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Projeto Profissões

Professores

Grupo 1
Por José Ricardo de Assis Alves

Professores são profissionais da educação aptos a elaborar conhecimentos sobre a realidade


e apresenta-los de forma didática dentro de uma proposta de aprendizagem. Sua formação
abrange conhecimentos específicos da Pedagogia, como metodologia do ensino,
planejamento de aulas, avaliação, contrução de material pedagógico, dentre outros, que são
somados aos conhecimentos da ciência em que o profissional é habilitado na sua graduação.

Antigo modelo de grupo escolar


Após obter uma licenciatura em alguma área do conhecimento o professor pode atuar na rede
de ensino básico, seja privada ou pública, lecionando para o ensino fundamental e médio de
acordo com as suas habilitações. O ensino infantil fica reservado para educadores habilitados
em Pedagogia.
Ainda é possível nessa profissão se desenvolver no ensino técnico profissionalizante e
superior, bem como na produção de saberes culturais e científicos, através de grupos de
estudo e pesquisa, coletivos culturais, palestras e cursos. Com o avanço das tecnologias
audiovisuais também surge espaço na elaboração de conteúdo educativo digital que vem se
desenvolvendo amplamente no ensino à distância.
Modelo vigente de classe no ensino público
Nesse sentido, a atuação do profissional da educação é diversa dependendo da proposta de
ensino a que esteja ligado. Basicamente o professor fica responsável pela elaboração de um
plano de aulas, da avaliação e demais instrumentos próprios da formação estudantil, de
acordo com os norteadores da Base Curricular Comum Nacional e dos Parâmetros
Curriculares Nacionais.
Os professores devem ainda ser encarados e considerados como parceiros e autores na
transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos,
sociais, culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. A
ação do professor compreende assim a postura crítica do formador e a diâmica do educador.
Combina os instrumentos da pedagogia com as vivências em aula para provocar as relações
dos alunos com os conhecimentos.
O ensino é uma prática emancipadora, isso significa que os agentes da educação são
articuladores da maioridade cultural e intelectual dos alunos, construindo em conjunto com
eles a autonomia, a cidadania, a crítica e a responsabilidade que possibilitam a formação de
uma sociedade mais justa e humanitária.
Modelo de sala de aula invertida comum em algumas escolas da rede privada

Contudo, entendemos que esse processo não é simples e independe apenas da disposição
dos mestres. Em algum momento na história se formulou a ideia de que aluno, a-lumni, termo
trazido do latim e que faz referência à ausência de luz, seria um receptáculo da luz
administrada pelos professores em aula. O conhecimento, nesse viés iluminista, é transmitido
de uma pessoa a outra.
Tal compreensão já foi há muito tempo superada, revelando o fato de que o conhecimento é
natural e próprio da cultura humana, não sendo transmitido, mas compartilhado e co-criado
entre as partes que se envolvem no aprendizado, seja a relação do indivíduo com algum
material didático, como livros e vídeo-aulas, ou na vivência entre duas ou mais pessoas como
uma classe dedicada ao estudo.
Podemos observar que a educação tem uma longa história perpassada por inúmeros
pensadores que elaboraram conceitos, teorias e esquemas a fim de dar forma ao processo
pedagógico. Essas teorias por vezes afastam o aluno do lugar de protagonismo no
conhecimento e por vezes o dispõe no centro do processo. Hoje, é comum observar que em
países desenvolvidos, como a Tailândia, ou em desenvolvimento, como no Brasil de Paulo
Freire, novos métodos de ensino e relações dentro do contexto escolar são dispostos para
que a educação tenha um viés mais humanitário e pouco a pouco o aluno, sua família e a
comunidade escolar percebam seu papel de protagonismo pedagógico. A escola, os
professores e o planejamento de ensino são coadjuvantes nesse processo.
Mapa do piso salarial publicado pelo MEC em 2018
A falta de reconhecimento da importância do profissional da educação leva a uma constante
insatisfação da categoria, que, mal remunerada, enfrenta o desafio de permanecer no
magistério diante de condições adversas. Ao longo da história da educação brasileira, o
professor foi confundido com um “sacerdote da educação”, profissional que deveria servir a
sociedade de maneira abnegada, ou seja, sem se preocupar com os baixos salários. A visão
romântica da profissão apenas serviu para perpetuar uma cultura de que o professor escolhe
o ofício por amor, e não por nele enxergar oportunidades de crescimento profissional e
pessoal.
No entanto, como esse profissional irá contribuir para a melhoria de um país se a população
do mesmo e o poder público não o valoriza e às vezes nem o respeita? Exercer a profissão
na maioria das vezes é um ato de valentia e determinação, tanto em escolas públicas como
privadas.
Infográfico da saúde do professor elaborado pela UFMG em 2016

Um dos primeiros problemas enfrentados é quanto à remuneração, sempre muito baixo e


com atrasos recorrentes. Outra situação é a relação agressiva por parte de alguns alunos,
seja vexatória ou com violência física e danos pessoais. O excesso de trabalho mal
remunerado, a exposição do profissional ao perigo e sua pouca autonomia de decisão dentro
da escola acarreta diversos problemas à saúde do professor. Hoje encontramos um número
crescente de casos de depressão e ansiedade, professores desenvolvendo câncer e
infartando em seus turnos, pessoas que começam sua carreira muitas vezes com paixão e
em algum momento são surpreendidas por um ódio que cresce a partir do descaso com a
educação e seus profissionais.
Ainda assim, o professor é um ser político, como o aluno, por isso, a escola deve estar
preparada para essa realidade. O docente deve entender o processo histórico-social de cada
aluno e saber que há uma diversidade em sala de aula. O processo de conscientização
política deve entender que a realidade educacional do Brasil é deficitária e não é raro
encontrar alunos alienados e com déficit na leitura, sendo castrados, atrofiados
intelectualmente pelo sistema educacional vigente no país.
A educação ainda é o elemento essencial para amenizar as diferenças e as desigualdades
com a função de reforçar laços sociais, promovendo a coesão e garantia a integração de
todos os indivíduo, contribuindo para a superação da exclusão social evitando a segregação
na sociedade.

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