Вы находитесь на странице: 1из 49

PRATICANDO

I l H i ^ B

i' ® * 1
j
•1
Efeito Arco-íris gORBEO^ARQUE

Chave Secreta Re- Detetor Ultra-Sôni


sistiva co de Movimento e
Starter Eletrônico Presença(coM transdi
(P/LAMPADAS FLUORESCENTES)
; > H • - TORES ESPECÍFICOS)

NoBreak Profissio Super-Barreirade


INFRA
.(P/ILUMINAÇÃO
n d l D E EMERGÊNCIA)
Segurança'
1 (INFRA-
IVERMELHO)
AO LEITOR

............... a

N e s s a é p o c a e m q u e a História Oficial n o s s u g e r e a c o m e m o r a ç ã o d a I n d e p e n d ê n -
rnm cia, d e v e m o s l e m b r a r q u e n i n g u é m ( p e s s o a , g r u p o , e m p r e s a o u Pafs...) p o d e , n a r e a l i d a -
d e , c o n s i d e r a r - s e i n d e p e n d e n t e se n à o p o s s u i r o m a i s p r e c i o s o d o s b e n s : O C O N H E C I -
M E N T O ! P o r m a i s " a u t o - s u f i c i e n t e " q u e s e j a u m País - d i g a m o s - d e s d e q u e s e j a a i n d a
EDITORA obrigado a " m e n d i g a r " tecnologia e m outras plagas, sua " i n d e p e n d ê n c i a " será mera
metáfora política, u n i c a m e n t e d e m a r c a d a p a r a satisfazer " n a c i o n a l i s m o s " b o b o s e u f a n i s -
m o s fora d e m o d a !

I S m x L F e l i z m e n t e , d e u n s t e m p o s para c á , o Brasil f i n a l m e n t e d e s p e r t o u p a r a a real n e -


c e s s i d a d e d e d e s e n v o l v e r , d e d e n t r o p a r a t o r a , t o d o o s e u p o t e n c i a l científico, t e c n o l ó g i c o ,
b a s e a d o n o importante lastro d e ( t a m b é m felizmente...) t e r m o s u m p o v o s e g u r a m e n t e I N -
I n T E L I G E N T E , C R I A T I V O e e x t r e m a m e n t e H Á B I L (isso, j u l g a m o s , n o s n o s s o s p a r c o s c o -
EMARK ELETRÔNICA n h e c i m e n t o s d e a n t r o p o l o g i a , g r a ç a s a o favorável " c a l d e i r ã o " d e r a ç a s e culturas q u e c o -
z i n h o u a " s o p a " c h a m a d a P O V O B R A S I L E I R O : índios, e u r o p e u s , n e g r o s e a m a r e l o s , c a d a
Diretores s e g m e n t o a c r e s c e n t a n d o e c o n t r i b u i n d o c o m m i l e n a r e s c a r g a s d e cultura e c o n h e c i m e n -
Carlos W. Malagoli tos...).
Jairo P. Marques N e m p o r isso, c o n t u d o , d e v e m o s a p e g a r - n o s a x e n o f o b i a s i n c o m p a t í v e i s e a n a c r ô -
n i c a s c o m e s s e final d e s é c u l o e d e m i l ê n i o ! T u d o o q u e a i n d a p u d e r m o s " a p r e n d e r c o m o s
Wilson Malagoli o u t r o s " é n â o s ó v á l i d o , c o m o t a m b é m n e c e s s á r i o p a r a a solidificação d o s brasileiros, e n -
q u a n t o i n d i v í d u o s e c i d a d ã o s , e para o alicerce d o B R A S I L , e n q u a n t o N a ç ã o , r e a l m e n t e
i n d e p e n d e n t e , p o r é m participante ( c o m o o e x i g e a m o d e r n i d a d e . . . ) ativo d a c o m u n i d a d e
APRENOBnOOO internacional!
N ó s , d e A P R E N D E N D O & P R A T I C A N D O E L E T R Ô N I C A (e t a m b é m d a " i r m á z i -
n h a " , A B C DA E L E T R Ô N I C A . . . ) a c r e d i t a m o s , m o d e s t a m e n t e , e s t a r m o s r e a l i z a n d o a n o s s a
parte... T o d o s V o c ê s , t a m b é m , Leitores, H o b b y s t a s , E s t u d a n t e s o u s i m p l e s " c u r i o s o s " p e l a
Eletrônica, q u a l q u e r q u e seja o g r a u d e e n v o l v i m e n t o c o m o a s s u n t o , p e l o s i m p l e s fato d e
a c o m p a n h a r e m u m a p u b l i c a ç ã o de d i v u l g a ç ã o t é c n i c a , estão, nrtidaniente, f a z e n d o s u 3 s
partes n e s s e p a r a d o x a l esforço d e i n d e p e n d ê n c i a e c o - p a r t i c i p a ç ã o ativa!
Diretor Técnia Orgulhemo-nos, então, nessa ordem, primeiro do conhecimento q u e conseguirmos
Bêda Marques a m e a l h a r c o m o indivíduos, s e g u n d o d a i n d e p e n d ê n c i a t e c n o l ó g i c a q u e p u d e r m o s obter
c o m o País e, finalmente d o lastro científico, cultural e h u m a n i s t a q u e l o g r a r m o s c o n s e g u i r
e n q u a n t o h a b i t a n t e s d e s s e p l a n e t i n h a ( a i n d a . . . ) a z u l e v e r d e , c u j o d e s t i n o e funçáo, n o
Colaboradores c o n c e r t o d o C o s m o s , d e p e n d e d e c a d a i m d e nós...
José A. Sousa (Desenho Técnico)
João Pacheco (quadrinhos)

Publicidade
K A P R O N P R O P A G A N D A LTDA.
(011) 223-2037

Composição O EDITOR
Kaprom
^ ^ m m m m ^ m m m m m m m m ^ m m m m m m m ^

Fotoltos da Capa REVISTA 28


DELIN
Tel. 35.7515 NESTE NÚMERO:
Fotolitos do Miolo
F O T O T R A Ç O LTDA. 7 - CHAVE SECRETA RESISTIVA
14-NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE
Impressão EMERGÊNCIA)
Editora Parma Ltda. 22 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)
Distribuição Nacional c/ Exclusividade 35 - STARTER ELETRÔNICO (P/LÂMPADAS FLUORESCENTES)
F E R N A N D O CHINAGLIA DISTR. 40-DETETOR ULTRA-SÔNIC0 DE MOVIMENTO E
Rua Teodoro da Silva, 907 PRESENÇA
- R . d e Janeiro (021)268-9112
53 - EFEITO ARCO-ÍRIS
APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRÔNICA é vedada a reprodução total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-
(Kaprom Editora, Distr. e Propagan- nham a presente Edição, sem a autorização expressa dos Editores. Os Projetos
da Ltda - Emark Eletrônica Comer- Eletrônicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicações como hobby
ou utilização pessoal, sendo proibida a sua comercialização ou industriali-
cial Ltda.) - Redação, Administração e zação sem a autorização expressa dos autores ou detentores de eventuais
Publicidade: Rua General Osório, 157 direitos e patentes. A Revista não se responsabiliza pelo mau funcionamento
C E P 01213 - São Paulo - SP. ou nlo funcionamento das montagens aqui descritas, não se obrigando a
Fone: (011)223-2037 nenhum tipo de assistência técnica aos leitores.
Instruções
Gerais para as
Montagens
As pequenas regras e Instruções aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita prática e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAGENS, valendo para
a realização de todo e qualquer projeto de Eletrônica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicações...). Sempre que ocorrerem dúvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes Instruções, cujo caráter Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras páginas de todo exemplar
de A.P.E.
dações, contudo, faz com que elas tam- dúvida, consulte os desenhos da respec-
OS COMPONENTES bém sejam válidas para eventuais outras tiva montagem, e/ou o "TABELAO".
• t m todos os circuitos, dos mais simples técnicas de montagem (ent ponte, em • Durante as soldagens, evite sobreaque-
aos mais complexos, existem, basica- barra, etc.). cer os componentes (que podem danifi-
mente. dois tipos de peças: as POLARI- • Deve ser sempre utilizado ferro de soldar car-se pelo calor excessivo desenvolvido
ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Os leve, de ponta fina. e de baixa "watta- numa soldagem muito demorada). Se
componentes NÃO POLARIZADOS são, gem" (máximo 30 watts). A solda tam- uma soldagem "não dá certo" nos pri-
na sua grande maioria, RESISTORES e bém deve ser fina, de boa qualidade e meiros 5 segundos, retire o ferro, espere
CAPACITORES comuns. Podem ser liga- de baixo ponto de fusão (tipo 60/40 ou a ligação esfriar e tente novamente, com
dos "daqui prá lá ou de Ia pra cá", sem 63/37). Antes de iniciar a soldagcm, a calma e atenção.
problemas. O único requisito é reconhe- ponta do ferro deve ser limpa, rcmo-
cer-se previamente o valor (e outros • E>ite excesso (que pode gerar corrimen-
vendo-se qualquer oxidação ou sujeira tos e "curtos") de solda ou falta (que
parâmetros) do componente, para ligá-lo ali acumuladas. Depois de limpa e aque-
no lugar certo do circuito. O "TABE- pode ocasionar má conexão) desta. Um
cida, a ponta do ferro deve ser levemente tom ponto de solda deve ficar lisoe bri-
LÃO" A.P.E. dá todas as "dicas" para a estanhada (espalhando-se um pouco de
leitura dos valores e códigos dos RESIS- lhante ao terminar. Se a solda, após
solda sobre ela), o que facilitará o con- esfriar, mostrar-se rogosa e fosca isso
TORLS. CAPACITORLS POL1ÉSTER, tato térmico com os terminais.
CAPACITORES DISC O CERÂMICOS, indica uma conexão mal feita (tanto elé-
etc. Sempre que surgirem dúvidas ou 9 As superfícies cobreadas das placas de trica quanto mecanicamente).
"esquecimentos", as Instruções do Circuito Impresso devem ser rigorosa- • Apenas corte os excessos dos terminais
"TABELÃO" devem ser consultadas. mente limpas (com lixa fina ou palha ou pontas de fios (pelo lado cobreado)
de aço) antes das soldagens. O cobre após rigorosa conferência quanto aos
• Os principais componentes dos circuitos deve ficar brilhante, sem qualquer resí- valores, posições, polaridades, etc., de
são. na maioria das vezes, POLARIZA- duo de oxidações, sujeiras, gorduras, todas as peças, componentes, ligações
DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou etc. (que podem obstar as boas solda- periféricas (aquelas externas à placa),
"pernas" tem posição certa e única para gens). Notar que depois de limpas as etc. Ê muito difícil reaproveitar ou cor-
serem ligados ao circuito! E.ntre tais ilhas e pistas cobreadas não devem mais ngir a posição de um componente cujos
componentes, destacam-se os DIODOS, ser tocadas com os dedos, pois as gor- terminais já tenham sido cortados.
LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES duras e ácidos contidos na transpiraçâo • ATENÇÃO às instruções de calibração,
(bipolares, fets, unijunções. etc.). CAPA- humana (mesmo que as mãos pareçam ajuste e utilização dos projetos. Evite a
CITORES l LETROLITICOS. CIRCUI- limpas e secas...) atacam o cobre com utilização de peças com valores ou carac-
TOS INTEGRADOS, etc. t muito im- grande rapidez, prejudicando as boas terísticas diferentes daquelas indicadas
portante que. antes de se iniciar qualquer soldagens. Os terminais de componentes na LISTA DE PEÇAS. Leia sempre
montagem, o leitor identifique correta- também devem estar bem limpos (se pre- TODO o artigo antes de montar ou uti-
mente os "nomes" e posições relativas ciso, raspe-os com uma lâmina ou esti- lizar o circuito. Experimentações apenas
dos terminais desses componentes, já que lete, até que o metal fique limpo e bri- devem ser tentadas por aqueles que já
qualquer inversão na hora das soldagens lhante) para que a solda "pegue" bem. . têm um razoável conhecimento ou prá-
ocasionará o não funcionamento do cir- • Verificar sempre se não existem defeitos tica e sempre guiadas pelo bom senso.
cuito, alem de eventuais danos ao pró- no padrão cobreado da placa. Constatada Eventualmente, nos próprios textos des-
prio componente erroneamente ligado. alguma irregularidade, ela deve ser sana- critivos existem sugestões para experi-
O "TABELÃO" mostra a grande maioria da antes de se colocar os componentes mentações. Procure seguir tais sugestões
dos componentes normalmente utiliza- na placa. Pequenas falhas no cobre se quiser tentar alguma modificação...
dos nas montagens de A.P.E., em suas podem ser facilmente recompostas com • ATENÇÃO às isolações, principalmente
aparências, pinagens e símbolos. Quan- uma gotinha de solda cuidadosamente nos circuitos ou dispositivos que traba-
do, em algum circuito publicado, surgir aplicada. Já eventuais "curtos" entre lhem sob tensões e/ou correntes eleva-
um ou mais componentes cujo "visual" ilhas ou pistas, podem ser removidos ras- das. Quando a utilização exigir conexão
não esteja relacionado no "TABELÃO", pando-se o defeito com uma ferramenta direta à rede de C A domiciliar (110
as necessárias informações serão forne- de ponta afiada. ou 220 volts) DESLIGUE a chave geral
cidas junto ao texto descritivo da respec- da instalação local antes de promover,
tiva montagem, através de ilustrações • Coloque todos os componentes na placa
orientando-sc sempre pelo "chapeado" essa conexão. Nos dispositivos alimen
claras e objetivas. tados com pilhas ou baterias, se forem
mostrado junto às instruções de cada
montagem. Atenção aos componentes deixados fora de operação por longos
LIGANDO E SOLDANDO POLARIZADOS e às suas posições rela- períodos, convém retirar as pilhas ou
• Praticamente todas as montagens aqui tivas (INTEGRADOS. TRANSISTORES. baterias, evitando danos por "vazamen-
publicadas são implementadas no sistema DIODOS, CAPACITORES E:LETROLI- t o " das pastas químicas (fortemente
de CIRCUITO IMPRESSO, assim as TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs. etc ). corrosivas) contidas no interior dessas
instruções a seguir referem-se aos cuida- fontes de energia).
dos básicos necessários à essa técnica de • Atenção também aos valores das demais
montagem O caráter geral das recomen- peças (NÃO POLARIZADAS). Qualquer
T A B E L Ã O A.PE:
HE SI S T O R E S CARACT
IORES POLIESTE» ÇAPACITQHE4 CiCC

, 1 » ALOARISMO
1» ^ !• ALGARS IMO
í« ALOARISMO 2'
HULTIPLICAOOR
^ tolerAncu* ' r " | ' J-* ' TOLERÂNCIA
VAlOH EM OHMS
S. ^ TENSÃO
OMMS

FAIXAS VALOR EM
PC
lOfARADS EXEMPLOS
1. â e 2 a
CODIGO TIC ( 0 6
TIC 2 2 5 -
- TIC 2 1 6
TIC 236
3 a faixa
COR faixas 4 a faixa
1 * e 2» CÓDIGO
TOLERÂNCIA
preto 0 -
_ - COR faixas 3 a faixa 4 a faixa 5 a faixa
marrom 1 x 10 1%
vermelho 2 x 100 2%
preto 0 _ 20% ATÉ 10pF ACIMA DE lOpF
laranja 3 x 1000 3%
4 marrom i X 10 -
amarelo x 10000 4%
verde 5 x 100000 — vermelho 2 X 100 250V B = O.lOpF F »
1% M = 20%

,-
azul 6 x 1000000 — laranja 3 X 1000 G = 2% P = +100% - 0%
violeta 7 _ _ amarelo 4 x 10000 400V
H - 3% s = + 50% - 20%
cinza 8 - _ verde 5 x 100000 - EXEMPLOS

branco 9 -
_ azul 6 x 1000000 630V F = IpF J = 5% z = + 80% - 20%
T I C 106 - T I C 116

- -
ouro - x 0,1 5% violeta 7 -

prata - x 0.01 10% cinza


G = 2pF K 10»
8 -
(sem cor) - - 20% branco 9 10%

EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
MARROM AMARELO VERMELHO
MARROM VERMELHO MARROM PRETO VIOLETA VERMELHO
PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K 4.7 KpF (4n7Í 10%
MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M 22KpF (22nF) 20%
OURO PRATA MARROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J 100 pF 5%

lOKpF (lOnF) 4K7pF (4n7) 220KpF (220nF)


103 M lOKpF (lOnFI 20%
ioo n 22 K n 1 Míi
5% 10% 1% 10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V

TRANSISTORES BIPOLARES

SÉRIE
BC SÉRIE
BF

NP*
EXEMPLOS
PNP EXEMPLO EXEMPLOS
r+ 6 CHAVE M H

BC546 BC5S6 NPN PNP


BF 4 9 4 (NPN) NPN PNP
BC547 BC 5 5 7 7IP29 TIP 3 0
B0135 BD136
BC 5 4 8 BC 5 5 8 T I P 31 TIP32
BD137 BOI 5 0
T IP 4 1 TIP 42
BC 5 4 9 BC 5 5 9 60139 BD140 TIP 49

TRANSISTORES
FET (CANAL N I \ 2 POTENCIÕMETRO

" ' 2
^SC cess: O
CAPACITORES E LE T R O L I T I C O S
CAPACITO* VARMVEL

CIRCUITOS
INTEGRADOS

PUSM — « U T T O N

14 13 1? 11 10 9 8
jJP '
16 1S 14 13 12 11 I O 9

TRIM - POT

1 2 3 4 8 6 T

L
VISTOS PC» CIMA - EXEMPLOS
TJTD-CTTTTTTTTTTTTr
1 2 3 4 5 6 7 6 1 2 3 4 3 6 7 6 9
53 6 - 741- 3140 4001 - 401I- 4013 - 4 0 9 3 VISTOS POR CIMA- EXEMPLOS UA A 1 6 0
LM360N6 - LM 366 | LM 3 2 4 f L M 3 6 0 - 4069-TBAB20 | 4017-4049-4060- | LM3914-LM3915-TDA7000

OIODO ZENER FOTO-TRANSISTOR MIC ELETRETO T R I M E ft

® Jí
EXEMPLO

TIL 76
+ IVI

T + T 2
CERÂMICO
T
CORREIO
TÉCNICO.
Aqui são respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de dúvidas ou questões quanto
aos projetos publicados em A.P.E. As cartas serão respondidas por ordem de chegada e de impor-
tância, respeitado o espaço destinado a esta Seção. Também são benvindas cartas com sugestões e
colaborações (idéias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possível, serão publicadas, aqui ou em
outra Seção específica. O critério de resposta ou publicação, contudo, pertence unicamente à Editora
de A.P.E., resguardado o interesse geral dos leitores e as razões de espaço editorial. Escrevam para:
"Correio Técnico", A/C KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA
Rua General Osório, 157 - CEP 01213 - Sâo Pauto - SP
"Sou l^eitor super-assíduo de APE, que transdutor, especificamente, é o que peito dessa possibilidade...?" - Almério
considero ótima... Compro 3 revistas to- oferece o menor nível de sinal (poucos Gonçalves - Recife - PE
do mês: duas para colecionar e uma pa- milivolts, tipicamente...) além de apre-
ra uso... Tudo o que montei de APE, até sentar impedância muito baixa (com re- Realmente. Almério, a CADIT tem um
hoje, funcionou perfeitamente... A maior lação a verificada em outros tipos de som "diferente", e a idéia foi justamente
surpresa, contiuio, foi o PRÉ-MIXER transdutores...) e uma curva de desem- essa; não "arrebentar os tímpanos" de
UNIVERSAL (APE n"- 24), que me dei- penho tonai um tanto "diferente" dos quem ouve, mas "chamar a atenção" pe-
xou muito satisfeito: mesmo não usando demais captadores, microfones, etc. la "diferença" do som...! O uso como
caixa metálica e sem blindagens nos ca- Uma possibilidade, para Você melhorar simples campainha residencial é possí-
bos de sinal, não se ouve o mínimo as coisas, é simplesmente aumentar o vel, e a instalação é muito simples, con-
ronco! O funcionamento é absolutamente ganho do primeiro estágio de amplifi- forme Você pode ver na fig. A: basta
perfeito! Tenho, porém, algumas consul- cação do PREMIU, elevando experi- remover a cigarra original da campainha
tas a respeito: posso montar duas unida- •mentalmente o valor do resistor origi- e. no seu lugar, conetar a CADIT (não
des, usando potenciômetros duplos, for- nalmente posicionado entre os pinos 1 e há preocupação de polaridade...). Uma
mando um conjunto estéreo...? Outra 2 do LM358 (1M, no esquema básico...) sugestão: como parece que Você já ins-
coisa: com toca-disco de cápsula para 1M5, 2M2, ou mesmo 3M3. Para talou uma CADIT na sua função origi-
magnética o rendimento ficou um pouco uma tentativa de melhor "casar" a im- nal (como "sineta" digital de telefone...),
baixo... Seria, no caso, necessário inter- pedância do transdutor, Baltasar, Você para que não ocorram confusões inter-
calar-se um pré específico para tal cáp- também pode diminuir um pouco o valor pretativas ("será que foi o telefone ou a
sula, antes do PREMIU...? Estou en- do resistor de isolação da entrada espe- campainha da porta que tocou...?") ex-
viando* também algumas sugestões para cificamente utilizada com a tal cápsula perimente, nessa aplicação secundária,
projetos a serem publicados no futuro... magnética: supondo que Você vá desti- mudar o valor dos capacitores originais
Finalmente, acredito ter achado alguns nar a tal função a Entrada El, baixe o de lOOn e ln para, respectivamente,
errinhos no "TABELÁO" que acompa- valor do resistor original de 100K (aco- 220n e 2n2, de modo a obter, na cam-
nha todos os exemplares de APE: no plado ao cursor do respectivcvo poten- painha da porta, tanto uma modulação
quadro "Capacitores Disco" - 472K = ciômetro...) para até 47K. verificando o mais lenta, quanto um timbre mais gra-
4,7KpF = 4nF - Esse último item não desempenho. Quanto às suas sugestões, ve, diferenciando-a, "auditivamente",
seria "4n7"...? O mesmo ocorre quanto são válidas, e foram devidamente anota- daquela acoplada à linha telefônica!
ao quadro "Capacitores Poliéster", na das na lista de "Desenvolvimentos Fu- Mais uma coisa: se a rede C.A. local for
menção "4K7pF = 4nF" - o último item turos" da nossa Equipe de Laboratório... de 220V, então Você terá também que
não seria "4nT'...?" - Baltasar Lemes Finalmente, a respeito das pequenas fa- substituir o capacitor original de "entra-
Martins - Franca - SP lhas no TABELAO, Você tem toda a da" da CADIT (lu x 250V) por um de
razão, Bal! Agradecemos pela advertên- 470n x 400V, para prevenir "excessos"
Inicialmente agradecemos por Você ser cia, pedimos desculpas aos Leito- sobre o circuito...
um Leitor tão "exagerado", Baltasar (se res/Hobbystas pelo lapso e imediata-
todo mundo comprasse 3 exemplares de mente, estamos providenciando a devida "Acompanho APE desde sua "inaugu-
cada Edição de APE, feito Você, po- correção... Valeu. "Baltasar Olho-de- ração", e agora também sou um Aluno
deríamos elevar nossa tiragem para mais Lince"...! do ABC... Só tem um probleminha: con-
de 150.000 Revistas/mês e daria pra segui encontrar os dois primeiros núme-
gente, aqui "tirar o pé da cova"...). "Montei a CADTT (CAMPAINHA DI- ros da Revista Curso, porém do n- 3 em
Quanto ao PREMIU (APE 24). real- GITAL P/TELEFONE) da APE n°- 23, e diante não está fácil: quando chego ã
mente trata-se de um circuito muito gostei muito do som, diferente, que cha- banca, já se acabaram os exemplares
bom. na sua linha: um pré-misturador ma a atenção mais pela sua "complexi- (pedi pelo Correio, diretamente à KA-
sensível, com distorção praticamente dade" e timbre, do que propriamente pe- PROM...). Será que não daria para
nula e um nível de ruído quase "imedí- la sua intensidade... Conforme recomen- Vocês reforçarem a quantidade manda-
vel", de tão baixo... Recomendamos pa- dado no último bloco de te xto da pág. 11 da aqui para BH, de modo que a gente
ra todos que desejam um excelente mó- de APE 23, testei a montagem na toma- não ficasse "na mão"..." - Geraldo As-
dulo de entrada para áudio... A respeito da de CA. e então fiquei pensando se sunção Neves - Belo Horizonte - MG.
da baixa sensibilidade à cápsula fono- não poderia usar o mesmo circuito como
captora magnética, Baltasar, é uma ca- campainha residencial... Qual a reco- O probleminha ocorreu porque, mais
racterística derivada do fato de que esse mendação que Vocês me fariam, a res- uma vez, subestinamos a aceitação e a
procura do Universo Leitor quanto à fig. B: primeiro o PREMIU, depois a estágio do arranjo. Se por acaso o mó-
publicação (isso já tinha acontecido com CEREL, em seguida o equalizador e, fi- dulo de potência tiver um potenciómetro
APE, nos seus primórdios...). Para cor- nalmente, o módulo de potência... Ob- de volume, poderá usar tal controle co-
rigir isso, já aumentamos a tiragem serve ainda, na figura, as instruções de mo um "master" final, dimensionando a
(quantidade de exemplares impressos a regulagem para os módulos, que permi- potência desejada... Acreditamos que
cada Edição) duas vezes e, ao mesmo tirão o melhor desempenho geral para o Você poderá obter um excelente desem-
tempo, orientamos nossa Distribuição conjunto: controlar individualmente os penho geral. Outra sugestão: como
para incrementar os repartes de Minas volumes das diversas entradas no PRE- Você afirmou possuir uma boa (bem fil-
Gerais, especialmente para a Grande MIU, ajustando o controle de tonalidade trada) fonte de 12V (usada na alimen-
Belo Horizonte. Qualquer coisa, comu- desse módulo no sentido de enfatizar os tação do equalizador...), poderá também
nique-se conosco, pois temos todo o in- médios (potenciómetro de tonalidade a "roubar" dela a energia para a própria
teresse - por óbvias razões - em que ne- "meio curso"...), ajustar cuidadosamente CEREL, via módulo de adequação mos-
nhum Leitor deixe de ser atendido na todos os controles da CEREL (princi- trado na fig. 7 - pág. 37 - APE 23, uma
sua necessidade básica, que é - certa- palmente o trim-pot de "corte", em vez que os requisitos de corrente da
mente - encontrar seu Exemplar, todo função do nível médio final de sinal for- CÂMARA DE ECO são baixos e -
mês, nas Bancas... necido pela saída do PREMIU...), ao seu acreditamos - também o são os do seu
gosto e, finalmente, através dos contro- equalizador (o PREMIU e o módulo fi-
"Da (fantástica...) APE n- 23, montei a les do equalizador, procurar uma ate- nal de potência já têm suas próprias fon-
CEREL (CÂMARA DE ECO E RE- nuação dos super-agudos, de modo a tes incorporadas...). Se quiser, escreva-
VERBERAÇÃO ELETRÔNICA) e da "mascarar" da melhor forma possível o nos, dando conta dos resultados obtidos.
APE n? 24fiz o PREMIU (PRÉ-M1XER resíduo de freqüência de clock (originá- • • • • •
UNIVERSAL), ambos já testados e mos- ria da CEREL...) ainda presente nesse
trando um desempenho de acordo com
as características explicadas nos arti-
gos... Gostei muito, principalmente da
CEREL, cujo KIT veio completinho,
acompanhado de Instruções idênticas às
mostradas na própria Revista! Transmi-
tam meus parabéns a Concessionária
EMARK ELETRÔNICA... Agora as
consultas: tenho um bom amplificador de
potência, mono, IOOW e também um bom
equalizador (este originalmente para
CADIT
carro, alimentado no uso que estou dan- F I O qc_ ^ e x o w m o
(APE 2 3 )
do, por fonte de 12V bem filtrada...). (OU "TERRA")
Gostaria de saber como "casar'' os qua-
tro módulos (CEREL, PREMIU, equali-
zador e potência) da melhor forma
possível, e assim peço o auxílio desse
Departamento Técnico que sempre (con-
forme tenho visto...) atende aos Leitores
AJUSTAM
com explicações claras e diretas, sem as
costumeiras "desculpas esfarrapadas" ( URA L C U t
O ADOtAMINTE
que às vézes vejo em outras publi- EQUALIZADOR
MMMU I CCREL AMPLIF
cações..." - Daniel Louzada - Rio de
Janeiro - RJ
IAM (4) lAFItSI ttWM POTtNCIA

(NPATIZA* ATVNUAK
O "enfileiramento" mais lógico para o Motos tUPfH-MUOOS
conjunto de módulos que Você tem, MOCOWTWMI.
Dan, é visto no diagrama de blocos da OI TDNALIOAD!

^ ESQUEMAS AVULSOS - MANUAIS DE SERVIÇO - ESQUEMÁRIOS


(para SOM, TELEVISÃO, VIDEOCASSETE, CAMERA, COP)

KITS PARA MONTAGEM (p/HoDlstas, Estudantes e Técnicos)

CONSERTOS (Multímetros, Microfones, Galvanômetros)

FERRAMENTAS PARA VÍDEOCASSETE


(Mesa p a r a ajuste de p o s t e s , Saca cilindros)

E S Q U E M A T E C A A U R O R A
Rua Aurora n9 174/178 - Sta Ifigênia - CEP 01209 - S3o Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732
SOFISTICADO ITEM DE SEGURANÇA, PRATICAMENTE INVIOLÁVEL "CHAVE" ELETROMAGNÉTI-
POR QUEM QUER QUE NÃO POSSUA A "CHAVE SECRETA" (MES- CA SEM FIO tem, como módulo
MO QUE CONHEÇA O PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA "COI- portátil e personalizado de coman-
SA"...). PERMITE O ACIONAMENTO INDIVIDUAL, PERSONALIZADO E do, um minúsculo emissor de cam-
EXCLUSIVO (PELO PORTADOR DA MINÚSCULA "CHAVE"...) DE po magnético momentâneo, na
PORTAS, DISPOSITIVOS, ALARMES, MAQUINÁRIOS, A PARTIR DOS forma de um pequeno cilindro (po-
CONTATOS DE UM RELÊ DE SAÍDA DE ALTA CAPACIDADE (ATÉ de também ser levado num chaveiro
10A EM C.C. OU ATÉ 1KW2 EM C.A.!). O CIRCUITO É MUITO FÁCIL DE comum) contendo um circuitinho
MONTAR E AJUSTAR, USA POUQUÍSSIMOS COMPONENTES, E O alimentado por pilha única. A
"SEGREDO" DA "CHAVE" PODE SER FACILMENTE ALTERADO OU CHAVE ÓTICA PERSONALI-
MODIFICADO, DENTRO DE LARGA MARGEM, PELO PRÓPRIO MON- ZADA tem, como "chave", um pe-
TADOR! UM NOVO CONCEITO EM ITENS DE "SEGURANÇA ELE- quenino circuito (alimentado até
TRÔNICA", ESSENCIAL PARA TODO LEITOR/HOBBYSTA QUE - por uma única pilha tipo
AMADOR OU PROFISSIONAL - ATUA NESSE IMPORTANTE RAMO! "botão"...), que também pode ser
levado num chaveiro, e que emite
Dispositivos para acionamen- capaz de acionar o sistema. pulsos luminosos codificados, "re-
to personalizado e/ou "secreto" (a Entre outros itens (alguns de- conhecidos" pelo circuito princi-
partir de chaves ou códigos especí- les não especificamente desenvol- pal...
ficos) de portas, alarmes, maquiná- vidos com essa "intenção", mas Todos esses sistemas de "co-
rios, etc., constituem importantes e que podem, a partir de alguma ha- dificação secreta", admitindo
modernos itens de segurança, com bilidade e raciocínio, serem facil- "chaves" portáteis fáceis de carre-
múltiplas aplicações em grande mente adaptados para tanto...), gar, são altamente eficientes, segu-
número de atividades e utilizações APE já mostrou vários projetos do ros e confiáveis, porém a imagi-
práticas! Atenta a esse ângulo, gênero, baseados em diversas tec- nação criadora da Equipe que pro-
APE já mostrou, em Revistas ante- nologias ou "veículos" de coman- duz APE não para! Resolvemos de-
riores, vários projetos do gênero, do, cada um deles dotado de carac- senvolver uma opção alternativa,
todos eles tendo feito grande suces- terísticas que o adequam a apli- baseada em circuito ainda mais
so entre os Leitores/Hobbys- cações específicas: TECLADO simples e barato do que os citados
tas/Profissionais, a julgar pela CODIFICADOR DIGITAL DE exemplos já publicados, e cuja
enorme quantidade de cartas, soli- SEGURANÇA (APE 20), CHAVE "chave" fosse ainda menor, mais
citações e sugestões que temos re- DE IGNIÇAO SECRETA P/VEÍ- barata e - finalmente - cujo "segre-
cebido, a respeito... CULOS (APE 25), "CHAVE" do" fosse mais facilmente modi-
Basicamente, todo e qualquer ELETROMAGNÉTICA SEM FIO ficável pelo usuário! Chegamos,
dispositivo ou arranjo para coman- (APE 21), CHAVE ÓTICA PER- portanto, à inteligente CHAVE
do "secreto", individualizado ou SONALIZADA (APE 27), etc. O SECRETA RESISTIVA, cujo
personalizado, é composto de dois TECLADO CODIFICADOR DI- acionador portátil nada mais é do
módulos: um de Recepção/Reco- GITAL DE SEGURANÇA tem, que um "mísero" resistorzinho de
nhecimento/Acionamento de como "chave" um código secreto 1/4 watt, embutido num pequenino
Potência, e outro formado pela guardado, obviamente, na memória plugue (tamanho PI ou P2), con-
própria "Chave" secreta, normal- do próprio operador (não há, assim, fortável mente (pelo seu tamanho e
mente portada pela pessoa autori- uma "chave", física, propriamen- peso quase nulos...) levado no pró-
zada, ou então constituído por uma te...). A CHAVE DE IGNIÇÃO prio chaveiro da pessoa autorizada!
espécie qualquer de teclado, SECRETA P/VEÍCULOS usa, co- O "segredo", no caso, é o próprio
através do qual a pessoa autorizada mo "chave", um pequeno imã, fácil VALOR ÔHMICO do resistorzinho
pode inserir o "seu" código secreto de portar num chaveiro comum. A embutido no plugue! O "buraco da
8
MONTAGEM 152 - CHAVE SECRETA RESISTIVA

fechadura" é, no caso, um simples


jaque (J1 ou J2) facilmente
(também pelo seu minúsculo tama-
nho...) instalado junto à porta, dis-
positivo, maquinário ou o que quer
que seja necessário comandar "per-
sonalizadamente" pela "chave se-
creta"! O circuito de reconheci-
mento/decodificação/acionamento,
é facilmente calibrado para apenas
aceitar o comando quando o resis-
tor "chave" tiver o exato e preciso
valor para o qual foi ajustado! As-
sim, na prática, é quase impossível Fig- 1
que alguém, não autorizado, consi- alarmes, porém multi-aplicável...). (já explicado) nada mais é do que
ga acionar o sistema! Como o valor - "Chave/segredo": um minúsculo um resistor comum, para 1/4 watt,
do resistor "chave" pode situar-se, resistor (valor entre 10K e 1M) de com o valor atribuído de 100K
à escolha entre 10K e 1M, é fácil 1/4W, embutido num pequeno (RX). Notem que, na verdade, essa
notar que são muitas as possibili- plugue PI ou P2 (fácil de portar "chave" pode ter valores quais-
dades de escolha do próprio segre- num chaveiro comum). quer, entre 10K e 1M, existindo,
do (cuja alteração opcional exigirá - Módulo/"fechadura": circuito su- nas séries comerciais de resistores,
apenas a modificação do valor ori- per-simples e seguro, sendo o uma "porrada" de valores, à esco-
ginal de um resistor comum e de "buraco da fechadura" formado lha... Para efeito de descrição do
um trim-pot inerentes ao circuito por um simples jaque J1 ou J2, de circuito, contudo, fixamo-nos no
"mãe" - explicações mais adian- facflima instalação junto (ou re- valor de 100K para a dita "chave".
te...). motamente...) do dispositivo ele- O circuito de "reconhecimen-
A safda da CHAVE SECRE- tro-eletrônico a ser controlado. to" do valor/código, não poderia
TA RESISTIVA (ou apenas CHA- - Codificação: pelo valor ôhmico ser mais simples (e, ao mesmo tem-
SER, para simplificar o nome...), individualizado do "resistor/cha- po, preciso e confiável): um com-
dotada de relê, tem capacidade de ve". parador elaborado a partir dos gates
manejo de potência e corrente mais - Ajustes: um único, por trim-pot, de um manjadfssimo Integrado
do que suficientes para o aciona- facflimo (e que não precisará mais C.MOS 4001. No arranjo "analógi-
mento direto de cargas realmente ser repetido, a menos que se re- co/digital", os gates delimitados
pesadas, sejam elas normalmente solva modificar o "valor/código" pelos pinos 1-2-3 e 11-12-13, pre-
alimentadas por C.C. ou C.A. A da "chave"...). viamente polarizados pelo resistor
alimentação da CHASER foi para- - Alimentação: 12 VCC, sob máxi- de 10K (RX/10) e pelo trim-pot de
metrada em 12V (sob parcos mos 150mA (com grande "fol- 220K (2R X - através do qual se faz
150mA, máximos...) de modo a ga"), aceitando, portanto, pilhas, o preciso ajuste do "reconhecimen-
"standartizar" sua energização com bateria, fonte, etc., sem proble- to" do valor/código...) apenas
as tensões normalmente já disponí- mas. apresentarão, respectivamente, es-
veis em sistemas de alarme existen- - Safda: por relê, com capacidade tado digital "alto" no pino 3 e
tes, maquinários, solenóides ou ou- de comando de cargas sob até "baixo" no pino 11, se o valor do
tros dispositivos aos quais a CHA - 10A (em C.C.) ou até 1.200W resistor/"chave" (RX) estiver rigo-
SER vá ser acoplada ou adaptada! • (em C.A. - 110 ou 220V). rosamente dentro (com estreitíssima
O circuito "mãe", em sf, é - Acionamento da carga: tipo "liga margem de tolerância, menor do
muito simples, pequeno e de baixo enquanto", ou seja: esta será que a normalmente encontrada nas
custo, tomando-o ideal para uma energizada enquanto a "chave" mais precisas séries comerciais de
"primeira montagem", no gênero, estiver colocada na "fechadura". resistores...) do "código ôhmico"
mesmo para Hobbystas ou princi- (O funcionamento inverso ajustado através do trim-pot! No-
piantes que nunca antes se "aven- também é possível, graças aos tando que o pino/saída 3 é seguido
turaram" a transitar por tais cami- contatos reversíveis do relê de de um simples inversor (gate/pinos
nhos...! Saída da CHASER...). 4-5-6), temos então que, apenas
e tão somente na presença do corre-
• •••• • •••• to valor ôhmico do código, inserido
no jaque " J " , podemos obter esta-
CARACTERÍSTICAS O CIRCUITO do digital "baixo" simultaneamente
nos pinos 11 e 4 do 4001. Tais es-
- Sistema para comando codificado, Na fig. 1 está o esquema da tados "baixos" são, pela interli-
personalizado e "secreto", de CHASER, em sua totalidade (cir- gação natural do circuito, aplicados
dispositivos eletro-eletrônicos (o- cuito de decodificação/acionamento respectivamente às duas entradas
riginalmente imaginado para aber- e respectiva "chave" resistiva...). (pinos 9 e 8) do último dos quatro
tura de portas ou liga/desliga de A tal "chave", como é fácil de ver gates do Integrado (pinos 8-9-10).
9
MONTAGEM 152 - CHAVE SECRETA RESISTIVA

Pela "Tabela-Verdade" dos gales tros códigos personalizados. Mais dado com a perfeita identificação
NOR (ou "NOU", aportuguesando adiante ( j u n t o a o texto referente à dos terminais e "pernas" dos com-
o termo...) que formam o 4001, a fig. 5) daremos detalhes práticos e ' ponentes polarizados (Integrado,
Saída (pino 10) desse último módu- "matemáticos" a respeito... transistor, diodos, zener...), proce-
lo digital apenas apresentará estado O trim-pot, em qualquer caso, dimento que pode ser grandemente
"alto" quando ambas as entradas é usado para o ajuste único do "re- facilitado através de uma consulta
do dito gale (pinos 8 e 9) situa- conhecimento" do código: sim- ao TABELÃO sempre encartado no
rem-se em estado digital "baixo". plesmente "enfia-se a chave na fe- início de cada exemplar de APE.
Assim, o valor correto do resis- chadura" e, cuidadosamente, gira- Não esquecer, também que o
tor/código satisfaz, digitalmente, o se lentamente o knob do dito trím- valor do resistor/"chave" (RX)
cirCuito, manifestando nível "alto' pot até obter o acionamento do mais os de "RX/10" e "2RX" isão
no pino 10 do último gate, con- relê...Pronto! "Lacra-se o ajuste mutuamente dependentes e condi-
dição esta levada à base do transis- (com uma gota de esmalte de unha cionados (explicações adiante...).
tor BC548 via resistor/limitador de "prendendo" o giro do trim-poC..)
1K. O transistor, então, "satura" e e nunca mais a "coisa" precisará
energiza o relê (o diodo em "anti- ser "mexida" (salvo se, com o
paralelo" com a bobina do dito relê tempo, for desejada uma alteração
protege o transistor contra os "coi- no valor/código do resistor/"cha- A MONTAGEM
ces" de tensão manifestados em ve"...).
transiente de energização...). Partindo da confecção da pla-
• ••••
quinha especifica (lay out na figura
Para que os surtos de corren-
2, em escala 1:1...)» o Lei-
te/tensão derivados do próprio
OS COMPONENTES tor/Hobbysta também não enfren-
acionamento/desacionamento do
tará dificuldades na "mão de obra"
conjunto transistor/relê não possam
"Nadinha" do circuito da do circuito, já que tudo é comum,
influir na parte análogo/digital,
CHASER pode ser classificado simples, pequeno e descomplica-
mais sensível, do circuito, a ali-
como "figurinha difícil"... Todas do... Os mais folgados (e também
mentação para este bloco é conve-
as peças são muito comuns, fáceis os mais "abonados"...) podem ain-
nientemente desacoplada pelo resis-
de encontrar na maioria dos bons da recorrer ao sistema de forneci-
tor de 470R mais o capacitor ele-
varejistas de Eletrônica. Observar mento de KITs completos, pelo
trolftico de lOOu. Além disso, um
que devido a não "rigidez" de cer- Correio (o Anúncio está por ai, em
diodo zener (6V2 x 0,5W) estabili-
tos setores do circuito, inclusive o outra página da presente APE...)
za rigidamente a tensão de alimen-
transistor e os diodos admitem vá- que inclui a placa, prontíssima (a
tação do bloco análogo/digital de
rias equivalências. O Integrado é montagem fica, então, uma brinca-
"reconhecimento", já que da pre-
fornecido por inúmeros fabricantes, deira de criança...).
cisão de tal tensão também depende
a perfeita identificação do código não devendo o Leitor/Hobbysta Providenciada a placa (quem
pelo circuito (assim, na verdade, a preocupar-se com eventuais letras não for tarimbado deve ler antes
tensão geral de alimentação pode em sufixo ao código básico (4001). da próxima fase, as INSTRUÇÕES
variar entre 9 e 15 volts, aproxima- O próprio relê também admite GERAIS PARA AS MONTA-
damente, sem que com isso ocor- equivalências, porém nesse caso, GENS, lá perto da AVENTURA
ram interferências no funcionamen- pode tornar-se necessária uma "re- DOS COMPONENTES...) pode-
to do bloco mais sensível, ou no leiautagem" no padrão cobreado do mos passar à colocação e soldagem
próprio "reconhecimento" preciso Circuito Impresso específico - das peças. O guia desse estágio da
do código resistivo aplicado pela atenção a isso... montagem é a figura 3 (chapeado),
"chave"). No mais, é só o "velho" cui- que mostra a placa pelo lado não
Quanto às necessidades de
corrente, praticamente restringem-
se à demanda do próprio relê, en-
quanto energizado. Portanto, aque-
les "150 mA" indicados constituem
um hiper-dimensionamento desti-
nado a proporcionar excelente "so-
bra" (até exagerada, porém justi-
ficável pelo fato de - por exemplo -
sequer existirem no mercado "mi-
ni-fontes" para correntes inferiores
a 150mA.„).
Conforme já foi explicado, o
valor exato do resistor/"chave" / o
riginal 100K) pode, perfeitamente,
situar-se desde 10K até 1M, sem o
menor problema, na busca de ou-
MONTAGEM 152 - CHAVE SECRETA RESISTIVA

cobreado, tudo "mastigadinho",


com cada componente devidamente
identificado em valores, códigos,
polaridades, etc. ATENÇÃO à co- LISTA DE PEÇAS
locação do Integrado, transistor,
diodos (inclusive o zener). Cuidado
também para não inverter po- • 1 - Circuito Integrado C.MOS • - Fio e solda para as ligações
sições/valores dos resistores co- 4001
muns (são só 3, na placa...). O relê • 1 - Transistor BC548 ou equi- OPCIONAIS/DIVERSOS
(se utilizado o indicado na LISTA valente
DE PEÇAS...) não tem como ser • 1 - Diodo zener para 6V2 x • - Massa de epoxy (tipo "Du-
colocado indevidamente, devido à 0,5 W repoxy" ou equivalente)
própria "assimetria" da sua pina- • 2 - Diodos 1N4148 ou equiva- para lacração da "chave"
gem (os furos da placa apenas "ca- lentes resistiva.
sarão" com os pinos, se a inserção • 1 - Relê com bobina para 12 • 1 - Conjunto argola/correnti-
estiver correta...). VCC e pelo menos um con- nha (eventualmente "pira-
Tudo soldado (e muito bem tato reversível para 10A (o- teado" de um velho chavei-
conferido - inclusive no que diz riginalmente modelo ro) para fixação do plu-
respeito à qualidade dos pontos de G1RC2, da "Metaltex"). gue/"chave", favorecendo
solda, ausência de "corrimentos" • 1 - Resistor 470R x 1/4W sua portabilidade.
ou falhas...), as sobras de terminais • 1 - Resistor 1K x 1/4W • - Acomodação: na maioria
podem ser amputadas pelo lado co- • 1-Resistor 10K x 1/4W das aplicações, pelas pró-
breado, com o auxílio de um alicate (RX/10 - VER TEXTO) prias características do cir-
de corte. • 1 - Resistor 100K x 1/4W cuito, a CHASER não
A última fase da mão de obra (RX - VER TEXTO) usará um Container ou cai-
constitui na implementação das co- • 1 - Trim-pot (vertical) 220K xa específicos... Entretan-
nexões externas à placa, vistas cla- (2RX - VER TEXTO) to, se tal acondicionamento
ramente na fig. 4 (placa ainda ob- • 1 - Capacitor (poliéster) lOOn for desejado, existem vá-
servada pelo lado não cobreado, • 1 - Capacitor (eletrolftico) rios modelos padronizados
como na fig. anterior...). Observar lOOu x 16V com dimensões e formas
bem a polaridade da alimentação (o • 1 - Placa de Circuito Impresso compatíveis. Levar em
"velho" código do fio vermelho específica para a montagem consideração, na escolha
para o positivo e fio preto para o (6,4 x 2,8 cm.) da eventual caixa, a possi-
negativo convém ser observado) e a • 1 - Jaque tamanho JI ou J2 bilidade de inclusive se
perfeita identificação dos terminais • 1 - Plugue tamanho PI ou P2 "embutir" na dita cuja,
de utilização final (C-NA-NF). No- além do circuito, a própria
(compatível com o jaque)
tar também as ligações (não polari- mini-fonte de alimentação
• 1 - Pedaço de barra de coneto-
zadas) ao jaque/"fechadura", par- (tipo ligada à C.A.) ou
res parafusáveis (tipo
tindo dos pontos "R-R" da placa. mesmo pilhas, bateria, etc.
"Sindal") c/ 3 segmentos.
A mesma figura 4 dá todos os
detalhes eletro/mecânicos para a
confecção da "chave" resistiva
propriamente: basta remover mo-
mentaneamente a capa plástica de IOOK 12 v c c
um plugue (P2 ou PI) e soldar os ISOmA
dois terminais do resistor RX aos
do dito plugue. Para dificultar ao FECHAR E VM PT
máximo uma eventual "violação"
do segredo, quem quiser poderá até
ENCHERC/
"DUREPOXY •O
raspar o código de cores do dito re- + <S O
sistor e, em seguida, após recolocar CHASER Co- 9 • c <o
LADO DOS « • NA - ü
a capa plástica do plugue, encher o NAOF
COMPONENTES NFO
FIXAR • • NF -i
conjunto com massa adesiva de CORRENTINHA R
CL
<t
cpoxy, lacrando e escondendo de- E ARGOLA
finitivamente a "coisa"! Enquanto
a tal massa de epoxy estiver mole, P2 J2
fica fácil prender-se (justamente
pelo furinho existente na traseira CHAVE"
"FECHADURA"
do plugue...) uma correntinha/argo-
la, completando fisicamente a
"chave"!
• ••••
Fig. 4
11
MONTAGEM 152 - CHAVE SECRETA RESISTIVA

CALlBRAÇÁO, MUDANÇA DO I » A L A R M E + CHASER


"CÓDIGO" E UTILIZAÇÃO...

Já foi dito que a calibração © FONTE


(adequação das polarizações de en- NA O? 12 ¥
CA
trada do circuito, para "reconhe- CENTRAL c.c
NF ALARME ~ (C/BAT)
cer" o valor do resistor/"chave'*...) ©
da CHASER é "simplérrima": tudo Fig. 6
montado e finalizado (como na fig.
4), basta alimentar o circuito (qual- I» »í LINOIO* + CHASER
quer fontezinha de 12 VCC serve,
ou bateria de carro, ou dois conjun-
tos de 4 pilhas pequenas em supor- <E
Ui
V)
<
tes, organizados em série, etc,), en-
fiar a "chave" (plugue) na "fecha- X
dura" (jaque) e, lentamente, girar o O
knob do trim-pot, de um extremo a Fig. 7
outro, até obter a energização do
relê... Esta tanto poderá ser "reco- "chave" com resistência "zero", a Quanto à instalação e utili-
nhecida" pelo nítido "clique" que reação da CHASER será idêntica zação da CHASER, nada mais sim-
o componente emite ao chavear (ignorará o comando...). ples e direto... Obviamente o ja-
seus contatos, quanto por um arran- Na verdade, a tolerância para que/"fechadura" deverá ser insta-
jo com lâmpada, LED, campainha, perfeita aceitação do valor/código é lado em ponto conveniente (se a
etc., ligado aos seus contatos C e tão estreita que, se por exemplo for utilização for numa porta mesmo, o
NA (além da alimentação para tal usado na "chave" um resistor sem lugar lógico seria a região normal-
indicador, é claro...). Obtida a a 4- faixa colorida (tolerância natu- mente ocupada por uma fechadura
energização do relê, o ajuste do ral de 20%), após a devida cali- convencional...) e onde fique fácil
trim-fiot deve ser "lacrado", apli- bração da CHASER, esta poderá para o usuário "enfiar a chave"!
cando-se um pouco de esmalte de até ignorar um outro resistor de Não há, obviamente, necessidade
unhas sobre seu knob/pista, travan- idêntico valor nominal e tolerância de se "disfarçar" a localização do
do o cursor na posição definitiva... (20%), eventualmente proveniente jaque/"fechadura", uma vez que só
Para testar a confiabilidade do de outro lote industrial, no qual o a "chave" secreta poderá acionar o
sistema, retire e coloque a "cha- valor real tenha "andado" (dentro sistema, que é bastante "imuniza-
ve", verificando que o relê apenas da larga tolerância de 20%...) para do" contra diversas tentativas de
é energizado quando a dita "cha- "outro lado"...! violação, mesmo as mais "esper-
ve" estiver "lá"... Em seguida, se Desejando mudar o "código tas"... Entretanto, devido ao pe-
quiser confirmar a inviolabilidade resistivo" para outro valor, que não queno tamanho do dito jaque, quem
do sistema, conete provisoriamente os 100K originalmente indicados, o assim o desejar poderá "escondê-
(pode ser diretamente, por simples Leitor/Hobbysta terá que mudar lo" com certa facilidade! Basta
"encosto", aos terminais do ja- também os valores dos dois com- usar a imaginação e o bom senso...
que/"fechadura") resistores/"cha- ponentes (resistor e trim-pot) já Uma das excelentes possibili-
ve" falsos (se RX tiver o valor ori- mencionados, e especialmente vi- dades aplicativas da CHASER en-
ginalmente recomendado de 100K, sualizados na fig. 5. Sempre levan- contra-se no "ligamento/desliga-
qualquer outro com valor abaixo de do em conta que o valor de RX mento" codificado e personalizado
91K - inclusive, ou acima de 110K ("chave") pode situar-se entre 10K de sistemas de alarme diversos. A
- inclusive, poderá ser usado nesse e 1M, o resistor indicado deverá ter fig. 6 dá o diagrama básico de ins-
teste...). A CHASER simplesmente um valor de RX/10, ou seja, em talação num sistema desses. Obser-
ignorará tais "chaves falsas"! Ob- torno de um décimo do valor do re- var que a tensão nominal de ali-
viamente, mesmo pondo "em cur- sistor/"chave", enquanto que o mentação (12V), propositalmente
to" os terminais do jaque/"fecha- trim-pot, para um perfeito ajuste de compatível com a presente na gran-
dura", o que eqüivale a inserir uma calibração, deverá ter um valor de maioria dos circuitos de alarme
aproximado de 2RX, ou seja: cerca (ver - por exemplo - a MAXI-
£Rx
de duas vêzes o valor de RX. CENTRAL DE ALARME RESI-
Exemplos: DENCIAL, mostrada em APE n?
12...) permite o fácil "roubo" da
RX RX 2RX alimentação da própria fonte natu-
10 ral do sistema de segurança já exis-
tente, simplificando e barateando as
47 K 4K7 100K coisas. As necessidades de corrente
150K 15K 330K da CHASER são tão modestas que
B = D 220K 22K. 470K seguramente qualquer fonte interna
"CHAVE" F'g- 5
680K 68K 1M5 de alarmes convencionais será ca-
1M 100K 2M2
12
MONTAGEM 152 - CHAVE SECRETA

paz de alimentar o sistema, na sua


totalidade, sem problemas...

Outra interessante possibili-


dade está exemplificada na fig. 7,
com a CHASER usada exatamente
na sua função básica: abrir uma
porta normalmente dotada de fe-
chadura elétrica (a solenóide, ori-
ginalmente alimentado por 12
VCC). No caso/exemplo, quem
quiser manter o sistema original de
acionamento da fechadura por pu-
sh-button (obviamente este instala-
do dentro da casa ou compartimen-
to acessado pela tal porta...) terá
KIT CÂMARA DE ECO
que, simplesmente, ligar o par de
fios desse push-button também aos
\E REVERBERAÇÃO
terminais " C " e " N A " de Saída da
CHASER... ELETRÔNICA / /
Finalmente, lembrar que, em-
bora os exemplos aplicativos suge-
ridos nas figs. 6 e7 mostrem a utili-
zação da CHASER compartilhando
a alimentação com o sistema co-
mandado, nada impede que cada
módulo tenha a sua própria fonte
de alimentação (já que a Saída com
relê toma - se isso for requerido - • CÂMARA DE ECO E REVERBERAÇÃO ELETRÔNICA - Super-Es-
tudo completamente independente,
em termos de alimentação...). Nes-
pecial, com Integrados específicos BBD (dotada de controles
se caso, a CHASER poderá ser de DELAY, FEED BACK, MIXER, etc.) admitindo várias adap-
alimentada por uma mini-fonte (ti- tações em sistemas de áudio domésticos, musicais oa profis-
po "eliminador" ou "conversor")
de 12V, enquanto que a carga (den-
sionais! Fantásticos efeitos em módulo versátil, de fácil ins-
tro dos limites propostos no item talação (p/Hobbystas avançados) 34.425,00
"CARACTERÍSTICAS"...) poderá
ser alimentada por qualquer tensão
ou corrente, em C.C. ou em C.A.,
dependendo das suas necessida-
des... O uso inteligente e lúcido
dos contatos reversíveis do relê de
Saída da CHASER permite várias SÓ ATENDEMOS COM PAGAMENTO ANTECIPADO
possibilidades,. inclusive - por ATRAVÉS DE VALE POSTAL PARA AGÊNCIA CENTRAL -
exemplo - a de só desligar a carga SP OU CHEQUE NOMINAL A EMARK ELETRÔNICA CO-
quando a "chave secreta" for inse- MERCIAL LTDA. C A I X A P O S T A L N P 59112 - CEP02099 |
rida na "fechadura", além de ou- - S Ã O P A U L O - S P + Cr$ 900,00 PARA D E S P E S A DE
tras combinações interessantes! CORREIO.

I Nome
| Endereço 1 ®

| CEP Cidade Estado 1


APE A SUA REVISTA
(P/ILUMINAÇÃO
DE EMERGÊNCIA)

MODULO NO BREAK PARA "SERVIÇO PESADO" EM ILUMINAÇÃO BREAK aciona, numa fração de
DE EMERGÊNCIA (UTILÍSSIMO EM MINTAS APLICAÇÕES PROFIS- segundo, a iluminação de emergên-
SIONAIS...), INCORPORANDO UM CARREGADOR INTERNO PARA A cia (alimentada por baterias ou ge-
BATERIA (12V) ACESSÓRIA, DOIS RAMAIS DE SAÍDA (12V x 10A CA- radores permanentemente em stand
DA...) INDEPENDENTES (CAPACIDADE DE 100W POR RAMAL...) by), mantendo o campo operatório
OPERADOS AUTOMATICAMENTE POR RELÊ, NO EXATO INSTANTE perfeitamente visível aos profissio-
DE UM EVENTUAL BLACK OUT! INCLUI TAMBÉM UM CIRCUITO MO- nais que ali estão, "dissecando" o
NITORADOR DA CONDIÇÃO DE CARGA DA BATERIA ACESSÓRIA, E paciente! Já que estamos no (pouco
TOTAL "PILOTAGEM" POR LEDs, DE TODAS AS FUNÇÕES, RAMAIS, agradável, mas consistente...) tema,
CONDIÇÕES E FUSÍVEIS! UM MÓDULO REALMENTE PROFISSIONAL, devemos lembrar que não só a ilu-
PORÉM DE CUSTO E COMPLEXIDADE INFERIORES AOS DE UNIDA- minação é importante nesse tipo de
DES COMERCIAIS EQUIVALENTES! momento/trabalho! Também os
modernos bio-monitores eletrôni-
Os profissionais sabem, grande hospital, os médicos têm um cos, que "sentem" e indicam per-
porém muitos dos hobbystas ou paciente sobre a mesa, com o tórax manentemente as funções vitais do
principiantes talvez ainda desco- aberto, desenvolvendo uma delica- paciente durante a cirurgia, não
nheçam o significado da expressão da cirurgia cardíaca. O ambiente e podem parar repentinamente, de-
NO BREAK e do aparelho/disposi- o chamado "campo operatório", vendo receber automaticamente
tivo assim denominado... Basica- estão obviamente sob forte ilumi- energia alternativa para sua conti-
mente, um dispositivo de NO nação, que permite aos médicos nuidade de funcionamento, no caso
BREAK é um módulo de energi- uma perfeita visualização da região de um black out! E tem mais: em
zação automática de emergência, onde aplicam seus bisturis, seus muitas das operações cirúrgicas
projetado de modo a suprir tensão e grampos, escalpelos, suturadores e modernas, alguns dos próprios
corrente a outro circuito, aparelho outras "ferramentas" (médicos "mecanismos" vitais do paciente
ou dispositivo, quando por um mo- chamam "aquilo" de "instrumen- são realizados, provisoriamente,
tivo qualquer o sistema original de tos", mas, na verdade, são puras extra-corpo, através de maquiná-
energização de tal aparelho "fa- "ferramentas"...). De repente, no rios, bombas pneumáticas, etc., que
lhar". A óbvia utilização do NO auge dos trabalhos, a rede C.A. lo- executam o importantíssimo traba-
BREAK é especialmente direcio- cal "cai"... Já pensaram se a sala, lho de manter a circulação sangüí-
nada para aplicações onde - pelas naquele delicado momento (o ci- nea e eventualmente o próprio pro-
suas próprias características e/ou rurgião manipulando o bisturi, com cesso respiratório em andamento,
"responsabilidades", o aparelho mão firme e segura, a alguns milí- enquanto os médicos fazem os
alimentado não possa, sob nenhuma metros de um ponto vital do pa- "consertos na máquina biológica"!
hipótese, interromper seu funcio- ciente...) mergulhasse na mais Nada disso pode - obviamente - pa-
namento devido a um momentâneo completa escuridão (salas de cirur- rar por uma momentânea, acidental
black out ("queda de força" na re- gia, por questões de higiene, esteri- e inesperada queda na energia elé-
de C.A. local, por exemplo...). lização e assepsia, simplesmente trica que supre o local, senão, "a-
Querem algumas "amostras"...? não têm janelas...)? Esse "aciden- deus paciente"...
Então, vejamos: te", porém, não ocorre, pois um Num outro exemplo, menos
Numa sala de cirurgia de um providencial sistema de NO dramático, mas também importante
15
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

para os aspectos da vida moderna, "fábula"... SABEMOS desses pro- "CARACTERÍSTICAS", relacio-
um sistema de computação está blemas, pois temos recebido um nadas a seguir:
processando dados matemáticos grande número de cartas de Leito-
fundamentais e, num momento em res/Hobbystas/Profissionais, enca- • ••• •
que os bytes ainda não foram segu- recendo a publicação de um projeto
ramente depositados num disquete que suprisse os requisitos de um CARACTERÍSTICAS
(ou outra forma qualquer de memo- NO BREAK efetivo, porém de
rização permanente de dados...) construção e custo "suportáveis"... - Módulo de energização de
ocorre uma queda na energia C.A. Pois bem! Aqui está o nosso NO emergência (NO BREAK) espe-
do locall Bye, bye dados, que leva- BREAK PROFISSIONAL (P/I- cialmente projetado para apli-
ram mêses para serem compilados... LUMINAÇÃO DE EMERGÊN- cações em iluminação, porém
Felizmente, isso não acontece, pois CIA), na forma de um projeto mo- adaptável para outras funções de
importantes dispositivos de NO dular completo, dotado de todas as suprimento automático de energia,
BREAK se encarregam, instanta- facilidades encontradas apenas em na ocorrência de "quedas" na re-
neamente, de suprir ao sistema de unidades comerciais, mas que po- de C.A. local.
computação a necessária energia derá ser facilmente construído por - Alimentação: rede C.A. local, 110
para que ele se mantenha em fun- uma fração do preço normalmente ou 220V.
cionamento e para que sua memória atribuído a dispositivos do gênero! - Saídas operacionais: duas (Ramal
de dados seja preservada...! 1 e Ramal 2), independentes, mo-
Além desses dois exemplos já Notar que, embora original- nitoradas individualmente por
"clássicos", existem, certamente, mente desenvolvido visando apli- LEDs piloto e fuzíveis de pro-
dezenas de outras circunstâncias cação específica em ILUMI- teção. Cada uma das duas Saídas
onde um efetivo sistema de NO NAÇÃO, o NBP(IE) também pode, Operacionais apresenta, durante a
BREAK será de incontestável va- na grande maioria dos casos, ser "emergência", 12 VCC sob cor-
lia, sendo que, em alguns casos, es- adaptado para outros sistemas rente máxima de 10A.
se "estepe automático de energia" emergenciais, graças às suas Saídas - Tempo máximo de energização
é, praticamente, obrigatório... em 12 VCC, tensão já mais ou me- das linhas de emergência: cerca
Configurada e provada a ex- nos "standartizada" para energi- de 1 hora (com bateria automotiva
trema utilidade de tais dispositivos zação alternativa, na maioria dos de 36 A/h), podendo situar-se em
e sistemas, o profissional esbarra, dispositivos e aparelhos, quaisquer maior período, usando-se bateria
inevitavelmente, num primeiro que sejam suas finalidades! com maior capacidade em A/h.
obstáculo, que é o preço, normal- Montado a partir apenas de - Bateria acessória: comum, auto-
mente exagerado, de qualquer NO componentes comuns, o NBP(IE) motiva, 12V., chumbo/ácido.
BREAK, por mais simples que se- incorpora um carregador interno - Regime de carga da bateria
ja... A safda lógica é tentar cons- que mantém sob condição ótima acessória: aproximadamente 1 A,
truir um sistema, porém af aparece uma bateria automotiva comum com limitação automática imposta
o outro "galho": os esquemas e (12V), cuja energia é, automática e por resistores de alta dissipação.
diagramas disponíveis são comple- instantaneamente, entregue pelas - Potência de Safda: 100W por Ra-
xos, exigem componentes também duas Saídas do módulo, em caso de mal (200W total). Potência de pi-
caros (e às vêzes raros...), na práti- black out ("queda") na energia co (máxima absoluta instantânea)
ca inviabilizando a "coisa", para C.A. local. Outros dados importan- 120W por Ramal (240W total).
quem não está a fim de gastar uma tes e elucidativos, constam das - Monitoração do estado da bateria

RAMAL 1

FZ-SOOmA -B>
12 V x 10 A
(CADA)
f
CHI-A < LED-VM
RAMAL2
R - 2

C.A.:
LED
470R-P;.*"
BAT B A I X A "

2*
BC548
COMUM

Fig. 1
16
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

acessória: por circuito específico suaviza essa C.C. pulsada, "alisan- promove, numa fração de segundo,
e indicação a LED que, durante a do-a" de forma suficiente para a o desligamento da bateria acessória
"Emergência", acenderá quando energização de dois relês comuns, do ramo circuitai encarregado da
a bateria se aproximar da com bobina para 12V e contatos de "carga" (já explicado...) e o seu
exaustão da sua carga, "dando Saída para 10A (G1RC2 ou equiva- automático "ligamento" aos Ra-
tempo" para o paraielamento de lentes...). Como, porém, a tensão mais 1 e 2 de Saída Operacional! O
uma segunda bateria, se for o ca- real presente nesse ramo do circuito LED VD-"CARGA", obviamente,
so. é mais alta do que a requerida pelos apaga, enquanto que o LED-VM
- Controles, monitores e acessos: relês, o conjunto formado por outro "EMERGÊNCIA", instantanea-
chave "liga-desliga" de potência diodo 1N4004, resistor de 33R x mente acende, protegido pelo seu
(controla tanto a alimentação 5W e diodo zener para 12V x 1W, resistor de 680R. As cargas (ilumi-
C.A. normal do próprio NBP(IE) dimensiona e regula a energia des- nadores) de emergência são acio-
quanto as Saídas dos Ramais de tinada aos relês RL1 e RL2. No- nadas via Ramais 1 e 2, enquanto
"Emergência" - Chave de tensão tem, portanto, que enquanto houver que os LEDs monitores dos dois
(110-220) - LEDs monitorando tensão nas redes C.A. local, RL1 e Ramais (LED VM-R1 e LED
todas as funções e situações: um RL2 permanecerão energizados. VM-R2) permanecem apagados...
para "CARGA", um para "E- Nessa circunstância, a bateria ex- Se ocorrer um "curto" ou sobre-
MERGÊNCIA", e três, indepen- terna, conetada aos pontos +B e carga em algum dos Ramais, que
dentes, monitorando individual- -B, recebe via contatos " C " e ocasione o rompimento do respec-
mente os fusíveis de proteção (re- "NA' de RL1, uma carga constan- tivo fusível, o correspondente LED
de, Ramal 1 e Ramal 2). te, pré-dimensionada pelo conjun- (protegido pelo resistor de 470R)
• • • • • to/paralelo de resistores de 100R x imediatamente acenderá, delatando
10W (são 6 resistores), que, na prá- o fato...
tica, funcionam como um único Observem ainda que, na linha
O CIRCUITO componente "medindo" 16,66 "mestra" de energização de
ohms e capaz de dissipar até 60W... emergência do Ramal 2 temos,
O esquema do NBP(IE) - fig. A razão de serem usados os 6 resis- além da inserção do LED VM mo-
1 - mostra que o circuito é funda- tores, e não apenas um de 16 ohms nitor de "EMERGÊNCIA", a apli-
mentalmente simples, baseado em x 60W é que tais parâmetros, numa cação de um pequeno e eficaz cir-
componentes e conceitos comuns... única peça, além de concentrarem cuito de monitoração da tensão pre-
Logo na Entrada temos um trans- desfavoravelmente o calor natural- sente na bateria acessória. Este ar-
formador de força, cujo primário mente dissipado em operação, re- ranjo formado pelos dois transisto-
aceita, sob o conveniente chavea- dundariam num componente do ta- res BC548, diodo zener de 9V1,
mento, tensões de rede de 110 ou manho de uma banana! resistores de 4K7, 1K, 5K6 e 470R
220V. Esse primário é protegido Então, em situação normal (e- (mais o LED AM indicador final de
por fusível (500mA) e o próprio nergia C.A. presente...) a bateria "BATERIA BAIXA"...) mantém o
fusível é monitorado pelo simples acessória recebe, constantemente, LED AM apagado, enquanto a ba-
arranjo/série formado pelo LED uma carga lenta sob corrente apro- teria se apresentar (na energização
VM "REDE", diodo 1N4004 e re- xjjnada de IA, suficiente para de "EMERGÊNCIA" com tensão
sistor de 22K x 2W (enquanto o mantê-la "tinindo", porém insufi- igual ou superior a 10V, aproxima-
fusível permanecer íntegro, o LED ciente para danificá-la por sobre- damente... Com a natural descarga
fica apagado - "queimando-se" o carga, em qualquer circunstância... da dita bateria, contudo, assim que
tal fusível, o LED acende, indican- Além disso, pela própria presença a sua tensão real cair abaixo de tal
do o fato...). Como o regime de dos diodos retificadores "pesados", valor/limite, o LED AM acende,
carga proporcionado à bateria assim que a bateria acessória atinge indicando o fato e permitindo que
acessória é relativamente lento uma tensão nominal de pouco mais um eventual operador do sistema
(corrente em tomo de IA...), não de 14V (que é o real limite superior "paralele" outra bateria (esta pre-
existe a necessidade de se usar um de cargas, para as baterias de viamente carregada, é claro...) e re-
"baita" trafo: uma unidade com se- chumbo/ácido...), as junções PN tire a bateria acessória original,
cundário para 2 ou 3 ampéres, dará daqueles diodos são bloqueadas por num procedimento que mantém,
conta do trabalho... polarização inversa, ocasionando ininterruptamente, os dois Ramais
O secundário do trafo apre- uma automática limitação protetora de Saída sob constante energi-
senta 15-0-15 volts, sob a corrente à carga! O sistema, embora sim- zação...
de 2 ou 3A. Um par de diodos "pe- ples, funciona a contento... Pelas próprias características
sados" (1N5406) retifica a C.A., Agora, ocorrendo uma "para- inerentes às baterias automotivas
transformando-a em C.C. pulsátil. da" na C.A. local, os dois relês se comuns, a corrente limite nos dois
Uma pequena parte dessa C.C. é desarmam imediatamente, fazendo Ramais Operacionais situa-se em
"desviada" (via diodo 1N4004) pa- com que o contato " C " de RL1 torno de 10A (valor para o qual os
ra acionar o LED indicador de "encoste" no seu contato "NF" e, fusíveis de proteção estão dimen-
"CARGA" (LED VD), via resis- simultaneamente, com que o conta- sionados...), totalizando, sob ope-
tor/limitador de 680R. Um capaci- to " C " de RL2 também "encoste" ração plena, 20A, regime que uma
tor eletrolítico "modesto" (47u) no respectivo contato "NF". Isso bateria "agüenta" por cerca de 1
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

• CHT

1N5406

1N5406

G1RC2

680 R

i
18
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

hora.
LISTA DE PEÇAS
A total monitoração de todos
os blocos e funções do circuito, • 2 - Transistores BC548 ou mo de 20A x 250V
através dos convenientes LEDs pi- equivalentes • 3 - Suportes de fusível, tipo
lotos, permitirá ao eventual opera- • 1 - Diodo zener para 12V x "de painel"
dor acompanhar com precisão 1W • 1 - Fusível de 500mA
qualquer problema que sutja, com • 1 - Diodo zener para 9V1 x • 2 - Fusíveis de 10A
tempo de corrigir ou remediar a si- 0,5W • 1 - "Rabicho" para "serviço
tuação. O duplo dimensionamento • 2 - Diodos 1N5406 ou equiva- pesado" (20A x 250V) -
da saída de energia de emergência, lentes (mínimo 50V x 5A) fio grosso.
além de permitir o uso de relês me- • 3 - Diodos 1N4004 ou equiva- • 2 - Pares de segmentos de co-
nores e mais baratos (um relê com netores parafusáveis, tipo
lentes
parâmetros originais de 20A é um
• 4 - LEDs vermelhos, redon- "Sindal" grande (serviço
verdadeiro "trambolho", de preço
dos, 5 mm "pesado")
assustador...), proporciona a segu-
• 1 - LED verde, redondo, 5 mm • 1 - Placa de Circuito Impresso
rança extra de, no caso de "quei-
• 1 - LED amarelo, redondo, 5 específica para a montagem
ma" do fusível de um dos Ramais,
mm (16,5 x 11,2 cm.)
o "outro" continua o seu trabalho,
• 2 - Relês com bobina para 12 • - 2 metros de cabo isolado
sem problemas, fator que, em di-
VCC e contatos para 10A "pesado" (n? AWG 10 -
versas aplicações será altamente
(1 reversível) tipo G1RC2 2,5 mm)
favorável.
("Metaltex") ou equivalen- • - Fio e solda para as ligações
• ••• • tes
OS COMPONENTES • 1 - Transformador de força OPCIONAIS/DIVERSOS
com primário para • 1 - Caixa metálica reforçada
Todo o projeto do NBP(IE) 0-110-220V e secundário para abrigar o conjunto
foi cuidadosamente estudado pa- para 15-0-15V x 2 ou 3A (melhor se for dotada de
ra não incluir componentes "difí- • 1 - Resistor 33 R x 5W (A- alça...), com medidas com-
cies" ou caros demais. Assim, pra- TENÇÃO à dissipação) patíveis (em torno de 20 x
ticamente todas as peças necessá- • 6 - Resistores 100R x 10W 20 x 20 cm., dependendo
rias podem ser facilmente obtidas muito do real tamanho do
(ATENÇÃO à dissipação)
na maioria dos bons varejistas. O transformador utilizado).
• 3 - Resistores 470R x 1/4W
Leitor/Hobbysta/Profissional deve Eventualmente o montador
• 2 - Resistores 680R x 1/4W
observar que os transistores, diodos poderá adotar um container
• 1 - Resistor 1K x 1/4W
(inclusive os zeners...) e mesmo os bem maior, capaz de abri-
• 1 - Resistor 4K7 x 1/4W
relês, admitem certas equivalências gar também a própria bate-
• 1 - Resistor 5K6 x 1/4W
(respeitados seus parâmetros elétri- ria acessória.
• 1 - Resistor 22K x 2W (A-
cos e suas disposições de pina-
gem...). Especificamente quanto ao TENÇÃO à dissipação) • 6 - Soquetes (Ilhóses) para os
transformador, recomendamos que • 1 - Capacitor (eletrolftico) 47u LEDs monitores/pilotos
o componente não seja muito "fra- x 25 V • 4 - Pés de borracha para o
cote" (2 ou 3A, no mínimo...). • 1 - Chave de tensão container
Quem preferir uma carga mais "rá- ("110-220") H-H standart • - Caracteres adesivos, de-
pida" no NBP(IE) poderá, inclusi- • 1 - Chave "pesada" (alavanca calcáveis ou transferíveis,
ve, usar trafo ainda mais "potente" ou "bolota") de 2 polos x para marcação externa de
(para 5A ou mais), o que, porém, 2 posições, para um míni- controles, pilos e acessos.
exigirá a modificação dos valores tas (e que pode prevenir frustações sem muita prática... É, sim, um pro-
da "bateria" de resistores de alta e até prejuízos...) é primeiro fazer jeto dirigido para o Hobbysta avan-
dissipação (detalhes mais adian- um levantamento, nas Lojas locais, çado, ou para o Técnico, instalador
te...) quanto à disponibilidade e preço de profissional. Assim, não "mastiga-
O importante mesmo é carac- todas as peças, para só então (de- remos" muito (como seria o costu-
terizar-se muito bem, de início, os pois de obtida a certeza de que tu- meiro...) as presentes Instruções,
terminais e identificações (polari- do é disponível e o custo total é indo diretamente aos pontos...
dades, códigos, etc.) dos principais "suportável"...) fazer as reais aqui- O primeiro passo é a confeção
componentes, se for preciso, com o sições. da placa de Circuito Impresso es-
auxílio do TABELÃO (está sempre • •••• pecífica, cujo lay out está na fig. 2
"lá", nas primeiras páginas da Re- (tamanho natural, basta copiar dire-
vista...). Notar que são vários os A MONTAGEM tamente...). Aquelas "baita" pistas
componentes polarizados, que não cobreadas que ocorrem em alguns
podem sob hipótese alguma serem Não é preciso aqui explicar caminhos do circuito destinam-se à
ligados "invertidos" ao circuito...! que o NBP(IE) não é uma monta- passagem das correntes "bravas",
Um "truque" que sempre re- gem específica para iniciantes ab- necessárias à carga da bateria e à
comendamos aos Leitores/Hobbys- solutos, ou mesmo para amadores sua descarga através dos dois Ra-
19
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

mais de Saída do NBP(IE). Já os res, diodos e capacitor eletrolítico). as tais conexões externas, nas quais
setores do circuito que trabalham Atenção também aos valores dos o Leitor deverá dedicar especial
normalmente sob corrente fraca ou resistores, em função das posições atenção às identificações (e cores)
moderada, usam pistas em larguras que ocupam na placa. Aquela "es- dos LEDs e seus terminais, polari-
convencionais (estreitas). Na con- cadinha* formada pelos resistores dades dos diversos acessos, co-
fecção da placa, observar que em de alta dissipação (6 x 100R x nexões do transformador e das cha-
todas as ilhas mais avantajadas, a 10W) deve ser posicionada de mo- ves, pontos de ligação dos suportes
furação central deverá ser feita em do que o "corpo" dos resistores de fusíveis, etc. Observar que mui-
diâmetro compatível com fios ou não fique repousando diretamente tas das conexões estão claramente
terminais naturalmente mais gros- sobre a superfície da placa, sendo indicadas com fios "taludos", já
sos (2 ou 2,5 mm de diâmetro). conveniente um afastamento míni- que por elas circulará substancial
Uma forma, contudo, de não se efe- mo de aproximadamente 0,5 cm., corrente, não podendo então serem
tuar furos muito "taludos" no Im- de modo que o calor naturalmente feitas com simples "cabinhos".
presso, é simplesmente usar, nas emanado desses componentes tenha Notar, ainda na fig. 4, que
conexões "pesadas", terminais tipo como fluir e dissipar-se. Observar, embora todos os LEDs pilotos/mo-
"espadinha" , estes ligados e sol- ainda na fig. 3, a codificação ado- nitores estejam (por razões de sim-
dados à placa e recebendo, no seu tada para demarcar as ilhas perifé- plificação do desenho e clareza do
ilhós superior (na parte mais larga ricas (em tomo das bordas da pla- entendimento...) ligados diretamen-
da "espada") as conexões soldadas ca), destinadas às conexões exter- te à placa, na verdade, na monta-
dos fios de groáso calibre... nas. gem/instalação definitiva esses in-
Na fig. 3 temos o "chapea- Lembramos que todos os con- dicadores poderão ser ligados à
do", ou seja: a placa vista pelo seu selhos e "dicas" mostradas nas placa "remotamente", via pares de
lado não cobreado, com todas as INSTRUÇÕES GERAIS PARA fios finos, que facilitarão a insta-
principais peças colocadas, identi- AS MONTAGENS (junto ao TA- lação dos ditos LEDs nos painéis
ficadas (quanto a valores, códigos, BELÃO...) devem ser seguidos do eventual container utilizado para
polaridades, etc.). Observar princi- com precisão, garantindo êxito na abrigar o circuito. Quanto às de-
palmente o posicionamento dos montagem. mais fiações, lembramos que os
componentes polarizados (transísto- A fig. 4 mostra com detalhes comprimentos devem sempre si-

CHAVE DE
TIMÃO

L
rusivei REDE
' VERMELHO
SOOaA ÒCHT 6I 0
ÍTL

i-orzo
0 RAMAL
//
PRETO 0 8
rzn 2
TbCHIA
/3Ã L£0C=fl=IÍ*L» NBP(IE)
"mmr\K- I *
LADO DOS COMPONENTES

®e> © SAÍDA
PRETO ® Si ©
TRAFO
W ,.,»

CHAVE SERAL
B 20 A - 250 v

0 ® (p) A • ATEAI A
® 0 „ 12»

UU ©
Fig. 4
20
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL (P/ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA)

tuar-se no suficiente (nem tão lon-


gos que possam "embananar" a CAIXA METALICA
própria instalação, nem tão curtos REFORÇADA,
que venham a dificultar a acomo- COM A L Ç A
dação do circuito na caixa escolhi-
da...).

• ••••

A CAIXA - O USO

Um dispositivo como o NBP


(IE), pelas próprias condições
de utilização, requer uma proteção
(caixa) razoavelmente forte. Assim,
sugerimos ao Leitor/Hobbysta que
FRENTE
procure utilizar um container metá-
lico, guiando-se pelas indicações
TRASEIRA
dadas na fig. 5, na qual ternos deta-
lhes tanto da parte frontal da caixa,
quanto da sua traseira... É certo
que a colocação exata de cada con- Fig. 5
trole, indicador ou acesso, pode va-
riar com relação às sugestões da fi-
gura, porém o arranjo mostrado nos
ATE 5 lAmpaoas
parece o mais lógico, elegante e
prático... Notem ainda que (con-
forme mencionado no item OP-
CIONAIS/DIVERSOS da LISTA
DE PEÇAS...) é possível também
dimensionar um container que pos-
sa abrigar, além do circuito em sf, a
bateria acessória, num comparti-
LAMTAOA» IMCAMOCSC - I S * « O w (CADA)
mento traseiro ou lateral de fácil I» V

acesso... Entretanto, na configu- N.B.P.


ração mais simples e direta, tal ba-
teria Ficará mesmo fora da caixa,
ligada ao NBP(IE) via par de cabos
polarizados e "taludos', aos termi-
nais " + B e -B/12V".
Para quem é "do ramo", a uti-
lização do NBP(IE) não apresen-
tará "segredos" ou dificuldades.
Entretanto, para esclarecimento dos
que não têm muita prática no as-
sunto, as figuras 6 e 7 dão alguns
detalhes e sugestões válidas... No
primeiro caso (utilização estrita-
mente para ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA) cada Ramal de
Safda do NBP(IE) poderá energizar
até 5 lâmpadas incandescentes
(12V) com potência de 15 a 20W
cada. Notar que podem, então, tota-
lizar-se 10 lâmpadas, quantidade
normalmente suficiente para ilumi-
nar emergencialmente diversos
pontos ou locais estratégicos. Se
as lâmpadas forem do tipo halóge-
no, com refletores apropriados, a
intensidade da iluminação obtida
poderá ser facilmente "concentra-
MONTAGEM 153 - NO BREAK PROFISSIONAL

da" sobre determinado ponto, onde


eventualmente se necessite de mui-
ta luz, permanentemente.
boa vida útil à bateria...), se a des-
carga foi muito pronunciada, pode
levar um tempo considerável, para
ACERTE^/
Quem preferir usar, na ilumi-
nação de emergência, lâmpadas
que tudo reassuma a condição ideal
de "plantão"... Entretanto, consi- na r
ELETRÔNICA
fluorescentes, poderá recorrer a derando que "emergências" são es-
conversores específicos (fig. 7) que tatisticamente raras (senão não se-
permitirão acionar até 3 lâmpadas riam "emergências"...), sempre ha-
de 20W máximos cada, em cada um verá tempo suficiente, entre duas
dos dois Ramais (pode ser experi- solicitações reais ao NBP(IE) para
mentado o CONVERSOR mostrado que a carga da bateria se recompo-
em APE n? 20, sob o "nome" de nha convenientemente...
C-12/110-220...). Contudo, quem quiser um re-
Na verdade, desde que os gime mais rápido de "recarga" da
parâmetros e limites do NBP(IE) bateria acessória, poderá adotar as
não sejam ultrapassados, muitas ou- seguintes modificações simples:
tras aplicações emergenciais práti-
cas poderão ser inplementadas, in- - Substituir o-transformador de for-
clusive - por exemplo - na manu- ça originalmente relacionado na SE VOCE QUER
tenção da energização de dispositi- LISTA DE PEÇAS, por um com v
vos ou circuitos eletro/eletrônicos secundário de 15-0-15V x 5 ou 6 APRENDER ELETRÔNICA/
K
diversos, que em seu "âmago" tra- ampéres. NAS HORAS VAGAS E
balhem sob 12 VCC (embora, gra- - Trocar os 6 resistores "pesados"
ças às suas eventuais fontes inter- originais, por outros, com valor
CANSOU DE PROCURAR,
nas, "puxem" normalmente energia de 47R cada, para 10W. ESCREVA PARA A
de uma tomada de C.A., 110 ou
220V...). É o caso de alarmes, sis- Com tais providências, sem
temas de computação, dispositivos
de segurança, controle ou sinali-
zação importantes, etc.
outras modificações, dobra-se o re-
gime de corrente no período de
"carga" da bateria, resultando num
flRGDS
O Leitor/Hobbysta/Profissio-
nal encontrará, com facilidade,
muitos "caminhos" aplicativos para
o NBP(IE), além das utilizações
tempo de "recomposição" equiva-
lente aproximadamente à metade
daquele necessário com os compo-
nentes originalmente dimensiona-
IPdTEL
É SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA
mais óbvias e diretas, em simples dos. A emanação de calor pelo con- DE ENSINOÀ DISTÂNCIA DO PAIS
iluminação emergencial... Em al- junto de resistores, será, contudo,
também incrementada, devendo tal EIS OS CURSOS :
guns casos específicos pode verifi-
car-se necessária a interveniência fator ser levado em consideração,
de módulos "zenados" de con- providenciando-se boa ventilação ELETRÔNICA INDUSTRIAL
versão, de modo a "trazer" os 12 para a placa, além de um conve-
VCC para - por exemplo - 9 VCC niente distanciamento dos próprios ELETRÔNICA DIGITAL
ou 5 VCC, dependendo das neces- resistores com relação ao Impresso.
sidades reais do equipamento/cir- Paga-se um preço por essa "acele- TV EM PRETO E BRANCO
cuito cuja energização se pretenda ração" no regime de carga: a vida
garantir contra os eventuais black útil da bateria pode (se esta não for / MICROPROCESSADORES E
outs... E só por a imaginação e a de ótima qualidade...) ser encurta-
MINIC0MPUTAD0RES
criatividade para funcionar, que da...
Vocês acharão "mil" adaptações Para finalizar, embora em to- TV A CORES
possíveis! dos os itens explicativos tenhamos
mencionado sempre o uso de bate-
PROJETO DE CIRCUITOS
rias automotivas comuns (chumbo- ELETRÔNICOS
ácido), nada impede que, em utili-
Uma vez ocorrida uma "e- zações mais sofisticadas ou que PRÁTICAS DIGITAIS
mergência", com a utilização real exijam um nível superior de con-
da energia fornecida pela bateria fiabilidade e durabilidade, sejam Preencha e envie o r upom abaixo
acessória do NBP(IE), cessada a si- aplicadas baterias especiais, "sela- ARGOS IPDTEL
das" de alto rendimento (bem mais UJoo
tuação anômala, o módulo automa- R Clemente Alvares. 247 Sâo Paulo SP
ticamente desliga seus Ramais de caras, entretanto, do que as con- Cana Postal 11916 CEP 05090 Fone 261 2305

Saída, e passa a novamente carre- vencionais), guardados os demais Nome ... . .


gar a dita bateria... Como o regime parâmetros e limites inerentes ao Endereço ... ...
de carga é um tanto lento (mesmo circuito.
Cidade CEP
porque com isso se garante uma
Curso . . . .
(INFRA-VERMELHO)

COMPLETO SISTEMA OPTO-ELETRÕNICO PARA BARREIRA DE SE- a dispositivos importados equiva-


GURANÇA EM INFRA-VERMELHO, USANDO MÓDULOS ESPECÍFI- lentes e que (a partir de um óbvio
COS DE ALTO RENDIMENTO, NA EMISSÃO E RECEPÇÃO DO FEIXE custo adicional, porém não exage-
(O ALCANCE OU EXTENSÃO DA BARREIRA PODEM CHEGAR A 50 rado, pela valia...) permitem a im-
METROS!) E UM CIRCUITO ELETRÔNICO TAMBÉM ESPECIALMENTE plementação de sistemas de segu-
PROJETADO QUE INCLUI PODEROSA SIRENE TEMPORIZADORA (4 rança bastante avançados, sensíveis
MINUTOS - TEMPO MODIFICÃVEL...), ALIMENTAÇÃO PELA C.A. LO- e eficientes!
CAL OU BATERIA DE 12V (CHAVEAMENTO AUTOMÁTICO PELO Foi justamente valendo-se de
CIRCUITO, NO CASO DE BLACK OUT...) E CARREGADOR INTERNO dois módulos desse tipo, produzi-
AUTOMÁTICO, PARA A BATERIA ACESSÓRIA! VERDADEIRA "CEN- dos no Brasil pela "Decibel", sob a
TRAL INTELIGENTE", PARA A ENERGIZAÇÃO, MONITORAMENTO E codificação "D-15", código de
DISPARO DE ALARME SONORO EM ACOPLAMENTO A QUANTAS modelo "IRD-50", que a Equipe de
BARREIRAS FOREM NECESSÁRIAS! Laboratório de APE produziu um
completo sistema de barreira de se-
A PE já incursionou várias vê- se depara com obstáculos de difícil gurança opto-eletrônica, que inclui
zes pelos domínios do Infra-Verme- transposição: lentes, refletores, fil- praticamente tudo o que se verifi-
lho, notadamente nas suas apli- tros especiais, etc., não são muito cará necessário numa instalação de
cações de segurança e controle (o fáceis de obter e - quando encon- segurança desse gênero! A SUPER
Leitor assíduo, que tem toda a co- trados - costumam ser comerciali- BARREIRA DE SEGURANÇA -
leção da Revista, pode consultar zados por preços relativamente INFRA-VERMELHO (SUBAR,
seus exemplares e verificar quanta "salgados"... A partir desses pro- para simplificar...) constitui, em
coisa já foi mostrada, na área...). blemas, o Hobbysta/Construtor essência, numa central eletrônica
Os dispositivos opto-eletrônicos acaba por conformar-se com alcan- "inteligente" e "provedora", pro-
que trabalham com radiação no es- ces ou sensibilidades mais restritos porcionando todo o hardware para:
pectro não visível (infra-vermelho) (normalmente limitados a uma de- - Energizar diretamente quantos
são - verdadeiramente - de apli- zena de metros, sob circunstâncias módulos emissores de barreira se-
cação prática muito fácil, pelo me- favoráveis...), improvisando siste- jam necessários, fazendo o mesmo
nos no que diz respeito à parte pu- mas óticos rudimentares e que, ob- com os módulos receptores.
ramente eletrônica dos sistemas, já viamente, não permitem extrair dos - Detetar o chaveamento efetuado
que LEDs (emissores) Infra-Verme- componentes opto-eletrônicos in- pelos módulos receptores, quando
lhos e foto-transístores ou foto-dio- fra-vermelhos o máximo das suas de um eventual "rompimento" da
dos (receptores) também específi- potencialidades. respectiva barreira, interpretar o
cos, são comuns, pequenos, não Felizmente, fabricantes na- fato e disparar, imediatamente,
muito caros e de fácil implemen- cionais, empreendedores, já come- uma poderosa sirene em manifes-
tação circuitai... çaram a trabalhar mais intensamen- tação intermitente e temporizada
Permanece, porém, um pe- te na área, e agora o Hobbysta po- (cerca de 800 Hz, modulados a
queno "galho": a parte ótica! Na de encontrar, já com certa facilida- 2,5 Hz, durante aproximadamente
tentativa válida de otimizar ou de, módulos opto-eletrônicos es- 4 minutos - todos esses ritmos e
aperfeiçoar os sistemas, por tal ân- pecíficos, cuja qualidade e desem- tempos facilmente modificáveis
gulo, o Hobbysta freqüentemente penho pouco ou nada fica devendo pelo montador, se desejado).
23
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)

- "Puxar" a alimentação geral para ou mesmo mais!), simultaneamen- range de 15 a 20 metros.


o sistema diretamente da C.A. lo- te monitoradas. • • • • •
cal (110 ou 220V) e automatizar a - Alimentação: pela C.A. local (110
entrada no sistema de uma bateria ou 220V) e por bateria acessória
(12V) de no break (para que nun- de no break (de auto ou moto, O CIRCUITO
ca haja lapsos na segurança, 12V, comum...).
mesmo na ocorrência de eventuais - No break/carregador: a alimen- O diagrama esquemático do
black outs...). tação de todo o sistema (circuito e módulo central da SUBAR, está na
- Manter sob carga constante a ba- barreiras) é automaticamente cha- fig. 1, e não tem nadinha de com-
teria de no break, de modo que veada para a bateria acessória, em plicado... Praticamente toda a parte
ela esteja sempre em prontas con- caso de black out (queda ou inter- lógica e ativa do circuito é execu-
dições de "assumir" a energi- rupção da energia na rede C.A. tada por um par de Integrados
zação automática do sistema, nos local). Um sistema interno de car- 4001, da conhecida (e barata...)
ditos eventuais black outs. ga constante, mantém a bateria família digital C.MOS, mais dois
acessória sempre em prontidão transistores também de uso corren-
Enfim, tudo pensado, projeta- para tal eventualidade. te.
do e dimensionado para, com um - Link de Entrada para as barreiras Inicialmente, um gale do pri-
único SUBAR, mais quantos pares - tipo Normalmente Fechado, meiro 4001 (pinos 1-2-3) atua co-
de módulos opto-eletrônicos infra- compatível, portanto com outros mo sensível chave eletrônica, tendo
vermelhos (emissor/receptor) se eventuais sistemas, ativos ou pas- sua entrada (pinos 1-2) normalmen-
queira, obter um sistema completo, sivos, de sensoreamento remoto te polarizada em nível digital "al-
seguro, eficiente, sensível e bastan- (conjuntos Reed/Imã, por exem- to", desde que os terminais do link
te confiável, capaz de monitorar in- plo...). de sensoreamento (C-NF) estejam
trusões em grandes áreas ou ex- - Linha de Alimentação para as eletricamente "curto-circuitados"
tensões! barreiras - dentro das especifi- (essa é a condição normal, ou de
Embora direcionado mais para cações "standartizadas" para stand by da barreira ou barreiras
os Leitores já "profissionalizados", equipamentos de alarme e segu- acopladas...), via resistor de pro-
que trabalham como técnicos e/ou rança, em 12 VCC, sob corrente teção de 10K, mais o de 1K (que
instaladores, devido à inerente sim- disponível de até IA (sem prejuí- pré-dimensiona a impedância natu-
plicidade geral da SUBAR, o ar- zo da demanda interna da própria ral do link, aumentando-a artifi-
ranjo não oferecerá dificuldades SUBAR...). cialmente para evitar interferên-
mesmo a Hobbystas e iniciantes, - Sirene interna: 10W (pico), em cias...). Nessa condição, a safda do
desde que se proponham a "ler" 800 Hz, modulado (intermitente) gate (pino 3) permanece baixa.
(de verdade...) todas as Instruções sob 2,5 Hz. A SUBAR apresenta Ocorrendo, porém, uma "ruptura"
aqui contidas, observar atentamente saida direta para alto-falante ou no link de sensores, a entrada do
Hiaoramas e fieuras e cumprir, projetor de som (4 a 8 ohms - dito gate, agora polarizada à "ter-
rigorosamente, com todas as reco- 10W). ra" pelo resistor de 1M, assume es-
mendações (sempre "mastigadi- - Temporização do disparo da sire- tado "baixo", colocando sua safda
nhas", como é norma em APE...) ne interna: cerca de 4 minutos, em "alto" (devido à função simples
dadas no presente artigo. com retomo automático ao inversora executada pelo gate...).
"plantão" (stand by). Tempos, Esse estado "alto" é, em se-
freqüências e modulações são fa- guida, obrigado a atravessar um
cilmente alteráveis, pela modifi- "filtro" em " T " , formado pelos re-
CARACTERÍSTICAS cação simples dos valores de al- sistores de 100K e 10K, mais o ca-
guns componentes - VER TEX- pacitor de lOOn, cuja constante de
- Módulo central de comando, TO. tempo proibe o trânsito de fenôme-
energização e sensoreamento ele- - Sistema de reset automático no nos com duração menor do que
trônico para implementação de "ligamento": previne o disparo aproximadamente 1/10 de segundo,
sistemas de barreiras em infra- "falso" no instante em que se liga constituindo assim uma segunda e
vermelhos de segurança contra o sistema, através da sua chave muito importante rede de proteção
penetrações e intrusões. geral. contra transientes e interferências.
- Sensoreamento: por pares de mó- - Proteção contra transientes ou Satisfeita a temporização da rede
dulos opto-eletrônicos específicos disparos acidentais: muito boa, anti-transiente, o estado "alto" é
(emissor/receptor) que já incluem, por rede interna de filtragem e então aplicado à entrada de "gati-
lacrados em seus containers, as eliminação de interferências. lho" de um MONOESTÁVEL for-
lentes, refletores, filtros, etc., - Alcance das barreiras: segundo mando pelos dois gatcs seguintes
otimizando o alcance e sensibili- parâmetros do fabricante dos mó- do mesmo 4001 (pinos 11-12-13 e
dade do sistema. dulos específicos de emissão/re- 8-9-10), cujo período é pré-deter-
- Quantidade de sensores/barreiras: cepção, sob condições ideais o al- minado pelo capacitor de 220u e
sem nenhum problema, a SUBAR cance pode chegar a 50 metros. resistor da 1M5 (aproximadamente
poderá trabalhar com grande Em situações "médias" de utili- 1 segundo por microfarad, resul-
quantidade de barreiras (até 10, zação, pode ser esperado um tando em cerca de 4 minutos...).
24
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)

HOOUCOS I V
«IClFTOUfI

b &

Fig. 1

Notar, entretanto, que uma pelos valores do capacitor de lOOn venientemente desacoplada e "iso-
segunda entrada de controle do e resistor de 2M2. Os dois últimos lada" pelo diodo 1N4004, mais o
mesmo MONOESTÁVEL (pino 8) gates desse 4001 (pinos 8-9-10 e capacitor eletrolítico de l O u e o po-
é também acoplada (via resistor de 11-12-13) formam outro ASTÁ- Iiéster de lOOn, em paralelo com os
10K) a uma outra mini-rede de VEL, este destinado a trabalhar em quais, um LED piloto monitora a
temporização, destinada a resetar freqüência bem mais elevada (cerca energização de todo o sistema, pro-
automaticamente o conjunto, no de 800 Hz) determinada pelo resis- tegido por um resistor de 1K.
momento em que a SUBAR é liga- tor de 470K e capacitor de 2n2. O bloco de alimentação, car-
da... Esse lesetamento mantém o Como esse segundo ASTÁVEL regamento e no break (na parte in-
MQNOESTÁ VEL "amarrado" por apenas é ativado quando seu "gati- ferior do esquema), funciona assim:
cerca de meio segundo, dando tem- lho" (pino 8) é "abaixado", decor- inicialmente o transformador de
po para que tudo se estabilize no re que, na safda (pino 11) apresen- força (de razoável capacidade, no
circuito e também nos módulos op- tam-se "trens" de pulsos a 800 Hz, mínimo 2 ou 3 ampéres), oferece
to-eletrônicos acoplados, evitando intervalados a cerca de 2,5 Hz. seus 12V de secundário à retifi-
um disparo "falso" no "ligamento" Essa manifestação intermiten- cação pelos dois diodos 1N5404,
(coisa muito comum em sistemas de te, na faixa central de áudio, enca- compatíveis com as correntes ma-
alarme). minhada pelo resistor de 10K, exci- nejadas. Um capacitor de bom va-
Durante todo o período do ta um poderoso conjunto amplifica- lor (2.200u) filtra e armazena a
MONOESTÁVEL, sua saída (pino dor em acoplamento direto, forma- energia, promovendo na saída des-
10) situa-se digitalmente "alta", do pelos transistores BC558 e se bloco um C.C. já bem "alizadi-
sendo tal estado invertido pelo úl- TIP31 (o resistor de 100R limita nha". Através de um terceiro diodo
timo gate do Integrado (pinos um pouco a corrente de base do 1N5404, a alimentação é então en-
4-5-6), manifestando, assim, duran- transistor de potência, pois não viada para o uso do circuito da
te a temporização de aproximada- queremos que o coitado "frite"...), SUBAR e também para a energi-
mente 4 minutos, nível "baixo" no que - por sua vez, energiza direta- zação da linha de módulos opto-
pino 4 desse primeiro 4001. mente um alto-falante (ímpedância eletrônicos específicos (que
Aí entra em função o segundo entre 4 e 8 ohms, potência de 10W) também trabalham sob 12V, con-
Integrado 4001, cujos dois gates dotado de um diodo de proteção forme veremos adiante...).
delimitados pelos pinos 1-2-3 e (ao transistor) em anti-paralelo. Ao mesmo tempo, uma parte
4-5-6 formam um ASTÁVEL (osci- Assim, ocorrido o disparo do da energia é constantemente "des-
lador) lento (freqüência em tomo sistema, por cerca de 4 minutos o viada", via resistor de 47R x 10W
de 2,5 Hz) e que apenas inicia seu alto-falante "berrará" um intenso e diodo 1N4001 (a corrente de ma-
trabalho quando o "gatilho" (pino "DÁ...DÁ...DÁ..." capaz de cha- nutenção situando-se em tomo de
1) recebe nível digital "baixo" (an- mar a atenção mesmo dos mais sur- 250mA...) para manter sob carga
tes disso o ASTÁVEL fica "quieti- dinhos circunstantes. constante a bateria acessória (12V,
nho"...). Em espera, a safda desse Observem ainda que, no intui- de carro ou moto, ou mesmo um ti-
ASTÁVEL (pino 4) mantém-se to de preservar ao máximo a "tran- po "selada", apropriada para sis-
"alta", mas com o disparo da osci- qüilidade" de funcionamento do temas de alarme...). Essa bateria
lação, passa a altemar-se entre "al- bloco lógico do circuito, a alimen- acessória de no break está conetada
to" e "baixo" à razão aproximada tação deste é (com relação aos blo- ao circuito via um quarto diodo
de 2,5 vezes por segundo, ditada cos de potência da SUBAR...) con- 1N5404, de modo que, enquanto
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)

houver energia C.A. alimentando o


sistema, a junção PN de tal diodo LISTA DE PEÇAS
mantém-se (ainda que levemente...) • 2-Circuitos Integrados C.MOS uma barreira...
inversamente polarizada, bloquean- 4001 B • 1 - Alto-falante ou projetor de
do a "saída" de energia da dita ba- • 1 - Transistor TI P31 som, de boa eficiência e ta-
teria... Contudo, assim que cesse • 1 - Transistor BC558 manho, com impedância de 4
(por uma "queda" ou black ouL..) • 1 - LED, vermelho, redondo, 5 a 8 ohms, para uma potência
a alimentação pela C.A., numa mm de 10W.
fração muito pequena de tempo, a • 4 - Diodos 1N5404 ou equivalen- • 1 - Interruptor simples (chave
bateria passa a "vencer" a barreira tes (mínimo 100V x 3A) H-H standart, ou outra)
de potencial desse último 1N5404, • 2 - Diodos 1N4004 ou equivalen- • 1 - Chave de "tensão" (110-220,
provendo todo o circuito da SU- tes c/botão "raso").
BAR da necessária energia para • 1 - Diodo 1N4001 ou equivalente • 1 - "Rabicho" (cabo de força
funcionamento ininterrupto! Quan- • 1 - Resistor 47R x 10W (A- c/plugue C.A.) completo
do cessa a "emergência", voltando TENÇÃO à dissipação) • 1 - Pedaço de barra de conetores
a C.A., esta também automatica- • 1 - Resistor 100R x 1/4W parafusáveis tipo "Sindal",
mente passa a encarregar-se da ali- • 2 - Resistores l K x 1/4W com 6 segmentos (4 para as
mentação do sistema, e novamente • 4 - Resistores 10K x 1/4W Saídas da SUBAR e 2 para a
a bateria acessória é eletronicamen- • 1 - Resistor 100K x 1/4W conexão da bateria acessória)
te "desligada", tomando a receber • 2 - Resistores 470K x 1/4W • 1 - Placa de Circuito Impresso
a carga de manutenção oferecida • 1 - Resistor 1M x 1/4W específica para a montagem
pelo "desvio" da fonte... • 1 - Resistor 1M5 x 1/4W (10,2 x 7,0 cm.)
Notem que o regime de carga • 1 - Resistor 2M2 x 1/4W • - Fio e solda para as ligações
da bateria acessória é intencional- • 1 - Capacitor (poliéster) 2n2
mente baixo, de modo a promover • 5 - Capacitores (poliéster) lOOn OPCIONAIS/DIVERSOS
uma reposição segura da sua ener- • 1 - Capacitor (eletrolftico) lOu x
gia, beneficiando a própria vida útil 16V • 1 - Caixa para abrigar a monta-
da dita bateria, também em função • 1 - Capacitor (eletrolítico) lOOu x gem. Esse item fica "em aber-
da relativa "rudimentaridade" do 25 V to", pois a utilização profis-
sistema de carga automática. • 1 - Capacitor (eletrolftico) 220u x sional ou definitiva da SU-
• • • • • 16V BAR poderá exigir containers
• 1 - Capacitor (eletrolítico) 2.200u de diversos formatos e/ou ta-
OS COMPONENTES x 25 V manhos, dependendo das pe-
• 1 - Transformador de força, com culiariedades da instalação, se
Apenas os módulos opto-ele- primário para 0-110-220V e a bateria acessória "vai den-
trônicos específicos podem, num secundário para 12-0-12V x 2 tro" ou não, da dita caixa,
"primeiro pau", causar um pouqui- ou 3A etc.
nho de dificuldades na aquisição • 1 - Par de módulos opto-eletrôni- • 1 - Soquete (ilhós) para o LED
(detalhes à frente...), porém os de- cos para barreira em infra- piloto
mais componentes são todos su- vermelho, "Decibel" (®mis- • - Fio fino (n<? 22 a 28) isolado
per-comuns, alguns até admitindo sor/receptor), modelo "D-15" (cabinho) no comprimento su-
certas equivalências (resguardada código "IRD-50" (VER ficiente para a instalação dos
sua parametragem e limites), como TEXTO E FIGURAS, adian- módulos opto-eletrônicos
é o caso dos transistores e diodos te). ATENÇÃO: podem, na da(s) barreira(s) à SUBAR.
(os Integrados não admitem equi- verdade, ser usados quantos • - Parafusos, porcas, grampos,
valências, porém já são "carne de pares de módulos se queira. A etc., para fixações gerais no
vaca", adquirfveis em qualquer loja citação de "um" par refere-se sistema, em sua instalação fi-
de componentes...). O único (e "e- ao sistema básico, para apenas nal.
temo"...) cuidado que o Leitor de-
ve ter é quanto aquela "velha histó-
ria" dos componentes polarizados, EMISSOR
cujos terminais devem ser previa- LED
PILOTO
mente identificados para correto
posicionamento na placa... E o caso
dos Integrados, transistores, diodos
e capacitores eletrolíticos, cujos de-
talhes o Leitor encontrará no TA-
BELÃO (além do que a clareza
costumeira do "chapeado" da mon-
tagem, evitará erros na colocação C 0 * T « T D S D£
das peças sobre o Impresso...). OfTRE-FUHOS- I.Otm UTILIZAÇÃO
I V S O 0 FEIXE 1
Fig. 2
Quanto ao transformador,
26
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)

lembrar que o primário 6 o lado que tar que essas condições de "nor- que sempre devem ser utilizados
apresenta três fios em cores dife- malmente" dão-se na presença do aos pares, ou seja: cada barreira
rentes, enquanto que no secundário feixe infra-vermelho da barreira, precisa de um emissor e um recep-
os fios extremos são de cores iguais invertendo-se nos momentos em tor (mais adiante mostraremos co-
(diferindo apenas a cor do fio cen- que tal barreira for rompida ou in- mo interligar com a SUBAR, quan-
tral...). terceptada por um corpo qual- tas barreiras se queira...).
Agora falando dos módulos quer...).
opto-eletrônicos infra-vermelho, Ambos os módulos apresen- A MONTAGEM
específicos para a formação da tam as seguintes dimensões: 6,0
"barreira"... A fig. 2 mostra as cm. de diâmetro, 4,0 cm. de altura A placa de Circuito Impresso
aparências, acompanhadas de todos e 8,0 cm. entre furos de fixação. específica para a montagem da
os necessários detalhes e identifi- São herméticos e impermeáveis SUBAR tem seu lay out (padrão
cações. À esquerda vemos o módu- (condições importantes para resistir cobreado das ilhas e pistas).em ta-
lo emissor, no seu formato cilíndri- a uma eventual instalação ao ar li- manho natural, na fig. 3. Procurem,
co (discreta cor preta...), dotado de vre, sujeita às intempéries ("in- na reprodução, obedecer rigorosa-
poderosa lente frontal em acrílico e tempéries" é dose, né...?), bastante mente os tamanhos, formatos e po-
duas "orelhas" de fixação na parte robustos. , sicionamentos, para que não sur-
traseira, cada uma com um furo pa- Para finalizar as explicações jam, depois, problemas mecânicos
ra facilitar a fixação. A alimentação quanto aos módulos opto-eletrôni- na fixação e soldagem dos compo-
desse módulo (12V x 30mA) é cos, parece-nos redundante dizer nentes. Na confecção e utilização
aplicado via par de cabos, verme-
lho para o positivo e preto para o
negativo, conforme é convencional.
O módulo receptor (direita, no de-
senho) é idêntico ao emissor, no
formato, tamanho, posicionamento
da lente e abas de fixação... Este,
porém, apresenta alguns detalhes
adicionais: na lateral do cilindro
negro, um LED sobressai, com a
função de "piloto" e "gabarito de
focalização". Explicamos: Para
formação da barreira, ambos os
módulos devem, obviamente, ser
fixados de modo a "apontar" um
para o outro... Em pequenas distân-
cias isso é relativamente fácil de
ser feito "a olho", porém em al-
cances maiores, fica difícil de de-
terminar o perfeito alinhamento...
O LED, então (uma vez o módulo
receptor devidamente alimentado...)
permanece aceso, até que se consi-
ga alinhar perfeitamente o sistema,
quando, então, o LED apaga (apa-
gado é, portanto, a condição nor-
mal para tal LED, durante a utili-
zação, em stand-by - com a barreira
íntegra...).
Com uma função ativa mais
complexa, o módulo receptor apre-
senta ainda 5 fios de acesso: o con-
vencional par vermelho/preto para
a alimentação de 12V (respectiva-
mente para o positivo e para o ne-
gativo, como é norma) e mais três
para acessar os contatos de apli-
cação de um Reed-relê interno, as-
sim codificados: cinza para o con-
tato "Comum", violeta para o
"Normalmente Fechado" e branco
Fig. 4
para o "Normalmente Aberto" (no-
27
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRAVERMELHO)

do Impresso, observar ainda as re-


comendações contidas nas INS- AOS MODULO» @©©<S>
TRUÇÕES GERAIS PARA AS ORRO-ELETRÔFWCOS <I
"IRD-BO"
MONTAGENS (os "macacos ve-
lhos" já decoraram, faz tempo, mas
os novatos têm que dar uma lida
lá...). Quem preferir adquirir a
SUBAR na forma de KIT (tem um
aniíncio a respeito, por aí, em outra
página da presente Revista) rece-
berá, no seu conjunto, a placa já
prontinha, o que facilita muito as
coisas, nem que seja em termos de
tempo e mão de obra... A simplici-
dade geral do lay out, contudo,
permitirá a confecção "caseira" do
Impresso, sem grandes problemas,
ao Leitor/Hobbysta que possuir o
material e ferramental necessário (e
que - certamente - já tenha um mí- 0© Fig. 5
B A T E R I A EXT. B v
nimo de prática no assunto).
A colocação dos principais ^ L E D PILOTO
componentes sobre a placa (lado C P/ALINHAMENTO
não cobreado) tem seus detalhes
"visuais" mostrados na fig. 4. EMISSOR | j ) < 8 A 16 m RECEPTOR
C A D A B A R R E I R A PERFEITAMENTE
ATENÇÃO aos componentes pola-
rizados (Integrados, transistores, ALINHADA (LINHA RETA) Fig. 6
diodos e capacitores eletrolfticos).
Observar bem as marcas, detalhes,
sinais e estilizações costumeira-
mente utilizados em APE para a re- LCO « L O T O
presentação das peças sobre a pla- APAflA C / BAAffCiRA
Bf M AUMMAOA

ca. Quanto a resistores e capacito- £ LIVWC*

res comuns, atenção aos seus valo-


res com referência às posições que
ocupam, já que também nesse as-
pecto, qualquer troca pode ser da-
nosa ao funcionamento do circui- Fig. 7
to...
Finalizadas as soldagens, é e, eventualmente, também em lecida pelos módulos opto-eletrôni-
bom re-conferir tudo, para só então função da bateria acessória (além cos, estes permaneçam em perfeito
cortar os excessos de terminais, pe- de considerar sua instalação dentro alinhamento (fig. 6). Conforme já
lo lado cobreado, passando então ou fora da caixa). De qualquer mo- explicado o LED piloto do módulo
às conexões externas, mostradas na do convém que no painel frontal da receptor ajudará muito a "encon-
próxima figura. caixa fiquem o interruptor geral trar-se" a posição correta... Em cir-
O desenho 5 traz as conexões (chave "Liga-Desliga") e o LED cunstâncias normais, a barreira terá
periféricas (componentes, controles piloto (eventualmente também os sua máxima eficiência e confiabili-
e acessos fora da placa...). Cuidado furos para a saída de som do alto- dade com um alcance linear máxi-
com a identificação dos terminais falante, se interno...) enquanto que mo de 5 a 15 metros, porém, em
do LED, com as ligações entre pla- na traseira podem situar-se o "rabi- ambientes fechados, sob baixa lu-
ca 'transformador/chaves/CA e com cho", a chave de tensão (110-220), minosidade média, ou mesmo ao ar
a perfeita identificação dos coneto- as barras de conetores para as li- livre, porém para utilização apenas
res parafusáveis de acesso da bate- nhas e links e - se esta for externa- à noite, os módulos podem, se cor-
ria e às linhas e links dos módulos mente ligada - para a ligação da ba- retamente instalados, alcançar um
opto-eletrônicos infra-vermelhos. teria. distanciamento ainda eficaz de vá-
O "embutimento" do conjun- rias dezenas de metros!
to numa caixa é conveniente, • « ••• O sistema mais simples de uti-
porém o Leitor deverá dimensionar lização da SUBAR juntamente com
o container em função do tamanho INSTALAÇÃO E USO os módulos específicos, está dia-
do alto-falante (e dependendo da gramado na fig. 7, onde apenas um
escolha: alto-falante dentro da dita O fundamental requisito da par emissor/receptor encontra-se
caixa ou remotamente instalado...) instalação é que na barreira estabe- instalado e ligado aos acessos da
28
MONTAGEM 154 - SUPER-BARREIRA DE SEGURANÇA (INFRA-VERMELHO)

caso, notar que são necessárias pe- transformador de força seja capaz
lo menos duas linhas: uma formada de fornecer 3 ampéres...). Outra
por dois cabos finos, polarizados, coisa: não é obrigatório que o alto-
para as alimentações de todos (e- falante fique junto ou mesmo "den-
missores e receptores) módulos, e tro" da SUBAR! Nada impede que
outra, monofilar, em "anel", para o este seja remotamente instalado,
seriamento de todos os terminais "puxando-se" um par de fios, de
"Comum" e "Normalmente Fecha- modo a posicionar o transdutor on-
do" dos módulos receptores. Con- de seja mais conveniente...
forme foi explicado nas "CARAC- Quanto à bateria acessória,
TERÍSTICAS", a SUBAR compor- pode ser uma normal, tipo automo-
ta centralizar instalações de até tivo, ou de moto, ou mesmo (mais
uma dezena de barreiras (ou mesmo caras...) as "seladas", atualmente
mais...). Qualquer que seja a esco- usadas nos sistemas comerciais de
lha e a circunstância, basta um alarme. O importante é que seja pa-
pouco de atenção, além da cuida- ra 12V, e capaz de liberar uma cor-
dosa observação dos dados e codi- rente de até 3 ou 4 ampéres, pelo
ficações mostradas na presente menos durante o período de disparo
matéria, isso sem falar numa "ca- do alarme sonoro (que é quando a
prichada" instalação geral dos fios, dita bateria realmente "trabalha",
linhas e links, para que a "coisa" isso se no momento não houver
fique realmente "profissional"... energia C.A. na tomada...). Para
A figura 9 mostra alguns as- que tudo entre em stand by logo
pectos práticos para a instalação fi- "de cara", convém que a tal bate-
nal da(s) barreira(s). No primeiro ria, ao ser inicialmente acoplada ao
exemplo, queremos monitorar o sistema, esteja pré-carregada, já
trânsito de pessoas não autorizadas que o regime de carga oferecido
por determinado compartimento, pela SUBAR é relativamente lento,
supondo que a porta " B " e a janela conforme já explicado...
dão para o exterior... Uma única Quem quiser mudar a tempo-
barreira, em diagonal, fiscalizará rização de disparo do sistema, po-
com precisão a penetração de intru- derá fazê-lo facilmente, alterando o
sos, na direção da porta "A"... valor original do capacitor de 220u,
Já proteções multi-laterais pa- levando em conta a razão aproxi-
ra locais, instalações, objetos ou mada de 1 segundo por microfarad
edificações, podem exigir também (lOOu darão pouco mais de 1 minu-
múltiplas barreiras (interligadas à to e meio, 470u darão quase 8 mi-
SUBAR conforme exemplifica o nutos, e assim por diante...). O
diagrama da fig. 8), como no se- timbre geral do alarme sonoro pode
gundo exemplo dado na figura. ser alterado pela modificação do
Em portas, passagens, corre- valor original do capacitor de 2n2
dores ou acessos "obrigatórios", a (dentro da faixa que vai de ln a
instalação do sistema SUBAR/mó- 4n7), enquanto que o ritmo de mo-
dulos é bastante óbvia e simples, dulação poderá ser modificado, al-
além do que o próprio alcance exi- terando-se o valor original do ca-
gido nesses casos dificilmente ul- pacitor de lOOn (junto ao resistor
trapassará alguns metros, otimizan- de 2M2) na faixa que vai de 47n a
do a sensibilidade e segurança do 220n.
sistema... Finalmente, lembramos que
outros sensores tipo "Normalmente
• ••••
Fechado" (eventualmente simples
SUBAR. Observar com atenção a CONSIDERAÇÕES/MODIFICAÇÕES conjuntos Reed/Imã) podem ser in-
codificação de cores dos terminais corporados ao link de sensoreamen-
(fios) dos módulos, bem como a A potência sonora natural do to, sem problemas, com o que o
identificação dos terminais do cir- alarme internamente gerado pela instalador terá uma verdadeira
cuito (em dúvida, rever a fig. 5). SUBAR é mais do que suficiente "centrai de alarme" capaz não só
Como o link de sensoreamen- para a maioria das utilizações e ne- de estabelecer barreiras invisíveis
to da SUBAR funciona no sistema cessidades. Lembramos porém que, em determinados pontos, como
Normalmente Fechado, não é diffcil se utilizado alto-falante ou projetor também controlar portas e janelas
"enfileirar" diversas barreiras num de som de baixa impedância (4 específicas, com o uso de senso-
único super-conjunto, conforme ohms), essa potência será maximi- reamentos mais simples, porém efe-
exemplifica a fig. 8. Em qualquer zada (no caso, é obrigatório que o tivos!
(P/LAMPADAS FLUORESCENTES)

FINALMENTE, UM SISTEMA TOTALMENTE ELETRÔNICO PARA manho e peso, porém em eficiência


SUBSTITUIR O "PONTO FRACO" DE TODA INSTALAÇÃO DE ILUMI- e durabilidade, hum... hum...
NAÇÃO COM LÂMPADAS FLUORESCENTES: OS STARTERS! DURA- O módulo cujo projeto agora
BILIDADE "MIL" VEZES MAIOR DO QUE A APRESENTADA PELOS mostramos aos Leitores/Hobbystas,
STARTERS CONVENCIONAIS! AS LÂMPADAS NÃO PERMANECEM substitui eletronicamente os starters
"FUÇANDO" NO MOMENTO DA LIGAÇÃO (O ACENDIMENTO É FIR- de até 2 lâmpadas, exercendo seu
ME E RÁPIDO)! UM SÓ MODULO PODE COMANDAR ATÉ 2 LÂMPA- importante trabalho com muito mais
DAS DE 20 A 80W CADA! ALÉM DE "NUNCA MAIS" TER DE TROCAR precisão e eficiência, graças a um
OS STARTERS "QUEIMADOS", PERMITE CONSIDERÁVEL AUMENTO temporizador circuitado em torno
NA PRÓPRIA VIDA ÚTIL DAS LÂMPADAS! UM ITEM DE REAL MO- de um 555, o qual comanda um mi-
DERNIZAÇÃO, PARA USO DOMÉSTICO OU PROFISSIONAL, FÁCIL ni-relê, cujos contatos perfazem a
DE MONTAR E DE INSTALAR! função de energizar os filamentos
da lâmpada fluorescente e, ao final
As instalações domésticas, des do tubo/lâmpada). Com o do tempo (inclusive ajustável...)
comerciais ou industriais, de ilumi- aquecimento desses filamentos (que necessário, abrem-se nitidamente,
nação com lâmpadas fluorescentes, funcionam igualzinho a um fila- sem "fibrilações", de modo a pro-
devido às especiais características mento de lâmpada incandescente mover um firme pulso de alta
desses geradores de luz, embora comum) fica facilitada a emissão de tensão emitido pelo reator, para um
apresentem um rendimento lumino- elétrons livres ao longo do tubo acendimento seguro e rápido das
so bastante elevado, sob certos as- que contém Argônio e Mércurio lâmpadas!
pectos até mais econômico (em (paredes internas revestidas de ma- Inevitavelmente, nosso
termos de watts/horas/luz obti- terial fluorescente). O automático STARTER ELETRÔNICO P/
dos...) do que os sistemas com (na maioria das vezes não muito LÂMPADAS FLUORESCENTES
lâmpadas incandescentes, apresen- "automático", como verificamos no (SELF) é maior, mais pesado e
tam um já "tradicional" ponto fra- dia-a-dia...) desligamento dos con- mais caro do que um starter con-
co: os starters' Muitos dos Leito- tatos internos do starter, após uns vencional... Considerando porém as
res/Hobbystas já devem ter notado breves segundos de energização inúmeras vantagens inerentes ao
a desconfortável (e anti-econômi- dos filamentos, faz com que o rea- seu uso, esses três pontos mos-
ca...) freqüência com que tais star- tor/série emita um forte pulso de tram-se largamente compensados!
ters devem ser substituídos, já que tensão capaz de disparar o "gati- Senão, vejamos:
no "trio" básico que forma uma lho" de ionização da lâmpada, que
instalação desse tipo (lâmpada - então se ilumina (geralmente após - Praticamente "nunca mais" ocor-
reator - starter) "quem queima" "flicar" algumas vezes...), momen- rerão as "chatas" e dispendiosas
mesmo, a toda hora, é o pequeno to em que o tal starter deixa de trocas de starters.
dispositivo de "partida" (aquele ci- operar, com seu contato interno - As lâmpadas controladas não mais
• lindro metálico, contendo uma lâm- "abrindo" e desenergizando os fi- "flicam" (oscilam sua luminosi-
padinha especial de Neon, mais um lamentos. Em teoria, tudo bem... Só dade) no momento da ligação!
par de contatos automáticos bi- que, na prática, os naturais faisca- Mesmo que isso ocorra, o fenô-
metálicos). mentos que ocorrem no interior do meno será nitidamente reduzido
A função básica do starter é, starter costumam "torrá-lo" com ou atenuado, com o SELF!
no momento inicial de energização relativamente pouco tempo de uso - Graças aos contatos duplos do
do sistema, fechar um contato in- (salvo raras exceções...). Na verda- mini-relê utilizado, o SELF pode
terno, que permite à corrente atra- de, a única vantagem real que um comandar, indiferentemente, duas
vessar simultaneamente os dois fi- sistema convencional de starter po- lâmpadas entre 20 e 80 watts cada
lamentos (existentes nas extremida- de apresentar é o seu reduzido ta- (starters convencionais têm que
36
MONTAGEM 155 - STARTER ELETRÔNICO (P/LÂMPADAS FLUORESCENTES)

ser dimensionados especificamen- - Tempo de "ignição": ajustável, SELF...


te para as potências das lâmpadas por trim-pot, aproximadamente A "coisa" toda é extrema-
controladas...). entre 0,2s e 3s (período em que os mente simples e direta: o circuito
- A efetividade do acionamento filamentos da lâmpada fluorescen- está centralizado em tomo de um
(sem "flicagens" e até com tempo te permanecem automaticamente Integrado 555 (esse "está em to-
de "ignição" ajustável...) benefi- energizados, no momento da li- das", né...?) trabalhando como
cia nitidamente a vida dtil das gação inicial do interruptor geral). simples temporizador de precisão
lâmpadas (calculamos que esta - Tensão da rede: 110 ou 220 VCA (função específica para a qual foi
pode atingir até o dobro da expec- (basta alterar uma rinica e simples "inventado"...), cujos limites estão
tativa com staiters convencio- ligação interna do circuito). parametrados pelo capacitor ele-
nais!). - Alimentação/Instalação: o SELF trolítico de 47u e mais o resistor de
Enfim: as vantagens suplan- necessita de alimentação pela rede 4K7 em série com o trim-pot de
tam, sem diívida o que eventual- CA, porém seu consumo médio, é 47K (através do qual podemos
mente possa ser considerado como baixíssimo (fração de watt). Na ajustar o período de temporização,
"desvantagem" (tamanho, peso e instalação final, a alimentação do aproximadamente entre 02s e 3s...).
custo inicial...). SELF é "puxada" após o inter- Quem já conhece as aplicações
Alie-se a isso o fato do SELF ruptor normal da lâmpada, perma- normais do 555 poderá achar a con-
ter um circuito simples, fácil de necendo, portanto, também desli- figuração pouco ortodoxa, porém
montar e de instalar, ao alcance gado, quando a lâmpada estiver (notem que o pino 7 não é usado, e
mesmo dos principiantes, bastando apagada. O reator original aco- que o pino 2, de "disparo", está di-
ao instalador ter alguns conheci- plado à lâmpada permanece em retamente incorporado à rede RC
mentos básicos (e - obviamente - uso, na sua função e "posição" de temporização...) com esse arran-
seguir cuidadosamente as Ins- elétrica convencionais. jo, obtemos a "partida automática",
truções aqui dadas...). no exato instante em que o circuito
• •••• é alimentado, facilitando as coisas
• •••• e eliminando um controle extra,
O CIRCUITO que seria necessário no arranjo
CARACTERÍSTICAS "tradicional" de temporização com
Dentro do box envolvido por o 555. O diodo 1N4148 em "anti-
- Sistema eletrônico para "partida" uma linha tracejada, na fig. 1, te- paralelo" com os resistores da rede
de lâmpadas fluorescentes, para mos o esquema do circuito do temporizadora, está lá para efetuar
substituição de starters conven- SELF. Juntamente com o diagrama, a rápida descarga do capacitor,
cionais. vemos a circuitagem normal de in- sempre que o circuito é desligado,
- Capacidade: duas lâmpadas, com terligação rede/reator/lâmpada, cu- permitindo assim excelente pre-
potências de 20 a 80W cada. ja "partida" será comandada pelo cisão mesmo que o SELF seja des-

1 Fig. 1
37
MONTAGEM 155 - STARTER ELETRÔNICO (P/LÂMPADAS FLUORESCENTES)

ligado e novamente ligado logo em junto com o próprio sistema lâmpa- OS COMPONENTES
seguida (coisa improvável, mas que da/reator (ao qual o SELF é aco-
pode acontecer, na mão de loucos e plado...), de modo que o interruptor "Sem galhos"... Todas as pe-
brincalhões...). normal da lâmpada também é o in- ças são comuns, nacionais, e de fá-
A saída do 555 (pino 3) acio- terruptor do SELF. cil aquisição. O Integrado (555) é
na diretamente um mini-relê • • • • •
fornecido por uma "pá" de fabri-
(MC2RC2) dotado de um par de cantes (podem surgir "letras" ou
contatos reversíveis, o que nos LISTA DE PEÇAS "mímeros" antes ou depois do có-
permite comandar simultaneamente • 1 - Circuito Integrado 555 digo básico - 555 - mas isso não
duas lâmpadas (uma através das • 2 - Diodos 1N4001 ou equiva- terá importância...), os diodos ad-
saídas "A-A" e outra através de lentes mitem equivalências e até o próprio
"B-B"...). O costumeiro diodo • 2 - Diodos 1N4148 ou equiva- relê, embora específico em sua
(1N4148) em "anti-paralelo" com a lentes condição de mini - contatos duplos
bobina do relê, protege o Integrado • 1 - Mini-relê MC2RC2 ("Me- e pinagem DIL, também pode ser
contra surtos de tensão que nor- taltex") com bobina para obtido em mais de uma origem na-
malmente ocorrem na desenergi- 12 VCC e dois contatos re- cional.
zação da dita bobina. versíveis para 2A cada. Quanto ao transformador, su-
A alimentação do conjunto é • 1 - Resistor 4K7 x 1/4W gerimos que o Leitor/Hobbysta
convencional e simples: um peque- • 1 - Trim-pot (vertical) de 47K procure obter aquele que apresentar
no transformador com secundário • 1 - Capacitor (poliéster) 47n o menor tamanho, desde que dentro
para 12-0-12V x 150mA (na verda- das especificações elétricas rela-
• 1 - Capacitor (eletrolítico) 47u
de, a corrente "pedida" pelo circui- x 25V cionadas na LISTA DE PEÇAS...
to é até menor que tal parâmetro, Se, inclusive, for encontrado um
• 1 - Capacitor (eletrolítico)
mas não é fácil encontrar-se trans- com secundário para lOOmA, pode,
220u x 25V
formadores de força para correntes tranqüilamente, ser usado (embora
• 1 - Placa de Circuito Impresso
muito baixas, portanto...) apresenta o parâmetro mínimo standartizado
específica para a montagem
sua C.A. "rebaixada" para retifi- pelos fabricantes situe-se entre 150
(5,9 x 2,8 cm.)
cação pelos dois diodos 1N4001, e 200mA.„).
• 1 - Transformador de força,
após o que o capacitor eletrolítico Quem não tiver muita prática,
com primário para
(220u) filtra e armazena a corrente deverá (antes da montagem...) con-
0-110-220V (3 fios) e se-
necessária ao circuito. Embora bas- sultar o TABELÃO, para a devida
cundário para 12-0-12V x
tante imune a transientes (pela sua identificação dos terminais dos
150mA (para boa compac-
própria organização e condição de componentes polarizados (Integra-
tação da montagem, quanto
"disparo na energização"...) o cir- do, diodos, eletrolíticos...).
menor o trafo, melhor...)
cuito conta ainda, na sua linha de • • • • •
<2- Pedaços de barra de cone-
alimentação, com um desacopla-
tores parafusáveis ("Sin-
mento proporcionado pelo capaci-
dal"), sendo um com 2
tor de 47n, para máxima seguran- A MONTAGEM
segmentos e um com 4.
ça...
- Fio e solda para as ligações
O primário do pequeno trans-
Começando pela confecção da
formador de força é alimentado di-
OPCIONAIS/DIVERSOS placa específica de Circuito Im-
retamente pela rede C.A., em con-
presso, cujo lay out encontra-se na
- Quem quiser acomodar o fig. 2 (em tamanho natural, para fa-
SELF com um aspecto bem cilitar a cópia direta...), o Lei-
profissional, poderá embu- tor/Hobbysta deverá guiar-se pelas
tir o circuito/trafo numa normas tradicionais, sempre lem-
pequena caixa plástica, cu- bradas nas INSTRUÇÕES GE-
jas dimensões dependerão, RAIS PARA AS MONTAGENS
basicamente, do próprio (junto ao TABELÃO, no começo
volume apresentado pelo de toda APE...) de modo a garantir
Fig. 2 transformador utilizado. êxito na construção do SELF...
- Adesivo de epoxy (ou cia- Embora tanto peças e compo-
noacrilato) para eventual nentes, quanto a própria placa, se-
012 47k
fixação da placa do circuito jam todas fáceis de obter ou fazer,
ao próprio corpo do trans- aqueles que residirem nas localida-
formador (também no sen- des muito pequenas e muito afasta-
tido de compactar o con- das das Capitais, podem sempre re-
junto, conforme veremos correr ao sistema de KITs vendidos
mais adiante, na sugestão pelo Correio, cujo Cupom de Soli-
?20u da fig. 5). citação (e Instruções...) encontra-se
em outro local da presente Edição
Fig. 3 de APE...
38
MONTAGEM 155 - STARTER ELETRÔNICO (P/LMPADAS FLUORESCENTES)

Obtida (feita em casa, ou ad- A A BB


quirida com o KIT...) a plaquinha, •e I•• I• • eI •
podemos passar à parte que o
Hobbysta mais gosta: colocar e
soldar os componentes. Para tanto,
a figura 3 mostra com todos os de-
® /S\ >12 A A t
talhes, o "chapeado" da montagem, CA. cl tio C SELF
a placa agora vista pelo lado não (noifrsf — ^ L A D O DOS
220^- COMPONENTES
cobreado, todas as peças devida- | P l 2
mente posicionadas, identificadas,
codificadas e com terminais e pola- TRAFO
ridades claramente simbolizados. 0-ll0-220*l2-0-l2v
ATENÇÃO à posição do Integrado >l50mA

e diodos, polaridades dos eletrolíti-


cos, etc. Quanto ao relê, notar que CA
(220) 110-
sua especial configuração de pinos
220
simplesmente não permite sua in-
serção na placa em posição errada! Fig. 4
Tudo soldadinho (esse "sol-
dadinho" aí nào tem nada a ver BARRA DE CONETORES
com "recruta"...), o próximo passo C O L A D A SOBRE 0 T R A F O
é conferir "com lente" todas as pe-
ças, posições, valores, condições
dos pontos de solda, etc. Só então
devem ser "capados" os excessos TRAFO
de terminais e "pernas", pelo lado
cobreado da placa (com alicate de
corte). Existe uma razão lógica pa-
ra essa "ordem das coisas": se for
constatado um erro ou inversão,
enquanto os componentes tiverem
suas "pernas" inteiras, poderão ser LADO DOS
COMPONENTES Fig. 5
facilmente removidos (um sugador
de solda é ferramenta utilíssima Identificar corretamente a bar- finitivo de instalação, via parafusos
nessa operação...) e re-inseridos e ra de Safda, com os contatos através dos próprios furos existen-
ligados na posição correta... Já com "A-A" e "B-B". Notar ainda que tes nas "orelhas" do transforma-
as "pernas amputadas", ficará mui- todas as ligações externas mostra- dor...
to mais difícil o eventual reaprovei- das na fig. 4 devem ser curtas, de • ••••
tamento de uma peça cuja posição modo que o conjunto não se apre-
se constatou errônea... sente como uma "coisa" cheia de INSTALAÇÃO E AJUSTE
Satisfeitas as condições ante- "penduricalhos", deselegante e su-
riores, podem ser feitas as (poucas) jeita a problemas de identificação O próprio esquema (fig. 1) já
conexões externas à placa, mostra- de fios e ligações... dá uma idéia concreta de como o
das na fig. 4, onde o Circuito Im- Para que tudo possa ficar bem SELF interage com a lâmpada/rea-
presso ainda é visto pelo seu la- reduzido, em termos de tamanho fi- tor, porém naquela ilustração, para
do não cobreado i por uma simples nal do conjunto, sugerimos o arran- efeito de simplificação, apenas uma
questão de "visualização", os jo físico exemplificado na fig. 5, lâmpada era mostrada... Na verdade
componentes sobre a dita placa não com a plaquinha simplesmente co- (conforme se vê na fig. 6) o SELF
são mais mostrados, mas conside- lada (usar adesivo forte de foi especificamente desenhado para
rem que "eles estão lá"...). Muita epoxy...) à lateral do próprio trans- o comando de duas lâmpadas, cada
atenção às ligações do transforma- formador (CUIDADO para que ne- um dos contatos operacionais do
dor: em (A) temos a conexão para nhuma parte metálica da estrutura relê da Saída perfazendo a função
utilização em rede de 110 VCA, e do transformador toque as pistas e de um dos starters originalmente
em (B) para rede de 220 VCA. Pa- ilhas cobreadas do Circuito Impres- necessários.
ra a identificação do primário (P) e so - se isso acontecer, "vai sair fu- O diagrama (fig. 6) é bastante
secundário (S), lembrar que o pri- maça"...). Na sugestão, o bloco de claro e eventuais situações espe-
meiro costuma apresentar três fios conetores para instalação poderá ciais (um reator para cada lâmpada,
em cores diferentes, enquanto que também ser colado no topo do por exemplo...) poderão ser facil-
no segundo, os fios extremos apre- transformador, transformado o con- mente resolvidas observando-se
sentam cores idênticas, diferindo junto num só bloco físico, bastante com atenção aos esqueminhas de
apenas a cor do fio central. prático e fácil de instalar (a fixação interligação que costumam vir im-
geral passa a ser feita, no lugar de- pressos sobre os próprios reatores
39
MONTAGEM 155 - STARTER ELETRÔNICO

FORMAÇAO E APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL
CURSOS POR CORRESPONDÊNCIA:
• RÁDIO • TV P R E T O E B R A N C O
• TV A C O R E S • T É C N I C A S DE ELE-
(pelo menos nos de boa qualidade e filamento, para um seguro disparo T R Ô N I C A DIGITAL • E L E T R Ô N I C A
origem...). Em qualquer caso, basta (acendimento ao fim da tempori- INDUSTRIAL • T É C N I C O EM M A N U -
raciocinar que: CADA PAR DE zação de "partida"...). Com starters T E N Ç Ã O DE E L E T R O D O M É S T I C O S
CONTATOS DO SELF ("A-A" e convencionais, teríamos aquele de-
"B-B") TRABALHARÁ, ELE- sagradável "pisca-pisca" que, se
TRICAMENTE, EM SUBSTI- não solucionado pela simples troca OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS:
TUIÇÃO A UM STARTER CON- do dito starter, só poderia ser corri-
VENCIONAL! Além disso, não gido pela substituição da própria 1) A segurança, a experiência e a idonei-
esquecer das LIGAÇÕES DE lâmpada... Com o SELF, muito dade de uma escola que em 30 anos
ALIMENTAÇÃO DO PRÓPRIO provavelmente essa situação normal já formou milhares de técnicos nos
SELF, que, para completa pratici- de "envelhecimento" poderá ser mais diversos campos da Eletrônica;
dade, devem ser tomadas "após" o resolvida por um aumento na tem- 2) Orientação técnica, ensino objetivo,
porização (via novo ajuste no cursos rápidos e acessíveis:
interruptor geral ("CH") que con-
trim-pot..), com o que se ganha 3) Certificado de conclusão que, por ser
trola a entrada de C.A. para todo o
ainda um "rabo" de vida dtil na expedido pelo Curso Aladim, e não só
sistema!
lâmpada! motivo de orgulho para você, como
Na primeira vez que é ligado,
Para final izar: os starters con- também a maior prova de seu esforço,
o SELF deve ter seu trim-pot de
vencionais, quando de qualidade de seu merecimento e de sua capaci-
ajuste posicionado a "meio curso"
duvidosa, costumam "travar", o dade;
(temporização de "partida" em
que mantém os filamentos da lâm- 4) Estágio gratuito em nossa escola nos
aproximadamente 1,5 segundo...).
pada ligados por longos períodos cursos de Rádio, T V pb e T V C , feito
Se a lâmpada controlada "der uma
(eles não foram feitos para tal com- em fins de semana (sábados ou do-
piscada", mas não acender, aumen-
portamento...), levando-os à ine- mingos). Não é obrigatório mas é ga-
ta-se (através do trim-pot) um pou-
vitável "queima"... Isso simples- rantido ao aluno em qualquer tempo.
co o tempo de "ignição", para cor-
rigir o problema... Por outro lado, mente NAO OCORRE com o
se a lâmpada acender corretamente, SELF já que sua precisa e ajustável M A N T E M O S C U R S O S POR FREQÜÊNCIA
porém nôtar-se um excessivo brilho temporização, inexoravelmente
alaranjado nas extremidades do tu- termina no período previsto, além T U D O A
de proporcionar um "golpe seco" S E U F A V O F t f
bo (onde justamente estão os fila-
mentos de "ignição"), convém di- de desenergização ao reator, com o
minuir um pouco o tempo de ener- que o dito cujo apresenta um pulso S e j a q u a l for a s u a i d a d e ,
s e j a q u a l for o s e u nível
gização dos filamentos, girando o de alta tensão bem mais consistente cultural, o C u r s o A l a d i m
trim-pot para o "outro" lado. Nor- à lâmpada, de modo a dar o "pon- fará d e V o c ê u m técnico!
malmente, contudo, um ajuste tapé inicial" ao fluxo de elétrons
"central" no trim-pot dará resulta- necessário ao firme acendimento!
dos perfeitos, à primeira tentativa R e m e t a e s t e c u p o m para: C U R S O A L A D I M
Montado corretamente, insta- R. F l o r ê n c i o d e A b r e u , 1 4 5 - C E P 0 1 0 2 9 -
(Obtidos os resultados esperados, o lado de acordo, e desde que não S . P a u l o - S P , s o l i c i t a n d o i n f o r m a ç õ e s s o b r e o(s)
trim-pot não precisará mais ser ocorram brutais transientes na rede curso(s) a b a i x o i n d i c a d o ( s ) :
"mexido"...). (fato que - de qualquer maneira - C] Rádio
A validade básica do trim-pot também inutilizaria "na hora" um Q TV a cores
(além desse ajuste de otimização, sistema convencional...) o SELF 0 Eletrônica Industrial ?>3
inicial...) é mostrada no seguinte apresentará durabilidade enorme, • TV prato a branco
1 ) Técnicas de Eletrônica Digital *
aspecto: com a "idade", as lâmpa- provavelmente centenas de vezes O Técnico em Manutençao de Eletrodnmesticoe
das vão, lentamente, ficando menos superior à de um starter "arqueoló-
eficientes, em termos de ionização, gico"... Mune
Endereço
requerendo freqüentemente um Cidade ....
período maior de aquecimento do ^E atado
Detetor
Ultra-Sônico
de Movimento
ePresença
COM A MOMENTANEA DISPONIBILIDADE DOS IMPORTANTES E Ml- Naquela oportunidade, afirmáva-
NIATURIZADOS TRANSDUTORES ULTRA-SÒNICOS ESPECÍFICOS, mos que tão logo fosse possível ob-
FINALMENTE TRAZEMOS O PROJETO TÃO ESPERADO POR TODOS ter transdutores específicos de ul-
OS HOBBYSTAS: UM VERDADEIRO "RADAR" DE SEGURANÇA, tra-som voltaríamos ao tema...
COM EXCELENTE SENSIBILIDADE "VOLUMÉTRICA" E ALCANCE, Graças a um convênio comer-
FUNCIONAMENTO SILENCIOSO E "INVISÍVEL", DETETANDO PRON- cial confiável, com o importante
TAMENTE QUALQUER INTRUSÃO NA ÃREA CONTROLADA E DE- Patrocinador de APE (EMARK
NUNCIANDO-A ATRAVÉS DO DISPARO (TEMPORIZADO E AJUSTÁ- ELETRÔNICA) temos, agora, a
VEL, ENTRE 0,5 E 20 SEGUNDOS) DE UM RELÊ DE POTÊNCIA, CA- esperada oportunidade e - portanto
PAZ DE COMANDAR CARGAS DE ATÉ 10A (EM C.C.) OU ATÉ 1.200W - aqui está a "repetição melhorada"
(EM C.A.)! GRAÇAS AO SISTEMA DE "RADAR DOPPLER", TODO O daquela idéia original: o DETE-
SISTEMA CONCENTRA-SE EM UM SÓ MÓDULO, COMPACTANDO O TOR ULTRA-SÔNICO DE MO-
PROJETO, E REDUZINDO SEU CUSTO E COMPLEXIDADE AO MÍNI- VIMENTO E PRESENÇA
MO POSSÍVEL! (DUMP), "revisitando" o projeto
Todo "apeante" contumaz outros casos semelhantes, porém o do RUSO, porém com nítidas e
sabe que uma das mais importantes citado é o mais nítido...). evidentes vantagens e aperfeiçoa-
normas internas de APE é "não re- Por tal razão "dogmática", mentos! Aos (acreditamos que pou-
dundar, não repetir projetos", já relutamos, muitas vezes, até em re- cos...) Leitores/Hobbystas que in-
que consideramos - no mínimo - visitar temas (nunca projetos...). terpretarem esta inserção como uma
uma "traição" ao cliente/Leitor, Entretanto, outra determinante "redundância", encarecemos nos-
que paga por uma Revista inédita e norma/filosofia de trabalho, aqui, é sas desculpas, porém aqui a maioria
acaba (como ocorre em muitas pu- rigorosamente respeitar e atender manda, e a quantidade de cartas so-
blicações do gênero, por aí...) rece- aos interesses diretos do Univer- licitando o projeto nos pareceu
bendo um exemplar no qual os pro- so/Leitor, além de, obviamente, mais do que significativa...
jetos mostrados não são mais do cumprir as eventuais promessas fei- Sintetizando a atuação do cir-
que nítidas repetições ou puras có- tas na Revista (brasileiro se surpre- cuito (para aqueles que não viram o
pias de montagens anteriormente ende, pois não está acostumado projeto original...), o DUMP emite,
mostradas no mesmo veículo! Já com isso...). Quando, em APE n- por um transdutor especial, um fei-
que estamos no assunto, segundo 11, um ano e meio atrás, trouxemos xe largo de energia em ultra-som na
constatação do Leitor/Hobbysta o projeto do RADAR ULTRA- direção geral do ambiente ou área a
Alex R. Moreti, de São Paulo"1- SP SÔNICO (ALARME VOLUMÉ- controlar... Um outro transdutor,
(seu nome está sendo citado porque TRICO), fomos obrigados, por específico também, constantemente
ele nos autorizou, formalmente...), razões técnicas vigentes na época, recebe o "retomo" ou reflexos do
numa só publicação de divulgação a implementar a montagem com feixe, devolvidos pelos objetos,
de Eletrônica, ao longo dos últimos transdutores não específicos, im- móveis, paredes, etc., normalmente
anos, foi mostrado praticamente o provisados a partir de tweeters pie- presentes no local. Enquanto tudo
mesmo projeto de um pequeno zo-elétricos disponíveis no merca- estiver imóvel, o circuito aceita o
transmissor de FM, mais de uma do. Embora funcional, o RUSO ti- fato como "tudo bem"... Assim,
dezena de vezes (na sua carta, o nha (por tal improvisação...), algu- porém, que um intruso tentar pene-
Leitor relaciona "um monte" de mas inerentes "insuficiências"... trar ou transitar pela área controla-
41
MONTAGEM 156 - DETETOR ULTRA-SÔNICO DE MOVIMENTO E PRESENÇA

da, os reflexos do feixe sofrem uma "presença" (por movimento...) O CIRCUITO


natural modificação no seu padrão, num espaço físico determinado,
circunstância esta imediatamente baseado no efeito Doppler, utili- A fig. 1 traz o diagrama es-
reconhecida e identificada pelo cir- zando como "veículo" ondas ul- quemático do circuito do DUMP.
cuito, que então dispara (via poten- tra-sônicas. Embora fisicamente estruturado
te relê de safda...) um alaima, sire- - Emissão e sensoreamento do feixe como bloco único, eletronicamente
ne, lâmpada, aviso remoto, etc. Pa- ultra-sônico por transdutores es- o circuito é formado por dois mó-
ra melhor aproveitamento (outro pecíficos, sintonizados e miniatu- dulos: um de emissão e outro de re-
aperfeiçoamento em relação ao pro- rizados, de alta eficiência. cepção/processamento do sinal.
jeto original, de APE n e 11...), esse - Alcance (sensibilidade linear e O módulo de emissão (gera-
próprio disparo é temporizado e volumétrica): capaz de controlar dor do feixe de ultra-sons) é estru-
AJUSTAVEL, podendo manter-se um volume ambiental de até cerca turado em tomo de um único Inte-
entre 0,5 e 20 segundos, com o que de 70m 3 (mais do que a média de grado da família digital C.MOS
se amplia muito a utilização prática qualquer compartimento domésti- (4049), contendo originalmente 6
do sistema. co) e numa maior extensão linear gates simples inversores (esquerda
Além desse ajuste de tempori- de 2 a 7 metros, dependendo das do esquema...). Os inversores deli-
zação, o circuito do DUMP apre- características do local. mitados pelos pinos 2-3 e 4-5 for-
senta apenas mais um controle, na - Resolução: capaz de, a cerca de 2 mam, com o auxílio do resistor de
forma de um simples trim-pot de metros de distância, detetar um 100K, capacitor de 560p e trim-pot
"sintonia", para otimizar o alcance pequeno e rápido movimento, de (de sintonia ou ajuste da freqüên-
e a sensibilidade do sistema (regu- um objeto do tamanho de um ma- cia...) de 33K, um simples ASTA-
lagem muito fácil de ser feita.. ). ço de cigarros! VEL (oscilador) com freqüência
No mais (com nftidas vantagens...), - Invisível e silencioso (o feixe ul- nominal em torno de 40 KHz. Os
o DUMP preserva todas as possibi- tra-sônico não pode ser visto nem outros quatro gates do 4049 (pinos
lidades de utilização prática já ma- ouvido...). Não aceita "inter- 6-7, 9-10, 11-12 e 14-15...) estão
nifestadas no original RUSO: apre- ferências" de outras fontes sono- paralelados dois a dois e interliga-
senta desempenho altamente con- ras. dos à safda do oscilador (pino 4) de
fiável em detetar movimentos de - Safda: por relê, com temporização modo a promover, nos pinos 10 e
pessoas, animais, veículos, etc., ajustável (entre 0,5 e 20 segun- 15, uma safda de potência em con-
dentro de uma área ou volume físi- dos), com uma potência de acio- tra-fase, razoavelmente simétrica,
co ideal, podendo também ser namento de até 1.200VV (em C.A.) do sinal gerado. Através do capaci-
adaptado na vigilância de compar- ou até 10A (em C.C.). tor de lOOn esse sinal (40 KHz) é
timentos residenciais, comerciais - Ajustes: apenas dois. Um trim-pot aplicado ao transdutor MA40A5S,
ou industriais, em sistemas anti- para determinar a temporização específico, de alto rendimento na
roubo para veículos, no controle de do disparo de alarme (tempo de freqüência de trabalho...
maquinários e operações industriais energização do relê de safda)e ou- Já o módulo de recepção/pro-
diversas, etc. tro para a perfeita sintonia do sis- cessamento é -naturalmente - mais
• • • • • tema. complexo, mas ainda assim baseado
- Alimentação: 12 V.C.C., sob cor- em conceitos e arranjos comuns.
CARACTERÍSTICAS rente máxima de 500mA (com- Inicialmente o transdutor
patível, portanto, com fontes ou MA40A5R (específico para a re-
- Sistema eletrônico detetor de bateria de carro). cepção de ultra-sons) recebe o sinal

II»
SOOKA
42
MONTAGEM 156 - DETETOR ULTRA-SNICO DE MOVIMENTO E PRESENÇA

refletido e, pelos fenômenos pie- local de instalação. Como paredes lelo na bobina, prevenindo surtos
zo-elétricos intrínsecos, os trans- não se mexem (salvo em São Fran- de tensão danosos ao Integrado,
forma num trem de pulsos elétricos. cisco, uma ou duas vêzes a cada que ocorrem no desligamento do
O resistor de 3K9, em paralelo com século...), o circuito não processa e dito relê...). A partir daí, os conta-
o transdutor, determina a impedân- não reage... Quando, porém, algu- tos de utilização do relê, totalmente
cia de entrada do circuito, reco- ma coisa (ou "alguém"...) movi- independentes do resto do circuito,
mendada pelo fabricante do mentar-se pela área de atuação do podem chavear carga "pesadas",
M40A5R. Em seguida, através do feixe ultra-sônico, a porção refleti- em parâmetros de potência e cor-
capacitor/isolador de 470n, o sinal da por esse corpo em movimento rente apenas limitados pelas capa-
é aplicado a um poderoso amplifi- "mostrará", ao transdutor de re- cidades de tais contatos!
cador estruturado em torno dos dois cepção, a tal pequena variação de A alimentação geral é de 12
transistores BC549C, mais seus freqüência (efeito Doppler). O dio- volts C.C., desacoplados inicial-
componentes de polarização, aco- do 1N4148 à base do terceiro mente pelo eletrolftico de 220u e
plamento e realimentação (resisto- transistor demodula, ou efetua o poliéster de lOOn. Para que tal se-
res de 100K, dois de 10K, 2K2, e "batimento" da freqüência funda- tor de chaveamento e potência do
capacitor eletrolftico de 22u) que mental com essa outra, alterada, circuito não possa, nos instantes de
determinam a faixa ideal de passa- apresentando ao BC548 a "diferen- transição, interferir com as áreas
gem de freqüência, proporcionando ça", heterodinada, das freqüências. •mais delicadas do arranjo (módulos
um ganho substancial apenas em O sinal/diferença, recolhido de emissão, recepção e deteção...),
tomo da freqüência de trabalho. no emissor do transistor pelo capa- um segundo desacoplamento é pro-
Na seqüência do circuito, te- citor de lOn, é então aplicado à en- porcionado por diodo 1N4148, na
mos um diodo 1N4148, na função trada inversora (pino 2) de um linha do positivo da alimentação, e
detetora (demoduladora), com o Amp.Op. 741, estruturado em am- pelo capacitor eletrônico de lOOu
que qualquer pequena diferença ou plificador/comparador de elevado (visto, no esquema, junto ao bloco
variação na freqüência fundamental ganho (pela polarização oferecida de emissão...).
(40 KHz) é imediatamente trans- às suas entradas pelos resistores de Como os dois transdutores ul-
formada num sinal de baixa fre- 10K, 100R, 220K e 10K...). Na tra-sônicos apresentam um diagra-
qüência, por sua vez amplificado presença do sinal/diferença, a saída ma espectral de sensiblidades muito
pelo transistor BC548, cujo termi- (pino 6) do 741 "baixa" repenti- agudo, centrado em tomo dos 40
nal de base está desacoplado pelo namente, descarregando (via resis- KHz, através do ajuste do trim-pot
capacitor de 47n, tendo seu emissor tor de 4K7 e diodo 1N4148) o ca- de 33K podemos tomar sua sensi-
"carregado" pelo resistor de valor pacitor eletrolftico de 4u7 (quando bilidade geral também bastante
relativamente elevado (33K). tal situação cessa, o eletrolftico é "aguda", otimizando o alcance ge-
Explicando, agora, esse novamente recarregado - agora ral do DUMP...
"negócio" da "diferença ou va- mais lentamente, pelo estado "alto" Embora dimensionada (na
riação" da freqüência: a fundamen- na saída do 741, via resistores de verdade hiper-dimensionada...) a
tal de 40 KHz está sempre "lá", e é 47K e 4K7, em série...). corrente geral da alimentação em
normalmente ignorada pelo circuito Observando que o tal capaci- tomo de 500mA, o circuito "puxa"
de recepção. Acontece que, pelo tor de 4u7 está diretamente acopla- menos de lOOmA (e isso apenas
chamado efeito Doppler, sempre dò ao pino de disparo (2) de um In- com o relê acionado, LED monitor
que uma fonte (original ou "refleti- tegrado 555 estruturado em MO- iluminado...). A "sobra" de corren-
da"...) de sinal ondulatório se NOESTÁVEL (temporizador sim- te é recomendada por razões de se-
aproxima ou se afasta de um ponto ples), cada vez que a carga no dito gurança. Assim, desde pequenas
de observação, um detetor situado capacitor baixa a menos de 1/3 da fontes ou conversores, até uma ba-
nesse ponto, sente uma redução ou tensão geral de alimentação, o tem- teria de carro ou moto, podem ser
um aumento na freqüência origi- porizador é "gatilhado", com o que aplicados como fontes de energia
nalmente emitida pela tal fonte se apresentará, na safda do 555 (pi- para o sistema, sem problemas.
(ainda que esta, em seu ponto de no 3) um estado "alto" cujo perío-
origem, não tenha se modificado!). do é diretamente proporcional aos
Esse fenômeno apenas se manifesta valores dos componentes da rede
durante o movimento relativo da tal RC de temporização, formada pelo
fonte, já que, se esta permanecer eletrolftico de lOu, mais o resistor
estática, a qualquer distância do fixo de 47K e o trim-pot de 2M2 OS COMPONENTES
ponto detetor, este não "sentirá" (através do qual podemos dimen-
qualquer variação na fundamental... sionar o período do MONOESTÁ- Tirando-se os transdutores ul-
No DUMP, o módulo de re- VEL dcàde cerca de 0,5 segundo, tra-sônicos específicos (sobre os
cepção está constantemente "per- até aproximadamente 20 segundos). quais falaremos adiante...) todas as
cebendo" a freqüência fundamental A saída do 555 apresenta su- peças necessárias ao circuito são
de 40 KHz originalmente emitida ficiente potência para acionar, nes- comuns, de facílima aquisição na
pelo módulo oscilador, e refletida sa condição, um LED monitor (via maioria dos varejistas de compo-
de forma estática pelos objetos (pa- resistor/limitador de IK) e um relê nentes. Mesmo quem reside longe
redes, móveis, etc.) existentes no (com o diodo 1N4148 em anti-para- dos grandes centros, pode ainda va-
43
MONTAGEM 156 - DETETOR ULTRA-SÔNICO DE MOVIMENTO E PRESENÇA

fornecedores, poderá resultar posi-


LISTA DE PEÇAS tiva, o que desobrigará o Leitor de
• 1 - Circuito Integrado C.MOS - forçosamente - realizar a monta-
4049 • 1 - Capacitor (poliéster) 470n gem a partir do KIT comercial.
• 1 - Circuito Integrado 741 • 1 - Capacitor (eletrolítico) 4u7 • • • • •
• 1 - Circuito Integrado 555 x 16V
• 2 - Transistores BC549C • 1 - Capacitor (eletrolftico) 22u
A MONTAGEM
• 1 - Transistor BC548 ou equi- x 16V
valente • 1 - Capacitor (eletrolítico) lOu Novamente recomendamos
• 1 - LED, vermelho, redondo, 5 x 16V (principalmente para o "recém-
mm • 1 - Capacitor (eletrolftico) apeante"...) um atenta leitura ao
• 4 - Diodos 1N4148 ou equiva- lOOux 16V TABELÃO e às INSTRUÇÕES
lentes • 1 - Capacitor (eletrolítico) GERAIS PARA AS MONTA-
• 1 - Par de transdutores ultra- 220u x 16V GENS, sempre presentes nas nos-
sônicos específicos, "Mu- • l - Pedaço de barra de coneto- sas Revistas, para benefício dos
rata", com os códigos res parafusáveis (tipo que ainda são "pagãos". De-
MA40A5S (emissão) e "Sindal") c/ 3 segmentos pois, não adianta "espernear"... O
MA40A5R (recepção) • 1 - Placa de Circuito Impresso, fundamental é tomar conhecimento
VER TEXTO. específica para a montagem de importantes "dicas", "macetes"
• 1 - Relê com bobina para 12 (12,5 x 4,8 cm.) e informações práticas, antes de
V.C.C. e um contato re- • - Fio e solda para as ligações começar as soldagens...
versível, para 10A ("Me-
taltex", cód. G1RC2). O Circuito Impresso específi-
OPCIONAIS/DIVERSOS
1 - Resistor 100R x 1/4W co para a montagem do DUMP tem
I - Resistor 1K x 1/4W seu arranjo de ilhas e pistas (lay
• 1 - Caixa para abrigar a mon- out) na fig. 2, visto em escala 1:1.
1 - Resistor 3K9 x 1/4W tagem. Um container bas-
1 - Resistor 2K2 x 1/4W Na confecção da placa "em casa",
tante apropriado, e que in- o lay out deve ser rigorosamente
1 - Resistor 4K7 x 1/4W clusive poderá abrigar
4 - Resistores 10K x 1/4W respeitado, caso contrário, sérios
também uma mini-fonte ou problemas surgirão, no decorrer da
1 - Resistor 33K x 1/4W conversor para a alimen- própria montagem e no futuro fun-
2 - Resistores 47K x 1/4W tação do DUMP, é o mode- cionamento (ou "não funcionamen-
1 - Resistor 68 K x 1/4W lo PB207 (14,0 x 13,0 x to"...) do circuito. Lembramos aos
2 - Resistores 100K x 1/4W 4,0 cm.) da "Patola". Ou- iniciantes absolutos, aos muito pre-
1 - Resistor 220K x 1/4W tras caixas de dimensões guiçosos, aos que não possuem os
1 - Trim-pot (vertical) de 33K compatíveis, também po- materiais necessários à confecção
1 - Trim-pot (vertical) de 2M2 derão ser usadas. da placa, que no caso da aquisição
1 - Capacitor (disco ou plate) • 1 - Ilhós (soquete) para colo- do DUMP em KIT, esta faz* parte
560p cação do LED no painel integrante do conjunto, já pronta,
1 - Capacitor (poliéster) lOn • 4 - Pés de borracha para a cai- furada, protegida e com o "chapea-
1 - Capacitor (poliéster) 47n xa do" demarcado em silk-scrcen (a
2 - Capacitores(poliéster) lOOn montagem vira, então, uma brinca-
ler-se da prática possibilidade de componentes começaram a manifes- deira de criança...).
fazer a compras de peças pelo Cor- tar sua disponibilidade em alguns Na fig. 3 temos o "chapeado"
reio (são várias as firmas que pro- fornecedores, o procedimento inte- do DUMP: placa vista pelo lado
movem esse tipo de marfceting...), ligente exige que o Leitor/Hobbys- não cobreado, com as principais
bastando atentar para os anúncios ta tente primeiro obter tais transdu- peças já colocadas. ATENÇÃO às
publicados em APE e mesmo em tores, para só então passar à aqui- posições dos Integrados, transisto-
outras revistas do gênero... sição (mais fácil...) das demais pe- res, diodos e capacitores eletrolíti-
Ao Hobbysta iniciante, reco- ças. Isso evitará desapontamentos e cos. Cuidado também para não
mendamos especial cuidado na frustações. Em pelo menos um for- "trocar as bolas" quanto às lo-
identificação das peças, polaridades necedor (EMARK ELETRÔNI- cações v de resistores e capacitores
e codificações dos seus terminais, CA), verificamos a garantia infor- (em função dos seus valores...).
eventualmente valendo-se do pre- mal da disponibilidade, enquanto Depois de tudo soldado deve ser
cioso auxílio do TABELÃO encar- durarem os estoques, porém apenas feito uma verificação final, super-
tado em toda Revista APE... incluídos nos KITs, ou seja: o for- atenta, para só então cortar-se as
Quanto aos transdutores ul- necedor apenas comercializa os sobras de terminais pelo lado co-
tra-sônicos (MA40A5S e transdutores como partes integran- breado (aproveitar para verificar a
MA40A5R) são peças fundamen- tes do KIT autorizado do DUMP boa qualidade e condição de cada
tais, serr» as quais não é possível (ver anúncio em outra parte da pre- ponto de solda, pelo lado cobreado,
realizar a montagem. Como apenas sente Revista...). Entretanto, uma corrigindo eventuais "cagadi -
em tempos muito recentes, tais "caçada" sistemática em outros nhas"...).
44
MONTAGEM 156 - DETETOR ULTRA-SÔNICO DE MOVIMENTO E PRESENÇA
mm

Fig. 2

Fig. 3
OS TRANSDUTORES ESPECÍFICOS identificação tem certa importância. 20 cm a 6 metros (isso em termos
Os dois transdutores parecem puramente lineares, já que a "cubi-
A fig. 4 dá uma série de deta- idênticos (a tínica diferença é aque- cagem" do ambiente dependerá
lhes importantes sobre as cápsulas la "letrinha final" nos seus códigos muito mais da posição que o con-
ultra-sônicas utilizadas no DUMP. identificatórios...), são pequenos junto assume em relação a tal am-
Observem bem o símbolo e a (1,6 cm. de diâmetro e 1,2 cm. de biente, e também da própria forma
aparência dos componentes, bem altura, fora os pinos), estão origi- desse ambiente...).
como a existência de um terminal nalmente sintonizados para traba-
ligado à carcaça, que podemos lhar em 40 KHz, apresentam uma
chamar de terminal "terra" (dando, sensibilidade média de -67 dB (no
ao outro, o nome de terminal "vi- transdutor "R") e uma pressão so- As conexões (poucas) exter-
vo"...). Embora as cápsulas piezo nora média de 112 dB (a 30 cm. do nas à placa são vistas na fig. 5 que
sejam naturalmente não polariza- transdutor "S"). Ambas as cápsulas traz o Circuito Impresso ainda pelo
das, para efeito de blindagem têm um ângulo de diretividade em lado não cobreado, porém "limpo"
(principalmente no transdutor utili- torno de 50° e a faixa dimensional dos componentes originalmente vis-
zado na recepção do sinal...) essa de deteção situa-se, em média, de tos na fig. anterior, para efeito de
facilitar a visualização. ATENÇÃO
à polaridade da alimentação (as co-

\
TRANSDUTORES
ULTRA-SÔNICOS res dos fios, como é norma, codifi-
MA 4 0 A 5 S - E M I S S 0 R cam claramente essa polaridade...),
MA 4 0 A 5 R - R E C E P T O R identificação dos terminais de safda
SÍMBOLO para a Aplicação (NF-NA-C), iden-
APARÊNCIA tificação dos terminais do LED e
conexões dos dois transdutores ul-
tra-sônicos. Notar, quanto a estes
illtimos, que apenas o transdutor
" R " deve ser ligado levando-se em
conta a posição do seu pino de
"terra" ("T", ao ponto " R T " da
ISOLADO
placa...), já que a cápsula " S " pode
(VIVO)
//
. "-^LIGADO
*
CARCAÇA
À ser ligada indiferentemente.
(TERRA) Fig. 4 Observar que tanto o LED
quanto as cápsulas ultra-sônicas,
45
MONTAGEM 156- DETETOR ULTRA-SNICO DE MOVIMENTO E PRESENÇA

que os 16 mm originais do compo-


-<1 12»
500i»A nente, proporcionando uma "folga"
DUMP ® e (5) conveniente, conforme indica a fi-
NA o - s a gura...
LADO DOS C O M P O N E N T E S
0S O "jeitão" final da caixa (se
S S 1 «T K A usado o container recomendado no
1 1 item OPCIONAIS/DIVERSOS da
LISTA DE PEÇAS...) pode ficar
* 1 conforme ilustra a fig. 7, com os
dois furos (lembrar da "folga" e do
VM A 4 0 A 9 9 MA40A90 "não encosto"...) para os transdu-
I '
TRAN90UT0NES
tores no painel frontal, juntamente
ESPECÍFICOS Fig. 5 com o LED monitor. Na traseira da
caixa pode ficar a barra de coneto-
P I N O S DO T R A N S D U T O R res para a Aplicação, uma eventual
FURO NO PAINEL
SOLDADOS A0STÔC0S chave "liga-desliga" para a alimen-
DE FIO RÍGIDO. ^TRANSDUTOR tação geral, e mais a furação para
"F0L6AS passagem dos cabos de alimentação
-PLACA (sejam de um "rabicho" C.A., se o
PLACA
Leitor/Hobbysta preferir "embutir"
uma mini-fonte "lá dentro", sejam
um par vermelho/preto trazendo a
alimentação C.C. (12V) "pronta",
CAIXA de fora...).
Fig. 6
Um acabamento com pés de
borracha na base da caixa, dará um
aspecto e uma funcionalidade "pro-
CAIXA P » Í 0 7
114 113 • «tal fissional" ao conjunto...
Terminado o "encaixamento"
do DUMP, o Leitor/Hobbysta pode
passar aos ajustes (que são muito
simples). Com a alimentação liga-
da, coloca-se, inicialmente, o
TRANSOUTOAE! trim-pot de "sintonia" (33K) em
NOS FUROS
ICON "FOUOA'1
sua posição central, e o de "tem-
po" (2M2) totalmente girado para a
direita (correspondendo tal ajuste à
Fig. 7 mínima temporização - cerca de
meio segundo...). Se o LED mani-
embora na Figura mostrada em co- mente delicada cápsula piezo exis- festar-se aceso no momento da
nexões diretamente solidárias à pla- tente "lá dentro" dos componen- energização, logo apagará (decorri-
ca, podem, dependendo do encai- tes... Assim, para ligação à placa, do o tempo natural do MO-
xamento e instalação finais preten- recomenda-se o método ilustrado, NOESTÁVEL...).
didos, também ser ligados a partir ou seja: soldar, inicialmente, dois Estando os dois transdutores
de pares de fios finos, com o que pedacinhos de fio nú e rígido, às apontando para uma mesma di-
tais peças apresentarão a possibili- respectivas ilhas do Circuito Im- reção, como sugerem as figuras
dade de colocação em pontos mais presso, usando posteriormente tais 5-6-7, passe a mão, rapidamente,
distantes da placa "mãe" (detalhes fios como "postes" de ligação para num movimento de pêndulo, cerca
adiante...). os terminais dos transdutores, per- de 1 metro à frente dos ditos cujos.
pendicularmente posicionados, de O circuito deve "sentir" o movi-
• •••• modo que o corpo das cápsulas as- mento, com o relê "clicando" e
suma um definido paralelismo com com o LED monitor acendendo pe-
CAIXA - AJUSTE - INSTALAÇÃO relação à superfície da placa. lo tempo de 0,5 s. Se o LED não
Outro ponto que merece acender, mova o ajuste do trim-pot
Um ponto "mecanicamente" atenção: para evitar realimentações de 33K "para cá" e "para lá", len-
importante é especialmente aborda- ou a transmissão de vibrações, via tamente, até obter a desejada sensi-
do ríà fig. 6: os pinos dos dois caixa, é bom que as carcaças dos blidade. Se o LED "travar" aceso,
transdutores são curtos, grossos transdutores não encostem nas pa- é sinal de que a sensibilidade está
e não devem, nunca, ser "entorta- redes do container, na sua acomo- excessiva, fato que também poderá
dos", já que o esforço gerado nesse dação final! Assim, os furos ou ja- ser corrigido por um cuidadoso e
eventual "entortamento" poderá nelas para as cápsulas piezo devem lento ajuste no dito trim-pot Em
prejudicar a eficiência da relativa- apresentar um diâmetro maior do condições finais ótimas, o alcance
46
MONTAGEM 156 - DETETOR ULTRA-SÔNICO
NAS BANCAS
NAS BANCAS
será tal que, com uma pessoa cami- obtidos alcances entre 2 e 6 metros,
nhando ao longo da frente dos sem problemas. NAS BANCAS
transdutores, mesmo a vários me- NAS BANCAS
tros de distância, o circuito reagirá • • •• •
imediatamente.
Tanto no "encaixamento" Beneficiado pela tensão com-
quanto na instalação final, convém patível de alimentação, o DUMP
levar em conta as informações prá- pode, com certeza, ser instalado no
ticas diagramadas na fig. 8... Lem- interior de carros. O habitáculo
brando que a diretividade angular então, ficará "preenchido" por
dos transdutores abrange aproxi- múltiplas reflexões do feixe ul-
madamente 50°, tem importância a tra-sõnico, proporcionando exce-
distância natural entre as duas cáp- lente sensibilidade de modo que
sulas! Se estiverem muito próximas qualquer "penetração" no veículo
uma da outra, embora a área de será "sentida" pelo sistema, caso
máxima sensibilidade "comece" em que os convenientes terminais
poucos centímetros à frente do par do relê poderão ser usados para
e seja bastante definida, o setor disparar a buzina, por exemplo...
mais afastado, de menor sensibili- Falando nos terminais do relê,
dade, será drasticamente reduzido. o Leitor/Hobbysta de APE já deve
Por outro lado, com as cápsulas estar mais do que familiarizado NAS BANCAS
muito afastadas uma da outra, a com a sua utilização, sempre lem-
área geral de sensibilidade média NAS BANCAS
brando que tais contatos são total-
aumenta bastante, porém cria-se mente independentes do restante do NAS BANCAS
uma zona "morta" logo à frente da circuito, e portanto poderão ser NAS BANCAS
região entre os dois transdutores! usados "sem medo" para acionar NAS BANCAS
Assim, a distância " D " deve ser lâmpadas, sirenes, motores ou ou-
experimentalmente dimensionada NAS BANCAS
tras cargas, sejam elas originalmen-
para a melhor cobertura da área e te alimentadas por C.C. (sob cor- NAS BANCAS
do volume do compartimento ou rente de até 10A) ou por C.A. (com NAS BANCAS
local a ser monitorado. Na prática, potência de até 1.200W).
recomendamos que tal afastamento Nos casos em que a própria
fique entre o naturalmente obtido carga também requeira alimentação
com a ligação direta dos transduto- de 12 V.C.C. (muito comum em di-
res à placa (cerca de 3cm. para versos dispositivos, já que tal valor
"D"...) e cerca de 15 cm. (fator é mais ou menos "standartiza-
que dependerá também das di- do"...), nada impede que o DUMP
mensões naturais da caixa utilizada e a tal carga compartilhem a ali-
para abrigar o conjunto). mentação, desde que seja levada
De qualquer modo, é impor- em conta a capacidade de forneci-
tante - principalmente em ambien- mento de corrente de fonte de
tes relativamente amplos - que am- energia, que deve suprir - no míni-
bos os transdutores permaneçam mo - o equivalente a 500rr.A mais a
apontando para a mesma direção. "amperagem" requerida pela carga.
Em condições "super-ideais" - por
exemplo num longo corredor, com
o conjunto de transdutores longitu-
dinalmente orientados, o alcance
pode ultrapassar 7 metros. Já em
ambientes mais amplos (inclusive
ao ar livre, onde a sensibilidade é
naturalmente menor...), poderão ser
g - » « « • » >««IB

[ ~ | - MCNOft SCW5IB
APRENDENDO
Q - I0NA"M0BT»-
PRATICANDO
ELETRÔNICA

REVISTA
Fig. 8
NOVO E FANTÁSTICO EFEITO LUMINOSO MULTICOR A LEDs, "NA pazes de se manifestar em lumino-
MEDIDA" PARA O HOBBYSTA QUE APRECIA MONTAGENS DO GÊ- sidade verde ou vermelha, depen-
NERO PURAMENTE "VISUAL"! UM ARCO FORMADO POR 9 LEDs dendo do controle eletrônico...).
ILUMINA-SE SEQÜENCIALMENTE, EM CORES DIFERENTES (VERME- Em stand by todo o arco de LEDs
LHO-VERDE), COM PONTOS LUMINOSOS PARTINDO SIMULTANEA- permanece apagado, "quietinho"...
MENTE DE EXTREMIDADES OPOSTAS DO DISff-AY! AO OCORRER Um par de contatos de toque, entre-
O "CRUZAMENTO" DO PONTO LUMINOSO, NO CENTRO DO ARCO, tanto, ao serem "curto-circuitados"
A COR MOMENTANEAMENTE EXPLODE EM AMARELO E SE INVER- pela simples e leve pressão de um
TE (VERMELHO TORNA-SE VERDE E VICE-VERSA...) PARA TERMI- dedo do operador, aciona o circui-
NAR O PERCURSO, QUE AUTOMATICAMENTE RECOMEÇA! TUDO to, que assim se manifesta:
CONTROLADO PELO SIMPLES TOQUE DE UM DEDO SOBRE CON-
TATOS SENSÍVEIS (TAMBÉM PODE FUNCIONAR ININTERRUPTA- - De cada extremidade do arco,
MENTE, "SOZINHO"...). "vem" um ponto luminoso (verde
Notem ainda que nessa Lista de um lado e vermelho do ou-
Circuitos simples, porém ca-
não estão incluídos os inúmeros tro...), num sequenciamento uni-
pazes de gerar efeitos luminosos
"brinquedos e jogos" eletrônicos forme, "dirigindo-se" ao centro
super-interessantes e relativamente
com projetos já mostrados nas pá- do dito arco.
complexos, são um "múst" em toda
publicação de Eletrônica dirigida ginas de APE e que freqüentemente - Quando ambos os "pontos lumi-
ao Hobbysta... APE, logicamente, utilizam, em seus displays c mani- nosos" atingem o centro do arco
não podia fugir de tal norma, e o festações dinâmicas, efeitos visuais (simultaneamente, devido à uni-
Leitor que nos acompanha desde a com LEDs. formidade do sequenciamento...),
"fundação" da Revista deve lem- O mais recente representante este se manifesta em luminosidade
brar da já extensa lista de projetos dessa família de projetos é o bonito amarela, por um breve instante.
no gênero... Só para recordar: EFEITO ARCO-ÍRIS (EFARC, pa- - Em seguida, o sequenciamento
ra os íntimos...) que, seguindo a "continua", com cada ponto lu-
- SIMPLES MULTIPISCA (APE "tradição" mostra, num display de minoso "dirigindo-se" para a ex-
04) LEDs com manifestações multico- tremidade do arco oposta ao seu
- SEQÜENCIAL 4V (APE 10) loridas, um resultado dinâmico "local de partida"... Porém, "ma-
- EFEITO MALUQUETE (APE muito interessante, aplicável desde gicamente", as cores das manifes-
12) a um simples "enfeite tecnológico" tações agora se invertem (o ponto
- SUPER-PISCA 10 LEDs (APE para um quarto de jovem ou crian- que "vinha" vermelho, "segue"
14) ça, até a brinquedos sofisticados ou verde e o que "vinha" verde "se-
- PISCA 2 LEDs (PL-02 oferecido mesmo atividades de modelistas gue" vermelho!
somente em KIT) (que - sabemos - usam e abusam - O resultado, levando-se também
- EFEITO SUPER-MÁQUINA dos efeitos luminosos já mostrados em conta que a própria velocidade
(0148-ANT - oferecido somente em APE, nas suas maquetes e pro- da manifestação foi estudada para
em KIT) duções criativas, inclusive a nível causar a melhor das impressões
profissional...). visuais, é simplesmente fascinan-
- LED-EFEITO GALÁXIA (APE
Conforme já explicado sinte- te, quase "hipnótico"!
20)
ticamente no "lid", o EFARC mos-
- BARRA PISCA 5 LEDs-12V
tra um arco formado por 9 LEDs, A alimentação (baixa corren-
(EX-MT - oferecido apenas mon-
sendo um central, emissor de lumi- te) em faixa "flexível" de tensão (9
tado)
nosidade amarela, e oito distribuí- a 12V) permite, inclusive, a insta-
- SINALIZADOR A LEDs UNI- dos ao longo da linha curva, repre- lação do EFARC em -painéis de
VERSAL - C.A./C.C. (APE 22) sentada por unidades bicolores (ca- veículos (sistema elétrico de 12V),
54
MONTAGEM 157 - EFEITO ARCO-ÍRIS

além, obviamente, das possibilida-


des mais "normais": alimentação 1 2
. — j i
por pilhas, bateria "quadradinha",
fontes, etc. Út! M2 19
Enfim, um circuito versátil IOOK • -
sob todos os aspectos (funciona-
mento, adaptação e acoplamentos > > JiO 13 n; [» r
diversos...), fácil de montar, basea-
do apenas em componentes co-
muns, de custo final não muito ele-
vado e - por todos os motivos - de- 11
dicado também ao iniciante que de- I ' ' 'I ' ~
seja construir sua primeira monta- VMV
l D VMV
l O VMV
lD VM
M| > AM V*TOVM
gem "de efeito", para "provar" aos VHV
l D¥0VVMITO
colegas e parentes "do que é ca- IILKDl «ICOLOUCS
paz"... "+ 1 LED ANLARCLO Fig. 1

• •••• "mexer" na velocidade original de to cujo (pino 10) torna-se "alta",


sequenciamento, poderá fazê-lo fa- ao mesmo tempo então ativando o
CARACTERÍSTICAS cilmente, lembrando apenas que: ASTÁVEL (via pino 2 do 4011) e
autorizando o 4017 a sequenciar
- Efeito luminoso seqüencial au- - Aumentando-sc os valores do re- (pelo "abaixamento" do nfvel digi-
tomático a LEDs com 9 fases ati- sistor de 1M e/ou do capacitor de tal presente no pino 15 do dito cu-
vas, em sentidos inversos si- lOOn, a velocidade diminui. jo...). Enquanto o dedo " l á " esti-
multâneos, com reversão de cor. - Dümnuindo-se os valores do re- ver, essa situação persiste, voltando
- Sequenciamento tipo "dois por sistor e/ou do capacitor, a veloci- tudo à imobilização quando o dedo
vez" (salvo ponto luminoso cen- dade do sequenciamento aumenta. for removido...
tral), ou seja: manifesta-se sempre Qu cinto à manifestação do
um ponto verde e um vermelho, Como norma, tais eventuais display, tudo é uma simples
simultaneamente. alterações de valor devem situar-se questão de organização, literalmen-
- Velocidade de sequenciamento fi- (quanto ao resistor) na faixa que te... Lembrando que são usadas 9
xa (porém facilmente modificável vai de 470K a 2M2 e (quanto ao saídas (das 10 existentes) do 4017,
- VER TEXTO). capacitor) entre 47n e 220n... Fora o ponto central aciona um LED
- Utiliza display na forma de arco, de tais limites, o ritmo será tão rá- comum amarelo (que então só
com LEDs bicolores (e um LED pido que o efeito não poderá ser vi- acende quando o pino 1 do 4017
central monocromático, amare- sualmente apreciado, ou tão lento está "alto"...), enquanto todos os
lo...). que perderá muito do seu dinamis- outros LEDs são unidades bicolo-
- Alimentação: 9 a 12 volts C.C. mo natural. res (com dois anodos, um para o
sob corrente máxima de 30mA. Um outro gale do 4011 (pinos verde e um para o vermelho...).
- Montagem compacta (display com 8-9-10) está circuitado em simples Observar que a primeira safda se-
lay out já implementado na pró- inversor, funcionando como "cha- quenciada válida do 4017 (pino 2)
pria placa de Circuito Impresso. ve" eletrônica: a entrada do inver- aciona, simultaneamente, o primei-
sor está normalmente polarizada ro LED (esquerda) na sua cor ver-
• •••• "alta" via resistor de proteção de melha, e o último LED (direita) na
100K e de "positivação" de 2M2... sua cor verde. Já a segunda saída
0 CIRCUITO Com isso a safda do gate (pino 10) válida do 4017 energiza o segundo
permanece "baixa". Isso inibe o LED em vermelho e, juntamente, o
Na fig. 1 temos o diagrama funcionamento do oscilador já des- penúltimo LED em verde. Assim
esquemático do circuito do crito, e também mantém a safda do seguem as coisas, com o ponto lu-
EFARC, totalmente estruturado em quarto gate (pinos 11-12-13) "al- minoso vermelho "indo" da es-
tomo de dois conhecidos Integra- ta", com o que o pino de feset (15) querda para o centro, simultanea-
dos da "família" digital C.MOS do 4017 retém o sequenciamento mente com o ponto verde "vindo"
(4011 e 4017). O núcleo dinâmico congelado no seu primeiro estágio da direita para o centro...
do circuito (determinador da pró- (pino 3 do 4017, não utilizado). Quando a quinta saída válida
pria velocidade com que o efeito Assim, "o oscilador não oscila" e o do 4017 (pino 1) é ativada, acende
ocorre...) situa-se nos dois gates do "sequenciador permanece zerado". somente o LED central, amarelo
4011 delimitados pelos pinos 1-2-3 Quando, porém, Você bota o (que, consistentemente, é "soma"
e 4-5-6, que estão arranjados em dedo nos contatos de toque, a (rela- ótica das luminosidades verde e
ASTAVEL (oscilador) com fre- tivamente baixa) resistência ôhmica vermelha...). Daí para diante, da
qüência basicamente determinada natural da sua pele "aterra" a en- sexta até a nona e últimas saídas
pelos valores do resistor de 1M e trada do gate "chave" (pinos 8-9 válidas do 4017 (respectivamente
capacitor de lOOn. Quem quiser do 4011), com o que a safda do di- pinos 5-6-9-11), os comandos se
55
MONTAGEM 157- EFEITO ARCO-ÍRIS

invertem, fazendo com que o ponto passa de um conjunto de dois


luminoso que "ia" vermelho, da LEDs, sendo uma junção PN emis- LISTA DE PEÇAS
esquerda para a direita, tome-se sora de luz verde e outra de luz • 1 - Circuito Integrado C.MOS
verde, enquanto que o ponto verde vermelha, ambas encapsuladas num 4017B
que "vinha" da direita para a es- línico invólucro de acrílico translú- • 1 - Circuito Integrado C.MOS
querda, tome-se vermelho! cido, em tudo semelhante ao que 4011B
Atingindo o último estágio envolve os LEDs "comuns"... A • 1 - LED amarelo, redondo, 5
válido do sequenciamento, ocorre diferença principal, externamente mm.
um breve intervalo (correspondente falando, é que o LED bicolor tem • 8 - LEDs bicolores (3 termi-
à ativação da saída não utilizada do três "pernas" (contra apenas duas nais) redondos, 5 mm.
4017 - pino 3) e tudo recomeça, do LED "comum"...), já que os (VER ADIANTE)
enquanto o dedo do operador per- terminais de anodo das pastilhas • 1 - Resistor 100K x 1/4 watt
manecer nos devidos contatos... verde e vermelha são individuali-
• 1 - Resistor l M x 1/4 watt
As necessidades de corrente zados (o catodo é comum a ambas
• I - Resistor 2M2 x 1/4 watt
do circuito são baixas, uma vez que as junções PN...). A figura mostra,
• 1 - Capacitor (poliéster) lOOn
(apesar do dinamismo do efeito, em comparação, aparências e sím-
• 1 - Placa de Circuito Impresso
que "engana" nossos olhos e cére- bolos adotados para os LEDs con-
específica para a montagem
bro, dando a impressão de que vencional e bicolor, identificação
(8,4 x 6,6 cm.)
ocorre "muito mais"...) na verdade, dos terminais (no LED bicolor,
• - Fio e solda para as ligações
não mais do que dois LEDs podem " R A " significa red anode ou anodo
ser simultaneamente energizados... vermelho, e " G A " representa green
anode ou anodo verde...) e a espe- OPCIONAIS/DIVERSOS
Isso, somado às naturais e automá-
ticas limitações de corrente inter- cial estilização usada no chapeado
• 2 - Contatos metálicos (podem
namente impostas pelo 4017, faz da montagem (figuras mais adian-
ser simples parafusos ou
com que duas ou três dezenas de te), enfatizando-se o posicionamen-
"percevejos" de ferro,
miliampéres sejam mais do que su- to dos componentes pela referência
latão, cobre, etc., peque-
ficientes para a totalidade do cir- dada pelos seus lados "chatos".
nos) para o comando de
cuito! Tensões entre 9 e 12 volts Quanto às demais peças, são "toque"
podem acionar o circuito, sendo todas comuns, fáceis de encontrar. • 1 - Chave H-H standart ou mi-
que sob o nível mais alto (12V) o Os cuidados Únicos do Lei- ni (para atuar como inter-
efeito mostra-se, obviamente, mais tor/Hobbysta deverão voltar-se pa- ruptor geral, no caso de se
"claro", luminoso e equalizado... ra a perfeita identificação dos ter- pretender deixar o EFARC
Ao final, daremos um "to- minais dos componentes polariza- funcionando ininterrupta-
que" de como o Leitor/Hobbysta dos (Integrados, além dos próprios mente, por longos perío-
pode, a partir de uma simplfssima LEDs), já que qualquer inversão no dos.
modificação, colocar o EFARC pa- seu posicionamento na placa obs- • - Caixa, painel ou outra
ra funcionar ininterruptamente, sem tará o funcionamento do circuito. acomodação para o circui-
que haja a necessidade de se "por o Se ficarem diívidas, o TABELÃO to, dependendo da apli-
dedo lá"... APE (nas primeitas páginas da Re- cação e do gosto de cada
vista) auxiliará muito. Consultem- um.
• ••• • no... Também no TABELÃO o ini-
ciante encontrará importantes in- forme Anúncio que o Leitor encon-
OS COMPONENTES formações sobre a "leitura" dos trará em outra parte da presente
códigos de cores de resistores e ou- APE. Tais KITs, além de todos os
Um componente específico tras "dicas" importantes. componentes e implementos ne-
merece abordagem mais detalhada: cessários, mencionados na LISTA
o LED bicolor (fig. 2). Este não • ••• • DE PEÇAS (menos o indicado em
A MONTAGEM OPCIONAIS/DIVERSOS), inclui a
RA. GA
própria placa, prontinha, furada,
O primeiro passo é a con- projegida por vemiz e com o "cha-
fecção da placa específica de Cir- peado" demarcado em silk-screen

4 4 ^ -fil
cuito Impresso, cujo lay out é visto sobre sua face não cobreada!
GA
na fig. 3, em tamanho natural (é só Obtida a placa (os novatos
meter em cima do fenolite cobrea- devem, nesse estágio, consultar as
LEO
do, com um carbono "ensandui- INSTRUÇÕES GERAIS PARA
LED
COMUM BICOLOR chado" e passar a caneta...). Quem AS MONTAGENS, lá junto ao
não possuir o material necessário TABELÃO, no começo da Revis-
KDA ra^T^GA para a confecção da placa, ou for ta...), é só colocar os componentes
K muito comodista, pode ainda recor- e efetuar as soldajens, guiando-se
-NO CHAPEADO-
rer ao prático sistema de KITs pelo pelo "chapeado" (fig. 4), que ilus-
Correio ofertados pela Conces- tra a placa pelo seu lado não co-
Fig. 2 breado, todas as peças claramente
sionária exclusiva (EMARK), con-
56
MONTAGEM 157 - EFEITO ARCO-ÍRIS

melho para o positivo e fio preto


para o negativo, como é norma...) e
pelas ligações aos contatos metáli-
cos de "toque" (podem - como
ilustra a figura - ser simples parafu-
í ,
ik sos de ferro ou latão, ou outras pe-
quenas "pecinhas" metálicas...).

1 6 B \ EFA"C OVER THE RAINBOW...

V
7
B| n-O-O ^ja B APE 28 Notem que, como as opções
de alimentação são várias, não es-
j / pecificamos nada a respeito... O
Leitor/Hobbysta é quem escolhe:
b - Uma bateriazinha de 9 volts, liga-
Fig. 3
da no respectivo "clip".
- Seis pilhas pequenas de 1,5 volts
t — BIC ^ AM BIC —^ - 0 cada, no respectivo suporte.
- Fontes ("eliminadores" ou "con-
0 0 B © , versores") com safda entre 9 e 12
rl volts, praticamente com qualquer
í
capacidade de corrente (uma vez
9 p i r t : que as mais "fraquinhas" liberam
Z j j n um mínimo de 250mA, muito
— 3 = 5 mais do que o EFARC precisa...).

\
"I _ - Bateria de carro (12V), obvia-
mente se o EFARC for instalado
no veículo, que ninguém vai an-
dar com o circuito junto a uma
baita bateriazona daquelas, pra
t Q1 rn i baixo e pra cima...
• O ol 5
- 4 - L i - l l «c »
O ° 'O
U
É só ligar a alimentação
A (qualquer das citadas opções), co-
™ rO locar um dedo simultaneamente so-
codificadas e identificadas. Obser- samente conferidas, para sóFig. 4
então bre os dois contatos de "toque" e...
var especialmente o posicionamen- cortar-se as sobras dos terminais, ver o ARCO-ÍRIS na sua fantástica
to dos dois Integrados, LEDs e va- pelo lado cobreado da placa. manifestação... Na sua configu-
lores dos resistores. Não esquecer A fig. 5 mostra as (poucas ração básica, sequer é necessária
dos 12 jumpers (simples pedaços de e fáceis...) conexões externas à uma chave geral já que removido o
fio interligando ilhas específicas da placa, representadas pelas linhas de dedo dos contatos, tudo para, per-
placa), numerados na figura de J1 a alimentação (convém usar fio ver- manecendo todos os LEDs apaga-
J12. Observar a harmonia do arco dos!
formado pelos 9 LEDs, procurando Quem quiser (ou aplicar o
manter a estética da "coisa" tão EFARC numa utilização onde o
boa quanto possível, inclusive com funcionamento ininterrupto seja
todas as "cabeças" dos LEDs conveniente...) manter o circuito
guardando idêntico afastamento ou "disparado" (sem precisar "por o
altura com relação à superfície da dedo"...) poderá conseguí-lo de
placa. Ainda quanto aos LEDs, no- maneira muito simples, seguindo a
tar que todos os "lados chatos" de- orientação da fig. 6: não se coloca
vem ficar voltados para a esquerda, na placa o resistor de 2M2 e
estando a placa observada de ma- "jumpeia-se" (com um simples pe-
neira mostrada na figura (o único dacinho de fio...) os pontos " T - T "
LED "comum", amarelo, fica no (ilhas periféricas originalmente des-
centro do arco...). tinadas às conexões aos contatos de
Depois das soldagens, todas "toque"...). Com tal modificação
as posições, valores, ligações e convém intercalar, na linha do po-
identificações devem ser cuidado- sitivo (fio vermelho...) da alimen-
57
MONTAGEM 157 - EFEITO ARCO-ÍRIS

tação, uma chave interruptora sim-


ples, que fará o controle final de
"liga-desliga" do EFARC.

As aplicações finais ficam por


conta da "imaginação criadora" de
cada um (os hobbystas têm "isso"
de sobra, sabemos...): enfeites,
brinquedos, dísplays publicitários,
maquetes, etc. Em qualquer caso, a
beleza e o ineditismo do efeito re-
sultarão num visual que - segura-
mente - chamará a atenção!
Fig. 6

KS11I
(ERRATA)

pôi^Sl
DESCULPEM A NOSSA FALHA...
v

ERRATA
(REF. LUMINÁRIA ACIONADA POR catodo simplificaria a indicação...), te- ciona! Os Leitores/Hobbystas podem,
TOQUE - APE n« 24) ve sua posição do terminal de anodo tranqüilamente, desfazer a inversão
erroneamente demarcada! nas suas montagens, que então funcio-
Devido ao enorme cuidado que - A referida figura, aí está, já com a de- nará perfeitamente (aproveitem
mantemos na conferência e verificação vida correção (indicado o componente também para fazer a correção no pró-
de TUDO o que é produzido no Labo- pela setinha...). Notem, então, que o prio desenho - pág. 53 - APE n- 24),
ratório, Estúdio e Redação de APE, terminal de anodo (marcado com um de modo que suas Coleções fiquem
nossa Revista apresenta, seguramente, o "a") é aquele bem próximo do pino 15 impecáveis...).
menor índice de erros (e, consequente- do Integrado (e não do pino 16, como
mente, da necessidade de "ERRA- anteriormente publicado...).
TAS"...) entre todas as publicações na- - Novamente pedimos desculpas à Tur-
cionais do gênero. Qualquer Leitor assí- ma, por tal erro (indesculpável, mas
duo pode atestar isso (quem de Vocês contamos com a compreensão de
consegue se lembrar da última vez que Vocês...), aproveitando para passar um
apareceu uma ERRATA em APE...?). Comunicado da Concessionária exclu-
Entretanto, falhas acontecem siva (EMARK), avisando que os KITs
(ainda que sejam injustificáveis e desa- da LATOQ já se encontram devida-
gradáveis, pelo que encarecemos as des- mente corrigidos (e se alguém adquiriu
culpas de todos Vocês...). "Pintou" uma, um com o posicionamento do dito ze-
na fig. 4 - pág.53 - APE n? 24. referen- ner erroneamente demarcado, pode
te ao "chapeado" da montagem da LU- fazer uso do seu direito de "garantia",
MINÁRIA ACIONADA POR TO- solicitando ao fornecedor a retificação
QUE: do erro, que os Técnicos da EMARK
faráo, gratuitamente...
- O diodo zener (11V x 0,5W), posicio- - Felizmente (para tranqüilizar a to-
nado entre o Integrado 4060 e o dos...) o tal errinho não leva danos,
capacitor eletrolítico de lOOu, monta- nem ao componente específico (zener)
do cm pé (e esse sistema de montagem nem ao Circuito como um todo... Sim-
ocasionou o erro do desenhista, já que plesmente com o dito componente na Fig.4
se estivesse deitado, a marca nítida de posição invertida, a LATOQ não fun-
C'RÇuijim painéis. Atrás do "bichinho" (ou
saindo de uma lateral, no caso dos
"FAZENDO terminais em "rabicho"...) ficam
os terminais, forçosamente polari-
zados (" + " e " - " ) . Na verdade,
UM BUZZER" os buzzers contém um pequeno e
completo circuito oscilador de áu-
dio, geralmente baseado em um
ou dois transistores bipolares,
Muitos dos projetos publicados em APE pedem, nas suas LISTAS DE mais um? cápsula de cristal (daí o
PEÇAS, um buzzer (sinalizador piezo-elétrico), ou seja uma mini-buzina nome piezo ...). As tensões de
eletrônica, de baixo consumo e bom rendimento sonoro. Esse compo- trabalho situam-se normalmente
nente (já fabricado e comercializado no Brasil por várias firmas...) torna entre 3 e 30 volts C.C. (o que
bastante prática a implementação de sinais sonoros diversos, em alar- permite ampla faixa de utilização,
mes, avisos, etc., já que apresentam pequenas dimensões (são, nor- por "bater" com as tensões de
malmente, menores do que um alto-falante mini...), ampla faixa de alimentação da grande maioria
tensões C.C. de acionamento, pequenos requisitos de corrente (o que dos circuitos ou aplicações), e os
permite seu acionamento por t*ivers de baixa potência - até simples requisitos de corrente dificilmente
saidas de gafes contidos em Integrados Digitais comuns, por exem- ficam fora dos limites que vão de
plo...) e facílima ligação ao restante do circuito... ImA a 20mA... O aspecto prático
da "coisa" (que enfatiza o uso
dos buzzers em muitos dos proje-
Recebemos uma considerável mais querida Revista para hobbys- tos...) é justamente esse: precisa-
quantidade de cartas de Leito- tas de Eletrônica, em língua portu- se, num determinado circuito, de
res/Hobbystas, "reclamando" da guêsa...), aqui estamos, no presente um sinal sonoro qualquer, de vo-
dificuldade de encontrar, nos vare- "CIRCUITIM" ESPECIAL, ensi- lume razoável, mas não se quer
jistas das suas cidades ou regiões, nando algumas saídas práticas, no "gastar" muito, em espaço, cor-
os buzzers piezo que às vêzes apa- sentido de substituir os buzzers por rente e "tutu"... O buzzer "cai
recem nas montagens de APE... In- dispositivos "feitos em casa", a como uma luva" (expressão nova,
felizmente, turma (ou felizmente, partir de componentes bem mais essa...).
dependendo do lado que se olha "a comuns. Os resultados, desempe-
coisa"...) vivemos no País em que nhos e requisitos das três idéias - FIG. 2 - Primeira idéia para um
vivemos, cheio de distorções e de- aqui mostradas, ficam muito próxi- buzzer "feito em casa"... Um
sigualdades regionais. O que é de mos daqueles apresentados pelos simples circuito com dois transis-
fácil aquisição nas cidades maiores buzzers comerciais (inclusive no tores bipolares "universais" (ad-
ou mais desenvolvidas, pode ser que diz respeito ao binômio "ta- mitem "uma pá" de equivalên-
"duro" de encontrar em outras lo- manho/custo "...). cias...), estruturados em ASTÁ-
calidades...
A filosofia de APE é "facili-
tar ao máximo" a obtenção dos
componentes, em todos os projetos,
evitando praticar aquele velho "BUZZER"
"truque sujo" Editorial (tão comum PIEZO
em publicações do gênero, no Bra-
sil...) de chamar a atenção do Lei-
tor, "na marra", mostrando proje-
tos fantásticos e altamente atrati-
vos, porém cujas peças simples-
mente não estão à disposição do 3 A 30vcc
público, nos varejistas. Felizmente,
I mtd • I a 2 0 m A
o inteligente Leitor/Hobbysta de
Eletrônica já percebeu, há muito,
Fig-1
que esse artifício criado unicamente
para "vender revista" é exatamente - FIG. 1 - O "jeitão" de um buzzer VEL (fli-flop "oscilante", simé-
isso: UM TRUQUE! piezo-elétrico comercial típico... trico...), no qual um dos capacito-
Entretanto, por vezes, surgem É leve, pequeno (quase sempre res convencionais de realimen-
dificuldades reais e não previstas um cilindrinho cuja maior di- tação foi, simplesmente, substi-
(como o caso dos b u z z e r s . . . ) . Pro- mensão não passa de uns 3 tuído por uma cápsula de cristal
curando atender à turma s e m p r e , centímetros), geralmente dotado comum (tipo "microfone"...), que
nas suas reais necessidades e pro- de um anel frontal de montagem, é muito mais fácil de encontrar!
blemas (não é "de graça" que, em com rosca, que toma muito fácil Os componentes marcados com
menos de 2 anos, APE tomou-se a sua instalação nas caixas e asterísco (*) são determinadores
CIRCUITIM - "FAZENDO UM BUZZER"

da freqüência geral de oscilação e


podem ter seus valores experi-
mentalmente alterados, de modo a
se obter o melhor rendimento ge-
ral do CIRCUITIM... Isso é obti-
do quando o volume do sinal so-
noro aumenta, nitidamente, por
ter sido encontrada a chamada
"freqüência de ressonância" da
cápsula de cristal... Nesse buzzer,
o melhor desempenho foi obtido
sob alimentação de 12 VCC,
quando então o consumo ficou em <g) • FREQÜÊNCIA
tomo de 2mA (bastante modesto, (PROCURAR A RESSONÂNCIA)
portanto...). Com um "tiquinho"
de habilidade (criando uma pla-
quinha específica de Circuito Im- Fig.2
presso...) o dispositivo ficará
pouca coisa maior do que um sinal sonoro permaneça "desliga- alimentação (entre 3 e 12V)
buzzer comercial, podendo susbs- do"... Se o Leitor/Hobbysta dese- quando o "gatilho" for acionado.
tituí-lo, em minutos casos, direta- jar um buzzer "direto" (apenas O terminal de controle "aceita"
mente! com os terminais polarizados de bem o comando proveniente de
alimentação...), basta conetar a saídas de gates C.MOS ou TTL,
- FIG. 3 - Outra idéia prática (e tes-
ponta "solta" ("G") do resistor ou ainda o acionamento por cir-
tada...) para "fazer um buzzer"...
ao " + " . . . São tão poucos (e pe- cuitos de coletor de transistores,
Trata-se de um circuitinho cuja
quenos...) os componentes, que as pusb-buttons. etc.
principal característica é o eleva-
peças podem até ser coladas à tra- - FIG. 4 - Provavelmente o melhor
do rendimento sonoro (levando-se
seira do pequeno alto-falante, de todos os arranjos aqui sugeri-
em conta a exígua quantidade de
formando um conjunto compacto, dos para a "confecção" de um
peças...), além da possibilidade de
de fácil instalação e utilização. buzzer... Representa a melhor so-
se dotar o sistema de um terminal
Nesse caso, as ligações poderão lução de compromisso entre ta-
de "gatilho" (independente dos
ser feitas "em aranha", terminal a manho/custo/nível do sinal gera-
terminais de alimentação...). E um
terminal... Os mais "caprichosos" do/faixa de tensão operacio-
oscilador monotransistorizado (o
poderão leiautar uma plaquinha nal/consumo de corrente! O CIR-
BC548 admite um "monte" de
específica do Circuito Impresso CUITIM nada mais é do que um
equivalentes, na aplicação) por
para o CIRCUITÍM, colando esta ASTÁVEL formado por dois
realimentação indutiva (propor-
à retaguarda do alto-falante mini, transistores bipolares complemen-
cionada por um transformador de
após a soldagem dos componen- tares (um NPN e um PNP), que -
saída mini), que aciona direta-
tes... Algumas informações com- inclusive - admitem uma série
mente um alto-falante mini (2 po-
plementares: usando-se o buzzer enorme de equivalências. Pareci-
legadas, por exemplo, ou daque-
com o terminal de controle ("G"), do com o que ocorre na idéia da
les ainda "menorzinhos", usados
o consumo em stand by ("gati- fig. 2, uma cápsula de cristal
dentro dos fones de ouvido...). O
lho" não autorizado...) é pratica- (piezo), tipo "microfone" assume
arranjo funciona bem sob alimen-
mente "zero", subindo para 30 a o lugar tradicionalmente reserva-
tação entre 3 e 12 volts (ampla
50mA, dependendo da tensão de do ao capacitor de realimentação
faixa, portanto...) sob corrente
máxima de 50mA (ainda modesta,
para a maioria das aplicações...).
A modificação da freqüência de 3-12 v
oscilação pode ser facilmente ob-
tida pela alteração experimental
do valor do capacitor original de
22n (marcado com asterísco, no
diagrama). Se for desejado o ter-
minal de controle ou "gatilho",
basta deixar o resistor de I5K
com um lado "solto" (ponto
"G"), ao qual um nível "alto"
(correspondente ao positivo da
alimentação) determinará o "li-
gamento" do buzzer, enquanto
que um nível "baixo" (negativo
Fig. 3
da alimentação) fará com que o
62
CIRCUITIM - "FAZENDO UM BUZZER"

do circuito. O resistor de polari-


zação de base do transistor NPN
(original 47K, marcado com as-
terísco...) determina também a - © 3-IZ »
freqüência fundamental de osci- IDE A L - 9 v)
®Ó 4 7
*—f^Bc 5 5 8
X* 8mA
lação, e pode ter seu valor expe-
rimentalmente alterado, dentro da
faixa que vai de 10K até 1M, pro-
"g-
curando-se, com isso, "encon-
Ji
MIC 470R
trar" a freqüência de ressonância XTAL

da cápsula de cristal, quando


então teremos o melhor rendimen- (§) • 10K o IM
to sonoro do conjunto. A faixa de
BC348
tensão operacional situa-se entre
3 e 12 volts (idealmente 9 volts), "ABERTO"
sob corente média de 8mA (bem
modesta, portanto...). Quem qui-
ser dotar o circuito de um termi-
nal de controle ("gatilho"), po- F i g . 4

derá (como mostra o pequeno


diagrama anexo) simplesmente deixando-o "em aberto") o 4, fora a cápsula de "microfone"
"soltar" o terminal do resistor de buzzer mantém-se mudo... A sen- de cristal...) permite a implemen-
base do transistor NPN e usá-lo sibilidade do "conundo" é muito tação do conjunto numa plaquinha
como "gatilho".0 buzzer será boa, podendo ser acionado por específica de Circuito Impresso
então acionado quando o ponto saídas de gates digitais C.MOS pequenina, formatando o buzzer
"G' for "positivado", ou levado a ou TTL, circuitos transistoriza- em dimensões gerais pouco maio-
um nfvel "alto" de tensão. "Ne- dos, push-buttons, etc. O número res do que as encontradas numa
gativando-se" o ponto " G " (ou muito reduzido de peças (são só unidade comercial.

H H H M I S A N T E C H H a a i
FERRO DE SOLDAR i ALTA DURABILIDADE
CONSE> RTA-SE PROFISSIONAL f PONTA TRATADA
Modelo FSP- 30W (110 ou 220)
Modelo FSP- 60W (110 ou 220)
CONSERTA-SE Modelo
Modelo
FSP-100W
FSP-150W
(110
(110
ou
ou
220)
220)

FERRO FIXO
COM SUPORTE
JR TEL. T E L E F O N I A SUPORTE DE FERRO

EMARK ELETRÔNICA COMERCIAL LTDA.


R. Vitória, 192 - 2* and. cj. 22
Rua General Osório, 155/185 - Sáo Paulo/SP
Fone (011)221-4519
Fones: (011) 221-4779 / 223-1153
SEJA UM PROFISSIONAL EM

Á Uatravés
D I O -doRÁDIO
LETRONICA
- T V P de
Sistema MASTER B /Ensino
C O R ELivre,
S - àVDistância,
Í D E O - Ccom
A SIntensas
S E T E SPráticas
- MdeI CConsertos
R O P R Oem
C EAparelhos
S S A D Ode:
RES

Somente o Instituto Nacional CIÊNCIA, pode lhe oferecer onde regularmente os Alunos são convidados para participa
Garantia de Aprendizado, c o m montaqem de Oficina Técnica rem de Aulas Práticas e Treinamentos Intensivos de M a n i
Credenciada ou Trabalho Profissional e m São Paulo. tençáo e Reparo e m Equipamentos de Áudio, Rádio, "P
Para tanto, o INC montou modernas Oficinas e Laboratórios, PB/Cores, Vídeo - Cassetes e Microprocessadores.

M a n u t e n ç ã o e R e p a r o de TV a C o r e s , n o s L a b o r a t ó r i o s d o INC. Aulas Práticas d e Análise. M o n t a g e m e C o n s e r t o d e Circuitos Eletrônicos

Para Você ter a sua Própria Oficina Técnica Credenciada, estude com o mais
e atualizado Curso Prático de Eletrônica do Brasil, que lhe oferece:
Mais de 400 apostilas ricamente ilustradas para Você es- Multímetros Analógico e Digital, Gerador de Barre
tudar e m seu lar. Rádio-Gravador e TV a Cores e m forma de Kit, para A n
Manuais de Serviços dos Aparelhos fabricados pela lise e Conserto de Defeitos. Todos estes materiais, uti
Amplimatic, Amo, Bosch, Ceteisa. Emco, Evadin, Faet, zados pela 1 § vez nos Treinamentos, Você os levará pa
Gradiente,. Megabrás. Motorola, Panasonic, Philco, Phi- sua casa, totalmente montados e funcionando!
lips, Sharp, Telefunken, Telepach... Garantia de Qualidade de Ensino e Entrega de Matéria
20 Kits, que Você recebe durante o Curso, para montar Credenciamento de Oficina Técnica ou Trabalho Prof
progressivamente em sua casa: Rádios, Osciladores, Am- sional e m Sáo Paulo.
plificadores, Fonte de Alimentação, Transmissor, Dete- Mesmo depois de Formado, o nosso Departamento •
tor-Oscilador, Ohmímetro, Chave Eletrônica, etc... Apôio à Assistência Técnica Credenciada, continuará
Convites para Aulas Práticas e Treinamentos Extras nas lhe enviar Manuais de Serviço com Informações Técnic
Oficinas e Laboratórios do INC. sempre atualizadas!

Instituto Nacional CIÊNCIA

Nome.
Caixa Postal 896
01051 SÂO PAULO SP

Endereço.

Bairro
SOLICITO, GRÁTIS E SEM COMPROMISSO,
O GUIA P R O G R A M Á T I C O D O C U R S O M A G I S T R A L EM ELETRÔNICA!
INC
< LIGUE AGORA: (011> 223"4755 /
OU VISITE-NOS DIARIAMENTE DAS 9 ÀS 17 HS.

Instituto Nacional
\

CEP . Cidade.

1
CIÊNCIA
AV. SÂO JOÀO, N9 253
Estado Idade .
CEP 01035 - SÀO PAULO - SP

Вам также может понравиться