciones geológicas, posibilidad de inundaciones, saneamiento
previo, evacuación de residuos, factibilidad de servicios públicos complementarios, factibilidad
de comunicaciones terrestres, concuerde con las normas establecidas en la presente
reglamentación.
8. El diseño de accesos y salidas que originen conflicto con el tránsito vehicular en autopistas y
vías arterias, en consideración a la naturaleza del servicio. En los casos que los accesos se
proyecten por vías de circulación rápida o de rutas del transporte público, deberán disponer de
una vía de servicio para evitar conflictos viales.
9. La capacidad de parqueaderos, los sitios de maniobras para cruces viales, los recorridos entre
las iglesias, las salas de velación y el cementerio.

Parágrafo 1: Para la obtención de la licencia definitiva de construcción, deberá adjuntarse a los


planos y demás documentos necesarios el reglamento de funcionamiento del cementerio.

Parágrafo 2: La Administración Municipal en un plazo no mayor de un (1) año, deberá reglamentar


todo lo relacionado con los cortejos fúnebres, las rutas, las velocidades de los vehículos del cortejo,
los cruces viales, el aparcamiento temporal sobre vías públicas, el uso cuando se requiera de
personal motorizado de la Secretaría de Tránsito y Transporte, todo enmarcado dentro de la
legislación que regule la materia a nivel Nacional.

Articulo 181. Normas de urbanización y construcción para jardines-cementerios. Los jardines-


cementerios tendrán un área mínima global de cinco (5) hectáreas. Los porcentajes de ocupación
útil para las sepulturas en tierra y los servicios complementarios, serán los siguientes:

Cuarenta por ciento (40 %) para cementerios de diez (10) a veinticinco (25) hectáreas.
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Cuarenta y cinco por ciento (45 %) para cementerios de veinticinco (25) a cincuenta (50) hectáreas.

El porcentaje restante, según el caso, constituye área libre la cual puede destinarse a retiros y
zonas verdes parqueaderos así:

1. Vías interiores: Tendrán como mínimo una calzada de siete (7) metros de ancho y dos
andenes a ambos costados mínimo de 2,50 mts cada uno.
 Sobre vías V-1, V-2 y V-3, se deberá prever sobre el frente de estos proyectos una vía
paralela mínimo de 10,50 mts de calzada y andenes de 3,50 mts.
2. Retiros: Serán de un ancho mínimo de quince (15) metros, en todo el perímetro, y destinados
exclusivamente a zona verde arborizada. Podrán exigirse retiros mayores o vías perimetrales,
cuando otros usos no compatibles o las previsiones viales o de servicios, los hicieren
necesario.
 El antejardín será de tres (3) metros en ambos costados de las vías interiores.
3. Parqueaderos: se dispondrá de un área de aparcamiento con capacidad para un mínimo de
veinte (50) vehículos. La Secretaría de Planeación y Obras Públicas, podrá exigir áreas
mayores por razón del sistema vial, las condiciones del tránsito vehicular o el volumen de
servicios.
4. El proyecto deberá contemplar una propuesta de integración con el sistema vial.
5. Cerramiento: Será transparente, con altura mínima de tres (3) metros y un zócalo en muro de
sobrecimiento. Por tanto, no se permitirán cerramientos en mampostería.
6. Colectores: Se exigirá una red perimetral de colectores de alcantarillado.
7. Profundidad de la fosa: Mínima un metro (1 M) para el caso de fosas sencillas y de dos metros
(2 M) cuando sean dobles.

Parágrafo 1: Las edificaciones que se destinen a administración incluirán además de los servicios
esenciales a su función, los siguientes: puesto de primeros auxilios, depósitos de maquinaria,
materiales y herramientas, compactadores e incineradores de desechos, y unidades sanitarias
independientes, tanto para el público como para los empleados.

Parágrafo 2: Este tipo de uso se localizará sobre suelo rural únicamente.

Articulo 182. Hornos crematorios. Los cementerios y jardines-cementerios, admiten la localización


de hornos para la cremación de cadáveres, y deberán cumplir las normas vigentes. A la
Corporación Autónoma Regional de Cundinamarca CAR, le corresponde realizar el control sobre
este tipo de actividad y velar por el cumplimiento de las normas establecidas. No se permite su
localización dentro del área urbana, ni de expansión urbana.

Articulo 183. Normas de urbanización y construcción para cementerios con bóvedas. La


construcción de cementerios de tipo tradicional, se sujetará a las siguientes condiciones:

1. Área del terreno: mínima de cinco (5) y máxima de veinte (20) hectáreas.
2. Área de ocupación: hasta el treinta por ciento (30 %) del área total. En ella se proyectarán las
edificaciones para las bóvedas y los servicios complementarios. Un veinte (20%) del área total
se destinaría a fosas. El área libre restante se destinará a zona verde ornamental,
circulaciones abiertas y retiros.

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3. Retiros: De quince (15) metros de ancho como mínimo, en todo el perímetro y destinados
exclusivamente a zona verde arborizada. No se admitirán galerías de bóvedas con frente a la
zona de retiro. En linderos con zonas de parcelaciones, dicho retiro será de veinte (20) metros
como mínimo, requisito que regirá también en el caso de que una parcelación residencial se
proyecte para ser construida en terrenos colindantes con cementerios ya existentes.
4. Cerramiento: Será transparente, con altura mínima de tres (3) metros y zócalo en muro de
sobrecimiento.
Los muros posteriores y laterales de las edificaciones para bóvedas, recibirán tratamiento con
acabados de fachada.
5. Circulaciones: Las edificaciones para bóvedas tendrán en su frente circulación de tres (3)
metros de ancho, y serán cubiertas en pórtico o en voladizo y abiertas hacia las áreas libres.
6. Alturas: Las edificaciones para bóvedas tendrán una altura máxima de tres (3) pisos.
En el caso de proyectarse diferentes niveles, la relación entre ellos deberá resolverse con
rampas de pendiente máxima del diez por ciento (10 %) construidas en piso duro y
antideslizante.
7. Patios: Tendrán una dimensión mínima de diez (10) metros, por cada lado.
8. Especificaciones de las bóvedas: Los muros y separaciones serán de material macizo; el muro
posterior tendrá un espesor mínimo de 0.20 metros, y en el caso de ser el que delimita la
fachada que da sobre la zona de retiro será doble y con separación mínima entre ellos, de
cinco (5) centímetros. Los pisos y cubiertas serán de concreto e impermeabilizados; el piso de
la bóveda tendrá una inclinación hacia el fondo de por lo menos el tres por ciento (3 %) y
estará provisto de un zócalo de diez (10) centímetros de altura.
El piso correspondiente al primer nivel de bóvedas y a la cubierta de la fila más alta tendrá
separación mínima de 0.20 metros, en relación con el piso de la circulación y la cubierta,
respectivamente.

Articulo 184. Residuos Sólidos. Los cementerios deberán asignar un espacio para la recolección y
tratamiento de los residuos que se producen al interior del establecimiento; dichos espacios
deberán cumplir con las disposiciones que para tal fin establezca la autoridad ambiental
competente.

Articulo 185. Remodelación, adiciones y reformas. Cuando en los cementerios con bóvedas y en
jardines-cementerios se proyecten remodelaciones, adiciones o reformas, éstas deberán ceñirse a
las condiciones estipuladas en los artículos anteriores.

Articulo 186. Requisitos especiales para estaciones de servicio: Los proyectos de construcción y
funcionamiento de estaciones de servicio deberán cumplir con los siguientes requisitos:
1. Deberá presentar una solicitud de licencia especial, acompañada de anteproyecto de
distribución a una escala mínima de uno doscientos (1:200), donde se indicaran las entradas y
salidas, dependencias cubiertas y espacios libres para estacionamiento de vehículos. Este
proyecto será sometido a consideración de la Junta Técnica de Planeación del Municipio de
Chiquinquirá.
2. El establecimiento deberá estar ubicado a lo largo de las vías de la Malla Vial de acceso al
Municipio o en las zonas que por su uso sean compatibles como el Terminal de transprtes
principal o alternos.
3. No se permitirá su ubicación en manzanas donde existan edificios diseñados, construidos y
utilizados para guarniciones militares, comandos de policía, hospitales, clínicas, bibliotecas

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públicas, escuelas, colegios y teatros o uso recreacional, ni a cincuenta (50) metros de los
linderos de predios con estos usos.
4. En las zonas de comercio, a nivel sector, se permitirán estaciones de servicio como uso anexo
al estacionamiento de automóviles.
5. Las distancias mínimas entre las islas de surtidores y la línea de marcación, será de quince
(15m) metros para las vías V-1 y V-2; de diez (10m) metros para las vías V-3 y de seis (6m)
metros para los demás.
6. Las islas de los surtidores tendrán un ancho no menor de un (1m) metro, con una separación
mínima de seis (6m) metros de los linderos del predio.
7. Se deberá prever un área libre para estacionamiento de vehículos, en una proporción de
cuatro (4) espacios para cada servicio de lavado.
8. Contarán con un andén de uno punto veinte (1.20m) metros como mínimo, interrumpido
solamente en la entrada y salida de vehículos.
9. Los tanques de almacenamiento de combustible, deposito de materiales inflamables,
colocación de motores y compresores, se ubican con una separación de los linderos de las
propiedades vecinas de seis (6m) metros como mínimo.
10. Sin perjuicio de las disposiciones aquí contenidas, deberán cumplir con las normas de
seguridad y salubridad nacionales, departamentales y nacionales vigentes sobre la materia.
11. Los proyectos para la construcción de estaciones de servicio deberán cumplir los requisitos
exigidos por el Ministerio de Minas y Energía, mediante su Decreto Ley 1521 de Agosto 04 de
1998 y demás normas concordantes.

Articulo 187. Requisitos especiales para expendios de gas: Los proyectos para la construcción y
funcionamiento de expendios de gas deberán cumplir los siguientes requisitos:
1. En atención al principio de precaución, queda condicionada la localización de expendios para
la venta de gas en cilindros, dentro de las zonas residenciales, institucionales, recreativas,
culturales y deportivas, obedeciendo su ubicación a las restricciones de uso.
2. Para las zonas permitidas se tendrá en cuenta lo establecido la Ley 142 de 1994, las
disposiciones de la Superintendencia de Servicios Públicos, las resoluciones que para tal fin
emitan la Comisión de Regulación de Energía y Gas CREG y el Ministerio de Minas y Energía
y las normas y disposiciones que las modifiquen, complementen o adicionen, en cuanto a la
reglamentación del expendio, manejo y distribución de gas propano.

SUBTÍTULO 3
NORMAS URBANÍSTICAS GENERALES Y COMPLEMENTARIAS

Articulo 188. Normas urbanísticas generales y complementarias: Las Normas Urbanísticas


Generales son las disposiciones que regulan de manera particular el uso y desarrollo del suelo
urbano de Chiquinquirá, referentes a las volumetrías, densidades, cesiones, lineamientos para la
provisión y desarrollo de los sistemas vial, de equipamientos y de espacio público y la adopción de
programas y proyectos urbanos no considerados en el componente general del PBOT. Las Normas
Urbanísticas Complementarias comprenden los lineamientos para la identificación y posibilidades
de aprovechamiento de predios destinados a desarrollo o construcción prioritaria, y destinados a la
construcción de vivienda de interés social.

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CAPITULO 1. NORMAS URBANÍSTICAS GENERALES PARA LOS TRATAMIENTOS

Articulo 189. Cesiones.


1. Definición. Incluye todo tipo de espacios, para uso, goce, disfrute y aprovechamiento de los
Chiquinquireños. Aplica para predios a urbanizar iguales o mayores a 3 hectáreas. Los predios
con menos de esta área, deberán dejar los retiros o aislamientos autorizados entre
edificaciones. Lo correspondiente a las zonas de cesión se deberán pagar al municipio, lo
equivalente al 80% de lo que le corresponda a valor comercial por metro cuadrado.

UNIFAMILIAR- BIFAMILIAR MULTIFAMILIAR


VIAS 35% 25%
ZONAS VERDES Y PARQUES 60% 68%
EQUIPAMIENTOS COLECTIVOS 5% 7%

Para el cálculo de las zonas de cesión se hará sobre el área resultante de restar, al área bruta el
índice de ocupación (Urbanístico)
Para el caso de las áreas verdes se debe garantizar que se provea un globo de terreno de área no
inferior al 70% del área correspondiente.

2. Tipos. Las actuaciones Urbanísticas en el Suelo Urbano de Chiquinquirá deberán hacer, en


forma obligatoria y gratuita, las siguientes Cesiones:

a. Tipo A: Espacio de directo uso por los Ciudadanos del municipio.


b. Tipo B: Espacio para uso exclusivo de condómines o copropietarios de una agrupación de
vivienda cerrada.

TIPO DESCRIPCIÓN i) CARACTERÍSTICAS


 Para su cálculo, no se contabilizarán las áreas
de afectación por rondas hídricas, salvo en los
casos en que el Urbanizador realice actividades
de conservación o recuperación de dichas
Son aquellas que, de rondas, comprobadas y avaladas por la CAR.
conformidad con lo dispuesto  El 60% de la cesión debe localizarse en un solo
en el artículo 37 de la Ley globo de terreno, el resto debe distribuirse en
388 de 1997, se generan en globos con áreas no menores a 1000 m2.
CESIÓN toda actuación urbanística, a Cuando la cesiones sea inferior a los 1000 M2,
TIPO A cargo del constructor o se deberá localizar en un solo globo de terreno.
urbanizador, y a favor del  En materia de Cesiones, el estudio y
Municipio, con el fin de que aprobación de licencias de todas clases y en
se integren como Bienes de cualquier tratamiento del suelo, se sujetará al
Uso Público Municipal marco general definido en las políticas,
objetivos y estrategias del PBOT y el presente
Acuerdo.
 Las áreas de cesión no podrán ubicarse en:
 Áreas expuestas a riesgos por fenómenos

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TIPO DESCRIPCIÓN i) CARACTERÍSTICAS


naturales.
 Áreas de proyección para vías
municipales.
 Áreas de proyección para líneas de alta
tensión
 Áreas de proyección para redes matrices
de acueducto, alcantarillados y gas natural
 Áreas con pendiente superior al treinta por
ciento (30%)
Son aquellas que se generan
en toda actuación urbanística  Son áreas privadas de propiedad de la
a favor de la Comunidad, comunidad o Entidad vinculada a la actuación
CESIÓN destinadas al equipamiento y urbanística, de agrupaciones residenciales,
TIPO B servicios comunales privados, comerciales, industriales e institucionales
tales como zonas verdes,
estacionamientos y servicios
comunales

Articulo 190. Tipos de desarrollo: El desarrollo del suelo urbano se clasifica en dos tipos así:
1. Desarrollo lote a lote; y
2. Desarrollo por urbanización.
Los tipos de desarrollo mencionados deberán llenar los siguientes requisitos:

TIPO REQUISITOS
 Ser fácilmente deslindables
 Tener acceso directo a vía pública.
 Tener en cuenta las normas establecidos en el presente Acuerdo,
en cuanto a volumetría, equipamiento comunal privado, redes
internas e instalaciones para conexión a servicios públicos.,
especificaciones de construcción encaminadas a garantizar la salud
DESARROLLO LOTE A y seguridad de las personas, especialmente en materia de control
LOTE de incendios y cumplimiento de la Ley 400 de 1997 de sismo
Aquel por el cual se resistencia.
posibilita el desarrollo
 Regímenes de propiedad horizontal, copropiedad o similares, de ser
de predios de tamaño
el caso.
reducido, que no
 Para desarrollos Industriales, comerciales o Institucionales, deberán
requieren proceso de
realizarse las siguientes cesiones obligatorias:
urbanización alguno
 Cesiones Viales, con destino a la construcción del sistema vial
 Cesiones con destino a la construcción de las redes de
servicios públicos domiciliarios.
 Que en la subdivisión resulten tres (3) o menos lotes
 Que el predio inicial tenga un área menor a 4.000 m2.
 Este tipo de desarrollo no puede darse en el tratamiento de

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TIPO REQUISITOS
desarrollo, hasta tanto cada unidad de actuación este urbanizada
 Ser fácilmente deslindables
 Tener acceso directo a vía pública.
 Para el desarrollo a través de etapas, la licencia correspondiente
debe referirse a éstas, debiendo cumplir igualmente la normativa
determinada para el desarrollo por urbanización.
 Garantizar la provisión y conexión a los servicios públicos
domiciliarios
 Garantizar la continuidad vial y del espacio público y el acceso vial a
cada una de las construcciones internas.
 Manzaneo: La distancia máxima permitida entre vías será de 100 m.
POR URBANIZACIÓN O En desarrollos con súper manzanas, estas no podrán sobrepasar
LOTEO los 200 m por cada lado, determinando caminos peatonales que
Se refiere a aquel por permitan como mínimo, conectividad cada 100 m.
medio del cual es viable  En toda clase de actividades, deberán realizarse las siguientes
el desarrollo de predios cesiones obligatorias:
de mayor tamaño, que  Cesiones Viales, con destino a la construcción del sistema vial
requieren proceso de  Cesiones con destino a la construcción de las redes de
urbanización o servicios públicos domiciliarios.
subdivisión en lotes.  De conformidad con la Ley 388 de 1.997, cualquier proceso de
subdivisión de terrenos urbanizables, no urbanizados, requiere
previamente de una licencia de urbanismo, por medio de la cual se
determinará el régimen de afectaciones y cesiones.
 El urbanizador deberá entregar a satisfacción al Municipio, como
mínimo de las obras de urbanismo:
 El 100% de las obras de Servicios Públicos
 El 100% de las obras viales y Cesiones Tipo A
 El 50% de las obras del equipamiento comunitario
 Las demás establecidas en la Ley, el reglamento o el presente
Acuerdo.

Articulo 191. Normas urbanísticas comunes a los tratamientos: Sin perjuicio de lo dispuesto para
cada tratamiento del suelo, se determinan como normas generales para los usos del suelo urbano,
los siguientes:

Tipo A (sobre Área Neta Urbanizable


Cesiones (Para
-A. N. U.-): 40%
desarrollo por
Equipamiento: Máx. 8%
urbanización)
Zonas verdes: Mín. 17%
RESIDENCIAL General
Índice de (Sobre Área Neta Construída -A. N. C.-):
construcción Máx. 300%
(Sobre Área Neta Construida -A. N. C.-):
Índice de ocupación
Máx. 60%

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Tipo A (sobre Área Neta Urbanizable


Cesiones (Para
-A. N. U.-): 35%
desarrollo por
Equipamiento: Máx. 7%
urbanización)
Zonas verdes: Mín. 13%
Índice de (Sobre Área Neta Construida -A. N. C.-):
construcción Máx. 240%
(Sobre Área Neta Construida -A. N. C.-):
Índice de ocupación
Máx. 65%
Tipo A (sobre Área Neta Urbanizable
-A. N. U.-): 40%
COMERCIAL Cesiones Equipamiento: Máx.10%
Zonas verdes: Mín. 15%
Estacionamientos Mín. 10%
Tipo A (sobre Área Neta Urbanizable
-A. N. U.): 40%
INDUSTRIAL Cesiones Equipamiento: Máx.10%
Zonas verdes: Mín. 15%
Estacionamientos Mín. 10%
Tipo A (sobre Área Neta Urbanizable
-A. N. U.): 40%
INSTITUCIONA Equipamiento: Máx.10%
Cesiones
L Zonas verdes: Mín. 15%
Estacionamientos: Mín.
10%
Requisitos especiales para Estaciones de Servicios

Articulo 192. Índices de ocupación y construcción: Para efecto de la reglamentación urbanística


consignada en este Acuerdo, defínanse como índices de ocupación y de construcción de la
siguiente manera:
1. Se define como Índice de Ocupación a la resultante de la relación entre el área ocupada por la
construcción en el primer piso o nivel de acceso, frente al área neta construíble del predio.
2. Se define como Índice de Construcción a la resultante de la relación entre el área total de la
construcción en todos sus niveles, frente al área neta construíble del predio.

Subcapítulo 1. Normas urbanísticas para el Tratamiento de Conservación

Articulo 193. Tratamiento de conservación: Este tratamiento tiene por objeto proteger el patrimonio
arquitectónico, histórico y cultural del Municipio. Las áreas definidas dentro del tratamiento de
conservación en el casco urbano de Chiquinquirá, son las señaladas en las Leyes y Acuerdos
vigentes y el presente Acuerdo. Cualquier intervención de un inmueble de conservación debe
contar con la licencia respectiva y con la aprobación de las autoridades del caso.
Para efectos del presente Acuerdo, constituyen inmuebles de tratamiento de conservación, los
edificios de estilo colonial y republicano ubicados sobre el marco del Parque Julio Flórez, en
especial la Iglesia de La Renovación; los edificios de estilo colonial y republicano el marco de la
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Plaza de Bolívar, en especial La Catedral; La Estación de Ferrocarril; y los inmuebles de interés


patrimonial que mediante el Plan Parcial del Zona Centro se decreten como inmuebles de
conservación.

Parágrafo: La Administración Municipal, dentro del año siguiente a la expedición del presente
Acuerdo, gestionará los recursos necesarios, formulará y aprobará el Plan Parcial de la Zona
Centro, con arreglo a la normatividad vigente y a la que se define mediante el presente Acuerdo.
Mediante este Plan Parcial se realizará un inventario de los inmuebles que por su valor
arquitectónico, histórico, cultural y/o ambiental y su estado de conservación ameriten ser
declarados como patrimonio; así como los parámetros para su intervención, conservación o
rehabilitación, diseño del espacio público, y los parámetros para la intervención sobre inmuebles
colindantes y que no representen valor patrimonial alguno.

Articulo 194. Normas para el tratamiento de conservación: Constituyen normas especiales para
ésta clase de inmuebles, las siguientes:

USOS
PERMITIDO NORMAS GENERALES OBSERVACIONES RESTRICCIONES
S
Principal: Andenes: Las  El Plan Parcial del  No se permite
Residencial actuaciones sobre Zona Centro determinará subdivisión predial.
unifamiliar andenes y antejardines y delimitará las áreas de  No se permite el
Compatible: buscarán la conservación parqueo en el Zona estacionamiento de
comercial de las características Centro, bajo criterios vehículos de servicio
tipo 1 propias del área y paisajísticos urbanos y de público o de carga en el
Restringido: contarán con el permiso conservación del marco de la plaza y del
Según de la Secretaría de patrimonio. parque entre las 8:00
norma Planeación Y Obras  Dentro del Plan a.m. y las 6:00 p.m.
general de Públicas Parcial del Zona Centro,  Las construcciones
usos Paramentos: en cualquier se reglamentarán las de valor patrimonial
adecuación se buscará la compensaciones para el ubicadas en el marco de
continuidad y Tratamiento de la plaza de Bolívar y del
consolidación de los Conservación de que parque Julio Flórez, no
paramentos de las habla el Decreto 151 de podrán alterar su
manzanas, especialmente 1998. volumetría.
el paramento que  Densidad: 170 viv/Ha  Las licencias
conforma el marco del en multifamiliares. urbanísticas sobre los
Parque Julio Florez y la inmuebles declarados de
Plaza de Bolívar conservación por normas
Espacio público: hace nacionales, deberán
parte integral del adjuntar a la solicitud de
tratamiento de licencia, una aprobación
conservación el espacio o visto bueno previo de la
público presente dentro división de Patrimonio del
del área, por tanto su Ministerio de Cultura
conservación y
mantenimiento debe
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buscar su continuidad y la
conservación del estilo.

PARÁGRAFO: Las disposiciones del presente Artículo serán desarrolladas por el decreto que
apruebe el Plan Parcial del Zona Centro, y en ningún caso podrán modificar la orientación de lo
aquí contenido.

Articulo 195. Valoración y protección del patrimonio. Concepto.


Este programa incluye la definición de normas particulares para cada uno de los inmuebles
identificados en el PBOT, incentivos a los propietarios para su conservación y acciones de
mejoramiento general.

Articulo 196. Objetivos


Son objetivos del programa estructurante denominado valoración y protección del patrimonio, los
siguientes:

1. Incorporar las zonas patrimoniales como componentes estructurales del Modelo de


Ordenamiento, con el fin de guiar el ordenamiento de actividades y lugares urbanos.
2. Cualificar las zonas patrimoniales como zonas de prestigio, reconocidas por el municipio.
3. Incorporar paulatinamente los bienes patrimoniales culturales en el mercado inmobiliario,
conservando su autenticidad y diversidad frente a otros bienes.

Parágrafo: Para conseguir los objetivos acá descritos, la Administración Municipal, durante el año
siguiente a la expedición del presente Acuerdo, realizará los estudios y expedirá el Plan Parcial del
Centro, con los parámetros definidos específicamente para este plan.

Subcapítulo 2. Tratamiento de Consolidación

Articulo 197. Tratamiento de consolidación: Se denomina tratamiento de consolidación aquel


aplicable para el desarrollo de suelos urbanos ubicados en sectores ya urbanizados, que requieren
completar su estructuración física y urbanística, garantizando la armonía entre la intensidad de uso
del suelo y los sistemas estructurantes disponibles para esos sectores urbanos. Con el objeto de
lograr un desarrollo armónico integral, se dará este tratamiento a los lotes ya desarrollados y a los
no desarrollados pero que se localicen dentro de los sectores de consolidación.

Articulo 198. Normas para el tratamiento de consolidación: Sin perjuicio de lo dispuesto en normas
generales para el suelo urbano contenidas en el presente Acuerdo, constituyen normas especiales
para los sectores con Tratamiento de Consolidación, las siguientes:

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Uso Usos
Densidades Alturas Y Aislamientos Y Antejar Parqueo
Princip Permitid
e Índices Paramentos Voladizos -dines s
al o
Sobre Aislamiento
vías de posterior: Hasta
la Red 2 pisos de
vial altura: Mín.
secund Según 3m. Hasta 5
aria: norma pisos de
Altura: Sobre la
Residen general altura: Mín. Según
malla vial
cial de usos 4m. perfiles
complementaria
general Aislamiento viales
, hasta 3 pisos;
y lateral: definid
sobre la malla
Residen Únicamente os en
vial arterial,
cial VIS para mantener el
hasta 4 pisos.
la tipología Sistem
Altillo permitido Según
actual de la a Vial.
Según para colocación norma
manzana Puede
norma de tanques y general
Voladizos: ser
general de remates. Para de
Únicamente mayor,
densidades VIS hasta 5 parqueo
para mantener para
pisos. s
Sobre la continuidad mante
Paramentos: Se
vías de del paramento. ner la
Según debe mantener
la Red Entre 0.5 y 0.8 continu
norma continuidad del
vial m idad
general paramento,
primaria Para del
de usos siempre y cuan
: establecimiento param
do se adecuen
Múltiple s de servicio de ento.
a la norma
parqueo:
Aislamiento
mín. 4 m. con
respecto al
paramento de
vía.

Subcapítulo 3. Normas Urbanísticas para el Tratamiento de Mejoramiento Integral

Articulo 199. Tratamiento de mejoramiento integral. Se denomina Tratamiento de Mejoramiento


Integral aquel que es aplicable para el desarrollo de suelos urbanos ubicados en sectores ya
urbanizados y construidos que presentan avanzados procesos de deterioro físico y/o social, con
urbanización incompleta y desarticulados de la dinámica urbana, causando degeneración
progresiva en el entorno urbano y ambiental y en la calidad de vida de sus habitantes, requiriendo
por ello de actuaciones especiales integrales de mejoramiento del entorno e infraestructura y
equipamiento público y social para alcanzar el objeto antes mencionado.

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PARÁGRAFO: En todo desarrollo por urbanización, en Sectores con Tratamientos de


Mejoramiento Integral, en cuanto a andenes se refiere, se deberá garantizar la continuidad de las
dimensiones de la vía y de los aislamientos, de acuerdo con las normas establecidas para el
Sistema Vial Urbano.

Articulo 200. Programas de mejoramiento integral: A partir de la vigencia del presente Acuerdo, la
Administración Municipal, en concertación con la comunidad, deberá adelantar programas de
desmarginalización o mejoramiento integral con el fin de alcanzar los objetivos descritos en el
artículo anterior, en los cuales se produzcan englobes, realinderamientos o reasignaciones de usos
del suelo, obedeciendo a los principios de prevalencia del interés general sobre el particular,
función ecológica y social de la propiedad, y reparto equitativo de cargas y beneficios.
En todo caso, los programas de desmarginalización o mejoramiento integral que se adelanten,
deberán asegurar rigurosamente la continuidad vial, la protección de la estructura ecológica y la
inexistencia de riesgos, o de existir estos, las medidas de mitigación suficientes para controlar la
amenaza.
El desarrollo de construcciones, así como los programas de mejoramiento integral o
desmarginalización, deberán respetar rigurosamente la continuidad vial y la inexistencia de riesgo
por deslizamiento o erosión o, de existir ésta, las medidas de mitigación suficientes para controlar
la amenaza.

Articulo 201 Normas para el tratamiento de mejoramiento integral: Sin perjuicio de lo dispuesto en
las normas generales para el suelo urbano contenidas en el presente Acuerdo, constituyen normas
especiales para los sectores con Tratamiento de Consolidación, las siguientes:

Uso Usos Densidades Alturas Y Aislamientos Y


Antejar-Dines Parqueos
Principal Permitidos e Índices Paramentos Voladizos
Aislamiento posterior:
Hasta 2 pisos de
Altura: Sobre la
altura: Mín. 3m.
malla vial
Hasta 5 pisos de
complementaria,
altura: Mín. 4m.
hasta 5.6 m. en 2
Aislamiento lateral:
pisos; sobre la
Únicamente para
malla vial arterial, Según perfiles
Sobre mantener la tipología
hasta 8.4 metros, viales definidos
vías de la actual de la manzana
Según Según en 3 pisos. Altillo en el Sistema Según
Malla vial Voladizos:
norma norma permitido para Vial. Puede ser norma
complem Únicamente para
general general de colocación de mayor, para general de
entaria: mantener la
de usos densidades tanques y remates mantener la parqueos
Residenci continuidad del
Paramentos: Se continuidad del
al VIS paramento. Entre
debe mantener paramento.
0.5 y 0.8 m
continuidad del
Para establecimientos
paramento,
de servicio de
siempre y cuan do
parqueo:
se adecuen a la
Aislamiento mín. 4
norma
m. con respecto al
paramento de vía.
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Uso Usos Densidades Alturas Y Aislamientos Y


Antejar-Dines Parqueos
Principal Permitidos e Índices Paramentos Voladizos
Sobre
vías de la
Malla vial Según
arterial: norma
Múltiple general
con de usos
residenci
al VIS

Subcapítulo 4. Normas urbanísticas para el Tratamiento de Desarrollo

Articulo 202. Tratamiento de desarrollo: Se denomina Tratamiento de Desarrollo aquel aplicable


para el desarrollo de suelos urbanos ubicados en sectores urbanizables pero no urbanizados y que
deban ser objeto de desarrollo, mediante el adelanto de procesos de urbanización.

Articulo 203. Cesiones en el tratamiento de desarrollo. En todos los casos los predios que
adelanten proceso de urbanización deben reservar las siguientes áreas:

1. Cesión para malla vial local: Mínimo el 20% del Área Neta Urbanizable
2. Cesión tipo A: Para parques, zonas verdes y equipamiento colectivo, según las normas para el
uso principal del suelo presente. Para los desarrollos en los cuales se encuentren usos
además del principal, se tendrán en cuenta las normas específicas para cada uno.

PARÁGRAFO: Las áreas necesarias para los sistemas generales del municipio, como la malla vial
arterial y las infraestructuras de servicios públicos deberán reservarse en el momento de
desarrollar el predio respectivo y constituyen áreas de cesión obligatoria y gratuita al Municipio de
Chiquinquirá, de acuerdo con las especificaciones contenidas en el PBOT.

Articulo 204. Planes parciales y unidades de actuación urbanística: En concordancia con el PBOT,
los predios ubicados dentro del tratamiento de Desarrollo deberán desarrollarse mediante el
instrumento de Plan Parcial, dentro de los parámetros definidos en el Titulo IV, Capitulo 1, Sección
5 y a los preceptos de la Ley 388 de 1997. Para la determinación de las condiciones necesarias
para la delimitación y posterior estudio y aprobación de planes parciales, se tendrán en cuenta
como parámetros generales, los contenidos en los dos artículos siguientes, así como la norma
urbanística general.

Articulo 205. Normas para los proyectos en tratamiento de desarrollo:


1. Malla local de cesión: La malla local, de acuerdo con lo establecido en el componente general
y urbano del presente Acuerdo, deberá asegurar una distancia máxima para conectividad vial
vehicular de 200 m, y para vial peatonal de 100 m, de tal suerte que no resultarán súper
manzanas superiores a 4.0 hectáreas y manzanas internas superiores a 1 hectárea. La malla
local de cesión deberá incorporarse y tener continuidad con el sistema vial urbano.

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2. Cesiones: Rigen las normas de carácter general para este tratamiento. Además, en los
procesos de desarrollo por urbanización que generen súper manzanas, se deberá dar un
tratamiento de espacio público al interior de estas, buscando la continuidad de las cesiones
tipo A y de las vías peatonales.
3. Servicios Públicos: Para los procesos de loteo en las actuaciones urbanas en predios con
tratamiento de desarrollo, se deberá tener en cuenta la provisión de servicios públicos por
parte de los prestadores respectivos. El loteo propuesto no debe interferir con las
especificaciones técnicas y diseños aprobados por el prestador de servicios público, para las
redes de infraestructura e instalaciones en general.

Articulo 206. Normas para el tratamiento de desarrollo: Sin perjuicio de lo dispuesto en las normas
generales para el suelo urbano contenidas en el presente Acuerdo, constituyen normas especiales
para los sectores con Tratamiento de Desarrollo, las siguientes:

Uso Uso Densidades Alturas Y Aislamientos Y Ante


Parqueos
Principal Permitido E Índices Paramentos Voladizos Jardines
Aislamiento posterior:
Sobre vías Hasta 2 pisos de
de la Malla altura: Mín. 3m.
vial Hasta 5 pisos min.
Según 4m.
complemen
norma Aislamiento lateral:
taria: Altura: Sobre la
general Únicamente para
Residencial malla vial
de usos mantener la tipología
general y complementaria,
Residencial actual de la
hasta 8.4 m. en 3
VIS manzana
pisos; sobre la
Voladizos:
malla vial arterial,
Únicamente para
Sobre vías Según Según hasta 14 metros, Según perfiles Según
mantener la
de la Malla norma norma en 5 pisos. Altillo viales norma
continuidad del
vial arterial: general general de permitido para definidos en el general de
paramento. Entre
Múltiple de usos densidades colocación de Sistema Vial. parqueos
0.5 y 0.8 m. Sobre
tanques y
proyectos integrales
remates
con plataforma
Paramentos: Se
comercial, se podrá
debe mantener
tener hasta de 2.0
continuidad del
m.
paramento.
Para establecimientos
de servicio de
parqueo:
Aislamiento mín. 4
m. con respecto al
paramento de vía.

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PARÁGRAFO: Las disposiciones del presente artículo en cuanto a la localización de actividades,


así como las normas urbanísticas particulares sobre aislamientos, voladizos, alturas y paramentos,
serán desarrolladas por los decretos que aprueben los Planes Parciales y en ningún caso podrán
modificar los límites aquí contenidos

CAPITULO 2. NORMAS URBANÍSTICAS PARA VIVIENDA

Subcapítulo 1. Normas generales para vivienda

Articulo 207. Normas generales para el desarrollo de vivienda. Se definen como normas generales
para los desarrollos de vivienda, por urbanización o lote a lote, los siguientes:

Área Índice de
Tipología de Frente Fondo Altura Índice de
Área (m2) Construida Construcci
Vivienda (ml) (ml) (# pisos) er Ocupación
1 Piso ón
Unifamiliar VIS 6,00 12,00 72,00 2 54,00 0,75 1,50
Unifamiliar general 7,00 14,00 98,00 2 73,50 0,75 1,50
Bifamiliar VIS 8,00 14,00 112,00 2,5 88,00 0,79 1,96
Bifamiliar general 8,00 16,00 128,00 2,5 96,00 0,75 1,88
Multifamiliar VIS 10,00 22,00 220,00 5 170,00 0,77 3,86
Multifamiliar
12,00 26,00 312,00 4 252,00 0,81 3,23
general
ANTEJARDÍN: Solo se requiere para proyectos urbanísticos o de agrupaciones de vivienda,
desarrollados en un predio mayor o igual a tres (3) hectáreas. Se debe contemplar lo aquí estipulado en
la materia.
ANTEJARDÍN: Para desarrollos individuales se sujetará a la demarcación, que para cada caso en
particular expedirá la dependencia de Planeación Municipal, como requisito dentro del proceso de
expedición de licencias de construcción.

Aislamiento
Antejardín Patio Interior
Tipología de Área Posterior
Vivienda (m2) Fondo Ancho Fond Anch Fond Ancho
Área Área Área
(ml) (ml) o (ml) o (ml) o (ml) (ml)
Unifamiliar VIS 72 2 6,00 12,00 3,00 6,00 18 3,00 3,00 9
Unifamiliar general 98 2 7,00 14,00 3,50 7,00 25 3,00 4,00 12
Bifamiliar VIS 112 3 8,00 24,00 3,00 8,00 24 3,00 4,00 12
Bifamiliar general 128 3 8,00 24,00 4,00 8,00 32 4,00 4,00 16
Multifamiliar VIS 220 4 10,00 40,00 5,00 10,00 50 4,00 4,00 16
Multifamiliar
312 4 12,00 48,00 5,00 12,00 60 4,00 5,00 20
general

Tipología de Área (m2) Densidad Índice de Índice de Área Mínima Predio

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2
Vivienda (#Viv/Ha) Ocupación Construcción Urbanizable (m )
Unifamiliar VIS 72 90 0,70 1,40 30.000
Unifamiliar
98 70 0,65 1,30 30.000
general
Bifamiliar VIS 112 100 0,55 1,38 30.000
Bifamiliar general 128 80 0,50 1,25 30.000
Multifamiliar VIS 220 250 0,40 2,00 30.000
Multifamiliar
312 180 0,40 1,60 30.000
general

Subcapítulo 2. Vivienda de Interés Social

Articulo 208. Objetivos.


El programa de Vivienda de Interés Social tendrá por objeto el establecimiento de mecanismos que
permitan promover e incentivar la oferta de unidades de vivienda dirigiéndola efectivamente hacia
los hogares más pobres del municipio.

Articulo 209. Estrategias.


Para el cumplimiento del objetivo previsto en el artículo anterior, se han adoptado las siguientes
acciones estratégicas:
1. Establecer para el municipio de Chiquinquirá la categoría especial denominada Vivienda de
Interés Social.
2. Canalizar los recursos provenientes del subsidio familiar de vivienda que otorga el Gobierno
Nacional a través de FINDETER, y las Cajas de Compensación Familiar preferencialmente,
hacia la adquisición de Vivienda de Interés Social.
3. Establecer en cabeza del Fondo de Vivienda de Interés Social o la entidad que haga sus veces
en el Municipio de Chiquinquirá, la función de coordinar el programa de Vivienda de Interés
Social.
4. Diseñar mecanismos que le permitan al municipio, adquirir, adecuar y ofrecer suelos aptos
para la ejecución de proyectos de Vivienda de Interés Social, evitando ser afectados por la
plusvalía que generan normalmente la incorporación de la tierra a los usos urbanos y el
proceso urbanístico afecten el precio final de las viviendas.
5. Condicionar la aprobación y adopción de macroproyectos y planes parciales que regulen el
desarrollo de inmuebles en suelo urbano y de expansión, a que se destine como mínimo una
parte de la tierra, a la ejecución de proyectos de Vivienda de Interés Social, ajustado a los
requerimientos para atender el déficit que arroje el estudio de demanda, que debe adelantar el
Municipio en los próximos seis (6) meses.
6. Establecer, en cabeza del Fondo de Vivienda de Interés Social, o la entidad que haga sus
veces en el Municipio de Chiquinquirá, las funciones y facultades propias de los bancos
inmobiliarios respecto de inmuebles destinado a la ejecución de proyectos urbanísticos que
contemplen la provisión de Vivienda de Interés Social.
7. Establecer mecanismos de gestión asociada entre el Municipio a través del Fondo de Vivienda
de Interés Social y los particulares propietarios de tierras, localizadas en zonas urbanas y de
expansión para la incorporación y ejecución de proyectos urbanísticos integrales que
contemplen la provisión de Vivienda de Interés Social.

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PARÁGRAFO 1: La vivienda de interés social se destinará prioritariamente para los naturales o


vinculados al Municipio de Chiquinquirá y para aquellas familias que deban ser reubicados por
hallarse en zonas de alto riesgo identificadas en el estudio que para tal fin contratará la
Administración Municipal con INGEOMINAS. En todo caso estará dirigida a satisfacer la demanda
de los estratos 1 y 2 preferentemente.

Articulo 210. Desarrollo Urbanístico Progresivo.


Los proyectos urbanísticos o las partes de ellos que sean destinadas exclusivamente a la
construcción de Viviendas de Interés Social, podrán contemplar el desarrollo progresivo de las
obras de urbanismo y saneamiento respectivos, siempre y cuando se garantice a cargo del
urbanizador responsable, la obligación de aprovisionar la totalidad de las áreas destinadas a usos
públicos, a sus equipamientos compatibles y de construir, la totalidad de las redes de servicios
públicos domiciliarios, para lo cual constituirá póliza de cumplimiento tal cual como se establece en
el presente acuerdo municipal.

Articulo 211. Construcción progresiva.


Los proyectos de construcción de Vivienda de Interés Social podrán contemplar partes
determinadas de las unidades habitacionales para la construcción futura por parte de sus
adquirentes, siempre y cuando esas partes queden sujetas a unos diseños preestablecidos y que
la parte inicialmente terminada y entregada por el constructor responsable, permita unas
condiciones mínimas de vida digna para la familia adquirente de la vivienda.

Articulo 212. Reasentamientos humanos. Condiciones.


Para la aplicación de un programa específico de reasentamiento se requiere una de las siguientes
condiciones:

1. Que la zona haya sido declarada de alto riesgo no mitigable, por amenazas de deslizamientos
o inundaciones.
2. Que la zona sea requerida para la ejecución de una o más obras públicas previstas en el Plan
Básico de Ordenamiento Territorial que se adopta en el presente Acuerdo o en los
instrumentos que lo desarrollan.
3. Que la zona sea requerida para cualquier intervención de reordenamiento territorial conforme a
lo previsto en este Acuerdo o en los instrumentos que lo desarrollan.
4. Que la zona se requiera para el desarrollo de programas y proyectos de renovación urbana
conforme a las políticas, objetivos y estrategias del presente Acuerdo.

Articulo 213. Definición de Reasentamientos


Un programa de reasentamientos consiste en un conjunto de acciones y actividades coordinadas,
necesarias para lograr el desplazamiento de la población localizada en la zona objeto de la
intervención, hacia otro u otros sitios del municipio, con capacidades físicas y económicas aptos
para soportarla.

Articulo 214. Mecanismos.


Todo programa específico de reasentamientos humanos que se adopte en Chiquinquirá deberá
prever los mecanismos de naturaleza institucional que garanticen la no ocupación de las zonas
liberadas, por parte de nuevos grupos humanos y de aquellos que, en el evento de presentarse la
nueva ocupación, permitan el desalojo inmediato de los ocupantes.
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Articulo 215. Principios.


En los procesos de reubicación de población deberán tenerse en cuenta los siguientes principios:
1. Legalidad: Cada uno de los participantes, tanto del sector público, privado, empresarial y
comunitario, deben participar activamente en concordancia con las reglas establecidas para el
efecto y bajo los fundamentos legales que prescribe la Constitución Política Colombiana y su
desarrollo legislativo.
2. Integralidad: Los procesos de reasentamiento, en las etapas de planeación, formulación,
ejecución y sostenibilidad, deben contar con un manejo multisectorial e interdisciplinario, con lo
cual se garantizará el abordaje total de la problemática.
3. Transparencia. Todas las decisiones y acciones deben difundirse y validarse, de tal manera
que sean conocidas por todos los participantes del proceso.
4. Equidad. Las entidades que aborden los procesos de reasentamientos humanos deben
promover las condiciones necesarias para que la población involucrada en el proyecto reciba el
trato adecuado y las mismas oportunidades.

Articulo 216. Objetivos.


El programa de reasentamientos tiene los siguientes objetivos:
1. Prevenir, mitigar, compensar y controlar los impactos socioeconómicos originados por el
traslado involuntario de población, manteniendo al menos, sus condiciones socioeconómicas
originales.
2. Convertir el reasentamiento de población en una oportunidad para impulsar el ordenamiento
urbano y aumentar los niveles de formalidad del municipio.
3. Generar procesos de control y preservación del uso del suelo con el fin de prevenir la
ocupación de zonas (o nuevos asentamientos en las zonas) necesarias para intervenciones
urbanísticas y ordenamiento territorial.

Articulo 217. Estrategias.


Las entidades que desarrollen actividades y proyectos definidos en el artículo 58 de la Ley 388 de
1997 que impliquen traslados de población, deben incluir en los presupuestos de cada uno de los
proyectos a desarrollar los costos de la formulación y ejecución del plan de gestión social
respectivo, tanto para la población trasladada como para la receptora y para aquella que continué
residiendo en el área de influencia del proyecto respectivo.

Parágrafo: Toda entidad que adelante una obra, proyecto o intervención que implique el
desplazamiento de población debe realizar un estudio socioeconómico que permita determinar sus
características e identificar y evaluar los impactos causados a los diferentes grupos humanos que
intervienen: población a reubicar, residente y receptora. Los estudios socioeconómicos se deben
adelantar previamente de manera simultánea con los estudios técnicos de la obra, proyecto o
actividad. En el análisis para la selección de diferentes alternativas técnicas de una obra, programa
o intervención, se deben contemplar los costos económicos y sociales del desplazamiento de
población.

Articulo 218. Gestión.

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En la formulación y ejecución del plan de gestión social para cada programa específico de
reasentamiento, se deberán especificar las acciones de coordinación interinstitucional que
contemplen por lo menos, los siguientes aspectos:
1 Mecanismos de información sobre el proyecto,
2 Delimitación de responsabilidades.
3 Mecanismos de continuidad y sostenibilidad del programa.

Parágrafo: Créase el Comité de Reasentamientos del Municipio de Chiquinquirá como órgano


asesor consultivo permanente para las entidades que adelanten programas de reasentamientos
humanos con el fin de garantizar que estos se enmarquen dentro de lo enunciado en el presente
Acuerdo.

El comité está conformado por:


- Secretario de Planeación Municipal y de Obras Públicas o su Delegado: Entidad a cargo de
formular y ejecutar el programa de reasentamientos humanos en coordinación con la entidad
responsable de cada uno de los proyectos que generen desplazamientos.
- El Personero Municipal
- Un delegado de la dependencia responsable del manejo de la Vivienda de Interés Social o
instancia que haga sus veces.
- El Secretario de Desarrollo y Bienestar Social o quien haga sus veces: Entidad que apoyará los
procesos sociales de información, consulta y validación del proyecto que ocasione el
desplazamiento.
- Un Delegado por cada una de las entidades públicas o privadas que precisen de procesos de
reubicación.

Articulo 219. Mejoramiento Integral. Concepto.


Este programa articula acciones en las infraestructuras básicas y en las dotaciones de
equipamientos y espacios públicos de los tejidos residenciales en proceso de legalización. Incluye
acciones de legalización y mejoramiento de las infraestructuras de servicios público domiciliarios,
accesibilidad, equipamientos, condiciones ambientales generales de los asentamientos y de las
viviendas individuales.

Articulo 220. Objetivos.


Son objetivos del programa de Mejoramiento Integral
1. Elaborar la caracterización de las unidades objeto de aplicación del Programa y establecer los
lineamientos urbanos que permitan priorizar las acciones de los distintos agentes que
participan en el programa.
2. Orientar la actuación de las entidades municipales en los sectores de aplicación del Programa
de Mejoramiento Integral y supervisar que las entidades ejecutoras provean en sus planes de
inversión las partidas para la ejecución de los componentes del programa.
3. Facilitar los procesos de planeación local aportando los insumos de información de las
condiciones actuales de los sectores en concordancia con las definiciones generales del
presente Plan Básico de Ordenamiento Territorial.
4. Coordinar a las entidades prestadoras de servicios públicos, para realizar operaciones a escala
en intervenciones sobre zonas previamente definidas por el fondo de Vivienda de Interés
Social de Chiquinquirá, en donde se haya realizado los estudios socio económicos y sus
habitantes se vinculen expresamente dentro del programa con su mano de obra y recursos
económicos.
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5. Elaborar indicadores de gestión que permitan adelantar mediciones de eficiencia y efectividad


del Programa.

Articulo 221. Cumplimiento de Objetivos. Para el cumplimiento de las anteriores objetivos la


Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, desarrollará una propuesta de
reorganización institucional a su interior al igual que de los organismos asesores, (Junta Técnica
de Saneamiento y Comisión de Mejoramiento) que le permitan liderar la puesta en marcha,
coordinación y seguimiento del Programa de Mejoramiento.

Articulo 222. Componentes.


Para el programa de Mejoramiento Integral se han definido los siguientes componentes a los
cuales debe aplicarse un factor de valoración de incidencia, en términos de calidad de vida urbana,
para cada uno de los sectores de aplicación del programa, que permita priorizar las acciones y
medir los impactos del programa.

Componente principal Componente secundario


Servicios públicos Cobertura
Calidad del suministro
Accesibilidad En relación con el municipio
En relación con la escala local
El transporte público
El equipamiento para programas. Educación
Sociales Salud
Bienestar
El equipamiento para actividades. Los centros de atención administrativa
Cívicas y culturales Los espacios públicos de encuentro
Los espacios para la recreación activa y pasiva
Los programas sociales de apoyo
Las condiciones ambientales La situación de riesgo de los asentamientos:
La relocalización de viviendas
Los componentes del sistema metropolitano
Las condiciones individuales de la La condición física de la vivienda:
unidad de vivienda El desarrollo progresivo
La condición de la tenencia
La titularidad de los predios

Parágrafo Se tendrán en cuenta para la valoración de los componentes los siguientes factores:

1. Antigüedad del desarrollo.


2. Grado de consolidación.
3. Menor o mayor relación del sector de aplicación del programa con macroproyectos urbanos
(viales, ambientales, etc.).

Articulo 223. Ámbito de aplicación e instrumentos de planeación y gestión de proyectos.

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Las situaciones de hecho que se presenten al interior del perímetro urbano y que a la fecha de
entrada en vigencia del presente Acuerdo no hayan sido objeto del proceso de legalización,
iniciarán el reconocimiento urbano por parte de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal.

En los casos anteriores, para los predios sin desarrollar, la puesta en marcha de las acciones
definidas para cada sector por el Programa de Mejoramiento Integral, requiere que se señalen las
obligaciones del propietario y/o urbanizador en relación con los esquemas urbanísticos, las áreas y
ubicación de las cesiones de uso público.

Parágrafo 1. En consideración de la problemática al interior de la zona urbana, en cuanto a escala


y agregación de condiciones de pobreza urbana, la Administración Municipal deberá definir la
Priorización para ejecución de programas de mejoramiento integral, teniendo en cuenta en todo
caso como prioridad, dar solución a los requerimientos de vivienda de la población asentada en
zona de riesgos. Las zonas definidas podrán ser intervenidas con este tipo de tratamiento previsto
siempre y cuando medie certificación de INGEOMINAS o quien haga sus veces indicando que los
predios objeto de la acción no son de riesgo.

Parágrafo 2. Para la definición de las zonas de aplicación del programa de mejoramiento integral la
SECRETARÍA DE PLANEACIÓN Y OBRAS PÚBLICAS MUNICIPAL hará una sectorización
apoyada en la división político administrativa del municipio, caracterizándola y estableciendo los
límites para la acción.

Parágrafo 3. La metodología del programa, en cuanto a coordinación de acciones, aplicación de


recursos sectoriales y modalidades de gestión de proyectos, entre otros, recogerá las propuestas
operativas del Programa de Desmarginalización que se implementará en el municipio en desarrollo
del presente Acuerdo.

CAPITULO 3. NORMAS COMUNES AL PRESENTE SUBTÍTULO

Articulo 224. PARQUEOS: Las cuotas mínimas para estacionamientos de acuerdo a los usos del
suelo, de manera general y sin perjuicio de los establecidos en cada tratamiento, son las
siguientes:

USO TIPO PRIVADO PUBLICO


1 por cada unidad de
VIS 1 por 8 unidades de vivienda.
vivienda.
RESIDENCIAL
1 por 5 unidades de
General 1 por 5 unidades de vivienda.
vivienda.
Tipo 1 No requiere No requiere
1 por cada 150 m2
Tipo 2 1 por cada 150 m2 construidos
COMERCIO construidos
1 por cada 150 m2
Tipo 3 1 por cada 120 m2 construidos
construidos
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1 por cada 150 m2


Tipo 4 1 por cada 100 m2 construidos
construidos
1 por cada 200 m2
Tipo 1 1 por cada 150 m2 construidos
construidos
1 por cada 150 m2
Tipo 2 1 por cada 150 m2 construidos
INSTITUCIONA construidos
L 1 por cada 150 m2
Tipo 3 1 por cada 120 m2 construidos
construidos
1 por cada 150 m2
Tipo 4 1 por cada 120 m2 construidos
construidos
Tipo 1 No requiere No requiere
1 por cada 120 m2
Tipo 2 1 por cada 120 m2 construidos
INDUSTRIA construidos
1 por cada 100 m2
Tipo 3 1 por cada 100 m2 construidos
construidos

Articulo 225. Parqueos para minusválidos: En los desarrollos por urbanización, así como en las
construcciones destinadas a uso comercial e institucional, deberá preverse al menos 1 parqueo
para minusválidos y, en todo caso, uno por cada 30 espacios, existentes, con una ancho mínimo
de 3.80 m. En todo caso, los parqueos deberán cumplir con las demás condiciones que las normas
Nacionales establecen en materia de accesibilidad para discapacitados.

Articulo 226. Fachadas: En los inmuebles de conservación arquitectónica y/o histórica se deben
mantener en su totalidad los elementos de fachada original. Se prohíbe el uso de vidrio espejo,
baldosa y la aplicación de pintura sobre ladrillo (excepto si en su concepción original este aparecía
pintado), se exige el uso de materiales de fachada que armonicen con el sector.
La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal determinará que materiales son viables de
ser utilizados y determinará las características de las fachadas de acuerdo a evaluaciones que
contribuyan a determinar una homogeneidad tanto en estilos como en materiales, impidiendo la
generación y proliferación de una anarquía de carácter urbano.

Articulo 227. Cubiertas: En las zonas de conservación arquitectónica y/o histórica cualquier tipo de
inversión debe mantener las características originales de la cubierta en cuanto a materiales, color,
inclinación, y demás elementos que le sean característicos. En el resto del entorno urbano los
criterios sobre la característica de la cubierta serán definidos por la Secretaría de Planeación y
Obras Públicas de Chiquinquirá.

Articulo 228. Empates: Cualquier obra nueva, refacción o mejoramiento debe empatarse en
paramento, altura y cubierta con las edificaciones existentes, en caso de que estas sean
construcciones permanentes, que no hayan previsto aislamientos y sean acordes con las normas
determinadas para el sector.

Articulo 229. Culatas: La totalidad de las edificaciones deben tratar las culatas con materiales de
fachada, siempre y cuando la edificación vecina sea de carácter permanente.

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Articulo 230. Voladizos: No se permite ningún tipo de voladizo distintos de los que figure en la
tipología original de la edificación, en especial en las zonas de conservación arquitectónica y/o
histórica. Cualquier modificación de voladizos en inmuebles sujetos a propiedad horizontal, se
deberá contar con la autorización de los copropietarios, si a ello hay lugar y en concordancia con el
Reglamento de Propiedad Horizontal.

Articulo 231. Paramentos y retrocesos: En las zonas de conservación arquitectónica y/o histórica,
cualquier obra nueva, ampliación o refacción, debe sujetarse a la tipología de paramentos
existentes en el sector. Se permitirán retrocesos sólo si se ajustan a las tipologías existentes o si
figuran como norma original para el sector. En el resto del territorio urbano, y para manzanas que
cuenten con un paramento definido, los paramentos y retrocesos mantendrán la tipología general
del sector, siempre y cuando cumplan como mínimo con las disposiciones sobre perfiles viales.

Las construcciones en sectores que no tengan previamente un paramento definido, o cuando la


intervención dentro de la manzana sea considerable, se cumplirá con las dimensiones definidas
para los perfiles viales.

Articulo 232. Andenes: En los desarrollos por urbanización dentro de todo el territorio urbano, se
deberá asegurar la continuidad de los andenes que facilite el tránsito peatonal sin tropiezos. Deben
contar con sardinel, tratamiento de acabado, los drenajes necesarios y de ser posible, mantener
uniformidad en los materiales

Articulo 233. Aislamientos: En las zonas de conservación arquitectónica y/o histórica las áreas
libres originales deben mantenerse, excepto que se trate de tipologías incompletas o evolutivas
ubicadas en el predio, susceptibles de contar con nuevas adiciones. Los aislamientos laterales y
posteriores podrán ser destinados para el cumplimiento de las cuotas de parqueo, siempre y
cuando se obtenga la autorización de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas. En el resto del
suelo urbano la normatividad sobre los aislamientos previstos son los siguientes:

1. Laterales: Cuando las edificaciones vecinas presenten aislamientos laterales o aleros, se


deben generar en tal costado retiros de 3m como mínimo. En caso de que la tipología del
sector sea continua, no se debe dar aislamiento lateral.
2. Posteriores: En caso de que existan vegetación u otro elemento de alto valor ecológico, el
aislamiento debe prever su conservación.
Cualquier obra nueva, ampliación o refacción, debe dejar un aislamiento mínimo en la totalidad
del plano de fachada posterior, medio desde el nivel del suelo.
3. La medida mínima de este aislamiento será la siguiente:
a. Para edificaciones de uno y dos pisos: 3.0 m
b. Para edificaciones de tres pisos: 3.5 m
c. Para edificaciones cuyo frente en fachada sea mayor a 10.5m: 4.0m
4. Esquineros: El aislamiento debe inscribirse dentro de la esquina interior del predio,
manteniendo el retiro mínimo de 3.0 m con respecto a las edificaciones vecinas.

Articulo 234. Patios: En las zonas de conservación arquitectónica y/o histórica los patios originales
de tipología repetidas deben mantenerse en su totalidad /de uso residencial, deben mantenerse en
su totalidad. No podrán ser cubiertos, en caso de que esta característica figure en su diseño
original. En el resto del territorio urbano la finalidad del patio es servir como elementos de
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aislamiento, que ofrece iluminación y ventilación, a la vez que permite elementos naturales tales
como la vegetación y agua en el diseño interior de la edificación. Sus especificaciones mínimas
serán los siguientes:

1. Las áreas sociales deben iluminarse a través de los patios o fachadas.


2. Todas las cocinas y baños, de no ser posible tener una ventilación o iluminación naturales,
deben poseer dúctos adecuados para ello.
3. Las medidas mínimas de los patios serán las siguientes:
a. Sobre edificaciones de uno y tres pisos: 3.0 m de lado y mínimo y 9.00 m2 de área
mínima.
b. Sobre edificaciones de cuatro y cinco pisos: 4.0 m de lado mínimo y 16.00 m2 de área
mima.
c. Sobre edificaciones con alturas superiores a cinco pisos: 1/3 parte de la altura máxima
con un lado no menor de 6.0 m
4. Se deben mantener los elementos y materiales originales de cubierta.
5. Se debe mantener la configuración estructural original, su envolvente exterior y sus elementos
significativos.
6. Se permite la modificación de espacios interiores siempre y cuando se mantenga la
circulación, la disposición de sus accesos y las áreas libres originales.
7. Se deben respetar los aislamientos originales así como los empates y la proporción de llenos y
vacíos de la fachada.
8. Las nuevas edificaciones no podrán alterar las características morfológicas y tipológicas del
inmueble
9. No se permiten sobre elevaciones a los volúmenes originales del inmueble.
10. No se permite la construcción de sótanos ni semisótanos

SUBTÍTULO 4.
INSTRUMENTOS DE GESTIÓN DEL SUELO

Articulo 235. Gestión del suelo: La Gestión del Suelo puede ser definida como el conjunto de
intervenciones de las entidades públicas sobre el mercado de tierras, tendientes a corregir efectos
que podrían conducir a situaciones socialmente inaceptables, económicamente ineficientes o
ecológicamente peligrosas. Estas intervenciones estatales en el mercado del suelo tienen como
objetivos:

1. La regulación del mercado, procurando controlar los precios de la tierra


2. La generación de suelo para suplir las necesidades de usos colectivos
3. El control y distribución racional del uso, aprovechamiento y mejoras del suelo
Las intervenciones estatales en el mercado del suelo, pueden ser de tres tipos:
1. Mediante el planeamiento urbanístico, en el cual se define el ordenamiento y desarrollo urbano
2. Mediante la regulación de la apropiación y actividades que se desarrollan sobre el suelo
3. Mediante mecanismos de control sobre las rentas y las transacciones inmobiliarias, así como
la imposición de gravámenes sobre el uso y aprovechamiento del suelo

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Articulo 236. Definición de Instrumentos de Gestión.


Entiéndase por instrumentos de gestión, todos los medios de que puede valerse la Administración
Municipal, y sus entidades descentralizadas, según el caso, para realizar eficaz y eficientemente
las acciones relacionadas con la función pública del ordenamiento Territorial que a ellas les
compete. Los instrumentos de gestión pueden ser: de planeamiento urbanístico, de actuación
urbanística o de financiamiento del orden territorial.

Parágrafo. Además de lo que se establece en este Plan Básico de Ordenamiento, los instrumentos
de gestión deberán contemplar los mecanismos que garanticen una equitativa distribución de las
cargas y los beneficios derivados del ordenamiento urbano entre los afectados, según cada caso
en particular.

Articulo 237. Definición de Instrumentos de Planeamiento Urbanístico.


Son instrumentos de planeamiento urbanístico todos los actos expedidos conforme a la ley, que
contengan decisiones administrativas referidas al desarrollo urbano o al ordenamiento territorial. El
presente Plan Básico de Ordenamiento es el instrumento básico de planeamiento del desarrollo
Territorial de Chiquinquirá. Igualmente son instrumentos de planeamiento de este Municipio el
programa de ejecución, los planes parciales, y los decretos del Alcalde Municipal mediante los
cuales se desarrolle y se reglamente el Plan Básico de Ordenamiento Territorial. También son
instrumentos de planeamiento los permisos o las licencias que autoricen la ejecución de
actuaciones urbanísticas o la construcción de obras de urbanismo o de edificaciones relacionadas
con ellas.

Articulo 238. Definición de Actuaciones Urbanísticas.


Son actuaciones urbanísticas en suelo urbano y en suelo suburbano, la urbanización y la
edificación de inmuebles. También son actuaciones urbanísticas, la realización de obras públicas
específicas a cargo de entidades públicas o de particulares por delegación de aquellas, que no
estén necesariamente ligadas a un proceso de urbanización o de edificación.

Articulo 239. . Formas de Ejecución de las Actuaciones Urbanísticas.


Las actuaciones urbanísticas así como los proyectos, programas u obras de urbanismo o de
edificación correspondientes podrán ser desarrolladas por los propietarios individuales de manera
aislada, por las personas jurídicas resultantes de la asociación voluntaria de los propietarios de los
inmuebles que conformen la zona objeto de la actuación, o mediante esquemas de gestión
asociada de carácter obligatorio, conforme a lo previsto en el capítulo 5 de la Ley 388 de 1997.

Articulo 240. Naturaleza de las Actuaciones Urbanísticas.


Las actuaciones urbanísticas podrán ser privadas, públicas o mixtas.
Serán privadas las actuaciones urbanísticas aisladas que desarrollen los propietarios individuales
de los respectivos predios conforme a las reglamentaciones urbanísticas y a las respectivas
licencias.
Serán públicas las actuaciones que sean desarrolladas directamente por las entidades públicas del
orden Municipal dentro de la órbita de sus respectivas competencias.
Serán mixtas todas las actuaciones que se desarrollen por personas jurídicas o mediante cualquier
otro esquema legalmente admisible de asociación voluntaria u obligatoria, en el cual participen uno
o más particulares y una o más entidades públicas del orden Municipal, Departamental o Nacional.

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Parágrafo 1. En desarrollo de la facultad prevista en el inciso 4 del artículo 36 de la Ley 388 de


1.997, las entidades Municipales podrán crear entidades públicas o participar en la creación de
entidades mixtas, con el fin de ejecutar programas, proyectos u obras que deban realizar por razón
de las actuaciones urbanísticas previstas en este Plan Básico de Ordenamiento Territorial o en los
instrumentos que lo desarrollen.

Parágrafo 2. En el desarrollo de la facultad prevista en el inciso 5 del artículo 36 de la Ley 388 de


1.997 y siempre que las actuaciones respectivas se ajusten al presente Plan Básico de
Ordenamiento Territorial y a los instrumentos que lo desarrollen, las entidades Municipales podrán
celebrar contratos de fiducia mercantil sujetos a las reglas previstas en los artículos 1226 y
siguientes del Código de Comercio tanto para la ejecución de proyectos urbanísticos y restricciones
de que trata el numeral 5° del artículo 32 de la Ley 80 de 1.993. También podrán participar dichas
entidades en la gestión asociada de proyectos urbanísticos de programas de vivienda de interés
social mediante la celebración de cuentas en participación, consorcios, o mediante cualquier otra
modalidad contractual legalmente válida en Colombia, siempre y cuando se adopten mecanismos
que proporcionen la debida protección a los intereses patrimoniales de la entidad pública
interviniente.

Articulo 241. Concepto de Instrumentos de Actuación.


Son instrumentos de actuación todos los medios que permitan a la administración pública promover
la realización efectiva de actuaciones urbanísticas públicas, privadas o mixtas, en desarrollo de las
políticas, estrategias y normas previstas en el presente Plan Básico de Ordenamiento Territorial o
en los instrumentos que lo desarrollen. También son instrumentos de actuación los medios que se
establezcan para garantizar el pago de las compensaciones a favor de propietarios individuales de
inmuebles plenamente determinados, por razón de cargas que se les impongan por la asignación
de tratamientos de conservación.
Son instrumentos de actuación, entre otros, las unidades de actuación urbanística, el reajuste de
tierras, la integración inmobiliaria, la cooperación entre partícipes, la adquisición de inmuebles por
enajenación voluntaria o por expropiación, la enajenación forzosa de inmuebles, las bancos de
tierras, los modelos supletivos de bases de actuación asociada, de desarrollo y construcción
prioritaria, y los demás contemplados en la Ley.
También son instrumentos de actuación el Fondo de Compensación, la trasferencia de derechos
de construcción y desarrollo, y la convertibilidad de índices de edificabilidad en títulos de contenido
económico.

Articulo 242. Definición de Instrumentos de Financiación.


Son instrumentos de financiación del ordenamiento Territorial todos los medios que le permitan a
las entidades Municipales competentes obtener los recursos necesarios para ejecutar las
actuaciones urbanísticas que les competa o los programas, proyectos u obras de urbanismo o de
edificación respectiva.
Son instrumentos de financiación, entre otros, la participación en la plusvalía, la contribución de
valorización, la emisión de títulos representativos de derechos de construcción, los derechos de
edificabilidad, los beneficios resultantes de la participación en proyectos de gestión asociada de
carácter pública o mixta, y los demás que consagre la Ley.

Articulo 243. Instrumentos de intervención sobre la estructura predial en Unidades de Actuación


Urbanísticas.

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Los instrumentos que se enumeran a continuación permiten modificare intervenir directamente


sobre la morfología urbana y la estructura predial, generando formas asociativas de gestión entre
los propietarios de un área definida como Unidad de Actuación Urbanística en suelo urbano o de
expansión urbana. Los instrumentos permiten transformar la estructura predial dando pié a un
proceso de englobe, son:

1. Integración inmobiliaria. Consiste en reunir o englobar diversos inmuebles para luego


subdividirlos y desarrollarlos, construirlos o renovarlos con el fin de enajenarlos.
2. Reajuste de Tierras. Consiste en reunir o englobar diversos terrenos en forma adecuada y
dotados de obras de infraestructura urbana básica, tales como vías, parques. redes de
acueducto, energía eléctrica y teléfonos.

Parágrafo: Estos instrumentos se desarrollarán conforme lo dispone la ley 9 de 1989 y la ley 388
de 1997.

CAPÍTULO 1. INSTRUMENTOS DE ACTUACIÓN.

Subcapítulo 1. Operaciones urbanas.

Articulo 244. Definiciones.


Operación Urbana es toda la actividad o conjunto organizado y complejo de actos dirigidos a
producir una modificación concreta en la estructura y el uso del suelo, las operaciones urbanas
podrán ser especificas, comunes u ordinarias y especiales.

Articulo 245. Operación Urbana Específica.


La Operación Urbana Específica es toda actividad de urbanización, de edificación o de
construcción de obras realizadas por el Municipio, por cualquiera de sus dependencias o por una
entidad descentralizada o por particulares por delegación de aquellas referida a un proyecto o
programa de interés publico, en desarrollo de los objetos, las políticas y las estrategias previstas
en este Plan Básico de Ordenamiento, tales como: obras especificas de infraestructura vial o de
transporte, obras de redes de servicios públicos, obras de edificios de carácter institucional,
ejecución de obras de urbanismo para proveer terreno apto para construcción de viviendas de
interés social, construcción de elementos de equipamientos colectivos, etc.

Articulo 246. Operación Urbana Ordinaria.


La operación urbana ordinaria es toda actividad de urbanización, de edificación o de construcción
de obras realizadas por una persona natural o jurídica, de carácter publico o privado, referida a un
proyecto o programa urbanístico o de edificación especial de bajo impacto urbano. Las operaciones
urbanas ordinarias se realizan mediante las actuaciones urbanísticas aisladas.

Articulo 247. Operación Urbana Especial.


La operación urbana especial es toda actividad de urbanización, de edificación o de construcción
de obras, realizada por una persona natural o jurídica, de carácter publico o privado, referida a un
proyecto o programa urbanístico o integral o de edificación con alto impacto urbano o que
impliquen la gestión asociada de los propietarios de la tierra.

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Las operaciones urbanísticas especiales se realizan, entre otras, mediante las unidades de
actuación urbanística y los macroproyectos.

Articulo 248. Actuaciones urbanísticas.


Son actuaciones urbanísticas la parcelación, la urbanización y edificación de inmuebles.
Parcelar es dividir un previo de convocación rural y/o suburbana, para explotarla o enajenarla en
porciones más pequeñas y ejecutar las obras necesarias para garantizar el acceso de las parcelas
individuales así como el suministro de los servicios básicos.
Urbanizar es dividir o subdividir predios de mayor extensión localizados en suelo urbano y dotarlos
de infraestructura urbana, vial y de servicios públicos básicos generando inmuebles aptos para
construir edificaciones destinadas a los usos específicos permitidos por las reglamentaciones
vigentes.
La infraestructura urbana es el conjunto de elementos de uso público adyacentes al área útil
resultante del proyecto de urbanización. Tales elementos son fundamentalmente las vías
vehiculares y peatonales, los parques, las zonas verdes, los senderos, las redes primarias y
secundarias de energía eléctrica, acueducto, alcantarillado y teléfonos, etc.
Edificar es construir, en un predio previamente urbanizado un edificio o conjunto de edificios apto
para un uso especifico conforme a las reglamentaciones vigentes.

Subcapítulo 2. Decreto reglamentario de normas urbanísticas.

Articulo 249. Ámbito de aplicación.


La reglamentación de las normas a las que deben sujetarse las operaciones urbanas específicas o
las actuaciones urbanísticas aisladas respecto de inmuebles de cualquier naturaleza localizados en
las áreas de suelo urbano, que no lo deban ser por planes parciales o que no deban ejecutarse
mediante unidades de actuación urbanística, macroproyectos u otras operaciones urbanas
especiales según lo que al respecto se disponga en este Plan Básico de Ordenamiento Territorial,
se formalizara mediante decretos que el Alcalde expedirá en desarrollo de su potestad
reglamentaria, conforme a lo previsto en la legislación vigente. Dichos Decretos deberán contener
las normas urbanísticas generales, complementarias y las específicas con base en las cuales se
puedan posteriormente solicitar y autorizar las respectivas licencias.

Parágrafo. Para efectos de la liquidación del efecto plusvalía derivado de la acción urbanística
respectiva, dentro de los cinco (5) días hábiles siguientes a la fecha en que quede en firme el
Decreto de adopción de normas urbanísticas a que se refiere esta disposición, el Alcalde o quien
este determine por delegación, procederá a solicitar los avalúos para los predios que estén
localizados en las zonas o subzonas consideradas como beneficiarias de plusvalía del respectivo
decreto, en los términos descritos en el inciso segundo del Artículo 80 de la Ley 388 de 1997, para
tal efecto se tendrá en cuenta lo previsto en las disposiciones que sobre la participación en la
plusvalía de las acciones urbanísticas del Municipio dicte el Concejo Municipal de Chiquinquirá , el
Acuerdo de carácter general que dicha Corporación tendrá que expedir conforme a lo previsto en el
inciso segundo del Artículo 73 de la Ley 388 de 1997.

Subcapítulo 3. Planes Parciales.

Articulo 250. Definición.


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Los planes parciales son los instrumentos mediante los cuales se desarrollan y complementan las
disposiciones de los planes de ordenamiento, para áreas determinadas del suelo urbano y para las
áreas incluidas en el suelo de Expansión urbana, además de las que deban desarrollarse mediante
unidades de actuación urbanística, macroproyectos u otras operaciones urbanas especiales, de
acuerdo con las autorizaciones emanadas de las normas urbanísticas generales.

Articulo 251. Autoría del Plan Parcial.


Los proyectos de planes parciales serán elaborados por la Secretaría de Planeación y Obras
Públicas Municipal, por las comunidades o por los particulares interesados, de acuerdo con los
parámetros que al respecto determine el Plan Básico de Ordenamiento Territorial.
Los planes parciales podrán ser propuestos ante la Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal para su aprobación, por personas o entidades privadas interesadas en su desarrollo. En
ningún caso podrán contradecir o modificar las determinaciones de los planes de ordenamiento ni
las normas estructurales de los mismos.

Articulo 252. Contenido de un Plan Parcial.


El plan parcial o local incluirá por lo menos los siguientes aspectos:
1. La delimitación y características del área de la operación urbana o de la unidad mínima de
actuación urbanística contemplada en el plan parcial o local.
2. La definición precisa de los objetivos y las directrices urbanísticas específicas que orientan la
correspondiente actuación u operación urbana, en aspectos tales como el aprovechamiento de
los inmuebles; el suministro, ampliación o mejoramiento del espacio público, la calidad del
entorno, las alternativas de expansión, el mejoramiento integral o renovación consideradas; los
estímulos a los propietarios e inversionistas para facilitar procesos de concertación, integración
inmobiliaria o reajuste de tierras u otros mecanismos para garantizar el reparto equitativo de
las cargas y los beneficios vinculadas al mejor aprovechamiento de los inmuebles; los
programas y proyectos urbanísticos que específicamente caracterizan los propósitos de la
operación y las prioridades de su desarrollo, todo ello de acuerdo con la escala y complejidad
de la actuación o de la operación urbana contemplada.
3. Las normas urbanísticas específicas para la correspondiente unidad de actuación o para el
área específica objeto de la operación urbana objeto del Plan: definición de usos específicos
del suelo, intensidades de ocupación y construcción, retiros, aislamientos, empates y alturas.
4. La definición del trazado y características del espacio público y las vías y, especialmente en el
caso de las unidades de actuación, de la red vial secundaria; de las redes secundarias de
abastecimiento de servicios públicos domiciliarios; la localización de equipamientos colectivos
de interés público o social como templos, centros docentes y de salud, espacios públicos y
zonas verdes destinados a parques, complementarios del contenido estructural del Plan de
Ordenamiento.
5. Los demás necesarios para complementar el planeamiento de las zonas determinadas, de
acuerdo con la naturaleza, objetivos y directrices de la operación o actuación respectiva.
6. La adopción de los instrumentos de manejo del suelo, captación de plusvalías, reparto de
cargas y beneficios, procedimientos de gestión, evaluación financiera de las obras de
urbanización y su programa de ejecución, junto con el programa de financiamiento.

Articulo 253. Procedimiento para Planes Parciales.


Para la aprobación de los planes parciales, se tendrá en cuenta el siguiente procedimiento:

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1. Los proyectos de planes parciales serán elaborados por las autoridades municipales o
distritáles de planeación, por las comunidades o por los particulares interesados, de acuerdo
con los parámetros que al respecto determine el Plan de Ordenamiento Territorial.
2. Una vez que la autoridad de Planeación considere viable el proyecto de plan parcial, lo
someterá a consideración de la autoridad ambiental correspondiente, para su aprobación, si
ésta se requiere de acuerdo con las normas sobre la materia, para lo cual dispondrá de ocho
(8) días.
3. Una vez aprobado el proyecto por las respectivas autoridades ambientales, se someterá a
consideración del Consejo Consultivo de Ordenamiento, instancia que deberá rendir concepto
y formular recomendaciones dentro de los treinta (30) días hábiles siguientes.
4. Durante el período de revisión del proyecto de plan parcial se surtirá una fase de información
pública, convocando a los propietarios y vecinos, para que éstos expresen sus
recomendaciones y observaciones.
5. Una vez aprobado, el alcalde municipal o distrital adoptará el plan parcial por medio de
decreto.

Articulo 254. Estructura del proyecto de un Plan Parcial.


El Alcalde Municipal de Chiquinquirá, en ejercicio de las facultades reglamentarias que le otorga la
ley, determinará por Decreto el modelo básico mediante el cual se fije la estructura general de los
planes parciales, los procedimientos, requisitos y el desarrollo de cada uno de los temas
relacionados con el contenido mínimo que debe tener conforme a lo expresado en el presente
P.B.O.T.

Subcapítulo 4. Unidades de Actuación Urbanística.

Articulo 255. Definición.


La Unidad de Actuación Urbanística se entiende el área conformada por uno o varios inmuebles,
explícitamente delimitada en las normas que desarrolla el Plan de Ordenamiento que debe ser
urbanizada o construida como una unidad de planeamiento con el objeto de promover el uso
racional del suelo, garantizar el cumplimiento de las normas urbanísticas y facilitar la dotación con
cargo a sus propietarios, de la infraestructura para el transporte, los servicios públicos domiciliarios
y los equipamientos colectivos mediante reparto equitativo de las cargas y beneficios.

Parágrafo 1. Las cargas correspondientes al desarrollo urbanístico que serán objeto del reparto
entre los propietarios de inmuebles de una Unidad de Actuación incluirán entre otros componentes
las cesiones y la realización de obras públicas correspondientes a redes secundarias y
domiciliarias de servicios públicos de acueducto, alcantarillado, energía y teléfonos, así como las
cesiones para parques y zonas verdes, vías vehiculares y peatonales y para la dotación de los
equipamientos comunitarios.

Parágrafo 2. Las cargas correspondientes al costo de infraestructura vial principal y redes matrices
de servicios públicos se distribuirán entre los propietarios de toda el área beneficiaria de las
mismas y deberán ser recuperados mediante tarifas, contribución de valorización, participación en
plusvalía o cualquier otro sistema que garantice el reparto equitativo de las cargas y beneficios de
las actuaciones.

Articulo 256. Contenido del proyecto de delimitación.


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Además del formato de presentación general de aporte al respectivo reglamento, el proyecto de


delimitación de la Unidad de Actuación Urbanística comprenderá una copia completa de los
documentos relacionados en los numerales 2, 7, 8, 9, y 10 del artículo 101 del presente Acuerdo.

Además comprenderá las prevenciones relacionadas con la dotación de las infraestructuras y los
equipamientos, las cesiones correspondientes, la subdivisión si fuere el caso, en áreas de
ejecución a las fases y prioridades de su desarrollo señalando los sistemas e instrumentos de
compensación para la distribución de las cargas y beneficios entre los participes.

En los casos de proyectos en zonas con tratamientos de renovación y desarrollo, el plan parcial
incluirá además las predicciones relacionadas con la habilitación y el mejoramiento de las
infraestructuras, equipamientos y espacio publico necesarios para entender las nuevas densidades
y usos del suelo asignados a la zona.

Parágrafo: Las unidades de actuación urbanística definidas en el plano Planes Parciales, podrán
ser realinderadas mediante el proyecto mencionado en el presente artículo, siempre y cuando
tengan un área igual o superior a 7 hectáreas, y cumplan con los requisitos definidos en el presente
Acuerdo.

Articulo 257. Procedimiento.


Las unidades de actuación se delimitarán de forma que permitan el cumplimiento conjunto de las
cargas de cesión y urbanización de la totalidad de su superficie, mediante el reparto equitativo
entre sus propietarios.
El proyecto de delimitación se realizará por las autoridades competentes, de oficio, o por los
particulares interesados, de acuerdo con los parámetros previstos en el presente Plan Básico de
ordenamiento, siempre y cuando medie la formulación y aprobación del correspondiente plan
parcial, el cual deberá determinar las previsiones relacionadas con la dotación de las
infraestructuras y los equipamientos, las cesiones correspondientes, la subdivisión, si fuere del
caso, en áreas de ejecución y las fases y prioridades de su desarrollo señalando los sistemas e
instrumentos de compensación para la distribución de las cargas y beneficios entre los partícipes.
En los caso de renovación y redesarrollo, el plan parcial incluirá además las previsiones
relacionadas con la habitación y el mejoramiento de las infraestructuras, equipamientos y espacio
público necesario para atender las nuevas densidades y usos del suelo asignados a la zona.

Articulo 258. Aprobación del proyecto de delimitación.


Una vez aprobado el plan parcial por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, el
proyecto de delimitación se pondrá en conocimiento de los titulares de derechos reales sobre la
superficie de la unidad de actuación propuesta y sus vecinos, en la forma que determine el
reglamento, quienes gozarán de un término de treinta (30) días para formular objeciones u
observaciones.

Tramitadas las objeciones y definidas las modificaciones a que hubiere lugar, el proyecto de
delimitación será puesto a consideración del alcalde municipal, para su aprobación.

El plazo para la aprobación definitiva de los proyectos de delimitación de las unidades de actuación
será de tres (3) meses a partir de su presentación en debida forma. En los casos de iniciativa de
los interesados, si transcurrido este plazo no se hubiere notificado la decisión correspondiente, la
delimitación se entenderá aprobada, siempre y cuando se haya realizado el trámite de citación.
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En ningún caso se aplicará el silencio administrativo positivo, si la propuesta de delimitación no se


acoge a las determinaciones del plan básico de ordenamiento territorial del municipio de
Chiquinquirá.

El acto de delimitación de la unidad de actuación se inscribirá en el registro de instrumentos


públicos, en los folios de matrícula inmobiliaria de los predios que conforman la unidad. Los predios
afectados no podrán ser objeto de licencias de urbanización o construcción por fuera de la unidad
de actuación.

Articulo 259. Reglamentación Urbanística Especial.


En los sectores de uso exclusivamente residencial y por solicitud del organismo que tenga la
representación de la comunidad, la entidad de desarrollo urbano correspondiente podrá otorgar a
dicho sector una reglamentación urbanística especial que podrá incluir entre otros aspectos:

 Condiciones al tránsito vehicular


 Organización de la seguridad del sector
 Normas de paisajismo
 Condicionamientos a los constructores,
 Condiciones de abastecimiento de los servicios públicos, entre otros aspectos.

La nueva reglamentación se inscribirá en el Registro de Instrumentos Públicos y en los folios de


matrícula inmobiliaria de los predios que conforman el sector

Articulo 260. Ejecución de las Unidades de Actuación Urbanística.


El desarrollo de las unidades de actuación implica la gestión asociada de los propietarios de los
predios que conforman su superficie, mediante sistemas de reajuste de tierras o integración
inmobiliaria o cooperación, según lo determine el correspondiente plan parcial.

La ejecución de la unidad de actuación se iniciará una vez se definan las bases para la actuación,
mediante el voto favorable de los propietarios que representen el cincuenta y uno por ciento (51%)
del área comprometida. Los inmuebles de los propietarios renuentes serán objeto de los procesos
de enajenación voluntaria y expropiación previstos en esta Ley por parte de las entidades
municipales o distritáles competentes, quienes entrarán a formar parte de la asociación gestora de
la actuación, sin perjuicio de que puedan transferir tales derechos a la misma.

En los casos de unidades de actuación de desarrollo prioritario, si en un plazo de seis (6) meses
contados a partir de la delimitación de la unidad de actuación no se hubiese logrado el acuerdo de
que trata el aparte anterior, la administración podrá optar por la expropiación administrativa de los
inmuebles correspondientes o por la enajenación forzosa de los mismos, de conformidad con lo
previsto en el capítulo VIII de la Ley 388 de 1997. En todo caso, los inmuebles expropiados podrán
formar parte de la asociación gestora de la actuación y los recursos para su adquisición podrán
provenir de ésta.

Articulo 261. Ejecución mediante reajuste de tierras.

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Siempre que el desarrollo de la unidad de actuación requiera una nueva definición predial para una
mejor configuración del globo de terreno que la conforma, o cuando esta se requiera para
garantizar una justa distribución de las cargas y los beneficios, la ejecución de la unidad de
actuación urbanística se realizará mediante el mecanismo de reajuste de tierras o integración
inmobiliaria previstos en la Ley 9ª de 1989, según se trate de urbanización en suelo de expansión o
renovación o redesarrollo en suelo urbano respectivamente, con los ajustes que se determinan en
el presente artículo.

Para tales efectos, una vez se acuerden las bases de la actuación asociadas según lo previsto en
el artículo precedente, se constituirá la entidad gestora según lo convengan los interesados, la cual
elaborará el proyecto urbanístico correspondiente que forma parte del plan parcial.

Con el plan parcial se elaborará y presentará para aprobación de la autoridad de Planeación


correspondiente, el proyecto de reajuste de tierras o integración de inmuebles correspondiente, el
cual deberá ser aprobado por un número plural de partícipes que representen por lo menos el
cincuenta y uno por ciento (51%) de la superficie comprometida en la actuación.

El proyecto de reajuste o de integración señalará las reglas para la valoración de las tierras e
inmuebles aportados, las cuales deberán tener en cuenta la reglamentación urbanística vigente
antes de la delimitación de la unidad, así como los criterios de valoración de los predios
resultantes, los cuales se basarán en los usos y densidades previstos en el plan parcial.

Las restituciones se harán con los lotes de terreno resultantes, a prorrata de los aportes, salvo
cuando ello no fuere posible, caso en el cual se hará la correspondiente compensación económica.

Articulo 262.Trámite del reajuste o la integración.


Una vez se apruebe el proyecto de reajuste o de integración inmobiliaria, se otorgará la escritura
pública de reajuste de tierras o integración inmobiliaria, en la cual se indicarán cada uno los
partícipes de la actuación, los terrenos e inmuebles aportados y su englobe. A continuación se
señalarán las cesiones urbanísticas gratuitas y el nuevo loteo, de conformidad con el proyecto de
urbanización, y finalmente se describirán las restituciones de los aportes en nuevos lotes,
señalando su valor y la correspondencia con el predio aportado. Esta escritura publica será
registrada en el folio de matricula inmobiliaria de cada uno de los predios e inmuebles aportados,
los cuales se subrogarán, con plena eficacia real, en los predios e inmuebles restituidos.

Los lotes adjudicados quedarán afectados al cumplimiento de las cargas y al pago de los gastos de
urbanización correspondientes al desarrollo de la unidad de actuación.

Una vez recibidas las obras de urbanización correspondientes, la edificación de los lotes
adjudicados podrá ser adelantada en forma independiente por sus propietarios, previa la obtención
de la licencia de construcción respectiva.

Articulo 263. Cooperación entre partícipes.


Cuando para el desarrollo de una unidad de actuación urbanística no se requiera una nueva
configuración predial de su superficie y las cargas y beneficios de su desarrollo puedan ser
repartidos en forma equitativa entre sus propietarios, la ejecución podrá adelantarse a través de
sistemas de cooperación entre los partícipes, siempre y cuando se garantice la cesión de los
terrenos y el costeo de las obras de urbanización correspondientes, de conformidad con lo definido
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en el plan parcial, todo lo cual requerirá la previa aprobación de la Secretaría de Planeación y


Obras Públicas Municipal.

La distribución equitativa de las cargas y beneficios se podrá realizar mediante compensaciones


en dinero, intensidades de uso en proporción a las cesiones y participación en las demás cargas o
transferencias de derechos de desarrollo y construcción, según lo determine el plan parcial
correspondiente.

Los propietarios de los predios que conforman la unidad de actuación urbanística deberán
constituir una entidad gestora que garantice el desarrollo conjunto de la unidad. En todo caso los
predios que la conforman estarán afectados al cumplimiento de las cargas y al pago de los gastos
de urbanización en los términos establecidos en la presente ley.

Articulo 264. Ejecución de las obras urbanísticas o de edificación en unidades de actuación.


Estando aprobado el proyecto de reajuste de tierras o de integración inmobiliaria, la actividad
gestora tramitara ante la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, la licencia o
licencias de urbanismo o de construcción que autoricen la construcción de todas las obras o de la
primera etapa del proyecto, según el caso.
Obtenida la licencia, procederá a la ejecución de las obras de infraestructura o de edificación según
el caso.

Articulo 265. Macroproyectos Urbanos.

La ejecución de actuaciones urbanas integrales se desarrollarán mediante macroproyectos


urbanos.

Los macroproyectos urbanos son el conjunto de acciones técnicamente definidas y evaluadas,


orientadas a la ejecución de una operación urbana de gran escala, con capacidad de generar
impactos en el conjunto de la estructura espacial urbana de orientar el crecimiento general de la
ciudad. Todos los macroproyectos urbanos deberán involucrar como mínimo las siguientes
características comunes:

1. Contemplar el desarrollo de acciones que permitan la solución integral y coordinada del


problema considerado.
2. Vincular al proyecto las diversas instancias públicas y privadas directamente concernidas,
mediante la utilización de mecanismos de concertación idóneos, convenidos en el acuerdo
urbano que lo sustenta.
3. Establecer los procedimientos mediante los cuales el municipio o distrito participará en la
captación de las plusvalías urbanas resultantes de las acciones urbanísticas contempladas para
el desarrollo del respectivo macroproyecto, y una equitativa distribución de cargas y beneficios
entre todos los agentes involucrados en la operación, al tenor de los instrumentos que esta Ley
crea o modifica con dicho propósito.

Subcapítulo 5. Actuaciones urbanísticas aisladas.

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Articulo 266. Edificación aislada.


Los predios de área útil resultantes de la constitución y desarrollo de una urbanización en suelo
urbano, podrán ser edificados de manera independiente o aislada por sus propietarios o
adquirentes según el caso, previo a la obtención de la respectiva licencia de construcción. Será
requisito especial para poder iniciar las obras de edificación, además de la respectiva licencia,
haber terminado y entregado a satisfacción del Municipio las obras de urbanización de la zona
objeto del Plan Parcial, las actividades de Unidad de Actuación o las de la etapa a la que
correspondan, según el caso.

Subcapítulo 6. Desarrollo y construcción prioritaria.

Articulo 267. Concepto.


Sin perjuicio de las decisiones que sobre el particular se hallan tomado respecto de determinados
predios, el Municipio podrá declarar en los programas de ejecución de las distintas
administraciones durante la vigencia del Plan Básico de Ordenamiento Territorial, el desarrollo y la
construcción prioritaria de inmuebles que consideren necesarios para la consecución de sus
objetivos.
La declaratoria de desarrollo y construcción prioritaria podrá recaer sobre:
1. Predios específicos localizados en suelo urbano, de propiedad pública o privada, a fin de que
se incorporen a la recuperación y desarrollo urbano propuesto, dentro de los tres (3) años
siguientes a la declaratoria.
2. Predios específicos urbanizables no urbanizados. Localizados en suelo urbano, de propiedad
pública o privada, a fin de que se urbanicen dentro de los dos (2) años siguientes a la
declaratoria.
3. Los lotes urbanizados sin construir, localizados en suelo urbano, de propiedad pública o
privada a fin de que se construya dentro de los dos (2) años siguientes a la declaratoria.

Parágrafo. En los casos en que la declaratoria de desarrollo o construcción prioritaria se refiera a


inmuebles que hagan parte de unidades de actuación urbanística, los plazos establecidos en este
artículo anterior se incrementaran en un cincuenta por ciento (50%).

Articulo 268. Prórrogas.


Los términos de que se trata el artículo anterior empezarán a contarse a partir de la fecha de
promulgación del Acuerdo que contenga la declaratoria. No obstante el Alcalde podrá prorrogar
dichos términos por solicitud hecha por el propietario del inmueble antes del vencimiento del
término inicial, hasta por un cincuenta por ciento (50%) del tiempo adicional, siempre y cuando las
obras realizadas al momento de la solicitud representen por lo menos la mitad de la urbanización o
de la construcción, según el caso.
Cuando existen dificultades generales de financiación o de mercado, previamente determinadas
por el Gobierno Nacional conforme a lo dispuesto en el inciso 3 del artículo 54 de la Ley 388 de
1997, sin importar el avance de las obras de urbanismo o de construcción los propietarios podrán
solicitar al Alcalde la prórroga del plazo correspondiente. En ningún caso dichas prorrogas
sucesivas podrán exceder los dieciocho (18) meses.

Articulo 269. Enajenación forzosa.


Habrá lugar la enajenación forzosa por el incumplimiento de la función social de la propiedad
respecto a los inmuebles que, habiendo sido declarados como de desarrollo o construcción
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prioritaria, no hubieran sido urbanizados o construidos, según el caso, dentro de los plazos
señalados en el presente Acuerdo.
La enajenación forzosa procederá respecto a los inmuebles, o de la parte de ellos, que al vencer el
término legal previsto en el presente Acuerdo, no se hubieran urbanizado o construido según el
caso. El proceso para la enajenación forzosa respecto un inmueble determinado se dará por
terminado si el Municipio o cualquiera de sus entidades descentralizadas según el caso inicial el de
adquisición de dicho inmueble por enajenación voluntaria o por expropiación, en desarrollo de la
facultad a que se refiere el literal k del Artículo 58 de la Ley 388 de 1997.

Articulo 270. Autoridad competente.


Corresponde al Alcalde de Chiquinquirá ordenar, mediante Resolución motivada, la enajenación
forzosa de los inmuebles que no cumplan su función social en los términos aquí previstos. En dicha
resolución se especificarán las normas urbanísticas vigentes y particularmente las relacionadas
con el uso y destino del bien inmueble conforme al presente Plan Básico de Ordenamiento
Territorial y el Plan Parcial o Decreto que lo desarrolle, según el caso y se ordenara la práctica a
los avalúos necesarios para determinar el valor comercial de los inmuebles dispuestos conforme a
la Ley.
El avaluador deberá determinar, además el valor comercial, en el momento de la totalidad de las
plusvalías que hubieren afectado ese valor la declaratoria del desarrollo o construcción prioritarias.

Articulo 271. Convocatoria para la enajenación forzosa.


1. La resolución que ordene la enajenación forzosa se notificará de conformidad con lo
establecido en el Código Contencioso Administrativo.
2. Contra el acto administrativo mediante el cual se declare la enajenación forzosa sólo procederá
el recurso de reposición, que deberá interponerse dentro de los quince (15) días siguientes a la
fecha de notificación. Si transcurridos dos (2) meses contados desde la fecha de interposición
del recurso, este no se hubiere resuelto, se entenderá negado, sin perjuicio de las sanciones
disciplinarias y judiciales y que hubiere lugar.
3. Estando en firme la resolución que ordene la enajenación forzosa, esta se inscribirá en el folio
de matrícula inmobiliaria del inmueble correspondiente. A partir de este momento no podrá
inscribirse ningún otro acto que implique la disposición voluntaria del derecho de propiedad
sobre el inmueble ni la construcción de gravámenes y no se podrá conceder licencia de
urbanismo ni de construcción alguna.
4. Realizada tanto la inscripción en los folios de matrícula inmobiliaria de los inmuebles como los
respectivos avalúos, corresponderá a la Administración Municipal someter los inmuebles a su
enajenación en pública subasta. Para tal efecto se hará a una convocatoria pública en la que
se establecerá:
a. El lugar exacto en el que se realizará la diligencia y la fecha y hora en la que se hará la
subasta.
b. La descripción por su localización, cabida, nomenclatura y nombre si los hubiere,
características generales y número de matrícula inmobiliaria, del inmueble o inmuebles
objeto de la subasta. Si no existiere información completa que permita identificar los
inmuebles, se describirán por sus linderos georreferenciados por el sistema de
coordenadas del Instituto Geográfico Agustín Codazzi.
c. El valor comercial de cada inmueble objeto de la subasta según el avalúo respectivo y el
precio de base de la enajenación, que no podrá ser inferior al setenta por ciento (70%) del
valor comercial.

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d. El porcentaje de base del precio de la enajenación que, a ordenes del Municipio o de la


entidad pública competente, deba consignarse para hacer postula admisible.
e. La especificación de que el inmueble objeto de la subasta está afectado con la declaratoria
de desarrollo o construcción prioritaria, según el caso.
f. La determinación del nuevo plazo para la urbanización o edificación contado a partir de la
inscripción en registro del acto de adjudicación, según el caso. La determinación de ese
caso se sujetará a las mismas reglas para la urbanización o construcción por parte del
propietario inicial.
g. El aviso de convocatoria se publicará en un diario de alta circulación en Chiquinquirá, y en
una radiodifusora local con una antelación no inferior a cinco (5) días hábiles a la fecha en
la que deba realizarse la diligencia de remate.

Articulo 272. Procedimiento para la enajenación


El procedimiento de la pública subasta se sujetará a las normas establecidas en los artículos 525 y
siguiente del Código de Procedimiento Civil.

Articulo 273. Posturas admisibles.


Para la primera convocatoria será postura admisible el setenta por ciento (70%) del valor comercial
del inmueble, según el avalúo respectivo. Si en esta subasta no se presentaren posturas
admisibles, se citará para una segunda subasta, en la cual será postura admisible la oferta que
iguale al 70% del avalúo catastral.
Si en la segunda subasta no se presentaren ofertas admisibles, el Municipio iniciará los trámites de
la expropiación administrativa de los correspondientes inmuebles. En ese caso el precio
indemnizatorio será igual al 70% sobre el número del avalúo catastral y su forma de pago se
sujetara a lo previsto en el artículo 67 de la Ley 388 de 1997.

Articulo 274. Incumplimiento de la función social por parte del comprador.


El incumplimiento por parte del adquirente en el desarrollo o la construcción de los terrenos o
inmuebles adquiridos mediante la pública subasta, dará lugar a la iniciación del proceso de
expropiación por vía administrativa por parte del Municipio. En este caso el precio indemnizatorio
será igual al menor que resulte de comparar el setenta por ciento (70%) del avalúo catastral del
inmueble y monto pagado por el adquirente de la pública subasta, actualizado según el índice de
precios al consumidor. Cualquiera que sea el resultado, la forma de pagos será a plazo con una
cuota inicial del cuarenta por ciento (40%) y el saldo en ocho (8) contados anuales y sucesivos, y el
primero de los cuales vencerá un año después de la fecha de entrega del inmueble.
Sobre los saldos se reconocerá un interés ajustable equivalente al ochenta por ciento (80%) del
incremento porcentual del índice nacional de precios al consumidor para empleados certificados
por el DANE para los seis meses inmediatamente anteriores a cada vencimiento, pagadero por
semestre vencido.

Subcapítulo 7. Adquisición de inmuebles.

Articulo 275. Entidades competentes.


El Municipio es competente para adquirir por enajenación voluntaria, o mediante el trámite de la
expropiación, los inmuebles que requiera para el cumplimiento de los fines previstos en el artículo
10 de la Ley 9 de 1989, modificado por el artículo 58 de la Ley 388 de 1997. También son
competentes para adquirir inmuebles en el Municipio los establecimientos públicos municipales, las
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empresas industriales y comerciales, y las sociedades de economía mixta asimiladas a las


anteriores, que tengan por objeto desarrollar alguna o algunas de las actividades relacionadas en
el mencionado Artículo 10 de la Ley 9 de 1989, o expresamente facultadas en sus estatutos para
llevarlas a cabo.

Articulo 276. Objeto específico de la adquisición.


El objeto específico de la adquisición de uno o más inmuebles determinados por parte de una
entidad competente, lo constituye la obra, o el programa, el proyecto o la adecuación que la
entidad se propone ejecutar en ese o esos inmuebles. Si el objeto específico de la adquisición
corresponde a alguna o algunas de las actividades genéricas relacionadas en el Artículo 9 de la
Ley 9 de 1989, dicha adquisición será legalmente considerada como de utilidad pública sin
necesidad de un acto jurídico de carácter especial que así lo declare.
Habiéndose identificado plenamente el objeto específico de la adquisición, la entidad competente
expedirá el acto administrativo mediante el cual ordene adelantar todos los estudios de tipo social,
técnico, jurídico y económico que habrán de fundamentar posteriormente los procedimientos de la
adquisición necesarios para el cumplimiento de dicho objeto.

Articulo 277. Anuncio del proyecto.


Para los efectos previstos en el parágrafo del Artículo 61 de la Ley 388 de 1997, las entidades
competentes, antes de iniciar formalmente el proceso de adquisición de los inmuebles que
requieran para el cumplimiento de sus objetivos, harán el anuncio individual de cada uno de los
proyectos que hayan decidido ejecutar, de la siguiente manera:
Mediante la publicación en la Gaceta Municipal del acto mediante la cual se ordene acometer la
ejecución del proyecto específico o adelantar todos los estudios de tipo social, técnico, jurídico, y
económico, que habrán de fundamentar posteriormente los procedimientos de adquisición de
inmuebles, y
A través de la divulgación de la iniciativa o del acto administrativo en un diario de amplia circulación
en el Municipio y en una radiodifusora que tenga cobertura local como mínimo.

Articulo 278. Levantamientos topográficos.


Identificado el inmueble objeto de la adquisición, la entidad adquirente ordenará la realización del
respectivo levantamiento topográfico con puntos referenciados por el sistema de coordenadas del
Instituto Geográfico Agustín Codazzi.
Los levantamientos deberán ser enviados a la División de Cartografía Departamento Administrativo
de Catastro Departamental para que, dentro de los ocho (8) días hábiles siguientes al envío, la
autoridad catastral los apruebe o, por el contrario, para que de manera motivada se manifieste
sobre las modificaciones necesarias para que la información predial de los levantamientos se
ajuste a la realidad material y jurídica del inmueble.
El Departamento Administrativo de Catastro podrá utilizar los mencionados levantamientos como
fuente de información para efectuar las actualizaciones catastrales que consideren convenientes.
Los Directores, Gerentes y representantes de las entidades competentes responderán por la
idoneidad en los profesionales con quienes contraten la realización de los levantamientos
topográficos.

Articulo 279. Estudio de títulos.


Identificado el inmueble objeto de la adquisición, la entidad adquirente ordenará la realización del
respectivo estudio de títulos, tendiente a identificar las medidas de saneamiento que sean
necesarias antes, durante o con posterioridad a la adquisición.
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Articulo 280. Estudio de la situación fiscal.


La entidad pública adquirente podrá demandar del Departamento Administrativo de Catastro, y a la
Tesorería Municipal, así como de cualquier otra entidad que pueda disponer de información relativa
a la situación fiscal de inmuebles en el Municipio el envío actualizado e inmediato de esa
información.

Articulo 281. Trabajo de campo. Inventario de inmuebles y mejoras.


Según la naturaleza de los bienes objeto de la adquisición la entidad adquirente podrá coordinar
una o más visitas al inmueble objeto de la adquisición a fin de poder determinar aspectos como el
del estado de las construcciones y las mejoras si las hubiere, las instalaciones, y la existencia de
contratos de arrendamiento o como dato, la existencia de invasiones o de ocupaciones de hecho o
irregulares, etc.
Como resultado de la visita la entidad debe realizar un acta, en la que conste un inventario de las
construcciones, mejoras de instalaciones que se encuentren en el inmueble y sobre el estado de
las mismas.

Articulo 282. Avalúo.


La determinación del precio de adquisición de un inmueble que deba ser destinado a una
cualquiera de las actividades previstas en el Artículo 10 de la Ley 9 de 1989, se regirá por lo
dispuesto sobre la materia en la Ley 388 de 1997, y en sus decretos reglamentarios.

Articulo 283. Oferta de compra.


Con base en el levantamiento topográfico aprobado por el Departamento Administrativo de
Catastro, en el estudio de títulos, en el estudio de la situación fiscal y en el avalúo correspondiente,
el representante legal de la entidad interesada expedirá un oficio por medio del cual exprese su
decisión de adquirir el bien inmueble mediante enajenación voluntaria directa y formalice la oferta
de compra correspondiente, en los términos previstos en las leyes 9 de 1989 y 388 de 1997.
La notificación del acto por medio del cual se hace la oferta de compra se hará con sujeción a las
reglas del Código Contencioso Administrativo y no dará lugar a recursos en vía gubernativa.
Dentro de los cinco (5) días hábiles siguientes a la fecha de notificación de la oferta de compra la
entidad adquirente deberá solicitar ante la oficina de registro de instrumentos públicos competentes
la inscripción del oficio que disponga la adquisición en el folio de matricula inmobiliaria respectivo.

Articulo 284. Proceso de negociación.


En firme el acto administrativo de la oferta en las condiciones, los efectos de esta se regulan por lo
dispuesto en los artículos 845 y subsiguientes del Código de Comercio. Serán susceptibles de
negociación entre la entidad adquirente y el propietario todos los aspectos del proyectado contrato
que no estén regulados de manera imperativa por la Ley.
El proceso de negociación tendrá una duración máxima de treinta (30) días hábiles contados a
partir de la notificación del oficio de oferta de compra.

Articulo 285. Formalización del contrato.


Si, dentro del plazo establecido en el inciso segundo del Artículo anterior el precio es aceptado por
el titular del derecho real que se pretende y se alcanza un acuerdo sobre todo los aspectos
susceptibles de negociación se celebrará el contrato de promesa o el acto jurídico de enajenación
según el caso. La promesa o la escritura contentiva del acto de enajenación estarán sujetas a las

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formalidades que la Ley establece para cada caso. Tanto a la promesa como a la escritura se
acompañará un folio de matrícula inmobiliaria actualizado del inmueble objeto de la adquisición.

Articulo 286. Garantía para el pago del saldo del precio.


Siempre que se hubiere practicado la entrega real y material del inmueble a favor de la entidad
adquirente, esta deberá entregarle al propietario una garantía bancaria expedida por un
establecimiento bancario legalmente constituido en Colombia, mediante la cual se le garantice al
vendedor, por este medio, el pago incondicional de los saldo del precio, que quedaren pendientes,
a partir del momento de otorgamiento de la escritura mediante la cual se formalice el acto de
enajenación.

Articulo 287. Registro del acto de adquisición.


Formalizada la escritura contentiva del acto jurídico de la enajenación voluntaria, procederá a su
registro ante la oficina de registro de instrumentos públicos competente. Una vez inscrito del acto
de enajenación en el folio de matricula del inmueble adquirido se realizará la cancelación del
registro de la oferta de compra.

Articulo 288. Expropiación por vía judicial.


La expropiación judicial es aquella que se inicia con la declaratoria de la entidad pública interesada
en la adquisición del inmueble mediante la expedición formal de un acto administrativo que así lo
determina, y se tramita ante un juez de la república y se decide en la sentencia respectiva,
conforme a los procedimientos establecidos por la Ley.

Articulo 289. Expropiación por vía administrativa.


La expropiación por vía administrativa en el Municipio se regiría por las disposiciones legales
vigentes sobre el particular y especialmente por las del capítulo VIII de la Ley 388 de 1997.

CAPÍTULO 2. INSTRUMENTOS DE FINANCIACIÓN

Subcapítulo 1. Concepto

Articulo 290. Definición de instrumentos de financiación.


Son instrumentos de financiación de ordenamiento Territorial todos los medios que le permitan al
Municipio y las entidades municipales competentes obtener los recursos necesarios para ejecutar
las actuaciones urbanísticas y los programas, los proyectos o las obras de urbanismo o de
edificación que les cometan.
Son instrumentos de financiación, entre otros, la participación el la plusvalía, la contribución de
valoración, la emisión de títulos representativos de derechos de desarrollo y construcción, los
pagarés de reforma urbana, los beneficios resultantes de la participación en proyectos de gestión
asociada de carácter publica o mixta, etc.

Subcapítulo 2. Participación en Plusvalía.

Articulo 291. Noción.

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De conformidad con lo dispuesto en el Artículo 82 de la Constitución Política, las acciones


urbanísticas que regulan la utilización del suelo y del espacio aéreo urbano incrementando su
aprovechamiento, generan beneficios que dan derecho al Municipio a participar en las plusvalías
resultantes de dichas acciones. Los ingresos provenientes de esa participación se destinarán a la
defensa y fomento del interés común a través de acciones y operaciones encaminadas a distribuir
y sufragar equitativamente los costos del desarrollo urbano en el Municipio así como al
mejoramiento del espacio público, y en general de la calidad urbanística del territorio municipal.

Articulo 292. Hechos generadores.


Constituyen hechos generadores de la participación en la plusvalía de que trata el artículo anterior,
las decisiones administrativas que configuran acciones urbanísticas según lo establecido en el
artículo 8o. de la Ley 388 de 1997, y que autorizan específicamente ya sea a destinar el inmueble
a un uso mas rentable, o bien incrementar el aprovechamiento del suelo permitiendo una mayor
área edificada, de acuerdo con lo que se estatuya formalmente en el respectivo Plan Básico de
Ordenamiento o en los instrumentos que lo desarrollen. Son hechos generadores los siguientes:

1. La incorporación de suelo rural a suelo urbano y/o de Expansión urbana o la consideración de


parte del suelo rural como suburbano.
2. El establecimiento o modificación del régimen o la zonificación de usos del suelo.
3. La autorización de un mayor aprovechamiento del suelo en edificación, bien sea elevando el
índice de ocupación o el índice de construcción, o ambos a la vez.

Articulo 293. Zonas o subzonas generadoras de la participación en plusvalía.


Con fundamento en el artículo anterior se establece como hecho generador de plusvalía a:
1. Suelos rurales incorporados como suelo urbano de acuerdo al plano de clasificación del suelo.
2. Suelos rurales incorporados como suelo de expansión urbano de acuerdo al plano de
clasificación del suelo.
3. Suelos rurales incorporados como suelo suburbano de acuerdo al plano de clasificación del
suelo.
4. Mayor aprovechamiento por uso, intensidad y densidad en la zona urbana en el área de
influencia, de conformidad con las normas generales para todo tipo de tratamientos.

Articulo 294. Normas para la aplicación de la participación en plusvalía en Chiquinquirá


La aplicación de la plusvalía en el Municipio se sujetará a las normas legales que regulan la
materia y en especial a las previsiones de la Ley 388 de 1997, a las de sus decretos
reglamentarios y a las del Estatuto General de Participación en Plusvalía que mediante Acuerdo de
carácter general adoptará el Concejo de Chiquinquirá por iniciativa del Alcalde.

Articulo 295. Exoneración de la participación en plusvalía.


No se causará gravamen de plusvalía cualquiera que sea el hecho generador de la misma, a cargo
de los propietarios de inmuebles localizados en Chiquinquirá susceptibles de urbanizarse, en
proceso de urbanización o resultantes de los procesos de urbanización , que conforme a las
normas urbanísticas respectivas deban ser destinados exclusivamente a la construcción de
Viviendas de Interés Social.
De la misma manera no se causará participación en plusvalía por ninguno de los hechos
generadores contemplado en la Ley a cargo de las viviendas de interés social, cualquiera que haya
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sido el precio de adquisición de las mismas, construidas o que se construyan hacía el futuro en el
Municipio durante el periodo de los cinco (5) años siguientes a la fecha de otorgamiento de la
escritura pública mediante la cual se haya transferido la propiedad a su primer beneficiario y
siempre que este no haya incurrido o no incurra en incumplimiento alguno de los
condicionamientos que la Ley establece para la adquisición de este tipo de viviendas y/o para
haber accedido del respectivo subsidio familiar de vivienda.

Articulo 296. Inversión de la participación en plusvalía.


De conformidad con lo previsto en el parágrafo del artículo 85 de la Ley 388 de 1997, los Planes
Parcial y los demás instrumentos que desarrolle este Plan Básico de Ordenamiento, la
Administración Municipal deberá establecer la inversión de la participación en las plusvalías que
se generen en concreto por las acciones urbanísticas contempladas en ello para los siguientes
fines y según el orden de prioridades que así lo establecen:
1. Compra de predios o inmuebles para desarrollar planes o programas de vivienda de interés
social por reubicación en zonas de riesgo y recuperación de rondas de quebradas.
2. Para hacer aportes en asociaciones o útiles destinadas a la construcción de vivienda de interés
social que cubra las reales necesidades de la población en Chiquinquirá.
3. Para el fomento de la creación cultural y el mantenimiento al Patrimonio Cultural del Municipio
mediante la mejora, adecuación o restauración de bienes inmuebles catalogados como
patrimonio cultural.
4. Para la construcción o mejoramiento de infraestructuras viales y de servicios públicos
domiciliarios, para proveer áreas de recreación y de equipamientos sociales, para la
adecuación de los asentamientos urbanos en condiciones de desarrollo incompleto o
inadecuado y para la ejecución de programas de mejoramiento integral a cargo del Municipio.
5. Para la ejecución de obras y de proyectos relacionados con equipamientos colectivos y con el
espacio público incluido el amoblamiento urbano.
6. Para financiar obras de infraestructura vial y de sistemas de transporte masivo de interés
general.
7. Para financiar la ejecución de actuaciones urbanísticas en proyectos que se desarrollen a
través de unidades de actuación urbanística, macroproyectos u otras operaciones urbanísticas
especiales.
8. Para el pago de precios de adquisición de inmuebles por el sistema de enajenación voluntaria
y para el pago de indemnizaciones por la expropiación de los mismos, cuando deban ser
destinados a programas de renovación urbana.

Subcapítulo 3. Emisión de Títulos.

Articulo 297. Autorización para emitir títulos.


De conformidad con el Artículo 88 de la Ley 388 de 1997, se autoriza a la Administración Municipal
para emitir y colocar en el mercado, títulos de valores representativos de derechos adicionales de
construcción y desarrollo para determinadas zonas con características geoeconómicas
homogéneas, beneficiadas por una o más acciones urbanísticas de las previstas en el Artículo 74
de la Ley 388 de 1997.

Parágrafo La unidad de medida de los derechos adicionales de construcción y desarrollo es el


metro cuadrado de construcción o destinación a un nuevo uso para la zona o proyecto específico,

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de acuerdo con el hecho generador correspondiente según el plan parcial o Decreto


reglamentario respectivo.

Articulo 298. Características especiales.


Los títulos de que trata el Artículo anterior serán negociables en el mercado de valores y su
emisión y circulación estarán sometidas a la vigilancia de la Superintendencia de Valores.
A efecto de darles conveniente utilización, desde la emisión se establecerá una tabla de
equivalencias entre el valor incorporado en el título por cada metro cuadrado de construcción
adicional o del nuevo uso según el caso teniendo en cuenta las características específicas de la
zona para la cual se aplica, y la cantidad de derechos adicionales que representa cada título. Dicha
tabla de equivalencias deben estar claramente referenciada e incorporada en el contenido del título
junto con las demás condiciones y obligaciones que le sean propias. A la unidad de equivalencia se
le denominar Derecho Adicional Básico.

Articulo 299. Exigibilidad de los títulos.


Los títulos de derecho adicionales de construcción y desarrollo a cargo de cada inmueble
beneficiario de la acción generadora de la plusvalía en el Municipio se harán exigibles en el
momento de cambio efectivo de uso o en el de la solicitud de licencia de urbanización o
construcción.
En el curso del primer año, los derechos adicionales se pagarán a su precio nominal inicial; a partir
del inicio del segundo año, su precio nominal se reajustara de acuerdo con la variación acumulada
del índice de precios al consumidor. Si por cualquier razón no se cancela el valor de los derechos
adicionales en el momento de hacerse exigibles, se causarán a cargo del deudor intereses de mora
a la tasa máxima legal.

Subcapítulo 4. Pagarés de reforma urbana.

Articulo 300. Concepto.


Los pagarés de reforma urbana de que tratan los artículos 99 y siguientes de la Ley 9 de 1989, así
como los otros títulos valores a los que hacen referencia los artículo 61 y 67 de la Ley 388 de 1997,
son instrumentos de deuda pública cuyo objeto específico es financiar la adquisición de inmuebles
por parte de entidades públicas del orden Municipal , que lo requieran para destinarlos a una
cualquiera de las finalidades del Artículo 10 de la Ley 9 de 1989, modificado por el Artículo 58 de la
Ley 388 de 1997.
El Municipio de Chiquinquirá y sus entidades descentralizadas podrán pagar el precio de los
inmuebles que adquieran por el sistema de enajenación voluntaria previo acuerdo sobre el
particular con los propietarios enajenantes o el precio indemnización y entrega de pagarés de
reforma urbana.

Articulo 301. Autorización del monto de la emisión.


El monto de cada emisión de esos títulos por parte del Municipio deberá contar con previa
aprobación por parte del Concejo Municipal. Si la emisión es realizada por una entidad
descentralizada del orden municipal, la autorización deberá expedirla en cada caso la secretaria de
Hacienda, previa la verificación del nivel de endeudamiento y de la capacidad de pago de la
entidad.

Articulo 302. Remisión legal.


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El registro previo, la expedición, la negociabilidad, la exigibilidad, los rendimientos y en general


todos los aspectos relativos a las condiciones de forma y de fondo de los pagarés de reforma
urbana que se expidan en el Municipio se regirán por las normas vigentes de la Ley 9 de 1989.

Subcapítulo 5. Bonos de reforma urbana.

Articulo 303. Concepto.


Los bonos de reforma urbana de que tratan los artículos 103 y siguientes de la Ley 9 de 1989 son
instrumentos de deuda pública cuyo objetivo específico es financiar la ejecución de obras de
urbanismo en proyectos que se desarrollen a través de unidades de actuación urbanística o, el
mejoramiento y rehabilitación de viviendas de interés social, construcción, ampliación, reposición y
mejoramiento de redes de acueducto y alcantarillado, infraestructura urbana, planteles educativos y
puestos de salud, centros de acopio, instalaciones recreativas y deportivas, tratamiento de basuras
y saneamiento ambiental.

Parágrafo: El Municipio de Chiquinquirá y sus entidades descentralizadas podrán pagar el valor


pecuniario de las obligaciones que adquieran para el cumplimiento de los mencionados propósitos
previo acuerdo sobre el particular con los respectivos acreedores o contratistas, mediante la
emisión y entrega de Bonos de reforma urbana.

Articulo 304. Autorización del monto de la emisión.


El monto de cada emisión de esos títulos por parte del Municipio deberá contar con la previa
aprobación por parte del Concejo Municipal. Si la emisión es realizada por una entidad
descentralizada de orden municipal, la autorización deberá expedirla en cada caso la Secretaria de
Hacienda, previa la verificación del nivel de endeudamiento y de la capacidad de pago de la
entidad.

Subcapítulo 6. Programa de Ejecución.

Articulo 305. Definición.


El Programa de Ejecución define con carácter obligatorio, las actuaciones urbanísticas y las
operaciones urbanas específicas contempladas en este Plan Básico de Ordenamiento Territorial,
que la Administración Municipal de turno se obligara a ejecutar hasta la terminación de su periodo
constitucional.

En concordancia con el Decreto 879 de 1998, el programa de ejecución, que define con carácter
obligatorio las actuaciones que se realizarán en el corto plazo por parte de la Administración
Municipal o distrital y expone las prioridades, la programación de actividades, las entidades
responsables, los recursos respectivos y el esquema de gestión, financiación, ejecución y
seguimiento de esas iniciativas en concordancia con el plan de inversiones del municipio o
distrito...”

Articulo 306. Competencia.


La adopción del Programa de Ejecución es de competencia del Concejo Municipal de
Chiquinquirá.

Articulo 307. Trámite.


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El programa de Ejecución se ajustara a lo previsto en el respectivo Plan de Desarrollo señalando


las prioridades, la programación de las actividades, las entidades responsables y los recursos
respectivos. Dicho programa se integrara al Plan de Intervenciones de tal manera que
conjuntamente con este, sea puesto a consideración del Concejo Municipal por parte del Alcalde.

Articulo 308. Comportamiento mínimo.


En todo caso el Programa de Ejecución deberá incluir lo siguiente:
- Los programas y proyectos u obras de infraestructura vial.
- Los programas y proyectos u obras de infraestructura de transporte.
- Los programas y proyectos u obras de redes matrices de servicios públicos domiciliarios.
- La localización de los predios para la ejecución de programas y proyectos urbanísticos que
contemplen la provisión de vivienda de Interés Social y los instrumentos para la ejecución
pública, privada o mixta de dichos programas y proyectos.
- La determinación de los inmuebles y terrenos cuyo desarrollo y/o construcción se declaren
como prioritarios.

CAPÍTULO 3. ZONAS DE RESERVA Y AFECTACIONES

Articulo 309. Definición de zonas de reserva.


Son zonas de reserva las áreas que de conformidad con las disposiciones en este Plan Básico de
Ordenamiento o de los instrumentos que lo desarrollen, sean necesarias para la futura
construcción o ampliación de obras públicas o para la ejecución de programas o proyectos con
intervención pública. A fin de que sean tenidas en cuenta para la imposición oportuna de las
respectivas afectaciones.

Articulo 310. Definición de Afectación.


Las afectaciones son las restricciones impuestas a uno o más inmuebles específicos, que limiten o
impidan la obtención de licencias para la urbanización o para la construcción de ellos, por causa de
la construcción o ampliación de una obra pública por conservación ecológica o ambiental, conforme
a las condiciones vigentes de la Ley 9 de 1989.

Articulo 311. Zonas de Reserva para construcción de futuras afectaciones en terrenos destinados a
vías.
Son las áreas, franjas de terreno o inmuebles, necesarios para la futura construcción o aplicación
de vías públicas y serán tenidas en cuenta para definir afectaciones en predios que soliciten
licencias de urbanización, construcción, subdivisión, parcelación o de intervención y ocupación del
espacio público. El establecimiento y demarcación de las Zonas de Reserva Vial tiene además por
objeto prever en espacio público vial de la ciudad, con miras a su paulatina consolidación informar
a la ciudadanía sobre la política vial del Municipio de Chiquinquirá y fijar las zonas de empate del
plan vial municipal con las zonas viales de los municipios limítrofes y con los sistemas
departamentales y nacionales de carreteras.

Parágrafo: Son Zonas de reserva Vial la totalidad de las áreas requeridas para la ejecución del
sistema vial arterial y sus anexidades que la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal
determine como prioritarias dentro de las futura redes locales para su adecuada accesibilidad. Las
áreas requeridas para las intersecciones viales forman parte del sistema vial arterial. Corresponde
a la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal definir con detalle las Zonas de Reserva
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Vial y ordenar y aprobar su demarcación sobre el terreno cuando lo juzgue conveniente para lo
cual las autoridades de policía prestarán la colaboración necesaria. También es función de la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal señalarlas cartográficamente e informar de
ello al Departamento Administrativo de Catastro para lo de su competencia.

Articulo 312. Zonas de Reserva para construcción de futuras afectaciones en terrenos destinados a
Parqueaderos públicos.
Podrán además definirse Zonas de Reserva a parqueaderos que hagan parte del Plan
Parqueaderos, para tal fin la Administración Municipal en el corto plazo del P.B.O.T, deberá
adelantar los estudios pertinentes de flujos, demandas de parqueos, accesibilidad, identificación de
predios para la localización de estas zonas de reserva, realizar el proceso de concertación con los
propietarios de cada uno de estos predios, para la adecuación y dotación de parqueaderos
públicos para la ciudad.

Articulo 313. Zonas de reserva para la constitución de futuras afectaciones en terrenos destinados
a la ejecución de parques y proyectos públicos.
Son las áreas o inmuebles, necesarios para la construcción o la ampliación de las obras y
proyectos de que trata el presente Plan Básico de Ordenamiento y que serán tenidas en cuenta
para definir afectaciones en predios que soliciten licencia de urbanización, construcción,
subdivisión y parcelación. Corresponde a la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal
determinar en detalle las Zonas Recreativas de Uso Público, con base en los estudios técnicos que
preparen las empresas y entidades públicas encargadas de la prestación de los servicios
recreativos, ordenar y aprobar su demarcación sobre el terreno cuando lo juzgue conveniente, para
lo cual las mencionadas entidades y las autoridades de policía prestarán la colaboración necesaria.
Señalarlas cartográficamente, e informar de ello al Departamento Administrativo de Catastro, para
lo de su competencia.

Articulo 314. Zonas de Reservas para la constitución de futuras afectaciones para obras de
infraestructura de servicios públicos.
Son las áreas o inmuebles, necesarios para las futuras construcciones o ampliaciones de las obras
y proyectos de que se trata este capítulo y que serán tenidas en cuenta para definir afectaciones
en predios que soliciten licencia de urbanización, construcción, subdivisión y parcelación
corresponde a la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal determinar en detalle las
Zonas de Reserva para Servicios Públicos con base en los estudios técnicos que preparen las
empresas y entidades públicas encargadas de la prestación de los respectivos servicios y ordenar
y aprobar su demarcación sobre el terreno cuando lo juzgue conveniente, para lo cual las
mencionadas empresas y entidades y las autoridades de policía prestarán la colaboración
necesaria, señalarlas cartográficamente e informar de ello al Departamento Administrativo de
Catastro para lo de su competencia.

Articulo 315. Afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencias de urbanización.


Las afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencias de urbanización, se impondrán a
los inmuebles urbanizables no urbanizados de las áreas urbanas, o sea aquellos que cuentan con
normas específicas para el trámite y obtención de la licencia de urbanización o de desarrollo
integral. En los inmuebles distintos de los mencionados en el inciso anterior, en tanto no exista la
posibilidad de obtener licencias de urbanización o desarrollo integral, no habrá derecho susceptible
de ser limitado o restringido por medio de afectaciones.

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Articulo 316. Afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencias de construcción,


adecuación, ampliación o modificación de edificaciones.
Las afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencias de construcción, adecuación,
ampliación o modificación de edificaciones, se impondrán a los inmuebles edificables, o sea
aquellos que cuentan con normas específicas para la transformación de licencias de construcción,
adecuación, modificación o ampliación, ya sea que se trate de lotes sin edificar, o ya sea de lotes
edificados, en relación con los cuales sea posible obtener licencia de demolición para su ulterior
reedificación.
En los inmuebles no edificables y en los edificios y construcciones en los que no sea permitido
introducir modificaciones, al no existir la posibilidad de obtener licencias de construcción,
adecuación, ampliación o modificación, no habrá derecho susceptible de ser limitado o restringido
por medio de afectaciones.

Articulo 317. Afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencia de parcelación o


subdivisión de inmuebles.

Las afectaciones que limiten o impidan la obtención de licencias de parcelación se impondrán a


inmuebles cuya parcelación, loteo o subdivisión sea posible según las normas contendrán a
inmuebles cuya parcelación, loteo o subdivisión sea posible según las normas contenidas en el
presente acuerdo y reglamentos. En relación con los inmuebles que no sean susceptibles a ser
parcelados, loteados o subdivididos conforme a las reglamentaciones sobre la materia, no habrá
derecho que pueda ser limitado o restringido por medio de afectaciones.

Articulo 318. Duración de las afectaciones.


Toda afectación por causa de una obra pública tendrá una duración de tres años renovables, hasta
un máximo de seis. En caso de vías públicas, las afectaciones podrán tener una duración máxima
de nueve años. Las afectaciones para las franjas de control ambiental, de vías u otras obras
públicas tendrá una duración igual ala de vías u obras de las actuales son asesorías de las demás
afectaciones dispuestas como motivo de control ambiental tendrán el termino que se indique en el
acto de imposición. En los actos administrativos por medio de los cuales se impongan afectaciones
siempre se deberá señalar un término de duración, so pena de invalidez.

Articulo 319. Entidades cuyo favor puede ser impuestas afectaciones.


Las afectaciones podrán ser impuestas a favor del propio Municipio de Chiquinquirá , cuando sea
este el que deba adquirir los inmuebles afectados, ejecutar las obras de las ocasiones o celebrar
los contratos de compensación de que trata el inciso 3 del Artículo 37 de la Ley 9ª de 1989. Las
afectaciones podrán ser impuestas por el Municipio a favor de otra entidad pública a solicitud de
dicha entidad.

Articulo 320. Procedimiento para la imposición de afectaciones.


En lo no previsto expresamente en el presente Acuerdo para el proceso de imposición de
afectaciones se aplicarán las disposiciones pertinentes que regulaban los procedimientos
administrativos de la parte primera del Código Contencioso Administrativo.

Articulo 321. Iniciación de los procedimientos administrativos de imposición de afectaciones.


Las actuaciones encaminadas a imponer afectaciones podrán ser iniciadas por la Secretaría de
Planeación y Obras Públicas Municipal de oficio o a solicitud de las entidades públicas interesadas
en que las afectaciones le impongan en su favor, advierte que queda bajo su responsabilidad la
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compensación al propietario afectado por los perjuicios que dura durante el tiempo de la afectación,
mediante la celebración del contrato de la que trata el inciso 3° del articulo 37 de la Ley 9° de 1989
y la adquisición oportuna de área o inmueble afectados, cuando hubiere dos o más entidades
interesadas en afectar una misma área o inmueble la afectación se impondrá a favor de aquella
que atenga derecho de preferencia de conformidad con el presente Acuerdo en concordancia con
dispuesto al respecto por la Ley 9° de 1989, sin prejuicio de que dos o más entidades puedan
solicitar que la afectación s imponga conjuntamente a favor de toda ellas, caso en el cual serán
solidarias en las obligaciones frente al propietario afectado. La regulación de las relaciones entre
dichas entidades, será objeto de convenios interinstitucionales. Si la afectación no fuere
precedente de conformidad con lo previsto en le presente Acuerdo, la entidad interesada en la
afectación podrá solicitar al Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal que establezca
la correspondiente Zona de Reserva, a fin de que, en su oportunidad, si fuere el caso, se proceda
como indica el Literal B, del Artículo siguiente. De la misma manera obrará el Secretaría de
Planeación y Obras Públicas Municipal para el caso de la imposición de afectaciones a favor del
propio Municipio de Chiquinquirá.

Articulo 322. Actuaciones oficiosas para la imposición de afectaciones.


Las actuaciones oficiosas para la imposición de afectaciones por parte de la Secretaría de
Planeación y Obras Públicas Municipal, serán de dos clases:
Aquellas en las que el Municipio deba imponer directamente las afectaciones en su favor.
Si se hubiere hecho señalamiento de zonas de reserva que se diera comienzo a los tramites para
la obtención de licencias de urbanización de terrenos, o licencias de desarrollo integral, o licencias
de construcción, adecuación, modificación o ampliación de edificaciones, o licencias de
parcelación, loteo o subdivisión de inmuebles, o alguna de ellas, o todas ellas previa la adopción
del Plan Parcial respectivo o de instrumento que desarrolle el Plan Básico de Ordenamiento
Territorial. En los eventos que trata el presente literal a las afectaciones se impondrán en favor de
las entidades que deban ejecutar las obras para las cuales se hallare establecido las zonas de
reserva, o adquirir las áreas correspondientes, siendo entendido que la compensación al
propietario afectado por los perjuicios que sufra durante el tiempo de la afectación y la adquisición
oportuna del parea o inmueble afectados, corresponderá exclusivamente a la entidad o entidades
en cuyo favor se imponga la afectación.

Articulo 323. Providencias por medio de las cuales se da inicio a las actuaciones para la imposición
de afectaciones.
Las actuaciones oficiosas se iniciarán con una providencia en la cual se indicará que se da
conocimiento al procedimiento oficioso encaminado a la imposición de determinada afectación. Si
se trata de una actuación organizada en solicitud de una entidad pública interesada en que la
afectación se imponga en su favor, la actuación se iniciará con una providencia en la cual se
indicará:
Que se da conocimiento al procedimiento encaminado a la imposición de determinada afectación
en favor de la entidad solicitante.
Que la obra pública que ocasiona la afectación es conveniente Urbanísticamente y que se sujeta a
lo dispuesto en los planes y programas, a las políticas de desarrollo urbano y a las
reglamentaciones urbanísticas.
Las afectaciones es procedente de conformidad con lo dispuesto en el presente Acuerdo en caso
de que no se cumplan los requisitos anteriores, la solicitud se devolverá negada a la entidad
solicitante, sin perjuicio de señalamiento de la respectiva zona de reserva para las anteriores
afectaciones, si a ello hubiere lugar. Contra esta decisión no cabrán recursos.
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Articulo 324. Personas y entidades que tienen interés directo en la actuación.


Tienen interés directo en la actuación:
1. El Municipio de Chiquinquirá.
2. Las entidades solicitantes en el evento en que la actuación se halla iniciado a instancias suyas.
3. Las entidades que deban adquirir las áreas para la ejecución de las obras que ocasionan la
afectación.
4. El propietario y todas las personas que figuren como titulares de derechos reales en el folio de
matrícula del inmueble o inmuebles objeto de afectación y sus sucesores.
5. Quienes figuren en el certificado catastral como propietarios o poseedores de inmueble o
inmuebles objeto de afectación.
6. Cualesquiera otras personas que demuestren interés legítimo.

Articulo 325. Pruebas.


En materia aprobatoria se aplicará lo dispuesto sobre el particular para las actuaciones
administrativas de la parte primera del Código Contencioso Administrativo. El folio de matrícula es
prueba de indispensable obtención para poder adelantar la actuación. Así mismo, durante la
actuación se le solicitara al Departamento Administrativo de Catastro el certificado catastral
correspondiente. Esta entidad estará en la obligación de actualizar la información catastral y
efectuar el avalúo base para la contratación de la compensación por causa de la afectación de la
cual se trata más adelante.

Articulo 326. Contenido en los actos administrativos que impongan afectaciones.


Resolución expedida por la Alcaldía Municipal que impongan afectaciones contendrán, al menos, lo
siguiente:
 El nombre de la entidad en cuyo favor se impone la afectación.
 La denominación de la obra pública que ocasiona la afectación, o la indicación de que se trata
de afectación impuesta por motivos de control ambiental, o si se ocasiona en virtud de ambas
causas.
 La identificación del inmueble afectado por el Número de su Folio de Matricula y Cédula
Catastral, la cual, si no existiré, será creada por el Departamento Administrativo de Catastro
para la imposición de afectación.
 La delimitación precisa del área o Zona afectada del inmueble cuando se tenga la prueba de
que este está afectado solo parcialmente. De ser posible, se acogerá a un plano oficial que
contenga la demarcación cartográfica del área afectada, plano que formará parte integrante de
la decisión. Cuando las áreas afectadas cubran más del 60% de un inmueble, o lo fraccione de
manera que sus partes sufran sensible demérito o carezcan de idoneidad para ser
desarrolladas, se afectará la totalidad del inmueble.
 También se hará indicación de tipo de restricción o limitación, si esta hace relación a la
obtención de licencias de urbanización; a la obtención de licencias de construcción.
Modificación, ampliación o adecuación; a la obtención de licencias de parcelación o subdivisión
de inmuebles; a la obtención de licencias de funcionamiento; o a algunas de ellas, o a todas.
 El término de duración de la afectación.
 La indicación de la oficina a la cual se debe acudir para la celebración y firma de los Contratos
de Compensación por Causa de Afectaciones de que trata el presente capítulo en
concordancia con lo dispuesto por el inciso 3° de la Ley 9° de 1989.
 La identificación de la norma mediante la cual se hubiere hecho la reserva del área respectiva.

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Articulo 327. Notificación de las resoluciones por medio de los cuales se imponen las afectaciones.
Las resoluciones contentivas de afectaciones deberán ser notificadas personalmente al propietario
del inmueble dentro del cual se encuentre un aparte o la totalidad del área afectada o a su
representante apoderado, que hubiere sido expresamente facultado para recibir notificaciones. Así
mismo deberán ser notificadas personalmente todas aquellas personas que hubieren sido
admitidas como titulares de derechos e intereses legítimos durante la actuación administrativa o a
su representante o apoderado expresamente facultado par recibir notificaciones. Dentro de los
cinco días siguientes al acto administrativo se enviará por correo certificado, para hacer la
notificación o personal, una citación al ultima dirección que el interesado o su representante o
apoderado, hubieren dejado anotada al intervenir en la actuación, si no hubiera otro medio más
eficaz de informarles y si no hubiere notificado uno de ellos personalmente durante el lapso
indicado arriba. Si no pudiere hacer la notificación personal al propietario y a los demás interesados
o a sus representantes o apoderados al cabo de cinco días de la citación, o no hubieren
intervenido, o habiéndolo hecho, no figure en el expediente direcciones para el envío de las
citaciones se fijará edicto en lugar público del respectivo despacho por el término de 10 días, con
inserción de la parte resolutiva de la providencia.

Articulo 328. Recurso de Reposición contra la resolución que imponga Afectaciones. Contra la
resolución que imponga afectaciones solo cabrá el recurso de reposición, el cual se tramitará
conforme a las reglas contenidas en el Código Contencioso Administrativo contra las demás
providencias dictadas durante la actuación no cabrán recursos.

Articulo 329. Notificación de la providencia que resuelva el Recurso de Reposición.


La providencia que resuelva el recurso de reposición se notificará en la forma prevista en el
presente Acuerdo.

Articulo 330. Registro de las afectaciones.


Una vez en firme la decisión que contiene las afectaciones se registrará en la Oficina de
Instrumentos Públicos de Chiquinquirá serán adelantadas directamente por las entidades en cuyo
favor hayan sido impuestas; si hubieren sido impuestas en favor del propio Municipio las gestiones
de inscripción serán adelantadas por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal. Los
actos de inscripción realizados por las Oficinas de Instrumentos Públicos se entenderán notificados
el día en que se efectúe la correspondiente anotación pública.

Articulo 331. Inventario de las afectaciones.


Corresponde a la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal llevar el inventario de las
afectaciones, el cual incluirá la información cartográfica sistematizada y deberá mantenerse
actualizado mediante el registro de avance de los procesos de afectación.

Articulo 332. Prohibición de expedir licencias de urbanización, parcelación, loteo, construcción,


modificación, ampliación o adecuación, con anterioridad al perfeccionamiento de las afectaciones.

Cuando hallan sido definidas determinadas Zonas de Reserva conforme a los artículos anteriores,
no se podrá expedir licencia de urbanización, parcelación, subdivisión, loteo, construcción,
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modificación, ampliación o adecuación sin antes efectuar y perfeccionar las afectaciones


correspondientes, conforme a lo ordenado por la Ley 9° de 1989, tomando como guía, el trazado
vial, los diseños, las demarcaciones y en general la información que se posea en el momento de la
afectación. Si en general la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal considerará que
esa información fuera suficiente o carente de la técnica o precisión requeridas para identificar con
exactitud el área o el inmueble que se deba afectar, podrá ordenar durante la afectación de que
trata el presente capítulo los levantamientos, trabajos o estudios que considerare necesarios para
el cumplimiento de su función.
Tampoco será posible adoptar reglamentaciones urbanísticas específicas sin antes revisar y
señalar las Zonas de Reserva Vial y las demás sobre las cuales tuviere información. La Secretaría
de Planeación y Obras Públicas Municipal informará sobre la solicitud de la licencia a la Secretaría
de Obras e Infraestructura y a las entidades en cuyo favor se deba imponer la afectación, según la
naturaleza de la Zona de Reserva, a fin de que tales entidades, si lo considera necesario, se hagan
parte de la actuación. Salvo que las entidades antes mencionadas soliciten prescindir de la Zona
de Reserva y que la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal lo acepte, este
procederá a continuar con el tramite de imposición de las afectaciones a favor de las entidades a
las que les corresponda la ejecución de las obras que ocasionaron la definición de las Zonas de
Reserva antes de adelantar cualquier gestión encaminada a la expedición de las licencias de que
trata el inciso primero del presente artículo.
Sin perjuicio del cumplimiento de los demás requisitos establecidos por el presente acuerdo y de
los que exijan sus reglamentos mientras que no se perfeccionen las afectaciones mediante su
registro en las Oficinas de Registro de Instrumentos Públicos, la solicitud de licencia no se
considerará idónea y por tanto no podrá invocarse el silencio administrativo positivo ni correrán
entretanto los términos.

Articulo 333. Compensaciones por causa de afectaciones.


La entidad en cuyo favor halla sido impuesta una afectación, celebrará los contratos de que trata el
penúltimo inciso del artículo 37 de la Ley 9° de 1989, teniendo en cuenta que las compensaciones
por causa de la afectación estarán limitadas a la reparación justa, por el periodo comprendido entre
el momento en que se inscriba la afectación y la fecha en que se adquiera la zona afectada, o se
levante la afectación, o pierda efecto, siempre que se urbanice, parcele o construya dentro del
plazo de vigencia de la respectiva licencias o permiso. En general la compensación estará
condicionada a la ocurrencia real del perjuicio originado en la afectación y estará limitado en su
cuantía por el contrato mismo conforme a avalúo que el Departamento Administrativo de Catastro
realice para ese efecto. El contrato de que trata el inciso anterior se denominará “Contrato de
Compensación por Causa de Afectaciones” y se regirá por las normas de contratación de las
entidades públicas. Las entidades públicas del orden municipal procuraran que se adquieran
oportunamente las áreas afectadas y para que se hagan oportunamente las previsiones
presupuestales necesarias tanto para el pago de precio de adquisición como para el pago del valor
de las compensaciones por causa de afectaciones. Cuando las afectaciones hubieren sido
impuestas a favor del Municipio la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal se
encargará de las funciones descritas en el inciso anterior así como las de tramitación de los
contratos de compensación de que trata este Capítulo.

Articulo 334. Pérdida de efecto de las afectaciones.


Las afectaciones de duración definida quedarán sin efecto, de pleno derecho, si el inmueble no fue
adquirido durante la vigencia de la afectación por la entidad pública en cuyo favor haya sido
impuesta.
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Articulo 335. Modificaciones a las afectaciones.


Cualquier modificación o variación al trazado, diseño localización o dimensiones a la zona
afectada, tendrá que tramitarse en la misma forma de la afectación original y con las mismas
formalidades establecidas para las afectaciones.

Articulo 336. Sustitución de las zonas de reserva.


Una vez perfeccionadas las afectaciones con ocasión de la ejecución de vías o de obras públicas
en general, así como las afectaciones por motivo de control ambiental accesorias a tales obras, no
subsistirán las Zonas de Reserva, a las cuales quedarán subotorgadas por las afectaciones
correspondientes. Si el área fuere desafectada por cualquier razón distinta del vencimiento del
término al que trata el Artículo 37 de la Ley 9° de 1989 y siempre que este no fuere renovable
conforme a la misma norma, la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal podrá
establecer de nuevo la reserva, a fin de ser tenida en cuenta para futuras afectaciones.

Articulo 337. Afectaciones viales.


Entiéndase por afectaciones viales la restricción impuesta a favor de la Alcaldía Municipal de
Chiquinquirá o de cualquier otra entidad pública a cuyo cargo esté la ejecución de una vía pública,
que limita la obtención de licencias de urbanización, parcelación, construcción, adecuación,
modificación y ampliación en un inmueble determinado por causa de la ejecución de la mencionada
vía. Dentro del área afectada quedará incluida la franja de protección ambiental requerida para las
vías previstas, cuando de conformidad con las reglamentaciones específicas, esta no conforme
parte de las cesiones obligatorias gratuitas. Corresponde a la Secretaría de Planeación y Obras
Públicas o la entidad pública a cuyo cargo esté la ejecución de una vía públicas, gestionar ante la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal y ante la Oficina de Registro de Instrumento
Públicos, el perfeccionamiento de las afectaciones viales, mediante la elaboración de registros
topográficos y diseños precisos que permitan efectuar correctamente la afectación y ajustar los
prediseños contenidos en los actos de señalamiento de las Zonas de Reserva Vial.

Articulo 338. Asesoría técnica de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas.


Cuando la afectación vial no sea impuesta a favor de la Alcaldía Municipal de Chiquinquirá si no
de otra entidad esta deberá acudir a la asesoría técnica de la citada Entidad.

Articulo 339. Levantamiento de las afectaciones viales y renuncia a la indemnización, por mutuo
consentimiento entre la entidad en cuyo favor se haya impuesto la afectación y el titular de derecho
a la indemnización pública.
Por mutuo consentimiento, La Alcaldía Municipal de Chiquinquirá o la entidad en cuyo favor se
haya impuesto una afectación vial, podrá solicitar su levantamiento de una parte y de la otra el
propietario podrá renunciar a la compensación, o a unas porción de la misma, siempre que
efectivamente el área objeto de esa afectación sea transferida y entregada real y materialmente a
la entidad pública interesada en ella en de los siguientes casos:

1. En lotes sin desarrollar, cuando a juicio de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas


Municipal mediando solicitud del propietario o urbanizador sea técnicamente posible
reemplazar con el sistema de vías locales de una urbanización, una afectación impuesta para
la construcción de vías de la malla arterial, especialmente cuando se trata del diseño de
intersecciones viales. En este caso la afectación solo se adoptará una vez sea entregado el
Sistema Vial Local con las especificaciones requeridas al Municipio por parte del urbanizador.
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La interventoría corresponderá en principio a la Alcaldía Municipal, o a la entidad en cuyo


favor se impuso la afectación, pero podrá ser delegada en la Secretaria de Planeación y Obras
Públicas Municipal.
2. En relación con la franja de control ambiental requerida para las vías arterias y que formen
parte de las mismas y por lo tanto quede sujeta a afectación, La Secretaría de Planeación y
Obras Públicas, podrá solicitar el levantamiento de la afectación, cuando al juicio de la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, mediando solicitud del propietario o
urbanizador, sea posible ubicar la totalidad o parte de las zonas de cesión gratuita, para que
cumplan funciones de control ambiental en la vía, cuando por la magnitud, la forma o las
características del desarrollo no sean necesarias las zonas verdes.
Como parte de las estipulaciones del Régimen Concertado, en el cual participe la entidad en cuyo
favor haya sido impuesta la afectación.

Articulo 340. Afectaciones para la ejecución de obras y proyectos de recreación pública.


Entendiese por afectaciones para la ejecución de obras públicas de infraestructura y proyectos
recreativos públicos, la restricción impuesta a favor de las empresas y entidades públicas
encargadas de la prestación de los respectivos servicios, la cual limita la obtención de licencias de
urbanización, parcelación, construcción adecuación, modificación, ampliación e intervención y
ocupación del espacio público por causa de la ejecución de las mencionadas obras y proyectos.

Articulo 341. Levantamiento de las afectaciones para obras y proyectos de recreación pública y
renuncia a la indemnización, por mutuo consentimiento entre la entidad en cuyo favor se haya
impuesto la afectación y el titular del derecho a la indemnización.
Por mutuo consentimiento, de una parte, la entidad en cuyo favor se haya impuesto una afectación
para obras y proyectos de recreación pública, podrá solicitar su levantamiento, y el propietario, de
otra parte, podrá renunciar a la compensación, o a una porción de la misma, siempre que
efectivamente el área objeto de desafectación sea transferida y entregada real y materialmente a la
entidad pública interesada en ella, cuando a juicio de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal y por solicitud del propietario, urbanizador o constructor, sea posible computar dentro de
las cesiones gratuitas de una urbanización, o como cesión en espacio público de un complejo
arquitectónico una parte o la totalidad de las áreas requeridas como Zonas Recreativas de Uso
Público.

Articulo 342. Afectaciones para la ejecución de obras de infraestructura y proyectos de servicios


públicos.
Entiéndese por afectaciones para la ejecución de obras públicas de infraestructura y proyectos de
servicios públicos, la restricción impuesta a favor de las empresas y entidades públicas encargadas
de la prestación de los respectivos servicios, la cual limita la obtención de licencias de
urbanización, parcelación, construcción adecuación, modificación, ampliación y ocupación e
intervención del espacio público, por causa de la ejecución de las mencionadas obras públicas.
Dentro del área afectada deberá quedar incluida la protección ambiental correspondiente.

CAPÍTULO 4. CESIONES PÚBLICAS OBLIGATORIAS.

Articulo 343. Las cesiones obligatorias gratuitas como forma de producción de espacio público.
Las cesiones Tipo A son obligatorias y gratuitas y se constituyen en formas de producir espacios
públicos a partir del desarrollo de terrenos, ya sea por urbanización o por construcción, en
cumplimiento de lo preceptuado en la Ley 388 de 1997 y su Decreto reglamentario 1504 de 1998.
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Articulo 344. Cesiones obligatorias gratuitas que forman parte del patrimonio de los bienes de uso
público en el Municipio.
Dentro de las cesiones obligatorias gratuitas, se destacan aquellas que están destinadas a ingresar
al patrimonio de los bienes de uso público incluidos en el espacio público del municipio. Serán
cesiones Tipo A obligatorias gratuitas con destino a incrementar el patrimonio de bienes de uso
público las siguientes:
Todas aquellas cesiones al espacio público que determinen viabilidad de un proyecto urbanístico
específico, como lo son las vías locales, las zonas verdes y comunales y áreas necesarias para la
infraestructura de servicios públicos del proyecto mismo, independientemente de si existen o no
zonas de reserva en el predio.
En los predios afectados por vías principales son de cesión gratuita a espacio público, además:
Las zonas de protección ambiental de las vías del plan vial arterial, no incluidas como parte de
Sección transversal de la vía, deducida la porción de ellas computable como zona de cesión tipo A.
Una proporción del área bruta del terreno a urbanizar, para el trazado de la vía arterial. El monto de
las indemnizaciones a que se refiere el Artículo 37 de la Ley 9° de 1989. Por causa de las
afectaciones viales, deberán disminuirse de manera que al establecimiento se tenga en cuenta la
cuota de cesiones obligatorias gratuitas de que trata el presente numeral, las cuales no pueden ser
fuente de obligaciones indemnizatorias a cargo del estado. Las demás cesiones para el uso
público, o para el espacio públicos de propiedad pública, serán objeto de negociación o
expropiación entre los particulares y las entidades públicas, siguiendo los procedimientos
establecidos por el Capítulo 3° de la Ley 9° de 1989.

Articulo 345. Escritura de constitución de urbanizaciones, barrios o desarrollo urbanístico.


En la escritura pública de constitución de la información, barrio o desarrollo urbanístico aprobado
por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, se deberá incluir una cláusula que
exprese que este acto, por si mismo, implica la cesión obligatoria gratuita al Municipio de
Chiquinquirá de las áreas públicas. Las áreas públicas objeto de este tipo de cesión deberán ser
demarcadas por localización, alinderación y amojonamiento con base en el plano aprobado por la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal en la escritura pública y el urbanizador
tendrá la obligación de avisar a la Personería Municipal y/o Procuraduría de Bienes para que
concurra a firmar la escritura en señal de aceptación. Una vez la escritura sea registrada en la
Oficina de registro de Instrumentos Públicos, esta entidad procederá a abrir los folios de matrícula
inmobiliaria correspondientes a cada una de las cesiones respectivas.
La ejecución y entrega de las obras y dotaciones a cargo del urbanizador, sobre las zonas de
cesión obligatorias, deberán ser garantizadas por este mediante póliza de seguros cuyo valor se
determinará de acuerdo al procedimiento que más adelante se establece. El término de la póliza
será igual al de la vigencia de la respectiva licencia mas de tres (3) meses.
Esta garantía deberá amparar además la entrega de los parques con su dotación y equipamiento
antes de la entrega material de las unidades de vivienda de los residentes.
Sin la constitución de la póliza, que se protocolizará con la escritura pública de constitución de la
urbanización, la Personería Municipal y/o la Procuraduría de Bienes no podrá firmar la aceptación
de las cesiones que allí constan.

Articulo 346. Proyectos Urbanísticos de un solo lote o superlote.


Sin perjuicio de lo preceptuado en el Artículo anterior, cuando el proyecto urbanístico se refiere a
un solo lote o superlote destinado a una unidad inmobiliaria y no se haya otorgado la escritura
pública de constitución de la urbanización, deberá constituirse una póliza que garantice tanto la
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constitución de la urbanización por escritura pública y su inscripción en el registro, como la


ejecución y entrega de las obras y las dotaciones a cargo del urbanizador sobre las zonas de
cesión Tipo A. Esta garantía será requisito para el otorgamiento de la Licencia de Construcción.

Articulo 347. Entrega provisional de las cesiones públicas obligatorias.


En caso que el urbanizador haya hecho entrega provisional de las zonas de cesiones obligatorias
gratuitas al Municipio La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, procederá a
requerirlo para que, en un término no superior a ocho (8) días calendario, otorgue la escritura
pública correspondiente. Si el urbanizador no atiende el requerimiento de la Secretaría de
Planeación y Obras Públicas Municipal, esta procederá a verificar, con fundamento en el acta de
entrega provisional y el plano de urbanismo aprobado, la exactitud y estado de las zonas de cesión
obligatoria entregadas, incorporando aquellas que no lo fueron, y habiendo la declaración de
propiedad pública, mediante escritura pública que será debidamente registrada.

Articulo 348. Verificación de zonas de cesión.


En los casos de entregas inconclusas, determinadas en el Artículo anterior, cuando la Secretaría
de Planeación y Obras Públicas Municipal, en los estudios documentales antecedentes a la
inspección de las zonas encuentre diferencias en las áreas y en los usos, entre lo que consta en el
acta provisional, el plano y la zona física, procederá a dejar constancia de las diferencias
encontradas y titulará las zonas de cesión sin perjuicio de las acciones legales que deberá iniciar
para la recuperación de las zonas afectadas o a su legalización.

Articulo 349. Propiedad pública de las cesiones.


Una vez que, como consecuencia del cumplimiento del urbanizador en la escritura de cesiones
obligatorias gratuitas, se haya realizado la diligencia de toma de posesión sobre las zonas de
cesiones señaladas en el plano urbanístico aceptado por el Secretaría de Planeación y Obras
Públicas Municipal la Secretaría de Gobierno y Asuntos Jurídicos Municipal, procederá con la
participación del Urbanizador, a protocolizar y constituir bajo escritura pública a favor del Municipio
la propiedad pública sobre las zonas cuya posesión ha sido tomada, y a protocolizar el plano y el
acto de toma de posesión respectiva, la Personería Municipal y/o La Procuraduría de Bienes
iniciará las acciones para su cumplimiento.

Articulo 350. Recibo de las obras de urbanización.


Una vez construidas las redes y obras de infraestructura de servicios públicos, la Secretaría de
Planeación y Obras Públicas y EMPOCHIQUINQUIRÁ, en lo de su competencia cada una,
efectuará el recibo de las obras de urbanización en forma efectiva con las correspondientes
escrituras, certificando que el proyecto ejecutado se ajusta al proyecto aprobado, y que cada una
de las obras de cesión cumplen con los parámetros técnicos en cuanto a dimensiones y
especificaciones técnicas exigidas.

Articulo 351. Inspección de las zonas de cesión.


La inspección de las zonas de cesión la realizará la Personería Municipal y/o La Procuraduría de
Bienes. En los desarrollos que se ajusten a lo previsto en el Artículo 117 de la Ley 388 de 1997 y a
lo dispuesto en este decreto, la diligencia de inspección se realizará en la fecha que fije la
Personería Municipal y/o La Procuraduría de Bienes. Dicha fecha será señalada y comunicada
dentro de los cinco (5) días siguientes al registro de la escritura pública de la constitución de la
urbanización.

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El acta de inspección de Personería Municipal y/o La Procuraduría de Bienes al recibo material de


las obras cedidas.

Parágrafo. Para obtener la licencia de construcción, en los casos de proyectos urbanísticos de un


solo lote o súper lote destinados a una unidad inmobiliaria sobre los cuales no se haya otorgado la
escritura de constitución de la urbanización, deberá suscribirse un acta de compromiso con la
Secretaría de Gobierno y Asuntos Jurídicos Municipal que se anexará a la garantía antes
mencionada. El término de esta garantía será igual al de la respectiva licencia y tres (3) meses
más.
La Secretaría de Gobierno y Asuntos Jurídicos Municipal, efectuará la inspección en el plazo de
cinco (5) días siguientes a la radicación de la solicitud de hacer el acta de compromiso. La firma del
acta de inspección y de compromiso y la constitución de la garantía se hará antes de la iniciación
de las obras de urbanismo. Sin el cumplimiento de este requisito no se podrán expedir la licencia
de construcción para el desarrollo.

Articulo 352. Escritura y entrega de las zonas de cesión.


Una vez terminadas las obras de urbanismo, el propietario del predio objeto de licencia de
urbanización deberá hacer entrega material y definitiva, total o por etapas, de las zonas de cesión.
Para el efecto deberán realizar la escrituración de las mismas con su correspondiente inscripción
en la Oficina de Registro de Instrumentos Públicos que corresponda. Para efectuar la entrega de
las zonas de cesión de uso público, el interesado deberá presentar los documentos pertinentes
ante la Secretaría de Gobierno y Asuntos Jurídicos Municipal, la cual procederá a recibirlas
materialmente en la fecha y hora que para el efecto se señale. De esta diligencia se levantará la
correspondiente acta. La tradición de las zonas de cesión se hará mediante la inscripción de la
escritura pública en la Oficina de Registro de Instrumentos Públicos. De dicha escritura hará parte
el acta de recibo de que trata el Artículo anterior. En todo caso este procedimiento se ajustará en
todo a lo preceptuado en la Ley 388 de 1997 y sus decretos reglamentarios.

Articulo 353. Requisitos para la entrega de obras.


Para la entrega de obras en las zonas de cesión y dentro de términos de vigencia de la garantía
constituida, el urbanizador, junto con la solicitud de recibo de la Secretaría de Gobierno y Asuntos
Jurídicos Municipal deberá presentar lo siguiente:
Constancia de entrega y recibo de las obras de urbanismo firmadas por las empresas prestadoras
de los servicios públicos correspondientes y constancias de entrega de recibo de las vías a cargo
del urbanizador, firmada por la Secretaría de Obras e Infraestructura o la entidad municipal
responsable.
Presentación de una póliza que garantice la estabilidad de las obras, realizadas en la zona de
cesión por cinco (5) años.
Constancia de la visita de inspección de la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal o
la entidad municipal responsable, donde se exprese que las obras en construcción, adecuación y
dotación de los parques se encuentran conforme con el proyecto o esquema que hace parte de la
licencia de urbanismo o de licencia integral.

Articulo 354. Pólizas.


Las garantías previstas en este Acuerdo amparan, según el caso, la construcción, dotación y
entrega de las obras proyectadas para la zona de cesión; la obligación de constitución de la
urbanización cuando se trate de desarrollo urbanístico de un solo lote o superlote, y la estabilidad,

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buena ejecución y calidad de las obras de urbanismo. El valor de las pólizas se calculara de la
siguiente manera:

1. Para la estabilidad, buena ejecución y calidad de las obras de urbanismo y saneamiento


previstas en el Artículo anterior, una garantía equivalente el cincuenta por ciento (50%) del
valor total de las obras.
2. Para la ejecución y entrega de las obras y la dotación de las zonas de cesión previstas en el
Artículo denominado “Escritura de constitución de urbanizaciones, barrios o desarrollo
urbanístico” de este Acuerdo, una garantía equivalente al cincuenta por ciento (50%) del valor
total de las obras.
3. Para el cumplimiento de las obligaciones de constituir la urbanización por escritura pública y su
registro, en el caso de los proyectos urbanísticos de un solo lote o superlote, una garantía
equivalente al treinta por ciento (30%) del valor correspondiente al avalúo catastral del lote
objeto de urbanización. Todas las pólizas se deben suscribir a favor del Municipio de
Chiquinquirá Departamento de Boyacá.

Articulo 355. Entregas anticipadas de cesiones.


Los dueños de predios sin urbanizar podrán proponer al Municipio o este a ellos, la cesión de
porción o porciones de dichos predios que se recibirán a buena cuenta de desarrollos urbanísticos
futuros, siempre y cuando resulten convenientes para proyectos de interés comunitario incluido el
Plan de Desarrollo Municipal.
En este evento La Personería Municipal y/o Procuraduría de Bienes efectuara el recibo del área o
las áreas cedidas, indicando su destino, y procederá a efectuar, con el dueño, el otorgamiento de la
escritura pública de cesión anticipada y sus correspondientes inscripciones en el registro.

Articulo 356. Entregas de zonas de cesión para servicios comunales.


La Personería Municipal y/o Procuraduría de Bienes en ejercicio de la facultad de administración
de las zona de cesión, determinará a cuál o cuáles de las juntas, asociaciones, ligas u otras formas
asociativas comunitarias, sin ánimo de lucro, de las que solicitan áreas en zonas de concesión para
la construcción de servicios comunales o equipamientos comunales públicos se le entregará
terreno mediante la contratación prevista en la Ley.

Articulo 357. Aprehensión de las zonas de cesión.


Cuando el urbanizador no cumpliere con la entrega y enajenación de las zonas de cesión, La
Personería Municipal y/o Procuraduría de Bienes tomará las medidas que sean necesarias para
garantizar su escrituración y registro y procederá a tomar posesión de dichas zonas.

SUBTÍTULO 5.
LICENCIAS URBANÍSTICAS

CAPÍTULO 1. LICENCIAS URBANÍSTICAS

Articulo 358. Definición: La Licencia urbanística es le acto por el cual se autoriza a solicitud del
interesado, la adecuación de terrenos o la realización de obras. De conformidad con el Decreto
1052 de 1998, y el decreto 1600 de mayo de 2005.
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Parágrafo 1. La reglamentación sobre licencias urbanísticas, reconocimiento de edificaciones y


legalización de asentamientos humanos se regirá por la impuesta por el decreto 1600 de mayo de
2005 y demás normas que lo modifiquen.

Parágrafo 2. La expedición de usos de suelo y licencias urbanísticas en sus diferentes modalidades


será función de la Secretaría de Planeación Municipal o quien esta misma delegue para tal fin.

Articulo 359. Obligatoriedad: De conformidad con la Ley 388 de 1997 y el Decreto 1052 de 1998,
ninguna persona podrá subdividir inmuebles o realizar actuaciones urbanísticas de cualquier tipo o
ejecutar obras relacionadas con las mismas que no estén previamente autorizadas mediante una
licencia en firme, expedida por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas.
Se requiere licencia para adelantar obras de construcción, ampliación, modificación y demolición
de edificaciones, de urbanización y parcelación; para cualquier loteo o subdivisión de predios para
urbanizaciones o parcelaciones; así como para la ocupación del espacio público con cualquier
clase de amoblamiento. Son exigibles en toda clase de suelo, ya sea urbano, rural o de expansión
urbana o.

Articulo 360. Licencias de urbanismo en zonas de planes parciales: La expedición de licencias en


zonas para el desarrollo de planes parciales, deberán contar previamente con la aprobación de los
mismos. Si el proyecto urbanístico está antecedido por un plan parcial, la correspondiente solicitud
de licencia deberá acompañarse con una copia de la parte normativa del plan parcial, o de la parte
correspondiente a la etapa para cuya ejecución se solicita la licencia de urbanismo.
Si el proyecto debe ejecutarse mediante una unidad de actuación urbanística, la solicitud de
licencia deberá acompañarse de una copia de la resolución aprobatoria de la unidad de actuación y
del formulario de calificación de la oficina de registro de instrumentos públicos en el que conste la
inscripción de la unidad de actuación urbanística dentro del registro inmobiliario.

Articulo 361. Licencias urbanísticas para proyectos de entidades públicas: Conforme al Decreto
1052 de 1998, todas las actuaciones urbanísticas que pretendan realizar las entidades públicas
deberán contar con la respectiva licencia. Para el caso de las entidades públicas del orden
municipal, igualmente se requerirá de la expedición de licencia, para la cual no se cobrarán
expensas ni tributos por concepto de los diferentes trámites relacionados con su estudio y
aprobación.

Articulo 362. Documentos que deben acompañar la solicitud de la licencia: De acuerdo al Articulo
10 del Decreto 1052 de 98, toda solicitud debe acompañarse de los siguientes documentos:

1. Copia de certificado de libertad y tradición del inmueble o inmuebles objeto a la solicitud, cuya
fecha de expedición no sea anterior en más de tres (3) meses a la fecha de solicitud.
2. Si el solicitante de la licencia fuera una persona jurídica, deberá acreditarse e la existencia y
representación de la misma mediante el documento legal idóneo.
3. Copia del recibo de pago del último ejercicio fiscal del impuesto predial del inmueble o
inmuebles objeto de la solicitud donde figura la nomenclatura alfanumérica del predio.
4. Plano de localización e identificación del predio o predios objeto de la solicitud
5. La relación de la dirección de los vecinos del predio o predios objeto de la solicitud y si fuere
posible el nombre de ellos. Se entiende por vecinos las personas titulares de derechos reales,

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poseedoras o tenedoras de los inmuebles colindantes con el predio o predios sobre los cuales
se solicita la licencia de urbanismo o construcción o alguna de sus modalidades.
6. La constancia de pago de la plusvalía si el inmueble o inmuebles objeto de la solicitud se
encontrará afectado por este beneficio.
7. La manifestación de si el proyecto sometido a consideración se destinará o no a vivienda de
interés social, de lo cual se dejará constancia en el acto que resuelva la licencia.

Parágrafo 1: Cuando el objeto de la licencia sea una autorización de remodelación o restauración


de fachadas o de demolición de un bien inmueble considerado un patrimonio arquitectónico, el
solicitante deberá además de acompañar los documentos señalados en los numerales 1 a 6 del
presente articulo, concepto favorable de la remodelación, restauración o demolición y el destino de
usos expedidos por la entidad encargada de velar por el cumplimiento de las normas sobre
patrimonio existentes en el municipio o distrito. Dicha entidad deberá conceptuar acerca de la
licencia a más tardar dentro de los treinta (30) días calendarios siguientes a la fecha de la solicitud.

Parágrafo 2: Cuando se trate de licencias que autoricen a ampliar, adecuar, modificar, cerrar,
reparar y demoler inmuebles sometidos al régimen de propiedad horizontal, el solicitante deberá
acompañar además de los documentos señalados en los numerales 1 a 6, copia autorizada del
acta de la asamblea general de los copropietarios que permita la ejecución de las obras solicitadas
o del instrumento que haga sus veces, según dispongan el reglamento de propiedad horizontal.
Articulo 363. Documentos adicionales para la licencia de urbanismo: Las solicitudes de licencia de
urbanismo, además de los documentos señalado en los numerales 1 a 7 del articulo 10 del decreto
1052 de 1998 y el decreto 1600 de 2005, deberán acompañarse de:

1. Tres copias heliográficas del proyecto urbanístico debidamente firmados por un arquitecto,
quien será responsable legalmente de la veracidad de la información allí contenida.
2. Certificación expedida por la autoridad municipal competente, acerca de la disponibilidad
inmediata de servicios públicos en el predio objeto de la licencia, dentro del término vigencia
de la licencia.

Articulo 364. Documentos adicionales para la licencia de construcción: Las solicitudes de licencia
de construcción, además de los documentos señalados en los numerales 1 a 7 del artículo 10 del
Decreto 1052 de 1998 y el decreto 1600 de 2005, deberán acompañarse de:

1. Tres juegos de la memoria de los cálculos estructurales, de los diseños estructurales, de las
memorias de otros diseños no estructurales y de los estudios geotécnicos y de suelos que
sirvan para determinar la estabilidad de la obra, elaborados de conformidad con las normas de
construcción sismorresistentes vigentes al momento de la solicitud, en especial las contenidas
en el capítulo A. 11 del título A del decreto 33 de 1998, debidamente firmados o rotulados con
un sello seco por los profesionales facultados para ese fin, quienes se harán responsables
legalmente de los diseños y de la información contenidos en ellos;
2. Tres copias heliográficas del proyecto arquitectónico debidamente firmadas o rotuladas por un
arquitecto, quien se hará responsable legalmente de los diseños y de la información
contenidos en ellos.

Articulo 365. Concepto previo: Para la solicitud de licencia de construcción o urbanización, por
iniciativa del interesado, podrá solicitarse previamente concepto a la Secretaría de Planeación ý

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Obras Públicas, para que esta evalúe la viabilidad urbanística del proyecto, ante lo cual, la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas tendrá un plazo máximo de 30 días para pronunciarse.
Estos conceptos no tienen carácter obligante ni se pueden considerar de manera alguna como
equivalente o subsidiario a la licencia correspondiente.

Articulo 366. Demarcación urbanística: Previo a la solicitud de licencia de construcción o


urbanismo, el interesado podrá solicitar un certificado de Demarcación del Predio objeto de
licencia, en el cual constarán cuáles son las normas urbanísticas que rigen para el predio en
cuestión y que deberán tenerse en cuenta dentro del proyecto urbanístico o arquitectónico.

Articulo 367. Construcción sismorresistente: De conformidad con lo establecido por las Leyes 388
y 400 de 1997, la autoridad municipal competente para el estudio, trámite y expedición de licencias,
tiene la función de exigir y vigilar el cumplimiento de las disposiciones contenidas en las normas de
construcción sismorresistentes vigentes, mediante la aprobación de los proyectos que hayan sido
elaborados de conformidad con las normas de construcción sismorresistentes vigentes al momento
de la solicitud.

Articulo 368. Sanciones por infracciones urbanísticas: Las sanciones que imponga la
Administración Municipal por infracciones urbanísticas, se regulan según lo contenido por le Ley
388 de 1997, la Ley 810 de 2003, y las demás normas que los desarrollen, adicionen o modifiquen.
Articulo 369. Definición de licencia de Intervención y liberación en predios de conservación: Se
entiende por licencia de intervención y liberación las propuestas de actuación en inmuebles de
conservación patrimonial.

Articulo 370. Licencias para cerramientos de obra y reparaciones locativas. Las reparaciones o
mejoras locativas, consideradas como aquellas obras que tienen como finalidad mantener el
inmueble en las debidas condiciones de higiene y ornato, sin afectar su estructura portante, su
distribución interior, sus características funcionales y formales, y/o volumetría no requieren licencia
de construcción.

Articulo 371. Requisitos exigidos para el estudio y aprobación de las licencias de Intervención y
Liberación en predios de conservación:
Estas licencias sólo podrán ser expedidas con autorización expresa de la Secretaría de Planeación
y Obras Públicas Municipal y previo concepto de la Junta Técnica de Planeación de Chiquinquirá
cuando por ausencia de norma sea necesario, además se adicionarán a los requisitos señalados
para la expedición de las licencias de construcción, los siguientes:

 Plantas de levantamiento arquitectónico de cada piso o nivel en su estado actual para


identificar en ellas entre otros aspectos: materiales de construcción, ancho de cimientos,
localización de área que identifique los vanos que fueron clausurados o nuevos vanos, etc.,
a escala 1:50 con detalles a escala 1:20.
 Planos de calificación, estos implican el haber relacionado exploraciones preliminares en el
inmueble para determinar a un mayor nivel de aproximación el estado del mismo,
revelando, la mayor cantidad de información en cuanto a: materiales, características y
técnicas constructivas intervenciones y su datación aproximada, deterioros, niveles, pintura
mural etc. Las exploraciones se realizan en cimientos, muros, entrepisos, estructura de

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cubierta, pisos, escaleras, etc. elaborados por personas calificadas o experiencia en este
campo.
 Fachadas Exteriores e Interiores identificando ubicación de pintura mural, vanos tapiados o
nuevos etc.
 Detalles estructurales de los sistemas constructivos encontrados.
 Memoria y Diagnóstico: documento escrito de la síntesis del estado de conservación del
inmueble, causas de deterioro, etc.
 Fotografías del estado actual del inmueble y sus vecinos colindantes.
 Se excluyen los planos de cimientos cuando la obra no plantea ampliación.

Articulo 372. Competencia.


En el Municipio de Chiquinquirá las licencias que se concedan dentro del área de la Zona Centro y
a aquellos inmuebles declarados de valor patrimonial, de conformidad con la ley 397 de 1997,
serán estudiadas, tramitadas y expedidas por La Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal, previa la aprobación de la Junta Técnica de Planeación de Chiquinquirá.

Parágrafo 1. Los actos que emita la Junta Técnica de Planeación de Chiquinquirá, se harán a
través de resoluciones, y para su validez, deberán ser firmadas por el Presidente, el delegado del
Consejo de Monumentos Nacionales o de la Dirección de Patrimonio del Ministerio de Cultura y el
Secretario Técnico de la Junta.

Parágrafo 2. Dentro del perímetro urbano específicamente el área denominada de Influencia, la


única instancia para el estudio, trámite y expedición de las licencias de urbanismo y construcción
es la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, por cuanto la Junta Técnica no tendría
competencia alguna, salvo en los casos de bienes inmuebles declarados de valor patrimonial.

Articulo 373. Titulares de las licencias.


Podrá ser titular de una licencia de urbanismo o construcción en Chiquinquirá, la persona natural o
jurídica que acredite desde la solicitud de la misma su calidad de propietario poseedor inscrito,
usufructario o fiduciario, del bien inmueble en el cual se proyecte realizar la respectiva actuación
urbanística. También podrá serlo el titular de otro derecho real principal siempre que en el acto
jurídico constituido del mismo conste expresa la facultad de solicitar la licencia. Respecto a los
bienes inmuebles que hagan parte de patrimonios constituidos a título de fiducia, los fiduciantes o
los beneficiarios solo podrán ser titulares de las licencias de urbanismo o construcción cuando se
hubiese reservado expresamente esa facultad en el acto constitutivo de la fiducia.

Parágrafo 1. Si en un inmueble respecto del cual se hubiere otorgado la licencia de urbanismo o de


construcción fuere enajenado, se presumirá el cambio de la titularidad de la licencia en cabeza del
nuevo propietario sin que se admita prueba en contrario. El curador que hubiere expedido la
licencia aceptara como cesionario de la misma al nuevo propietario, previa la verificación del
certificado de libertad y tradición el que esté debidamente anotado el acto de enajenación del
inmueble.

Parágrafo 2. No obstante lo contemplado en esta disposición, la licencia de urbanismo o de


construcción no servirá para acreditar derecho real alguno sobre el inmueble o inmuebles objeto de
la proyectada actuación.

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Articulo 374. Solicitantes de la licencia.


Las licencias de urbanismo y de construcción en Chiquinquirá podrán ser solicitadas directamente,
o por interpuesta persona, por quienes puedan ser sus titulares conforme a lo dispuesto en este
Plan Básico de Ordenamiento.

Articulo 375. Normas aplicables.


Las normas urbanísticas aplicables al proyecto de urbanismo o de construcción, serán las que se
encontraren vigentes al momento de la radicación de la solicitud de la licencia en debida forma. El
proyecto igualmente deberá ajustarse a las normas de construcción sismo resistentes vigentes al
momento de la solicitud de la licencia.

Articulo 376. Inscripción registro de Profesionales de la Arquitectura y de la Ingeniería.


Se crea el registro único de profesionales de Arquitectura y de la Ingeniería, como requisito para el
trámite y gestión para la aprobación de proyectos dentro del territorio Municipal.
Los profesionales deberán diligenciar el formato único de inscripción y adjuntarán fotocopia de la
matrícula profesional y una certificación actualizada no mayor de tres meses, emanada del Consejo
Profesional de Arquitectura e Ingeniería.

Articulo 377. Prohibiciones para los proyectos urbanísticos y arquitectónicos.


Proyectos Urbanísticos: Todo proyecto urbanístico deberá venir firmado por un Arquitecto, como
persona natural o del representante legal de una persona jurídica idónea, cuyo objeto social
contemple este tipo de proyectos, quien se hará legalmente responsable de los diseños y de la
información contenida en dicho proyecto, Ningún otro profesional podrá firmar dicho proyecto. La
Ejecución de las obras de Urbanismo las podrá desarrollar un Ingeniero Civil o Sanitario, siempre y
cuando exista la supervisión de un Arquitecto
Proyectos Arquitectónicos: Todo proyecto arquitectónico deberá venir firmado por un Arquitecto,
como persona natural o del representante legal de una persona jurídica idónea, cuyo objeto social
contemple este tipo de proyectos, quien se hará legalmente responsable de los diseños y de la
información contenida en dicho proyecto, Ningún otro profesional, ni tecnólogos de la construcción,
ni delineantes de arquitectura, ni maestros de obra podrá firmar dicho proyecto, so pena de las
sanciones legales que podría acarrear esta conducta.

Parágrafo. Sin excepción toda obra que se adelante dentro del territorio municipal, que
corresponda a ampliaciones, cerramientos, remodelaciones, nuevas construcciones, deberán
contar con su licencia respectiva de construcción o la que haga sus veces, cumplir con los
parámetros de la Ley 400 de 1997 y deberá estar dirigida por un arquitecto o ingeniero civil, quien
se hará responsable de la correcta ejecución de dichas obras. Los Técnicos constructores no
podrán tramitar proyectos ante la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal.

Articulo 378. Reconocimiento y regulación de situaciones existentes


Para regularizar situaciones existentes que no cuentan con las licencias pertinentes que estén
localizados en sectores formativos que lo permita, se procederá de la siguiente manera:

 La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal reconocerá la existencia del


inmueble objeto de regularización mediante la incorporación a los planos oficiales.

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 Con base en un análisis de la situación existente del área en que se encuentra el inmueble,
se delimitará la zona de regularización con el fin de que otros inmuebles en la misma
situación puedan ser incorporados por el proceso.
 El área delimitada será objeto del plan parcial en el cual se definirá:
 Las condiciones en las cuales se puede regularizar el uso: cesiones tipo A (parques y
equipamientos), viales y además afectaciones sobre el predio.
 Las normas urbanísticas para el desarrollo futuro de los predios.
 Las actuaciones en el espacio público y los sistemas generales necesarios para el proceso
de regularización y la forma como se repartirán los costos de ejecución de estas obras.

Parágrafo 1. Los inmuebles dedicados a actividades comerciales o de servicios existentes según la


definición de usos adoptada por el Plan Básico de Ordenamiento Territorial que no tienen licencia y
se encuentren sobre vía del plan vial y que la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal
halla reconocido como susceptibles de regularización, podrá realizar este proceso únicamente si se
comprende un costado de manzana completo, en el cual la Secretaría de Planeación y Obras
Públicas Municipal, halla definido el diseño de los andenes se solucionan al estacionamiento de
vehículos en todos los lugares y los particulares se comprometan a cubrir los costos de las obras
diseñadas.

Parágrafo 2. Sin perjuicio de las eventuales responsabilidades penales, civiles y administrativas,


las construcciones desarrolladas en los términos previstos en el decreto ley 1052 de 1998, que en
la época de su construcción hubieren requerido licencia o el instrumento que hiciera sus veces y no
la hubieren obtenido, podrán ser reconocidas por la Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal, siempre y cuando dichas construcciones se sujeten a la norma urbanística vigente en la
época del reconocimiento. El trámite y las expensas para el reconocimiento de las construcciones
desarrolladas y finalizadas se sujetarán a las normas previstas para el caso de las licencias de
construcción.
En el evento que la construcción objeto del reconocimiento no se ajuste a la norma urbanística, la
Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal, deberá solicitar al interesado la adecuación a
dicha norma dentro de un plazo máximo de sesenta (60) días. Si transcurrido el término para la
adecuación la Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal constata por medio de otra
visita técnica ocular que el interesado no ha ajustado las construcciones a la normatividad
urbanística vigente el reconocimiento le será negado.

Articulo 379. Solicitud del reconocimiento de construcciones.


El interesado en adelantar el trámite de reconocimiento de construcciones al momento de la
solicitud, deberá acompañar los mismos documentos a que hacen referencia los numerales 1 a 7
del artículo 10 del Decreto 1052 de 1998 y el decreto 1600 de 2005, adicionalmente los siguientes:
1. Copia de un peritaje que sirva para determinar la estabilidad de la construcción debidamente
firmado o rotulado con un sello seco por un ingeniero civil matriculado y facultado para ese fin,
quien se hará responsable legalmente de los diseños y de la información contenidos en ellos. El
peritaje deberá dictarse siguiendo los lineamientos establecidos en las normas sismorresistentes.
2. Tres (3) copias del levantamiento arquitectónico de la construcción, debidamente firmadas por
un arquitecto quien se hará responsable legalmente de la veracidad de la información contenida en
ellos.
3. La declaración de la antigüedad de la construcción. Esta declaración se hará bajo la gravedad
de juramento que se entenderá prestada por la presentación de la solicitud.

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4. Resolución del reconocimiento de construcciones. El acto por el cual se hace el reconocimiento


de la construcción deberá ser motivado, causará los mismos gravámenes existentes para la
licencia de construcción y tendrá los mismos efectos legales de una licencia de construcción...”

Articulo 380. Reconocimiento de construcciones. La solicitud, las condiciones, el tramite y las


expensas para el reconocimiento de construcciones en Chiquinquirá levantadas y finalizadas
antes del 31 de diciembre de 2000, que necesitando licencia de construcción no la hubieren
obtenido, se regirán por lo dispuesto en el Capitulo segundo del Decreto 1052 del 10 de junio de
1998.

Parágrafo. Se faculta a la Administración Municipal, para que en un plazo de tiempo no mayor de


seis (6) meses a partir de la fecha del sanción del presente acuerdo, pueda adelantar convenio
interinstitucional, o contrato con sujeción a la ley 80 de 1993, con entidades del Estado, con las
Universidades, con ONG’s, con personas naturales y/o jurídicas, para que de conformidad con lo
preceptuado en el presente acuerdo, la ley 388 de 1.997 y sus decretos reglamentarios, adelante
las gestiones pertinentes para realizar las acciones de que trata el decreto 1052 de 1998 en
materia de regularizaciones, legalizaciones, multas, cobro coactivo y demás acciones que sean
necesarias para lograr la regularización de la actividad inmobiliaria y edificadora de Chiquinquirá.

Articulo 381. Reconocimiento de construcciones de vivienda de interés social que no exceden el


rango de los noventa (90) salarios mínimos.
El reconocimiento de construcciones de viviendas de interés social que no excedan el rango de los
noventa (90) salarios mínimos, se regirá en todos sus aspectos por el procedimiento establecido en
el artículo 66 del Decreto 1052 de 1998.

Articulo 382. Materiales y métodos alternos de diseño.


En caso de que el proyecto de construcción implique la utilización de materiales estructurales
diferentes de los consagrados en la Ley 400 de 1997 con la solicitud de la licencia deberá
acreditarse la autorización previa de la Comisión Asesora Permanente para el Régimen de
Construcciones Sismorresistentes conforme a lo previsto en los artículos 9 y 14 de la Ley 400 de
1997.

En caso de que el proyecto de edificación implique métodos de análisis y diseño diferentes a los
consagrados en la Ley 400 de 1997 el solicitante deberá adjuntar a la solicitud de la licencia:
 Una evidencia demostrativa de la seguridad, durabilidad y resistencia sísmica del proyecto y
un memorial suscrito y presentado personalmente ante el notario por el diseñador estructural,
el cual este último asuma irrevocablemente la responsabilidad sobre los métodos y análisis y
diseño alterno, o
 Una autorización de uso de los métodos de análisis y diseño alterno expedida por la Comisión
Asesora Permanente para el Régimen de Construcciones Sismo Resistentes conforme a los
artículos 10 y 14 de la Ley 400 de 1997.
 En caso de que e proyecto de edificación implique métodos constructivos y de materiales
cubiertos diferentes de los consagrados en la Ley 400 de 1997, el solicitante de la licencia
deberá adjuntar a esta un memorial suscrito conjuntamente entre el constructor y el diseñador
estructural presentado por ambos personalmente ante notario, en el cual asuma
irrevocablemente la responsabilidad derivada de tales métodos y materiales.

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 Si el proyecto de edificación contempla la utilización total o parcial de sistemas prefabricados,


la solicitud de la licencia de construcción, además de los requisitos contemplados en e artículo
anterior, deberá ajustarse a lo previsto en el Art. 12 de la Ley 400 de 1997.

Articulo 383. Exigencia y vigilancia de las normas de construcción sismorresistente.


De conformidad con lo establecido por las Leyes 388 y 400 de 1997, la Secretaría de Planeación y
Obras Públicas Municipal, como entidad competente para el estudio, trámite y expedición de
licencias, tendrán la función de exigir y vigilar el cumplimiento de las disposiciones contenidas en
las normas de construcción sismorresistentes vigentes. Esa función la ejercen mediante la
aprobación de los proyectos que hayan sido elaborados de conformidad con las normas de
construcción sismorresistentes vigentes al momento de la solicitud.

Articulo 384. Comunicación de la solicitud de licencias.


La solicitud de las licencias será comunicadas por el La Secretaría de Planeación y Obras Públicas
Municipal y/o el curador a los vecinos del inmueble o inmuebles objeto de la actuación urbanística
proyectada para que ellos puedan hacerse parte y hacer valer sus derechos. La citación se hará
por correo si no hay otro medio mas eficaz. En el acto de la citación se dará a conocer el nombre
del solicitante de la licencia y el objeto de la solicitud.

Si fueren más de veinte (20) días los predios vecinos a cuyos propietarios, poseedores o tenedores
fuere necesario comunicar la solicitud de licencia, esta comunicación se hará mediante la
publicación de un periódico de amplia circulación local.

Articulo 385. Trámite de objeciones.


Las objeciones a la solicitud de la licencia hechas por quienes se hicieron parte de trámite de
manera oportuna, serán decididas por el mismo acto mediante el cual se decida sobre la
expedición de la licencia. Las objeciones se tramitaran de acuerdo a lo dispuesto en el artículo 35
del código Contencioso Administrativo.

Articulo 386. Término para la expedición de las licencias.


La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal y/o el curador urbano tendrán un término
de cuarenta y cinco (45) días hábiles para pronunciarse sobre las solicitudes de licencia de
urbanismo y construcción, contados sobre la fecha de radicación de la solicitud en debida forma. Y
para las licencias de intervención y liberación en predios de conservación tendrán un término de
setenta (70) días hábiles.

Articulo 387. Silencio Administrativo Positivo.


Vencido el plazo a que se refiere el artículo anterior sin que la Secretaría de Planeación y Obras
Públicas, se hubiere manifestado formalmente al respecto las solicitudes de licencia se entenderán
aprobadas en los términos solicitados mediante la aplicación del silencio administrativo positivo.
Para que el titular de una licencia adquirida por silencio administrativo positivo pueda ejercer los
derechos de la misma deberá:

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1. Protocolizar la copia de la solicitud de licencia donde conste la fecha de su radicación en


debida forma, la firma del funcionario ante quien haya hecho la radicación y el número y clase
de documentos entregados para el respectivo trámite.
2. Hacer una declaración jurada en el sentido de no haber sido notificado de determinación
alguna respecto a la solicitud, dentro del término legal.
3. En todo caso y sin perjuicio de las responsabilidades a que pudiera haber lugar, La Secretaría
de Planeación y Obras Públicas Municipal ante quien se hubiere radicado la solicitud de la
licencia deberá expedir oportunamente las constancias y certificaciones que se requieren para
evidenciar la aprobación del proyecto presentado.

Articulo 388. Contenido de la licencia.


La licencia contendrá:
 Nombre del titular.
 Nombre del urbanizador o del constructor responsable, según el caso.
 Vigencia.
 Características del proyecto, según la información suministrada en el formulario de
radicación.
 Indicación de la naturaleza de las obras objeto de la licencia.
 Objeciones formuladas conforme a lo previsto en el presente acuerdo, las decisiones
adoptadas sobre las mismas y los fundamentos o motivaciones de estas decisiones.
 Determinación de aprobación del proyecto urbanístico o de construcción, según el caso y
autorización para adelantar las obras conforme a los diseños aprobados.

Articulo 389. Localización de la licencia en la obra.


Será obligación especial del titular mantener la licencia en el sitio de la obra junto con un juego
complemento de los planos, de los diseños y de los demás documentos aprobados, de tal manera
que puedan ser exhibidos ante la autoridad competente cuando sean requeridos por ella. El
incumplimiento de esta obligación implicara la decisión de suspensión inmediata de la obra u obras
por parte del funcionario competente hasta cuando pueda realizar las verificaciones a que haya
lugar.

Articulo 390. Notificación de licencias.


El acto mediante el cual se resuelve la solicitud de una licencia será notificado personalmente tanto
al solicitante como a los vecinos que oportunamente se hubieren hecho parte en el trámite
correspondiente. En todos los casos se notificará a quien aparezca como titular del derecho de
dominio en el significado de libertad y tradición del inmueble respectivo.
Si no hay otro medio más eficaz de informar a los vecinos y al titular de los derechos reales para
hacer la notificación personal se le enviará por correo certificado una citación ala dirección que
aquel haya anotado al intervenir por primera vez en la actuación, o en la nueva que figure en
comunicación hecha especialmente para tal propósito. La constancia de envío de la citación se
anexara al expediente. El envío será dentro de los cinco (5) días a la expedición del acto.
Al hacer la notificación personal se entregara al notificado copia integra, autentica y gratuita de la
decisión.
Si no se pudiera hace la notificación personal al cabo de cinco (5) días del envío de la citación, se
fijará edicto en lugar público del respectivo despacho, por el término de diez días, con inserción de
la parte resolutiva de la providencia.

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Articulo 391. Vigencia y prorroga.


Las licencias tendrán una vigencia máxima de veinticuatro (24) meses contados a partir de su
ejecutoria prorrogables por una sola vez hasta doce (12) meses más.
Cuando en un mismo acto se conceda licencia de urbanización y construcción, estas tendrán una
vigencia máxima de treinta y seis (36) meses contados a partir de la ejecutoria, prorrogables por
una sola vez hasta doce (12) meses más.
Siempre que se solicite una prorroga, esta deberá formularse dentro de los treinta (30) días
calendario anteriores al vencimiento de la respectiva licencia. Con la solicitud de prorroga deberá
acreditarse el hecho de haberse iniciado la ejecución de las obras mediante certificación en tal
sentido suscrita por el urbanizado o el constructor responsable, según el caso.

Articulo 392. Vallas de anuncio de obras.


Dentro de los cinco (5) días hábiles siguientes a la fecha de ejecutoria de la licencia de urbanismo
o de construcción, el titular de ella deberá instalar una valla dentro del predio respectivo,
claramente visible desde la vía pública de mayor importancia sobre la cual tenga el límite de
proyecto, en los términos del Artículo 27 del Decreto 1052 del 10 de junio de 1998.

Articulo 393. Licencias de los proyectos de las entidades públicas.


Para todas las actuaciones urbanísticas, las entidades públicas necesitarán licencia y la solicitud
de las mismas deberá efectuarse ante La Secretaría de Planeación y Obras Públicas Municipal
conforme a lo dispuesto en el Decreto 1052 del 10 de junio de 1998.

Articulo 394. Vigilancia y control.


De acuerdo con lo establecido en el numeral 7 del articulo 101 de la Ley 388 de 1997 y en el
articulo 73 del Decreto 1052 de 1998, al Alcalde de Chiquinquirá le corresponderá vigilar y
controlar el cumplimiento de este Plan Básico de Ordenamiento Territorial de los instrumentos que
lo desarrollen y en general de todas las normas urbanísticas.

Parágrafo. La Administración Municipal promoverá la creación de veedurías ciudadanas, en virtud


de la Constitución Política y la legislación Colombiana, para que velen por el correcto cumplimiento
de lo preceptuado en el presente acuerdo municipal del Plan Básico de Ordenamiento Territorial.

CAPÍTULO 2. SANCIONES URBANÍSTICAS.

Articulo 395. Control.


En desarrollo del artículo 61 del Decreto 2150 de 1995, corresponde al Alcalde Municipal
directamente o por conducto de sus delegados, ejercer la vigilancia y control durante la ejecución
de las obras, con el fin de asegurar el cumplimiento de la licencia de urbanismo o de construcción y
de las demás normas y especificaciones técnicas contenidas en el Plan Básico de Ordenamiento
territorial, sin perjuicio de las facultades atribuidas a los funcionarios del Ministerio Público y de las
veedurías en defensa tanto del orden jurídico, del ambiente y del patrimonio y espacios públicos,
como de los intereses de la sociedad en general y los intereses colectivos.

Articulo 396. Infracciones urbanísticas.


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De acuerdo con el artículo 1 de la Ley 810 de 2003, toda actuación de construcción, ampliación,
modificación, adecuación y demolición de edificaciones, de urbanización y parcelación, que
contravenga el PBOT y las normas urbanísticas que los desarrollan y complementan incluyendo los
planes parciales y unidades de actuación urbanística, dará lugar a la imposición de sanciones
urbanísticas a los responsables, incluyendo la demolición de las obras, según sea el caso, sin
perjuicio de la eventual responsabilidad civil y penal de los infractores. Para efectos de la aplicación
de las sanciones estas infracciones se considerarán graves o leves, según se afecte el interés
tutelado por dichas normas. Se considera igualmente infracción urbanística, la localización de
establecimientos comerciales, industriales, institucionales y de servicios en contravención a las
normas de usos del suelo, lo mismo que el encerramiento, la intervención o la ocupación temporal
o permanente del espacio público con cualquier tipo de amoblamiento, instalaciones o
construcciones, sin la respectiva licencia. En los casos de actuaciones urbanísticas, respecto de
las cuales no se acredite la existencia de la licencia correspondiente o que no se ajuste a ella, el
alcalde o su delegado, de oficio o a petición de parte, dispondrá la medida policiva de suspensión
inmediata de todas las obras respectivas, hasta cuando se acredite plenamente que han cesado
las causas que hubieren dado lugar a la medida.

Articulo 397. Procedimiento de imposición de sanciones.


Para la imposición de las sanciones previstas en el capítulo XI de la Ley 388 de 1997, las
autoridades competentes observarán los procedimientos previstos en el Código Contencioso
Administrativo en cuanto sean compatibles a lo establecido en la Ley 388 de 1997, tal como lo
estipula el artículo 108 de la misma, al igual lo dispuesto por la Ley 810 de 2003 y las normas que
la adicionen, desarrollen o complementen.

Parágrafo. La restitución de los servicios públicos domiciliarios procederá cuando se paguen las
multas de que tratan las Leyes 142 de 1994 y 388 de 1997 y, cese la conducta infractora.

Articulo 398. Sanciones urbanísticas.


De acuerdo a la Ley 810 de 2003, las infracciones urbanísticas darán lugar a la aplicación de las
sanciones que a continuación se determinan, por parte del Alcalde Municipal quien las graduará
de acuerdo con la gravedad de la infracción y la reiteración o reincidencia en la falta, si tales
conductas se presentaran. El tipo de sanciones y el monto de las mismas, se establecerá según lo
contenido en la mencionada Ley, y las normas que la adicionen, modifiquen, desarrollen o
complementen.

Las infracciones urbanísticas darán lugar a la aplicación de las sanciones a los responsables que a
continuación se determina, por parte del Alcalde Municipal o el funcionario que reciba la
delegación, quienes las graduarán de acuerdo con la gravedad y magnitud de la infracción y la
reiteración o reincidencia en la falta, si tales conductas se presentaren:

1. Multas sucesivas que oscilarán entre quince (15) y treinta (30) salarios mínimos legales diarios
vigentes por metro cuadrado de área de suelo afectado, sin que en ningún caso la multa
supere los quinientos (500) salarios mínimos mensuales legales vigentes, para quienes
parcelen, urbanicen o construyan en terrenos no urbanizables o no parcelables, además de la
orden policiva de demolición de la obra y la suspensión de servicios públicos domiciliarios, de
conformidad con lo señalado por la Ley 142 de 1994.

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En la misma sanción incurrirán quienes parcelen, urbanicen o construyan en terrenos


afectados por el plan vial, de infraestructura de servicios públicos domiciliarios, o destinado a
equipamientos públicos.

Si la construcción, urbanización o parcelación se desarrollan en terrenos de protección


ambiental, o localizados en zonas calificadas como de riesgo, tales como humedales, rondas
de cuerpos de agua o de riesgo geológico, la cuantía de las multas se incrementará hasta en
un ciento por ciento (100%) sobre las sumas aquí señaladas, sin perjuicio de las demás
responsabilidades y sanciones legales a que haya lugar.

2. Multas sucesivas que oscilarán entre doce (12) y veinticinco (25) salarios diarios vigentes por
metro cuadrado de intervención u ocupación, sin que en ningún caso la multa supere los
cuatrocientos (400) salarios mínimos mensuales legales vigentes, para quienes intervengan u
ocupen, con cualquier tipo de amoblamiento, instalaciones o construcciones, los parques
públicos zonas verdes y demás bienes de uso público, o los encierren sin la debida
autorización de las autoridades encargadas del control del espacio público, además de la
demolición de la construcción o cerramiento y la suspensión de servicios públicos domiciliarios,
de conformidad con lo señalado en la Ley 142 de 1994.

Esta autorización podrá concederse únicamente para los parques y zonas verdes por razones
de seguridad, siempre y cuando la trasparencia del cerramiento sea de un 90% como mínimo,
de suerte que se garantice a la ciudadanía el disfrute visual de los parques o zonas verdes y
que no se vulnere su destinación al uso de común.
En la misma sanción incurrirán quienes realicen intervenciones en área que formen parte del
espacio público que no tengan el carácter de bienes de uso público, sin contar con la debida
licencia o contraviniéndolo, sin perjuicio de la obligación de restitución de elementos que más
adelante se señala.

3. Multas sucesivas que oscilarán entre diez (10) y veinte (20) salarios mínimos legales diarios
vigentes por metro cuadrado de intervención sobre el suelo o por metro cuadrado de
construcción según sea el caso, sin que en ningún caso la multa supere los trescientos (300)
salarios mínimos mensuales legales vigentes, para quienes parcelen, urbanicen o construyan
en terrenos aptos para estas actuaciones, sin licencia, y la suspensión de los servicios públicos
domiciliarios, de conformidad con lo señalado en la Ley 142 de 1994.

También se aplicará esta sanción a quienes demuelan inmuebles declarados de conservación


arquitectónica o realicen intervenciones sobre los mismos sin la licencia respectiva, o
incumplan las obligaciones de adecuada conservación, sin perjuicio de la obligación de
reconstrucción prevista en la ley 810 de 2003. En estos casos la sanción no podrá ser inferior
a los setenta (70) salarios mínimos mensuales legales vigentes.

4. Multas sucesivas que oscilan entre ocho (8) y quince (15) salarios mínimos legales diarios
vigentes por metro cuadrado de intervención sobre el suelo o por metros cuadrados de
construcción según sea el caso, sin que en ningún caso la multa supere los doscientos (200)
salarios mínimos legales vigentes para quienes parcelen, urbanicen o construyan en terrenos
aptos para estas actuaciones en contravención a lo preceptuado en la licencia, o cuando esta
haya caducado, y la suspensión de servicios públicos domiciliarios, de conformidad con lo
señalado en la Ley 142 de 1994.
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En la misma sanción incurrirán quienes usen o destinen un inmueble a un uso diferente al


señalado en la licencia, o contraviniendo las normas urbanísticas sobre usos específicos del
suelo.

En el caso de establecimientos comerciales que no cumplan con las normas referentes a usos
del suelo se aplicarán, en lo pertinente, los procedimientos y las sanciones previstas para este
tipo de infracciones en la Ley 232 de 1995 ó en aquellas normas que la adicionen, modifiquen
o complementen.

5. La demolición total o parcial de las obras desarrolladas sin licencia, o de la parte de las mismas
no autorizada o ejecutada en contravención a la licencia, a costa del interesado, pudiéndose
cobrar por jurisdicción coactiva si es del caso, cuando sea evidente que el infractor no se
puede adecuar a la norma.

Parágrafo 1. Tiene el carácter de grave toda infracción urbanística contemplada en la Ley 810 de
2003 que genere impactos ambientales no mitigables o el deterioro irreparable de los recursos
naturales o del patrimonio arquitectónico y cultural la reincidencia de la falta, o la contravención a
normas urbanísticas estructurales del Plan de Ordenamiento Territorial de acuerdo con lo
establecido en el artículo 15 de la Ley 388 de 1997, así como la contravención a las normas
establecidas en la Ley 400 de 1997.

Parágrafo 2. El producto de estas multas ingresará al tesoro municipal

Articulo 399. Adecuación a las normas.


En desarrollo del artículo 3 de la Ley 810 de 2003, En los casos previstos en el numeral 3 del
artículo anterior, en el mismo acto que impone la sanción se ratificará la medida policiva de
suspensión y sellamiento de las obras y se dispondrá de un plazo de sesenta (60) días para que el
infractor se adecue a las normas obteniendo la licencia correspondiente. Si vencido este plazo no
se hubiere obtenido la licencia, se procederá a ordenar la demolición de las obras ejecutadas a
costa del interesado y la imposición de las multas sucesivas en la cuantía que corresponda,
teniendo en cuenta la gravedad de la conducta infractora, además de la ratificación de la
suspensión de los servicios públicos domiciliarios.

En los casos previstos en el numeral 4 del artículo anterior, en el mismo acto que impone la
sanción se ordenará la suspensión de los servicios públicos domiciliarios y se ratificará la medida
policiva de suspensión y sellamiento de las obras. El infractor dispondrá de sesenta (60) días para
adecuar las obras a la licencia correspondiente o para tramitar su renovación, según sea del caso.
Si vencido este plazo no se hubiere tramitado la licencia o adecuado las obras a la misma, se
procederá a ordenar, a costa del interesado, la demolición de las obras ejecutadas según la
licencia caducada o en contravención a la misma, y a la imposición de las multas sucesivas, en la
cuantía que corresponda, teniendo en cuenta la gravedad de la conducta infractora, además de la
ratificación de la suspensión de los servicios públicos domiciliarios.

Articulo 400. Restitución de elementos del espacio público.


Conforme a lo establecido en el artículo 4 de la Ley 810 de 2003, los elementos constitutivos del
espacio público que fuesen destruidos o alterados, deberán restituirse en un término en dos meses
contados a partir de la providencia que impongan la sanción.
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El incumplimiento de esta obligación dará lugar a la imposición de multas sucesivas por cada mes
de retardado, en las cuantías señaladas en el numeral 2 del artículo 104 de la ley 810 de 2003 y la
suspensión de los servicios públicos domiciliarios, de conformidad con lo señalado en la Ley 142
de 1994.

Articulo 401. Principio de favorabilidad. A quien hubiere incurrido en infracciones urbanísticas


durante la vigencia del artículo 104 de la Ley 388 de 1997 que no hayan originado actos
administrativos sancionatorios que se encuentre en firme a la fecha de expedición de la presente
ley, podrá acogerse a las sanciones administrativas previstas en el artículo 1° de la misma ley, en
cuanto sean más favorables para el infractor. Así mismo, de oficio, los funcionarios competentes
aplicarán esta favorabilidad administrativa.

Articulo 402. Procesos de legalización y regularización urbanística. Las multas y sanciones


urbanísticas a las que se refiere el artículo 2° de la ley 810 de 2003 no serán aplicables tratándose
de poseedores de viviendas en programas de legalización y regularización urbanística de
asentamientos de vivienda de interés social existentes a la entrada en vigencia de la mencionada
ley que adelanten las administraciones municipales o distritales competentes, siempre que dichas
actuaciones administrativas se ajusten a lo dispuesto en el PBOT y los instrumentos que lo
desarrollen.

Articulo 403. Autorizase al Alcalde Municipal, para que en un término de nueve meses posteriores
a la sanción del presente acuerdo, reglamente lo correspondiente a las proyecciones financieras
necesarias para la ejecución del Plan Básico de Ordenamiento Territorial.

Articulo 404. VIGENCIAS Y DEROGATORIAS: El presente Acuerdo rige a partir de la fecha de su


expedición, modifica y deroga los artículos y disposiciones que le sean contrarias.

PUBLÍQUESE, COMUNÍQUESE Y CÚMPLASE

Dado en el Honorable Concejo Municipal de Chiquinquirá, a los (23) días del mes de Enero del año
dos mil siete (2007).

EDGAR VEGA SILVA FLOR IMELDA LÓPEZ LÓPEZ


Presidente del Concejo Municipal Secretaria General

EL PRESIDENTE Y LA SECRETARIA GENERAL


DEL CONCEJO MUNICIPAL DE CHIQUINQUIRÁ

CERTIFICAN:

Que éste Acuerdo se aprobó en sus dos (02) debates reglamentarios, de conformidad con el
artículo 73 de la Ley 136 de 1994 (junio 2); primer debate, por la COMISIÓN PRIMERA del

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Concejo Municipal, el día (06) de Diciembre y Segundo debate en la Sesión Extraordinaria del día
(23) de Enero de 2007.

En constancia firman:

EDGAR VEGA SILVA FLOR IMELDA LÓPEZ LÓPEZ


Presidente del Concejo Municipal Secretaria General

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