Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1.)Obter o calor especifico de um sólido no modelo de Einstein com um ensamble microcânonico com atenção espe-
cial ao cálculo do volume no espaço de fase.
Resposta
Um sólido no modelo de Einstein é composto por N osciladores harmônicos unidimensionais, localizados e não interagen-
tes, com a mesma frequência ω.
O hamiltoniano do sistema pode ser representado como a soma de cada um dos hamiltonianos correspondentes a cada
oscilador harmônicos, ou seja:
H = H1 + H2 + H3 + · · · + HN
Agora precisamos saber: qual é o número total de estados acessı́veis as sistema? É igual ao número total de manei-
ras de distribuir M quanta de energia entre N osciladores localizados! Esse problema de combinação é igual ao cálculo
de distribuição de M bolas idênticas dentro de N caixas dispostas ao longo de uma direção,
Calculamos a permutação de M −bolas, (N − 1)−divisórias e dividimos por M !, dado que as bolas são idênticas e por
(N − 1)!, pois as divisórias também são idênticas. Esse é o número total de maneiras de distribuir as M bolas, portanto
o número total de estados acessı́veis é,
E N
[M + (N − 1)]! ~ω + 2 − 1 !
Ω (E, N ) = = E N
M !(N − 1)! ~ω − 2 ! (N − 1)!
ln n! = n ln n − n, para n grande
assim,
E N E N
ln Ω (E, N ) = ln + − 1 ! − ln − ! − ln (N − 1)!
~ω 2 ~ω 2
E N E N E N E N
= + − 1 ln + −1 − − ln − − (N − 1) ln (N − 1)
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
1
E
no limite termodinâmico E, N → ∞, podemos desprezar os “uns”nos termos acima, introduzindo u = N (energia por
oscilador) e rescrevendo ln Ω (E, N ) como,
u 1 u 1 u 1 u 1
ln Ω (E, N ) = N + ln N + − − ln N − ln N
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
u 1 u 1 u 1 u 1 u 1 u 1
=N + ln + − − ln − + + ln N − − ln N − ln N
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
u 1 u 1 u 1 u 1
ln Ω (E, N ) = N + ln + − − ln −
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
podemos então obter a entropia por oscilador s(u),
k
s(u) = ln Ω(E, N )
N
u 1 u 1 u 1 u 1
s(u) = k + ln + −k − ln −
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
dada a equação de estado para a temperatura temos,
" −1 −1 #
1 ∂s 1 u 1 1 u 1 u 1 1 u 1 1 u 1 u 1
= =k ln + + + + − ln − − − −
T ∂u ~ω ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω ~ω 2 ~ω 2
k u 1 u 1
= ln + − ln −
~ω ~ω 2 ~ω 2
k
= [ln (2u + ~ω) − ln (2u − ~ω)]
~ω
~ω 2u + ~ω
= ln
kT 2u − ~ω
~ω
~ω 2u + ~ω ~ω
~ω
1 + e kT
e kT = , ⇒ 2u e kT − 1 = ~ω + ~ωe kT ⇒ 2u = ~ω
2u − ~ω ~ω
e kT − 1
~ω
~ω 1 + e kT
1 + ex (ex − 1) + 2 2
u= ~ω , como x
= =1+ x
2 e kT −1 e −1 (ex − 1) e −1
obtemos,
~ω ~ω
u(T ) = + ~ω
2 e kT − 1
∂u
podemos então obter o calor especı́fico a volume constante por oscilador c = ∂T v
∂u ∂ ~ω −1
c= = ~ω e kT − 1
∂T ∂T
~ω −2 ~ω ~ω
= −~ω e kT − 1 e kT − 2
kT
2 ~ω
~ω e kT
c=k 2
kT
~ω
e kT − 1
Desde resultamo contemplamos a terceira lai da termodinâmica notando que quando T → 0 om calor especı́fico também
tende a zero, cv → 0 e o caso clássico é recuperado quando T → ∞, pois neste limite cv = k.
2
2.) O hamiltoniano de uma molécula simples é estabelecido por:
1
p21 + p22 + |r12 − r0 |
H (p1 , p2 , r1 , r2 ) =
2m
onde e r0 são constantes positivas e r12 ≡ |r1 − r2 |. Achar,
a.) a energia livre de Helmholtz do sistema;
b.) o calor especı́fico a volume constante.
Resposta
3.)Teorema de Van Leeuwen. O fenômeno de diamagnetismo não existe na fı́sica clássica. As seguintes dicas po-
dem ajudar.
a.) Se H(p1 , · · · , p3N ; q1 , · · · , q3N ) é o hamiltoniano do sistema de partı́culas carregadas em ausência de campo magnéti-
co externo, então H[p1 − ec A1 , · · · , p3N − ec A3N ; q1 , · · · , q3N ] é o hamiltoniano em presença de um campo magnético
externo H~ = ∇ × A, ~ onde Ai é o valor de A ~ na posição qi .
Resposta
Para realizar a explicação do teorema de Van Leeuwen, é preciso considerar a simplicidade de um sólido que tem N
elétrons, o qual posui simetria nas translações, isto é assumido porque os fenômenos de magnetismo estão diretamente
associados ao movimento de cargas elétricas, as quais são descritas segundo a estatı́stica de Maxwell-Boltzmann, e−H/kT .
Em consequência, podemos escrever a magnetização como
~ = N hmi
M ~
V
~ é o momento magnético de um só elétron e hmi
onde m ~ é a sua média de ensamble. N é o número de elétrons no volume V .
É conhecido que o vetor de momento magnético pode ser escrito como a variação negativa do trabalho elétrico com respeito
ao campo magnético externo ou também a mesma variação do hamiltoniano clássico do sistema, H(p1 , · · · , p3N ; q1 , · · · , q3N ),
∂W ∂H
~ =−
m =−
∂H ∂H
Alem de isso, o promédio clássico é obtido da seguinte maneira,
Z Z
1
hmi
~ = · · · dq1 · · · dq3N dp1 · · · dp3N (m1 , m2 , . . . , m3N ) e−βH
Z
1
onde Z = h3N N !
Z̃ é a função de partição clássica dada por,
Z Z
Z̃ = ··· dq1 · · · dq3N dp1 · · · dp3N e−βH
3
~ = ∇×A
Por outro lado, vai-se analisar na presencia de campo magnético H ~ e o hamiltoniano é apresentado como
H[p1 − (e/c)A1 , · · · , p3N − (e/c)A3N ; q1 , · · · , q3N ],
3N
1 X e 2
H= pi − Ai + H1 (q1 , · · · , q3N )
2m i=1 c
Onde H1 é o termo que representa a interação dos eléctrons. Agora a função de partição pode ser escrita como,
Z Z Z ∞ Z ∞ " 3N
#
−βH1 β X e 2
Z̃ = · · · dq1 · · · dq3N e ··· dp1 · · · dp3N exp − p i − Ai
V −∞ −∞ 2m i=1 c
é totalmente importante que a integração dos momentos tenham os limites (−∞, ∞), de modo que, pode-se realizar a
substituição sim realizar mudanças nos limites de integração,
e
ui = pi − Ai
c
obtemos,
" 3N
#
Z Z Z ∞ Z ∞
β X 2
Z̃ = ··· dq1 · · · dq3N e−βH1 ··· du1 · · · du3N exp − (ui )
V −∞ −∞ 2m i=1
é evidente que, este resultado nos permite enxergar que a função de partição é totalmente independente do campo
magnético,
Z 6= Z(H)
Uma vez mais, o promédio do momento magnético é zero para todos os casos.
hmi
~ ≡0
Em resumo, é assim como classicamente não existe os fenômenos de magnetismo, consequentemente o fenômeno de re-
pulsão do campo magnético, chamado diamagnetismo.
4.)Teoria de paramagnetismo de Langevin. Considerar um sistema de N átomos, cada uns dos quais tem um
momento magnético intrı́nseco de magnitude µ. O hamiltoniano do sistema em presencia de um campo magnético externo
é,
N
X
H(p, q) = H0 (p, q) − µH cos θi
i=1
onde H0 (p, q) é o hamiltoniano do sistema sim a presencia do campo magnético e θi é o ângulo entre H com o momento
magnético i-ésimo. Mostrar que:
a.) O momento magnético induzido é,
1 µH
M = N µ coth Θ − , Θ≡
Θ kT
µ2
1 2
χ= − csch Θ
kT Θ2
c.) Ao altas temperaturas χ satisfaz a lei de Curie, χ ∝ T −1 . Obter a constante de proporcionalidade chamada constante
de Curie.
4
Resposta
~ é
O hamiltoniano de sistema na presença de um campo magnético H
N
X
H(p, q, α) = H0 − µH cos αi
i=1
~ e o momento magnético
onde H0 (p, q) é o hamiltoniano do sistema na ausência do campo externo e αi é o ângulo entre H
do i-ésimo átomo.
Q1 = Q0 I
~ = H ẑ.
onde α = θ pois assumimos que H
4π
I= sinh(βµH)
βµH
portanto,
sinh(βµH)
Q1 = Q0 I = Q0 4π
βµH
5
Agora,
∂ ∂ sinh(βµH) ∂ Q0 4π sinh(βµH)
ln Q1 = ln Q0 4π = ln + ln
∂H ∂H βµH ∂H βµ H
∂ cosh(βµH) 1
= [ln(sinh(βµH)) − ln H] = βH −
∂H sinh(βµH) H
1
= βµ coth(βµH) −
βµH
Assim,
1
M = N k T β µ cothΘ −
Θ
1
M = N µ cothΘ − , Θ ≡ βµH
Θ
A susceptibilidade magnética por átomo é dada por,
1 ∂M ∂ 1
χ= =µ cothΘ − , Θ = βµH, dΘ = βµdH
N ∂H ∂H Θ
2 2
2 ∂ 1 2 sinh Θ − cosh Θ 1
= βµ cothΘ − = βµ − 2
∂Θ Θ sinh2 Θ Θ
1
= βµ2 − csch2 Θ
Θ2
µ2
1
χ= − csch2 Θ
kT Θ2
2
Para altas temperaturas temos Θ = µH
kT → 0, expandindo o termo csch Θ em torno de Θ = 0 temos,
" 2 #
µ2
1 1 Θ
χ= − − + O(Θ3 )
kT Θ2 Θ 6
µ2 Θ2
1 1 1 3
χ= − + − + O(Θ )
kT Θ2 Θ2 6 3
Tomando somente termos em 1o ordem em Θ temos,
µ2 1
2
µ 1
χ= ⇒ χ=
kT 3 3k T
µ2
C=
3k