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Escola Básica e Ficha de Apoio

Secundária de Vila Cova Matemática 9º Ano – Geometria Euclidiana


Ano letivo: 2015/2016 janeiro 2016 “Com trabalho e perseverança, tudo se alcança”
Nome: _______________________________________________________________________________
Nº: _____ Turma: ______ Professora: Cristina Alves e Laurinda Barros

Geometria euclidiana

Uma teoria é um dado conjunto de proposições consideradas verdadeiras, incluindo todas as


proposições que delas forem dedutíveis logicamente.

Um axioma é uma proposição que se considera verdadeira sem se deduzir de outras.

Axiomática de uma teoria é um conjunto de objetos primitivos, relações primitivas e axiomas a


partir dos quais todos os objetos e relações da teoria podem ser definidos e todas as proposições
verdadeiras demonstradas.

Uma definição é uma explicação do significado de um novo termo que se introduz pela primeira
vez. Essa explicação deve ser efetuada recorrendo exclusivamente a outros termos já conhecidos.

Exemplo:
Considere-se a seguinte definição de segmento de reta:
“Segmento de reta [PQ] é o conjunto de pontos da reta PQ que se situam entre P e Q
(inclusive)”
Apesar de muito intuitiva, esta definição pressupõe a interiorização de algumas noções prévias
como:

Os teoremas são proposições que só se aceitam como verdadeiras depois de demonstradas.

Um teorema é uma afirmação que é verdadeira mas que não é um axioma. Por não se tratar de
um axioma, a veracidade de um teorema tem que ser demonstrada a partir de outras afirmações
que já se sabe serem verdadeiras.

Hipótese – o que é dado (ponto de partida) e que se considera verdadeira;


Tese – o resultado a que se pretende chegar.

Exemplo 1:
Consideremos o Teorema de Pitágoras:
“Num triângulo retângulo a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual ao
quadrado da medida da hipotenusa.”
Este teorema pode ser escrito sob a forma condicional, designada por implicação:
“Se um triângulo é retângulo, então a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual
ao quadrado da medida da hipotenusa”

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Exemplo 2:
Consideremos o teorema:
“Dois ângulos verticalmente opostos são iguais.”
Na forma condicional temos:
“Se dois ângulos são verticalmente opostos, então são iguais.”
Hipótese: Dois ângulos são verticalmente opostos.
Tese: Os ângulos são iguais.
Exemplo 3:
Consideremos o teorema:
“A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a um ângulo raso.”
Na forma condicional temos:
“ Se [ABC] é um triângulo, então a soma dos ângulos internos de [ABC] é igual a um
ângulo raso.”
Hipótese: [ABC] é um triângulo.
Tese: A soma dos ângulos internos de [ABC] é igual a um ângulo raso.

Um teorema é recíproco de outro quando a hipótese de um é a tese do outro e vice-versa.

Se uma condição p implicar uma condição q, isto é, sempre que p é verdadeira, q também é
verdadeira, diz-se que p é uma condição suficiente para q e que q é uma condição necessária
para p.

Num teorema, diz-se que a hipótese é condição suficiente para a tese ocorrer e a tese é
condição necessária para a hipótese, isto é:

Exemplo:
Considera, em ℝ, a implicação:
Se 𝑥 = −2, então 𝑥 2 = 4.
Distingue a condição necessária da condição suficiente e diz se a implicação recíproca é
verdadeira.
Resolução: Condição necessária: 𝑥 2 = 4
Condição suficiente: 𝑥 = −2
Implicação recíproca: Se 𝑥 2 = 4, então 𝑥 = −2.
A implicação recíproca é falsa.
Sabe-se que 𝑥 2 = 4, não é necessariamente verdade que 𝑥 = −2, pois pode ocorrer 𝑥 = 2.

Geometria euclidiana. Paralelismo e perpendicularidade

5.º Postulado de Euclides


Se duas retas num plano, intersetadas por uma terceira, determinam com esta ângulos internos do
mesmo lado da secante cuja soma é inferior a um ângulo raso, então as retas intersetam-se do
lado determinado pela secante que contém esses dois ângulos.

Geometrias não euclidianas são teorias que se obtêm substituindo o 5.º postulado de Euclides
pela sua negação.

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Axioma euclidiano de paralelismo
Por um ponto P fora de uma reta r passa, no máximo, uma reta a ela paralela.

Teorema 1: Se uma reta t interseta uma de duas retas paralelas, r ou s, e é com elas complanar, então
interseta a outra. (demonstração pág. 128)
Teorema 2: Dois ângulos correspondentes determinados por uma secante em duas retas paralelas são
iguais. (demonstração pág. 129)
Teorema 3: Duas retas paralelas a uma terceira, num dado plano, são paralelas entre si. (demonstração
pág. 129)

Modos de definir um plano:


 Três pontos A, B e C não colineares definem um plano;

 Uma reta r e um ponto C exterior a uma reta definem um plano;

 Duas retas concorrentes, r e s, definem um plano;

 Duas retas estritamente paralelas, r e s, definem um plano.

Posição relativa de dois planos


Dois planos são concorrentes quando se intersetam numa reta.

Dois planos são estritamente paralelos quando não se intersetam.

Dois planos são coincidentes quando têm todos os pontos em comum.

Posição relativa de retas e planos


Uma reta é estritamente paralela a um plano quando não o interseta.

Uma reta é secante a um plano se tem com ele um único ponto em comum.

Uma reta está contida num plano (ou diz-se aposta ao plano) quando tem com este todos os
pontos em comum.

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Planos paralelos
Reta secante a planos paralelos:
Se uma reta é secante a um de dois planos paralelos, então também é secante
ao outro.

Plano concorrente com planos paralelos: Se um plano é concorrente com


um de dois planos paralelos, então também é concorrente com o outro e as
retas de interseção do primeiro com cada um dos outros dois são paralelas.

Posição relativa de retas no espaço


Duas retas são concorrentes se se intersetam exatamente num ponto.

Duas retas são paralelas se são complanares e não têm nenhum ponto em comum.

Duas retas são não complanares se não são concorrentes nem paralelas.

Duas retas são coincidentes se têm todos os pontos comuns.

Retas paralelas a uma terceira: Duas retas paralelas a uma terceira (as três não são
necessariamente complanares) são paralelas entre si.

Reta e plano paralelos: É condição necessária e suficiente para que uma reta
seja paralela a um plano que exista nesse plano uma reta paralela à dada.

Planos paralelos: É condição necessária e suficiente para que dois planos


(distintos) sejam paralelos que exista um par de retas concorrentes em cada
plano, duas a duas paralelas.

Teorema: Dois planos paralelos a um terceiro são paralelos entre si. (demonstração pág. 135)
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Teorema: Por um ponto exterior a um plano passa um único plano paralelo ao primeiro. (demonstração
pág. 135)

Perpendicularidade de retas e planos


Uma reta é perpendicular a um plano num ponto P quando é perpendicular em P a um par de
retas distintas desse plano.

Teorema: (Planos perpendiculares) É condição necessária e suficiente para que dois planos sejam
perpendiculares que um deles contenha uma reta perpendicular ao outro. (demonstração
pág. 137)
Teorema: Por um ponto exterior a um plano passa uma única reta perpendicular a esse plano.
(demonstração pág. 138)

Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano


Seja 𝛼 um plano e A um ponto exterior ao plano.
Seja r a reta que passa por A e é perpendicular ao plano 𝛼. Ao ponto A’, interseção de r
com 𝛼, chama-se pé da perpendicular, ou projeção ortogonal do ponto A no plano 𝛼.

Reta perpendicular a dois planos

Dois planos perpendiculares a uma mesma reta são paralelos.

Teorema: Se dois planos são paralelos, qualquer reta perpendicular a


um deles também é perpendicular ao outro.
(demonstração pág. 139)

Plano mediador de um segmento de reta [AB]


Chama-se plano mediador de um segmento de reta [AB] ao plano perpendicular a AB e que
passa no ponto médio de [AB].

Plano mediador de um segmento de reta [AB] é o lugar geométrico dos pontos do espaço
equidistantes de A e B.

Distâncias
Dado um ponto P e um plano 𝛼, a distância entre o ponto P e o plano 𝜶 é a distância de P à
respetiva projeção ortogonal em 𝛼.

Dada uma reta r paralela a um plano 𝛼, a distância entre a reta r e o plano 𝜶, é a distância entre
a reta r e a sua projeção ortogonal no plano 𝛼.
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A distância entre dois planos paralelos 𝜶 e 𝜷 é a distância de qualquer ponto de um deles ao
outro.

Altura de sólidos
A altura de uma pirâmide ou de um cone é a distância do vértice ao plano que contém a base.

A altura de um prisma ou de um cilindro é a distância entre os planos que contêm as respetivas


bases.

Bom Trabalho
As professoras: Cristina Alves e Laurinda Barros

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