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PROJECTO DE EXECUÇÃO E
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL
DOS BLOCOS DE REGA DE
BERINGEL - BEJA
PROJECTO DE EXECUÇÃO
Fevereiro de 2011
PREÂMBULO
Pelo Consórcio
54710pr
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
MEMÓRIA DESCRITIVA
E JUSTIFICATIVA
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
ÍNDICE DE VOLUMES
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
ÍNDICE
Pág.
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
10 - INSTALAÇÕES ELECTRICAS.....................................................................................59
10.1 -ALIMENTAÇÃO EM ENERGIA ELÉCTRICA (DA REDE MT) ...........................59
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
ANEXOS:
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
ANEXO 1 – Quadros
ANEXO 2 – Dimensionamento Estrutural
ANEXO 3 – Lista de Sinais
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
1 - INTRODUÇÃO
Na sequência do Concurso Público n.º 5/2008, lançado pela Empresa de Desenvolvimento e Infra-
-Estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA, S.A.), tendo em vista a elaboração do Projecto de Execução e
Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja, o Consórcio PROCESL/GIBB
apresenta o Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa do Volume 1.2 - Estação Elevatória de
Beringel.
O Projecto de Execução da Estação Elevatória de Beringel tem por base as soluções definidas em
fases anteriores e subsequentes sugestões resultantes de reuniões com os técnicos da EDIA.
O presente Projecto de Execução é constituída por 12 (doze) capítulos, sendo o primeiro a presente
introdução.
Refira-se que os desenhos mencionados neste tomo constam do Tomo 1.2.2 - Desenhos.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Apresentam-se nos pontos seguinte as principais características do bloco de rega de Beringel Eleva-
tório, nomeadamente, a variação altimétrica, estrutura da propriedade e tipologia dos hidrantes e
bocas de rega.
O bloco de Beringel Elevatório tem como origem de água o reservatório de Beringel e é beneficia-
do a partir da Estação Elevatória de Beringel, localizada a jusante do reservatório de Beringel,
abrangendo uma área dominada de cerca de 539 ha. A sua altimetria distribui-se entre as cotas 170 e
220, resultando uma variação altimétrica de 50 metros, conforme se pode verificar através da análi-
se do Quadro 2.1.
QUADRO 2.1
Variação altimétrica no bloco de Beringel Elevatório
Da análise do Quadro 3.1 verifica-se que cerca de 92,7% da área se encontra no intervalo altimétri-
co 190-210 m.
Na Figura 2.1 apresenta-se a variação da área ocupada e o número de prédios por classes de área.
Refira-se que se procedeu à análise dos prédios na sua totalidade e não a área beneficiada de cada
prédio no bloco.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Área (ha)
% Nº de PRÉDIOS
100 170
90
80
70
60
50
40
30
20
10
2 2
0
<20 20-50 >50 ha
FIGURA 2.1
Estrutura da propriedade do bloco de Beringel Elevatório
De acordo com a figura anterior, e tendo em consideração que à área total dos prédios beneficiados
corresponde a 855 ha verifica-se que:
- 32% da área, cerca de 272 ha, distribui-se por prédios com área inferior a 20 ha;
- Os prédios com área inferior a 20 ha representam 98% dos prédios beneficiados, isto é,
170 prédios;
- 61% da área, cerca de 520 ha, distribui-se por prédios com área superior a 50 ha.
No bloco de rega foram implantados 26 hidrantes e 43 bocas de rega com os caudais nos hidrantes a
variar entre os 15 e os 300 m3/hora.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
FIGURA 2.2
Caracterização dos hidrantes do bloco de Beringel Elevatório
A rede de rega caracteriza-se por 46,2% dos hidrantes terem uma boca de rega. Refira-se que 46,2%
representa 12 hidrantes.
De acordo com a repartição das bocas de rega, que se apresenta no quadro 2.2, verifica-se que cerca
de 84% das bocas de rega pertencem a classes que beneficiam áreas inferiores a 20 ha (caudais infe-
riores a 100 m³/hora) e dominam cerca de 36% da área total regada. Assim, cerca de 16% das bocas
de rega, com caudais de superiores a 100 m³/hora, dominam cerca de 64% da área do bloco de rega.
QUADRO 2.2
Repartição das bocas de rega
ÁREA REGADA
CAUDAL n
CLASSE (ha)
(m3/hora) (l/s) nº % (ha) %
1 10 2,78 0,0 0,0 0,0 0,0
2 15 4,17 3,0 7,0 5,6 1,2
3 20 5,56 4,0 9,3 11,8 2,6
4 25 6,94 11,0 25,6 43,3 9,4
5 30 8,33 9,0 20,9 44,5 9,6
6 35 9,72 5,0 11,6 29,3 6,4
7 40 11,11 2,0 4,7 14,6 3,2
8 50 13,89 2,0 4,7 15,8 3,4
9 60 16,67 0,0 0,0 0,0 0,0
10 80 22,22 0,0 0,0 0,0 0,0
11 100 27,78 0,0 0,0 0,0 0,0
12 120 33,33 2,0 4,7 53,2 11,5
13 150 41,67 3,0 7,0 105, 22,8
14 200 55,56 0,0 0,0 0,0 0,0
15 250 69,44 0,0 0,0 0,0 0,0
16 300 83,33 2,0 4,7 138,0 29,9
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Para a determinação da gama de alturas de elevação dos grupos electrobomba foram considerados
os seguintes níveis de água a montante da estação elevatória:
- Diâmetros nominais das condutas compreendidos entre os 110 mm e os 700 mm, no quadro
2.3 apresenta-se a representatividade dos diâmetros;
QUADRO 2.3
Representatividade dos diâmetros
DN (mm) COMPRIMENTO (m) %
700 925,0 7,7
600 2625,0 22,0
500 1225,0 10,2
400 1725,0 14,4
355 1799,0 15,0
315 125,0 1,0
280 758,5 6,3
250 1021,0 8,5
225 215,0 1,8
200 342,2 2,9
180 59,3 0,5
160 31,5 0,3
140 458,5 3,8
110 648,5 5,4
TOTAL 11 958,5 100
- Da análise do quadro anterior verifica-se que 70,3% (8 408,5 m) da rede de rega desenvolve-
se em PEAD e os restantes 29,7% (3 550 m) em FFD;
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
- Relativamente aos PN das condutas de PEAD verifica-se que 100% (8 408,5 m) foram defi-
nidas para PN 10;
- As velocidades do escoamento apresentam valores entre os 0,51 e os 1,86 m/s, com um va-
lor médio de 1,13 m/s;
- Para uma perda de carga média de 0,0045 m/m resultam, nos hidrantes que beneficiam pe-
quena propriedade, valores máximo e mínimo de pressão disponível de 55,0 e 34,8 m. Por
sua vez, os hidrantes que beneficiam grande propriedade apresentam valores de pressão dis-
ponível entre os 42,6 e 34,8 m. Refira-se que o dimensionamento foi efectuado considerando
no início da rede de rega a carga piezométrica de 255 m.
As curvas característica indexadas da rede de rega procuram traduzir a relação existente entre o
caudal solicitado pelo sistema e a carga piezométrica mínima na origem necessária para assegurar a
pressão mínima de serviço das bocas de rega. Com vista à sua determinação definiu-se que uma
configuração de bocas de rega em funcionamento simultâneo se encontra satisfeita quando a seguin-
te condição é verificada:
Z(i,j) Zmin
sendo: Z(i,j) - pressão na boca de rega i da configuração j; Zmin - pressão mínima de serviço.
A partir desta definição e tomando como referência o plano (Z,Q), existirá sempre uma curva
Z = f(Q) onde a equação anterior é satisfeita para todas as configurações possíveis de bocas de rega
- Curva Característica Superior (CCS) - e uma onde tal nunca se verifica - Curva Característica In-
ferior (CCI). No intervalo compreendido entre estas duas curvas limites, podem ser representadas
outras curvas de forma a traduzir diferentes níveis de satisfação na rede de rega - Curvas Caracterís-
ticas Indexadas (Lamaddalena, 2000; FAO Irrigation and Drainage Paper n.º 59).
No presente projecto as curvas características indexadas foram determinadas com recurso à metodo-
logia considerada no modelo COPAM, (Combined Optimization and Performance Analysis Model),
elaborado pelo CIHEAM (International Centre for Advanced Mediterranean Studies) do Instituto de
Bari.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
258,00
257,75
257,50
257,25
257,00
256,75
256,50
256,25 80
256,00
70
255,75
255,50 50
255,25
30
255,00
254,75 20
254,50
254,25 10
254,00
0 100 200 300 400 500 600
FIGURA 2.3
Curvas características indexadas da rede de rega do bloco de Beringel Elevatório
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
3 - CONDIÇÕES GEOTÉCNICAS
FIGURA 3.1
Enquadramento geológico e estrutural regional
Esta região pertence à unidade geotectónica de Ossa Morena sendo constituída por duas unidades:
Complexo Ofiolítico de Beja-Acebuches (Complexo Máfico e Ultra Máfico de Beja-Acebuches) e
Complexo dos Gabros de Beja. O limite N é definido pela falha de Beja enquanto a S o limite é de-
finido pelo cavalgamento Ferreira-Ficalho, que constitui a transição para a Zona Sul Portuguesa.
- Metavulcanitos básicos ou metabasaltos (anfibolitos de grão fino e xistos verdes de grão fino
e médio).
O Complexo dos Gabros de Beja pode dividir-se em Gabros Inferiores e Superiores. Os primeiros
são mais ou menos olivínicos e anortosíticos, localmente ocorrem níveis lenticulares de peridotitos
plagioclásicos intensamente serpentinizados; os segundos são anfibólicos e ferrogabrodioritos apa-
rentemente maciços com horneblenda.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
A área abrangida pelas obras apresenta-se localmente coberta por depósitos cenozóicos, resultantes
sobretudo da alteração do maciço ofiolítico subjacente.
3.2 - TECTÓNICA
De entre as maiores estruturas tectónicas da região, tem-se a fronteira entre a Zona de Ossa Morena
(Z.O.M.) e a Zona Sul Portuguesa (Z.S.P.) que corresponde ao designado acidente Ferreira-Ficalho.
Este acidente juntamente com falha de Moura – Vidigueira e a falha da Messejana assumem parti-
cular interesse pelas suas dimensões e proximidade.
A falha de Moura – Vidigueira, constitui o acidente de actividade reconhecida mais próximo da área
de estudo.
Na Zona de Ossa Morena, onde se insere a área de estudo, são observáveis acidentes esquerdos com
orientações variáveis entre ENE-WSW e NNW-SSE relacionados com deformação tardi-varisca. Os
acidentes mais frequentes são contudo os de orientação E-W, com rejeitos esquerdos que chegam a
atingir alguns quilómetros. Estes acidentes poderão ser herdados de estruturas mais antigas, e pare-
cem ter história prolongada, já que alguns se manifestem actualmente como falhas activas (falha da
Vidigueira, Falha de Beja).
3.3 - SISMOLOGIA
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
As placas Americana e Eurasiática estão divididas pelo Rift (Dorsal) do Médio Atlântico Norte, on-
de domina, maioritariamente, uma geodinâmica caracterizada pela expansão das placas referidas, e
em grande parte, responsável pela sismicidade da região dos Açores. Daqui deriva em direcção a
Gibraltar, prosseguindo pelo Mar Mediterrâneo, a fractura Açores - Gibraltar.
FIGURA 3.2
Tectónica da Península Ibérica ordenada às Placas Americana, Euroasiática e Africana
Ao localizar-se numa posição de transição entre a fronteira de placas África-Ibérica e as regiões in-
teriores continentais mais estáveis do noroeste da Europa, o nosso território é afectado por duas
grandes zonas de actividade sísmica:
- Zona activa intraplacas, sede de uma actividade sísmica moderada a elevada na região sul do
país, mais afastada da fronteira de placas.
Com base na magnitude e na distância epicentral da globalidade dos sismos que constam do relató-
rio “Compilação de Catálogos Sísmicos da Região Ibérica” (LNEC 1992), verifica-se que os sismos
de maior magnitude, num raio de 200 km em torno dos locais das obras, correspondem aos seguin-
tes eventos:
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De acordo com o Mapa de Intensidades Sísmicas Máximas (Direcção Geral do Ambiente 1975),
correspondente ao período de 1902-1972, a região é caracterizada por uma sismicidade média, sen-
do VII o máximo valor de intensidade registada (figura seguinte).
FIGURA 3.3
Mapa de intensidades sísmicas máximas observadas em Portugal Continental
durante o período de 1902 a 1972
Os espectros de potência e/ou de resposta indicados no RSA 1983 constituem uma adequada apro-
ximação para o cálculo estrutural das obras. Este regulamento considera o país dividido em quatro
zonas que, por ordem decrescente de grau de sismicidade, são designadas por A, B, C e D. O coefi-
ciente de sismicidade traduz a influência desse grau de sismicidade, situando-se o local em estudo
na zona A (ver figura seguinte), à qual corresponde o valor de 1.
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FIGURA 3.4
Mapa de zonamentos sísmicos em Portugal Continental
Para determinação dos efeitos da acção dos sismos nas estruturas dever-se-á considerar que os ter-
renos da zona em estudo podem ser classificados em dois tipos diferentes, em função da sua nature-
za:
- Tipo II: solos coerentes muito duros, duros e de consistência média; solos incoerentes com-
pactos.
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Ocorrem solos de alteração areno-argilosos que cobrem o maciço gabro-diorítico subjacente, como
se pôde testemunhar durante a realização do poço, onde o maciço, embora alterado, se encontra a
2,8 m de profundidade.
De acordo com os trabalhos de prospecção realizados, é previsível que as escavações para inserção
das obras que integram a Estação Elevatória intersectem, de cima para baixo os seguintes materiais:
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A Estação Elevatória de Beringel localiza-se a jusante do reservatório de Beringel e tem como ob-
jectivo a elevação de água armazenada no reservatório de Beringel para a rede de rega do Bloco de
Beringel Elevatório, a partir da qual serão beneficiados cerca de 539 ha.
A ligação da tomada de água do reservatório de Beringel à Estação Elevatória será assegurada por
conduta de ligação com dois troços com as seguintes características:
- O primeiro troço é comum à adução ao bloco de Beringel Gravítico e caracteriza-se por tu-
bagem de betão armado com alma de aço com cerca de 50 m de comprimento e com
DN 2 000 mm e 1 800 mm;
- O segundo troço deriva da conduta de adução comum ao bloco de Beringel Gravitico até à
câmara de válvulas adjacente à estação elevatória, sendo realizado em tubagem de
FFD DN 800 mm.
A EE de Beringel foi dimensionada de forma a garantir um caudal de 0,485 m3/s. Neste sentido pre-
conizou-se a instalação de 4 grupos electrobomba com caudal unitário de cerca de 125 l/s.
Os circuitos hidráulicos são constituídos por condutas de aspiração individuais, a montante dos gru-
pos elevatórios, e circuitos de compressão, que se desenvolvem a jusante dos grupos, assegurando a
ligação à conduta principal da rede de rega (conduta elevatória) por intermédio de um colector geral
de compressão.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Com inserção directa no colector geral de aspiração será instalado um reservatório hidropneumático
com capacidade útil de 5 m3. No colector geral de compressão serão instalados dois reservatórios
hidropneumáticos de iguais características, com capacidade útil de 30 m3.
Para controlo da estação elevatória será instalado no início da rede de rega um medidor de caudal
do tipo electromagnético de DN 400 mm de diâmetro nominal.
Relativamente ao edifício da estação elevatória, este é constituído por uma nave onde se encontram
instalados os grupos, com um pé direito médio de 4,85 m. Nesta nave, para além dos grupos elec-
trobomba, serão implantadas as respectivas tubagens individuais de aspiração e compressão, assim
como a tubagem geral de aspiração. Para além desta nave principal, o edifício terá uma outra nave,
onde ficarão as salas destinadas aos equipamentos eléctricos, a sala de comando e as instalações sa-
nitárias. Todos estes compartimentos terão um pé direito de 3,50 m.
As redes de serviço englobam a rede de distribuição de água e a rede drenagem de águas residuais.
A rede de drenagem de águas residuais promove a recolha e a condução das águas residuais domés-
ticas efluentes das instalações sanitárias do edifício, para a rede de drenagem exterior e para o des-
tino final.
Não existindo nas proximidades do local infra-estruturas de saneamento, preconiza-se que o esgoto
será recolhido numa caixa de inspecção e enviado para uma fossa séptica pré-fabricada, com uma
capacidade de 5 pessoas. A jusante da fossa séptica localiza-se um poço absorvente, que se destina a
efectuar a infiltração no solo dos efluentes da fossa.
O acesso à estação elevatória resultará de uma derivação no caminho de serviço da conduta gravíti-
ca entre o reservatório de Beringel e a barragem de Cinco Reis.
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5 - SISTEMA DE REGULAÇÃO
Tendo em consideração que a presente estação elevatória pressuriza a rede de rega do bloco de Be-
ringel Elevatório, desta forma, com grande variação de caudais solicitados, das soluções possíveis
para o sistema de regulação da estação elevatória preconiza-se uma “regulação em regime contí-
nuo” com variador de velocidade em todos os grupos.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
6 - ESTUDOS HIDRÁULICOS
O dimensionamento hidráulico realizado consistiu na definição das características dos circuitos hi-
dráulicos (condutas, válvulas), dois equipamentos de regulação (medidores de caudal/pressão e re-
servatórios hidropneumáticos) e de protecção.
Como referido a estação elevatória de Beringel eleva os caudais directamente para a rede de rega do
bloco de rega de Beringel Elevatório. Neste sentido o caudal foi definido em 485 l/s. Refira-se que
para este caudal a estação elevatória foi modulada com quatro grupos electrobomba com caudais
unitários de cerca de 125 l/s.
Os circuitos hidráulicos são constituídos por condutas de aspiração individuais, a montante dos gru-
pos elevatórios, e circuitos de compressão, que se desenvolvem a jusante dos grupos, assegurando a
ligação à conduta principal da rede de rega.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
- uma conduta geral de compressão DN 700 mm, em aço, que efectua a ligação à conduta
principal da rede de rega;
Para controlo da estação elevatória será instalado no início da rede de rega um medidor de caudal
do tipo electromagnético de DN 400 mm de diâmetro nominal.
fV 2
J=
2gD
em que:
f - factor de Darcy-Weisbach;
V - velocidade (m/s);
1 2,51 k
= -2log
f Re f 3,71D
Sendo Re o número de Reynolds e k a rugosidade absoluta equivalente que varia consoante o mate-
rial da tubagem, tendo sido definido, de acordo com as indicações de fabricantes:
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
As perdas de carga localizadas foram calculadas a partir da expressão H=K V²/(2g), utilizando co-
eficientes de perda de carga, K, apropriados em função das características das descontinuidades en-
contradas (intercepções, divergentes, válvulas,…).
- I.E. IDEL’CIK. Novembre 1986. Mémento des Pertes de Charge. Coefficients de pertes de
charge singulières et de pertes de charge par frottement. Collection EDF;
O cálculo das perdas de carga da estação elevatória de Beringel foi realizado com os quatros grupos
em funcionamento com o caudal nominal total de 0,485 m3/s. No Quadro 1, no Anexo I, são apre-
sentados os cálculos das perdas de carga, bem como, os valores dos coeficientes de perda de carga
adoptados.
Da análise do referido quadro e na situação de operação da estação para o caudal nominal verifi-
ca-se que a perda de carga máxima no circuito hidráulico para a situação de todos os grupos a fun-
cionar é de 1,57 m.
Na figura seguinte são apresentadas as curvas características do sistema elevatório para três situa-
ções distintas:
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55
54
53
52
Q=485 l/s
51 H=49 m
Res. NmE
50
Res. N Médio
49
48
Res. NPA
47
46
45
44
43
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
FIGURA 6.1
Curvas características do sistema elevatório
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7 - EQUIPAMENTO ELECTROMECÂNICO
Em resultado das consultas feitas junto de alguns fabricantes de bombas e motores, definiu-se uma
solução que permite, para o número de bombas considerado, a utilização de equipamentos que se
enquadram nas gamas que fazem parte do programa normal de produção dos vários fabricantes con-
sultados.
A potência dos motores deverá ser confirmada pelo Adjudicatário em função das características das
bombas efectivamente fornecidas.
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Na figura seguinte são apresentadas as curvas características H (Q) para um até quatro grupos em
paralelo, respectivamente. São ainda traçadas as curvas características da rede para as três situações
limite referidas anteriormente (com o nível de exploração no reservatório de Beringel ao NPA, Ní-
vel Intermédio e NmE).
60
59
58
1 Grupo - VF 2 Grupos - VF 3 Grupos - VF 4 Grupos - VF
57
56
Regime Intermitente - Paragem dos Grupos
55
54
53
2 Grupos - VV 3 Grupos - VV Q=485 l/s
52 H=49 m
Regime Intermitente - Arranque dos Grupos 4 Grupos - VV
51 Res. NmE
1 Grupo - VV
50
Res. N Médio
49
48
47
Res. NPA 4 Grupos - VF
46
45
REGIME INTERMITENTE REGIME CONTINUO
44
1 Grupo - VF 2 Grupos - VF 3 Grupos - VF
43
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Med Min Limite Max Limite Min 4 Grupo VF 2 Grupos VF 3 Grupos VF 1 Grupo VF
Grupo 1 VV - 1460 Grupo 1 VV - 1430 Grupo 1 VV - 1400 Grupo 1 VV - 1380 2 Grupos VV - 1450 2 Grupos VV - 1430 2 Grupos VV - 1400 2 Grupos VV - 1380
FIGURA 7.1
Curva de funcionamento do sistema elevatório
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A pressão de cálculo das tubagens de aspiração e de compressão deverá ser de 1,0 MPa.
Os acessórios a utilizar serão curvas a 90°, tês rectos, cones concêntricos e excêntricos, juntas de
desmontagem autotravadas e juntas de desmontagem atirantadas.
7.3 - VÁLVULAS
Serão utilizadas válvulas de retenção na compressão individual das bombas. As válvulas serão de
êmbolo com DN 300 mm, de corpo flangeado, PN 10.
Na estação elevatória serão utilizadas válvulas de seccionamento com a seguinte localização, tipo-
logia e actuadores:
a) NA CONDUTA DE ADUÇÃO GRAVÍTICA:
Uma válvula de borboleta, por cada aspiração, DN 350 mm, com volante de manobra ma-
nual, PN 6 e equipada com fins de curso;
Uma válvula de borboleta com actuador eléctrico, por cada compressão, DN 300 mm, PN
10;
Uma válvula de cunha DN 250 mm, com volante de manobra, PN 10 e equipada com fins
de curso;
Uma válvula de cunha DN 150 mm, com comando por haste no pavimento, PN 6;
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Uma válvula de cunha DN 150 mm, com volante de manobra, na drenagem do RAC’s, PN
10;
Uma válvula de borboleta com comando manual, por cada derivação, DN 400 mm, PN 10;
Uma válvula de cunha DN 250 mm, com volante de manobra, por cada drenagem dos-
RAC’s, PN 10;
7.4 - VENTOSAS
Foram previstas ventosas de simples efeito para instalação nas condutas individuais de aspiração e
compressão, bem como, ventosas de triplo efeito para as condutas gerais de aspiração e compressão,
para PN 10. Qualquer dos tipos deve possuir válvula de isolamento associada.
Tendo em conta as curvas das bombas seleccionadas em projecto, bem como a classe de pressão
prevista para as tubagens da rede, adoptou-se a um valor de sobrepressão, a adicionar à pressão mí-
nima no início da rede, de cerca de 5,0 m.
- Volume de Regulação
QmT PM
V ; m3
4 PM P0
em que:
Qm – caudal médio fornecido pelo grupo de regulação, que funciona na margem de pres-
sões de regulação em regime intermitente; [m3/s]
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PM – pressão máxima absoluta que se poderá instalar na rede, para o caudal máximo a for-
necer pelo RH; [m]
Tendo em conta a potência dos grupos, considerou-se um intervalo de tempo entre arranques
sucessivos de 150 s, ou seja, o equivalente a 6 arranques por hora de cada grupo com veloci-
dade variável.
t2
3 t1 Qm ; m3
2
em que:
p Q n t1 t2 ; m3
em que:
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QUADRO 7.1
Dimensionamento dos volumes do RAC
Volumes (m3)
Volume de regulação 35,67
Volume de segurança alta 5,49
Volume de segurança ao esvaziamento 8,40
Volume de reserva 7,43
Volume total de cálculo 57,00
Volume adoptado 60,00
A capacidade total adoptada para os reservatórios de ar comprimido será de 60 m3, dividida em dois
reservatórios de 30 m3 cada e uma classe de pressão de 10 bar. Atendendo à dimensão dos RH ad-
mitiu-se uma geometria cilíndrica com 2,8 m de diâmetro, com fundos copados semi-elípticos e ins-
talação vertical.
A ligação de cada um dos reservatórios à conduta elevatória será efectuada por intermédio de con-
dutas independentes com diâmetro 400 mm, dispondo de válvulas de seccionamento para isolamen-
to dos mesmos.
Para além dos elementos relacionados com a segurança dos reservatórios, e uma vez que devido à
sua dimensão não se prevê uma separação física entre o ar e a água, estes serão equipados com con-
juntos de elementos para controlo da relação de volumes de ar/água no seu interior.
A jusante da estação elevatória de modo a ser possível a medição e monitorização do caudal será
implantado um medidor de caudal.
Tendo em consideração a especificidade dos caudais circulantes em redes de rega, que no presente
bloco podem variar entre um valor mínimo de 5,56 l/s (só uma boca em funcionamento de caudal
mínimo), um máximo de 600 l/s (todas as bocas em funcionamento) e um caudal de dimensiona-
mento de 485 l/s, e as limitações intrínsecas dos equipamentos de medição considerou-se a instala-
ção de um medidor electromagnético dimensionado para funcionar com uma velocidade de 0,1 m/s
para o caudal mínimo de 16,68 l/s (valor correspondente ao funcionamento em simultâneo de três
bocas com caudais mínimos). Neste sentido preconiza-se a instalação de um medidor que se com-
porte com precisão mínima de 0,3% na gama dos caudais máximos e apresente para a velocidade de
0,1 m/s uma precisão mínimo de 2%.
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Preconiza-se que os sinais do medidor sejam transferidos para o autómato da Estação Elevatória e
aqui disponibilizados também em display gráfico. Neste sentido considera-se o fornecimento do
conversor em separado, ou seja não estará acoplado ao medidor, e a ligação entre o edifício da esta-
ção elevatória.
No Desenho 18 encontram-se definidas as formas tipo do medidor de caudal a instalar, bem como
da respectiva câmara de protecção.
Cada compressor terá capacidade nominal de debitar um caudal de ar livre (FAD) de 530 l/min a
uma pressão de 1,0 MPa (10 bar).
A potência do motor de accionamento de cada compressor não deverá ser superior a 5,9 kW.
O reservatório de armazenamento terá uma capacidade mínima de 1,5 m3 e uma pressão de serviço
de 1,0 MPa.
A unidade será fornecida completa com todos os equipamentos auxiliares, nomeadamente quadro
eléctrico de comando, válvulas de segurança, pressostatos e manómetros.
Os pressostatos de baixa, que irão comandar o arranque em cascata dos compressores, serão regulá-
veis para pressões entre 50% e 95% da pressão nominal.
Cada compressor será equipado com uma canópia de insonorização, de modo a que o nível de ruído
não ultrapasse 63 dB(A) a 1 m.
A unidade de ar comprimido terá que, obrigatoriamente, fornecer ar isento de óleo. Caso não seja
possível devido à pressão de funcionamento, deverão ser instalados filtros de óleo à saída da unida-
de.
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- tubagens de aço inoxidável AISI 316 do circuito principal e da ligação a cada reservatório
hidropneumático;
7.7.2 - Compressores
Cada compressor será equipado com um sistema de regulação com pressostato, válvula de regula-
ção e válvula de solenóide comandada pelo pressostato, para permitir o arranque do compressor e o
seu trabalho em vazio, quando for atingida a pressão máxima.
A admissão de ar far-se-á através de um filtro de poeiras cuja configuração deverá permitir uma fá-
cil substituição do elemento filtrante.
Os compressores serão accionados por motores eléctricos assíncronos trifásicos, classe de protecção
IP 55. A alimentação será feita à tensão alternada de 400 V, 50 Hz.
O reservatório será cilíndrico, tamponado por dois fundos torisféricos, ficará com o seu eixo colo-
cado na horizontal ou na vertical, conforme a solução adoptada, e será equipado com pernas em vi-
gas de aço, para respectivo apoio e fixação ao pavimento.
O reservatório será construído em aço S235 JR (St37.2) e galvanizado por imersão a quente.
O reservatório será equipado com as tubuladuras e canhões necessários para todas as ligações aos
compressores e à rede de ar comprimido.
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- um canhão com rosca fêmea cónica ½” Gás, para tomada da pressão no interior do reserva-
tório e respectivo manómetro.
O reservatório terá que obedecer às prescrições da regulamentação em vigor sobre recipientes sob
pressão.
Para efeitos de montagem e auxílio nas operações de manutenção e exploração dos diversos equi-
pamentos da estação elevatória, preconiza-se a instalação de uma ponte rolante com a capacidade de
2,0 ton (valor a confirmar pelo construtor dos grupos electrobomba), para um vão de aproximada-
mente 4,0 m.
A manobra da ponte, do carro e do guincho será efectuada a partir de uma caixa de botoneiras sus-
pensa ou de um módulo de comando via rádio.
Para se retirar da sala de instalação dos quadros eléctricos a potência térmica dissipada pelos varia-
dores de velocidade, será instalado um equipamento de ar condicionado específico para este fim, do
tipo “close-control” com filtração do ar e controlo de humidade.
Com este equipamento, será possível garantir uma temperatura no interior da sala entre os 20ºC e os
22ºC, considerando os 4 variadores de velocidade em funcionamento.
A unidade será do tipo “down-flow” aspirando o ar quente pelo topo e insuflando ar frio no piso fal-
so que equipará a sala dos quadros.
O piso falso funcionará como um pleno de ar frio que sairá pelas aberturas existentes por baixo dos
variadores e do restante quadro eléctrico.
Os variadores irão receber o ar arrefecido por baixo e rejeitarão o ar quente, produzido pelo funcio-
namento dos equipamentos, pelo topo através de ventiladores próprios.
A unidade interior será equipada com quadro de alimentação e consola de comando, disponibilizan-
do sinais em régua de terminais para ligação ao autómato da estação.
A unidade exterior será alimentada a partir da unidade interior e será constituída apenas pelo con-
densador, respectivos ventiladores e pressostatos.
Deverá ser prevista uma ligação em aço inoxidável AISI316 ½’’ à conduta de compressão, para
alimentação dos humidificadores. Esta ligação será equipada com válvula redutora de pressão e fil-
tro de impurezas.
Será instalada uma bomba de drenagem de condensados no piso falso e respectivas tubagens para o
exterior, bem como um detector de inundação.
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Preconiza-se a ventilação da sala dos grupos electrobomba através de quatro ventiladores axiais de
parede e um conjunto de grelhas de exterior, estando as grelhas localizadas junto ao pavimento e os
ventiladores extractores colocados no lado oposto junto á cobertura.
POTÊNCIA MÁX.
POTÊNCIA NOMINAL POTÊNCIA NOMINAL
LOCAL ABSORVIDA
DE ARREFECIMENTO DE AQUECIMENTO
(Unid. Int/Ext.)
Sala de comando 0,1 /1,7 kW 3,5 kW 4,0 kW
A unidade interior será equipada com difusores de ar móveis automáticos, permitindo uma melhor
distribuição de ar na sala.
A unidade exterior será fixada no pavimento exterior do edifício, próxima da sala a climatizar.
O compressor será equipado com variador de velocidade (“inverter”) para uma melhor adaptação às
necessidades de arrefecimento / aquecimento da sala, com redução do consumo de energia a cargas
parciais, e um arranque suave da máquina.
A unidade interior será equipada com comando à distância com função de programador diário e se-
manal. O comando permitirá efectuar todas as regulações do aparelho, nomeadamente a temperatura
pretendida e a velocidade do ventilador da unidade interior.
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Estes instrumentos serão instalados num barrilete de medição, seccionável, comum a ambos os re-
servatórios hidropneumáticos.
Foi previsto um equipamento de medição de caudal a ser instalado na conduta geral de compressão,
no interior da caixa da válvula de seccionamento, que irá permitir o comando dos grupos electro-
bomba com a medição do caudal instantâneo, bem como a totalização dos volumes elevados.
A medição de caudal bem como a totalização dos volumes deverá ser transmitida ao autómato da
estação elevatória.
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- Funcionamento intermitente para caudais pedidos pela rede inferiores a um caudal mínimo
pré-estabelecido (Qmin);
Refira-se que o Empreiteiro deverá apresentar na 1ª Fase da empreitada para aprovação os algorit-
mos de funcionamento do sistema.
O programa de arranque e paragem dos grupos terá por função a gestão dos grupos disponíveis de
modo a satisfazer as condições de funcionamento em dado instante.
O estado de disponibilidade dos grupos é indicado ao autómato que gerará as seguintes informa-
ções:
- grupo indisponível, ou seja, o grupo não está em condições para funcionar (ex: falha de
comunicações, excesso de temperatura, etc…);
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O programa de arranque e paragem dos grupos deverá também fazer a gestão de avarias e alarmes
dos grupos do seguinte modo:
- quando um grupo ficar no estado de alarme, o autómato deverá executar uma das três ac-
ções, que se poderão seleccionar a partir da central de telegestão:
. dar ordem de paragem imediata ao grupo e mudar o estado do grupo para indisponível;
. mudar o estado do grupo para indisponível só depois de o grupo parar em condições nor-
mais;
. inquirir a central de telegestão sob a acção a tomar perante a situação.
- quando um grupo ficar no estado de indisponível, o autómato deverá dar ordem de arran-
que a um dos grupos disponíveis que não esteja em funcionamento em substituição do gru-
po que ficou indisponível. Caso não haja mais grupos disponíveis, os grupos em funciona-
mento deverão tentar satisfazer, o melhor possível, as condições de funcionamento preten-
didas e deverá ser emitido o correspondente alarme.
O programa de arranque e paragem dos grupos deverá ainda efectuar a gestão horária dos mesmos
da seguinte forma:
- aquando do arranque dos grupos, deverá seleccionar, de entre os disponíveis, aqueles com
menor número de horas de funcionamento;
Em geral, para um grupo electrobomba poder estar normalmente em serviço, devem verificar-se as
seguintes condições:
- nível de água no reservatório de Beringel deverá estar acima do NmE;
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- pressão nos reservatórios hidropneumáticos deverá estar compreendida entre um valor mí-
nimo e um valor máximo;
- pressão à saída da estação elevatória deverá ser inferior a uma pressão máxima de alarme
(na ordem de 7,0 bar) e superior a uma pressão mínima de alarme (na ordem de 2,5 bar);
- caudal lido pelo medidor de caudal deverá ser inferior à capacidade máxima do número de
grupos que estão em funcionamento.
Em comando automático, no caso de não se verificar alguma destas condições, os grupos electro-
bomba deverão ser impedidos de arrancar ou, se estiverem em funcionamento deverá ser desenca-
deado o processo de paragem. Serão igualmente emitidos os correspondentes sinais de alarme.
Em modo manual, a não verificação de alguma das condições enumeradas deverá desencadear um
sinal de alarme. No caso particular de ser ultrapassado o valor definido para a pressão máxima à ca-
beça da rede, para além do alarme, deverá ser dada ordem automática de paragem aos grupos.
Só se deverá dar início a uma sequência de paragem de um grupo quando a do anterior já estiver
concluída.
Para verificação das condições de aspiração, será instalado um medidor de pressão na conduta geral.
Será também instalado um medidor de pressão na conduta geral de compressão.
As verificações de pressão na aspiração e na compressão têm como objectivo detectar eventuais ro-
turas nessas condutas, para além, de no caso da compressão, permitir fazer a regulação das condi-
ções de funcionamento dos grupos.
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No caso da aspiração, se a pressão cair a zero - sinal de provável rotura na conduta, deverá também
ser emitido o respectivo alarme.
As ordens de paragem devidas a alarmes ou condições anómalas de funcionamento, deverão ser tra-
tadas de diferente modo conforme a sua origem, nomeadamente:
- no caso da ordem de paragem ter origem na aspiração (medidor de pressão ou ausência de
sinal relativo à posição “aberta” da válvula de seccionamento individual de aspiração), os
respectivos grupos deverão parar imediatamente;
Em modo manual, cada grupo poderá ser posto em funcionamento a partir da sala de comando ou
do centro de telegestão, devendo ser desencadeados todos os procedimentos como se tratasse de um
arranque em automático. A paragem será igualmente efectuada com os procedimentos normais do
regime automático.
Na situação de comando a partir das botoneiras locais, instaladas junto aos grupos, estes funciona-
rão com todas as seguranças desligadas.
Para evitar que os grupos se mantenham sem rodar por períodos prolongados, cada grupo que esteja
parado mais que uma semana, receberá uma ordem de arranque durante um tempo inferior à ordem
de abertura da respectiva válvula de compressão.
Pelo referido preconiza-se que o modo de arranque/enchimento do sistema deverá ter em conta os
seguintes condicionamentos e modo de operação:
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- Durante a fase de adução gravítica todo o enchimento será feito através dos “by-pass” ao
circuito de compressão, encontrando-se as válvulas de seccionamento dos circuitos de aspi-
ração fechadas;
- Quando a rede estiver cheia será arrancado um grupo electrobomba na sua velocidade infe-
rior consignada (n ≈ 1 400 1/min.), correspondente de ≈ 70 l/s, até atingir o nível máximo
nos reservatórios hidropneumáticos e a uma pressão máxima a consignar (55,00). Este pro-
cesso deverá ser temporizado, com o tempo estimado de enchimento dos RAC’s tendo em
consideração que os hidrantes se encontram fechados, para evitar que, numa situação de
rotura, se perpetue o seu funcionamento;
Quando o nível máximo dos reservatórios hidropneumáticos se encontrar reposto e a pressão no sis-
tema alcançar a pressão máxima consignada, automaticamente, o sistema comutará para este modo
de funcionamento que como referido anteriormente prevê dois regimes de funcionamento distintos,
em função do caudal pedido pela rede:
- Funcionamento intermitente para caudais pedidos pela rede inferiores a um caudal mínimo
pré-estabelecido (Qmin);
Neste modo de funcionamento os caudais pedidos pela rede de rega são inferiores a um caudal mí-
nimo pré-fixado (Qmin). Para estes caudais irá funcionar em regime intermitente (não contínuo)
apenas um grupo de velocidade variável comandado pelos níveis dos reservatórios hidropneumáti-
cos.
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Para caudais solicitados pela rede inferiores ao caudal mínimo, lidos pelo medidor de caudal insta-
lado na conduta geral de compressão, o abastecimento será assegurado pelos reservatórios hidrop-
neumáticos, que foram dimensionados em concordância com esta condição.
Por essa razão, é armazenado nestes reservatórios um determinado volume de água, a uma pressão
superior à estritamente necessária, que permite a alimentação da rede. Esta pressão superior será a
correspondente à cota piezométrica mínima requerida para o caudal Qmin, dada pela curva caracte-
rística da rede de rega, acrescida de uma sobrepressão admitida.
Assim, quando a pressão no início da rede atinge o valor mínimo (aproximadamente 5,0 bar), cor-
respondente à cota piezométrica mínima exigida pela rede para o caudal Qmin, será dada ordem de
arranque a um dos grupos electrobomba de velocidade variável, que começa a funcionar a velocida-
de reduzida.
À medida que a pressão nos reservatórios aumenta, a velocidade de rotação do grupo deverá ser in-
crementada de forma a manter o caudal fornecido pelo grupo sensivelmente constante e ligeiramen-
te superior ao Qmin pré-estabelecido.
Assim que a pressão no início da rede atingir o valor máximo (aproximadamente 5,5 bar), corres-
pondente à cota piezométrica mínima exigida pela rede para o caudal Qmin acrescida da sobrepres-
são, será dada ordem de paragem ao grupo.
De acordo com o nível de água no reservatório de Beringel, o grupo arrancará e parará com as ca-
racterísticas dos pontos assinalados na figura das curvas de funcionamento do sistema elevatório.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
QUADRO 8.1
Pontos de arranque e paragem do grupo em funcionamento intermitente
No funcionamento intermitente e tendo em conta os valores de classe de pressão fixados para a rede
de rega, o grupo não deverá atingir alturas manométricas superiores a 55 mca.
Neste regime de funcionamento, os grupos electrobomba operam com o objectivo de garantir à saí-
da da estação elevatória uma determinada pressão exigida, correspondente à cota piezométrica indi-
cada pela curva característica da rede de rega para o caudal a fornecer.
Ou seja, a um dado caudal solicitado pela rede e um certo nível de água no reservatório de Beringel,
corresponderá um ponto de funcionamento estável numa curva da instalação (compreendida entre a
curva mínima e a curva máxima), que indicará o número de grupos a ter em serviço, e que sendo
cumprido pelos grupos elevatórios, garantirá o fornecimento do caudal à rede com a pressão neces-
sária.
QUADRO 8.2
Condições de funcionamento dos grupos electrobomba
NÚMERO DE GRUPOS Q
EM FUNCIONAMENTO (l/s)
1 grupo a velocidade variável 70 < Q ≤ 125 - 140 l/s
2 grupos a velocidade variável 125 - 140 < Q ≤ 240 - 265 l/s
3 grupos a velocidade variável 240 - 265 < Q ≤ 355 - 385 l/s
4 grupo a velocidade variável 355 - 385 < Q ≤ 510s
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
tante aos patamares apresentados, a entrada de um novo grupo em funcionamento terá não só que
ser precedida dos valores indicados mas também do atingir da velocidade de rotação nominal dos
grupos em funcionamento.
Salienta-se que os valores indicados foram obtidos a partir de curvas simuladas, nomeadamente no
que se refere às dos grupos electrobomba, havendo por isso a necessidade de serem aferidos e corri-
gidos pelo Adjudicatário em função do equipamento efectivamente a instalar.
O valor da pressão medida à saída da estação elevatória será comparado com o valor da pressão
exigida. Se a pressão medida é superior à pressão exigida, deverá reduzir-se a velocidade de rotação
dos grupos. No caso inverso, a velocidade dos grupos deverá ser incrementada.
Na eventualidade de se ter atingido o valor de rotação nominal e estando a pressão à saída da esta-
ção a descer, sinal de que o consumo se está a sobrepor à capacidade dos grupos em funcionamento,
então entrará em serviço um novo grupo.
No caso contrário, quando a velocidade de rotação atingir o mínimo admissível e, mesmo assim se
mantiver a subida da pressão, então será retirado de serviço um dos grupos.
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O sistema elevatório, constituído pela estação elevatória e respectiva rede de rega, foram analisados
do ponto de vista do funcionamento em regime transitório e da protecção contra o choque hidráuli-
co (golpe de aríete).
Para o estudo do comportamento deste sistema em regime transitório procedeu-se à sua modelação
em computador utilizando o programa Hammer V8i, desenvolvido pela Haestad e comercializado
pela Bentley, que se baseia no método explícito das características.
Cada sistema hidráulico é discretizado num conjunto de condutas e condições de fronteira (nós) que
definem a topologia do sistema. As condições de fronteira representam os órgãos hidráulicos do sis-
tema e estabelecem as ligações entre as condutas, podendo ser válvulas de vários tipos (secciona-
mento, retenção, hidrantes, etc.), bombas, dispositivos de protecção (reservatórios de ar comprimi-
do, reservatórios unidireccionais, etc.), intersecções de condutas ou simplesmente juntas entre dois
troços de conduta de características diferentes.
Para o cálculo das pressões extremas considerou-se que a manobra de paragem intempestiva da to-
talidade dos grupos electrobomba seria determinante para a determinação das envolventes máximas
e mínimas das linhas piezométricas.
No modelo de cálculo adoptado para simular os regimes variáveis na rede de rega em estudo, foram
admitidas os seguintes dados base:
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9.3 - RESULTADOS
Na análise dos regimes transitórios foram consideradas as situações sem protecção e com dispositivos
de protecção ao golpe de aríete.
No que respeita à simulação do choque hidráulico sem protecção, os resultados são os apresentados
Quadro 2 do Anexo I e nas figuras seguintes apresentam-se os resultados para a conduta CP e C1.
FIGURA 9.1
Situação Sem Protecção - Envolventes das cotas piezométricas
máximas e mínimas ao longo da conduta CP
FIGURA 9.2
Situação Sem Protecção - Envolventes das cotas piezométricas
máximas e mínimas ao longo da conduta C1
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De acordo com o Quadro 2 do Anexo 1 e conforme se verifica nas figuras anteriores, o critério de pres-
são mínima não se cumpre, verificando-se que ocorrem graves problemas de depressões nas condutas da
rede.
Pelo exposto a segurança do sistema elevatório só poderá ser garantido caso existam dispositivos de
protecção.
Da análise anterior, simulação da saída de serviço não programada sem os dispositivos de protecção
instalados, verificam-se sobrepressões máximas de 72,4 m (conduta C1) e depressões que originari-
am a rotura da veia líquida (condutas CP, C1 e C2). Desta forma, demonstrou-se ser imprescindível
dotar o sistema elevatório de dispositivos de protecção, capazes de reduzir os efeitos dos regimes
transitórios passíveis de ocorrerem aquando a saída não programada de serviço dos grupos de bom-
bagem.
No que respeita à simulação do choque hidráulico com protecção, os resultados são os apresentados no
Quadro 3 do Anexo 1 e nas figuras seguintes apresentam-se as envolventes das cotas piezométricas na
conduta CP e na C1.
FIGURA 9.3
Situação Com Protecção - Envolventes das cotas piezométricas
máximas e mínimas ao longo da conduta CP
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FIGURA 9.4
Situação Com Protecção - Envolventes das cotas piezométricas
máximas e mínimas ao longo da conduta C1
De acordo com Quadro 3 do Anexo 1 e conforme se verifica nas figuras anteriores a pressão mínima
atingida na conduta elevatória é de 0,9 m (junto à bomba) e que a pressão máxima atingida é de
72,5 m (na conduta C1). Ambos os valores se consideram aceitáveis para as classes de pressão das
tubagens que irão ser instalados.
O caudal máximo de saída do RAC de Montante é de 0,22 m³/s e o caudal máximo de entrada de
0,15 m³/s. A expansão máxima do ar no interior dos RAC de Montante durante o regime transitório
é de 2,18 m3. Garante-se assim que os RAC de Montante não esvazia, tendo-se ainda uma capaci-
dade de segurança de 56%.
O caudal máximo saído dos RAC’s de Jusante é de 0,02 m³/s e o caudal máximo entrado de
0,33 m³/s. A expansão máxima do ar no interior dos RAC’s de Jusante durante o regime transitório
é de 25,86 m3. Garante-se assim que os RAC’s de Jusante não esvaziam, tendo-se ainda uma capa-
cidade de segurança de 14%.
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10 - INSTALAÇÕES ELECTRICAS
A linha Média Tensão (MT) que alimentará em energia eléctrica a Estação Elevatória, sendo actu-
almente uma linha a 15 kV, tem prevista a sua migração para a tensão de 30 kV. O equipamento
MT será para esta tensão devendo, na altura da execução, o Empreiteiro confirmar qual a relação de
transformação do transformador a instalar.
A Estação Elevatória disporá no seu interior de um espaço para um posto de transformação (PT), do
tipo cabine baixa, equipado com três celas de média tensão, que serão:
Esta potência instalada permitirá satisfazer os receptores previstos, conforme Estimativa de Potên-
cias anexa.
O transformador será instalado em sala própria destinando-se à alimentação dos grupos electrobom-
ba e aos chamados serviços auxiliares.
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A minimização do consumo de energia reactiva, na baixa tensão, será conseguida através da utiliza-
ção de uma bateria de condensadores a instalar no quadro, isto caso o uso de variadores de veloci-
dade associados aos grupos electrobomba não garanta a compensação suficiente.
Caso isso não se verifique o Empreiteiro deverá tomar as medidas necessárias à obtenção de um
factor de potência de 0,95 ou outro que vier a ser indicado pelo Dono de Obra.
A contagem de energia será efectuada na baixa tensão e a instalação provida do necessário ao sis-
tema de Telecontagem.
As ligações à terra na instalação serão executadas segundo o sistema de terras separadas: uma terra
de serviço e uma terra de protecção.
Será garantida, mesmo em época seca, uma resistência de terra menor ou igual a 10 Ohm.
Serão ligadas à terra de protecção todas as peças metálicas da instalação normalmente não sob ten-
são.
Será utilizado um condutor adicional no cabo de alimentação dos diferentes receptores para ligação
ao borne de terra.
Os barramentos de terra do quadro principal serão ligados a repartidores existentes na sala onde se
encontra localizado.
A protecção contra contactos indirectos será complementada pela utilização de protecções sensíveis
à corrente diferencial-residual de defeito.
As blindagens dos cabos blindados serão ligadas à terra numa só das extremidades que deverá ser a
do lado do quadro.
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10.6 - PÁRA-RAIOS
Será fornecido e montado um sistema de protecção contra descargas atmosféricas. O método utili-
zado consistirá na instalação de um pára-raios ionizante montado sobre mastro de 3 m de altura na
cobertura do edifício da Estação Elevatória.
A sua ligação à terra será efectuada no anel da terra de protecção conforme preconizado no respec-
tivo Guia Técnico da Direcção Geral de Energia.
O quadro da Estação Elevatória será do tipo armário, de painéis compartimentados, para instalação
directa sobre o solo.
A instalação disporá um quadro principal, o Quadro de Força Motriz e Comando (QFMC), tal como
mostrado nos desenhos. Este quadro albergará quer os painéis de potência quer os de comando.
A aparelhagem será identificada exteriormente por etiquetas plásticas aparafusadas ou coladas nos
painéis de suporte, com gravação a preto sobre fundo branco. Será identificada interiormente de
forma que o Dono de Obra considere adequada. O Empreiteiro proporá ao Dono de Obra, para
aprovação, os textos das etiquetas a instalar.
Serão instalados variadores de velocidade para alimentação dos motores dos grupos electrobomba.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
As potências e correntes máximas de accionamento deverão cobrir em todos os casos as cargas má-
ximas (motores a 100% da velocidade nominal).
Os variadores deverão ter painel de operação para programar e visualizar os parâmetros de funcio-
namento, de sinalização e de alarmes.
Os variadores deverão ter função de rampa no arranque e na paragem (soft start and stop), e protec-
ção contra sobre-intensidade de corrente, sub e sobre tensões, temperatura, falha da rede e inversão
da rotação de fase, bem como protecção contra passagem à terra regulável (protecção do tipo dife-
rencial).
O autómato fará a gestão dos equipamentos locais e terá capacidade de ampliação no mínimo de
25% em sinais digitais e analógicos bem como capacidade de transmissão de informações.
O autómato será constituído por módulos ou cartas, instaladas em rack de dimensão normalizada.
O acesso a ligações será efectuado pela parte frontal, devendo ser possível a substituição de uma
carta sem desligar os circuitos que a ela ligam.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
As entradas e saídas serão isoladas galvanicamente sendo a tensão de isolamento de pelo menos
2,5 kV.
O autómato deverá poder sinalizar externamente, por contacto inversor livre de tensão, uma situa-
ção de avaria resultante de falha em qualquer das tensões internas ou de paragem do programa.
A programação será efectuada por lista de instruções ou por blocos lógicos, devendo o autómato ser
fornecido programado. O programa será fornecido ao Dono de Obra convenientemente documenta-
do e comentado.
Sempre que necessário as máquinas disporão de uma caixa de comando local em que se definirá se
o seu comando se faz localmente ou à distância. Nessa mesma caixa será possível efectuar a para-
gem da máquina ou a sua colocação em marcha.
Admitiu-se que no caso dos grupos os comandos locais estão nos variadores complementados com
paragem de emergência localizada junto a cada um destes.
A constituição das caixas de comando deverá estar de acordo com a prática existente no Dono de
Obra.
Haverá num painel de comando, anexo ao painel de instalação do autómato, selectores de modo de
comando e botões de comando. As respectivas funções serão a acordar com o Dono de Obra.
10.13 - INSTRUMENTAÇÃO
Os instrumentos e cabos de ligação (bainhas) serão ligados à terra segundo as indicações dos fabri-
cantes.
Serão instalados díodos de protecção em anti-paralelo nos solenóides das electroválvulas se alimen-
tadas em corrente contínua ou malhas RC se alimentadas em corrente alternada.
Serão instaladas protecções contra sobretensões de origem atmosférica nos circuitos de alimentação
dos instrumentos e nas respectivas saídas e entradas de sinais.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
Os cabos a utilizar estão definidos quanto a tipo e secção na Lista de Cabos que está incluída nas
peças desenhadas.
Os cabos serão conduzidos em caleiras criadas no pavimento da Estação Elevatória para esse efeito.
Fora das caleiras os cabos serão conduzidos em prateleiras apoiadas em suportes adequados ou em
braçadeiras.
No exterior os cabos serão conduzidos em tubos (separando cabos de potência e cabos de coman-
do). Neste percurso respeitar-se-ão as caixas criadas para facilitar o enfiamento e as mudanças de
direcção.
Os traçados dos cabos bem como o seu modo de suportagem estão, no essencial, indicados nas pe-
ças desenhadas.
A distribuição e orientação das armaduras em cada sala foi calculada de modo a obter-se uma boa
uniformidade de iluminação e um nível médio de 300 a 500 lux conforme o local:
O comando da iluminação de cada dependência será local, feito por meio de interruptores, comuta-
dores ou botões de pressão accionando telerruptores, com as localizações indicadas nos desenhos.
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Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
As tomadas de corrente terão a localização indicada nos desenhos, sendo instaladas nas paredes, a
80 cm do pavimento.
As armaduras serão dos tipos indicados nos desenhos ou outras de qualidade equivalente.
Na nave são utilizadas armaduras equipadas com lâmpadas fluorescentes do tipo industrial com
uma ou duas lâmpadas de 58 W.
Nas restantes salas são utilizadas armaduras equipadas com lâmpadas fluorescentes do tipo industri-
al com uma ou duas lâmpadas de 36 W.
Todas as armaduras serão equipadas com balastros de alto factor de potência, arranque normal e
condensador para correcção do factor de potência.
10.15.3 - Tomadas
Estão previstos circuitos monofásicos de 16 A para tomadas de corrente monofásicas a 230 V e cir-
cuitos trifásicos de 16 A para tomadas de corrente trifásica.
As tomadas monofásicas para 230 V serão do tipo Schuko, de modelo estanque e próprias para
montagem saliente.
As tomadas trifásicas serão para 16 A, 500 V, de modelo estanque e próprias para montagem salien-
te com três fases, neutro e terra.
Serão adequadas para montagem saliente, impossíveis de serem desligadas as cargas antes de serem
cortadas as alimentações, sendo o pólo de terra o primeiro a fazer contacto na operação de ligação e
o último a desfazê-lo na operação de corte.
A iluminação exterior do recinto será realizada por armaduras do tipo iluminação pública com lâm-
pada de vapor de sódio de 70 W instaladas em consola no edifício ou em coluna metálica de 4 m, e
com uma inclinação de 5 graus.
Esta iluminação será complementada ao nível do edifício pela instalação de armaduras do tipo
“olho-de-boi” por cima das portas de acesso.
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10.16 - CCTV
Será fornecido e instalado um sistema com pelo menos 2 câmaras de vídeo, exteriores, como indi-
cado nos desenhos.
As câmaras exteriores estarão preparadas para o efeito devendo possuir índice de protecção adequa-
do bem como sistema de desembaciamento.
Será fornecido e instalado um sistema completo de detecção de intrusão, como indicado nos dese-
nhos.
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A Estação Elevatória de Beringel integra uma nave principal que alberga os equipamentos princi-
pais (grupos electrobomba e tubagens de aspiração e compressão associados) e um corpo lateral que
se desenvolve ao longo desta, a um dos seus lados, e no qual se localizaram o posto de secciona-
mento e transformação, a sala dos quadros eléctricos, a sala de comando da instalação e uma insta-
lação sanitária de apoio.
A edificação é integralmente estruturada em betão armado, sendo encerrada por paredes no mesmo
material, complementadas por outras.
As divisórias interiores serão em alvenaria de tijolo furado, rebocadas e pintadas com tinta plástica,
complementadas com divisórias envidraçadas estruturadas em alumínio anodizado à cor natural,
que estabelecem uma relação visual entre os dois corpos acima referidos.
A estrutura da nave principal foi projectada como um conjunto de pórticos idênticos, com secção
em Tê, desenhando um volume paralelepipédico descontínuo, isto é, apresentando “rasgos” verti-
cais que abrangem as paredes e cobertura.
Estes rasgos são encerrados por um sistema de “telhas” em aço inoxidável, suportadas por uma es-
trutura metálica ligeira, que na cobertura se situam num plano inferior ao do tramo horizontal dos
pórticos em betão, definindo umas aberturas verticais a cada um dos seus lados que constituem o
dispositivo de iluminação zenital concebido para a nave principal da estação elevatória.
Estas aberturas são encerradas por painéis em policarbonato alveolar translúcido, com 24 mm de
espessura, fixadas à mesma estrutura metálica que suporta as “telhas” em aço inoxidável.
Este sistema de iluminação zenital é complementado por painéis de vidro, ao nível do pavimento da
nave.
O sistema de ventilação projectado para dissipação do calor produzido pelos grupos electrobomba
integra grelhas de ventilação insonorizadas, a um dos lados da nave, junto ao pavimento, e ventila-
dores extractores colocados no lado oposto, junto à cobertura.
O pavimento desta nave é constituído por um massame armado revestido com produto epóxico em
dois componentes, autonivelante e anti-derrapante.
A superfície da nave é integralmente coberta pela acção de uma ponte rolante, sendo o acesso ao
seu interior feito através de um portão de grandes dimensões, de quatro folhas, e por duas portas de
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homem (uma em cada uma das extremidades). O portão será de construção metálica, galvanizado,
estruturado em perfis e com painéis em chapa de 1 mm de espessura em ambas as faces. As portas
serão de construção semelhante, mas com os painéis em persiana, equipadas interiormente com bar-
ras anti-pânico. A mesma tipologia será utilizada para as portas de acesso exterior aos comparti-
mentos do corpo lateral.
Neste corpo prevê-se pavimento idêntico ao da nave principal para o posto de transformação e ins-
talações sanitárias e pavimento técnico com revestimento vinílico nas salas de quadros eléctricos e
de comando.
As portas de comunicação entre estes compartimentos e a nave principal estão integradas nas divi-
sórias envidraçadas acima referidas, sendo também envidraçadas e em alumínio anodizado à cor na-
tural, com excepção da porta das instalações sanitárias, em engrado de madeira, encabeçada e fo-
lheada a tola, com aro no mesmo material, envernizados.
Para ventilação do transformador foi prevista persiana em aço galvanizado, protegida pelo interior
com rede de aço inox com 2 mm de abertura.
Na sala de comando e instalações sanitárias será instalado tecto falso em painéis metálicos com
0,6 × 0,6 m2, com iluminação integrada, do tipo “Armstrong” ou equivalente.
O abastecimento de água será realizado através de uma picagem na conduta de ligação à estação
elevatória. Tendo em consideração que a origem de água é o reservatório de Beringel, a água distri-
buída não é potável, devendo, para o efeito, ser preconizada uma placa com indicação de “Água
imprópria para consumo” em todos os pontos de consumo.
A rede de drenagem de águas residuais promove a recolha e a condução das águas residuais domés-
ticas efluentes das instalações sanitárias do edifício, para a rede de drenagem exterior e para o des-
tino final.
Não existindo nas proximidades do local infra-estruturas de saneamento, preconiza-se que o esgoto
será recolhido numa caixa de inspecção e enviado para uma fossa séptica pré-fabricada, com uma
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capacidade de 5 pessoas. A jusante da fossa séptica localiza-se um poço absorvente, que se destina a
efectuar a infiltração no solo dos efluentes da fossa.
O sistema de drenagem de águas residuais pluviais recolhe e conduz as águas pluviais das zonas
impermeabilizadas, uma vez que as áreas permeáveis no interior do recinto são muito reduzidas, pa-
ra a rede de drenagem natural. Assim a drenagem superficial dos arruamentos na envolvente do edi-
fício é efectuada para sumidouros através da pendente dos mesmos. Os caudais recolhidos pela dre-
nagem superficial são encaminhados para a caixa rede de drenagem da estação, que por sua vez irão
restituir os caudais a uma linha de água, conforme se apresenta no Desenho 13.
Preconiza-se, ainda, a instalação de 6 (seis) extintores de incêndio manuais portáteis do tipo CO2
(ou pó químico AB) de fixação na parede (em locais apropriados) com uma capacidade de 2 a 6 kg,
e com manómetro de indicação de carga.
O acesso à estação elevatória resultará de uma derivação no caminho de serviço do adutor de Cinco
Reis, Reservatório de Beringel-Barragem de Cinco Reis, conforme se apresenta no Desenho 02.
O recinto da estação elevatória será vedado, conforme se apresenta no Desenho 21. A vedação será
com rede plastificada flexível com malha 200 x 50 de arames galvanizados e plastificados a cor
verde. Os prumos de fixação da rede são fundados com sapatas de betão.
O portão será em perfis de aço quadrados plastificado verde. Será apoiado em dois muros-ala em
betão. Em um dos muros da entrada será colocada uma placa de identificação da estação cujo con-
teúdo e grafismo será acordado com a EDIA.
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
12 - DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
Neste capítulo apresentam-se os cálculos justificativos das diversas obras de betão armado da Esta-
ção Elevatória de Beringel.
As obras de betão armado para as quais se apresentam cálculos justificativos são as seguintes:
- Estação elevatória;
12.3 - ACÇÕES
Acções permanentes
- Pesos próprios dos elementos estruturais e não estruturais:
. Peso volúmico do betão armado ............................................................. c = 25,0 kN/m³
. Peso do revestimento da cobertura ......................................................... pp = 1,50 kN/m2
. Peso do estruta metálica ......................................................................... pp = 1,00 kN/m2
Acções variáveis
- Sismo; a acção sísmica foi realizada em duas direcções ortogonais (segundo a maior e me-
nor dimensão em planta da estrutura), recorrendo a uma análise dinâmica tridimensional da
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
estrutura através dos espectros de resposta dos sismos de tipo 1 e 2 do R.S.A. Para a defi-
nição da acção sísmica considerou-se:
(zona sísmica B) = 0,10
. Natureza do solo: terreno tipo II
. Coeficiente de comportamento: 2,5 (estrutura em pórtico de ductilidade normal)
. Coeficiente de amortecimento: 5%
- Sobrecarga
. Sobrecarga em terraços não acessíveis - 1,00 kN/m2 (ψ0 = ψ1 = ψ2 = 0)
. Sobrecarga nos pisos interiores - 5,00 kN/m2 (ψ0 = 0,8; ψ1 = 0,7; ψ2 = 0,6)
12.4 - COMBINAÇÕES
12.5 - ESFORÇOS
Os esforços nos diferentes elementos estruturais foram calculados considerando o esquema de fun-
cionamento estrutural mais adequado a cada caso, com o recurso a programas de cálculo automáti-
co, quando necessário.
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa
12.6 - MATERIAIS
Os materiais utilizados na estação elevatória são, no que se refere às suas classes de resistência, os
seguintes:
Betão de regularização
- Betão:
. REBAP .................................................................................................. B15
. Norma NP EN 206-1 ............................................................................. C12/15
12.7 - DIMENSIONAMENTO
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa - Anexos
ANEXOS
54709axfr
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias de Beringel-Beja
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 – Memória Descritiva e Justificativa - Anexos
ANEXO 1
Quadros
54709axfr
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
QUADRO 1
Perdas de Carga
Caudal DN V Total
L K
Componente Principal Derivação Principal Derivação θ (º) Principal Localizada Continua Total
3
(m) (-)
(m /s) (mm) (m/s) (m)
1 - Conduta de Ligação
Troço de conduta 2,33 2000 23,10 0,74 0,00 0,00391 0,00391
Derivação 2,33 0,52 2000 1000 90,00 0,74 0,04 0,00000 0,04499
Estreitamento tronco-cónico suave 1,81 2000 1800 0,58 0,00 0,00000 0,00000
Troço de conduta 1,81 1800 5,00 0,71 0,00 0,00089 0,00089
Curva 1,81 1800 3,60 90,00 0,30 0,71 0,01 0,00064 0,00842
Troço de conduta 1,81 1800 21,90 0,71 0,00 0,00390 0,00390
Derivação 1,81 0,50 1800 800 90,00 0,71 0,07 0,00000 0,06871
Troço de conduta 0,50 800 5,00 0,99 0,00 0,00435 0,00435
Curva 0,50 800 1,60 90,00 0,30 0,99 0,02 0,00139 0,01652
Troço de conduta 0,50 800 225,65 0,99 0,00 0,19628 0,19628
Curva 0,50 800 1,60 90,00 0,30 0,99 0,02 0,00139 0,01652
Troço de conduta 0,50 800 8,85 0,99 0,00 0,00770 0,00770
Junta de desmontagem 0,50 800 2,00 0,99 0,00 0,00174 0,00174
Válvula de borboleta 0,50 800 5,00 0,24 0,99 0,01 0,00000 0,01210
2 - Conduta geral de aspiração 0,16 0,22 0,39
Troço de conduta - Grupos 1, 2,3 e 4 0,50 800 6,40 0,99 0,00 0,00557 0,00557
Derivação 0,50 0,13 800 350 90 0,99 0,12 0,00000 0,12282
Troço de conduta - Grupos 1, 2 e 3 0,38 800 3,50 0,75 0,00 0,00178 0,00178
Derivação 0,38 0,13 800 350 90 0,75 0,10 0,00000 0,10296
Troço de conduta - Grupos 1 e 2 0,25 800 3,50 0,50 0,00 0,00084 0,00084
Derivação 0,25 0,13 800 350 90 0,50 0,09 0,00000 0,08878
Troço de conduta - Grupo 1 0,13 800 3,50 0,25 0,00 0,00023 0,00023
Derivação 0,13 0,13 800 350 90 0,25 0,08 0,00000 0,08027
2 - Conduta unitária de aspiração 0,12 0,01 0,13
Troço de conduta 0,13 350 2,00 1,30 0,00 0,00774 0,00774
Curva 0,13 350 0,70 90,00 0,30 1,30 0,03 0,00271 0,02852
Troço de conduta 0,13 350 2,00 1,30 0,00 0,00774 0,00774
Junta de desmontagem 0,13 350 2,00 1,30 0,00 0,00774 0,00774
Válvula de borboleta 0,13 350 5,00 0,24 1,30 0,02 0,00000 0,02065
Junta de desmontagem 0,13 350 2,00 1,30 0,00 0,00774 0,00774
54710ax1 Q1 1/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
Caudal DN V Total
L K
Componente Principal Derivação Principal Derivação θ (º) Principal Localizada Continua Total
3
(m) (-)
(m /s) (mm) (m/s) (m)
1 - Conduta
Cone de Ligação
excêntrico 0,13 350 250 2,00 1,30 0,00 0,00774 0,00774
3 - Conduta unitária de compressão 0,05 0,04 0,09
Junta de desmontagem atirantada 0,13 200 2,00 3,98 0,00 0,12961 0,12961
Alargamento tronco-cónico 0,13 200 300 8,00 3,98 0,03 0,00000 0,02866
Troço de conduta 0,13 300 1,77 0,00 0,00000 0,00000
Válvula de retenção de batente 0,13 300 2,10 1,77 0,33 0,00000 0,33472
Junta de desmontagem 0,13 300 2,00 1,77 0,00 0,01672 0,01672
Válvula de borboleta 0,13 300 5,00 0,24 1,77 0,04 0,00000 0,03825
Troço de conduta 0,13 300 1,77 0,00 0,00000 0,00000
Curva 0,13 300 0,60 90,00 0,30 1,77 0,05 0,00502 0,05283
Troço de conduta 0,13 300 2,00 1,77 0,00 0,01672 0,01672
4 - Conduta geral de compressão 0,45 0,17 0,62
Junção - Grupo 1 0,50 0,13 300 700 90 7,07 0,00 0,00000 0,00296
Troço de conduta 0,13 700 3,50 0,32 0,00 0,00045 0,00045
Junção - Grupo 2 0,13 0,13 300 700 90 1,77 0,01 0,00000 0,01129
Troço de conduta 0,25 700 3,50 0,65 0,00 0,00161 0,00161
Junção - Grupo 3 0,25 0,13 300 700 90 3,54 0,02 0,00000 0,01963
Troço de conduta 0,38 700 3,50 0,97 0,00 0,00343 0,00343
Junção - Grupo 4 0,38 0,13 300 700 90 5,31 0,03 0,00000 0,02796
Troço de conduta 0,50 700 12,10 1,30 0,00 0,02041 0,02041
Derivação 0,50 0,50 700 400 1,30 0,00 0,00000 0,00000
Troço de conduta 0,50 700 5,00 1,30 0,00 0,00843 0,00843
Derivação 0,50 0,50 700 400 1,30 0,00 0,00000 0,00000
Troço de conduta 0,50 700 3,50 1,30 0,00 0,00590 0,00590
Estreitamento tronco-cónico suave 0,50 700 400 1,30 0,00 0,00000 0,00000
Troço de conduta 0,50 400 1,25 3,98 0,00 0,03511 0,03511
Medidor de caudal 0,50 400 2,00 3,98 0,00 0,05618 0,05618
Junta de desmontagem 0,50 400 2,00 3,98 0,00 0,05618 0,05618
Troço de conduta 0,50 400 1,25 3,98 0,00 0,03511 0,03511
Alargamento tronco-cónico 0,50 400 700 8,00 3,98 0,04 0,00000 0,04211
Junta de desmontagem 0,50 700 2,00 1,30 0,00 0,00337 0,00337
Válvula de borboleta 0,50 700 5,00 0,24 1,30 0,02 0,00000 0,02065
Troço de conduta 0,50 700 15,50 1,30 0,00 0,02615 0,02615
0,09 0,25 0,34
54710ax1 Q1 2/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
QUADRO 2
Situação Sem Protecção - Envolventes máximas e mínimas
54710ax1 Q2 3/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 4/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 5/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 6/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 7/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 8/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 9/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q2 10/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
QUADRO 3
Situação Com Protecção - Envolventes máximas e mínimas
54710ax1 Q3 11/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 12/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 13/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 14/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 15/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 16/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 17/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 1
54710ax1 Q3 18/18
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
ANEXO 2
Dimensionamento Estrutural
54710ax2 1/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 2/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
ÍNDICE
Pág.
54710ax2 3/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 4/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
1 - DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
1.1 - INTRODUÇÃO
Para os terrenos acima referidos foram adoptadas fundações directas, com as sapatas de ambas as
estruturas fundadas a cerca de 0,45 m e 0,95 m de profundidade, onde será expectável uma ten-
são admissível de 0,20 MPa.
Por forma a garantir o bom desempenho estrutural em serviço dos elementos em betão armado, con-
siderou-se, relativamente ao nível máximo de fendilhação, valores característicos da abertura de
fendas da ordem de 0,20 mm para as combinações raras de acções, em elementos em contacto com
o líquido ou terreno.
54710ax2 5/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
1.4 - ACÇÕES
- Acções permanentes
- Acções variáveis
Sismo; a acção sísmica foi realizada em duas direcções ortogonais (segundo a maior e
menor dimensão em planta da estrutura), recorrendo a uma análise dinâmica tridimen-
sional da estrutura através dos espectros de resposta dos sismos de tipo 1 e 2 do
R.S.A.. Para a definição da acção sísmica considerou-se:
Sobrecarga
- Sobrecarga em terraços não acessíveis - 1,00 kN/m2 (ψ0=ψ1=ψ2=0)
1.4.2 - Caixas
ACÇÕES PERMANENTES
- Pesos próprios dos elementos estruturais e não estruturais:
. Peso volúmico do aço........................................................................... s = 77,0 kN/m³
. Peso volúmico do betão armado .......................................................... c = 25,0 kN/m³
. Peso volúmico da água ......................................................................... = 10,0 kN/m³
54710ax2 6/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
ACÇÕES VARIÁVEIS
- Sobrecarga de 1,00 kN/m² em coberturas;
com:
o (terreno tipo II; f 4.0 Hz) = 0,40 g
(estrutura de fraca ductilidade) = 1,0
(zona sísmica A) = 1,00
- Solicitações do equipamento, consideram-se os valores fornecidos para outras obras com
as necessárias adaptações.
54710ax2 7/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
1.5.2 - Caixas
Os valores de cálculo dos esforços actuantes, para verificação da estrutura aos estados limites úl-
timos, foram obtidos considerando as combinações de acções fundamentais seguintes:
1.6 - ESFORÇOS
Os esforços nos diferentes elementos estruturais foram calculados considerando o esquema de
funcionamento estrutural mais adequado a cada caso, com o recurso a programas de cálculo au-
tomático, quando necessário.
1.7 - MATERIAIS
Elementos metálicos
- Aço Fe 360B (NP-1729) em perfis, barras e chapas
54710ax2 8/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Betão de regularização
- Betão:
. REBAP ................................................................................................. B15
. Norma NP EN 206-1 ............................................................................ C12/15
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
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Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
2 - ESTAÇÃO ELEVATORIA
A Estação Elevatória de Beringel é composta por uma estrutura principal elevada, constituída por
um sistema porticado de vigas e lajes, pilares e paredes de betão. As vigas principais sustentam pai-
néis de laje soltos que posteriormente servirão como suporto de estrutura metálica a colocar na co-
bertura.
Na Sala das Bombas existe um tanque enterrado, composto por soleira e paredes de betão armado
ambas com 0,30 m de espessura, e uma cobertura também em betão armado com 0,20 m de espes-
sura.
Separado da estrutura principal por uma junta de dilatação com 2 cm de espessura, o muro M1 pro-
longa-se até ao portão de entrada, servindo de suporte a este.
As fundações da estrutura são directas com sapatas sobre os elementos resistentes, que assentam di-
rectamente no solo de fundação.
Modelo de cálculo
Cobertura (e = 0,20 m)
54710ax2 11/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 12/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 13/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 14/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 15/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 16/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Laje (e = 0,10 m)
54710ax2 17/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 18/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 19/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 20/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 21/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 22/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 23/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Soleira (e = 0,20 m)
54710ax2 24/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 25/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 26/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Resumem-se nos quadros seguintes os esforços dos elementos mais relevantes, apresentando-se
igualmente as armaduras de dimensionamento para os modelos de cálculo considerados.
54710ax2 27/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Vigas
Esforço Axial
54710ax2 28/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 29/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Pilares
Esforço Axial
54710ax2 30/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 31/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Vigas
54710ax2 32/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Pilares
2.7 - SAPATAS
As dimensões das sapatas foram definidas de forma a garantir uma tensão actuante máxima de
150 kN/m2, sobre o solo de fundação.
54710ax2 33/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
solo
L H Nsd Sd Msd As y
SAPATA 2
(m) (m) (kN/m) (kN/m ) (kNm/m) (cm2/m)
PB4 1,50 0,50 291 194 82 5,08
M1 e PB2 0,80 0,40 65 81 9,7 0,80
A verificação aos estados limites de deformação foi efectuada tendo em conta o disposto no EC2,
tendo sido usada a combinação quase permanente de acções.
Designação L (m) L/250 (m) Flecha Instantânea (m) Flecha Longo Prazo (m)
Cobertura (e=0.20m) 4.50 0.018 0.0008 0.010 OK
Viga da cobertura (0.25x0.90) 9.30 0.037 0.0027 0.011 OK
54710ax2 34/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
LISTAGEM DE CÁLCULO
54710ax2 35/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 36/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Pilares
Secções
54710ax2 37/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Vigas
Secções
54710ax2 38/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Pilares
Elemento Secção Localização Combinação As Asw,máx Asw,min
Text Text m Text cm2 cm2/cm cm2/cm
7 P30X50 0.00 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.24 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.24 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.48 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.48 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.71 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.71 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.90 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.95 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 0.95 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.16 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.16 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.38 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.38 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.59 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.59 COMB3 4.50 0.00 0.00
7 P30X50 1.80 COMB3 4.50 0.00 0.00
8 P30X50 0.00 COMB2 11.46 0.00 0.00
8 P30X50 0.15 COMB2 10.98 0.00 0.00
8 P30X50 0.15 COMB2 9.98 0.00 0.00
8 P30X50 0.30 COMB2 9.99 0.00 0.00
8 P30X50 0.30 COMB2 9.95 0.00 0.00
8 P30X50 0.54 COMB2 9.97 0.00 0.00
8 P30X50 0.54 COMB2 9.93 0.00 0.00
8 P30X50 0.79 COMB2 9.95 0.00 0.00
8 P30X50 0.79 COMB2 9.93 0.00 0.00
8 P30X50 1.03 COMB2 9.95 0.00 0.00
8 P30X50 1.03 COMB2 9.93 0.00 0.00
8 P30X50 1.27 COMB2 9.96 0.00 0.00
8 P30X50 1.27 COMB2 9.95 0.00 0.00
8 P30X50 1.51 COMB2 9.97 0.00 0.00
8 P30X50 1.51 COMB2 9.97 0.00 0.00
8 P30X50 1.76 COMB2 9.99 0.00 0.00
8 P30X50 1.76 COMB2 9.99 0.00 0.00
8 P30X50 2.00 COMB2 10.01 0.00 0.00
8 P30X50 2.00 COMB2 10.01 0.00 0.00
8 P30X50 2.29 COMB2 10.04 0.00 0.00
8 P30X50 2.29 COMB2 10.03 0.00 0.00
8 P30X50 2.46 COMB2 10.05 0.00 0.00
8 P30X50 2.46 COMB2 10.05 0.00 0.00
8 P30X50 2.64 COMB2 10.06 0.00 0.00
8 P30X50 2.64 COMB2 10.06 0.00 0.00
8 P30X50 2.81 COMB2 10.08 0.00 0.00
8 P30X50 2.81 COMB2 10.07 0.00 0.00
8 P30X50 2.85 COMB2 10.08 0.00 0.00
8 P30X50 3.01 COMB2 10.09 0.00 0.00
8 P30X50 3.01 COMB2 10.09 0.00 0.00
8 P30X50 3.21 COMB2 10.10 0.00 0.00
8 P30X50 3.21 COMB2 10.10 0.00 0.00
54710ax2 39/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 40/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 41/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 42/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 43/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 44/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 45/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 46/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 47/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 48/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 49/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 50/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 51/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 52/104
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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54710ax2 53/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Vigas
Elemento Secção Localização Combinação As,sup As,inf Asw
Text Text m Text cm2 cm2 cm2/cm
31 V30X90 0.00 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.25 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.25 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.50 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.50 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.74 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.74 COMB3 3.85 3.85 0.0390
31 V30X90 0.99 COMB3 3.85 3.85 0.0390
54710ax2 54/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 55/104
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 56/104
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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54710ax2 60/104
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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54710ax2 61/104
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Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 62/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 63/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 64/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 65/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
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54710ax2 66/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 67/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 68/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 69/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 70/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 71/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 72/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 73/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 74/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 75/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 76/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 77/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 78/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 79/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 80/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 81/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 82/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 83/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 84/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 85/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 86/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Cálculo da Força
Øtubagem = 450 mm
P = 1.000,00 kN/m2
Considerando uma parede com 0,25 m de espessura e um passa muros central, temos:
0,0215
d = 0,25 - 0,125 - - 0,040 = 0,07425 m
2
0,615 0,07425
u=2 = 2,165 m
2
190,80
Vsd = = 88,13 kN
2,165
54710ax2 87/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
3.1.2.1 - Laje
1,54 kN/m2
3.1.2.1.2 - Direcção X
Geometria
ly = 2,50 m
ly h = 0,20 m
Esforços e Armaduras
2
g q ly
my+ = 1,5 = 8,20 kNm/m → = 0,32 → As = 1,50 cm2/m
8
3.1.2.1.3 - Direcção Y
Geometria
ly = 1,475 m
ly h = 0,20 m
Esforços e Armaduras
- g q ly2
m = Q ly 1,5 = 14,83 kNm/m → = 0,58 → As = 2,74 cm2/m
2
54710ax2 88/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
3.1.2.2 - Paredes
Geometria e Acções
my+b
ly = 2,85 m ly
my- 0,84
my+ lx = 3,405 m lx
o
mx+ ht = 2,28 m k0 = 0,50
mx-
e = 0,25 m t= 18,00 kN/m3
q
ly
Esforços e Armaduras
Geometria e Acções
ly = 2,50 m ly
my 0,88
lx
lx = 2,85 m
mx
h = 0,25 m
ly
54710ax2 89/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
- Cargas Actuantes:
265,66
q1 = 1,5 = 46,74 kN/m2
8,525
- Subpressão Hidrostática:
Esforços e Armaduras
- Cargas Verticais
- Cargas Horizontais
kp = 3,00
h2 2,53 2
Ip = kp t l = 3,00 18,00 3,10 = 535,76 kN
2 2
F = 159,00 kN
54710ax2 90/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
- Factor de Segurança
535,76
5
284,93 tg 30
Fs = 3 = 2,16
159,00
A segurança à flutuação é verificada para a situação mais desfavorável que ocorrerá quando o nível
freático se situar à superfície do terreno e simultaneamente a caixa estiver completamente vazia e
desprovida de equipamento.
Cargas Permanentes
Subpressão Hidrostática
Coeficiente de Segurança
284,93
Fs = = 1,32
215,68
Cálculo da Força
Øtubagem = 600 mm
P = 1.000,00 kN/m2
54710ax2 91/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Considerando uma parede com 0,30 m de espessura e um passa muros central, temos:
0,025
d = 0,30 - 0,15 - - 0,040 = 0,0975 m
2
0,780 0,0975
u=2 = 2,757 m
2
339,60
Vsd = = 123,18 kN
2,757
3.2.2.1 - Laje
3.2.2.2 - Paredes
Geometria e Acções
my+b
ly = 2,85 m ly
my- 0,80
my+ lx
lx = 3,56 m
o
mx+ ht = 2,435 m k0 = 0,50
mx-
e = 0,30 m t= 18,00 kN/m3
q
ly
Esforços e Armaduras
54710ax2 92/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Geometria e Acções
ly = 2,55 m ly
my- 0,72
my+ lx = 3,56 m lx
o
mx+ ht = 2,435 m k0 = 0,50
mx-
e = 0,25 m t= 18,00 kN/m3
q
ly
Esforços e Armaduras
54710ax2 93/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Geometria e Acções
ly = 2,55 m ly
my 0,89
lx
lx = 2,85 m
mx
h = 0,25 m
ly
- Cargas Actuantes:
303,26
q1 = 1,5 = 51,49 kN/m2
8,835
- Subpressão Hidrostática:
Esforços e Armaduras
54710ax2 94/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
- Cargas Verticais
- Cargas Horizontais
kp = 3,00
h2 2,685 2
Ip = kp t l = 3,00 18,00 3,10 = 603,41 kN
2 2
F = 283,00 kN
- Factor de Segurança
603
6 ,41
417,76 tg 30
Fs = 3 = 1,56
283,00
A segurança à flutuação é verificada para a situação mais desfavorável que ocorrerá quando o nível
freático se situar à superfície do terreno e simultaneamente a caixa estiver completamente vazia e
desprovida de equipamento.
Cargas Permanentes
Subpressão Hidrostática
54710ax2 95/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Coeficiente de Segurança
417,76
Fs = = 1,76
237,22
54710ax2 96/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
4 - CAIXA DE VENTOSA
A segurança à flutuação é verificada para a situação mais desfavorável que ocorrerá quando o nível
freático se situar à superfície do terreno e simultaneamente a caixa estiver completamente vazia e
desprovida de equipamento.
Cargas Permanentes
77,39 kN
Subpressão Hidrostática
Coeficiente de Segurança
77,39
Fs = = 2,84
27,24
54710ax2 97/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
54710ax2 98/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
Cálculo da Força
Øtubagem = 150 mm
P = 1.000,00 kN/m2
Considerando uma parede com 0,25 m de espessura e um passa muros central, temos:
0,018
d = 0,25 - 0,125 - - 0,040 = 0,076 m
2
0,170 0,076
u=2 = 0,773 m
2
21,24
Vsd = = 27,48 kN
0,773
- Cargas Verticais
54710ax2 99/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
99,65 kN
- Cargas Horizontais
kp = 3,00
h2 2,25 2
Ip = kp t l = 3,00 18,00 0,59 = 80,65 kN
2 2
F = 17,70 kN
- Factor de Segurança
8
80,65
99,65 tg 30
Fs = 3 = 4,77
17,70
A segurança à flutuação é verificada para a situação mais desfavorável que ocorrerá quando o nível
freático se situar à superfície do terreno e simultaneamente a caixa estiver completamente vazia e
desprovida de equipamento.
Cargas Permanentes
99,65 kN
Subpressão Hidrostática
Coeficiente de Segurança
99,65
Fs = = 2,64
37,80
54710ax2 100/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
6 - HIDRANTE
Cálculo da Força
Øtubagem = 200 mm
P = 1.000,00 kN/m2
Considerando uma parede com 0,20 m de espessura e um passa muros central, temos:
0,020
d = 0,20 - 0,10 - - 0,040 = 0,050 m
2
0,340 0,050
u=2 = 1,225 m
2
37,68
Vsd = = 30,76 kN
1,225
6.1.1.1 - Laje
Geometria e Acções
ly = 0,95 m
ly h = 0,15 m
54710ax2 101/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
1,05 kN/m2
Esforços e Armaduras
g q ly2
m- = Q ly 1,5 = 5,39 kNm/m → = 0,45 → As = 1,44 cm2/m
2
6.1.1.2 - Paredes
Geometria e Acções
ly = 2,05 m
ly lx = 5,70 m
my- ht = 0,40 m k0 = 0,50
e = 0,20 m t= 18,00 kN/m3
q
Esforços e Armaduras
q ly2
my- = = 5,88 kNm/m → = 0,23 → As = 1,07 cm2/m
6
Geometria e Acções
ly = 1,90 m
ly h = 0,20 m
54710ax2 102/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
- Cargas Actuantes:
259,43 kN
259,43
q= 1,5 = 26,10 kN/m2 m2
14,91
Esforços e Armaduras
q ly2
my = = 11,78 kNm/m → = 0,46 → As = 2,16 cm2/m
8
- Cargas Verticais
318,20 kN
- Cargas Horizontais
kp = 3,00
h2 0,60 2
Ip = kp t l = 3,00 18,00 7,10 = 69,01 kN
2 2
F = 31,40 kN
54710ax2 103/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução - Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 – Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.1 - Memória Descritiva e Justificativa – Anexo 2
- Factor de Segurança
69
6 ,01
318,20 tg 30
Fs = 3 = 6,58
31,40
54710ax2 104/104
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 3
LISTA DE SINAIS
Pág.1
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Volume 1 - Volume 1.2 - Tomo 1.2.1
Anexo 3
Válvula motorizada 6
Aberta x x x x
Fechada x x x x
Abrir x x x x
Fechar x x x x
Defeito x x
Posição x x
Local/Distância x x
Manual/Automático x x x x
0 0 0 0
Electroválvula 6
Solenóide energizado x x x x
0 0 0 0
Válvula de seccionamento (fins-de-curso) 8
Válvula de seccionamento aberta x x x x
Válvula de seccionamento fechada x x x x
0 0 0 0
Medição de caudal 1
Medida x x x
Impulso de contagem x x x
Avaria x x x
2 0 1 0
Pressostatos 4
Alarme x x x
4 0 0 0
Medição de pressão 2
Medida x x x
Avaria x x x
2 0 2 0
Interruptores de nível 12
Nível x
3 0 0 0
Medição de nível 3
Medida x x x
Nível alto x
Nível baixo x
Avaria x x x
9 0 3 0
Sistema de Detecção de Intrusão 1
Alarme x x x
Avaria da central x x x
Silenciamento da central x x x x
Reposição da central x x x x
2 2 0 0
Total 76 20 6 0
Pág.2
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 - Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.2 - Desenhos
DESENHO 8 - Estação Elevatória. Definição de formas e equipamentos. Cortes E-F, G-H e I-J
DESENHO 20 - Serralharias
DESENHO 21 - Vedação
54710ds
Projecto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental dos Blocos de Rega de Beringel-Beja
Projecto de Execução – Volume 1 – Estações Elevatórias
Volume 1.2 - Estação Elevatória de Beringel
Tomo 1.2.2 - Desenhos
54710ds