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Doutrina Social da Igreja

A Economia
A vida econômica
Também na vida econômica e social se deve respeitar e promover a dignidade e a vocação integral da pessoa
e o bem de toda a sociedade. Com efeito, o homem é protagonista, o centro e o fim de toda a vida econômica
e social.
Fundamentação bíblica
No antigo Testamento se percebe uma dupla postura em relação aos bens econômicos e a riqueza. Por um
lado, apreço em relação a disponibilidade dos bens materiais considerados necessários para a vida. Por um
outro lado, os bens econômicos e a riqueza não são condenados por si mesmo, mas pelo seu mau uso.
A Pobreza objeto de particular atenção da O valor moral da pobreza
parte de Deus.
As tradições profeticas, mesmo A pobreza assume o valor
considerando um mal a O homem “rico” moral quando se manifesta
pobreza dos oprimidos, dos como humilde disponibilidade
A pobreza, quando é aceita ou
fracos, dos indigentes, neles vê e abertura para com Deus,
procurada com espírito
também um símbolo da confiança n’Ele.
religioso, predispõem ao
situação do homem diante de reconhecimento e à aceitação Estas atitudes tornam o homem
Deus; d’Ele provêm todos os da ordem criatural. capaz de reconhecer a
bens como dom a ser relatividade dos bens
administrado e a ser O “rico”, nesta perspectiva, é
econômicos e dos tratados
partilhado. aquele que repõem a sua
como dons divinos da
confiança nas coisas que
Aquele que reconhece a administração e da partilha,
possui mais que em Deus, o
própria pobreza diante de porque a propriedade
homem que se faz forte pela
Deus, qualquer que seja a originária de todos os bens
obra de suas mãos e que confia
situação que esteja vivendo, é pertence a Deus.
somente nesta força.
Jesus e seus discípulos
Jesus assume toda a tradição do Antigo Testamento também sobre os bens econômicos, sobre a riqueza e
sobre a pobreza, conferindo-lhe uma definitiva clareza e plenitude.
Cada homem pode continuar a obra de Jesus, com a ajuda do Seu Espírito: fazer justiça aos pobres, resgatar
os oprimidos, consolar os aflitos, buscar ativamente uma nova ordem social, em que se ofereçam adequadas
soluções à pobreza material e venham impedidas mais eficazmente as forças que dificultam as tentativas dos
mais fracos de liberarem-se de uma condição de miséria e de escravidão.
Administrar os dons Destinação universal
À luz da Revelação, a atividade econômica deve Os bens, ainda que legitimamente possuídos,
ser considerada e desenvolvida como resposta mantêm sempre uma destinação universal: é
reconhecida à vocação que Deus reserva a cada imoral toda a forma de acumulação indébita,
homem. Ele é colocado no jardim para cultivá-lo e porque em aberto contraste com a destinação
guardá-lo, usando-o dentro de limites bem universal consignada por Deus Criador a todos os
precisos, no esforço de aperfeiçoamento. bens.
A atividade econômica e o progresso material As riquezas realizam a sua função de serviço ao
devem ser colocados a serviço do homem e da homem quando destinadas a produzir benefícios
sociedade. para os outros e a sociedade.
A economia e a moral
A relação entre moral e economia é necessária e intrínseca: atividade econômica e comportamento moral se
compenetram intimamente. A distinção entre moral e economia não implica uma separação entre os dois
âmbitos, mas, ao contrário, uma importante reciprocidade.
A dimensão moral da economia faz tomar como finalidades indivisíveis, nunca separadas e alternativas, a
eficiência econômica e a promoção de um desenvolvimento solidário da humanidade.
Riqueza e sociedade
Para assumir um caráter moral, a atividade econômica deve ter como sujeitos todos os homens e todos os
povos. Todos têm o direito de participar da vida econômica e o dever de contribuir, segundo as próprias
capacidades, do progresso do próprio país e de toda a família humana.
Objeto da economia é a formação da riqueza e o seu incremento progressivo, em termos não apenas
quantitativos, mas qualitativos: tudo isto é moralmente correto se orientado para o desenvolvimento global e
solidário do homem e da sociedade em que ele vive e atua.
Ensinamento moral
Na perspectiva do desenvolvimento integral e solidário, pode-se dar uma justa apreciação à avaliação moral
que a doutrina social oferece sobre a economia de mercado ou, simplesmente, economia livre: “Se por
“capitalismo” se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do
mercado, da propriedade privada e da conseqüente responsabilidade pelos meios de produção, da livre
criatividade humana no sector da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais
apropriado falar de “economia de empresa”, ou de “economia de mercado”, ou simplesmente de “economia
livre”. Mas se por “capitalismo” se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia não está
enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a
considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta
é sem dúvida negativa”. Assim se define a perspectiva cristã acerca das condições sociais e políticas da
atividade econômica: não só as suas regras, mas a sua qualidade moral e o seu significado.
Iniciativa econômica Empresa e bem comum Empresa e sociedade
A doutrina social da Igreja A empresa deve caracterizar-se Além de tal função tipicamente
considera a liberdade da pela capacidade de servir o econômica, a empresa cumpre
pessoa em campo econômico bem comum da sociedade também uma função social,
um valor fundamental e um mediante a produção de bens e criando oportunidades de
direito inalienável a ser serviços úteis. encontro, de colaboração, de
promovido e tutelado: valorização das capacidades
Procurando produzir bens e
das pessoas envolvidas.
Cada um tem o direito de serviços em uma lógica de
iniciativa econômica, cada um eficiência e de satisfação dos Na empresa, portanto, a
usará legitimamente de seus interesses dos diversos sujeitos dimensão econômica é
talentos para contribuir para implicados, ela cria riqueza condição para que se possam
uma abundância que seja de para toda a sociedade: não só alcançar objetivos não apenas
proveito para todos e para para os proprietários, mas econômicos, mas também
colher os justos frutos de seus também para os outros sujeitos sociais e morais, a perseguir
esforços. interessados na sua atividade. conjuntamente.
Economia, pessoa e sociedade
O objetivo da empresa deve ser realizado em termos e com critérios econômicos, mas não devem ser
descurados os autênticos valores que permitem o desenvolvimento concreto da pessoa e da sociedade.
Os componentes da empresa devem ser conscientes de que a comunidade na qual atuam representa um bem
para todos e não uma estrutura que permite satisfazer exclusivamente os interesses pessoais de alguns.
Empresa e lucro
A doutrina social reconhece a justa função do lucro, como primeiro indicador do bom andamento da
empresa: “quando esta dá lucro, isso significa que os fatores produtivos foram adequadamente usados e as
correlativas necessidades humanas devidamente satisfeitas”.
Isto não ofusca a consciência do fato de que nem sempre o lucro indica que a empresa está servindo
adequadamente a sociedade
Patrão e colaboradores Instituições econômicas
É indispensável que, no interior da empresa, a Uma das questões prioritárias na economia é o
legítima busca do lucro se harmonize com a emprego dos recursos, isto é, de todos aqueles
irrenunciável tutela da dignidade das pessoas que, bens e serviços cujos sujeitos econômicos,
a vário título, atuam na mesma empresa. produtores e consumidores privados e públicos,
atribuem um valor para a utilidade destes
Os empresários e os dirigentes não podem levar
inerentes no campo da produção e do consumo.
em conta exclusivamente o objetivo econômico da
empresa, os critérios de eficiência econômica, as A eficiência da gestão chama diretamente em
exigências do cuidado do “capital” como conjunto causa a responsabilidade e a capacidade de vários
dos meios de produção: é também um preciso sujeitos, como o mercado, o Estado e os corpos
dever deles o concreto respeito da dignidade sociais intermediários.
humana dos trabalhadores que atuam na empresa.
Livre mercado
O livre mercado é uma instituição socialmente importante para a sua capacidade de garantir resultados
eficientes na produção de bens e serviços.
Um verdadeiro mercado concorrencial é um instrumento eficaz para alcançar importantes objetivos de
justiça: moderar os excessos de lucros das empresas singulares; responder às exigências dos consumidores;
realizar uma melhor utilização e economia dos recursos; premiar os esforços empresariais e a habilidade de
inovação; fazer circular a informação, em modo que seja verdadeiramente possível confrontar e adquirir os
produtos em um contexto de saudável concorrência.
O Estado Estado e livre mercado
A ação do estado e dos outros poderes públicos É necessário que mercado e Estado ajam de
deve conformar-se com o princípio da concerto um com o outro e se tornem
subsidiariedade para criar situações favoráveis ao complementares.
livre exercício da atividade econômica; esta deve
inspirar-se também no princípio de solidariedade e
estabelecer os limites da autonomia das partes O livre mercado pode produzir efeitos benéficos
para defender a parte mais frágeis para a coletividade somente em presença de uma
organização do Estado que defina e oriente a
A tarefa fundamental do Estado em âmbito direção do desenvolvimento econômico, que faça
econômico é o de definir um quadro jurídico apto respeitar regras eqüitativas e transparentes, que
a regular as relações econômicas, com a finalidade intervenha também de modo direto, pelo tempo
de “salvaguardar ... as condições primárias de uma estritamente necessário, nos casos em que o
livre economia, que pressupõe uma certa mercado não consegue obter os resultados de
igualdade entre as partes, de modo que uma delas eficiência desejados e quando se trata de traduzir
não seja de tal maneira mais poderosa que a outra em ato o princípio redistributivo.
que praticamente a possa reduzir à escravidão”

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