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A
o ler este livro, lembrei – me de algumas dificuldades que encontrei durante a
minha vida profissional e também na minha vida acadêmica, principalmente
quando estava desenvolvendo a minha tese de doutorado, em obter infor-
mações concernentes aos temas, assim como as validações empíricas das teorias
existentes sobre a obtenção de resultados e as parametrizações tantos nas organi-
zações formais quanto nas informais.
O autor reuniu nesta obra uma farta e compreensível contribuição a respeito de
elementos tão importantes na gestão de negócios.
Muitas vezes somos questionados sobre:
• Qual é o segredo do sucesso de uma empresa?
• Por que algumas empresas conseguem serem bem sucedidas e outras fra-
cassam?
• Quais as características do gestores de sucesso?
Eu diria que não existe uma receita básica. A dedicação, perspicácia, conheci-
mento, criatividade sem duvidas são atributos fundamentais para um gestor con-
duzir uma empresa ao sucesso e sobrevivência, aliado a necessidade de acercar-se
de pessoas capazes, motivadas e engajadas com a empresa.
Entendo que este livro esta dirigido para gestores, empreendedores, estudantes
de cursos de administração e negócios, com uma visão pratica de ferramentas e
mecanismos que propiciem uma aplicação fácil e eficaz na condução de um negó-
cio. A linguagem é bastante acessível, rica em informações e de fácil compreensão.
Muitos livros abordaram até agora este assunto, nada de forma tão clara, simples
e objetiva.
Recomendo este livro em apreço que tem como objetivo primordial reunir infor-
mações atualizadas sobre o assunto.
Newton de Oliveira
Presidente, IBG - Indústria Brasileira de Gases Ltda
Ph.D Administração de Empresas pela FGV – SP
Mestre em Engenharia Química pela USP – POLI, SP
Premiado Empreendedor EY do Ano – 2002,
em conjunto com a Revista Exame, categoria indústria.
SUMÁRIO
2 Descrição do negocio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5 Operações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
9 Informações financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Holland Consulting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Administrando Empresas Focando no Futuro
Empresas tem de
estar focadas para
o futuro, ou serão
como carroças
enfrentando
automóveis
A
dministrar uma empresa é semelhante a conduzir um auto-
móvel. O importante é o que vem pela frente. No passado,
quando se dirigia uma carroça de boi, havia tempo para o
administrador e o condutor olhar para os lados, para trás, e
Introdução manter bons bate-papos com os outros. Agora, o administrador de
empresas e o condutor de veículos precisam se preocupar mais com
o que vem pela frente. Os vidros dianteiros precisam estar limpos.
Os limpadores de parabrisa precisam funcionar, e bem. O foco é o
que vem pela frente. É o nosso futuro. A única certeza empresarial
é que as mudanças serão cada vez mais frequentes e profundas.
6 | Holland Consulting
Quantos vendedores entendem efetivamente dos negócios do cliente? Quantos se
preparam para encantar e surpreender seus clientes? Conhecer e ouvir suas neces-
sidades? Quantos fornecem idéias e soluções para reduzir custos, aumentar o valor
dos bens e serviços dos clientes? Quantos têm em mãos as séries históricas e o
conhecimento do comportamento do cliente? Quantos usam softwares CRM, B2B,
note e netbooks, Ipads internet, e websites para reduzir o custo das transações?
Quantos, de fato, negociam maneiras de transformar negociações mensais rotineiras
em compromissos anuais formais?
Se a tecnologia acima parece cara, qual o custo de oportunidade das vendas não
concretizadas pela falta de informação ou pela falta de otimização de estoques?
Por exemplo, quantas empresas têm informações disponibilizadas em tempo
hábil para os dirigentes sobre a carteira firme de vendas e sua rentabilidade? E da
carteira de compromissos de intenções de vendas e de sua rentabilidade? E dos
pedidos emitidos em aberto, com chances de materialização em negócios, com
sua rentabilidade?
Quantas empresas mantêm radares executivos com previsões confiáveis de metas
e objetivos estratégicos, carteira de vendas e de sua rentabilidade, de vendas e de
resultados, de caixa e outros ativos e passivos estratégicos, para o próximo mês e o
mês corrente? E quantos fazem comparações dessas previsões quando se materiali-
zam, comparando-as com a situação real, para aprender as origens das surpresas?
Certamente, existem nas empresas inúmeros profissionais internos fornecedores de
previsões que não melhoram, porque não são medidos e acompanhados correta-
mente. O que aconteceria se a remuneração incluísse como valor de avaliação de
performance a falta de qualidade das informações de previsões prestadas?
Para ser competitivo e lucrativo não podemos adiar as mudanças. O que é
acompanhado e medido acontece. É essencial mais qualidade e a quanti-
dade de informes e indicadores de performance prospectivos nas em-
presas no Brasil. Nunca mudaremos o passado, mais podemos
melhorar o futuro se as ferramentas de gestão prospectivas
forem utilizadas. Os faróis de iluminação das empresas
precisam estar iluminando a frente, e não como
hoje, direcionados e iluminando o passado.
O individualismo
dentro do grupo
pode ser muito
prejudicial para o
seu negócio.
O
objetivo de elaboração de um plano de negócios resumido em pou-
cas páginas é para todos os colaboradores trabalharem juntos na
mesma direção.
Procure sempre incluir nele, 3 a 5 “Metas Estrategicamente Importan-
tes”. E sempre dê ênfase para processos contínuos de renovação/inovação.
Lembrete: todos os objetivos anotados no resumo executivo de metas pre-
cisam ser quantificados, alcançáveis, controláveis, e monitoráveis.
8 | Holland Consulting
Distribua o seu plano resumido numa página para todos os seus colaborado-
res, envolvendo-os e explicando e repetindo continuamente sua ênfase nesses
objetivos. Gaste pelo menos meia hora por dia, para visitar e cumprimentar
seus colaboradores, perguntando como sentem que o plano está funcionando,
e pedindo sempre, idéias, para fazê-lo funcionar melhor. Impressionante, como
o pessoal na linha de frente e de retaguarda sabem e querem colaborar para o
sucesso do time, como um todo. Basta pedir, ouvir, depois, implantar.
Nos esportes coletivos, times vencedores têm entrosamento entre todos os par-
ticipantes – jogadores, treinadores, dirigentes, e profissionais de apoio. Cada um
procura desempenhar bem o seu papel, dentro do todo. É como uma orquestra.
Se um falhar, ao invés de ouvir música, ouvem-se ruídos, e sons desafinados.
Explicite todos os eventos importantes de sua empresa numa planilha tipo Excel,
colocando no campo esquerdo – por atividades: vendas, produção, administração e
finanças. Coloque nas colunas a seguir, descrição das tarefas, datas, e responsáveis,
para os próximos doze meses. Sempre mantenha controle do que precisa fazer, pen-
sando nos próximos 12 meses.
A cada três meses, re-emita novo calendário, deletando três meses passados, e
acrescentando três meses. Monitore os 12 meses, dando ênfase para os próximos
3 meses.
Toda vez que houver novas atividades, novas datas, novos responsáveis, destaque
com uma cor diferente. E quando houver problemas ou destaques críticos, destaque
em negrito.
Exemplo de calendário de atividades:
• Vendas: Conferência anual com representantes e distribuidores, relatório men-
sal de atividades com clientes, reunião mensal de vendedores, outras ativida-
des críticas/estratégicas com clientes, plano de marketing, feira de negócios.
• Empresa como todo: Relatório gerencial de atividades – mensal, reunião da
Diretoria, reunião de planejamento estratégico, reunião de acompanhamento/
revisão estratégica.
• Processo orçamentário: emissão de diretrizes, plano de vendas, reunião de
estratégias, comitê de investimentos.
• Produção: reunião de operações, projetos em andamento, entrega de relató-
rios de acompanhamentos estratégicos críticos.
A maioria dos donos e CEOS não são ligadas a números da contabilidade. São
empresários criativos focados no crescimento do seu negócio.
A maioria dos
Todavia, números contábeis são importantes, especialmente, em épocas desa- donos e CEOS
fiantes e difíceis. não são ligadas
No início de cada mês receba um relatório de uma página – Objetivos de men- a números da
suração mensal – radar executivo, mostrando o previsto atualizado para o mês se- contabilidade.
guinte, real para o mês corrente, real do mês anterior, comparado com o estimado São empresários
usado no mês anterior. criativos
focados no
Obtenha explicações mensais para variações entre o real e o previsto atualizado
crescimento do
no mês anteior. A qualidade das previsões e estimativas melhoram se forem medi-
seu negócio.
das e acompanhadas, mensalmente. Corrija as falhas dos processos de estimativas,
até atingir um bom nível de confiabilidade. Seja intolerante com erros de previsões.
O importante é o que vem pela frente.
Para os faltosos, obrigue os mesmos para explicarem as falhas para o corpo di-
rigente. Repita o martírio, até aprenderem a fornecer previsões confiáveis. A into-
lerância para erros pelo grupo exerce milagres na evolução profissional dos colabo-
radores relapsos. É muito mais desconfortável explicar erros para os seus pares, do
O essencial
que para o seu Chefe.
é sempre ter
qualidade e
O essencial é sempre ter qualidade e confiança nas previsões. confiança nas
Lembre-se, dirigir uma empresa é como dirigir um automóvel. Fique focado mais previsões.
no pára-brisa da frente, do que nos três espelhos retrovisores.
Implante e receba mensalmente um relatório de previsão de vendas e de renta-
bilidade, carteira firme, carteira de compromissos de intenções, de propostas em
abertas enviadas para clientes, em aberto, com mais de 50% de chances, sempre
com suas respectivas rentabilidades.
O ideal é sempre atualizar estes relatórios, incluindo os últimos doze meses, com-
parando com os últimos 12 meses do ano anterior. A maioria prefere receber as
informações via gráficos, de acumulados, mês a mês. Facilita a visualização e en-
tendimento. E mostra rapidamente as tendências.
Sou testemunha das enormes dificuldades que os administradores têm para
melhorarem a qualidade destas informações, do que vem pela frente. Se não insistir,
com pressão e firmeza, não é possível promover a quebra deste paradigma.
10 | Holland Consulting
Com base
nas minhas
experiências práticas,
90% das informações, dis-
cussões e destaques são dedicados
para eventos passados. Como ninguém
altera o passado, gaste só 20% do seu tempo
olhando para trás pelos espelhos retrovisores, e os
80% restantes, do que vem pela frente.
Lembrem-se, informações sobre o passado é “commodity”, fáceis
de serem obtidas. Na maioria das empresas estas informações são obtidas
automaticamente, via computadores. Todos querem fazer você ficar entretido com o
“canto da sereia”, via informações de eventos passadas, onde você nada pode fazer
para modificar.
Resumindo, quebre o paradigma na sua empresa, e foque no futuro, onde você e
todos os seus colaboradores podem “fazer a diferença”.
12 | Holland Consulting
Uma forma informativa é de mostrar estas despesas, acumuladas em doze me-
ses, comparadas com vendas acumuladas em doze meses. E idealmente, com-
parado com o ano anterior. Gráficos de acumulados anuais, mês a mês, nestes
casos, em geral, são mais informativos, e fáceis de serem entendidos. Mostra as
tendências.
Identifique e monitore as despesas mais importantes dentro da sua empresa, que
mais contribuem para o crescimento de vendas.
A maioria dos administradores não monitora despesas em relação a vendas. Por
exemplo, a maioria de distribuidoras tem uma margem bruta de 18/20%. Desta
forma, precisam manter suas despesas em torno de 15/16%, para não operar no
prejuízo.
Uma vez implantado, você vai constatar que é igual a dirigir um veículo à noite,
com os faróis ligados, ao invés de desligados. Experimente, e nunca mais irá tirar
estas informações do seu radar.
5. Reuniões Produtivas
14 | Holland Consulting
Em reuniões eficientes, as mesmas são bem lideradas, com foco em resul-
tados, começo no horário estabelecido, fechos decisivos, e controle claro e
público de pendências para todos os envolvidos. E os líderes sempre ficam
focados naquilo que os corpos dos presentes e a entonações de suas palavras
estão comunicando.
Se suas reuniões não estão produtivas, considere em introduzir um questio-
nário, obrigando todos a saírem de suas zonas de conforto, manifestando suas
opiniões, e obrigando os mesmos a colaborarem claramente para tornar as
reuniões futuras mais produtivas. Em muitas em-
presas, felizmente, burocracia é evitada. O
preenchimento do questionário pode
ser verbal, “olho no olho”, captan-
do as comunicações de corpo e
de entonação. É mais rápido
e verdadeiro. Considere em
usar um flipchart para ano-
tar o que você está ouvindo.
Não abra mão do controle
do flipchart durante a reunião
e emita a ata da reunião rapi-
damente.
Elaboração de agenda, conte-
údo e preparação prévia é essencial.
Considere em chamar uma ou outra pes-
soa para discutir e colaborar na elaboração da
agenda com você, para envolvê-los mais e obter pontos de vistas importantes,
independentes e diferentes, antes de oficializar a agenda.
Em muitas reuniões eficientes, as minutas das reuniões estão esboçadas e
mentalizadas, antes do começo das mesmas. E as objeções são antecipadas, lo-
calizadas, e resolvidas de forma politicamente corretas.Como lembrete oportuno,
em situações de emergência, é comum e produtivo promover reuniões com todos
de pé. A vantagem é que o alinhamento “olho no olho” se obtêm rapidamente.
Também, dentro das melhores práticas, deve-se evitar o uso prolongado de apre-
sentações em powerpoint. Para a maioria é a hora para descansar, assistindo
um “cineminha”. Reuniões são promovidas para debater questões, questionar,
identificar as melhores idéias e iniciativas, e obter alinhamento de todos. Muitos
usam apresentações prolongadas em PowerPoint para evitar ou reduzir questio-
namentos dos presentes à reunião.
Segundo Jack Welch, então CEO da GE, liderança eficaz pressupõe cinco carac-
terísticas: dinâmico, capacidade de dinamizar e motivar os outros, capacidade de
trabalho e de raciocínio lógica, habilidade de fazer decisões difíceis e paixão pelo
trabalho.
Feedback é a “informação que o emissor obtém da reação do receptor à sua ges-
tão, estilo de liderança, mensagens enviadas, etc. Serve para avaliar os resultados
da transmissão”. É para a pessoa e não da pessoa. É aquele que damos para a
pessoa e não aquilo que falamos da pessoa pelas costas.
Vantagens de obtenção de feedback: é descritivo (não interpreta), é neutro (não é
julgador), não esconde agendas ocultas, fornece outras opções e perspectivas para
o solicitante e é positivo, quando solicitado conforme sugerido abaixo.
Poucos usam feedback para avaliar seu estilo de liderança, andamento de seus
negócios e serviços prestados, etc. É uma forma também de liderados obterem
informações valiosas de avaliações de seus chefes A vantagem é custo zero, des-
complicado, e prático. Sempre podemos e devemos usar a inteligência alheia para
o nosso crescimento pessoal, idem, da empresa, como um todo. Apesar de tantas
vantagens, é pouco difundido e usado no Brasil.
O processo de feedback tem de ser espontâneo e não programado.
Exemplos de conversas não programadas de corredor, ou durante um intervalo,
de forma reservada.
16 | Holland Consulting
Como poderíamos ser mais produtivos? O que você faria para fazer nosso
processo tornar mais produtivo? Nossa empresa mais lucrativa? O que você
faria diferente se tivesse no meu lugar?
E depois de ouvir, dizer muito obrigado, com boa entonação de voz, e linguagem
corporal.
Feedback funciona bem com fornecedores, externos e internos. Exemplos:
Oi, estou curioso. Você tem 15 minutos? Como quero crescer e comprar
mais de vocês (fornecedor), você e outros de sua empresa poderiam me
ajudar fornecendo inteligência de mercado? Como? Quando pode disponi-
bilizar? O que você acha da nossa empresa?
Se você fosse o dono da minha empresa, o que você faria diferente? Por
quê? Em sua opinião, quais são nossos pontos fortes? E áreas de melho-
rias? Em sua opinião, você, e outros da sua empresa (fornecedores) teriam
mais inteligência de mercado, indicações de clientes, etc.? Poderiam com-
partilhar após esta reunião? Se sim, quando podemos compartilhar? Se
não, porque não? Porque você se recusa ser fornecedor parceiro, para eu
crescer? Seja provocativo!
Experimente. Funciona!
18 | Holland Consulting
Alguns erros de comemorações que merecem destaque:
• Eventos anuais, sempre iguais, ou semelhantes, dentro da rotina de mesmice.
• Comemorações fortemente inclinados só para o pessoal de vendas.
• Reconhecimento sempre para os mesmos colaboradores.
• Reconhecimento monetário influenciado pelo cargo e antiguidade. Se um es-
tagiário fizer a diferença, digamos trazendo um novo mega cliente ou negócio,
dando uma idéia brilhante, etc. ganha 3 salários de gratificação. Se o mesmo
partir de seu chefe que ganha 10 vezes mais, ganha também 3 salários de
gratificação. Se merecido e justo, porque não dar a mesma gratificação ao
estagiário? Mesmo que seja 30 vezes a sua remuneração mensal. Procure
sempre encantar os seus melhores colaboradores.
• Pessoal de apoio esquecido, ou colocado em segundo plano.
• Foco de reconhecimento em dinheiro. Na prática, dinheiro não está no topo
da lista de prioridades de seus colaboradores. Se você der R$1.000 por
uma tarefa bem feita, quando ele voltar a fazer o mesmo, vai querer receber
R$2.000. Agora, se você der reconhecimento amplo, e criativo, na próxima
vez, ele vai querer receber mais reconhecimento. OK. Dê mais reconhecimen-
to, mais também, aumente as expectativas.
Alguns acertos de comemorações que merecem destaque:
• Festa de início de ano, premiando os destaques do ano anterior, e anunciando
com festa os objetivos estratégicos do ano que entra. Ajuda no comprometi-
mento e “buy-in”, por parte de todos.
• Convidando familiares queridos para receberem as premiações em nome dos
ganhadores de reconhecimento. Assim, a premiação duplica ou triplica, com
reconhecimento divulgado no trabalho, na família e no círculo de amizades
dos ganhadores.
• Esquina da vitória, para anunciar semanalmente as vitórias significantes. E
quando excepcionais, assim que conhecidas. Pessoalmente, quando minha
equipe ganhava uma conta nova, sempre comemorávamos com todos, ofere-
cendo em copinhos “Champagne”. Como era horário de expediente, dávamos
duas opções de “Champagne” – normal ou diet. Como álcool não pode ser usa-
do durante expediente, dávamos preferência para a marca “Guaraná Antártica”.
Todos gostavam da forma criativa de comemoração, rápida, objetiva, e amiga.
• Divulgação de destaques e reconhecimentos mensais, em murais, internet, e
intranet.
• Premiando e reconhecendo publicamente os “poucos” que fizeram a diferença,
gratificando bem $$$. Você vai poder recrutar e reter as estrelas do mercado.
Nome do Executivo:
Encerramento:
20 | Holland Consulting
Três objetivos estratégicos mais importantes a longo prazo da empresa, divisão ou
negócio:
22 | Holland Consulting
Minhas mudanças de alocação de meu tempo no negócio:
24 | Holland Consulting
OBJETIVOS DE MENSURAÇÃO TRIMESTRAL – RADAR EXECUTIVO
Prev.Anter Real
Prev.Prox Real Trim.
Valores em R$000´s Para Trim. Trim.
Trimestre Corrente
Corrente Anterior
“Drivers” de governança mensuráveis
Criação de valor para acionistas – exemplos fluxo de
caixa, crescimento de vendas, margem operacional
Satisfação de clientes – exemplo # de clientes engajados/
encantados, # de reclamações, entregas no prazo, market
share
Eficiência de processos críticos para negócios exemplos
– tempo de pedido a recebimento, tempo para entrega,
eficiências de materiais
Aderência aos objetivos de prestação de contas internas
e externas – exemplos precisão de orçados, e de previsões
para # reais
“Drivers” de governança quantificados de conhecimentos
Clima organizacional – exemplos rotação de pessoal,
resultado de pesquisa de engajamento/satisfação de
pessoal
Treinamento – numero de treinamentos, horas de
treinamento, custo de treinamento como percentagem de
vendas
Numero de sugestões de melhorias de processos – # de
participantes, # de sugestões,
Outros valores de prestação de contas quantificados
Valor da carteira no final do período
Rentabilidade da carteira, no final do período
Vendas
Lucro bruto (vendas - custo de vendas
Margem de rentabilidade - %
Total de despesas operacionais
% de despesas operacionais sobre vendas
Despesas gerais e administrativas
Lucro antes de impostos sobre renda
Outros a serem definidos, caso a caso
Caixa
EBITDA
Dívidas a curto prazo
Endividamento/patrimônio líquido
Número de colaboradores
Contas a receber
Estoque
Rotação de estoque no ano
Geral
Marketing
26 | Holland Consulting
Medidas de Performance e Objetivos Quantificados para 201X
Medidas de performance e
Objetivos Responsável Data limite
objetivos quantificados
Produção
Logística
Recursos Humanos
FOCO NO
OBJETIVO
28 | Holland Consulting
Monitoramento Mensal de Previsão de Vendas e de Rentabilidade
Modelo abaixo, todos os valores em R$000´s
(Idealmente sempre divulgue na análise os 12 meses mais recentes, com os mesmos 12
meses anteriores. Assim, mesmo no início de ano calendário, análise mostrará as tendências,
dos últimos 12 meses)
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
N.B.
A apresentação em gráficos de evolução anual – 12 meses, comparando mês
atual com mês do ano anterior, sempre mostrando 12 meses de previsão de vendas
e de rentabilidade, com 12 meses do período anterior, facilita o entendimento dos
interessados. Mostra as tendências sem ficar ofuscado pelas sazonalidades.
Poucas empresas no Brasil fornecem atualmente análises de rentabilidade da car-
teira para os seus dirigentes. Com os novos softwares de gestão nas empresas, as
informações, anteriormente impraticáveis de serem obtidas, podem ser facilmente
disponibilizadas.
Há resistências para fornecer melhores informações para os dirigentes sobre car-
teira, pedidos emitidos, e respectivas rentabilidades. É necessário insistência, para
quebrar a inércia.
30 | Holland Consulting
Empresa Alfa
Questionário de Reuniões Produtivas
(a ser preenchido e entregue no final de cada reunião)
Vide comentários na seção 5.
(Estritamente Confidencial)
O dono ou CEO
precisa envolver
a equipe, para
que todos sintam
efetivamente
envolvidos, e
“donos do plano de
negócios”.
U
m plano de negócios é um resumo do que é o negócio atual, como
está se posicionando, onde quer ir, e como pretende alcançar os seus
objetivos. É uma radiografia da empresa: passado, presente e planos
para o futuro.
Um plano de negócios é crítico para o sucesso de um empreendimento.
Permite que todos concentrem seus esforços, de forma unida, focada e ob-
jetiva, para alcançar os objetivos almejados. O plano de negócios pode ser
usado em muitas situações.
32 | Holland Consulting
Usos do plano de negócios
No mínimo, as empresas usam os planos de negócios para:
• Testar a viabilidade de uma idéia
Planos de negócios são freqüentemente usados para determinar as possibilidades
de viabilidade de um empreendimento ser bem sucedido. Um plano de negócios
inclui uma avaliação da força de trabalho, suas aptidões, gerência, capacidade de
realização, objetivos e visão do negócio. O plano de negócios fornece a plataforma
da onde a análise teórica da viabilidade econômica do plano é examinado.
• Estabelecer e avaliar os parâmetros de comparações (“benchmarking”)
Envolvidos como estamos no dia a dia, ocupados com assuntos urgentes, é difícil
alocar tempo para olhar e avaliar o negócio como um todo de forma objetiva. O
plano de negócios é um ponto de referência para você e sua equipe gerencial para
fazer uma avaliação objetiva para determinar se o seu negócio está caminhando na
direção certa para alcançar os objetivos traçados, dentro do tempo estipulado, e
para avaliar a sua performance.
• Comunicação
Nenhum empreendimento anda sozinho. A comunicação contínua é chave para o
sucesso sustentado de seu negócio. A apresentação do seu negócio é um processo
contínuo e repetitivo. Tem de ser contado para os seus “stakeholders”, isto é, inves-
tidores, financiadores, colaboradores e empregados, conselheiros externos, clientes,
fornecedores, e todos aqueles, onde você depende de seus gestos de cooperação e
de apoios, para assegurar o sucesso de seu negócio.
O seu plano de negócios é seu espelho, mostrando como os elementos do seu ne-
gócios estão integrados para formar um todo vibrante, sólido e focado, para alcançar
os objetivos traçados, de forma realística. O seu Plano de Negócios comunica a
todos interessados que seu empreendimento é competente e profissional.
34 | Holland Consulting
Visão: Base do Empreendedorismo Bem Sucedido
Em 1961, o então Presidente Kennedy compartilhou a sua “Visão” com a nação
dizendo:
“Acredito que esta Nação pode comprometer-se em estabelecer uma meta até o
final desta década: colocar um homem na lua, e trazê-lo de volta”.
A sua visão estimulou ação de toda a nação norte-americana. Em 1969, a sua
visão tornou-se realidade.
A visão é uma descrição do futuro, desejável, e alcançável.
Assim, devemos definir, e tornar público, junto aos nossos colaboradores, o que
queremos para a nossa empresa/negócio, digamos, daqui a cinco ou dez anos.
Visão não é o estado atual. É onde queremos ir, e estar no futuro.
A visão deve estimular o entusiasmo da tropa. Estimular o seu pessoal a agir na
mesma direção, para algo maior e melhor, para todos.
A visão deve ser curto e objetiva. Uma ou duas frases, que inspirem ação e mo-
tivem a tropa.
Uma forma simples, para alcançar uma visão consensada pode ser obtida:
1. Sonhe de forma realística, onde você quer que seu negócio/empresa vá, vi-
sualizando simultaneamente benefícios para o seu pessoal, e para sua comu-
nidade. Coloque a sua Visão inicial no papel, que motive ação, entusiasmo e
objetivos balanceados. Compartilhe com o seu pessoal.
2. Peça para todos compartilharem a Visão do negócio/empresa, esforço indi-
vidual.
3. Compartilhe as várias declarações de Visão com o seu time.
4. Durma com as idéias apresentadas, durante uma semana. Faça os mesmos
pensarem nas declarações apresentadas.
5. Reúna e peça para cada um redigir uma segunda versão da Visão.
6. Faça uma reunião final, e defina a Visão, para todos.
7. Com a Visão definida e aceita pelo time, comece o seu plano de negócios,
para transformar a Visão em realidade.
36 | Holland Consulting
SEÇÃO 1
O sumário
executivo é um
resumo enfatizando
as questões
básicas do plano
a.
(e.g. para obter financiamento, atrair investidores, estabelecer metas para desenvolvimen-
to no futuro.)
C.
Análise do mercado
• Características do seu mercado alvo (geográfico, demográfico, distri-
buição de renda, etc.)
• Tamanho do seu mercado alvo
• Concorrentes
D.
Relacione suas atividades de marketing e de vendas
• Estratégia de marketing, e.g. malas diretas, propaganda
• Estratégia de vendas, e.g. equipe de vendas, agentes comissionados
• Sistema de distribuição
E.
Descreva suas atividades de pesquisa e desenvolvimento, se relevantes,
e capacidade neste sentido
• Principais resultados
• Esforços e trabalhos em andamento
• Status corrente dos esforços e trabalhos
F.
Recursos humanos, gerência e pessoal chave
• Proprietários e gerentes chaves (nome, cargo, experiência, área de
especialização)
• Pessoal operacional chave (nome, cargo, experiência, área de espe-
cialização)
G. Informações financeiros
• Fundos requeridos, e sua destinação
• Informações financeiras condensadas – três últimos anos
• Investimentos realizados e fontes atuais de financiamentos
38 | Holland Consulting
SEÇÃO 2
DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO
A
seção de descrição deve fornecer uma visão geral de como todos
os elementos de sua empresa irão integralizar-se no plano, sem
aprofundar-se nos detalhes. Os mesmos serão detalhados nas ou-
tras seções deste plano. Forneça os seguintes detalhes:
a. Nome do negócio
C. Localizações
D.
Negócio básico - descrição
E. Descrição do mercado
F. Principais produtos/serviços
40 | Holland Consulting
SEÇÃO 3
E
sta seção do plano de negócios deve considerar todas as influências
de mercado. A análise de mercado deve refletir todo o seu conhe-
cimento sobre a sua indústria. Deve apresentar os destaques deste
trabalho, e os resultados e conclusões de sua análise. Pesquisas de mer-
cado detalhadas devem ser apresentadas como anexos ao seu plano. Você
deve considerar as questões mais amplas do mercado, bem como as ques-
tões mais próximas ao mercado onde atua.
42 | Holland Consulting
ANÁLISE DE MERCADO E ESTRATÉGIAS
A. Descreva a história da sua indústria
E. Análise do negócio
• as tendências de vendas no mercado para os seus principais produtos e servi-
ços nos últimos três anos, e suas tendências, quantificadas, para os próximos
três anos
• os produtos/serviços mais lucrativos na atualidade, e no futuro
• o efeito das mudanças de tecnologia no seu negócio
B. Estratégias de Vendas
44 | Holland Consulting
SEÇÃO 4
E
nquanto você elabora esta seção, cuidado especial deve ser dado para
os usuários do seu plano de negócios. Detalhes em excesso terão im-
pacto negativo na maioria dos usuários externos do seu plano. Evite
transformar esta seção do seu plano num manual de políticas e procedimen-
tos para empregados.
46 | Holland Consulting
SEÇÃO 5
Operações
E
sta seção envolve a análise da capacidade produtiva da empresa. Deve
abordar a qualidade de seus produtos, e se os mesmos tem certifica-
ções apropriadas.
48 | Holland Consulting
SEÇÃO 6
E
sta seção é utilizada para enfatizar as capacidades e talentos da ge-
rência, e como as mesmas são usadas nos negócios da empresa. A
informações a ser fornecida deve incluir:
Nome:
Qualificações
Capacidades/Experiência/Habilidades
Campo principal de atuação
Carreira profissional
Nome:
Qualificações
Capacidades/Experiência/Habilidades
Campo principal de atuação
Carreira profissional
50 | Holland Consulting
SEÇÃO 7
Recursos Humanos
O
ativo mais valioso numa empresa são os seus empregados e colabo-
radores. É importante analisar os recursos humanos do negócio, para
assegurar que o plano, quando completado, enfatiza e evidencia o
uso dos recursos humanos da forma mais eficiente.
E. Forneça detalhes de rotação de pessoal, por área, tempo médio de casa, e en-
volvimento do pessoal nas decisões da administração
52 | Holland Consulting
SEÇÃO 8
Q
ualquer nova fonte de caixa, ou recursos adicionais, refletidos nas de-
monstrações financeiras projetadas deve ser discutidas aqui. Cená-
rios com fontes de recursos alternativas podem ser apresentadas, se
apropriado, com as demonstrações financeiras projetadas incluídas numa
das seções do seu plano de negócios.
B. Indique quanto de caixa irá necessitar nos próximos três anos, e quando
C. Quanto dos recursos de caixa serão obtidos via aumento de capital, e mediante
endividamento oneroso
54 | Holland Consulting
SEÇÃO 9
Informações Financeiras
A
seção de informações financeiras reflete todas as informações presta-
das nas outras seções deste plano. Vários cenários devem ser consi-
derados, mostrando o que pode ser realisticamente realizado, incluin-
do a melhor e pior hipótese. Esta seção deve ser breve e objetiva, com todos
os detalhes inseridos como anexos.
É possível que você precisa de alguma ajuda nesta área. É recomendável
que um profissional competente independente revise suas projeções, para
assegurar-se de sua qualidade, e de sua razoalibidade.
C. Análise Financeira
A análise financeira mostra o sucesso da empresa em termos quantificados. Serve
de base de comparações com outras empresas na indústria onde atua.
O lucro líquido deve ser visto como uma medida importante do sucesso do ne-
gócio. Deve ser relacionado com o montante investido. Uma medida certa para o
sucesso é o retorno sobre o investimento.
Análise de ponto de equilíbrio
• Comentários - inserir
Análises de Índices é uma forma eficiente para acompanhar a performance da
empresa, comparando com as metas traçadas, e com os índices da indústria
MÉDIA DA
ÍNDICE META ATUAL
INDÚSTRIA
Dívidas/Patrimônio 1,5 2,10 1,0
Endividamento/total de ativos 0,25 0,36 0,20
Total de passivo/patrimônio 3,0 4,7 2,0
Total de passivos/total de ativos 0,75 0,82 0,70
Lucro líquido/vendas 0,15 0,11 0,12
Rotação de estoques 6,30 4,33 5,53
Juros totais/endividamento total 0,22 0,30 0,28
Ativo/passivo circulante 1,65 1,24 1,60
Capital de giro para $ de vendas 0,08 0,11 0,07
56 | Holland Consulting
SEÇÃO 10
A
análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities, threats – em
português FOFA ( forças, oportunidades, fraquezas e ameaças) é uma
forma objetiva de analisar o seu negócio e ambiente onde opera.
FRAQUEZAS AMEAÇAS
58 | Holland Consulting
SEÇÃO 11
1.
Pergunte e ouça os seus colaboradores. Em geral, os colaborado-
res conhecem as soluções para a falta de crescimento, rentabili-
dade, qualidade, e oportunidades. Envolva os seus colaboradores
no desenvolvimento dos planos. Ande pela empresa, e pergunte para os
seus colaboradores idéias de como melhorar a empresa.
3.
Faça planos de 1 página, com definições claras de objetivos estratégicos de
melhorias ou mudanças, medidas de perfomance, quantificadas, definição
de responsáveis, e datas limites. Só o que é monitorado e acompanhado pela
Diretoria executiva e pelo time de líderes na empresa, é alcançado.
4.
Valorize a paixão e comprometimento junto aos seus colaboradores. Toda
empresa precisa de evangelistas, que promovam sua empresa com convicção,
paixão e comprometimento.
5.
Implante monitoramento executivo de previsões de resultados futuros. Exe-
cutivos só administram o futuro. O presente e o passado são imutáveis. Há
sempre sonegação ou falta de informações úteis aos executivos, daquilo que
eles podem promover mudanças. Há ineficiência crônica na maioria das empresas, nos
departamentos de compras e de vendas. Só o que é mensurado pode ser melhorado. O
radar dos executivos, tem de ser simples e objetivo. Exemplos: “Objetivos quantificados
anuais do plano de negócios – Resumo” (pg.16),e “Objetivos de Mensuração Trimestral
– Radar Executivo”(pg.17).
As melhores práticas de negócios recomendam transformar transações rotineiras e
repetitivas de compras e vendas mensais em compromissos formais de intenções anu-
ais, onde valores, quantidades, datas e locais de entrega são negociados e acertados,
de forma compromissada. Esta é uma prática comum nos países desenvolvidos, mas
ainda pouco difundida no Brasil.
As transferências rotineiras da carteira de compromissos de intenções de compras e
vendas compromissadas podem ser feitas mensalmente, de preferência de forma eletrô-
nica, B2B. Assim, todos os vendedores ficam liberados de incorrerem mensalmente, de
forma repetitiva, em locomoções para seus clientes, incorrer em amenidades mensais
do tipo “hoje está frio, o Corinthians ganhou, ou perdeu, piada do dia, etc”. São des-
perdiçadores mensais de tempo e de dinheiro, que reduzem sua competitividade. E de
seus parceiros, também.
Sugestões para aumentar a carteira de pedidos de clientes: automatizar mais os
processos. Fornecer para os vendedores “notebooks”, com séries históricas, compor-
tamentos dos clientes, etc. Anualizar os pedidos. Fazer contratos de suprimentos anu-
ais. Converter séries históricas em contratos ou acordos mais permanentes. Aprofundar
relacionamentos com os maiores clientes. Oferecer fornecimentos “just-in-time” para
clientes. Sempre agregar mais valor na venda.
Adotando melhores práticas, e usando profissionais mais aptos, haverá troca e entrega
de informações que agregam valor para os negócios e produtos dos clientes, reduzindo
os custos das transações, trazendo continuamente novas vantagens competitivas. Obje-
tivando ajudar a administração, inserimos na página 20, um modelo de monitoramento
mensal de previsão de vendas e de rentabilidade. Vale a pena instituir este controle geren-
cial. Você só pode administrar ou mudar os rumos de eventos a materializar-se no futuro.
60 | Holland Consulting
SEÇÃO 12
N
ovos empreendimentos falham por falta de assessoria e ajuda pro-
fissional. Os empreendedores têm boas idéias, e seguem em frente.
Muitos descobrem pedras enormes no caminho, muitas delas in-
transponíveis, depois que direcionaram seus investimentos, ações e tempo.
Para evitar surpresas, e fracassos, é essencial seguir os seguintes passos:
2.
Peça e obtenha idéias e sugestões de seus conhecidos (procure de prefe-
rência os empreendedores bem sucedidos, e profissionais experientes), e
de seus futuros fornecedores (efetivamente interessados no seu sucesso).
Em empreendimentos familiares, envolva e motive os seus familiares. Nas horas
mais difíceis, eles sempre ajudam.
3.
Faça um pesquisa no mercado para achar o melhor escritório e profissio-
nal de contabilidade para o seu negócio. Procure qualidade dos serviços,
e não o menor preço. Os profissionais qualificados destes escritórios são
essenciais para acompanhar os empreendedores, novos e consolidados. Quando
bem utilizados, são os anjos da guarda. Ajudam na quantificação mais completa e
abrangente do plano de negócios, e sempre avisam, em tempo hábil, os desvios, em
relação às rotas traçadas. Valorize sempre a prestação de contas, e a transparência
interna dentro da equipe, para assegurar engajamento dos colaboradores e para
evitar surpresas.
4.
Freqüente associações e entidades focadas nos seus interesses de negó-
cios. Não tente re-inventar a roda.
5.
Bons websites para você e seus colaboradores: Bíblia do empreendedor
– apoio aos empreendedores, através de palestras, biblioteca, reuniões
de interesse focado. www.endeavor.org.br .Voltado para micro, pequenas
e médias empresas. www.bndes.gov.br comfoco em micro, pequena e média em-
presa, e www.sebrae.com.br Finaciadora de estudos e projetos www.finep.gov.br
. Planos de negócios. www.planodenegocios.com.br Contatos humanos/apoio para
empreendedores industriais. www.fiesp.org.br . Livros de consulta, artigos, dicas,
etc. em inglês www.entreworld.org. Software de elaboração de plano de negócios
www.starta.com.br
6.
Se você for um empreendedor razoavelmente bem sucedido, namore si-
multaneamente vários gestores de fundos de investimentos em novos em-
preendimentos. Depois, escolha aquele que mais se afina com você. Eles
são fontes interessantes de boas idéias para o seu negócio. Os gestores vão te dizer
com muita clareza e objetividade, quais iniciativas e ações que valorizam e desvalo-
rizam o seu negócio. Eles atuam como um elemento chave de governança corpora-
tiva, mantendo o seu foco de crescimento/valorização do negócio.
62 | Holland Consulting
SEÇÃO 13
Nome Ano:
Visão da Divisão/Negócio/Cliente/Produto:
Missão da Divisão/Negócio/Cliente/Produto:
2. 2.
3. 3.
4. 4.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
64 | Holland Consulting
Futuro: Mudanças em Três a Cinco Anos
Abrangência do mercado
Estratégia/Estrutura de negócios
Tamanho/Lucratividade
Eventos de transição para atingir os objetivos traçados para daqui três a cinco
anos:
1.
2.
3.
4.
5.
66 | Holland Consulting
SEÇÃO 14
E
xistem inúmeros incentivos e programas de apoio para novos negócios e proje-
tos de expansão, a nível federal, estadual e municipal, em termos financeiros,
e de apoio técnico. Estes programas geralmente recaem numas das categorias
abaixo:
• Instalações subsidiadas para novos empreendimentos – ênfase de muitas pre-
feituras
• Abertura de negócios
• Educação e treinamento
• Emprego
• Meio ambiente
• Exportação - treinamento
68 | Holland Consulting
SEÇÃO 15
O
objetivo da auto-avaliação é acelerar a profissionalização da empresa. Os
quotistas/acionistas e os principais membros da Administração podem pre-
encher juntos, determinando quais as perguntas importantes no processo
de profissionalização, dando notas de avaliação. Assumindo que a pergunta é rele-
vante, recebendo uma nota baixa, a mesma pode ser inserida no plano, indicando
o plano de ação, responsável, e data prevista para a sua implantação. Feito isto, é
essencial dar divulgação do plano de implantação ou de divulgação dentro da em-
presa. O que é medido e acompanhado “acontece”.
70 | Holland Consulting
Se sim,
Plano de
importância
Relevante implantação
Alinhamento Sim/Não
para minha
ou de melhoria
empresa de
mês/ano
0 a 10
Sustentabilidade
Métricas – Responsabilidade com os Colaboradores
20. Existe um processo estruturado de discussão e análise das informações
econômico-financeiras com os colaboradores?.
21. Há políticas e planos formais de valorização de competências potenciais? A
mesma estimula os colaboradores por meio de remuneração e do investimento em
seu desenvolvimento?
22. Promover a capacitação contínua para a aquisição de conhecimentos e
habilidades, visando à empregabilidade e crescimento dentro da empresa?
23. Possui políticas e processos demissionais que permitem que as decisões sejam
tomadas com base em avaliações formais?
24. Adota políticas eqüitativas no tratamento dos colaboradores no que diz respeito
a avaliações, promoções, comunicação e remuneração? Adota medidas de total
transparência na relação com colaboradores?
Métricas – Responsabilidade com o Mercado
25. Critérios de seleção e avaliação de fornecedores. Possui normas de avaliação de
fornecedores, incluindo critérios de responsabilidade social?
26. Apoio ao desenvolvimento de fornecedores. Desenvolve relações comerciais e
parcerias duradouras com fornecedores, apoiando o seu crescimento?
27. Excelência do atendimento a clientes. Age proativamente? Possui processos que
incluem a procura das causas dos problemas e a utilização dessas informações para
aprimorar a qualidade dos produtos e serviços?
Métrica – Responsabilidade com a Sociedade
28. Participa da elaboração e da implantação de projetos conjuntos com entidades
locais, mantendo parcerias de longo prazo e capacitando lideranças envolvidas?
Métrica – Responsabilidade com o Meio Ambiente
29. Desenvolve campanhas internas e externas de conscientização e educação
ambiental?
Estruturas
Métricas – Conselho de Família
30. Existe um conselho de família estruturado segundo critérios e regras
estabelecidos com os representantes da propriedade? O papel, as atribuições e os
mecanismos de participação e de representação são claros?
31. Educação das novas gerações. As novas gerações são preparadas de acordo com
um programa estruturado para papéis futuros na empresa ou fora dela?
32. Plano sucessório na propriedade. Há um plano de sucessão na propriedade,
compartilhado e aceito?
Fonte de inspiração: Governança Corporativa – Um modelo brasileiro. Autores Elismar Álvares, Celso Giacometti e Eduardo Gusso.
Editora Campus. 2008. Condensado para aplicação em empresas de médio porte, em processo de profissionalização.
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