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Método de Violão Popular
Apresentação
“Toda grande caminhada começa com um pequeno passo...”
Dinho
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Introdução
O que é Música?
Elementos da Música
• Melodia
• Harmonia
• Ritmo
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Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história
do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos
instrumentos de Torres.
Entre os estilos que mais utilizam o violão, estão a MPB, a música country, a
música sertaneja do Brasil, o choro, a bossa nova, o blues, o rock, o jazz, o flamenco e
a música erudita.
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Existem maneiras diferentes de tocar o violão, onde temos:
Violão Cifrado - O mais usado pelos violonistas, onde o instrumento é usado para
acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidas em um ritmo.
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Partes do Violão
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Nível 2 – INICIALIZAÇÃO AO VIOLÃO
O violonista para que não tenha nenhum desconforto na hora de tocar, tem que
manter a coluna reta. Existem vária formas de apoiar o violão sobre as pernas, as
mais comuns são como mostrada nas figuras abaixo.
Modo Clássico
Com o violão apoiado sobre a perna esquerda. É usado por músicos eruditos.
Modo Popular
Com o violão repousando sobre a perna direita. É mais comum para violonistas
populares.
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Mãos
O violão é executado com o auxílio das nossas duas mãos. A mão direita serve
para executar os ritmos, desde uma batida, um dedilhado ou até mesmo um solo,
tocando as cordas próximas à boca do violão.
A mão direita para um bom desempenho deve ficar próximo da boca do violão, e o
braço apoiado confortavelmente com o cotovelo na parte superior traseira da caixa de
ressonância, assim como mostra a figura:
A mão esquerda serve para pressionar as cordas entre um traste e outro contra o
braço do violão, para que com o auxílio da mão direita, possa tirar (produzir) o som
das notas musicais tanto em um solo, como em um acorde (veremos adiante sobre
notas e acordes). A mão esquerda tem que ficar de tal forma posicionada que você
possa usá-la livremente de um lado para o outro do braço do violão e percorrer todas
as casas.
Os dedos das mãos têm algumas indicações que você deve saber, para facilitar o
aprendizado e a execução dos exercícios de dedilhado e solo com maior precisão.
Os dedos da mão direita são indicados pelas iniciais do nome de cada um. Por
exemplo:
P = Polegar
I = Indicador
M = Médio
A = Anelar
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Os dedos da mão esquerda são indicados por números. Por exemplo:
1 = Indicador.
2 = Médio.
3 = Anelar.
4 = Mínimo.
OBS: O polegar da mão esquerda serve apenas como base para apoiar a mão em
determinado local do braço do violão e ajudar a pressionar as cordas contra o braço.
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Nível 3 – NOTAS MUSICAIS
Características do Som
Notas Musicais
Vamos agora para as notas musicais, uma vez que você já entendeu as
explicações básicas dadas anteriormente sobre o violão. Como qualquer instrumento
musical, as sete notas básicas (ou naturais) são:
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
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Vamos aprender a identificar quais sons (nota musical) cada corda produz. Vale
destacar que o violão normal tem 6 cordas, onde a contagem das cordas se dá de
baixo para cima. As 3 primeiras são chamadas de “primas” e as 3 últimas de
“baixos“ (ou bordões).
Com o dedo polegar, você vai tocar apenas os “baixos“ (cordas mais grossas 4ª, 5ª
e 6ª), as cordas “primas“ (cordas mais finas 1ª, 2ª e 3ª), você vai tocar com os dedos
indicador, médio e anelar (1ª= anelar, 2ª= médio e 3ª= indicador).
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OBS: Deixe sua mão direita nas cordas e no meio da boca do violão. O dedo
mínimo, não é utilizado na execução.
Execute este exercício descendo e subindo, sem fugir da regra e posição da mão.
E à medida que for tocando as cordas, vai falando o nome delas, assim você decora e
aprende o nome das cordas.
Agora que já aprendeu o exercício com a mão direita, vamos aprender agora como
usar a mão esquerda no exercício abaixo. Um bom posicionamento da mão esquerda é
muito importante para a execução das notas.
O polegar deve ficar livre para percorrer o braço do violão, ele é o apoio do violão e
ajuda a pressionar os dedos 1 (indicador), 2 (médio), 3 (anelar) e 4 (mínimo) nas
cordas do violão.
OBS: Execute de baixo para cima, depois inverta de cima para baixo.
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Nível 4 – ACORDES
Neste capítulo vamos posicionar a você que está aprendendo o violão, tudo sobre
a interpretação dos Acordes. É importante você dominar esse assunto para que não
torne seus estudos mais complicados. Mas, o que é acorde?
Acorde é a reunião de três ou mais notas (sons) de frequências diferentes e
executadas ao mesmo tempo, formando assim uma harmonia.
Tríades: Acordes formados por três notas. Entre estes estão os acordes básicos,
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si, tanto Maiores, como menores.
Tétrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes estão todas as tríades,
acrescidas de uma 4ª nota.
Tétrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas. Entre estes
estão todas as tétrades, acrescidas de uma ou mais notas.
Cifras
Cifras ou cifrado é o nome dado às notas musicais por meio de letras, símbolos e
sinais. O cifrado é um sistema universal. Ele foi criado para facilitar à escrita. Ex: ao
invés de se escrever “Dó maior”, escreve-se apenas “C”; ao invés de se escrever “Dó
menor”, escreve-se apenas “Cm”. Facilitou-se a escrita e aquela música não terá mais
acordes embolados. Cada nota musical corresponde a uma letra do alfabeto (as sete
primeiras letras). A característica principal do cifrado é a simplificação da escrita
musical.
Dó maior = C Dó menor = Cm
Ré maior = D Ré menor = Dm
Mi maior = E Mi menor = Em
Fá maior = F Fá menor = Fm
Lá maior = A Lá menor = Am
Si maior = B Si menor = Bm
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Repare que a letra principal sempre será Maiúscula, nunca em letra minúscula.
Para os acordes maiores apenas a letra (maiúscula) representa que é um acorde
maior. Já para menor, colocamos a letra “m” minúscula na frente da letra principal,
indicando que este acorde será menor.
Essa figura é uma representação do braço do violão. A figura nos mostra que as
cordas grossas (baixos) estão localizadas no lado esquerdo da figura e as cordas finas
(primas) estão no lado direito da figura.
O “X” marcado na figura, indica onde você vai tocar o “baixo” do violão. É tocado
com o dedo “P” (mão direita).
OBS: como você ainda não tem prática vai doer um pouco as “pontas dos dedos”.
À medida que você for treinando, esse incômodo vai sumindo.
Treine várias vezes! O som das cordas tem que sair bem nítidos. Não tenha
pressa, vai com calma. Os dedos da mão esquerda vão ficar meio doloridos no começo,
mas é normal.
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Aqui vai uma dica: Quanto mais próximo as pontas dos dedos da mão esquerda
estiverem do traste (mas não em cima dele), menos força será utilizado e mais limpo
sairá o som.
Acordes Maiores
Vamos aprender agora os acordes maiores naturais. Nesta primeira etapa é muito
importante decorar e aprender todos os acordes, percebendo entre eles as diferenças
de sons. Pratique lentamente, velocidade não é o importante agora.
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ATENÇÃO: Repare que não colocamos os acordes F (fá maior) e B (si maior) na
sequência dos acordes maiores. Mas por quê? Porque esses acordes tem Pestana. Mas
o que é pestana? Calma, vamos explicar e ensinar a você em breve. Por enquanto
vamos nos conter com esses acordes dados.
Exercício de Acordes
1º - E A E
2º - D A D G D A D
3º - C G C
Nível 5 – RITMOS
Chegou a hora de estudarmos os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para
o bom violonista. O ritmo - também conhecido como estilo - é quem dá qualidade à
música. Não adianta pôr os acordes certinhos e “bater” nas cordas. Vamos aprender
corretamente a tocar as cordas dentro de um ritmo.
Naturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois são
inúmeros e novos vão sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns
exemplos dos mais populares e que servem de base para outros, pois um gráfico não
mostra com exatidão como é o tempo do ritmo. Por isso, a ajuda de um professor é
fundamental. Vamos então iniciar nosso estudo sobre ritmos.
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Simbologia dos ritmos
Ritmo de Valsa
P IMA IMA
Uma batida no baixo com o polegar, e os dedos I M A duas vezes para baixo.
Ritmos de baladas
P IMA P P IMA
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P IMA P IMA IMA
Polegar para baixo em todas as cordas, I M A para baixo nas cordas, polegar em
todas as cordas, I M A para cima e I M A para baixo.
Country
P IMA
Guarânia
Polegar para baixo em todas as cordas, I M A para baixo nas cordas, polegar em
todas as cordas, I M A para cima nas cordas e I M A para baixo nas cordas.
OBS: Outros ritmos serão ensinados nas aulas no decorrer do nosso curso.
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Acompanhando e cantando
Agora vamos aprender a tocar músicas cifradas! Você faz o acorde, ouve o som
desse acorde e começa a cantar a música. Se você não sabe cantar, não gosta ou tem
vergonha, peça ajuda para alguém que saiba para te ajudar, assim você também se
acostuma a tocar com outros cantores (as). Mas mesmo que você não saiba cantar, eu
aconselho a você a tentar mesmo assim, pois, e quando não tiver ninguém pra te
ajudar quando você estiver tentando aprender a música? Nem sempre temos esse tipo
de ajuda. Mesmo que você seja desafinado cante, pois já diz o velho ditado: “quem
canta os males espanta”. O importante aqui é você tocar os acordes da música certo e
no tempo correto. Procure ter agilidade para com os dedos. Ao mudar de um acorde
para outro, procure colocar os dedos juntos e evite mudar de acorde colocando os
dedos separadamente. Não se preocupe se, na mudança de um acorde para outro
houver um pouco de dificuldade. Isso é normal no princípio, mas com o tempo essas
dificuldades desaparecerão.
Selecionei aqui duas músicas para treinamento, para que você entenda como
funciona uma música cifrada. São músicas tradicionais, e com certeza não terá
problemas em executá-las e cantá-las. Depois de aprendê-las, aí sim, iremos
selecionar mais músicas, só que dessa vez de acordo com o seu gosto musical.
Lembrando que essas músicas só terão acordes maiores de início, pois são os únicos
que você aprendeu até o momento. Por isso as músicas estarão com uma harmonia
bem simples. Se você tem um ouvido mais afinado e sentir que falta algum acorde em
uma determinada parte, não estranhe, aos poucos vamos melhorando a harmonia de
acordo com os acordes que você irá aprender no decorrer do nosso curso.
A E
Parabéns pra você
A
Nesta data querida
D
Muitas felicidades
E A
Muitos anos de vida
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E
Você hoje completa
A
Mais um ano de idade
D
Pra você desejamos
E A
Muitas felicidades
OBS: Com as músicas que você acabou de aprender, deu para se ter uma ideia de que
a coisa não é tão difícil como se imagina. Requer apenas um pouco de paciência,
perseverança e dedicação. O que se consegue com tanta facilidade não tem o mesmo
gosto do que é conquistado ou conseguido por força de vontade e determinação. Isso
você tem e já demonstrou: o poder do querer!
Não tem jeito, agora temos que encarar a pestana. Basta alguém falar em pestana
que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal, a pestana tem sido o
responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em
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geral, sem falar na dor, e na demora em trocar de acorde quando aparece uma
pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As
pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no
meio deles. Bem, o motivo porque dói é simples: os músculos envolvidos no processo
não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho, e acabam entrando em
colapso, prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução é simples: ginástica com
os dedos.
Agora vamos aprender a colocar no braço do violão o acorde “Fá maior” (F) que
tem uma pestana completa. Primeiro veja esse diagrama:
A seta na horizontal indica a pestana, ou seja, você tem que colocar um dedo em
toda extremidade indicada pela seta, nesse caso como o acorde é o Fá maior (F),
utilize o dedo 1 (mão esquerda). Lembre-se que colocando o dedo próximo ao traste,
você terá menos dificuldade ao colocar o acorde e pressionar as cordas contra o braço
do violão. Para aprender o acorde de Fá maior, vamos começar pela pestana (dedo 1
mão esquerda) devido ser um pouco difícil de colocar. Mas não se preocupe, tem um
jeito bem prático de colocar a pestana no braço do violão. Siga essa regra:
1°) Na primeira casa, prenda primeiramente as cordas Mi (1ª) e Si (2ª) com o dedo 1
(mão esquerda). Observe a figura:
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OBS: Não esqueça! Colocando o dedo próximo do traste, diminui o esforço em
pressionar as cordas contra o braço do violão. Treine até o som sair bem nítido.
2°) Agora você vai prender com o dedo 1 (mão esquerda) a 4ª, 3ª, 2ª e 1ª cordas
simultaneamente. Assim como mostra a figura:
Observe que na figura o dedo 2, está por cima do dedo 1 (utilizado pra fazer a
pestana do acorde Fá maior). Dessa forma, o dedo 2 ajuda o dedo 1 a pressionar as
cordas contra o braço do violão.
OBS: Enquanto o som das cordas não sair bem nítido, não mude de exercício. É
muito importante que aprenda colocar a pestana e que saia com o som bem limpo.
3°) Por fim, você vai colocar o dedo 1 (mão esquerda) prendendo as 6 cordas de uma
só vez. Assim como está na figura:
Veja que o dedo 2 está sobrepondo o dedo 1. Como já foi dito, ajudará o dedo 1 a
pressionar as cordas contra o braço do violão. Com o passar do tempo, você vai
colocar a pestana sem dificuldades.
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Exercício de Pestanas
Repita várias vezes esse exercício. Assim que parar de doer o dedo 1, você já pode
completar o acorde de “Fá maior” (F) mostrado no diagrama. Siga essa ordem para
colocar o acorde “F” completo:
A posição do acorde de “Fá maior” (F) deve ficar como mostrado na figura:
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Sei que não é fácil para quem está iniciando os estudos colocar pestana. Mas não
desanime e nem pule exercícios. São esses exercícios que farão a diferença na hora de
tocar uma música completa.
Já que agora você sabe fazer pestana, vamos aprender os dois acordes maiores
que ficaram faltando: O Fá (você acabou de aprender) e o Si (B).
Acordes menores
Ouça bem o som dos acordes e a diferença de sons entre eles. Ao contrário dos
acordes maiores, os menores têm um "som triste".
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OBS: Quando você tiver aprendido bem os acordes maiores e menores, observe a
diferença de som entre um acorde maior e um menor. Essa diferença é que precisa o
seu ouvido sentir para quando soar algum desses acordes, você seja capaz de
identificar o nome do acorde apenas ouvindo o som do mesmo.
Exercício de Acordes
1º - C F G C Am Dm G C A Dm G C Fm C Am G C
2º - D A D Bm G D A D Em G A D A D Em A D
3º - E A E B E A Am E
4º - F Gm F Dm Gm C F
5º - G D Em Am D G C Cm G D G
Dedique-se!
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Nível 7 – AFINANDO O SEU VIOLÃO
O processo de afinar o violão pode parecer e é descrito por muitos como algo
simples e com fórmulas quase infalíveis. A experiência nos mostra que quando o
assunto é a afinação de algum instrumento, muitos fatores devem ser considerados.
No caso do violão podemos citar alguns:
Qualidade e regulagem do instrumento (tarraxas, pestana, rastilho, escala
empenada, trastes mal posicionados), qualidade e idade das cordas, percepção
musical de quem afina etc.
De maneira "lógica" o processo é simples: iguala-se o som produzido por uma
corda com o mesmo som produzido em outra. Vou exemplificar o processo mais
conhecido para se afinar o violão:
1 - Com o auxílio de um diapasão (instrumento parecido com uma gaita que ao ser
soprado produz a nota Lá) afinamos a 5ª corda solta (nota Lá) a este som, igualamos o
som até que para nosso ouvido eles vibrem a uma mesma frequência.
Para afinar/ajustar o som de uma corda é necessário apertar ou afrouxar a tarraxa
correspondente à corda que se está afinando.
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muita pressão nas tarraxas, podendo machucar a mão, braço e até mesmo o rosto de
quem afina.
Outra maneira mais segura é utilizar-
se dos afinadores eletrônicos. De preço
acessível, são ferramentas muito úteis
para quem inicia o processo de
aprendizado e precisa manter o seu
instrumento sempre afinado, já que
praticar em um instrumento desafinado é
muito desagradável. Muitos são os
modelos e preços, mas basicamente eles
mantêm o mesmo processo de afinação
que consiste de um visor onde um ponteiro
indica em que nota musical a corda que
está sendo afinada está e um marcador,
que pode ser sonoro ou visual, mostrando
se a nota está na altura correta ou não.
Muitos violões hoje também já vêm de
fábrica com afinador embutido.
Existem outros processos para a
afinação do violão, cada qual com suas
facilidades e dificuldades, que também
dependem da percepção musical de quem
afina, já que de nada adianta os métodos
de afinação se a pessoa que afina não
consegue perceber se a nota esta
igualada/afinada ou não.
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Nível 8 – DEDILHADOS
Dedilhado
É o processo de tirar notas sucessivas, uma corda de cada vez, cada corda com
um dedo diferente. Agora com a mão posicionada como mostrado na figura, siga esses
passos:
OBS: Repita os dedilhados até você aprender bem a técnica dos dedos.
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Qual o tempo para uma boa Aprendizagem?
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sétima”, mesmo sabendo que sua sétima é menor. Já no caso de sétima maior,
pronunciamos que a sétima é maior: “dó com sétima maior” ou “dó menor com sétima
maior”. Geralmente quando o acorde é maior, não costumamos pronunciar que ele é
maior, apenas quando o acorde for menor. Isso varia de músico para músico.
OBS: Note que a sétima menor (7m) sempre será um (1) tom abaixo da nota que
dá nome ao acorde. Essa regra vale para todos os acordes.
Exercício de Acordes
C7 D7 E7 F7 G7 A7 B7
F7 C7 G7 D7 A7 E7 B7
Nas músicas a seguir, colocaremos alguns acordes com sétimas para que o seu
ouvido perceba a importância deles dentro da música.
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Parabéns pra você
A E7
Parabéns pra você
A
Nesta data querida
A7 D
Muitas felicidades
AE A
Muitos anos de vida
E7
Você hoje completa
A
Mais um ano de idade
A7 D
Pra você desejamos
AE A
Muitas felicidades
Noite Feliz
G
Noite feliz, noite feliz
D7 G G7
Oh senhor, Deus de amor
C G G7
Pobrezinho nasceu em Belém
C G
Eis na lapa Jesus nosso bem
D B7 Em
Dorme em paz oh Jesus
G D7 G
Dorme em paz oh Jesus
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Acordes menores Com Sétimas menores (m7)
Acidentes
Vamos agora procurar entender o porquê dos Sustenidos e Bemóis. Existem dois
tipos de acidentes: SUSTENIDO (#) e o BEMOL (b).
Sustenido (#)
É o nome que damos quando queremos representar uma nota acrescida de meio
tom. Exemplo: temos a nota Dó e queremos representar a próxima nota (casa) que
vem depois dela, então essa próxima nota será o Dó sustenido (dó#). O sustenido
eleva a altura da nota em 1/2 tom (meio tom/semitom).
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Bemol (b)
É o nome que damos quando queremos representar uma nota diminuída de meio
tom. Exemplo: temos a nota Si e queremos representar uma nota (casa) que vem antes
dela, então essa nota abaixada será o Si bemol (sib). O bemol diminui a nota em meio
(1/2) tom.
Observe o gráfico:
As notas em bemol ou sustenidas podem emitir o mesmo som, mas recebem dois
nomes diferentes. Podemos dizer que: Db é igual a C#, Eb é igual a D#, Gb é igual a F#,
Ab é igual a G# e Bb é igual a A#.
Aumentando
Diminuindo
Dó# = Réb
Ré# = Mib
Fá# = Solb
Sol # = Láb
Lá# = Sib
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Isso chamamos de Enarmonia ou sons Enarmônicos. Veja que algumas notas
sustenidas e bemóis não foram colocadas no exemplo acima. São elas:
Mi# = fá natural
Si# = dó natural
Fáb = mi natural
Dób = si natural
Note que na 12º casa temos as mesmas notas das cordas soltas, assim temos da
12º casa para frente uma repetição da disposição das notas.
C# ou Db D# ou Eb F# ou Gb G# ou Ab A# ou Bb
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Acordes Sustenidos menores (#) e Acordes Bemóis menores (b)
C#m ou Dbm D#m ou Ebm F#m ou Gbm G#m ou Abm A#m ou Bbm
Você está a partir de agora, em um nível um pouco mais elevado neste estudo, e
para concretizar o seu grau de aprendizado, vamos a mais alguns exercícios, desta vez
usando os acordes que você aprendeu que foram os acordes com sustenidos e bemóis.
Uma explicação, porém, é precisa ser dada para que você saiba em que terreno está
pisando.
Uma música que você aprendeu anteriormente com apenas quatro acordes,
podemos tocar essa mesma música aumentando a quantidade de acordes, e assim
torná-la mais rica em harmonia que proporciona mais agilidade tanto dos dedos como
na leitura e, ainda mais, aquele vazio que você sentia quando tocava com apenas três
ou quatro acordes, vai desaparecer. Quanto mais acordes se colocar em uma música,
mais rica em harmonia ela vai ficar e mais afinação no seu ouvido você terá.
Para os exercícios que você irá tocar, também haverá acordes maiores e menores
juntos para que o seu ouvido possa entender a harmonia entre eles. Os acordes
maiores dependem dos acordes menores e vice versa, e assim eles formam uma
harmonia perfeita.
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Exercício de acordes
2º - A D A F#m C#m B E A D A
3º - Eb G Cm Fm Bb B Db Eb
4º - F C F Bb F C F A Dm Gm C Bb F
C#7 ou Db7 D#7 ou Eb7 F#7 ou Gb7 G#7 ou Ab7 A#7 ou Bb7
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Exercício de Acordes
1 – C7 G7 C7 F7 C7 G7 C7 7 – B7 F#7 B7 E7 B7 F#7 B7
2 – D7 A7 D7 G7 D7 A7 D7 8 – C#7 G#7 C#7 F#7 C#7 G#7 C#7
3 – E7 B7 E7 A7 E7 B7 E7 9 – D#7 A#7 D#7 G#7 D#7 A#7 D#7
4 – F7 C7 F7 Bb7 F7 C7 F7 10 – Gb7 Db7 Gb7 Cb7 Gb7 Db7 Gb7
5 – G7 D7 G7 C7 G7 D7 G7 11 – Ab7 Eb7 Ab7 Db7 Ab7 Eb7 Ab7
6 – A7 E7 A7 D7 A7 E7 A7 12 – Bb7 F7 Bb7 Eb7 Bb7 F7 Bb7
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Com todos esses acordes aprendidos até agora, é possível tocar inúmeras
músicas. Esses são apenas os acordes básicos. Claro que existem muitos outros, mas
por enquanto vamos nos deter apenas nos básicos. Aos poucos, vamos aprendendo a
formação de outros. Apenas tenha calma e paciência. Se conseguiu chegar até aqui, o
resto será bem mais fácil!
Aproveite agora e toque mais músicas cifradas que você queria aprender e antes
não podia, porque não conhecia um determinado acorde.
Nesse ponto, você já deve ter se apresentado para outras pessoas. Seja tocando
em sua igreja, fazendo shows ou até mesmo para os amigos. Se ainda não o fez,
aproveite agora que você tem mais segurança nas músicas e faça! Mostre a sua arte
para os outros. Com certeza você se sentirá melhor, mais confiante. Se tiver vergonha,
perca-a! Não se preocupe se todos estão te olhando. Você vai sentir um frio na barriga,
talvez tremedeira nos dedos, mas isso é comum até mesmo entre os músicos
profissionais quando tocam. Aos poucos vai se acostumando e esses sintomas vão
desaparecendo. Sinta-se como se estivesse em casa, treinando em seu quarto.
Concentre-se nisso, e com certeza aos poucos você vai se abrindo e perdendo a
vergonha. Todos os grandes músicos começaram dessa forma. Não se preocupe se a
sua primeira apresentação não saiu tão bem como você esperava. É comum isso, não
se desespere. Não desanime se não conseguiu da primeira vez. Continue treinando,
ensaiando sozinho ou com seus amigos músicos, pois a prática leva a perfeição.
Depois de algumas apresentações, você já vai se sentir bem mais a vontade e dominar
melhor o violão. Boa sorte!
Ex: (dó dó#); (ré ré#); (mi fá); (si dó). Veja no gráfico como ficará essa diferença.
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Vimos que de uma casa para outra temos um semitom. Um semitom é o
mesmo que meio tom. Meio tom ou semitom é a menor distância que existe de som
para outro.
Tom: é a distância entre dois sons, ou seja, dois semitons, porque cada som tem a
contagem de um semitom e dois sons dão uma contagem de um tom.
Ex: (dó ré); (ré mi); (lá si); (si dó#). No caso de 1 tom, salte uma casa no braço do
violão.
Intervalos
Como este assunto tem a ver com tom e semitom, vamos aprofundar o nosso
estudo agora nos intervalos.
Intervalo nada mais, é à distância de frequência sonora que existe entre duas
notas. O menor intervalo possível entre duas notas é de meio tom (um semitom). Por
exemplo: o intervalo entre as notas dó e ré é de 1 tom, ou 2 semitons.
Tipos de Intervalo
Intervalo ascendente (ou superior): a primeira nota é mais grave do que a segunda.
Intervalo descendente (ou inferior): a primeira nota é mais aguda do que a segunda.
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OBS: a classificação de intervalos ascendente ou descendente só faz sentido para
intervalos melódicos.
Intervalo simples: formado por notas que se encontram dentro do limite de oito notas
sucessivas (uma oitava).
Intervalo composto: formado por notas que ultrapassam o limite de oito notas
sucessivas (uma oitava).
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Ex: 3ª m de LÁ = DÓ. A terça determina se o acorde é maior ou menor, portanto
também não é cifrado. Ou o acorde é maior (tem a terça maior) ou é menor (terça
menor).
Ex: 3ª M de DÓ = MI.
Ex: 5ª Justa de MI = SI. Sabemos que todo acorde é constituído de I, III e V graus,
então a quinta já faz parte do acorde. Quando se cifra um acorde com quinta, como
E5, geralmente é porque pede o acorde sem a terça, somente tônica e quinta, chamado
acorde pesado em guitarra.
5ª Aumentada: diferença de quatro tons.
Ex: 8ª Justa de SOL = SOL, uma oitava acima. Não é comum cifrar oitava também.
Altura
42
No próximo quadro, há uma linha ascendente levemente inclinada que liga de dó
a dó#. Isso quer dizer que entre o dó e o dó# há vários sons quase que imperceptíveis
ao ouvido; é como o som de uma sirene que se inicia com um som meio grave e
finaliza com um som superagudo fazendo a ligação entre várias notas. Isso indica que
de dó a dó# há várias “COMAS”. Isso porque ao sair de dó, houve uma evolução de
som ascendente passando por várias alturas até chegar ao dó#. Podemos comparar
ainda com o metro. No metro temos os “centímetros”, os “decímetros”, os “milímetros”,
e os “milionésimos”. Os milionésimos são exatamente as medidas não perceptivas ao
olho nu; assim também são as comas, quase imperceptíveis ao ouvido. Há quem diga:
aquele cantor não cantou a música nem em dó e nem em dó#, ele ficou no meio. É
possível se estabelecer que uma coma seja a nona parte de um som, ou seja,
encontraremos nove comas entre dois semitons. Ex: dó a dó#, dó# a ré, ré a ré#, ré# a
mi etc. No violão é possível perceber as comas quando se está afinando as cordas,
uma vez que para afinar meio tom, pode apertar uma tarraxa várias vezes. Cada
pontinho abaixo representa uma coma ou um aperto da tarraxa de um instrumento de
corda.
Veja mais um quadro comparativo dos sons divididos por semitons. Como você
viu nos quadros acima uma linha reta ascendente, abaixo temos uma escala
ascendente e descendente em degraus, onde cada degrau representa uma nota ou
semitom. Como as notas são executadas separadamente, ou seja, sem ligaduras, as
comas ficam neutralizadas.
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Veja ainda outro quadro comparativo dos sons divididos por tons e semitons, e
procure perceber a diferença entre os dois quadros. Observe os degraus de cada nota
tanto ascendentes como descendentes.
Nível 11 – ESCALAS
Você observou o quanto já cresceu? Se você chegou até aqui seguindo nossas
instruções rigorosamente, parabéns! A partir desta página iremos entrar nas escalas,
quanto a sua importância, formação e aplicação.
Escala – Latim: Scala – Escada: como já falamos antes, escala é uma série de
notas sucessivas e vizinhas com intervalos de tons e semitons entre elas, ascendente
ou descendente, formando entre si sons melódicos, começando e terminando com nota
de mesmo nome, onde cada nota recebe um nome constituído por um grau. As escalas
têm princípios que devem ser considerados, por já estar na nossa cultura. Vamos
estudá-las.
A Escala Diatônica compõe-se de sete notas musicais, cuja divisão se dá em dois
tipos: Escalas maiores e Escalas menores.
Vários músicos desconhecem o valor das escalas, ou porque aprenderam a tocar
sozinhos e não tem paciência ou interesse em aprofundar-se no assunto, ou porque
acham que podem ser músicos sem ter a obrigação de saber escalas. Há também os
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que se acham auto-suficientes e existem ainda os que dizem ser um assunto muito
chato.
As escalas é a raiz de tudo, pois tudo na música depende delas. Um músico que
não conhece as escalas, não é um músico completo.
Vamos ver a seguir, algumas das vantagens para o músico que desenvolve as escalas:
Temos hoje uma série de escalas, mas não vamos nos aprofundar em todas por
enquanto, pois vamos estudar as mais importantes de início. Entre as escalas maiores
de um modo, temos as Escalas Naturais ou Diatônicas. Dentro desses modos de
escalas temos ainda as suas divisões que veremos mais a frente. Vamos a princípio
estudar as escalas mais usadas formadas pelas notas naturais. Como as notas
naturais são em número de sete, formaremos sete escalas começando alternadamente
com cada uma.
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Funções
Nas escalas, temos as notas que recebem uma função cada uma. Uma recebe o
nome de cabeça ou centro, por ser o ponto de partida e as outras, nomes de
submissão por depender da nota principal. Vamos a elas.
Dó Maior
Nº do grau 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Função Tônica Supertônica Mediante Subdominante Dominante Super- Sensível Tônica
dominante oitava
Como já falamos, a escala é a raiz de tudo, e elas tem várias funções. Como o
nosso assunto agora se trata da execução delas, aconselho a você a se concentrar e
estudar a fundo nessa parte do nosso curso, todas as escalas aqui disponíveis. Como
as escalas existem em função das notas musicais, vamos formar as escalas maiores
primeiramente. Como já dissemos, há diversos tipos de escalas, porém, vamos nos
deter somente com as escalas maiores e menores diatônicas. Toque as escalas com
atenção e zelo e alcance o máximo de resultados. Se possível, passe horas e horas só
trabalhando a mecânica dos dedos. Se você deseja escalar um alto monte, comece sem
olhar para trás, pensando apenas que ao chegar do outro lado, valeu a pena o
sacrifício. As escalas deixam o músico fascinado por desafios. É bem provável que o
músico iniciante tenha dificuldades na afinação do seu ouvido musical, o que não é
novidade, mas é possível ter um bom ouvido musical hoje, quando ele era ruim há
alguns meses antes. Elas formam um método prático e eficaz para se alcançar uma
boa afinação e uma boa técnica.
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Fórmulas Escalas Maiores
Você pode formar as escalas também através de fórmulas. Há várias formas para
você chegar às escalas. Talvez isso facilite ainda mais o seu aprendizado.
Isso quer dizer que você pode formar qualquer escala diatônica maior assim:
X+1+1+½+1+1+1+½
Fórmula X + 1 + 1 + ½ + 1 + 1 + 1 + ½
Escala Sol lá si dó ré mi fá# sol
Veja do que 7º grau para o 8º foi necessário um sustenido para que houvesse
apenas ½ meio tom entre eles. Assim será para todas as escalas maiores. Para isso se
concretizar em outras escalas, será necessário o uso de sustenidos e bemóis em
algumas notas para o complemento.
Veja a seguir, sete escalas maiores e verifique as notas apresentadas em cada
escala e os sustenidos e bemóis existentes, fazendo uma comparação entre intervalos
para ter certeza desta ou daquela escala.
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Veja que do 3º para o 4º grau e do 7º para o 8º grau, em todas as escalas a
diferença é de meio tom em função da escala modelo (dó maior), portanto, há
necessidade dos sustenidos. Na escala de fá maior há um bemol (b) no si. Acontece
que não se pode quebrar a sequência das notas por sua ordem, ou seja, não podemos
chamar em uma escala o lá e o lá#. Veja: fá sol lá lá# dó ré mi fá. Onde está o si? O
sib foi neutralizado (maneira errada). Agora veja: fá sol lá sib dó ré mi fá. A sequência
das notas permaneceu em ordem (maneira correta).
Escalas menores
Enquanto a escala maior tem uma só forma, a escala menor tem três formas:
primitiva ou natural, harmônica e melódica. Como você estudou bastante as escalas
maiores, vamos estudar e trabalhar agora com as escalas menores.
Como você aprendeu a fórmula para as escalas maiores, será bem mais fácil
entender as escalas menores. Nas escalas maiores há meios tons do 3º para o 4º grau
e do 7º para o 8º grau. Nas escalas menores existem meio tons do 2º para o 3º grau e
do 5º para o 6º grau. Entre as outras notas da escala, a diferença é de um tom, isto é,
as escala menores diatônicas naturais. A escala de dó maior foi tomada como
referência para as escalas maiores, já para as menores tomaremos como referência a
escala de lá menor, que é relativa de dó maior (mais a frente veremos o que é
relativos). As escalas podem ser ascendentes e descendentes de acordo com a
disposição das notas, ou seja, do grave para o agudo ou do agudo para o grave. As
escalas menores têm algumas particularidades que as escalas maiores não têm. Essa
diferença se dá quando executamos as escalas menores na ordem descendente, e
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quando então executadas, algumas notas não são as mesmas. Este assunto será
explicado mais a frente, sobre as escalas menores melódicas e harmônicas.
Partindo da nota lá, não será preciso alterar nenhuma nota da escala de lá menor.
Ex:
Graus 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Notas Lá si dó ré mi fá sol lá
Você pode formar qualquer escala menor também por fórmula. Há várias formas
para você chegar às escalas menores. Exemplo com a escala de lá menor.
Isso quer dizer que podemos formar uma escala menor natural assim:
X + 1 + ½ + 1 + 1 + ½ + 1 + 1
Fórmula X + 1 + ½ + 1 + 1 + ½ + 1 + 1
Escala Sol lá sib dó ré mib fá sol
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Veja a seguir, sete escalas menores e verifique as notas apresentadas em cada
escala com seus acidentes existentes, fazendo comparação entre intervalos para ter
certeza desta ou daquela escala.
Acordes Relativos
Relativos menores
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Veja que das três notas de cada acorde, duas são iguais. Dizemos que um acorde
menor é relativo menor de outro acorde maior quando duas de suas notas são iguais.
Uma maneira prática de se achar o relativo (a)* menor de um acorde maior é a
seguinte:
Atenção: Não existe nota relativa, e sim acorde relativo. Abaixo temos uma tabela
com as relativas mais usadas.
C D E G A B
Am Bm C#m Em F#m G#m
Relativos Maiores
Uma vez entendido a relativa menor torna-se fácil entender o (a) relativo (a) maior.
Dizemos que o acorde relativo maior de um menor é o acorde que tem o acorde menor
como sua relativa. Diríamos que o relativo maior é a anti-relativa.
Ré -> mi -> fá
O acorde é F.
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Veja outro exemplo por ordem de notas das escalas:
Dó maior dó ré mi fá sol lá si dó
Lá menor lá si dó ré mi fá sol lá
Você então aprendeu que uma escala é relativa à outra escala quando o número
de acidentes é exatamente o mesmo e consequentemente contêm as mesmas notas.
Você deve ter notado que não colocamos as escalas sustenidas e bemóis aqui. Por
quê? Porque você mesmo vai descobri-las! Como você aprendeu as fórmulas das
escalas tanto maiores como menores, use-as agora para descobrir as escalas
sustenidas e bemóis maiores e menores. A fórmula é a mesma. Com as fórmulas
aprendidas, você já pode montar qualquer escala maior ou menor diatônica. Mas para
te ajudar, colocaremos as fórmulas aqui novamente pra você seguir o exemplo.
X+1+1+½+1+1+1+½
X + 1 + ½ + 1 + 1 + ½ + 1 + 1
Vamos conhecer agora, outros tipos de escalas usadas. Vamos apenas colocar a
formação delas, não colocando todas aqui nesse método, pois apenas com a formação
você conseguirá montá-las. Claro que existem muitas outras como as diminutas, etc.
Mas vamos conhecer por enquanto apenas as que foram dadas nessa apostila.
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CROMÁTICA
A escala cromática é formada por ½ e ½ tons, isto se chama simetria, porque são
distâncias iguais.
HEXAFÔNICA
Agora temos a escala hexafônica.
A escala hexafônica é formada de tom em tons:
PENTATÔNICA
A escala pentatônica origina-se da escala maior, na verdade é uma escala maior
sem os 4º e 7º graus. Exemplo:
Escala maior
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ
DÓ – RÉ – MI – SOL – LÁ
Estas escalas são muito usadas porque geram uma série importante de novas
combinações harmônicas. Mas para que se possa entender, preste atenção na
explicação abaixo.
Toda escala maior têm outra escala dentro dela, que é uma escala menor
(relativa). E essa escala tem sua formação baseada da mesma forma que a tríade e
começa no sexto (6º) grau da escala natural maior. Veja no exemplo abaixo:
Como você pode notar ela começa em Lá, portanto será a escala de Lá menor.
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Mas voltando às escalas Harmônicas e Melódicas...
Harmônicas
A escala harmônica é a mesma relativa, só que com o sétimo grau alterado, ou
seja, o 7º grau é elevado em meio tom. Ex.:
LÁ – SI – DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL # - LÁ
Melódicas
A escala menor melódica apresenta variações no 6º e no 7º grau, ou seja,
o 6º e o 7º grau são elevados em meio tom. Ex:
LÁ – SI – DÓ – RÉ – MI – FÁ# – SOL # - LÁ
Nível 12 – TRANSPORTE
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Como diferenciar se a voz está muito alta ou baixa?
Primeiro você deve observar a altura do 1º acorde que será o básico ou ponto de
partida, pois é ele quem determina o nome do tom (raramente, uma música pode
começar com outro acorde que não seja o principal do tom), em seguida procure
encaixar a sua voz neste acorde. Cuidado! Você poderá encontrar vários sons daqueles
que parece, mas não é. Faça várias tentativas, quantas vezes forem necessárias. Às
vezes, o som que desejamos é grave (grosso), mas a sua voz só acerta com o som
agudo (fino). Não estranhe com esses frequentes acontecimentos. Depois de algumas
tentativas, você acertará.
Às vezes estamos tocando e cantando com vozes de diferentes alturas com
mulheres, adolescentes e crianças. Não devemos procurar um tom que satisfaça só
uma voz, mas procure encaixar todas as vozes e todos cantarão sem forçar as cordas
vocais. Encontrada então a altura tão desejada, deu para verificar se deverá haver um
transporte para cima ou abaixo. Se estivermos cantando grave (grosso) seguindo a
determinação do tom, devemos mudar a tonalidade como vimos acima, e se estamos
cantando agudo (fino) devemos mudar a tonalidade.
Quando uma música está muito alta ou baixa, não se deve transportar apenas
meio tom. A distância de meio tom é mínima e haverá pouca diferença do primeiro
tom. Aconselhamos a transportar acima de um tom.
Vozes
Dentro da tessitura humana, as vozes são diferentes, dando mais liberdade para
se trabalhar dentro dos tons. Há pessoas com vários tipos de vozes: agudas, graves,
médias, outras roucas, mais abertas e rasgadas, mais tremidas, mais explosivas,
desafinadas, límpidas, e há também vozes irritantes. Tudo é possível quando se deseja
algo aparentemente impossível. Aconselho aos principiantes que precisa de uma boa
voz, usar bem o fôlego e o diafragma, pronunciar bem as palavras, ter uma boa
postura na hora de cantar e até mesmo procurar um professor de canto.
Aconselhamos ao músico (cantor) não imitar cantor nenhum ou fazer com que a sua
voz se pareça com a de alguém. Crie seu próprio estilo de expressão. Tudo fica belo e
harmonioso quando se faz natural e sem imitação.
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Usando a escala cromática, temos as notas na ordem ascendente assim:
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Veja a diferença em tons de uma nota para outra:
Como você acabou de ver, de uma nota para outra a distância é de (1/2) meio
tom (um semitom).
Transportando Acordes
Vamos transportar alguns acordes como se fosse uma música que executamos,
mas não ficou bom, e precisamos transportá-la. Vamos então transportar um semitom
ou meio tom à frente de cada acorde abaixo.
Veja que o acorde transportado ficou alterado. A letra “m” minúscula se mantém
porque o acorde é menor, o número “7” se mantém porque o acorde é com sétima. No
caso do acorde com sustenido é diferente, porque a contagem é quem vai determinar
se o acorde é com sustenido ou não. Ex: de dó a ré há um tom, porém, só precisamos
de meio tom, que no caso será o dó#. De ré a ré# há meio tom, e o que queremos é
apenas meio tom, no caso D#, acompanhando o “m”.
Veja que o acorde transportado ficou alterado. A letra “m” minúscula se mantém
porque o acorde é menor, o número “7” se mantém porque o acorde é com sétima. No
caso do acorde com sustenido é diferente, porque a contagem é quem vai determinar
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se o acorde é com sustenido ou não. Ex: de ré a mi há um tom, porque no meio há o
ré#. No caso de Em transportando um tom, ficará F#m porque o mi sustenido é o fá
natural indicando que só há meio tom de mi para fá.
Veja que o acorde transportado ficou alterado. A letra “m” minúscula se mantém
porque o acorde é menor, o número “7” se mantém porque o acorde é com sétima. Se o
acorde é sustenido, a contagem determina se o acorde transportado é sustenido ou
não. Ex: de dó a ré há um tom, portanto haverá no meio um intervalo. De ré a ré# há
meio tom, por isso não haverá outro intervalo no meio. No caso de “D” transportando
um tom e meio ficará “F” porque de ré para mi a distância é de um tom, e de mi para
fá a distância é de meio tom.
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Transportando dois tons abaixo
Agora que você já aprendeu a transportar, faça uso em algumas músicas que
você já aprendeu neste método e tire as suas conclusões. Procure observar se o tom
está na altura da sua voz. Lembre-se: quando uma música estiver alta, o transporte é
feito voltando na escala de dó a dó, e se estiver baixa, o transporte será feito subindo
na escala de dó a dó.
Ao transportar uma música, verifique a altura em que ela está, porque de acordo
com a altura é que se saberá quantos tons deverão ser transportados. É comum
acontecer o transporte para equilíbrio de vozes mistas. Veja a música “Parabéns pra
você” em um tom, e a mesma música em vários tons diferentes.
C G
Parabéns pra você
C
Nesta data querida
C7 F
Muitas felicidades
CG C
Muitos anos de vida
G
Você hoje completa
C
Mais um ano de idade
C7 F
Pra você desejamos
CG C
Muitas felicidades
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Transportado um tom acima = D
D A
Parabéns pra você
D
Nesta data querida
D7 G
Muitas felicidades
DA D
Muitos anos de vida
A
Você hoje completa
D
Mais um ano de idade
D7 G
Pra você desejamos
DA D
Muitas felicidades
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Para ½ tom abaixo = B
B F#
Parabéns pra você
B
Nesta data querida
B7 E
Muitas felicidades
B F# B
Muitos anos de vida
F#
Você hoje completa
B
Mais um ano de idade
B7 E
Pra você desejamos
B F# B
Muitas felicidades
Para 1 ½ abaixo = A
A E
Parabéns pra você
A
Nesta data querida
A7 D
Muitas felicidades
AE A
Muitos anos de vida
E
Você hoje completa
A
Mais um ano de idade
A7 D
Pra você desejamos
AE A
Muitas felicidades
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Para 2 ½ tons abaixo = G
G D
Parabéns pra você
G
Nesta data querida
G7 C
Muitas felicidades
GD G
Muitos anos de vida
D
Você hoje completa
G
Mais um ano de idade
G7 C
Pra você desejamos
GD G
Muitas felicidades
Atenção: Os tons aqui dados foram transportados pelo tom modelo, que no caso
foi o tom de “C”.
Teste de avaliação
Faça um teste de avaliação e veja se você aprendeu o que foi dado até aqui.
Transporte a mesma música abaixo e depois toque e verifique o quanto você cresceu.
Muitas felicidades
Muitas felicidades
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Transportando para 3 ½ abaixo
Muitas felicidades
Muitas felicidades
Teste de Avaliação
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Nível 13 – CAMPO HARMÔNICO
Sem dúvida, este é um dos assuntos mais importantes para quem quer realmente
se tornar músico, pois o campo harmônico nos dá a completa visão das possibilidades
harmônicas que temos, assim como toda a visualização de escalas, tornando assim o
estudo puramente matemático e claro. Primeiramente temos que entender para quê
serve o campo harmônico, qual sua finalidade.
O campo harmônico traduz na verdade algo que nós sabemos por instinto, por
exemplo, quando você está compondo uma música, instintivamente você tenta achar
uma sequência melódica que te agrade, e nas tentativas, é claro que às vezes tocamos
sequências de acordes que parecem não combinar entre si. Isso se deve ao fato de que
existe uma sequência de acordes que se combinam. Temos uma progressão, que
quando tocada soa estranho, isso porque existe uma regra para combinação de
acordes, isso não pode ser feito aleatoriamente. Você terá um efeito estranho se você
tocar uma sequência assim:
Cm Dm Em Fm Gm Am Bm Cm
Isso não pode ser feito, então o campo harmônico serve para nos mostrar a
sequência de acordes que irá soar perfeitamente e aonde estariam as escalas para
aplicação. Vendo o campo, perceba que ele é composto por 7 graus. A escala musical é
composta por sete notas, portanto, uma sequência melódica de acordes está
relacionada com a escala musical que é à base de tudo. Veja no campo harmônico de
Dó Maior a sequência de acordes em tríade:
C Dm Em F G Am Bm(b5) C
Pois bem, aqui temos o campo harmônico natural, ele servirá de base para
criarmos os outros. Agora feito o segundo campo temos uma definição sobre os graus.
Antes de seguir adiante, vamos explicar porque o sétimo grau é chamado de meio
diminuto. A explicação básica do campo harmônico natural, é que você tem uma
sequência de acordes que casam com as escalas, e que nenhum dos acordes e escalas
nesse posicionamento tem sustenidos ou bemóis. Pois bem, faça um acorde de B,
tanto faz ser maior ou menor, veja que notas fazem parte do acorde... Você irá achar o
fá#! Ele é a quinta justa de B! Baseado que no campo harmônico natural de Dó maior
não pode haver sustenidos, temos que tirar esse sustenido do acorde!
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Muitas músicas são criadas com dois campos diferentes, ou até três, mas agora tudo
têm uma explicação lógica e matemática. Dois casos comuns é em uma determinada
música, ela se progredir para outro campo harmônico. Então o campo harmônico além
de facilitar o seu trabalho de composição, já te mostra onde estão as escalas para
solar, já lhe dá opções de acordes e facilita e muito para tirar músicas de ouvido.
Ache dois, três acordes e tente identificar em que campo você está. Você poderá
tirar o resto vendo quais os acordes que fazem parte do campo, e para solos ficará
muito mais fácil tirá-lo, sabendo onde estão as escalas.
Uma pergunta que muitos fazem é justamente essa: Qual a melhor marca de
violão que devo comprar? Bom, nesse capítulo final pretendo explicar o que se deve
fazer na hora de você escolher o seu violão novo.
Lembre-se: O mais barato pode se tornar mais caro depois. Portanto, não fique
dando importância ao preço e sim a qualidade do material e de seu instrumento.
1 - O primeiro passo é pesquisar preços dos violões mais vendidos. Geralmente você
consegue preços bem diferentes de uma loja para outra.
2 - Estando com o violão em mãos, verifique item por item para ver se está em
perfeitas condições de uso e em perfeito estado de conservação.
3 - O braço do violão tem que estar reto e a melhor forma de saber isso é mirando
como se fosse uma espingarda. Olhando para os trastes você saberá se ele está
empenado ou não. Às vezes o violão pode vir da fábrica com esse defeito.
4 - O cavalete tem que estar em perfeita forma de acabamento, verifique se não está
descolando, isso pode acontecer.
5 - Os trastes tem que ser lisos por completo para não riscar as cordas em caso de
bend (técnica usada também no violão onde a corda é envergada).
7 - Veja se não tem riscos na pintura, se as peças feitas de marfim estão em perfeitas
condições e não estão gastas ou sujas.
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8 – Pratique bastante lá no momento, puxando as cordas e fazendo bastante batidas
pra você sentir se o violão está com um bom sincronismo e se você está sentindo-se
bem tocando nele.
9 – Se o violão for elétrico, sinta a qualidade do som e veja se o bocal onde o cabo está
ligado não apresenta ruídos ou coisa parecida. Pois muitas vezes quando adquirimos
um violão elétrico, aparece bastante ruído na colocação dos cabos.
CONCLUSÃO
Chegamos ao final desta primeira etapa. Creio que foi proveitoso se você fez tudo
como foi determinado. Se houve dificuldades para você entender algum tópico, não
hesite em voltar novamente ao assunto, ou mesmo ao assunto anterior e fazer novos
estudos. Muitos alunos desistem de estudar algo por achar chato ou cansativo, mas é
preciso não só estudar, e sim entender. Há certos assuntos que não basta decorarmos,
é preciso entendê-lo e aprendê-lo. Não pare diante dos obstáculos, eles passarão; é
questão de tempo. A caminhada é longa e cheia de altos e baixos. Não se pode andar
apenas nos altos. O músico tem seus momentos de arranque e momentos de
calmarias; muitas vezes nos sentimos como uma gangorra, balançando e oscilando
entre a dúvida e a certeza. Não é de se admirar quando um músico no seu primeiro
ano de contato com o instrumento estuda com muita garra e determinação, mas, ao
passar dos anos, ele se acomoda por achar que já sabe tudo ou o que sabe dá para o
gasto. A música é infinita, por isso é um convite aos desafios e limites. Todo músico
deve gostar de desafios. Se o músico tal pode tocar assim, por que eu não? Se o
músico tal é considerado o melhor, por que eu não posso ser igual a ele um dia?
Você pode, você deve, você é capaz, você é inteligente e você pode ser o melhor.
Depende de você. Até a próxima!
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