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COMO REDUZIR O IMPACTO TRIBUTÁRIO NOS PROCESSOS DE

IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS DO EXTERIOR.

Um estudo sobre a importância do planejamento tributário na importação de


mercadorias.

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de trabalho de curso I, do Curso de


Administração com Habilitação em Comércio Exterior do Núcleo Universitário de
Contagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Orientador:
Wagner Bittencourt de Moraes.

Contagem

2012

LISTA DE SIGLAS

ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de


Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Telecomunicação

PIS – Programa de Integração Social


COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

II – Imposto de Importação

SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior

SECEX – Secretária de Comércio Exterior

DI – Declaração de Importação

SRF – Secretária da Receita federal

DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

1.1 Delimitações do tema da pesquisa

1.2 Problemática

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

1.3.2 Objetivos Específicos

1.4 Justificativa

2. Revisão Teórica

2.1 Conceitos básicos sobre importação

2.2 Tributos Incidentes na Importação

2.2.1 Imposto de Importação

2.2.2 Imposto Sobre Produtos Industrializados

2.2.3 Imposto Sobre Circulação de Mercadorias

2.2.4 PIS/PASEP e COFINS Importação

2.3 Planejamentos tributários e redução dos tributos nos processos de importação

2.3.1 Regime Aduaneiro de Drawback

2.3.2 Regime Aduaneiro de Ex-Tarifário

2.3.3 Deferimento de ICMS

3 Metodologia

3.1 Introdução

3.2 Abordagem da Pesquisa

3.3 Estrutura do Trabalho

3.4 Tipos de Pesquisa

3.5 Limitações da Pesquisa

3.6 Cronograma

4 Referências
1 INTRODUÇÃO

1. Delimitação do tema da pesquisa

Algumas empresas estão passando por processos de escassez de seus recursos


e estão sendo obrigadas a fazerem análises e controle de gastos, para buscarem
redução nos custos e em suas despesas. Diante desta situação, uma das
melhores alternativas para a reestruturação financeira é centralizar as ideias no
planejamento financeiro.

Neste cenário, os potencias importadores, estão enfrentando muitas dificuldades


em se tratando de antecipação de recursos, principalmente recursos financeiros e
dos efeitos de valorização e desvalorização da moeda comercial, dentro do
contexto internacional.

Importação é a nacionalização de produtos oriundos do mercado externo para o


mercado interno. Desta maneira, as necessidades de redução de diversos custos
existentes na importação, necessitam de um processo de estudo analítico para se
buscar o resultado desejável.

Levando em consideração estes aspectos, qualquer economia, pode ser um fator


totalmente importante nos processos de importação de mercadorias.

Como a legislação tributária de comercio exterior é muito dinâmica e ao mesmo


tempo complexa, deve se ter um controle operacional de todo fornecimento
externo, sendo necessária uma análise mais especifica e aprofundada, pois a
mesma, demanda de conhecimentos técnicos.

Os gastos de um processo de importação são de extrema importância. A alta


carrega tributária incidente nas importações é composta pelos tributos de II, IPI,
ICMS além de PIS/PASEP e COFINS.

A carga tributária incidente na importação significativamente oscila de acordo com


a classificação fiscal dos produtos importados, onde percebe que é preciso focar
as ideias em estudo que possa beneficiar as organizações.

O sistema tributário de comércio exterior brasileiro é amplamente composto por


diversas normas com diferentes restrições aos processos de importação, sendo
estas responsáveis por originar o fator gerador incidência destes impostos.

Pelo presente cenário vivenciado, surge a grande necessidade de buscar


alternativas legais que possibilitem a redução dos custos tributários, permitindo
algum resultado financeiro e econômico para estes processos que englobam
produtos de alto valor agregado. O atual estudo tem como intuito demonstrar
meios que possibilitem a redução nos custos tributários de mercadorias
importadas, visto que, as empresas desembolsam valores relativamente altos de
forma antecipada.

Diante do apresentado nesta introdução, a pesquisa pretende demonstrar


aspectos que possam possibilitar a redução dos custos tributários presente nas
mercadorias importadas.
2. Problemática

Perante a escassez dos recursos financeiros e a antecipação de pagamento, nos


processos de importação, surge a necessidade de se formular um planejamento
tributário, para buscar resoluções e retornos financeiros.

Diante do exposto, surge a seguinte questão: Como reduzir de forma legal o


impacto tributário nos processos de importação de mercadorias do exterior?
1. Objetivos
Depois de definido o problema a ser relatado neste trabalho, surge à necessidade
pela busca da resposta adequada, que traga um conteúdo consistente e, para que
isso seja realizado, faz se necessário definir o objetivo geral e, mediante este, os
objetivos mais específicos, conforme apresentado abaixo:
1. Objetivo Geral
O presente estudo tem como finalidade, verificar alternativas legais de redução dos
custos tributários nos processos de importação de mercadorias do exterior.

2. Objetivo Específico

Os objetivos específicos fundamentam-se em questões mais abrangentes, tais


como:

- Mostrar o processo de importação de mercadorias;

- Demonstrar a carga tributária incidente no processo de importação;

- Descrever alguns regimes aduaneiros especiais de importação;

- Apresentar possibilidades de redução dos custos tributários dos processos de


importação de mercadorias do exterior e conceitos de Planejamento tributário.

3. Justificativa

Devido à alta carga tributária incidente na importação de mercadorias, uma das


principais prioridades para as empresas que operam no comércio internacional é a
de reduzir os custos tributários, sendo este planejamento influenciado pela
escassez de recursos financeiros.

A importação é considerada como uma rotina de extrema importância para as


empresas, pois como o mercado interno ainda depende de fornecedores externos
surge se daí a necessidade do fornecimento oriundo de outros países.
A escolha do presente tema refere-se ao desejo de mostrar, como o planejamento
dos impostos é essencial, para minimizar os custos tributários na importação e
para trazer algum retorno financeiro para as empresas.

2. Referencial Teórico

2.1 Importação

Diante do cenário cultural vivenciado pelas grandes empresas, surge se cada vez
mais a necessidade de se expandir os negócios com o intuito do crescimento
econômico da organização. Um dos aspectos considerados mais viáveis é a
importação de mercadorias. A importação possibilita o aumento da capacidade
produtiva, suprindo o fator de constante necessidade de inovação e buscando
sempre incremento a produção de determinados produtos.

Os agentes da esfera governamental contribuem de maneira considerável para a


elevação das importações de bens e de mercadorias, por meio de criação de
benefícios fiscais e incentivos, ou por meio de revisão de alguns processos, tudo
para que a chegada da mercadoria seja mais rápida até o seu destino final. As
esferas governamentais são responsáveis por regulamentar a toda a política de
importação.

Para Magnoli e Serapião Jr (2006, p.349) “A redução de tarifas de importação em


um setor particular, como a agricultura, por exemplo, ou a indústria de alta
tecnologia, tende a prejudicar os produtores nacionais engajados naquele setor,
principalmente se eles operam em condições de desvantagem” Conforme
menciona o autor, a inserção de produtos estrangeiros em território nacional é
bastante interessante, ou seja, o fator que devemos considerar é que conseguimos
suprir a demanda de produtos internos e também, podemos criar novas
tecnologias, que possibilitam que o mercado doméstico se desenvolva e que os
consumidores encontrem produtos semelhantes aos importados, além disso, de
obter produtos á custos reduzidos. Todo esse processo deve priorizar as
condições de sobrevivência para os produtores e indústrias nacionais.

Devemos mencionar também que, a dependência interna dos produtos importados


de boa parte deles influencia diretamente, no cumprimento de prazos de produção
e disponibilização dos produtos aos clientes finais, pois os prazos para se trazer
produtos estrangeiros podem sofrer alteração, devido a morosidade e a alta
burocratização dos processos de importação.

Um fator expressivo é o valor da moeda mundialmente comercializada no comercio


internacional, no caso, o dólar sofre várias alterações ao longo de todos os dias e
o valor da moeda sempre impacta de forma muito expressiva nas importadoras,
pois algumas despesas como seguras e frete internacional são todos negociados
em dólar, alem do próprio valor do produto. Aumentando se esses valores,
também elevamos os valores dos tributos incidentes nas importações, já que
diante disto, o seguro, o frete internacional e o valor da mercadoria compõem a
base de cálculo dos impostos, definida por Fabretti D. (2005, p. 76) como “valor
sobre o qual é aplicada a alíquota percentual para apurar o valor do tributo a
pagar”.

Agregando o que já foi abordado quando mencionamos os problemas que tornam


o processo mais moroso, também, estão incorporados a sequência normal dos
fatos que já estão inseridos no contexto de todo o processo de aquisição de
mercadorias estrangeiras, desde a negociação, compra, logística, desembaraço do
material no porto de destino, procedimentos fiscais e administrativos para a
liberação da carga até a entrega em definitivo para o importador. Segundo Peixoto
(2002, p.27) o processo de importação “... envolve várias atividades nas seguintes
situações: pré-embarque e pós – embarque (chegada da carga)...” e após a
inserção deste em território nacional, segundo Ashikaga (2007, p.23 ), “ coincide
com o território aduaneiro, abrangendo a zona primário ( aeroportos, portos e
pontos de fronteiras alfandegados) e a zona secundária ( todo o restante do
território nacional)”, a partir daí dá-se o inicio ao chamado despacho aduaneiro de
importação, que é composto por três vertentes: registro da declaração de
importação (DI), conferência física e documental das mercadorias e o
desembaraço aduaneiro.

2.2 Tributos Incidentes na Importação

Nos processos de importação englobam vários custos, dentre eles, destacam se a


alta carga tributária incidente nos produtos estrangeiros. As alíquotas (percentual)
incidem diretamente sobre o valor da mercadoria e de outros custos incorporados
nos mesmos. Para que se torne possível fazer um planejamento tributário é
essencial que o analista responsável conheça todo o processo a ser trabalhado,
para melhor auxiliar o estudo dos impactos e reflexos dos tributos que incidem
nestas operações.

Como abordado anteriormente, a entrada de bens estrangeiros constitui o fato


gerador para a tributação do II, IPI, ICMS e PIS/PASEP e a CONFINS –
IMPORTAÇÃO, neste sentido, a obrigação tributária segundo Oliveira (2007, p.29)
““... É a situação definida em lei como necessária e suficiente para a sua
ocorrência. Simplificando, conceitua-se como o “fato” que gera a obrigação de
pagar o tributo.
Para maior compreensão sobre a questão tributária envolvida ao redor de um
processo de importação é de extrema importância, de que, pelo menos, tenha – se
conhecimento de alguns conceitos. Dentre estes, é fundamental destacar o
conceito de tributo, quais são os tipos e as particularidades acerca do assunto.

Segundo Oliveira et al (2007, p.23):

O Código tributário Nacional conceitua tributo como toda prestação pecuniária


compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção por ato ilícito, instruída em lei e cobrada mediante a atividade
administrativa plenamente vinculada (Oliveira, 2007, pg.23).

Em se tratando de pagamento dos tributos incidentes nas operações de


importação, ou seja, II, IPI, ICMS, PIS/PASEP e a COFINS – IMPORTAÇÃO é
realizado de maneira sistêmica mediante débito na conta corrente do importador
ou, na conta da empresa responsável pela parte operacional deste processo, tudo
feito através do Sistema integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). A seguir
serão abordados alguns aspectos pertinentes aos tributos incidentes sobre a
importação.

2.2.1 Imposto de Importação:

Este tributo incide diretamente sobre a entrada da mercadoria no País, uma vez
que o fato gerador é a data de registro da DI, cuja arrecadação tem como
propósito compor o orçamento da união. Conforme Sagaz C. (2007, p. 2)
menciona que “o conceito do produto é amplo e abrange tanto mercadorias com
finalidade comercial, como outros bens destinados ao consumo, tais como
insumos para o processo produtivo”.

Em relação aos princípios constitucionais tributários, Fabretti L. (2005, p. 66)


coloca que:

Os princípios são fundamentais do ordenamento jurídico e prevalecem sobre todas


as demais normas. Esta só tem validade se estiverem em estrita consonância com
eles. Em matéria tributária, podemos destacar, entre outros, na CF, O art. 150.
Nele, o constituinte estabeleceu as limitações do poder de tributar, que é uma das
garantias fundamentais do contribuinte (Fabreth, 2005, pg.66).

A referência para o cálculo do imposto são as alíquotas arbitradas através da


Tarifa Externa Comum (TEC), baseada na codificação da Nomenclatura Comum
do MERCOSUL (NCM). Todas as mercadorias vindas de países de fora do
MERCOSUL seguem essa regra de tributação. Já Argentina, Uruguai e Paraguai,
por ser uma zona de livre comércio, só têm taxadas as mercadorias que fazem
parte das listas de exceção.

A taxa de câmbio para a conversão de valores é fixada mensalmente pela


Coordenação Geral do Sistema de Tributação (Cosit). O valor que servirá de base
de cálculo para o II deve levar em conta as regras de valoração aduaneira
determinada pelo Decreto 1.355, de 30/12/1994. Os métodos descritos no texto
devem ser aplicados na ordem exporta.

Na formação do preço está incluído o custo de transporte até o ponto de alfândega


de entrada da mercadoria, encargos relativos à carga, descarga e manuseio, custo
de seguro, além do efetivo valor da mercadoria.

Além da necessária aprovação do montante expresso no despacho, as


informações devem ficar a disposição da fiscalização por cinco anos, período em
que este ainda pode ser questionado. 2.2.2 Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI)

Normalmente, o IPI tem como fato gerador o desembaraço das mercadorias


industrializadas. A alíquota a ser aplicada consta na Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI). A base de cálculo inclui o valor
aduaneiro somado à parcela de II e dos encargos cambiais. Á respeito do IPI
escreve oliveira et al ( 2007, p.96) :

Esse tributo deve atender ao principio da seletividade, que em outras palavras,


significa taxar o produto proporcionalmente a sua essencialidade. Assim, os
chamados produtos supérfluos, tais como perfumes, bebidas finas etc., ou até
nocivos á saúde, como cigarros, por exemplo, devem receber elevada taxação
pelo IPI, enquanto os produtos essências aos populares recebem taxação mais
baixa (Oliveira, 2007, pg.96).

De acordo com o abordado acima, o imposto sobre produtos industrializados, tem


como finalidade, a taxação de qualquer mercadoria estrangeira que entre em
território nacional, sendo este, protetor do mercado interno nacional em faces dos
produtos produzidos no exterior.

2.2.3 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

O imposto estadual também tem como fato gerador o desembaraço da mercadoria.


As alíquotas variam de acordo com o critério de essencialidade do produto. Na
maior parte dos estados, as alíquotas são de 17% e 18%, mas podem variar ainda
entre 12% e 25%.

Georges (2005, P. 416) define a base de cálculo do ICMS como:


a soma das seguintes parcelas: o valor da mercadoria ou bem constante dos
documentos de importação; o imposto de importação; o imposto sobre produtos
industrializados, o imposto sobre as operações de cambio; quaisquer outros
impostos, taxas, contribuições e despesas devidas ás repartições alfandegárias e
o montante do próprio imposto ( Georges, 2005, pg.416).

A incidência do ICMS na importação, e o mais representativo em termos de


impacto ao fluxo de caixa das empresas, devido à multi-incidência tributária, pois
em concordância com o citado acima, a base de cálculo de ICMS, engloba, além
do valor aduaneiro, todos os impostos, taxas e contribuições devidas á repartições
alfandegárias, além de incidir sobre ele mesmo.

2.2.4 PIS/PASEP e COFINS importação

Denominados como: Programa de integração Social de Formação do Patrimônio


do Servidor Público (PIS/PASEP) e a Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social (COFINS) são de competência do âmbito federal. O
recolhimento desses tributos não está sujeito ao regime de repartição de receitas
tributárias, conforme previsto na Constituição Federal. Em relação à vigência às
leis a primeira foi instituída através da Lei N 10.637/2002 e a outra, um ano depois,
pela Lei N 10.833/2003. Ambas, introduziram a cobrança não cumulativa para
ambas as contribuições.

As alíquotas estão estabelecidas de acordo com o artigo 8 da Lei Nº 10.865/04 de


1,65% para o PIS- Importação e de 7,60% para a COFINS – importação. As
alíquotas fixadas são válidas para as importações como regra geral. Ashikaga
((2007), p.99) ainda destaca que:

Para esses tributos, não haverá aumento da carga tributária ou do custo de


importação, mas mera antecipação do tributo atualmente ago na venda do bem
importado, acarretando um inconveniente no fluxo de caixa com o pagamento na
importação (Ashikaga, 2007, pg.99).

Em relação ao citado acima, é essencial que as empresas estejam corretamente


alinhadas com os créditos tributários, justamente para que apenas seja
desembolsado do caixa o dinheiro referente ao cálculo correto de todas as
despesas aduaneiras.
2.3 Planejamentos tributários e redução dos impactos tributários nos processos de
importação.

São abordadas neste tópico, algumas alternativas viáveis para a possível redução
dos impactos tributários nas importações de mercadorias ou de bens, por meio da
realização do planejamento tributário, procurando assim minimizar os custos e
desembolsos de caixa dos potenciais importadores. Dentre essas alternativas,
serão apresentados os temas como o Drawback, O Deferimento de ICMS, o
Regime especial de Ex-tarifário para o Imposto de importação e também a
dispensa do recolhimento do ICMS.

Fabretti L (2005, p.76), define planejamento tributário:

...Como a atividade preventiva que estuda a priori os atos negócios jurídicos que o
agente econômico (empresa, instituição financeira, cooperativa, associação etc.)
pretende realizar. Sua finalidade é obter maior economia fiscal possível, reduzindo
a carga tributária para o valor realmente devido por lei (Fabretti, 2005, pg.76).

Diante desta perspectiva, o planejamento tributário tem como principal objetivo, o


estudo do negócio da empresa e na correlação entre a atividade operacional de
importação e a legislação, ao qual está vinculada em qual entidade estará
submetido, para que de cunho, as informações estratégicas e, sobretudo
relevantes, constituíam – se como alternativas de redução no pagamento dos
tributos, com base na Lei onde a mesma estabelece algumas restrições, neste
sentido, Oliveira et al (2007, p.38)

Entende se por planejamento tributário uma forma ilícita de reduzir a carga fiscal,
que exige alta dose de conhecimento técnico e bom – senso dos responsáveis
pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio á
concretização dos fatos administrativos, dos efeitos, jurídicos, fiscais e econômicos
de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal
menos onerosa para o contribuinte (Oliveira, 2007, pg.38).

2.3.1 Drawback

Esse procedimento possibilita ao produtor importar insumos sem a incidência de


impostos, desde que estes sejam utilizados na fabricação de bens exportáveis. O
Regime Aduaneiro Especial de Drawback está descrito no Regulamento Aduaneiro
e na Portaria 4/97 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), onde consta a
sistemática administrativo-operacional do benefício. A autonomia para a
concessão, acompanhamento e verificação do compromisso de exportar,
entretanto, é do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex). São
duas as modalidades de drawback mais usuais solicitadas:

Drawback Suspensão - vinculada ao compromisso de futura exportação, deve ser


pleiteada antes da importação dos insumos. O prazo de cumprimento do
compromisso de exportar é de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.
Em caso de bens de longo período de fabricação, o prazo máximo é de cinco
anos. Para habilitar-se ao benefício, a empresa deve apresentar formulário
específico denominado "Pedido de Drawback", que dará origem ao Ato
Concessório no qual é fixado o prazo de cumprimento. Na chegada da importação,
a empresa firma Termo de Responsabilidade junto à Receita Federal para a
suspensão dos impostos.

Drawback Isenção - Caracteriza-se pela reposição de estoques de insumos


utilizados na fabricação de mercadorias já exportadas. Assim como na suspensão,
são necessárias a expedição do Pedido de Drawback e do Ato Concessório,
documentos que comprovem a exportação e os respectivos Comprovantes de
Importações (CI). O prazo para pleitear o benefício é de até dois anos contados a
partir da data de registro da primeira Declaração de Importação utilizada para a
comprovação da compra.
2.3.2 Regime Aduaneiro especial de Ex- Tarifário para o Imposto de importação

Considerado como um dos impostos incidentes na importação mais significativos


para o controle interno nacional, o II é uma tarifa alfandegária brasileira que é de
competência da União. Como já citado anteriormente, o II incide sobre todas as
mercadorias estrangeiras, que por sua vez, entram em território aduaneiro
nacional. Todo e qualquer tributo, deve ser bem analisado pelo analista
responsável do processo de importação de determinada empresa, neste sentido,
devemos destacar o regime de redução na alíquota percentual incidente nos
processos de importação de produtos, denominado como: Regime de Ex- Tarifário
especifico para o imposto de importação.

O Ex- tarifário é um beneficio tarifário que reduz a alíquota do imposto de


importação de bens de capital (BK) e bens de informática (BIT), perante uma
alíquota fixada em média aos 2% para os tipos de produto, como mencionado. E
importante ressaltar que, este beneficio, sobretudo, tem impacto nos diversos
impostos subseqüentes: II, IPI, ICMS, PIS E COFINS. A associação brasileira de
ensaios não destrutivos e inspeção define o imposto de importação como:

Redução temporária do Imposto de Importação incidente para uma determinada


mercadoria, ou seja, é uma exceção à tarifa. A redução é valida por um período
fixado e terá alíquota mínima de 2 %. Essa redução poderá ser pleiteada por
empresas interessadas em importar produtos sem similar nacional.

Perante o citado acima, podemos perceber que este regime, quando bem
analisado, pode possibilitar uma diferença considerável n redução do II, lembrando
que o mesmo, infelizmente, não é um beneficio automático e que requer
aprovações de alguns órgãos intervenientes do comercio exterior.
2.3.3 Deferimento do ICMS

Considerado extremamente importante e estratégico, em virtude da elevada carga


tributária incidente do ICMS, tem como finalidade a postergação do tributo a ser
recolhido em outra etapa da operação de importação. São envolvidos nos
processos de importação, diversos tributos á serem pagos, e como já citado, cada
um, tem a sua particularidade, o ICMS, por sua vez, pode ser postergado para
operações subseqüentes, ou seja, na chegada da mercadoria no porto de
embarque, é de obrigação de o importador registrar a Declaração de importação
para que o documento legal desta operação seja impresso, para que, todos os
custos incorporados venham á ser pagos.

O pedindo de deferimento do ICMS, é concedido pelo Estado depois da aprovação


dos órgãos intervenientes do comércio exterior, neste sentido, o mesmo deve ser
solicitado antes do registro da declaração de importação, para que possa ser pago
no processo de importação subseqüente. Cabe ressaltar que, é uma ótima
alternativa para se tentar minimizar o custo do ICMS.
3 Metodologia

3.1 Introdução
O presente estudo pretende demonstrar os principais aspectos teóricos que
fundamentam o tema em referência.
Neste sentido, Beuren (2003, p.81) descreve que:

A pesquisa descritiva configura-se como um estudo intermediário entre a pesquisa


exploratória e a explicativa, ou seja, não é tão preliminar como a primeira, nem tão
aprofundada como a segunda. Nesse contexto, descrever significa identificar,
relatar, comparar, entre outros aspectos (Beuren, 2003, pg.81)

O rito

procedimental utilizado para o levantamento de dados desta pesquisa é


bibliográfica, que conforme Raupp e Beuren (2003, p. 87) “abrange todo referencial
já tornado público em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, dissertações, teses, entre
outros”.

3.2 Abordagem da Pesquisa


A pesquisa será apresentada de forma qualitativa e tem como objetivo o
entendimento do tema em especifico, onde foi buscado trabalhar com referências
de diversos autores a existência de diversas possibilidades para a redução dos
custos nos processos de importação de mercadorias.

3.3 Estrutura do Trabalho

Esta pesquisa é composta por quatro capítulos. No primeiro capitulo aborda-se a


introdução, onde são apresentados tópicos como problema central da pesquisa, os
objetivos gerais e específicos e justificativos do tema escolhido.

No segundo capitulo aborda-se o referencial teórico, onde são apresentados os


conceitos básicos de um processo de importação de mercadorias, os tributos
incidentes na importação e o planejamento e redução dos impactos tributários
referentes à importação, por meio de alternativas como o regime aduaneiro
especial de drawback, deferimento de ICMS e o regime aduaneiro especial de ex-
tarifário.

Já no terceiro capitulo, será apresentada a metodologia aplicada para atender os


objetivos traçados, além das limitações do estudo e estrutura do trabalho,

O quarto e ultimo capitulo aborda as referências utilizadas, para a formulação da


pesquisa. Toda a base de fundamentação teórica será apresentada no ultimo
capitulo.

3.4 Tipo de Pesquisa

Os métodos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa será bibliográfico,


através do levantamento de informações em diversos livros, documentos e sites
que tratam do assunto da pesquisa:

Pesquisa bibliográfica é a atividade de localização e consulta de fontes


diversas de informação escrita orientada pelo objetivo explícito de coletar
materiais mais genéricos ou mais específicos a respeito de um tema.(Lima,
2004, p. 38).

Neste sentido, os meios para a estruturação da pesquisa será baseado em


diversas referências bibliográficas.

3.5 Limitações da Pesquisa

O presente trabalho limita – se a estudar as diversas possibilidades para a redução


dos custos que incorporam um processo de importação de mercadorias. Outra
questão relevante, quando se trata sobre a limitação do presente estudo é o
dinamismo com que é revista e modificada a legislação tributária brasileira, o que
requer das empresas e dos profissionais ligados à área, muita dedicação e um
acompanhamento constante dessas mudanças.

3.6 Cronograma

Existem várias etapas durante o desenvolvimento da pesquisa, sendo assim,


surgiu a real necessidade de uma programação que auxilie o pesquisador quanto
ao prazo de entrega, para que possa existir organização. Neste sentido, torna – se
necessário que se faça uma programação de todas as ações que serão realizadas
durante a elaboração do mesmo, para que seja possível obter no final do tempo
determinado a conclusão da pesquisa.

|ATIVIDADES |FEVEREIRO |MARÇO |ABRIL |MAIO |


|Pesquisa Bibliográfica | | | | |
|Elaboração e entrega da Introdução | | | | |
|Revisão

Bibliográfica | | | | |
|Elaboração e entrega do Referencial Teórico | | | | |
|Revisão após devolução do Professor | | | | |
|Elaboração e entrega da Metodologia | | | | |

Quadro 1: Cronograma do projeto de monografia


Fonte: Elaborado pelo estudante
4 REFERÊNCIAS

ASHIKAGA, Carlos Eduardo Garcia. Análise da Tributação: na Importação e na


Exportação. 3ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

ASHIKAGA, Carlos Eduardo Garcia. Análise da Tributação: na Importação e na


Exportação. 4ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2008.

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FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para os


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GORGES, José Almir. Dicionário do ICMS – SC: o ICMS de A a Z. 7. ed..


Blumenau: Renato Luiz Hinning, 2005.

SAGAZ, Fernando Rodrigo; SAGAZ, Carla Amarilho. A participação da


controladoria na gestão estratégica da tributação reduzindo os custos das
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De 05 de dezembro a 07 de dezembro de 2007.

OLIVEIRA, Luís Martins de; CHIEREGATO, Renato; PEREZ JR., José Hernandez;
GOMES, Marliete Bezerra. Manual de contabilidade tributária. 6. Ed. São Paulo:
Atlas, 2007.

BEHRENDS, Frederico L. Comércio Exterior. Porto Alegre: Síntese, 2002

http://www.abende.org.br/index. Php?w=1366&h=768
ASHIKAGA, Carlos Eduardo Garcia. Análise da Tributação: na Importação e na
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FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para


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MACHADO, Antônio Cláudio da Costa; Queiroz, Mary Elbe. Código Tributário


Nacional Interpretado. São Paulo: Editora Manole, 2010.

SAGAZ, Fernando Rodrigo; SAGAZ, Carla Amarilho. A participação da


controladoria na gestão estratégica da tributação reduzindo os custos das
importações.

Disponível em: http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/1560/1560

OLIVEIRA, Luís Martins de; CHIEREGATO, Renato; PEREZ JR., José Hernandez;
GOMES, Marliete Bezerra. Manual de contabilidade tributária. 13ª ed. São Paulo:
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