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LISTA DE EXERCICIOS(CAPÍTULO 7)

Eduardo Barbosa Araújo


Thiago de Cacio Luchese
Camilo Estrada Guerra
Tiago Boff Pedro
Omar Roldán
David Velasco Villamizar

1.)Obter o calor especifico de um sólido no modelo de Einstein com um ensamble microcânonico com atenção espe-
cial ao cálculo do volume no espaço de fase.

Resposta
Um sólido no modelo de Einstein é composto por N osciladores harmônicos unidimensionais, localizados e não interagen-
tes, com a mesma frequência ω.
O hamiltoniano do sistema pode ser representado como a soma de cada um dos hamiltonianos correspondentes a cada
oscilador harmônicos, ou seja:

H = H1 + H2 + H3 + · · · + HN

as auto energias serão, portanto,


     
1 1 1
En1 ,n2 , ... ,nN = n1 + ~ω + n2 + ~ω + · · · + nN + ~ω
2 2 2
 
N
= (n1 + n2 + · · · + nN ) + ~ω
2
N
= M ~ω + ~ω
2
onde M = n1 + n2 + · · · + nN é o número total de quanta de energia no sistema.

Agora precisamos saber: qual é o número total de estados acessı́veis as sistema? É igual ao número total de manei-
ras de distribuir M quanta de energia entre N osciladores localizados! Esse problema de combinação é igual ao cálculo
de distribuição de M bolas idênticas dentro de N caixas dispostas ao longo de uma direção,

Calculamos a permutação de M −bolas, (N − 1)−divisórias e dividimos por M !, dado que as bolas são idênticas e por
(N − 1)!, pois as divisórias também são idênticas. Esse é o número total de maneiras de distribuir as M bolas, portanto
o número total de estados acessı́veis é,
E N

[M + (N − 1)]! ~ω + 2 − 1 !
Ω (E, N ) = = E N
M !(N − 1)! ~ω − 2 ! (N − 1)!

precisamos calcular ln Ω (E, N ), usando a expansão de Stirling

ln n! = n ln n − n, para n grande

assim,
   
E N E N
ln Ω (E, N ) = ln + − 1 ! − ln − ! − ln (N − 1)!
~ω 2 ~ω 2
       
E N E N E N E N
= + − 1 ln + −1 − − ln − − (N − 1) ln (N − 1)
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2

1
E
no limite termodinâmico E, N → ∞, podemos desprezar os “uns”nos termos acima, introduzindo u = N (energia por
oscilador) e rescrevendo ln Ω (E, N ) como,
          
u 1 u 1 u 1 u 1
ln Ω (E, N ) = N + ln N + − − ln N − ln N
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
            
u 1 u 1 u 1 u 1 u 1 u 1
=N + ln + − − ln − + + ln N − − ln N − ln N
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
       
u 1 u 1 u 1 u 1
ln Ω (E, N ) = N + ln + − − ln −
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
podemos então obter a entropia por oscilador s(u),
k
s(u) = ln Ω(E, N )
N
       
u 1 u 1 u 1 u 1
s(u) = k + ln + −k − ln −
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
dada a equação de estado para a temperatura temos,
"     −1     −1 #
1 ∂s 1 u 1 1 u 1 u 1 1 u 1 1 u 1 u 1
= =k ln + + + + − ln − − − −
T ∂u ~ω ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω 2
    
k u 1 u 1
= ln + − ln −
~ω ~ω 2 ~ω 2
k
= [ln (2u + ~ω) − ln (2u − ~ω)]

 
~ω 2u + ~ω
= ln
kT 2u − ~ω
 ~ω

~ω 2u + ~ω  ~ω
 ~ω
1 + e kT
e kT = , ⇒ 2u e kT − 1 = ~ω + ~ωe kT ⇒ 2u = ~ω  
2u − ~ω ~ω
e kT − 1
~ω

~ω 1 + e kT
1 + ex (ex − 1) + 2 2
u=  ~ω , como x
= =1+ x
2 e kT −1 e −1 (ex − 1) e −1

obtemos,

~ω ~ω
u(T ) = + ~ω
2 e kT − 1
∂u

podemos então obter o calor especı́fico a volume constante por oscilador c = ∂T v

∂u ∂  ~ω −1
c= = ~ω e kT − 1
∂T ∂T
 ~ω −2 ~ω  ~ω 
= −~ω e kT − 1 e kT − 2
kT
 2 ~ω
~ω e kT
c=k 2
kT
 ~ω
e kT − 1

Desde resultamo contemplamos a terceira lai da termodinâmica notando que quando T → 0 om calor especı́fico também
tende a zero, cv → 0 e o caso clássico é recuperado quando T → ∞, pois neste limite cv = k.

2
2.) O hamiltoniano de uma molécula simples é estabelecido por:
1
p21 + p22 +  |r12 − r0 |

H (p1 , p2 , r1 , r2 ) =
2m
onde  e r0 são constantes positivas e r12 ≡ |r1 − r2 |. Achar,
a.) a energia livre de Helmholtz do sistema;
b.) o calor especı́fico a volume constante.
Resposta

3.)Teorema de Van Leeuwen. O fenômeno de diamagnetismo não existe na fı́sica clássica. As seguintes dicas po-
dem ajudar.
a.) Se H(p1 , · · · , p3N ; q1 , · · · , q3N ) é o hamiltoniano do sistema de partı́culas carregadas em ausência de campo magnéti-
co externo, então H[p1 − ec A1 , · · · , p3N − ec A3N ; q1 , · · · , q3N ] é o hamiltoniano em presença de um campo magnético
externo H~ = ∇ × A, ~ onde Ai é o valor de A ~ na posição qi .

b.) A magnetização do sistema ao longo da direção de H é dada por,


 
∂H ∂
M= − = kT ln Z
∂H ∂H

Resposta
Para realizar a explicação do teorema de Van Leeuwen, é preciso considerar a simplicidade de um sólido que tem N
elétrons, o qual posui simetria nas translações, isto é assumido porque os fenômenos de magnetismo estão diretamente
associados ao movimento de cargas elétricas, as quais são descritas segundo a estatı́stica de Maxwell-Boltzmann, e−H/kT .
Em consequência, podemos escrever a magnetização como

~ = N hmi
M ~
V
~ é o momento magnético de um só elétron e hmi
onde m ~ é a sua média de ensamble. N é o número de elétrons no volume V .

É conhecido que o vetor de momento magnético pode ser escrito como a variação negativa do trabalho elétrico com respeito
ao campo magnético externo ou também a mesma variação do hamiltoniano clássico do sistema, H(p1 , · · · , p3N ; q1 , · · · , q3N ),

∂W ∂H
~ =−
m =−
∂H ∂H
Alem de isso, o promédio clássico é obtido da seguinte maneira,
Z Z
1
hmi
~ = · · · dq1 · · · dq3N dp1 · · · dp3N (m1 , m2 , . . . , m3N ) e−βH
Z
1
onde Z = h3N N !
Z̃ é a função de partição clássica dada por,
Z Z
Z̃ = ··· dq1 · · · dq3N dp1 · · · dp3N e−βH

entretanto, fazendo a respetiva substituição obtemos,


1 ∂Z ∂
hmi
~ = = kT ln Z
βZ ∂H ∂H
Este resultado nos esclarece que embora o campo magnético for aplicado sobre o sistema, sua função de partição não
apresenta dependência de este.

3
~ = ∇×A
Por outro lado, vai-se analisar na presencia de campo magnético H ~ e o hamiltoniano é apresentado como
H[p1 − (e/c)A1 , · · · , p3N − (e/c)A3N ; q1 , · · · , q3N ],
3N
1 X e 2
H= pi − Ai + H1 (q1 , · · · , q3N )
2m i=1 c

Onde H1 é o termo que representa a interação dos eléctrons. Agora a função de partição pode ser escrita como,
Z Z Z ∞ Z ∞ " 3N
#
−βH1 β X e 2
Z̃ = · · · dq1 · · · dq3N e ··· dp1 · · · dp3N exp − p i − Ai
V −∞ −∞ 2m i=1 c

é totalmente importante que a integração dos momentos tenham os limites (−∞, ∞), de modo que, pode-se realizar a
substituição sim realizar mudanças nos limites de integração,
e
ui = pi − Ai
c
obtemos,
" 3N
#
Z Z Z ∞ Z ∞
β X 2
Z̃ = ··· dq1 · · · dq3N e−βH1 ··· du1 · · · du3N exp − (ui )
V −∞ −∞ 2m i=1

é evidente que, este resultado nos permite enxergar que a função de partição é totalmente independente do campo
magnético,

Z 6= Z(H)

Uma vez mais, o promédio do momento magnético é zero para todos os casos.

hmi
~ ≡0

Em resumo, é assim como classicamente não existe os fenômenos de magnetismo, consequentemente o fenômeno de re-
pulsão do campo magnético, chamado diamagnetismo.

4.)Teoria de paramagnetismo de Langevin. Considerar um sistema de N átomos, cada uns dos quais tem um
momento magnético intrı́nseco de magnitude µ. O hamiltoniano do sistema em presencia de um campo magnético externo
é,
N
X
H(p, q) = H0 (p, q) − µH cos θi
i=1

onde H0 (p, q) é o hamiltoniano do sistema sim a presencia do campo magnético e θi é o ângulo entre H com o momento
magnético i-ésimo. Mostrar que:
a.) O momento magnético induzido é,
 
1 µH
M = N µ coth Θ − , Θ≡
Θ kT

b.) A susceptibilidade magnética por átomo é,

µ2
 
1 2
χ= − csch Θ
kT Θ2

c.) Ao altas temperaturas χ satisfaz a lei de Curie, χ ∝ T −1 . Obter a constante de proporcionalidade chamada constante
de Curie.

4
Resposta
~ é
O hamiltoniano de sistema na presença de um campo magnético H
N
X
H(p, q, α) = H0 − µH cos αi
i=1

~ e o momento magnético
onde H0 (p, q) é o hamiltoniano do sistema na ausência do campo externo e αi é o ângulo entre H
do i-ésimo átomo.

Função de partição canônica para um átomo,


Z Z
Q1 = d3 p d3 q dΩ e−βH(p,q,α) = d3 p d3 q dΩ e−βH0 (p,q) eβµH cos α
Z
= Q0 Ω eβµH cos α

onde dΩ é o elemento de ângulo sólido do átomo em questão. Q0 é a função de partição associada a H0

Q1 = Q0 I

vamos agora calcular a integral I,


Z Z
βµH cos α
I = dΩ e = sin θ dθ dφ eβµH cos θ

~ = H ẑ.
onde α = θ pois assumimos que H

Agora com x = cos θ e dx = − sin θ dθ, obtemos


2π 1 1 1
eβµHx
Z Z Z 
βµHx βµHx
I= dφ dx e = 2π dx e = 2π
0 −1 −1 βµH −1
−βµH
eβµH
 
2π  βµH 4π −e
− e−βµH =

= e
βµH βµH 2


I= sinh(βµH)
βµH
portanto,

sinh(βµH)
Q1 = Q0 I = Q0 4π
βµH

para a função de partição dada ao sistema temos1


 N
1 N Q1
QN = Q ⇒ ln QN = ln
N! 1 N!
ln QN = N ln Q1 − (N ln N − N )
ln QN = N [ln Q1 − ln N + 1]

temos que a magnetização induzida M é dada por,



M = kT (ln QN )
∂H
assim,
∂ ∂
M = kT [N (ln Q1 − ln N + 1)] = kT N (ln Q1 )
∂H ∂H
1 Fórmula de Stirling, ln n! ≈ n ln n − n

5
Agora,
       
∂ ∂ sinh(βµH) ∂ Q0 4π sinh(βµH)
ln Q1 = ln Q0 4π = ln + ln
∂H ∂H βµH ∂H βµ H
∂ cosh(βµH) 1
= [ln(sinh(βµH)) − ln H] = βH −
∂H sinh(βµH) H
 
1
= βµ coth(βµH) −
βµH

Identificando βµH como Θ ≡ βµH temos,


 
∂ 1
(ln Q1 ) = βµ cothΘ −
∂H Θ

Assim,
 
1
M = N k T β µ cothΘ −
Θ
 
1
M = N µ cothΘ − , Θ ≡ βµH
Θ
A susceptibilidade magnética por átomo é dada por,
 
1 ∂M ∂ 1
χ= =µ cothΘ − , Θ = βµH, dΘ = βµdH
N ∂H ∂H Θ
   2 2 
2 ∂ 1 2 sinh Θ − cosh Θ 1
= βµ cothΘ − = βµ − 2
∂Θ Θ sinh2 Θ Θ
 
1
= βµ2 − csch2 Θ
Θ2

µ2
 
1
χ= − csch2 Θ
kT Θ2
2
Para altas temperaturas temos Θ = µH
kT → 0, expandindo o termo csch Θ em torno de Θ = 0 temos,
" 2 #
µ2

1 1 Θ
χ= − − + O(Θ3 )
kT Θ2 Θ 6

µ2 Θ2
  
1 1 1 3
χ= − + − + O(Θ )
kT Θ2 Θ2 6 3
Tomando somente termos em 1o ordem em Θ temos,

µ2 1
   2
µ 1
χ= ⇒ χ=
kT 3 3k T

Onde a constante de Curie é,

µ2
C=
3k

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