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POLÍTICAS

PÚBLICAS DE
SAÚDE
• PROF. ESP. : WELINGTON SANTOS
• EMAIL: WELINGTON_SANTOS2009@HOTMAIL.COM
ABORDAGEM DA DISCIPLINA
1. Antecedentes históricos do Sistema único de saúde
(SUS) – breve história da política de saúde no Brasil
2. O Sistema único de saúde e as leis orgânicas da saúde
3. A descentralização do SUS: o financiamento e as
normas operacionais básicas
4. Pacto pela saúde
5. Do programa de saúde da família à estratégia saúde
da família
6. Os avanços e desafios do SUS nas duas décadas de
existência
POLITICA DA SAUDE
CRONOGRAMA
28/03 I NOTA: SEMINARIO
(Quinta-Feira) GRUPO 01: Programa De Saúde Da Família À Estratégia
Saúde Da Família
GRUPO 02: Os Avanços E Desafios Do SUS Nas Duas Décadas
De Existência

01/04 II NOTA: PROVA


1. ASSUNTO: O Sistema único de saúde e as leis orgânicas
da saúde
2. A descentralização do SUS: o financiamento e as
normas operacionais básicas
3. Pacto pela saúde

(02/04) REPOSIÇÃO
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – BREVE
HISTÓRIA DA POLÍTICA DE SAÚDE NO
BRASIL
Saúde no Brasil – Linha do tempo
• Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP)
• Lei Eloy Chaves
1923 • O Estado não participa

• Criação dos institutos de aposentadorias e pensões (IAPs)


• Acentua-se o componente de assistência médica, principalmente, por
1932 • meio da compra de serviços do setor privado.

• Criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)


1965 • Unificação dos IAPs

• Criação do SINPAS (Sistema Nacional de Assistência Médica e


Previdência Social) e do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência
1977 Médica da Previdência Social)
• Implantação do Programa de Ações Integradas de Saúde (PAIS) – com
1982 ênfase na atenção primária.

• VIII Conferência Nacional de Saúde – deu-se após o fim da ditadura


militar.
1986 • princípio da saúde como direito universal como dever do Estado;

• CF/88 – constituição cidadã. Saúde como direito de todos e dever do


1988 Estado

• Criação do SUS, Lei 8.080/90 – promoção, proteção e recuperação da


1990 saúde a organização e funcionamento dos serviços correspondentes.
‘A evolução da política de saúde deu-se em estreita
relação com a evolução da política econômica e
social da sociedade brasileira, obedecendo à
ótica do capitalismo nacional, por sua vez,
influenciado pelo capitalismo internacional.’
PERÍODO COLONIAL / IMPERIAL(1500 A 1889)

Caracterizado pela existência de diversas


doenças transmissíveis, trazidas inicialmente
pelos colonos portugueses e, posteriormente,
pelos escravos africanos e diversos
estrangeiros que aqui chegavam para fins de
comércio ou por imigração. Muitas dessas
doenças tornaram-se endêmicas e outras,
provocavam epidemias assustadoras e
dizimavam enormes contingentes
populacionais.
ENDEMIA – OCORRÊNCIA COLETIVA DE UMA
DETERMINADA DOENÇA TRANSMISSÍVEL EM
UMA DETERMINADA ÁREA GEOGRÁFICA
ACOMETENDO A POPULAÇÃO DE FORMA
PERMANENTE E CONTÍNUA

EPIDEMIA – OCORRÊNCIA SÚBITA DE UMA


DETERMINADA DOENÇA TRANSMISSÍVEL EM UMA
DETERMINADA ÁREA GEOGRÁFICA, ACOMETENDO
EM CURTO ESPAÇO DE TEMPO GRANDE NÚMERO
DE PESSOAS.
A assistência médica limitava-se apenas às classes
dominantes, constituídas principalmente pelos
coronéis do café e era exercida pelos raros
médicos que vinham da Europa. Aos demais,
restavam apenas os recursos da medicina popular
e as sangrias que eram praticadas para a cura de
algumas doenças.
PERÍODO DA PRIMEIRA REPÚBLICA
OU REPÚBLICA VELHA (1889-1930)
- Em 1902, o presidente Rodrigues Alves lançou
um programa de saneamento do RJ e de
combate à febre amarela em SP.
- 1904; Varíola; Revolta da vacina
- 1920, Carlos Chagas assumia o Comando do
Departamento Nacional de Saúde, criando
programas que introduziam a propaganda e a
educação sanitária como forma de prevenção
das doenças.
Observa-se nesse período o nascimento
da saúde pública, cujo modelo de
intervenção chamado de sanitarismo
campanhista estrutura-se sob a
influência dos saberes fundamentados
pela bacteriologia e pela microbiologia,
contrapondo-se à concepção tradicional
baseada na teoria dos miasmas que era
utilizada para explicar o processo saúde
doença.
PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA
OU ERA VARGAS (1930-1945)
• 1941: I Conferência nacional de saúde – organização
sanitária estadual e municipal, ampliação das
campanhas nacionais contra lepra e tb,
desenvolvimento dos serviços básicos de
saneamento , plano nacional de proteção a infância
e juventude.
• 1939: regulamentada a justiça do trabalho
• 1943: homologada a CLT
PERÍODO DE REDEMOCRATIZAÇÃO OU
DESENVOLVIMENTISTA (1945-1963)
• 1948: criado o primeiro conselho de saúde (a saúde foi
reconhecida como importante função administrativa do
governo)
• 1950: Dutra lança o plano SALTE (saúde, alimentação,
transporte e energia), destacando a saúde como suas
prioridades, contudo, a maior parte dos recursos foi
destinada à área do transporte
• 1963: 3º conferência nacional de saúde (situação
sanitária da população, distribuição e coordenação das
atividades médicas sanitárias nas 3 esferas do governo,
municipalização dos serviços de saúde e fixação de um
plano nacional de saúde.
PERÍODO DO REGIME MILITAR (1964-
1984)
• Contratação dos serviços privados de saúde
• Modelo médico assistencial privatista: exacerbação da
racionalidade técnica, exclusão da cidadania e privatização
dos hospitais.
• 1970: criação da superintendência de campanhas de saúde
pública (SUCAM)
• Ao final dos anos 70: crise aprofundada no setor saúde graças
aos altos custos da assistência que é complexa, pouco
resolutiva e insuficiente para a demanda, pela menor
arrecadação financeira em tempos de crise econômica, e
pelos desvios dos recursos, alimentados pela ânsia de lucro
do setor privado.
• Consequência = caos no serviço de saúde e sucateamento
• A política econômica dos anos do regime militar
trouxe como consequências: concentração de
renda, arrocho salarial, redução do poder de
compra do salário mínimo, aumento de preços,
colapso dos serviços públicos de saúde e transporte
e precárias condições de vida para a população.
• 1978: Conferência de Alma Ata – mudança no
conceito da atenção primária
• REFORMA SANITÁRIA: tinha como ambição a
universalização do direito à saúde, compreendida
como qualidade de vida e um modelo de atenção
com ênfase na integralidade
PERÍODO DA NOVA REPÚBLICA (1985-
1988)
• 1988: VIII Conferência Nacional de Saúde (conceito
ampliado de saúde, reconhecimento da saúde como
direito de todos e dever do estado, criação do SUS,
a descentralização e a hierarquização dos serviços, a
atenção integral às necessidades de saúde da
população e a participação popular.
• 1988: com a promulgação da CF foi aprovado o SUS
• Lei 8.080, de 19/09/1990
• Nos termos do art. 196/CF, a saúde é
direito de todos e dever do Estado. Em
harmonia com este principio
constitucional, o art. 2º da Lei 8.080/90
enuncia que a saúde é um direito
fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício”.
• O dever do Estado de garantir a saúde consiste
na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de
riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem
acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação. O dever do Estado não exclui o
das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.
Reduzir riscos de
doenças;
Políticas sociais
Estado Políticas
Acesso UNIVERSAL e
IGUALITÁRIO as ações e
serviços de saúde
econômicas (promoção, proteção e
recuperação
Princípios e diretrizes da CF
• Segundo a CF são apresentados as
seguintes diretrizes:
I. Descentralização, com direção única em
cada esfera de governo;
II. Atendimento integral, com prioridade
para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III. Participação da comunidade
Saúde
• Nos termos do art. 196 da Constituição Federal, “a saúde é
direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
• Os serviços públicos de saúde serão prestados gratuitamente:
para usufruir de tais serviços, não é necessário que o paciente
contribua para a Seguridade Social.
• A saúde é direito de todos: assim, não pode o
Poder Público se negar a atender determinada
pessoa em razão de suas condições financeiras.
Qualquer pessoa, pobre ou rica, pode dirigir-se a
um hospital público e ser atendida.

• O poder Público prestará os serviços de saúde à


população de forma direta ou através de
convênios ou contratos com instituições privadas.
Esses contratos e convênios serão celebrados,
preferencialmente, com as entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos.
Os níveis de saúde expressam a organização social e
econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros:
• Alimentação
• Moradia
• Saneamento básico
• Meio ambiente
• Trabalho
• Renda
• Educação
• Transporte
• Lazer
• Acesso aos bens e serviços essenciais
O SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE E AS
LEIS ORGÂNICAS
DA SAÚDE
O SUS NA CF
A sua inscrição na carta magna acatou as
proposições da sociedade civil organizada,
incorporando mudanças no papel do Estado e
alterando de forma significativa o arcabouço
jurídico-institucional do sistema público de
saúde brasileiro, pautando-se por um conjunto
de princípios e diretrizes válidos para todo o
território nacional.
• Sistema de caráter ÚNICO
• MS – ações preventivas e de caráter coletivo
• Ministério da previdência e Assistência social –
assistência médica, caráter curativo
• O SUS fundamentado numa concepção ampla do
direito à saúde
• O SUS está descrito oficialmente no capítulo da
seguridade social, especificamente, nos artigos 196
a 200 desta seção
SEGURIDADE SOCIAL: CONJUNTO
INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA DOS
PODERES PÚBLICOS E DA SOCIEDADE
DESTINADO A ASSEGURAR OS DIREITOS
RELATIVOS À SAÚDE, À PREVIDÊNCIA E À
ASSISTÊNCIA SOCIAL
ARTIGOS
Os artigos 196 a 200, são aqueles que regem o SUS:
- Artigo 196: explicita que saúde é direito de todos e dever do estado
- Artigo 197: define ações e serviços de saúde como sendo de
relevância pública
- Artigo 198: mostra que o sus é uma rede regionalizada e
hierarquizada de ações e serviços públicos de saúde, cuja organização
deve pautar-se nas diretrizes: descentralização, atendimento integral
e participação da comunidade. Define ainda que o financiamento
será feito com recursos das 3 esferas do governo, além de outras
fontes.
- Artigo 199: mantém à saúde livre à iniciativa privada, de forma
complementar, tendo como preferência as entidades filantrópicas e
as sem fim lucrativo.
- Artigo 200: apresenta as competências do SUS, detalhando as suas
atribuições.
LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE
- Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990
- Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990

Criadas para dar cumprimento ao


mandamento constitucional

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE -


SUS
Lei 8.080/90

Dispõe sobre as condições para


a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e
dá outras providências.
Com base nessa lei, a saúde é entendida como
um direito fundamental do ser humano. Cabe
ao estado prover condições indispensáveis ao
seu pleno exercício, por meio de políticas
econômicas e sociais que visem a redução de
riscos de doenças e outros agravos, além do
estabelecimento de condições que assegurem
o acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano,
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu
pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na
formulação e execução de políticas econômicas e sociais que
visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e
no estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua
promoção, proteção e recuperação.
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais; os níveis de saúde da população expressam a
organização social e econômica do País.
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde,
prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público,
constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as
instituições públicas federais, estaduais e municipais de
controle de qualidade, pesquisa e produção de
insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema
Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
Art. 5º São OBJETIVOS do Sistema Único de Saúde
SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a
promover, nos campos econômico e social (...);
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e
das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do
Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador;
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na
execução de ações de saneamento básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na
área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos
de interesse para a saúde e a participação na sua
produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e
substâncias de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos,
água e bebidas para consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização
da produção, transporte, guarda e utilização
de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos
e radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do
desenvolvimento científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de
sangue e seus derivados.
LEI 8.142

DISPÕE SOBRE A PARTICIPAÇÃO


DA COMUNIDADE NA GESTÃO
DO SUS E SOBRE AS
TRANSFERÊNCIAS
INTERGOVERNAMENTAIS DE
RECURSOS FINANCEIROS NA
ÁREA DA SAÚDE (CONTA
ESPECIAL – FUNDOS DE SAÚDE)
‘ OS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS EXPRESSAM AS IDEIAS
FILOSÓFICAS QUE PERMEIAM A CRIAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DO SUS E PERSONIFICAM O CONCEITO
AMPLIADO DE SAÚDE E O PRINCÍPIO DO DIREITO À SAÚDE.
OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS ORIENTAM O
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA, DE MODO A
CONTEMPLAR SEUS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS.’
RONCALLI
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS

1. UNIVERSALIDADE: GARANTIA DE ACESSO DE TODA POPULAÇÃO


AOS SERVIÇOS DE SAÚDE, EM TODOS OS NÍVEIS DE
ASSISTÊNCIA, SEM PRECONCEITOS OU PRIVILÉGIOS DE
QUALQUER ESPÉCIE.
2. EQUIDADE: ASSEGURAR AÇÕES E SERVIÇOS DE TODOS OS
NÍVEIS DE ACORDO COM A COMPLEXIDADE QUE O CASO
REQUEIRA, MORE O CIDADÃO ONDE MORAR, SEM PRIVILÉGIOS
E SEM BARREIRAS.
3. INTEGRALIDADE: CONJUNTO ARTICULADO E CONTÍNUO DE
AÇÕES E SERVIÇOS PREVENTIVOS E CURATIVOS, INDIVIDUAIS E
COLETIVOS, EXIGIDO PARA CADA CASO, EM TODOS OS NÍVEIS
DE COMPLEXIDADE DO SISTEMA.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
1. DESCENTRALIZAÇÃO: REDESTRIBUIÇÃO DAS
RESPONSABILIDADES QUANTO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE
ENTRE OS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO.
2. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DO SISTEMA: VIDA
UMA ADEQUADA DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A
PROMOÇÃO DA EQUIDADE DE ACESSO, OTIMIZAÇÃO DOS
RECURSOS E RACIONALIDADE DOS GASTOS.
3. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL: GARANTIA
CONSTITUCIONAL DE QUE A POPULAÇÃO, POR MEIO DE
ENTIDADES REPRESENTATIVAS, PARTICIPARÁ DO PROCESSO DE
FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE, DO
CONTROLE E DE SUA EXECUÇÃO.
COMPETÊNCIAS
• NÍVEL FEDERAL: NORMATIZAÇÃO E A COORDENAÇÃO
GERAL DO SISTEMA NO ÂMBITO NACIONAL A SER
DESENVOLVIDO COM A PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E
MUNICÍPIOS.
• NÍVEL ESTADUAL: PLANEJAMENTO DO SISTEMA
ESTADUAL REGIONALIZADO E O DESENVOLVIMENTO DA
COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA COM OS
MUNICÍPIOS.
• NÍVEL MUNICIPAL: GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO
SEU MUNICÍPIO, COM O PLANEJAMENTO,
GERENCIAMENTO E A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SAÚDE E A REGULAÇÃO DOS PRESTADORES
PRIVADOS DE SERVIÇOS.
FINANCIAMENTO DO SUS
Referido na lei 8.080/90 no artigo 33
que garante que os recursos financeiros
do SUS serão depositados em conta
especial, ou fundos de saúde, em cada
esfera de atuação e serão
movimentados sob a fiscalização dos
conselhos de saúde.
CRITÉRIOS
- O primeiro é com base no número de habitantes
- E o segundo critério, com os outros 50% de recursos,
toma como base os seguintes aspectos:
• o perfil demográfico e epidemiológico
• as características quantitativas e qualitativas da rede de
serviços
• o desempenho técnico e financeiro do período anterior
• os níveis de participação do setor saúde
• a previsão do plano quinquenal de investimentos da
rede
• o ressarcimento de atendimento a serviços prestados
para outras esferas do governo
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29

ESTABELECE QUE OS MUNICÍPIOS DEVAM


DESTINAR 15% DE SUAS RECEITAS E OS
ESTADOS, 12% PARA FINANCIAMENTO DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE, ENQUANTO AS
DESPESAS DA UNIÃO SERÃO BASEADAS NOS
RECURSOS UTILIZADOS NO ANO ANTERIOR,
ACRESCIDOS DA VARIAÇÃO NOMINAL DO
PIB.
A DESCENTRALIZAÇÃO DO SUS: AS
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS DE
SAÚDE
DESCENTRALIZAÇÃO

É UM DOS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS,


QUE PODE SER ENTENDIDO COMO UMA
REDISTRIBUIÇÃO DAS RESPONSABILIDADE
QUANTO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE
ENTRE OS NÍVEIS DE GOVERNO: FEDERAL,
ESTADUAL E MUNICIPAL.
A DESCENTRALIZAÇÃO COM ÊNFASE NA
MUNICIPALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE
SAÚDE, CONSTITUI-SE EM UMA MUDANÇA
SIGNIFICATIVA DO SUS. SUA DEFESA, PELO
MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA
BRASILEIRA, PARTE DO PRESSUPOSTO DE QUE A
REALIDADE LOCAL É O DETERMINANTE PRINCIPAL
ESTABELECIMENTO DE POLÍTICAS DE SAÚDE.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS DO SUS
– NOB’S
AS PORTARIAS FEDERAIS, INCLUSIVE AS NORMAS
OPERACIONAIS EDITADAS AO LONGO DOS ANOS 90,
APRESENTARAM ALTERAÇÕES E COMPLEMENTAÇÕES
QUE APRIMORARAM O PROCESSO DE
DESCENTRALIZAÇÃO, BUSCANDO DEFINIR: AS
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS GESTORES NOS
DIVERSOS NÍVEIS DE GESTÃO; OS MECANISMOS DE
RELACIONAMENTO E NEGOCIAÇÕES ENTRE OS
GESTORES (FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL); AS
MODALIDADES DE REPASSE FEDERAIS DE CUSTEIO E A
REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS, DE ACORDO COM AS
CONDIÇÕES DE GESTÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS.
OBJETIVOS
• Induzir e estimular mudanças;

• Aprofundar e reorientar a implementação do SUS;

• Definir novos objetivos estratégicos, prioridades,


diretrizes, e movimentos tático-peracionais;

• Regular as relações entre seus gestores;

• Normatizar o SUS.
DO PROGRAMA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA À
ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA
DIVULGADO OFICIALMENTE EM 1994, O
PSF INICIALMENTE É DEFINIDO COMO
UM MODELO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
DO INDIVÍDUO, DA FAMÍLIA E DA
COMUNIDADE, UTILIZANDO O
TRABALHO DE EQUIPES DE SAÚDE,
RESPONSÁVEIS PELO ATENDIMENTO NA
UNIDADE LOCAL DE SAÚDE E DA
COMUNIDADE, NO NÍVEL DE ATENÇÃO
PRIMÁRIA.
CARACTERÍSTICAS DA PROPOSTA
• Cada equipe básica de PSF seria responsável pela
cobertura de uma área geográfica onde habitassem 800 a
1000 famílias
• Composição das equipes: um médico, um enfermeiro, um
auxiliar de enfermagem e quatro a seis agentes
comunitários de saúde
• Regime de trabalho de dedicação exclusiva e residência
obrigatória na comunidade para os agentes comunitários de
saúde
• Atendimento integral a cada pessoa das famílias
• Participação da comunidade no controle de qualidade dos
serviços prestados pelo PSF
• o PSF como porta de entrada do SUS
A PARTIR DO MARCO INICIAL, OUTROS
DOCUMENTOS FORAM SENDO PRODUZIDOS E A
PARTIR DE 1996, O PSF PASSA A SER CONSIDERADO
NÃO MAIS COMO UM PROGRAMA, NA TRADIÇÃO
CORRENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, MAS COMO
UMA ESTRATÉGIA.
O MOMENTO TAMBÉM INSTITUIA UMA
NOVA POLÍTICA DE FINANCIAMENTO A
PARTIR DA NOB 96, COM O PISO DA
ATENÇÃO BÁSICA (PAB), COM 2
COMPONENTES – O FIXO E O VARIÁVEL.
CENÁRIO ATUAL
- COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
COMPOSTAS, NO MÍNIMO, POR UM MÉDICO DA FAMÍLIA,
UM ENFERMEIRO, UM AUXILIAR DE ENFERMAGEM E 6
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE, COM JORNADA DE
TRABALHO DE 40 HORAS SEMANAIS PARA TODOS OS SEUS
INTEGRANTES.
CADA EQUIPE RESPONSABILIZA-SE PELO
ACOMPANHAMENTO DE NO MÁXIMO 4MIL HABITANTES.
O NÚMERO DE ACS DEVE SER SUFICIENTE PARA COBRIR
100% DA POPULAÇÃO CADASTRADA, COM UM MÁXIMO
DE 750 PESSOAS POR ACS E DE 12 ACS POR EQUIPE DE
SAÚDE DA FAMÍLIA.

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