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A Vida Humana tem Preço?

[1]

Você é daqueles que olham a foto acima, vencedora do Prêmio Pulitzer de 1991, e sentem um irascível
ódio do abutre?
Já parou para pensar no quanto (e SE) o abutre contribuiu para a situação da criança?

Todo mundo já ouviu aquele velho clichê: a vida humana não tem preço.

Todo mundo também já ouviu aquele outro velho clichê: todos nós somos iguais.

Eu odeio clichês! Pra mim, são como aquelas tradições idiotas, como apedrejamento de mulheres,
touradas e etc: só porque são feitas a séculos não significa que sejam boas, corretas ou necessárias a quem
quer que seja. O mundo deveria abolir os clichês.

Todos os seres humanos até podem nascer iguais entre si, mas suas escolhas e os caminhos que decidem
trilhar durante suas vidas podem sim valorizá-los ou desvalorizá-los. O meio pode influir? Pode, claro que
pode, mas existe uma gama de exemplos de pessoas que não se deixaram levar por um meio adverso, e
outra gama daquelas que, mesmo em um ambiente favorável, fizeram escolhas infelizes. Um exemplo de
cada, respectivamente: Silvio Santos e Suzane Von Richthofen.
Pois hoje vamos discutir a respeito exatamente disso: a supervalorização da vida humana, e o real o valor
da mesma. Pra você, ela realmente não tem preço? Todos os seres humanos são iguais? Podemos colocar
no mesmo patamar um Gandhi e um Polpot?

Posto aqui dois vídeos que podem te fazer refletir sobre o valor da vida humana em si, intrínseco, e de
como até o mais igualitário dos homens pode acabar cedendo ao fato (cada vez mais óbvio e difícil de
ignorar) de que a vida humana pode SIM ter uma medida de valor, e que algumas podem SIM valer mais
do que outras.

E que aquelas que são extremamente desvalorizadas... podem SIM ser descartadas.

ADVERTÊNCIA: são vídeos com imagens fortes, desagradáveis e repugnantes que, apesar de ilustrarem
perfeitamente o texto, geram revolta e desprezo em qualquer ser humano minimamente digno.

Ok? Está de antemão avisado.

Este foi um caso que chocou o país inteiro em 2001, quando foi televisionado no famigerado Programa do
Ratinho, no SBT. Trata-se de um assaltante extremamente violento torturando uma menininha de 03 ou 04
anos das formas mais horrorosas possíveis. Não consegui encontrar a versão integral do vídeo, mas esta
pequena parte já será suficiente para lhe causar náuseas.

Qual o valor da vida deste assaltante?

Pelo pouco material disponível a respeito na internet, descobri que ele gerou revolta até entre os presos
mais cruéis e hediondos, fato posto que ele simplesmente não conseguia ficar em uma carceragem sem ser
espancado. Por onde quer que passava, era torturado, envenenado, queimado e parece que sofreu até
amputações. Em Brasília, foi surrado até por Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

Numa dessas, foi estuprado – e infectado pelo vírus HIV. Morreu por complicações em decorrência da
doença, por ter deixado de acompanhar o tratamento que o estado lhe dava – sim, o estado se empenhava
em manter a vida deste cidadão. Por quê? Quantos inocentes este mesmo estado deixa morrer nas filas do
SUS enquanto "pessoas" como Borelli recebem o tratamento sem sequer precisar se mexer? Valia mesmo
à pena mantê-lo? Ele merecia permanecer vivo?
Veja bem, ele DESISTIU do tratamento. Ao que parece, o próprio criminoso enfim se deu conta de que
desperdiçou toda sua vida e que a mesma já não tinha mais valor algum. Uma pena ter feito tal descoberta
tão tarde, mas que sirva de incentivo para pessoas similares.

E quem não se lembra do próprio Fernandinho Beira-Mar, Elias Maluco, Maníaco do Parque e do
deputado federal do Acre, Hildebrando Pascoal? Tirando aqueles que cometeram 01 único crime
escabroso durante toda a vida ou aqueles que são mentalmente insanos (o que NÃO se justifica jamais,
frize-se), estes citados e tantos outros tinham a barbárie como uma rotina, como o ato de tomar um copo
d'água ou trocar de roupa. Algo banal, trivial, corriqueiro.

O que pessoas desta estirpe podem somar à sociedade durante a vida? A presença de um deputado federal
na lista faz cair por terra o pretexto da exclusão social. Estas pessoas são RUINS mesmo, tem prazer em
causar dor. São doentiamente irrecuperáveis. Por que mantê-las, mesmo confinadas, vivas? Por que deixar
a sociedade sob o risco da fuga destes elementos?

Por falar nisso, por que dar a estas pessoas vantagens como delação premiada, redução de pena, indulto de
Natal (como se todo mundo fosse católico), indulto de Dia das Mães...? Uma breve consulta ao Google
nos mostra centenas de casos de criminosos que se aproveitaram dessa palhaçada de indulto para cometer
novos crimes e nunca mais aparecer. É claro que existem exceções, mas não há como distinguir aqueles
que vão daqueles que não vão cumprir a lei, e neste caso, infelizmente, por causa de 01 todos devem
pagar. Por via das dúvidas, não entre no mundo do crime. É simples assim.

O próximo link mostra outra sessão de tortura, mas com carrascos diferentes e vítima não-humana:
http://fludded.net/dog/[2]

Nesta entrevista aqui[3] estes quatro desgraçados disseram ter feito isto porque o cão havia mordido um
deles no braço e na perna. Muito, muitíssimo provavelmente, é mentira, instrução de advogado... mas,
mesmo que não seja, justifica-se?

Aqui também elimina-se a velha desculpinha clichê da exclusão social. Os quatro paspalhos são
estudantes do Colégio Nacional de Educação Profissional Técnica do México.

Além de irracionais, os quatro são também BURROS, pois postaram o vídeo no YouTube e no FaceBook.
Ou seja, queriam mostrar o que fizeram, mas não imaginaram que seriam identificados. E o foram
facilmente. Não que isto importe, mas até eu já sei o nome deles: Marco Antonio Bernal Ledón, Angel
Marin González, Herbert Prexady Flores e Jose Manuel Salmeron Campos. Creio que estes quatro imbecis
mereciam uma menção honrosa no Darwin Awards pois, embora (ainda) não tenham morrido,
contribuíram enormemente para o fim da própria vida.
Pelo que levantei, assim como no caso do torturador da menina, esses moleques geraram tanta repulsa na
sociedade mexicana que suas famílias agora precisam de proteção policial em tempo integral, pois a fúria
que despertaram foi tamanha que nem as moscas de suas casas ficaram livres de ameaças.

E este não foi um caso isolado, um momento de diversão macabra coletiva desses idiotas. Me faltam
informações mais precisas, mas parece que eles também foram os autores disto aqui[4].
O caso não foi muito divulgado no Brasil – temos os nossos próprios para horrorizar-nos – mas teve
ampla repercussão na América Latina e países de língua espanhola. Em uma entrevista, o quarteto se
mostra “profundamente arrependido” e pede perdão à sociedade. Alguém realmente acredita que estejam
arrependidos? Eles estão é putos da vida por terem sido pegos, a verdade é essa. E, mesmo que numa
colossal impossibilidade do mais absoluto acaso eles estejam de fato arrependidos, se deve ao que
causaram a si mesmos e às respectivas famílias, e não pelo que infligiram ao cão. Em outro vídeo
disponível no YouTube, a mãe de um desses filhas-da-puta diz que os que querem linchá-los devem fazê-
lo com sequestradores, estupradores e a quem de fato comete atrocidades, não com quem fez aquilo a um
cachorro que nem dono tinha e vivia perambulando pelas ruas. O péssimo exemplo vem de casa. Fica
claro com isso que não foi educado direito.

Eu lhe pergunto: qual o valor da vida desses meninos? Você se considera igual a eles?

Qualquer pena legalmente constituída que lhes fosse aplicada não chegaria a 1/1000 do que o animal
passou... e não chegou mesmo: multa individual de 400 pesos mexicanos (algo como míseros 55 reais) e
03 dias de suspensão escolar. Eles devem ter adorado! Depois enfiaram eles numa de fazer trabalhos
comunitários com plantinhas...

As imagens e fotos do ato mostram que eles estavam gostando – fazem caretas, gestos manuais diversos,
gritam e gargalham o tempo todo. Não estavam sob efeito de drogas ou coisa alguma, esta é de fato sua
índole. São pessoas ruins, e que não merecem conviver, nem mesmo viver.

Por que condenar Marcelo Borelli a 170 anos de prisão – dos quais ele TALVEZ cumprisse apenas 30, se
não tivesse morrido antes – e estes moleques a uma multa risível e 03 dias de suspensão escolar? Qual a
diferença no que fizeram? Nenhuma, absolutamente NENHUMA. Pelo contrário, tudo converge: vítima
absolutamente indefesa, motivo torpe, métodos de uma crueldade indizível, prazer em torturar, agredir e
causar dor e questão de registrar a própria bestialidade. O que acontece aqui é, novamente, a
supervalorização da vida humana: fazer com gente é pior do que fazer com outras espécies. No Brasil,
chamar um preto de preto é crime inafiançável, enquanto torturar um animal até a completa invalidez ou
morte é punível com a compra de cestas básicas ou realização de servicinhos comunitários - medidas que
NÃO mostram ao criminoso o absurdo que cometeu. Pra causar impacto, algum juiz pode até fazer o puto
ficar umas três ou quatro semanas no xilindró, mas não passa disso. E só vai sair pior do que quando
entrou.

Há uma tendência em se valorizar a vida humana que vem desde que o homem se entende por gente e que
foi verdade absoluta e inquestionável durante séculos. Mas agora, com a bestialidade humana superando
todos os limites, isto começa a se tornar duvidoso. Existem verdades universais que finalmente estão se
tornando claras: a vida humana não vale o que pensamos que vale e algumas pessoas SÃO SIM, melhores
ou piores que outras.

É perfeitamente compreensível que isto nos cause desconforto, afinal somos humanos e pensamos ser a
obra-prima deste mundo, mas não somos – e estamos cada vez mais longe deste idílico ideal.

Fonte do assaltante[5]
Fonte do animal AQUI[6] ou digite no YouTube: jovenes perro callejerito

Links

1. http://3.bp.blogspot.com/_Y3ubTH3492I/TSz0vlo6gAI/AAAAAAAAADM/b3SUC01vK1U/s1600/pulitzer.jpg
2. http://fludded.net/dog/
3. http://www.youtube.com/watch?v=BjlOMcKKdpg&NR=1

4. http://issoebizarro.com/blog/2010/12/01/gato-flamejante-mexicano/
5. http://veja.abril.com.br/011100/p_097.html
6. http://fludded.net/dog/

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