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Disciplina: PORTUGUÊS Prova: DESAFIO RESOLUÇÃO

PARA QUEM CURSARÁ O 8.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2019

Texto para as questões de 1 a 3.

Não chegue atrasado

Ih! Esqueci.

Afinal, Ué? Você


estamos não recebeu
no Brasil... meu recado?

Desculpe,
minha tia Não tinha teto.
tá doente.

Meu pneu Relógio Vai dizer


que cê chegou
furou!
de brasileiro na hora?

Você viu
o trânsito? Quase deu, pô!

Não era Você não soube


amanhã? Só me da greve?
avisaram
agorinha
mesmo.

Quando vai chegar


a hora em que
você vai mudar
de desculpa?

(Disponível em: Folha de São Paulo. 3 jul. 1988.)

OBJETIVO 1 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


QUESTÃO 1
Analise as afirmações a seguir:
I. O cartaz sugere que a mentira está presente em nossos atos cotidianos.
II. O cartaz, ironicamente, tolera a mentira, como uma maneira de manter boas
relações sociais.
III. O cartaz apresenta os malefícios da mentira do ponto de vista coletivo.

Está correto o que se informa em


a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e III apenas.
e) II e III apenas.

RESOLUÇÃO
A ideia central do cartaz é a mentira cotidiana, que usamos quer para agir de acordo
com as convenções, quer para nos justificar, como se afirma em I. A afirmação II está
incorreta – o texto trata da mentira de forma negativa, sem qualquer ironia ou
tolerância. O que se afirma em III está correto, pois o cartaz exorta os brasileiros a não
mentir, a agir com civilidade e respeito pelos demais.
Resposta: D

QUESTÃO 2
No trecho “Afinal, estamos no Brasil...”, as reticências (...) foram usadas para
a) marcar um intervalo de silêncio em que o autor imagina uma história real.
b) interromper a ideia e corrigir um erro.
c) indicar malícia, ironia.
d) realçar a palavra Brasil.
e) suprimir uma parte do texto.

RESOLUÇÃO
As reticências, nesse caso, indicam malícia, ironia por parte do autor em relação à
pontualidade que, segundo ele, não é levada a sério no Brasil.
Resposta: C

OBJETIVO 2 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


QUESTÃO 3
O objetivo do cartaz é convencer-nos de que os brasileiros
a) agiriam melhor se cumprissem os horários determinados.
b) não devem se preocupar com os seus atrasos, pois todos se atrasam.
c) deveriam ser pontuais em alguns momentos e em outros mentir.
d) não devem se comprometer com horários determinados com muito rigor.
e) devem, sempre que possível, inventar novas desculpas para não se prejudicarem.

RESOLUÇÃO
O cartaz exorta o brasileiro a abandonar o mau hábito de sempre ter uma desculpa
para a sua falta de comprometimento com os horários.
Resposta: A

Texto para as questões de 4 a 14.

OS MORTOS E SEUS MISTÉRIOS

Remião era um homem calado, hostil mesmo. Tinha emprego, era vigilante
noturno de um cemitério bem distante da sua casa, mas não tinha amigos nem
parentes com os quais conversasse.
Mas Remião tinha esposa. Uma mulher chamada Margarida, que era exatamente
ao contrário dele: alegre, que vivia sempre rodeada de amigos e de parentes.
Aconteceu que, num dia de Finados, Margarida foi ao cemitério e encontrou
Remião. Ele olhou-a e disse: “Gostei de você. Quer casar comigo?” “Quero’’, disse ela.
Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados. Esse cara vai arruinar sua
vida, diziam-lhe, ele é um bicho do mato. Mas ela estava apaixonada e resolveu
arriscar. Casaram e viveram juntos durante 25 anos. Foi uma existência solitária. Ela
trabalhava de dia, ele, de noite. Nos fins de semana ficavam em casa. Ele tinha uma
ocupação muito estranha: colecionava frases que copiava dos túmulos, os epitáfios.
Não conviviam com outras pessoas.
Um dia, Remião não voltou para casa. Telefonaram do cemitério em que ele
trabalhava: ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo, morto. Margarida chorou
de dor diante daquela triste fatalidade cruel e inesperada, mas seus parentes ficaram
contentes. “Graças a Deus a sorte livrou você daquele cara”, diziam. O fato, porém, era
que Margarida não podia esquecer o falecido. E quando chegava o dia de Finados,
corria para o cemitério com um ramo de flores. Ficava horas, ali, chorando sem parar.
Mas, no último dia de Finados, algo surpreendente ocorreu. Quando Margarida
chegou ao cemitério, já havia um ramo de flores sobre o túmulo de Remião. Quem o
tinha colocado ali? Ela perguntou ao zelador do cemitério. Ninguém sabia. Claro que
poderia ter sido um engano de alguém, mas era outra coisa que Margarida imaginava.

OBJETIVO 3 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


Pensava em uma bela mulher vestida de preto, chorando e colocando o buquê ali.
Quem seria essa mulher?
Para essa indagação, Margarida não tem resposta. Isso a atormentará para sempre,
até que a morte a separe de sua dúvida e a leve à verdade. Os mortos sabem de coisas
que os vivos desconhecem.
(Moacyr Scliar. Folha de S.Paulo, 2 nov. 2009. Adaptado.)

QUESTÃO 4
Analise as afirmações a seguir:
I. Os amigos e familiares de Margarida não aprovavam seu casamento com Remião.
II. Margarida encontrou uma bela mulher, vestida de preto, chorando e colocando um
buquê de flores no túmulo de Remião.
III. O texto deixa clara a ideia de que Remião tinha outra mulher.

É correto o que se afirma em


a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
e) II e III apenas.

RESOLUÇÃO
Das afirmações feitas, estão incorretas: II, pois Margarida não encontrou a mulher de
preto pondo flores no túmulo de Remião, apenas a imaginou fazendo isso. III, pois o
texto deixa apenas a suposta ideia de Remião ter tido outra mulher e não faz uma
afirmação a respeito de tal ideia.
Resposta: A

QUESTÃO 5
No trecho “Remião era um homem calado, hostil mesmo.”, sem alteração de sentido,
a palavra em destaque pode ser substituída por
a) preocupado.
b) solitário.
c) aborrecido.
d) misterioso.
e) antipático.

RESOLUÇÃO
Como apontam os dicionários de língua portuguesa, a palavra hostil tem mais de um
significado. No contexto apresentado, significa: antipático.
Resposta: E

OBJETIVO 4 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


QUESTÃO 6
Todas as palavras destacadas nos trechos a seguir têm função qualitativa, exceto em
a) “Remião era um homem calado(...)”.
b) “(...) num dia de Finados, Margarida foi ao cemitério...”.
c) “Foi uma existência solitária”.
d) “Margarida não podia esquecer o falecido”.
e) “Ela perguntou ao zelador do cemitério”.

RESOLUÇÃO
Em a, a palavra destacada exerce a função de adjetivo, o mesmo ocorre em c. Em b e
e, exercem a função de locução adjetiva. A característica principal dessa classe de
palavras é qualificar um substantivo. Já em d, a palavra destacada exerce a função de
substantivo, cuja principal função é nomear seres, coisas ou objetos.
Resposta: D

QUESTÃO 7
Em “(...) não tinha amigos nem parentes com os quais conversasse.”, o uso do conectivo
nem
a) se opõe às ações anteriormente mencionadas.
b) acrescenta uma informação ao fato anteriormente mencionado.
c) confirma o que foi expresso anteriormente.
d) oferece uma alternativa ao fato citado.
e) explica a ideia anteriormente citada.

RESOLUÇÃO
O termo em destaque no trecho apresentado é uma conjunção coordenativa aditiva,
que expressa ideia de acrescentamento ou adição.
Resposta: B

QUESTÃO 8
Em “Foi uma existência solitária”, a mesma regra que justifica a acentuação da palavra
destacada no trecho justifica a acentuação de
a) túmulos.
b) último.
c) cemitério.
d) ninguém.
e) dúvida.

RESOLUÇÃO
Solitária é acentuada por se tratar de uma palavra paroxítona terminada em ditongo.
O mesmo ocorre com a palavra cemitério.
Resposta: C

OBJETIVO 5 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


QUESTÃO 9
No trecho “O fato, porém, era que Margarida não podia esquecer o falecido.”, a
alteração em que a conjunção porém é substituída sem perda de sentido original é
a) “O fato, isto é, era que Margarida não podia esquecer o falecido”.
b) “O fato, portanto, era que Margarida não podia esquecer o falecido”.
c) “O fato, porque, era que Margarida não podia esquecer o falecido”.
d) “O fato, entretanto, era que Margarida não podia esquecer o falecido”.
e) “O fato, assim, era que Margarida não podia esquecer o falecido”.

RESOLUÇÃO
Porém é uma conjunção coordenativa sindética adversativa que expressa oposição,
adversidade. O mesmo ocorre com entretanto. Temos em a e c – explicação; b e
e – conclusão.
Resposta: D

QUESTÃO 10
Assinale a alternativa em que a preposição de traduz uma relação de causa.
a) “Ela trabalhava de dia(...)”
b) “Margarida chorou de dor(...)”
c) “(...) já havia um ramo de flores(...)”
d) “(...) uma bela mulher vestida de preto(...)”
e) “(...) até que a morte a separe de sua dúvida(...)”

RESOLUÇÃO
A preposição de estabelece entre as palavras diferentes relações. Em a, foi utilizada
para indicar tempo; em b, causa ou motivo; em c, para completar o sentido de uma
palavra; em d para indicar modo; já em e, para completar o sentido de um verbo.
Resposta: B

QUESTÃO 11
Em “Claro que poderia ter sido um engano de alguém(...)”, a palavra em destaque foi
empregada com o mesmo significado com que foi empregada em
a) Essa nova lâmpada deixa o ambiente mais claro.
b) Hoje o tempo está claro.
c) O claro do dia dá maior tranquilidade às pessoas.
d) O médico passou a noite em claro.
e) Mas é claro que o sol vai voltar a brilhar amanhã.

RESOLUÇÃO
Tanto na frase do enunciado como na alternativa e a palavra claro foi empregada no
sentido de “que não suscita dúvidas, que é evidente”.
Resposta: E

OBJETIVO 6 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


QUESTÃO 12
Indique a alternativa em que o trecho destacado apresenta sentido conotativo ou
figurado.
a) “Uma mulher chamada Margarida(...)”
b) “Os amigos e familiares de Margarida ficaram consternados.”
c) “(...) diziam-lhe, ele é um bicho do mato.”
d) “(...) ele tinha sido encontrado caído sobre um túmulo(...)”
e) “Os mortos sabem de coisas que os vivos desconhecem.”

RESOLUÇÃO
Na construção frasal apresentada, o trecho “ele é um bicho do mato”, foi usado em
sentido figurado para fazer uma comparação abreviada entre dois termos, nesse caso,
ele (Remião) e bicho do mato, cuja expressão indica um indivíduo que se esquiva do
convívio social ou que é rústico.
Resposta: C

QUESTÃO 13
No texto, as aspas (“ “) foram usadas para indicar
a) fala das personagens.
b) passagens importantes.
c) comentários irônicos.
d) pensamentos das personagens.
e) um trecho escrito propositalmente de maneira incorreta.

RESOLUÇÃO
No texto, foram usadas aspas para demarcar a transcrição de falas das personagens.
Resposta: A

QUESTÃO 14
I. “(...)Margarida não tem resposta.”
II. “Isso a atormentará para sempre, até que a morte a separe de sua dúvida e a leve
à verdade.”

Nos trechos acima, temos indicações de:


a) I. causa – II. fato.
b) I. causa – II. consequência.
c) I. fato – II. contradição.
d) I. fato – II. opinião.
e) I. constatação – II. fato.

OBJETIVO 7 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO


RESOLUÇÃO
Por meio do fragmento apontado em I, o autor relata uma situação cuja realidade pode
ser comprovada (fato); já em II, ele relata as suas impressões (opinião) sobre o tempo
em que duraria as dúvidas de Margarida.
Resposta: D

Texto para a questão 15.

(Disponível em: <http://sindsemprn.blogspot.com/2009/06/agora-bicha-ta-mandando-ler-os-codigos.html.>


Acesso em: 3 nov. 2018.)

QUESTÃO 15
A charge faz referência a um tipo de exclusão social que é provocado
a) pela deficiência auditiva.
b) pela idade avançada.
c) pela falta de equipamentos direcionados a um público específico.
d) por diferenças sociais.
e) pela ausência de conhecimento tecnológico.

RESOLUÇÃO
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma
caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas.
Nesse caso, a charge acima faz uma crítica à exclusão social provocada pelo
desconhecimento tecnológico.
Resposta: E

OBJETIVO 8 PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO

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