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Citopatologia Mamária
O mamilo possui formato cônico e pode ser de coloração rósea, marrom claro ou marrom
escuro. Externamente é coberto por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado
contínuo com o da pele adjacente. A pele ao redor do mamilo forma a auréola. Sua cor
escurece durante a gestação, como resultado do acúmulo local de melanina, e após o parto
pode ficar de cor mais clara, mas quase nunca retorna à sua tonalidade original. O epitélio
do mamilo encontra-se sobre uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras musculares
lisas. Estas fibras estão dispostas circularmente ao redor dos ductos galactóforos mais
profundos e paralelamente a eles quando estes entram no mamilo. Este possui muitas
terminações nervosas sensoriais.
Lactação
Durante a lactação o leite é produzido pelas células epiteliais dos alvéolos e se acumula no
lúmen dessas estruturas e, também, dentro dos ductos galactóforos. As células secretoras
mudam de formato, passando a se apresentarem cubóides, pequenas e baixas, com gotículas
esféricas de diferentes tamanhos dentro de seu citoplasma que contêm triglicerídeos
principalmente neutros. Essas gotículas de lipídios são liberadas para o lúmen e constituem
aproximadamente 4% da composição do leite.
Além dessas gotículas existem, na porção apical das células secretoras, muitos vacúolos
limitados por membrana que contém caseína e outras proteínas do leite, constituindo
aproximadamente 1,5% do leite humano. Lactose (açúcar do leite) é sintetizada a partir de
glicose e galactose, constituindo cerca de 7% do leite humano.
Quando o período de amamentação acaba, grande parte dos alvéolos desenvolvidos durante
a gestação degeneram e sofrem apoptose. Células inteiras são liberadas na luz dos alvéolos
e seus restos são retirados por macrófagos.
Após o período de menopausa, a involução das glândulas mamárias caracteriza-se por uma
diminuição de seu tamanho e atrofia das porções secretoras e, até certo ponto, dos ductos.
Ação hormonal:
O início da lactação se dá com a produção de leite, que ocorre nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite
sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos ductos lactíferos.
O estrogênio associado aos hormônios da tireóide, os corticosteróides adrenais e a insulina fazem com que
haja o desenvolvimento das mamas. Este desenvolvimento vai ser acentuado através da ação da progesterona,
que também produz a proliferação dos ductos.
Durante a gravidez, há a necessidade de uma proliferação dos alvéolos e dos ductos para a lactação. Isto
ocorre devido à ação dos hormônios progesterona e estrogênio.
A prolactina aumenta homogeneamente durante a gravidez, e é aumentado após o parto e durante a lactação.
A prolactina é inibida pela presença do estrogênio e da progesterona, ao final do trabalho de parto há queda
no nível desses hormônios possibilitando o aumento da prolactina e, assim, o início da produção do leite.
A sucção do recém nascido é o responsável pela secreção de prolactina. Isso acontece porque quando o bebê
faz sucção nos mamilos, estimula o hipotálamo a secretar fator liberador da prolactina, mantendo seus níveis
e, conseqüentemente, a produção do leite. Essa produção só reduzirá ou estancará completamente se a mãe
não amamentar seu filho.
A sucção do mamilo também estimulará a produção de ocitocina pela hipófise anterior. Esse hormônio
desempenha importante papel na lactação, pois ele é o responsável pela ejeção ou “descida do leite” dos
alvéolos mamários aos mamilos. Isso ocorre porque a ocitocina secretada pela hipófise cai na corrente
sangüínea e irá promover a contração da musculatura lisa ao redor dos alvéolos, promovendo a descida do
leite até os mamilos.
O leite só é produzido após o primeiro dia, sendo a secreção das primeiras horas após o parto o colostro,
líquido aquoso, amarelado, que contém anticorpos maternos que irão proteger o bebê ao longo da sua vida
extra-uterina.
Alguns hormônios que são responsáveis pela gestação também desenvolvem a glândula
mamária (mamogênese) e próximo ao parto é iniciada a função secretora por parte da
glândula (lactogênese).
As glândulas mamárias podem ser comparadas ao um cacho de uvas, onde os ductos seriam
os talos (porção anterior na figura em cor vermelha) e os lóbulos e alvéolos as uvas (porção
posterior, ramificações demonstrada em rosa na figura).
A progesterona age de modo sinérgico com todos os hormônios que formaram os ductos, especialmente com
o estrogênio, provocando o crescimento dos lóbulos e dos alvéolos. Essas alterações são análogas aos efeitos
secretores da progesterona sobre o endométrio do útero durante a segunda metade do ciclo menstrual
feminino, explicando certo desconforto nas mamas durante esse período menstrual.
A prolactina é o hormônio secretado pela hipófise anterior, e sua concentração no sangue aumenta
uniformemente desde a quinta semana de gestação até o nascimento, após o parto aumenta de 10 a 20 vezes
em relação ao nível normal antes da gravidez. A prolactina tem a função de promover a secreção do leite.
Entretanto o estrogênio e a progesterona funciona como antagonista inibindo a própria secreção do leite. A
secreção de somatomamotropina coriônica humana (hormônio relacionado à nutrição do feto) pela placenta
mantém a prolactina da hipófise materna durante a gestação, mesmo assim os efeitos do estrogênio e
progesterona inibem a secreção do leite além de pequenas gotas diárias durante o período gestacional. Logo
após o parto os níveis de estrogênio e progesterona produzidos pela placenta tem queda acentuada,
permitindo o efeito lactogênio da prolactina da hipófise materna assuma seu papel natural da secreção do
leite. A produção do leite requer a secreção de outros hormônios maternos imprescindíveis à formação da
composição do leite rico em aminoácidos, ácidos graxos, glicose e cálcio, são eles: o hormônio do
crescimento, cortisol, o hormônio paratireóideo e a insulina.
Após o nascimento da criança os níveis de secreção de prolactina voltam aos níveis normais não-grávido,
entretanto quando a mãe amamenta o filho, os receptores nervosos dos mamilos atingem o hipotálamo,
provocando secreção de prolactina maior de 10 a 20 vezes, permanecendo elevado por até uma hora. Caso
esse surto seja cessado, ou por lesão no hipotálamo ou hipofisária ou, também, caso ocorra à paralisação do
aleitamento, a mama produzirá leite por em média mais uma semana. Caso a criança continue sugando a
produção do leite continuará por vários anos, entretanto em menor quantidade a partir dos sete a nove meses
do parto.
Sabe-se que o hipotálamo controla a secreção de quase todos os hormônios da hipófise anterior inclusive a
prolactina. Entretanto o controle da prolactina difere dos demais hormônios: o hipotálamo estimula a
produção de todos os hormônios, mas inibe a produção da prolactina. Assim lesões do hipotálamo ou do
sistema de condução porta-hipotálamo-hipofisário aumentam a secreção de prolactina e inibe a secreção dos
outros hormônios da hipófise anterior. Poderemos concluir que a secreção da prolactina seja controlada por
um fator inibidor do hipotálamo e transmitido para hipófise pelo sistema porta-hipotálamo-hipofisário. Esse
fator é denominado hormônio de inibição da prolactina.
Na maioria das mães que amamentam, o ciclo ovariano não aumenta enquanto não retorna até algumas
semanas após o desmame da criança. Isso parece ter relação ao ato que os mesmos sinais nervosos das
mamas para o hipotálamo que induzem a secreção da prolactina durante a amamentação, devido à utilização
dos sinais nervosos ou por efeito da secreção da prolactina aumentada, a secreção do hormônio de liberação
das gonadotropinas pelo hipotálamo são inibidos, interrompendo a formação dos hormônios gonadotrópicos
hipofisário (o hormônio folículo-estimulante e o hormônio folículo luteinizante). Observam-se alguns casos,
principalmente em mães que não amamentam parte do tempo, o retorno da secreção dos hormônios
O leite é secretado no interior dos alvéolos das mamas, mas não é diretamente conduzido para o sistema de
ductos, não sendo espontâneo o vazamento aos mamilos. O leite precisa ser ejetado do interior dos alvéolos
para os ductos e daí para os mamilos. A ocitocina terá também papel importante no fenômeno da
amamentação.
A mamada do lactente provoca transmissão de impulsos sensoriais pelos nervos somáticos dos mamilos para
a medula espinhal da mãe e, daí para o hipotálamo, promovendo a secreção da ocitocina juntamente com a
prolactina. A ocitocina secretada cai na corrente sanguínea e irá provocar a contração dos alvéolos, fazendo
fluir o leite para os ductos, promovendo a ejeção ou descida do leite. O efeito da sucção da mamada garante a
ejeção do leite nas duas mamas.
Mecanismo da ejeção do leite
Perturbações de ordem psicológicas, como o estresse, ou até mesmo hiper estimulação do sistema nervoso
simpático, por ação da adrenalina, inibem a secreção de ocitocina e conseqüentemente a ejeção do leite. Por
tanto para uma boa amamentação a mãe deverá ter um puerpério sem complicação.
3. CONCLUSÃO:
Após o nascimento somos completamente dependentes da mãe, quem nos supre através do
leite a nutrição balanceada que nos garantirá a vida neonato. A lactação constitui fator
primordial para perpetuação da espécie humana, sem a qual a sobrevivência não seria
possível.
Câncer de Mama em homens Pouca gente sabe, mas os homens também desenvolvem o
tumor de mama como as mulheres, embora a incidência da doença ainda seja considerada
baixa (1% dos cânceres malignos), mas vem aumentando a cada ano. Geralmente este tipo
de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária
de 50 e 60 anos, e representa apenas 0.6% de todos os outros tipos de câncer que atingem o
homem. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos a incidência de tumores de mama no
sexo masculino passou de 0.86 para 1.08 em cada cem mil. Os cientistas mergulharam sua
atenção nos 2.524 casos de câncer de mama nos homens e 380. 856 nas mulheres, todos
diagnosticados durante esse período. Comparando as informações, constataram que, nos
homens, a doença vem sendo diagnosticada mais tarde que nas mulheres –
aproximadamente aos 67 anos, contra 60. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer,
órgão ligado ao Ministério da Saúde, é de que surjam cerca de 250 casos novos em todo
Brasil, a cada ano. Baseado nos números de 2002, o Pará registrou o maior índice em toda a
América Latina, mas hoje essa concentração está no Sul, à frente São Paulo e Rio Grande
do Sul. Os índices de cura estão diretamente relacionados ao diagnóstico, ou seja, as
chances crescem à medida que o tumor é descoberto precocemente. Quanto antes for
diagnosticado, melhor o prognóstico. Como na mulher, os índices de cura para o
diagnóstico precoce são de 80% a 90%. Se descoberto tardiamente, o índice cai
brutalmente: de 10% a 20% dos casos. Sintomas O principal sintoma é o aparecimento de
nódulo indolor na região da aréola, onde o tecido mamário se concentra, podendo provocar
coceira e irritação. Junto com o aparecimento do nódulo é comum haver queixas de
descarga mamilar e sinais de disseminação local, como retração do mamilo e ulcerações.
Geralmente, atinge uma única mama. Dicas A incidência é maior em homens acima dos 35
anos, e o risco aumenta com o avanço da idade. A presença de ginecomastia (aumento da
glândula mamária no homem) como fator predisponente para o desenvolvimento do
carcinoma, não está comprovada, se bem que o início e o crescimento das células tumorais
devam partir desse aumento da glândula. Os fatores hereditários não teriam a relevância
observada na mulher, embora haja alguns casos esporádicos de paciente cujo pai também
contraiu a doença. A exemplo do que já se descobriu no caso do câncer na mulher, no
homem também está ligado à obesidade, ao alto consumo de gordura animal e carne
vermelha. Mas pode estar relacionado ainda com a questão hormonal, já que células
gordurosas produzem estrogênio em ambos os sexos. Estilo de vida e meio-ambiente
também estão sendo alvo de novos estudos. Nos Estados Unidos, o câncer de mama tem
sido mais freqüente em negros. Em cada um milhão, 14 tiveram a doença. Essa relação cai
para oito no caso dos brancos.Outros estudos também atestam que a incidência é grande
entre os judeus europeus ou seus descendentes. O diagnóstico do câncer de mama em
homens, assim como o tratamento, é muito semelhante ao realizado em mulheres. As
formas mais eficazes para detecção precoce são o auto-exame mensal das mamas, o exame
clínico (a partir dos 40 anos) e a mamografia (em caso de suspeita). A média de idade do
câncer masculino é superior em relação ao da mulher, ou seja 61,8 anos.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde revela que as neoplasias – grupo que reúne vários
tipos de câncer – foram responsáveis pelo maior número de mortes entre mulheres com
idade fértil no Brasil em 2005, quando atingiram o percentual de 23% do total dos óbitos na
faixa etária de 10 a 49 anos.
De acordo com a publicação Saúde Brasil 2007, divulgada em novembro, o câncer chegou
a superar as doenças do aparelho circulatório e já ocupa o segundo lugar no ranking da
mortalidade feminina.
Em 2005, as mulheres em idade fértil representavam 65% da população feminina. As
agressões por arma de fogo também são apontadas pelo estudo como uma das principais
causas de morte no grupo – com uma média de 1,6 mil óbitos em 2005 – e seguidas pelos
acidentes com veículos e pelos atropelamentos.
O câncer de mama e o câncer de colo de útero caracterizam, de acordo com a pesquisa, as
principais causas de morte em meio às neoplastias.
Em 2005, os tumores malignos da mama, por exemplo, mataram 2,7 mil brasileiras em
idade fértil.
Ao avaliar as causas consideradas específicas de morte entre mulheres de 10 a 49 anos, o
estudo indica que as doenças cerebrovasculares – como o Acidente Vascular Cerebral
(AVC) – o infarto e a hemorragia intracerebral são as que mais matam. No total, elas foram
responsáveis por 4.552 mortes em 2005 e por uma taxa de 7,5 de óbitos para cada 100 mil
mulheres.
Em seguida aparecem os acidentes de transporte terrestre que, no mesmo ano, foram
responsáveis por sete óbitos para cada 100 mil mulheres em idade fértil.
Em terceiro lugar estão os homicídios, com uma taxa de 5,3 para cada 100 mil. Doenças
infecciosas e parasitárias também aparecem entre as cinco primeiras causas de morte
específicas levantadas pelo estudo.
No quadro geral da mortalidade dos brasileiros, o câncer ocupa o segundo lugar entre as
causas de mortes no Brasil e chegou a matar 147.418 em 2005 – 16,7% do total de óbitos.
Já no levantamento por regiões, a doença é a segunda causa de morte no Sul e no Sudeste e
a terceira nas demais regiões.
A base de informações utilizada na publicação foi a do Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que capta os óbitos ocorridos no país dentro ou
fora de ambiente hospitalar e com ou sem assistência médica.
De acordo com o ministério, a tendência de morte não varia muito em um curto período de
tempo e as informações refletem a atual situação da mortalidade no país.
Em 2005 o SIM captou 1.006.827 óbitos em todo o país – um coeficiente de 5,5 mortes por
mil habitantes.
A base populacional utilizada foi a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) para o ano de 2005 – 184.184.074 habitantes, dos quais 50,8% do sexo
feminino.
As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior
quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por
20,7% das mortes em 2000, elas passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De
acordo com os dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças
do aparelho circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e
passaram a ocupar o segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.
Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em
idade reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da
população Cânceres matam mulheres em idade fértil
As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior
quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7%
das mortes em 2000, elas passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De acordo com os
dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças do aparelho
circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e passaram a ocupar o
segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.
Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em idade
reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da população
feminina, consideradas um segmento importante para a elaboração das políticas de saúde.
As causas externas são a terceira causa de morte desse grupo, sendo que as agressões por arma
de fogo representam a maioria das causas, com uma média de 1,6 mil óbitos por ano, seguidas
dos acidentes com veículos e dos atropelamentos.
O acidente de transporte terrestre (ATT) é a segunda maior causa específica de óbito. O risco de
uma mulher morrer por essa causa foi de sete mortes para 100 mil mulheres. Os homicídios
aparecem em terceiro lugar, com uma taxa de 5,3 por 100 mil mulheres em idade fértil. As doenças
infecciosas e parasitárias ainda aparecem entres as cinco primeiras causas de morte, com óbitos
por doenças do vírus HIV.
Entre o grupo das neoplasias, os tumores malignos de mama aparecem na sexta posição do
ranking específico de mortalidade. Em 2005, 2,7 mil mulheres perderam a vida em decorrência da
doença. O câncer de mama e o câncer de colo do útero são as principais causas de morte entre as
neoplasias.
RAÇA E COR - O estudo também avaliou os óbitos entre mulheres em idade fértil segundo
critérios de raça/cor. De acordo com os dados, o maior risco de morte para as mulheres brancas é
o ATT, com uma taxa de 7,1 por 100 mil mulheres em idade fértil. Dentre as dez principais causas
de óbito, o estudo destaca que o risco de morte por homicídios entre as mulheres brancas é maior
que o risco por doenças isquêmicas e o câncer do colo de útero.
Tanto nas pretas quanto nas pardas, os óbitos podem estar associados a tendências genéticas –
pelo fato delas sofrerem mais com a hipertensão –, mas também por elas estarem inseridas em
contextos socioeconômicos de pobreza e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
O estudo também aborda o risco de morte por HIV, entre as mulheres raça/cor preta. O vírus
ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade e o risco de morte é 2,6 vezes maior que entre
as mulheres brancas.
. REGIÕES – De acordo com Otaliba Libânio, diretor do Departamento de Análise de Situação de
Saúde (DASIS), o perfil da mortalidade observado entre as mulheres refletem as desigualdades
sociais e regionais existentes no Brasil. Na região Norte, as neoplasias e as causas externas foram
as causas mais freqüentes de morte entre mulheres em idade fértil, enquanto na região Nordeste
foram as doenças do aparelho circulatório.
Nas regiões Sudeste, as neoplasias passaram a responder pelo maior percentual de óbitos a partir
de 2004, ultrapassando as doenças do aparelho circulatório. Na região Sul, as neoplasias também
representaram as principais causas de morte entre mulheres em idade fértil, com um percentual
maior que as demais regiões em todo o país: foram 24,8% dos óbitos em 2005.
Se comparada a outras regiões, o Centro-Oeste registrou o maior aumento de mortes por causas
externas. Em 2005, o percentual atingiu 23,3%, enquanto que as doenças do aparelho circulatório
tiveram uma redução média de 6,2% no mesmo período.
A citopatologia pode ser exercida por biomédicos, farmacêuticos , médicos e biólogos com
especialização comprovada em Citopatologia, Citologia Clínica ou Citologia Oncótica
numa entidade reconhecida nacionalmente, podendo assumir responsabilidade pelo
laboratórios, seus laudos e pareceres.
Histopatológico
O exame histopatológico é a análise microscópica dos tecidos que são removidas dos
pacientes quando é feita uma biópsia. Qualquer tecido que é removido do paciente deve ser
enviado para o laboratório de patologia. Mesmo lesões que possam parecer sem
importância. A rotina de nosso laboratório mostra que muitas lesões que são consideradas
simples e sem importância, no exame histopatológico se revelam sérias, muitas vezes
agressivas, que precisam de um tratamento específico e acompanhamento rigoroso.
A obtenção do material pode ser feita por meio de uma pequena cirurgia, chamada biópsia a
céu aberto. Há casos em que todo o nódulo ou tumor é retirado e há casos em que apenas
uma parte é retirada. Pode também ser utilizada biópsia por agulha –feita por um
instrumento em forma de pistola- para retirar lesões impalpáveis, após estereotaxia –
introdução de um “fio” radio-opaco, em forma de anzol na lesão mamária, guiada por
mamografia ou ultra-sonografia.
Auto-exame
A freqüência com que se faz o exame torna mais fácil notar qualquer modificação
nas mamas de um mês para o outro.
2° - Palpação de pé:
3° - Palpação deitada:
Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama
direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.
Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos
circulares.
Mamografia
A mamografia é uma radiografia das mamas em várias incidências.
Não tenha qualquer receio em fazer uma mamografia. As doses de radiações que
são usadas atualmente são muito pequenas e o exame anual não representa
qualquer risco.
A mamografia é um exame insubstituível na prevenção do câncer de mama. Só a
mamografia permite detectar alterações mínimas e revelar nódulos que não são
perceptíveis à palpação.