Вы находитесь на странице: 1из 19

TABELA COMPARATIVA

ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as


alterações promovidas pela
Lei 13.509/2017
1. PRAZO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 19, § 1o Toda criança ou adolescente que Art. 19, § 1o: Toda criança ou adolescente que
estiver inserido em programa de acolhimento estiver inserido em programa de acolhimento
familiar ou institucional terá sua situação familiar ou institucional terá sua situação
reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses,
devendo a autoridade judiciária competente, devendo a autoridade judiciária competente,
com base em relatório elaborado por equipe com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir interprofissional ou multidisciplinar, decidir
de forma fundamentada pela possibilidade de forma fundamentada pela possibilidade
de reintegração familiar ou colocação em de reintegração familiar ou pela colocação
família substituta, em quaisquer das em família substituta, em quaisquer das
modalidades previstas no art. 28 desta Lei. modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
OBS: o art. 19, §1o foi vetado pelo Presidente
Art. 19, § 2o A permanência da criança e do da República, mas o Congresso Nacional
adolescente em programa de acolhimento derrubou o veto.
institucional não se prolongará por mais de 2
(dois) anos, salvo comprovada necessidade Art. 19, § 2o A permanência da criança e do
que atenda ao seu superior interesse, adolescente em programa de acolhimento
devidamente fundamentada pela autoridade institucional não se prolongará por mais de
judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, 18 (dezoito meses), salvo comprovada
de 2009) necessidade que atenda ao seu superior
interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei
nº 13.509, de 2017)

2. MÃE ADOLESCENTE
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 19
[...]
§ 5o Será garantida a convivência integral da
criança com a mãe adolescente que estiver
em acolhimento institucional. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)

§ 6o A mãe adolescente será assistida por


equipe especializada multidisciplinar.
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


3. PARTO ANÔNIMO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste
interesse em entregar seu filho para adoção,
antes ou logo após o nascimento, será
encaminhada à Justiça da Infância e da
Juventude. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 1o A gestante ou mãe será ouvida pela
equipe interprofissional da Justiça da Infância
e da Juventude, que apresentará relatório à
autoridade judiciária, considerando inclusive
os eventuais efeitos do estado gestacional e
puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 2o De posse do relatório, a autoridade
judiciária poderá determinar o
encaminhamento da gestante ou mãe,
mediante sua expressa concordância, à rede
pública de saúde e assistência social para
atendimento especializado. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 3o A busca à família extensa, conforme
definida nos termos do parágrafo único do
art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo
de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual
período. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 4o Na hipótese de não haver a indicação do
genitor e de não existir outro representante
da família extensa apto a receber a guarda, a
autoridade judiciária competente deverá
decretar a extinção do poder familiar e
determinar a colocação da criança sob a
guarda provisória de quem estiver habilitado
a adotá-la ou de entidade que desenvolva
programa de acolhimento familiar ou
institucional. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 5o Após o nascimento da criança, a vontade
da mãe ou de ambos os genitores, se houver
pai registral ou pai indicado, deve ser
manifestada na audiência a que se refere o §
1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo
sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 6o: “Na hipótese de não comparecerem à
audiência nem o genitor nem representante
da família extensa para confirmar a intenção
de exercer o poder familiar ou a guarda, a

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


autoridade judiciária suspenderá o poder
familiar da mãe, e a criança será colocada sob
a guarda provisória de quem esteja habilitado
a adotá-la.”
OBS: o art. 19-A, § 6o foi vetado pelo
Presidente da República, mas o Congresso
Nacional derrubou o veto.

§ 7o Os detentores da guarda possuem o


prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação
de adoção, contado do dia seguinte à data do
término do estágio de
convivência. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 8o Na hipótese de desistência pelos
genitores - manifestada em audiência ou
perante a equipe interprofissional - da
entrega da criança após o nascimento, a
criança será mantida com os genitores, e será
determinado pela Justiça da Infância e da
Juventude o acompanhamento familiar pelo
prazo de 180 (cento e oitenta)
dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
§ 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo
sobre o nascimento, respeitado o disposto no
art. 48 desta Lei. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 10 Serão cadastrados para adoção recém-
nascidos e crianças acolhidas não procuradas
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias,
contado a partir do dia do
acolhimento. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)

OBS: o art. 19-A, § 10 foi vetado pelo


Presidente da República, mas o Congresso
Nacional derrubou o veto.

4. APADRINHAMENTO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 19-B. A criança e o adolescente em
programa de acolhimento institucional ou
familiar poderão participar de programa de
apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 1o O apadrinhamento consiste em
estabelecer e proporcionar à criança e ao
adolescente vínculos externos à instituição
para fins de convivência familiar e

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


comunitária e colaboração com o seu
desenvolvimento nos aspectos social, moral,
físico, cognitivo, educacional e
financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 2o Podem ser padrinhos ou madrinhas
pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não
inscritas nos cadastros de adoção, desde que
cumpram os requisitos exigidos pelo
programa de apadrinhamento de que fazem
parte (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
OBS: o art. 19-B, § 2o foi vetado pelo
Presidente da República, mas o Congresso
Nacional derrubou o veto.

§ 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar


criança ou adolescente a fim de colaborar
para o seu desenvolvimento. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 4o O perfil da criança ou do adolescente a
ser apadrinhado será definido no âmbito de
cada programa de apadrinhamento, com
prioridade para crianças ou adolescentes
com remota possibilidade de reinserção
familiar ou colocação em família
adotiva. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 5o Os programas ou serviços de
apadrinhamento apoiados pela Justiça da
Infância e da Juventude poderão ser
executados por órgãos públicos ou por
organizações da sociedade
civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
§ 6o Se ocorrer violação das regras de
apadrinhamento, os responsáveis pelo
programa e pelos serviços de acolhimento
deverão imediatamente notificar a
autoridade judiciária
competente. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)

5. CONFLITO DE INTERESSES NA ADOÇÃO


ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 39, § 3o Em caso de conflito entre
direitos e interesses do adotando e de outras
pessoas, inclusive seus pais biológicos,
devem prevalecer os direitos e os interesses

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


do adotando. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
6. ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA NA ADOÇÃO NACIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 46. A adoção será precedida de estágio Art. 46. A adoção será precedida de estágio
de convivência com a criança ou adolescente, de convivência com a criança ou adolescente,
pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias,
observadas as peculiaridades do caso. observadas a idade da criança ou
[...] adolescente e as peculiaridades do
caso. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de
2017)

7. ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA NA ADOÇÃO INTERNACIONAL


ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 46, § 3o Em caso de adoção por pessoa Art. 46, § 3o Em caso de adoção por pessoa
ou casal residente ou domiciliado fora do ou casal residente ou domiciliado fora do
País, o estágio de convivência, cumprido no País, o estágio de convivência será de, no
território nacional, será de, no mínimo, 30 mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45
(trinta) dias (Incluído pela Lei nº 12.010, (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até
de 2009) Vigência igual período, uma única vez, mediante
decisão fundamentada da autoridade
judiciária. (Redação dada pela Lei nº
13.509, de 2017)

§ 3o-A. Ao final do prazo previsto no § 3o


deste artigo, deverá ser apresentado laudo
fundamentado pela equipe mencionada no §
4o deste artigo, que recomendará ou não o
deferimento da adoção à autoridade
judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 4o O estágio de convivência será
acompanhado pela equipe interprofissional a
serviço da Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com apoio dos técnicos
responsáveis pela execução da política de
garantia do direito à convivência familiar, que
apresentarão relatório minucioso acerca da
conveniência do deferimento da medida.
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
§ 5o O estágio de convivência será cumprido
no território nacional, preferencialmente na
comarca de residência da criança ou
adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade
limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese,
a competência do juízo da comarca de
residência da criança. (Incluído pela Lei
nº 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


8. PRAZO MÁXIMO PARA A AÇÃO DE ADOÇÃO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 47, § 10. O prazo máximo para conclusão
da ação de adoção será de 120 (cento e vinte)
dias, prorrogável uma única vez por igual
período, mediante decisão fundamentada da
autoridade judiciária. (Incluído pela Lei
nº 13.509, de 2017)
9. PRESSUPOSTO PARA A ADOÇÃO INTERNACIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 50, § 10. A adoção internacional Art. 50, § 10. Consultados os cadastros e
somente será deferida se, após consulta ao verificada a ausência de pretendentes
cadastro de pessoas ou casais habilitados à habilitados residentes no País com perfil
adoção, mantido pela Justiça da Infância e da compatível e interesse manifesto pela
Juventude na comarca, bem como aos adoção de criança ou adolescente inscrito
cadastros estadual e nacional referidos no § nos cadastros existentes, será realizado o
5o deste artigo, não for encontrado encaminhamento da criança ou adolescente
interessado com residência permanente no à adoção internacional. (Redação dada
Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.010, de pela Lei nº 13.509, de 2017)
2009)
10. CRIANÇA E ADOLESCENTE COM DEFICIÊNCIA, DOENÇA CRÔNICA OU
NECESSIDADE ESPECÍFICA DE SAÚDE, E ADOÇÃO INTERNACIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 50, § 15. Será assegurada prioridade no
cadastro a pessoas interessadas em adotar
criança ou adolescente com deficiência, com
doença crônica ou com necessidades
específicas de saúde, além de grupo de
irmãos. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017
11. DEFINIÇÃO DE ADOÇÃO INTERNACIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 51. Considera-se adoção internacional Art. 51. Considera-se adoção internacional
aquela na qual a pessoa ou casal postulante é aquela na qual o pretendente possui
residente ou domiciliado fora do Brasil, residência habitual em país-parte da
conforme previsto no Artigo 2 da Convenção Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993,
de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Relativa à Proteção das Crianças e à
Proteção das Crianças e à Cooperação em Cooperação em Matéria de Adoção
Matéria de Adoção Internacional, aprovada Internacional, promulgada pelo Decreto
pelo Decreto Legislativo no 1, de 14 de no 3.087, de 21 junho de 1999, e deseja
janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto adotar criança em outro país-parte da
no 3.087, de 21 de junho de 1999. Convenção. (Redação dada pela Lei nº
(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


12. REQUISITOS PARA A ADOÇÃO INTERNACIONAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 51, § 1o A adoção internacional de Art. 51, § 1o A adoção internacional de
criança ou adolescente brasileiro ou criança ou adolescente brasileiro ou
domiciliado no Brasil somente terá lugar domiciliado no Brasil somente terá lugar
quando restar comprovado: (Redação quando restar comprovado: (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009) dada pela Lei nº 12.010, de 2009)
I - que a colocação em família substituta é a I - que a colocação em família adotiva é a
solução adequada ao caso concreto; solução adequada ao caso
(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) concreto; (Redação dada pela Lei nº 13.509,
II - que foram esgotadas todas as de 2017)
possibilidades de colocação da criança ou II - que foram esgotadas todas as
adolescente em família substituta brasileira, possibilidades de colocação da criança ou
após consulta aos cadastros mencionados no adolescente em família adotiva brasileira,
art. 50 desta Lei; (Incluída pela Lei nº 12.010, com a comprovação, certificada nos autos,
de 2009) da inexistência de adotantes habilitados
residentes no Brasil com perfil compatível
com a criança ou adolescente, após consulta
aos cadastros mencionados nesta
Lei; (Redação dada pela Lei nº 13.509,
de 2017)
13. PRINCÍPIO DA PREVALÊNCIA DA FAMÍLIA (NATURAL OU EXTENSA)
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 100, parágrafo único, X: prevalência da Art. 100, parágrafo único, X - prevalência da
família: na promoção de direitos e na família: na promoção de direitos e na
proteção da criança e do adolescente deve proteção da criança e do adolescente deve
ser dada prevalência às medidas que os ser dada prevalência às medidas que os
mantenham ou reintegrem na sua família mantenham ou reintegrem na sua família
natural ou extensa ou, se isto não for natural ou extensa ou, se isso não for
possível, que promovam a sua integração em possível, que promovam a sua integração em
família substituta; (Incluído pela Lei nº família adotiva; (Redação dada pela Lei nº
12.010, de 2009) 13.509, de 2017)
14. PRAZO PARA AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 101. Art. 101.
[...] [...]
§ 9o Em sendo constatada a impossibilidade § 9o Em sendo constatada a impossibilidade
de reintegração da criança ou do adolescente de reintegração da criança ou do adolescente
à família de origem, após seu à família de origem, após seu
encaminhamento a programas oficiais ou encaminhamento a programas oficiais ou
comunitários de orientação, apoio e comunitários de orientação, apoio e
promoção social, será enviado relatório promoção social, será enviado relatório
fundamentado ao Ministério Público, no qual fundamentado ao Ministério Público, no qual
conste a descrição pormenorizada das conste a descrição pormenorizada das
providências tomadas e a expressa providências tomadas e a expressa
recomendação, subscrita pelos técnicos da recomendação, subscrita pelos técnicos da
entidade ou responsáveis pela execução da entidade ou responsáveis pela execução da

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


política municipal de garantia do direito à política municipal de garantia do direito à
convivência familiar, para a destituição do convivência familiar, para a destituição do
poder familiar, ou destituição de tutela ou poder familiar, ou destituição de tutela ou
guarda. (Incluído pela Lei nº 12.010, de guarda. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) 2009)
§ 10. Recebido o relatório, o Ministério § 10. Recebido o relatório, o Ministério
Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para
ingresso com a ação de destituição do poder o ingresso com a ação de destituição do
familiar, salvo se entender necessária a poder familiar, salvo se entender necessária
realização de estudos complementares ou a realização de estudos complementares ou
outras providências que entender de outras providências indispensáveis ao
indispensáveis ao ajuizamento da demanda. ajuizamento da demanda. (Redação
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
Vigência
15. NOMEAÇÃO DE PERITO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 151
[...]
Parágrafo único. Na ausência ou
insuficiência de servidores públicos
integrantes do Poder Judiciário responsáveis
pela realização dos estudos psicossociais ou
de quaisquer outras espécies de avaliações
técnicas exigidas por esta Lei ou por
determinação judicial, a autoridade
judiciária poderá proceder à nomeação de
perito, nos termos do art. 156 da Lei no
13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil). (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
16. CONTAGEM E PRIVILÉGIOS DE PRAZOS
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 152
[...]
§ 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e
aplicáveis aos seus procedimentos são
contados em dias corridos, excluído o dia do
começo e incluído o dia do vencimento,
vedado o prazo em dobro para a Fazenda
Pública e o Ministério Público. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


17. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR –
ESTUDO SOCIAL OU PERÍCIA
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 157
[...]
§ 1o Recebida a petição inicial, a autoridade
judiciária determinará, concomitantemente
ao despacho de citação e
independentemente de requerimento do
interessado, a realização de estudo social ou
perícia por equipe interprofissional ou
multidisciplinar para comprovar a presença
de uma das causas de suspensão ou
destituição do poder familiar, ressalvado o
disposto no § 10 do art. 101 desta Lei, e
observada a Lei no 13.431, de 4 de abril de
2017. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
18. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR –
INDÍGENAS
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 157
[...]
§ 2o Em sendo os pais oriundos de
comunidades indígenas, é ainda obrigatória a
intervenção, junto à equipe interprofissional
ou multidisciplinar referida no § 1o deste
artigo, de representantes do órgão federal
responsável pela política indigenista,
observado o disposto no § 6o do art. 28 desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
19. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR -
CITAÇÃO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 158
[...]
§ 3o Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de
justiça houver procurado o citando em seu
domicílio ou residência sem o encontrar,
deverá, havendo suspeita de ocultação,
informar qualquer pessoa da família ou, em
sua falta, qualquer vizinho do dia útil em que
voltará a fim de efetuar a citação, na hora que
designar, nos termos do art. 252 e seguintes
da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


(Código de Processo Civil). (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 4º Na hipótese de os genitores
encontrarem-se em local incerto ou não
sabido, serão citados por edital no prazo de
10 (dez) dias, em publicação única,
dispensado o envio de ofícios para a
localização. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
20. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR –
INSTRUÇÃO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 161. Não sendo contestado o pedido, a Art. 161. Se não for contestado o pedido e
autoridade judiciária dará vista dos autos ao tiver sido concluído o estudo social ou a
Ministério Público, por cinco dias, salvo perícia realizada por equipe
quando este for o requerente, decidindo em interprofissional ou multidisciplinar, a
igual prazo. autoridade judiciária dará vista dos autos ao
§ 1o A autoridade judiciária, de ofício ou a Ministério Público, por 5 (cinco) dias, salvo
requerimento das partes ou do Ministério quando este for o requerente, e decidirá em
Público, determinará a realização de estudo igual prazo. (Redação dada pela Lei nº
social ou perícia por equipe interprofissional 13.509, de 2017)
ou multidisciplinar, bem como a oitiva de § 1º A autoridade judiciária, de ofício ou a
testemunhas que comprovem a presença de requerimento das partes ou do Ministério
uma das causas de suspensão ou destituição Público, determinará a oitiva de testemunhas
do poder familiar previstas nos arts. 1.637 e que comprovem a presença de uma das
1.638 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de causas de suspensão ou destituição do poder
2002 - Código Civil, ou no art. 24 desta Lei. familiar previstas nos arts. 1.637 e 1.638 da
(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
Vigência (Código Civil), ou no art. 24 desta Lei.
§ 2o Em sendo os pais oriundos de (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
comunidades indígenas, é ainda obrigatória a § 2o (Revogado). (Redação dada pela
intervenção, junto à equipe profissional ou Lei nº 13.509, de 2017)
multidisciplinar referida no § 1o deste artigo, § 3o Se o pedido importar em modificação de
de representantes do órgão federal guarda, será obrigatória, desde que possível
responsável pela política indigenista, e razoável, a oitiva da criança ou adolescente,
observado o disposto no § 6o do art. 28 desta respeitado seu estágio de desenvolvimento e
Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, grau de compreensão sobre as implicações
de 2009) Vigência da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010,
§ 3o Se o pedido importar em modificação de 2009) Vigência
de guarda, será obrigatória, desde que § 4º É obrigatória a oitiva dos pais sempre
possível e razoável, a oitiva da criança ou que eles forem identificados e estiverem em
adolescente, respeitado seu estágio de local conhecido, ressalvados os casos de não
desenvolvimento e grau de compreensão comparecimento perante a Justiça quando
sobre as implicações da medida. devidamente citados. (Redação dada
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) pela Lei nº 13.509, de 2017)
Vigência Art. 162. Apresentada a resposta, a
§ 4o É obrigatória a oitiva dos pais sempre autoridade judiciária dará vista dos autos ao
que esses forem identificados e estiverem em Ministério Público, por cinco dias, salvo
local conhecido. (Incluído pela Lei nº quando este for o requerente, designando,
12.010, de 2009) Vigência

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


Art. 162. Apresentada a resposta, a desde logo, audiência de instrução e
autoridade judiciária dará vista dos autos ao julgamento.
Ministério Público, por cinco dias, salvo § 1º (Revogado). (Redação dada pela
quando este for o requerente, designando, Lei nº 13.509, de 2017)
desde logo, audiência de instrução e § 2o Na audiência, presentes as partes e o
julgamento. Ministério Público, serão ouvidas as
§ 1º A requerimento de qualquer das partes, testemunhas, colhendo-se oralmente o
do Ministério Público, ou de ofício, a parecer técnico, salvo quando apresentado
autoridade judiciária poderá determinar a por escrito, manifestando-se sucessivamente
realização de estudo social ou, se possível, de o requerente, o requerido e o Ministério
perícia por equipe interprofissional. Público, pelo tempo de 20 (vinte) minutos
§ 2º Na audiência, presentes as partes e o cada um, prorrogável por mais 10 (dez)
Ministério Público, serão ouvidas as minutos. (Redação dada pela Lei nº
testemunhas, colhendo-se oralmente o 13.509, de 2017)
parecer técnico, salvo quando apresentado § 3o A decisão será proferida na audiência,
por escrito, manifestando-se sucessivamente podendo a autoridade judiciária,
o requerente, o requerido e o Ministério excepcionalmente, designar data para sua
Público, pelo tempo de vinte minutos cada leitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
um, prorrogável por mais dez. A decisão será (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
proferida na audiência, podendo a
autoridade judiciária, excepcionalmente,
designar data para sua leitura no prazo
máximo de cinco dias.
21. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR –
DESNECESSIDADE DE NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Sem correspondência Art. 162
[...]
§ 4o Quando o procedimento de destituição
de poder familiar for iniciado pelo Ministério
Público, não haverá necessidade de
nomeação de curador especial em favor da
criança ou adolescente. (Incluído pela
Lei nº 13.509, de 2017)
22. PROCEDIMENTO DE PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR –
PRAZO PARA CONCLUSÃO E PREPARAÇÃO PARA COLOCAÇÃO EM
FAMÍLIA SUBSTITUTA
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 163. O prazo máximo para conclusão Art. 163. O prazo máximo para conclusão do
do procedimento será de 120 (cento e vinte) procedimento será de 120 (cento e vinte)
dias. (Redação dada pela Lei nº 12.010, dias, e caberá ao juiz, no caso de notória
de 2009) Vigência inviabilidade de manutenção do poder
familiar, dirigir esforços para preparar a
criança ou o adolescente com vistas à
colocação em família substituta.
(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


23. PROCEDIMENTO DE COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA –
CONCORDÂNCIA DOS PAÍS, CONSENTIMENTO E ARREPENDIMENTO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 166, Art. 166,
[...] [...]
§ 1o Na hipótese de concordância dos pais, § 1o Na hipótese de concordância dos pais, o
esses serão ouvidos pela autoridade juiz: (Redação dada pela Lei nº 13.509,
judiciária e pelo representante do Ministério de 2017)
Público, tomando-se por termo as I - na presença do Ministério Público, ouvirá
declarações. (Incluído pela Lei nº 12.010, as partes, devidamente assistidas por
de 2009) Vigência advogado ou por defensor público, para
§ 2o O consentimento dos titulares do verificar sua concordância com a adoção, no
poder familiar será precedido de orientações prazo máximo de 10 (dez) dias, contado da
e esclarecimentos prestados pela equipe data do protocolo da petição ou da entrega
interprofissional da Justiça da Infância e da da criança em juízo, tomando por termo as
Juventude, em especial, no caso de adoção, declarações; e (Incluído pela Lei nº
sobre a irrevogabilidade da medida. 13.509, de 2017)
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) II - declarará a extinção do poder familiar.
Vigência (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 2o O consentimento dos titulares do poder
§ 3o O consentimento dos titulares do familiar será precedido de orientações e
poder familiar será colhido pela autoridade esclarecimentos prestados pela equipe
judiciária competente em audiência, interprofissional da Justiça da Infância e da
presente o Ministério Público, garantida a Juventude, em especial, no caso de adoção,
livre manifestação de vontade e esgotados os sobre a irrevogabilidade da medida.
esforços para manutenção da criança ou do (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
adolescente na família natural ou extensa. § 3o São garantidos a livre manifestação
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) de vontade dos detentores do poder familiar
Vigência e o direito ao sigilo das informações.
§ 4o O consentimento prestado por escrito (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
não terá validade se não for ratificado na § 4o O consentimento prestado por escrito
audiência a que se refere o § 3o deste artigo. não terá validade se não for ratificado na
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) audiência a que se refere o § 1o deste artigo.
Vigência (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 5o O consentimento é retratável até a § 5o O consentimento é retratável até a
data da publicação da sentença constitutiva data da realização da audiência especificada
da adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, no § 1o deste artigo, e os pais podem exercer
de 2009) o arrependimento no prazo de 10 (dez) dias,
§ 6o O consentimento somente terá valor se contado da data de prolação da sentença de
for dado após o nascimento da criança. extinção do poder familiar. (Redação
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 7o A família substituta receberá a devida § 6o O consentimento somente terá valor se
orientação por intermédio de equipe técnica for dado após o nascimento da criança.
interprofissional a serviço do Poder (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
Judiciário, preferencialmente com apoio dos § 7o A família natural e a família
técnicos responsáveis pela execução da substituta receberão a devida orientação por
política municipal de garantia do direito à intermédio de equipe técnica
convivência familiar. (Incluído pela Lei nº interprofissional a serviço da Justiça da
12.010, de 2009) Infância e da Juventude, preferencialmente
com apoio dos técnicos responsáveis pela

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


execução da política municipal de garantia do
direito à convivência familiar. (Redação
dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
24. HABILITAÇÃO PARA ADOÇÃO E GRUPOS DE APOIO À ADOÇÃO
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 197-C Art. 197-C
[...] [...]
§ 1o É obrigatória a participação dos § 1o É obrigatória a participação dos
postulantes em programa oferecido pela postulantes em programa oferecido pela
Justiça da Infância e da Juventude Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com apoio dos técnicos preferencialmente com apoio dos técnicos
responsáveis pela execução da política responsáveis pela execução da política
municipal de garantia do direito à municipal de garantia do direito à
convivência familiar, que inclua preparação convivência familiar e dos grupos de apoio à
psicológica, orientação e estímulo à adoção adoção devidamente habilitados perante a
inter-racial, de crianças maiores ou de Justiça da Infância e da Juventude, que
adolescentes, com necessidades específicas inclua preparação psicológica, orientação e
de saúde ou com deficiências e de grupos de estímulo à adoção inter-racial, de crianças ou
irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de de adolescentes com deficiência, com
2009) doenças crônicas ou com necessidades
§ 2o Sempre que possível e recomendável, a específicas de saúde, e de grupos de irmãos.
etapa obrigatória da preparação referida no § (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
1o deste artigo incluirá o contato com § 2o Sempre que possível e recomendável, a
crianças e adolescentes em regime de etapa obrigatória da preparação referida no §
acolhimento familiar ou institucional em 1o deste artigo incluirá o contato com
condições de serem adotados, a ser realizado crianças e adolescentes em regime de
sob a orientação, supervisão e avaliação da acolhimento familiar ou institucional, a ser
equipe técnica da Justiça da Infância e da realizado sob orientação, supervisão e
Juventude, com o apoio dos técnicos avaliação da equipe técnica da Justiça da
responsáveis pelo programa de acolhimento Infância e da Juventude e dos grupos de
familiar ou institucional e pela execução da apoio à adoção, com apoio dos técnicos
política municipal de garantia do direito à responsáveis pelo programa de acolhimento
convivência familiar. (Incluído pela Lei familiar e institucional e pela execução da
nº 12.010, de 2009) política municipal de garantia do direito à
convivência familiar. (Redação dada
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 3o É recomendável que as crianças e os
adolescentes acolhidos institucionalmente
ou por família acolhedora sejam preparados
por equipe interprofissional antes da inclusão
em família adotiva. (Incluído pela Lei
nº 13.509, de 2017)

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


25. HABILITAÇÃO PARA ADOÇÃO – NECESSIDADE DE RENOVAÇÃO,
RECUSAS INJUSTIFICADAS, DESISTÊNCIA DE ADOÇÃO E DEVOLUÇÃO DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ECA - Lei 8.069/90 ECA - Lei 8.069/90 com as alterações
promovidas pela Lei 13.509/2017
Art. 197-D. Art. 197-D.
[...] [...]
§ 2o A recusa sistemática na adoção das § 2o A habilitação à adoção deverá ser
crianças ou adolescentes indicados importará renovada no mínimo trienalmente mediante
na reavaliação da habilitação concedida. avaliação por equipe interprofissional.
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

§ 3o Quando o adotante candidatar-se a uma


nova adoção, será dispensável a renovação
da habilitação, bastando a avaliação por
equipe interprofissional. (Incluído pela
Lei nº 13.509, de 2017)
§ 4o Após 3 (três) recusas injustificadas, pelo
habilitado, à adoção de crianças ou
adolescentes indicados dentro do perfil
escolhido, haverá reavaliação da habilitação
concedida. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
§ 5o A desistência do pretendente em
relação à guarda para fins de adoção ou a
devolução da criança ou do adolescente
depois do trânsito em julgado da sentença
de adoção importará na sua exclusão dos
cadastros de adoção e na vedação de
renovação da habilitação, salvo decisão
judicial fundamentada, sem prejuízo das
demais sanções previstas na legislação
vigente. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)

RESUMO ESQUEMÁTICO – Lei 13.509/2017


ECA - Lei 8.069/90
ECA - Lei 8.069/90
com as alterações
TEMA (antes da Lei
promovidas pela Lei
13.509/2017)
13.509/2017
1. Prazo máximo de 2 anos, com reavaliações no 18 meses, com reavaliações
máximo, a cada 6 meses no máximo, a cada 3 meses
acolhimento
institucional

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


2. Mãe adolescentes - Garantia de convivência
integral da criança com a mãe
adolescente que estiver em
acolhimento institucional
3. Parto anônimo Garantido como direito à - Encaminhamento à Justiça
vida e à saúde da Infância e Juventude
- Busca à família extensa por,
no máximo, 90 dias
(prorrogável por igual
período)
- Após o nascimento da
criança, vontade deve ser
manifestada em audiência,
garantido o sigilo sobre a
entrega
- Na hipótese de não
comparecerem à audiência
nem o genitor nem
representante da família
extensa para confirmar a
intenção de exercer o poder
familiar ou a guarda, a
autoridade judiciária
suspenderá o poder familiar
da mãe, e a criança será
colocada sob a guarda
provisória de quem esteja
habilitado a adotá-la
- Se houver desistência
quanto à entrega,
acompanhamento por 180
dias
- Serão cadastrados para
adoção recém-nascidos e
crianças acolhidas não
procuradas por suas famílias
no prazo de 30 (trinta) dias,
contado a partir do dia do
acolhimento
4. Apadrinhamento - - Proporcionar vínculos
externos ao acolhimento
institucional
- Podem ser padrinhos ou
madrinhas pessoas maiores
de 18 (dezoito) anos não
inscritas nos cadastros de
adoção, desde que cumpram
os requisitos exigidos pelo
programa de
apadrinhamento de que
fazem parte

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


- Pessoas Jurídicas podem
apadrinhar
5. Conflito de - - Prevalência aos direitos do
adotando
interesses na adoção
6. Estágio de - Pelo prazo que a autoridade - Prazo máximo de 90 dias
fixar
convivência na adoção
nacional
7. Estágio de - No território nacional, por, - No território nacional,
no mínimo, 30 dias preferencialmente na
convivência na adoção comarca de residência do
internacional infante, por, no mínimo, 30 e,
no máximo, 45 dias,
prorrogável, uma única vez,
mediante decisão judicial
fundamentada
8. Prazo máximo para - - 120 dias, prorrogável, uma
única vez, por igual período,
a ação de adoção mediante decisão judicial
fundamentada
9. Pressuposto para a - Somente se, após - Somente se, após
consultado ao Cadastro, não consultado ao Cadastro, não
adoção internacional for encontrado interessado forem encontrados
com residência permanente pretendentes habilitados
no Brasil residentes no País com perfil
compatível e interesse
manifesto pela adoção de
criança ou adolescente
inscrito nos cadastros
existentes
10. Criança e - - Prioridade no cadastro
Adolescente com
deficiência, doença
crônica ou
necessidade específica
de saúde, e adoção
internacional
11. Definição de Aquela na qual a pessoa ou Aquela na qual o
casal postulante é residente pretendente possui
adoção internacional ou domiciliado fora do Brasil, residência habitual em país-
conforme previsto no Artigo parte da Convenção de Haia,
2 da Convenção de Haia, de de 29 de maio de 1993,
29 de maio de 1993, Relativa Relativa à Proteção das
à Proteção das Crianças e à Crianças e à Cooperação em
Cooperação em Matéria de Matéria de Adoção
Adoção Internacional, Internacional, promulgada
aprovada pelo Decreto pelo Decreto no 3.087, de 21
Legislativo no 1, de 14 de junho de 1999, e deseja
janeiro de 1999, e

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


promulgada pelo Decreto no adotar criança em outro país-
3.087, de 21 de junho de parte da Convenção.
1999.
12. Requisitos para a - Esgotamento de todas as - Esgotamento de todas as
possibilidades de colocação
possibilidades de colocação
adoção internacional em família substituta
em família substituta
brasileira brasileira, com a
comprovação, certificada nos
autos, da inexistência de
adotantes habilitados
residentes no Brasil com
perfil compatível com a
criança ou adolescente, após
consulta aos Cadastros
13. Princípio da Excepcional integração em Excepcional integração em
família substituta família adotiva
prevalência da família
(natural ou extensa)
14. Prazo para a ação Em sendo constatada a Em sendo constatada a
impossibilidade de impossibilidade de
de destituição do reintegração da criança ou do reintegração da criança ou do
poder familiar adolescente à família de adolescente à família de
origem, MP tem 30 dias para origem, MP tem 15 dias para
ajuizar a ADPF ajuizar a ADPF
15. Nomeação de - Nomeação de perito para
realização de estudos
Perito psicossociais e demais
avaliações técnicas diante da
ausência ou insuficiência de
servidores
16. Contagem e - Prazos em dias corridos,
excluído o dia do começo e
privilégio de prazos incluído o dia do vencimento,
com prazo em dobro apenas
para a Defensoria (vedado
para Fazenda Pública e MP)
17. Procedimento de - Recebida a petição inicial, a
autoridade judiciária
perda e suspensão do determinará,
poder familiar – concomitantemente ao
Estudo Social ou despacho de citação e
Perícia independentemente de
requerimento do
interessado, a realização de
estudo social ou perícia por
equipe interprofissional ou
multidisciplinar para
comprovar a presença de
uma das causas de suspensão
ou destituição do poder
familiar

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


18. Procedimento de - - Intervenção obrigatória
junto à equipe
perda e suspensão do interprofissional ou
poder familiar – multidisciplinar, de
Indígenas representantes do órgão
federal responsável pela
política indigenista
19. Procedimento de - - Possibilidade de citação
ficta por hora certa
perda e suspensão do (conforme CPC)
poder familiar – - Possibilidade de citação
Citação ficta por edital no prazo de 10
dias, em publicação única, na
hipótese de os genitores
encontrarem-se em local
incerto ou não sabido,
dispensado o envio de ofícios
para a localização.
20. Procedimento de - Se não for contestado o
pedido e tiver sido concluído
perda e suspensão do o estudo social ou a perícia
poder familiar – realizada por equipe
Instrução interprofissional ou
multidisciplinar, a autoridade
judiciária dará vista dos autos
ao Ministério Público, por 5
(cinco) dias, salvo quando
este for o requerente, e
decidirá em igual prazo.
- É obrigatória a oitiva dos
pais sempre que eles forem
identificados e estiverem em
local conhecido, ressalvados
os casos de não
comparecimento perante a
Justiça quando devidamente
citados.
21. Procedimento de - - Quando o procedimento de
destituição de poder familiar
perda e suspensão do for iniciado pelo Ministério
poder familiar – Público, não haverá
Desnecessidade de necessidade de nomeação de
nomeação de curador curador especial em favor da
criança ou adolescente
especial
22. Procedimento de - Caberá ao juiz, no caso de
notória inviabilidade de
perda e suspensão do manutenção do poder
poder familiar – familiar, dirigir esforços para
Preparação para preparar a criança ou o
adolescente com vistas à

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore


colocação em família colocação em família
substituta
substituta
23. Procedimento - Havendo concordância, - Ouvir as partes, em
serão ouvidos pelo juiz e audiência (ainda que haja
para colocação em representante do PM, documento escrito),
família substituta – tomando-se por termo as assistidas por advogados ou
concordância dos país, declarações defensores públicos, no
consentimento e prazo máximo de 10 dias,
contado da data do protocolo
arrependimento da petição ou da entrega da
criança em juízo, tomando
por termo as declarações.
- Consentimento: retratável
até a audiência
- Arrependimento: possível
em até 10 dias da data da
sentença de extinção do
poder familiar
24. Habilitação para a - - Apoiam os programas de
habilitação para a adoção
Adoção e os grupos de
apoio à adoção
25. Habilitação para a - A recusa sistemática na - Renovação de habilitação:
adoção das crianças ou no mínimo trienalmente
adoção – renovação, adolescentes indicados - Reavaliação de habilitação:
recusas, desistência e importará na reavaliação da após 3 recusas injustificada
devolução de crianças habilitação concedida. dentro do perfil escolhido
e adolescentes - Exclusão do cadastro e
vedação de renovação de
habilitação: nos casos de
desistência de guarda para
fins de adoção ou devolução
de infante após o trânsito em
julgado da sentença de
adoção (salvo decisão judicial
fundamentada).

Paulo Lépore - www.paulolepore.com.br - @paulolepore

Вам также может понравиться