Baseado em extensa pesquisa, este livro traça um panorama das
CINEMA
marcelo ikeda é professor do curso
de Cinema e Audiovisual da Universida‑
de Federal do Ceará (UFC). Mestre em
Comunicação pela Universidade Federal
Fluminense (UFF), sua dissertação, que
originou esta obra, recebeu em 2012 o
Prêmio Economia Criativa – Apoio a Es‑
tudos e Pesquisas, concedido pelo Mi‑
nistério da Cultura. Trabalhou na Agência
Nacional do Cinema (Ancine) entre 2002
e 2010, ocupando diversas funções, como
Assessor da Diretoria e Coordenador das
Superintendências de Desenvolvimento
Financeiro (SDF) e de Acompanhamen‑
to de Mercado (SAM). Ministrou diversos
cursos e palestras sobre leis de incentivo
e economia do audiovisual em institui‑
ções como Film & TV Business (FGV/RJ),
Instituto de Estudos da Televisão (IETV)
e Vila das Artes (CE). Também é cineasta,
crítico de cinema e curador de mostras e
festivais de cinema. Mais informações em:
www.marceloikeda.com.
Sumário
MARCELO IKEDA
políticas públicas – sobretudo as cinematográficas – para o setor audio‑
BRASILEIRO
Introdução
visual brasileiro, compreendendo uma fase que vai de 1990 a 2010. Nesse
período, tais políticas sofreram grandes mudanças – oscilando entre a 1
A PARTIR DA
profunda crise e a incontida euforia –, que podem ser divididas em três A implementação do modelo
momentos. O primeiro corresponde à reconstrução do apoio estatal ao estatal nos anos 1990:
cinema brasileiro, com a implantação do modelo de fomento indireto ba‑ o fomento indireto
seado nas leis de incentivo fiscal (Lei Rouanet e Lei do Audiovisual). No
segundo, houve a consolidação do modelo estatal, com base na atuação RETOMADA 2
CINEMA BRASILEIRO A PARTIR DA RETOMADA
A consolidação do modelo
de um “tripé institucional” formado pelo Conselho Superior do Cinema,
estatal no início dos anos 2000:
pela Secretaria do Audiovisual e, sobretudo, pela Agência Nacional do Ci‑ o “tripé institucional”
nema (Ancine). O terceiro, já no governo Lula, é marcado pela reavaliação
desse modelo e caracterizado por novos rumos na política cultural brasi‑ 3
leira. Assim, a obra busca relacionar as mudanças nas políticas culturais A reavaliação do modelo
estatal: o governo Lula
com as próprias transformações sofridas pelo Estado brasileiro. Mas não
só: oferece uma ampla compilação – ilustrada por tabelas e gráficos – de
dados sobre a captação de recursos incentivados e sobre a performance ASPECTOS 4
Uma análise das leis de
ECONÔMICOS
dos filmes brasileiros em diferentes mercados. E, no epílogo, aborda as incentivo e de seu impacto no
políticas audiovisuais no primeiro governo Dilma e faz previsões para os mercado cinematográfico
próximos anos. Destinado a estudantes de Comunicação, Cinema e Au‑
diovisual, bem como a profissionais da área, estudiosos e pesquisadores,
E POLÍTICOS 5
o livro é indispensável para todos aqueles que se interessam por esse Para além do fomento indireto:
os mecanismos automáticos e o
importante ramo da economia criativa.
MARCELO Fundo Setorial do Audiovisual
IKEDA
6
Um epílogo: as políticas para o
CON CONSTRUÇÃO
ISBN
ISBN:978-85-323-1023-1
978-85-323-1023-1 audiovisual no primeiro governo
Dilma (2011‑2014)
ÇÃO
IDA
SOL
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ÇÃO
9 788532 310231 >
Referências
VA L I A
REA