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Trabalho de Citopatologia e Citogenética

Citopatologia Mamária

Composição das glândulas mamárias.


Ação hormonal.
Câncer de mama em homens.
Percentual de morte entre mulheres no Brasil com câncer de mama.
Como são realizados os exames:
Mamografia
Citopatológico
Histopatológico
Auto-exame
B- Citologia de secreções e excreções (nasal conjuntival e escarro)
Locais e formas de coleta, citologia esperada....
Definição:
Consiste na remoção por aspiração de células mamárias através de uma agulha fina,
dirigida por ecografia, evitando-se na maioria dos casos uma cirurgia com fins
meramente diagnósticos. A observação ao microscópio dessas células pelo médico
anatomopatologista fará o diagnóstico.
O exame é habitualmente efectuado com controlo ecográfico, permitindo que a doente
permaneça deitada durante todo o exame. Não são usadas radiações, é rápido e permite
seguir em tempo real a recolha das células. Durante a recolha do material para citologia
não é usada anestesia local, uma vez que esta pode deteriorar o tecido retirado, mas o
desconforto sentido é idêntico ao da própria anestesia. As agulhas utilizadas são muito
finas e habitualmente basta uma só punção, mas em algumas situações o material
retirado pode não ser suficiente para diagnóstico e pode haver necessidade de realizar
mais punções.
A citologia mamária não é infalível. A citologia pode falhar a lesão, sobretudo quando
esta tem dimensóes mínimas. Se o diagnóstico permanecer incerto, deverá prosseguir-se
para uma microbiópsia ou uma biópsia cirúrgica.

Composição das glândulas mamárias: Cada glândula mamária é formada por 15 a 25


lóbulos de glândulas túbulo-alveolares compostas, cuja função é secretar leite para nutrir os
recém-nascidos. Cada lóbulo, separado dos vizinhos por um tecido conjuntivo denso e
muito tecido adiposo, é na verdade uma glândula individualizada com seu próprio ducto
excretor, denominado ducto galactóforo. Esses ductos medem, aproximadamente, 2 a 4,5
centímetros de comprimento e emergem independentemente no mamilo, que possui de 15 a
25 aberturas, cada uma com cerca de 15 milímetros de diâmetro. Antes da puberdade, as
glândulas mamárias são formadas por porções dilatadas, os seios galactóforos, e diversas
ramificações destes seios, os ductos galactóforos. O desenvolvimento das glândulas
mamárias em meninas durante a puberdade faz parte das características sexuais
secundárias. Durante este período, as mamas aumentam de tamanho e desenvolvem um
mamilo proeminente. Já nos meninos, as mamas permanecem normalmente achatadas.O
aumento das mamas no período da puberdade se deve ao acúmulo de tecido adiposo e
conjuntivo, além de um determinado crescimento e ramificação dos ductos galactóforos. A
proliferação desses ductos e o acúmulo de gordura resultam do aumento da quantidade de
estrógenos circulantes durante a puberdade.Na mulher adulta, a estrutura característica da
glândula (o lóbulo) se desenvolve a partir das extremidades dos menores ductos. Um lóbulo
é formado por diversos ductos intralobulares que se unem em um ducto interlobular
terminal. Cada lóbulo encontra-se imerso em um tecido conjuntivo intralobular frouxo e
altamente celularizado, sendo que o tecido conjuntivo interlobular que separa os lóbulos é
mais denso e possui menor quantidade de células.

Perto da abertura do mamilo, os ductos galactóforos encontram-se dilatados para dar


origem aos seios galactóforos. As aberturas externas dos ductos galactóforos são revestidas
por epitélio pavimentoso estratificado. Este epitélio, por sua vez, transforma-se
bruscamente em colunar estratificado ou cubóide nos ductos galactóforos. O revestimento
dos ductos galactóforos e ductos interlobulares terminais é formado por epitélio cubóide
simples, envolvido por células mioepiteliais.

O tecido conjuntivo próximo aos alvéolos possui muitos linfócitos e plasmócitos. A


população de plasmócitos aumenta significativamente no final da gravidez, sendo eles
responsáveis pela secreção de imunoglobulinas (IgA secretora), que confere imunidade
passiva ao recém-nascido.

A estrutura histológica da glândula mamária é ligeiramente alterada durante o ciclo


menstrual. Estas mudanças coincidem com o período no qual o estrógeno circulante
encontra-se no seu pico. A maior hidratação do tecido conjuntivo na fase pré-menstrual
produz aumento da mama.

O mamilo possui formato cônico e pode ser de coloração rósea, marrom claro ou marrom
escuro. Externamente é coberto por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado
contínuo com o da pele adjacente. A pele ao redor do mamilo forma a auréola. Sua cor
escurece durante a gestação, como resultado do acúmulo local de melanina, e após o parto
pode ficar de cor mais clara, mas quase nunca retorna à sua tonalidade original. O epitélio
do mamilo encontra-se sobre uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras musculares
lisas. Estas fibras estão dispostas circularmente ao redor dos ductos galactóforos mais
profundos e paralelamente a eles quando estes entram no mamilo. Este possui muitas
terminações nervosas sensoriais.

Durante a gravidez, as glândulas mamárias sofrem intenso crescimento, devido à ação


sinérgica de diferentes hormônios, especialmente, estrógenos, progesterona, prolactina e
lactogênio placentário humano. Uma das ações desses hormônios é o desenvolvimento de
alvéolos nas extremidades dos ductos interlobulares terminais.

Lactação

Os alvéolos são conjuntos esféricos de células epiteliais secretoras de leite durante o


período de lactação. Algumas gotículas de gordura e vacúolos secretores limitados por
membrana contendo diversos agregados de proteínas e leite, estão presentes no citoplasma
apical das células alveolares. O número de vacúolos secretores e de gotículas de gordura
aumenta consideravelmente na lactação. Durante esse período, a quantidade de tecido
conjuntivo e adiposo diminui consideravelmente em relação ao parênquima.

Durante a lactação o leite é produzido pelas células epiteliais dos alvéolos e se acumula no
lúmen dessas estruturas e, também, dentro dos ductos galactóforos. As células secretoras
mudam de formato, passando a se apresentarem cubóides, pequenas e baixas, com gotículas
esféricas de diferentes tamanhos dentro de seu citoplasma que contêm triglicerídeos
principalmente neutros. Essas gotículas de lipídios são liberadas para o lúmen e constituem
aproximadamente 4% da composição do leite.

Além dessas gotículas existem, na porção apical das células secretoras, muitos vacúolos
limitados por membrana que contém caseína e outras proteínas do leite, constituindo
aproximadamente 1,5% do leite humano. Lactose (açúcar do leite) é sintetizada a partir de
glicose e galactose, constituindo cerca de 7% do leite humano.

Quando o período de amamentação acaba, grande parte dos alvéolos desenvolvidos durante
a gestação degeneram e sofrem apoptose. Células inteiras são liberadas na luz dos alvéolos
e seus restos são retirados por macrófagos.
Após o período de menopausa, a involução das glândulas mamárias caracteriza-se por uma
diminuição de seu tamanho e atrofia das porções secretoras e, até certo ponto, dos ductos.

Ação hormonal:

O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite
sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos ductos lactíferos.

O estrogênio associado aos hormônios da tireóide, os corticosteróides adrenais e a insulina fazem com que
haja o desenvolvimento das mamas. Este desenvolvimento vai ser acentuado através da ação da progesterona,
que também produz a proliferação dos ductos.

Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos e dos ductos para a lactação. Isto
ocorre devido à ação dos hormônios progesterona e estrogênio.

A prolactina aumenta homogeneamente durante a gravidez, e é aumentado após o parto e durante a lactação.
A prolactina é inibida pela presença do estrogênio e da progesterona, ao final do trabalho de parto há queda
no nível desses hormônios possibilitando o aumento da prolactina e, assim, o início da produção do leite.

A sucção do recém nascido é o responsável pela secreção de prolactina. Isso acontece porque quando o bebê
faz sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a secretar fator liberador da prolactina, mantendo seus níveis
e, conseqüentemente, a produção do leite. Essa produção só reduzirá ou estancará completamente se a mãe
não amamentar seu filho.

A sucção do mamilo também estimulará a produção de ocitocina pela hipófise anterior. Esse hormônio
desempenha importante papel na lactação, pois ele é o responsável pela ejeção ou “descida do leite” dos
alvéolos mamários aos mamilos. Isso ocorre porque a ocitocina secretada pela hipófise cai na corrente
sangüínea e irá promover a contração da musculatura lisa ao redor dos alvéolos, promovendo a descida do
leite até os mamilos.

O leite só é produzido após o primeiro dia, sendo a secreção das primeiras horas após o parto o colostro,
líquido aquoso, amarelado, que contém anticorpos maternos que irão proteger o bebê ao longo da sua vida
extra-uterina.

2. O PAPEL DOS HORMÔNIOS NA LACTAÇÃO:

A glândula mamária é um tecido especializado e adaptado morfo-fisiologicamente para


prover alimento às crias que nascem em total estado de dependência da mãe, ela mediante
secreção, conhecida como leite, entrega à cria um produto balanceado que garante a vida do
neonato. Essa característica nos mamíferos faz alguns pesquisadores consideram as
glândulas mamárias um órgão reprodutivo anexo, dado que é através da sua secreção que
garante a nutrição básica para continuarem o seu desenvolvimento extra-uterino.
A reprodução e lactação são partes do mesmo processo, onde a fisiologia da lactação está
relacionada com a fisiologia dos processos reprodutivos. A maior parte do processo de
desenvolvimento estrutural da glândula mamária ocorre durante a gestação, desenvolvendo,
nesta fase, duas tarefas independentes e sinérgicas. Por um lado fornece provem as
necessidades básicas do feto na fase intra-uterina e por outro desenvolve a glândula
mamária que garantirá o alimento ao recém nascido.

Alguns hormônios que são responsáveis pela gestação também desenvolvem a glândula
mamária (mamogênese) e próximo ao parto é iniciada a função secretora por parte da
glândula (lactogênese).

2.1 DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS:

As mamas começam a se desenvolver na puberdade com o estímulo do estrogênio dos


ciclos sexuais mensais da mulher adulta. O estrogênio estimula o crescimento da glândula
mamária e a deposição de gordura para dar massa às mamas. Durante a gravidez as mamas
tem um crescimento ainda maior em função dos altos níveis de estrogênio.

As glândulas mamárias podem ser comparadas ao um cacho de uvas, onde os ductos seriam
os talos (porção anterior na figura em cor vermelha) e os lóbulos e alvéolos as uvas (porção
posterior, ramificações demonstrada em rosa na figura).

2.1.1. CRESCIMENTO DO SISTEMA DOS DUCTOS – PAPEL DOS ESTROGÊNIOS:

A enorme quantidade de estrogênio secretado pela placenta, durante a gravidez, promovem


um desenvolvimento ainda maior das mamas, aumentando o estroma e a deposição de
grande quantidade de gordura, como também a ramificação do sistema de ductos. Outros
hormônios também estão envolvidos no desenvolvimento dos sistemas de ductos, são eles:
o hormônio do crescimento, a prolactina, os glicocorticóides adrenais e a insulina. Como
cada um deles desempenha função no metabolismo das proteínas, presume-se a sua função
no desenvolvimento mamário.
2.1.2. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA LÓBULO-ALVEOLAR – PAPEL DA PROGESTERONA:

A progesterona age de modo sinérgico com todos os hormônios que formaram os ductos, especialmente com
o estrogênio, provocando o crescimento dos lóbulos e dos alvéolos. Essas alterações são análogas aos efeitos
secretores da progesterona sobre o endométrio do útero durante a segunda metade do ciclo menstrual
feminino, explicando certo desconforto nas mamas durante esse período menstrual.

2.2. INÍCIO DA LACTAÇÃO:

A prolactina é o hormônio secretado pela hipófise anterior, e sua concentração no sangue aumenta
uniformemente desde a quinta semana de gestação até o nascimento, após o parto aumenta de 10 a 20 vezes
em relação ao nível normal antes da gravidez. A prolactina tem a função de promover a secreção do leite.
Entretanto o estrogênio e a progesterona funciona como antagonista inibindo a própria secreção do leite. A
secreção de somatomamotropina coriônica humana (hormônio relacionado à nutrição do feto) pela placenta
mantém a prolactina da hipófise materna durante a gestação, mesmo assim os efeitos do estrogênio e
progesterona inibem a secreção do leite além de pequenas gotas diárias durante o período gestacional. Logo
após o parto os níveis de estrogênio e progesterona produzidos pela placenta tem queda acentuada,
permitindo o efeito lactogênio da prolactina da hipófise materna assuma seu papel natural da secreção do
leite. A produção do leite requer a secreção de outros hormônios maternos imprescindíveis à formação da
composição do leite rico em aminoácidos, ácidos graxos, glicose e cálcio, são eles: o hormônio do
crescimento, cortisol, o hormônio paratireóideo e a insulina.

Após o nascimento da criança os níveis de secreção de prolactina voltam aos níveis normais não-grávido,
entretanto quando a mãe amamenta o filho, os receptores nervosos dos mamilos atingem o hipotálamo,
provocando secreção de prolactina maior de 10 a 20 vezes, permanecendo elevado por até uma hora. Caso
esse surto seja cessado, ou por lesão no hipotálamo ou hipofisária ou, também, caso ocorra à paralisação do
aleitamento, a mama produzirá leite por em média mais uma semana. Caso a criança continue sugando a
produção do leite continuará por vários anos, entretanto em menor quantidade a partir dos sete a nove meses
do parto.

2.2.1. O CONTROLE DA SECREÇÃO DE PROLACTINA PELA HIPÓFISE:

Sabe-se que o hipotálamo controla a secreção de quase todos os hormônios da hipófise anterior inclusive a
prolactina. Entretanto o controle da prolactina difere dos demais hormônios: o hipotálamo estimula a
produção de todos os hormônios, mas inibe a produção da prolactina. Assim lesões do hipotálamo ou do
sistema de condução porta-hipotálamo-hipofisário aumentam a secreção de prolactina e inibe a secreção dos
outros hormônios da hipófise anterior. Poderemos concluir que a secreção da prolactina seja controlada por
um fator inibidor do hipotálamo e transmitido para hipófise pelo sistema porta-hipotálamo-hipofisário. Esse
fator é denominado hormônio de inibição da prolactina.

Desenho esquemático do sistema porta-hipotálamo-hipófise

2.2.2. INTERRUPÇÃO DO CICLO MESTRUAL EM MÃES DURANTE A AMAMENTÃO:

Na maioria das mães que amamentam, o ciclo ovariano não aumenta enquanto não retorna até algumas
semanas após o desmame da criança. Isso parece ter relação ao ato que os mesmos sinais nervosos das
mamas para o hipotálamo que induzem a secreção da prolactina durante a amamentação, devido à utilização
dos sinais nervosos ou por efeito da secreção da prolactina aumentada, a secreção do hormônio de liberação
das gonadotropinas pelo hipotálamo são inibidos, interrompendo a formação dos hormônios gonadotrópicos
hipofisário (o hormônio folículo-estimulante e o hormônio folículo luteinizante). Observam-se alguns casos,
principalmente em mães que não amamentam parte do tempo, o retorno da secreção dos hormônios

gonadotrópicos suficiente para restabelecer o ciclo sexual mensal.

2.3. A FUNÇÃO DA OCITOCINA – EJEÇÃO DO LEITE:

O leite é secretado no interior dos alvéolos das mamas, mas não é diretamente conduzido para o sistema de
ductos, não sendo espontâneo o vazamento aos mamilos. O leite precisa ser ejetado do interior dos alvéolos
para os ductos e daí para os mamilos. A ocitocina terá também papel importante no fenômeno da
amamentação.

A mamada do lactente provoca transmissão de impulsos sensoriais pelos nervos somáticos dos mamilos para
a medula espinhal da mãe e, daí para o hipotálamo, promovendo a secreção da ocitocina juntamente com a
prolactina. A ocitocina secretada cai na corrente sanguínea e irá provocar a contração dos alvéolos, fazendo
fluir o leite para os ductos, promovendo a ejeção ou descida do leite. O efeito da sucção da mamada garante a
ejeção do leite nas duas mamas.
Mecanismo da ejeção do leite

2.3.1. INIBIÇÃO DA EJEÇÃO DO LEITE:

Perturbações de ordem psicológicas, como o estresse, ou até mesmo hiper estimulação do sistema nervoso
simpático, por ação da adrenalina, inibem a secreção de ocitocina e conseqüentemente a ejeção do leite. Por
tanto para uma boa amamentação a mãe deverá ter um puerpério sem complicação.
3. CONCLUSÃO:

Após o nascimento somos completamente dependentes da mãe, quem nos supre através do
leite a nutrição balanceada que nos garantirá a vida neonato. A lactação constitui fator
primordial para perpetuação da espécie humana, sem a qual a sobrevivência não seria
possível.

Conhecer o papel dos hormônios envolvidos e o mecanismo de formação das glândulas


mamárias (mamogênese) e da formação do leite (lactogênese) é de grande valia a todos os
profissionais da área da saúde, em especial o profissional enfermeiro, pois a enfermagem é
a única que estará presente em todas as fases da gestação (pré-natal, parto e puerpério).
Portanto o bom aproveitamento nos estudo sobre mamogênese e lactogênese em muito nos
ajudará nas nossas vidas profissionais, pois ciência desses mecanismos nos permitirá
explicar as gestantes sobre cada fase por ela vivida, como também orientar e estimular o
aleitamento materno.

Câncer de mama em homens:

Câncer de Mama em homens Pouca gente sabe, mas os homens também desenvolvem o
tumor de mama como as mulheres, embora a incidência da doença ainda seja considerada
baixa (1% dos cânceres malignos), mas vem aumentando a cada ano. Geralmente este tipo
de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária
de 50 e 60 anos, e representa apenas 0.6% de todos os outros tipos de câncer que atingem o
homem. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos a incidência de tumores de mama no
sexo masculino passou de 0.86 para 1.08 em cada cem mil. Os cientistas mergulharam sua
atenção nos 2.524 casos de câncer de mama nos homens e 380. 856 nas mulheres, todos
diagnosticados durante esse período. Comparando as informações, constataram que, nos
homens, a doença vem sendo diagnosticada mais tarde que nas mulheres –
aproximadamente aos 67 anos, contra 60. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer,
órgão ligado ao Ministério da Saúde, é de que surjam cerca de 250 casos novos em todo
Brasil, a cada ano. Baseado nos números de 2002, o Pará registrou o maior índice em toda a
América Latina, mas hoje essa concentração está no Sul, à frente São Paulo e Rio Grande
do Sul. Os índices de cura estão diretamente relacionados ao diagnóstico, ou seja, as
chances crescem à medida que o tumor é descoberto precocemente. Quanto antes for
diagnosticado, melhor o prognóstico. Como na mulher, os índices de cura para o
diagnóstico precoce são de 80% a 90%. Se descoberto tardiamente, o índice cai
brutalmente: de 10% a 20% dos casos. Sintomas O principal sintoma é o aparecimento de
nódulo indolor na região da aréola, onde o tecido mamário se concentra, podendo provocar
coceira e irritação. Junto com o aparecimento do nódulo é comum haver queixas de
descarga mamilar e sinais de disseminação local, como retração do mamilo e ulcerações.
Geralmente, atinge uma única mama. Dicas A incidência é maior em homens acima dos 35
anos, e o risco aumenta com o avanço da idade. A presença de ginecomastia (aumento da
glândula mamária no homem) como fator predisponente para o desenvolvimento do
carcinoma, não está comprovada, se bem que o início e o crescimento das células tumorais
devam partir desse aumento da glândula. Os fatores hereditários não teriam a relevância
observada na mulher, embora haja alguns casos esporádicos de paciente cujo pai também
contraiu a doença. A exemplo do que já se descobriu no caso do câncer na mulher, no
homem também está ligado à obesidade, ao alto consumo de gordura animal e carne
vermelha. Mas pode estar relacionado ainda com a questão hormonal, já que células
gordurosas produzem estrogênio em ambos os sexos. Estilo de vida e meio-ambiente
também estão sendo alvo de novos estudos. Nos Estados Unidos, o câncer de mama tem
sido mais freqüente em negros. Em cada um milhão, 14 tiveram a doença. Essa relação cai
para oito no caso dos brancos.Outros estudos também atestam que a incidência é grande
entre os judeus europeus ou seus descendentes. O diagnóstico do câncer de mama em
homens, assim como o tratamento, é muito semelhante ao realizado em mulheres. As
formas mais eficazes para detecção precoce são o auto-exame mensal das mamas, o exame
clínico (a partir dos 40 anos) e a mamografia (em caso de suspeita). A média de idade do
câncer masculino é superior em relação ao da mulher, ou seja 61,8 anos.

Percentual de morte entre mulheres no Brasil com câncer de mama.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde revela que as neoplasias – grupo que reúne vários
tipos de câncer – foram responsáveis pelo maior número de mortes entre mulheres com
idade fértil no Brasil em 2005, quando atingiram o percentual de 23% do total dos óbitos na
faixa etária de 10 a 49 anos.
De acordo com a publicação Saúde Brasil 2007, divulgada em novembro, o câncer chegou
a superar as doenças do aparelho circulatório e já ocupa o segundo lugar no ranking da
mortalidade feminina.
Em 2005, as mulheres em idade fértil representavam 65% da população feminina. As
agressões por arma de fogo também são apontadas pelo estudo como uma das principais
causas de morte no grupo – com uma média de 1,6 mil óbitos em 2005 – e seguidas pelos
acidentes com veículos e pelos atropelamentos.
O câncer de mama e o câncer de colo de útero caracterizam, de acordo com a pesquisa, as
principais causas de morte em meio às neoplastias.
Em 2005, os tumores malignos da mama, por exemplo, mataram 2,7 mil brasileiras em
idade fértil.
Ao avaliar as causas consideradas específicas de morte entre mulheres de 10 a 49 anos, o
estudo indica que as doenças cerebrovasculares – como o Acidente Vascular Cerebral
(AVC) – o infarto e a hemorragia intracerebral são as que mais matam. No total, elas foram
responsáveis por 4.552 mortes em 2005 e por uma taxa de 7,5 de óbitos para cada 100 mil
mulheres.
Em seguida aparecem os acidentes de transporte terrestre que, no mesmo ano, foram
responsáveis por sete óbitos para cada 100 mil mulheres em idade fértil.
Em terceiro lugar estão os homicídios, com uma taxa de 5,3 para cada 100 mil. Doenças
infecciosas e parasitárias também aparecem entre as cinco primeiras causas de morte
específicas levantadas pelo estudo.
No quadro geral da mortalidade dos brasileiros, o câncer ocupa o segundo lugar entre as
causas de mortes no Brasil e chegou a matar 147.418 em 2005 – 16,7% do total de óbitos.
Já no levantamento por regiões, a doença é a segunda causa de morte no Sul e no Sudeste e
a terceira nas demais regiões.
A base de informações utilizada na publicação foi a do Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que capta os óbitos ocorridos no país dentro ou
fora de ambiente hospitalar e com ou sem assistência médica.
De acordo com o ministério, a tendência de morte não varia muito em um curto período de
tempo e as informações refletem a atual situação da mortalidade no país.
Em 2005 o SIM captou 1.006.827 óbitos em todo o país – um coeficiente de 5,5 mortes por
mil habitantes.
A base populacional utilizada foi a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) para o ano de 2005 – 184.184.074 habitantes, dos quais 50,8% do sexo
feminino.

Decidir entre qual será melhor na incidencia

As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior
quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por
20,7% das mortes em 2000, elas passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De
acordo com os dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças
do aparelho circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e
passaram a ocupar o segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.
Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em
idade reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da
população Cânceres matam mulheres em idade fértil
As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior
quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7%
das mortes em 2000, elas passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De acordo com os
dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças do aparelho
circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e passaram a ocupar o
segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.

Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em idade
reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da população
feminina, consideradas um segmento importante para a elaboração das políticas de saúde.

As causas externas são a terceira causa de morte desse grupo, sendo que as agressões por arma
de fogo representam a maioria das causas, com uma média de 1,6 mil óbitos por ano, seguidas
dos acidentes com veículos e dos atropelamentos.

Ao avaliar as causas específicas de morte, o estudo indica que as doenças cerebrovasculares,


como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o infarto agudo do miocárdio e a hemorragia
intracerebral são as que mais matam mulheres em idade fértil. No total, essas doenças foram
responsáveis por 4.552 dos óbitos, com uma taxa de 7,5 por 100 mil mulheres.

O acidente de transporte terrestre (ATT) é a segunda maior causa específica de óbito. O risco de
uma mulher morrer por essa causa foi de sete mortes para 100 mil mulheres. Os homicídios
aparecem em terceiro lugar, com uma taxa de 5,3 por 100 mil mulheres em idade fértil. As doenças
infecciosas e parasitárias ainda aparecem entres as cinco primeiras causas de morte, com óbitos
por doenças do vírus HIV.

Entre o grupo das neoplasias, os tumores malignos de mama aparecem na sexta posição do
ranking específico de mortalidade. Em 2005, 2,7 mil mulheres perderam a vida em decorrência da
doença. O câncer de mama e o câncer de colo do útero são as principais causas de morte entre as
neoplasias.

RAÇA E COR - O estudo também avaliou os óbitos entre mulheres em idade fértil segundo
critérios de raça/cor. De acordo com os dados, o maior risco de morte para as mulheres brancas é
o ATT, com uma taxa de 7,1 por 100 mil mulheres em idade fértil. Dentre as dez principais causas
de óbito, o estudo destaca que o risco de morte por homicídios entre as mulheres brancas é maior
que o risco por doenças isquêmicas e o câncer do colo de útero.

Entre as mulheres de raça/cor preta e parda, as doenças cerebrovasculares foram as principais


responsáveis pelos óbitos, sendo que o risco dessas mulheres morrerem por essa causa foi duas
vezes maior que as mulheres brancas. Entre as mulheres pardas, os homicídios respondem pela
segunda causa de morte, com um risco três vezes maior em comparação às brancas.

Tanto nas pretas quanto nas pardas, os óbitos podem estar associados a tendências genéticas –
pelo fato delas sofrerem mais com a hipertensão –, mas também por elas estarem inseridas em
contextos socioeconômicos de pobreza e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

O estudo também aborda o risco de morte por HIV, entre as mulheres raça/cor preta. O vírus
ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade e o risco de morte é 2,6 vezes maior que entre
as mulheres brancas.
. REGIÕES – De acordo com Otaliba Libânio, diretor do Departamento de Análise de Situação de
Saúde (DASIS), o perfil da mortalidade observado entre as mulheres refletem as desigualdades
sociais e regionais existentes no Brasil. Na região Norte, as neoplasias e as causas externas foram
as causas mais freqüentes de morte entre mulheres em idade fértil, enquanto na região Nordeste
foram as doenças do aparelho circulatório.

Nas regiões Sudeste, as neoplasias passaram a responder pelo maior percentual de óbitos a partir
de 2004, ultrapassando as doenças do aparelho circulatório. Na região Sul, as neoplasias também
representaram as principais causas de morte entre mulheres em idade fértil, com um percentual
maior que as demais regiões em todo o país: foram 24,8% dos óbitos em 2005.

Se comparada a outras regiões, o Centro-Oeste registrou o maior aumento de mortes por causas
externas. Em 2005, o percentual atingiu 23,3%, enquanto que as doenças do aparelho circulatório
tiveram uma redução média de 6,2% no mesmo período.

Como são realizados os exames:


Mamografia: A mamografia é uma ferramenta relevante para a descoberta precoce do câncer de mama e
de outras alterações importantes, juntamente ao exame clínico, ao ultrassom e a ressonância magnética.
Deve ser realizado com periodicidade de um ano a partir dos 40 anos de idade. Nos casos em que há
histórico na família (alto risco), o início do rastreamento deve ser antecipado para os 35 anos.
A mamografia digital é um dos grandes avanços nesta área dos últimos tempos. Esta inovação
tecnológica promove o diagnóstico de forma ainda mais rápida e eficaz.
Citopatológico

Citopatologia é o estudo das células e suas alterações em casos patológicos.

O exame citopatológico, inclusive o "preventivo ginecológico", envolve uma avaliação


morfológica celular a caráter de exame complementar e determinante para a detecção por
exemplo de uma pré-malignidade, que quando associado a um quadro clínico específico,
permite ao médico analisar claramente o paciente e direcionar um tratamento específico.

A citopatologia pode ser exercida por biomédicos, farmacêuticos , médicos e biólogos com
especialização comprovada em Citopatologia, Citologia Clínica ou Citologia Oncótica
numa entidade reconhecida nacionalmente, podendo assumir responsabilidade pelo
laboratórios, seus laudos e pareceres.

A Citopatologia é a área de atuação da Patologia que estuda as doenças a partir de


observação ao microscópio de células obtidas por esfregaços, aspirações, raspados,
centrifugação de líquidos e outros métodos. Sendo assim, exige-se conheciemntos em áreas
afins como imunologia, fisiologia, microbiologia, bioquímica, hematologia, biologia
molecular, farmacologia, etc. Este procedimento laboratorial pode detectar alterações da
morfologia celular para o diagnóstico (definitivo ou presuntivo) ou prevenção de doenças a
partir do estudo ao microscópio de esfregaços celulares, líquidos corpóreos ou de amostras
colhidas por escovados, raspados, imprints ou punções aspirativas. É um método rápido, de
baixo custo operacional e, se realizado com técnicas adequadas e por profissional
devidamente treinado, é de grande confiabilidade. As células da maioria dos cânceres
iniciais sofrem esfoliação e podem ser identificadas sob o microscópio, depois de uma
preparação adequada. O exemplo mais conhecido deste tipo de exame é o exame de
Papanicolaou ou preventivo do câncer de colo uterino. Este exame é colhido pelo
ginecologista e enviado ao laboratório para que o citopatologista possa analisar as células e,
se for o caso, fazer o diagnóstico precoce do câncer ginecológico ou de seus fatores de
racometidas por esta doença.isco, como o HPV, possibilitando assim, o tratamento mais
adequado das pacientes .Exame também chamado de citopatológico, consiste na retirada de
células soltas de um órgão ou presentes em um líquido para estudo. Esse material é
normalmente colocado em lâminas de vidro ou frascos específicos e levado ao laboratório
de Anatomia Patológica.Papanicolau: é o tipo mais comum de exame citopatológico,
também chamado de colpocitologia oncótica, preventivo, Papanicolaou, citologia cérvico-
vaginal etcO exame colpocitológico deve ser feito anualmente, independentemente de
doenças ginecológicas. Os demais exames citopatológicos costumam ser solicitados quando
o indivíduo apresenta alguma doença que diagnóstico final não pode ser feito através do
exame clínico, de exames de laboratório de Patologia Clínica (ex.: exames de sangue, fezes,
urina, escarro...) ou por exames radiológicos. Por exemplo, ao realizar uma consulta o
endocrinologista percebe um nódulo na tireóide do paciente. Através de uma seringa com
agulha fina retiram-se células do nódulo tireoidiano. O material é examinado pelo médico
anatomopatologista, que diagnostica se é um nódulo benigno ou se é um câncer. Esse
resultado vai determinar o tipo de tratamento e a provável evolução do paciente. A grande
maioria é preferencialmente fixada em álcool, mas existem algumas exceções. Alguns
órgãos ou determinados exames citopatológicos especiais são melhor acondicionados em
outros fixadores, como o acetona ou mesmo o ar. Existe atualmente um novo método de
fixar exames citopatológicos sem usar o álcool, que é o spray fixador. As grandes
vantagens deste método são: não derramar álcool e diminuir o espaço físico necessário
durante o transporte. Cabe ao médico que realiza o exame saber o tipo mais indicado de
fixador para cada caso.

Histopatológico

O exame histopatológico é a análise microscópica dos tecidos que são removidas dos
pacientes quando é feita uma biópsia. Qualquer tecido que é removido do paciente deve ser
enviado para o laboratório de patologia. Mesmo lesões que possam parecer sem
importância. A rotina de nosso laboratório mostra que muitas lesões que são consideradas
simples e sem importância, no exame histopatológico se revelam sérias, muitas vezes
agressivas, que precisam de um tratamento específico e acompanhamento rigoroso.

No laboratório de patologia bucal e maxilofacial do CROIF os exames são analisados por


dentistas patologistas. Assim os laudos de lesões da região bucomaxilofacial são mais
detalhados e os diagnósticos específicos o que facilita o tratamento.
Quando é realizada uma biópsia, o material colhido deve ser armazenado em formol a 10%.
O CROIF fornece os frascos com formol a 10% e as fichas de biópsia. Basta ligar no
CROIF Cuiabá e solicitar o serviço, que é oferecido para as clínicas em qualquer região do
estado.Em Cuiabá e Várzea Grande, as biópsias podem ser recolhidas pelo CROIF nas
cTrata-se do estudo dos tecidos do organismo ao microscópio. O exame histopatológico
permite afirmar seguramente a natureza de uma lesão.

No exame histopatológico, um fragmento do tecido é examinado, avaliando-se, então, toda


a sua composição, sendo, portanto, mais preciso que o exame citológico.

A obtenção do material pode ser feita por meio de uma pequena cirurgia, chamada biópsia a
céu aberto. Há casos em que todo o nódulo ou tumor é retirado e há casos em que apenas
uma parte é retirada. Pode também ser utilizada biópsia por agulha –feita por um
instrumento em forma de pistola- para retirar lesões impalpáveis, após estereotaxia –
introdução de um “fio” radio-opaco, em forma de anzol na lesão mamária, guiada por
mamografia ou ultra-sonografia.
Auto-exame

A importância do auto-exame de mamas


No Brasil, nas últimas duas décadas, a taxa bruta de mortalidade por câncer de
mama apresentou uma elevação de 68%.

É a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na


faixa etária entre 40 e 69 anos.

Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao


palpar suas mamas. Porém, um dos fatores que dificultam o tratamento é o
estágio avançado em que a doença é descoberta. Cerca de 50% dos casos são
diagnosticados em estágios avançados, gerando tratamentos muitas vezes
mutilantes o que causa maior sofrimento à mulher.

As mulheres brasileiras estão morrendo devido ao câncer de mama, pois insistem


em escondê-lo por medo ou vergonha!

Idealmente, todas as mulheres deveriam realizar uma mamografia (exame capaz


de detectar lesões não palpáveis) anual, a partir dos 50 anos de idade e, mais
precocemente, em caso da existência de um caso de câncer de mama em mãe ou
irmã (antecedente familiar de primeiro grau).
Como no Brasil estamos longe de seguir essa rotina, o auto-exame de mamas é a
melhor saída.

O câncer de mama atinge principalmente mulheres em idade em torno da


menopausa (entre 45 e 55 anos), mas podem aparecer nódulos benignos em
outras faixas etárias que precisam ser tratados.

Cuidados para evitar o câncer de mama.


A herança genética, a obesidade e o número elevado de ciclos menstruais estão
entre os principais fatores que estimulam o surgimento do câncer de mama. Ainda
assim, todas as mulheres, que se identificam ou não com qualquer fator de risco,
devem seguir, a partir da adolescência, algumas recomendações. São
procedimentos e hábitos elementares que ajudam a evitar o câncer de mama e
outras eventuais complicações ginecológicas.

Algumas das precauções que podem ser tomadas:

• Fazer visitas anuais ao ginecologista;


• Fazer o auto-exame uma vez por mês;
• Submeter-se ao exame de mamografia anualmente após os 40 anos.

O objetivo fundamental do auto-exame é fazer com que a mulher conheça


detalhadamente as suas mamas, o que facilita a percepção de quaisquer
alterações, tais como pequenos nódulos nas mamas e axilas, saída de secreções
pelos mamilos, mudança de cor da pele, retrações, etc.

O auto-exame de mamas deve ser realizado mensalmente por todas as mulheres


a partir de 21 anos de idade, sete dias depois do início da menstruação, quando
as mamas se apresentam mais flácidas e indolores. Após a menopausa, deve-se
definir um dia do mês e realizar o exame sempre com intervalo de 30 dias.

A freqüência com que se faz o exame torna mais fácil notar qualquer modificação
nas mamas de um mês para o outro.

Técnica para realizar o auto-exame de mamas:


1° - Observação em frente do espelho:

Antes do banho, posicione-se em frente ao espelho. Observe os dois seios,


primeiro com os braços caídos, depois com as mãos na cintura fazendo força nas
mãos e, por fim, com elas atrás da cabeça, observe tamanho, posição, forma da
pele, aréola e mamilo. Faça o mesmo controle com os braços levantados e
mantidos atrás da cabeça.
Qualquer alteração na superfície (depressão ou saliência) ou rugosidade é
importante.

Pressione o mamilo suavemente e veja se dá saída a qualquer líquido. Se o


mamilo está umbilicado (metido para dentro como o umbigo) e não era assim,
essa é uma alteração importante também.

2° - Palpação de pé:

Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas.


Com os dedos unidos, use a mão direita para apalpar a mama esquerda e a mão
esquerda para a direita. Procure caroços, alterações de consistência, secreções,
ou saliências.

Divida o seio em faixas verticais e horizontais e com os dedos estendidos e em


pequenos movimentos circulares, faça a palpação de cada faixa, de cima para
baixo.
Palpe também a axila e o pescoço. Não se esqueça, todo o seio deve ser palpado,
mas dê particular atenção ao quadrante superior-externo.

Repita as mesmas manobras para a mama direita.

3° - Palpação deitada:

Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama
direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.

Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos
circulares.

Apalpe a metade externa da mama que, em geral, é mais consistente.

Apalpe, agora, as axilas.

Lembre-se que o auto-exame da mama deve ser realizado regularmente. Caso


note alguma alteração antes da menstruação, não se precipite e volte a repetir o
exame depois da menstruação. Se a alteração persistir procure o seu Médico.
Esclareça com ele todas as dúvidas que tem sobre os seus seios e sobre o auto-
exame. Se o auto-exame é normal, o exame Médico deve ser anual.

Mamografia
A mamografia é uma radiografia das mamas em várias incidências.

Não tenha qualquer receio em fazer uma mamografia. As doses de radiações que
são usadas atualmente são muito pequenas e o exame anual não representa
qualquer risco.
A mamografia é um exame insubstituível na prevenção do câncer de mama. Só a
mamografia permite detectar alterações mínimas e revelar nódulos que não são
perceptíveis à palpação.

O câncer de mama é curável, mas a possibilidade de cura


é tanto maior quanto menor for a lesão
A mamografia é um exame muito importante na prevenção do câncer de mama e,
por isso, deve ser indicada com critério:
1. Se o exame clínico for negativo raramente está indicada antes dos 40 anos,
salvo se houver fatores de risco.
2. Dos 40 aos 50 anos, deve ser feita de 2 em 2 anos. A partir dos 50 poder-
se-á manter de 2 em 2 anos ou passar a anual (caso se justifique).
3. Só para esclarecimento de casos duvidosos, é necessário repetir a
mamografia com intervalos inferiores há 1 ano.

B- Citologia de secreções e excreções (nasal conjuntival e escarro)


Locais e formas de coleta, citologia esperada....

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