Goiânia/GO
2019
SIMONE DE ARAUJO SANTOS SANTANA
Goiânia/GO
2019
1. RESUMO
2. ABSTRACT
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - AS CRIANÇAS E AS FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA AQUISIÇÃO
DO CONHECIMENTO.
Nenhuma criança é uma esponja passiva que absorve o que lhe apresentado. Ao
contrario modelam ativamente seu próprio ambiente e se tornam agentes de seu
processo de crescimento e das forças ambientais que elas mesma ajudam a formar.
Em síntese, o ambiente e a educação fluem do mundo externo para a criança e da
própria criança para seu mundo. (ANTUNES, 1998, p.16)
Antunes apresenta que o conhecimento no contexto social que é adquirido por uma
criança fará com que própria, vá atribuindo as mudanças para seu conhecimento de mundo
exterior. Piaget (1986) destaca que há etapas nessa aquisição do conhecimento no contexto
social chamados de estágios em que a criança passa para o seu desenvolvimento
primeiramente os hábitos e posteriormente o conhecimento e essas são as primeiras
ferramentas investigativas a serem analisadas.
de se pensar e compreender o mesmo assunto nos leva a analisar esses caminhos (escolhas)
que se obtém o conhecimento.
Assim as variedades dessa ação de distinguir consciente as escolhas são chamadas de
inteligências variadas ou múltiplas, logo segue-se o pensamento que se pode ter vários meios
(escolhas) para se obter o conhecimento e há uma variedade de inteligências. As inteligências
são fatores que determinam o caminho em que o conhecimento irá percorrer até chegar ao
cognitivo da criança.
Piaget já permeava a ideia de que o público infantil tem uma maneira particular de
pensar e aprender e demonstra que esse processo ocorra em estágios.
Estágios esses que demonstram que a criança nas idades de seis até onze ou doze anos
estão em uma fase mais produtiva em desenvolver o processo da ação de escolhas, por assim
dizer, estão em uma fase mais produtiva de desenvolver as inteligências.
Havia uma disparidade quando se afirmava que a inteligência era um padrão que era
avaliado em testes criados no século XX, pelo francês Alfred Binet (1857-1911), testes estes
que media a capacidade de dominar o raciocínio lógico, consequentemente quem não estava
na linha de raciocínio padrão era classificadamente de QI (quociente de inteligência) baixo.
Nos anos 70 um grupo de estudantes da Haward University inicia um estudo para mapear as
áreas que o cérebro atua para se obter compreensão do conhecimento. As primícias são o
mapeamento das inteligências que coexiste em cada pessoa, independente de sua cultura,
credo ou raça.
As inteligências múltiplas é fruto das pesquisas do norte americano Howard Gardner
(1943) psicólogo, neurologista e filosofo que enveredou em analise da funcionalidade da
mente humana. O resoluto afirma que a mente humana trabalha como organizador de
experiências e habilidades e nomeou-as de inteligências e as classificou em oito tipos, onde
cada uma tem um caminho próprio que conduz ao cerne da compreensão. Esses caminhos são
distintos, porém ligados na funcionalidade de um todo na compreensão de tudo que existe. A
teoria das inteligências múltiplas é um contrapeso à crença de um único tipo de inteligência.
As inteligências são denominadas lógica, linguística, corporal, musical, espacial, naturalista,
interpessoal e intrapessoal. Salvador (1999) atesta que as esfera sociais é eletivo ao
desenvolvimento das pessoas
A inteligência era medida, com base em testes padrões denominados QI, mas Gardner
um pesquisador cientista com formação neurológica e psicológica, fundamentaliza que há
outras formas de diagnosticar a inteligência humana e ainda afirma que mesmo um gênio em
exatas não era retentor de inteligência em todas as áreas do conhecimento. A ideia de que o
homem é um ser genial que quando suas inclinações são levadas a sério têm capacidade de
potencializar o processo de recepção do conhecimento por outros caminhos onde a
acessibilidade é mais compreendida. Ao realizar os estudos o psicólogo ainda coloca como
objeto de investigação as pessoas com capacidades de entendimento comuns, com lesões,
disfunções ou superdotados para testificar sua afirmação que todos têm a condição de ser
atenuado ou reencaminhado no processo de aprendizagem. Esses módulos de cada
inteligência inicia um processo de aprendizagem na utilização destes para a formulação de
caminhos novos, atalhos e ou caminho antigos todos que levem ao desenvolvimento das suas
potencialidades.
4. OBJETIVO
4.1 Objetivo geral
Desenvolver processos por intermédio das inteligências múltiplas como ferramentas
de acesso ao aprendizado.
3.1 Objetivo específicos
Definir os mecanismos das inteligências múltiplas.
Esclarecer o desenvolvimento das faculdades no processo.
Empregar a prática no processo da aprendizagem.
5. METODOLOGIA
As pessoas nascem com as oito inteligências, mas afloram aquelas mais estimuladas
ou mais atenuadas quando necessitadas. Em geral todas as situações da vida nos levam a hora
ou outra fazer uso e desenvolvermos uma percepção de receptividade àquela inteligência
relacionada. A inteligência que envolve os movimentos do corpo é denominada: corporal; a
que encontra as palavras ou meios para se comunicar e chamada de linguística; a intrapessoal
envolve o próprio individuo em seu autoconhecimento; entretanto a interpessoal está ligada ao
entendimento externo do ser; compreender através do meio em várias dimensões é a espacial;
distinguir e classificar sons, compreender padrões, semelhanças ou discrepâncias e a parte da
inteligência musical; e aquela que usa o racional para levantar e confirmar ou descartar
hipóteses e a lógica; a naturalista esta voltada as questões de origem e fim da vida. Logo
vemos que todas as esferas da consciência humana são divididas e catalogada com uma
funcionalidade especifica, logo entramos em contraste a testes de QI ou rotularizações
depreciativas ou segregativas.
Normalmente vemos a utilização de duas inteligências a da linguística e o da logica que
são as mais estimuladas no âmbito escolar, porém há outras línguas que podem ser faladas no
processo de aculturação das crianças. Quando cantamos uma música para uma criança a
inteligência musical é ativada e a sua condição de buscar compreender e atenuada e logo uma
regra gramatical ou uma tabuada ou ate a mesmo a sequencia dos planetas se tornam algo
simples e fácil e até inesquecível ou quando nos deparamos com o ensinar sobre as partes do
corpo humano fazemos a coreografia de cabeça, ombro, joelho e pé, estamos reforçando o
aprender com a inteligência corporal esses são casos dos tipos de inteligências que são
utilizados de forma simples e cotidiana no processo de aprendizagem na educação infantil.
Quando inicia-se este projeto e a motivação é levar esse mesmo conceito antes intitulado de
ludicidade para uma utilização mais analítica e interativa com uma interdisciplinaridade na
esfera educação nos anos inicias do ensino fundamental que é o alicerce básico e eminente da
fase 2 da educação básica conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que priva
por desenvolver as potencialidade por meios da habilidades em cada área especifica levando a
uma alimentação das inteligências e sua internalização, interdisciplinarização e
contextualização levando as crianças da primeira fase a se alicerçarem do poder de construir
seus caminhos na aprendizagem voltadas para suas realidades intelectuais.
6. BIBLIOGRAFIA
GARDNER, H. O cientista das inteligências múltiplas. Revista Nova Escola, Abril, 2008
p.128.