Como Montar Uma Empresa de Desenvolvimento de Aplicativos

Como montar
uma empresa de
desenvolvimento
de aplicativos
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Luiz Claudius Leite
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 3
3. Localização ........................................................................................................................................... 4
4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 10
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 11
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 15
8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 17
9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 19
10. Automação .......................................................................................................................................... 23
11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 25
12. Investimento ........................................................................................................................................ 30
13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 31
14. Custos ................................................................................................................................................. 33
15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 34
16. Divulgação .......................................................................................................................................... 36
17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 37
18. Eventos ............................................................................................................................................... 43
19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 47
20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 50
21. Glossário ............................................................................................................................................. 53
22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 55
23. Características .................................................................................................................................... 57
24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 59
25. Fonte ................................................................................................................................................... 61
26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 61

62
62

27. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
28. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

Sumário
Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Com o avanço do acesso à tecnologia e um número crescente de smartphones, este
negócio aposta em um segmento especializado para seu sucesso.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
Para saber como elaborar um Plano de Negócios, procure a Unidade do Sebrae mais
próxima.
Os aplicativos são produtos de software de uso em computadores voltados para

auxiliar uma pessoa, sistema ou equipamento – ou simplesmente usuário – em alguma
atividade específica. Podem ser feitos sob encomenda ou vendidos como produto
fechado, também chamado “software de prateleira” em alusão à venda no
supermercado. Algumas categorias de aplicativos são: planilhas, processador de texto,
bancos de dados, navegadores de Internet (browsers) e jogos. Sistemas operacionais
como Windows, Ios e Linux, assim como utilitários para ações desses sistemas
operacionais, como formatação ou checagem de erros no disco rígido, não são
considerados aplicativos.
Com o avanço dos computadores pessoais, houve uma redução do tamanho dos
circuitos eletrônicos dessas máquinas – também chamado de hardware – e elevação
da capacidade de processamento – cálculos necessários para levar a informação
necessária ao usuário. Com isso, atualmente é possível ter dispositivos móveis com
capacidade equivalente a computadores de mesa (desktops), como tablets e
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Apresentação / Apresentação
smartphones. Essa miniaturização tem avançado ainda mais, chegando a relógios e
outros objetos e levando ao movimento denominado Internet das Coisas (IoT).
Quando se trata de desenvolvimento de aplicativos, devem ser considerados vários

aspectos como: qual problema a ser resolvido? Qual a categoria (jogos, escritório,
antivírus)? Em que tipo de equipamento irá rodar? Deverá usar funcionalidades
externas como câmera ou GPS? Será para um único sistema operacional ou deverá
rodar em vários? Qual é o tempo de resposta satisfatório para o usuário? Qual o
volume de dados trafegados? Qual o nível de segurança o aplicativo deverá ter?
Nem todo o aplicativo é visual. Ele pode fornecer informações para outros aplicativos
ou pode ser apenas um componente para uma aplicação maior. Por outro lado, nem
todos precisam ser visualizados na tela de um computador comum. Ele pode ser para
realidade virtual ou telas mais simples de equipamentos, como um eletrodoméstico ou
automóvel. Também pode ser instalável no equipamento ou acessado diretamente via
Internet, sendo oferecido como serviço.
Em conjunto com o desenvolvimento de aplicações de software, tem crescido o

movimento de desenvolvimento de pequenos dispositivos eletrônicos para serem
ligados ao desktop, tablet ou smartphone para automação residencial, controles
robóticos ou do veículo por exemplo.

Apresentação / Apresentação / Mercado
2. Mercado
Para atuar no mercado de aplicativos é importante atentar para as estatísticas de uso
dos equipamentos pelo público que deseja alcançar, bem como acompanhar que tipos
de aplicativos estão sendo instalados nos dispositivos. Atuar em segmentos
específicos, como parte do processo de um negócio tradicional, como restaurante,
salão de beleza ou clínicas pode ser uma boa alternativa. Assim como faixas de idade
específicas, como idosos e crianças.
Em pesquisa do IBGE de 2013 sobre o acesso à internet e à televisão e posse de

telefone móvel celular para uso pessoal, cerca de 60 mil domicílios possuíam
dispositivo móvel, enquanto cerca de 32 milhões possuíam microcomputadores, sendo
28 milhões conectados à Internet. Em primeiro estavam a região Sudeste, com 26
milhões de domicílios seguida pelas regiões Nordeste (15 milhões), Sul (9 milhões),
Centro-oeste (5 milhões) e Norte (4 milhões). Na época, estimava-se a população
usuária de Internet em cerca de 86 milhões. A população que possuía dispositivos
móveis passava dos 130 milhões. O maior número de pessoas com telefone celular
era o Distrito Federal, com cerca de 90%, seguido por Mato Grosso do Sul (84%) e
Goiás (83%). Os menores foram Maranhão (52%) e Piauí (63%). As de maior
crescimento em 2013 foram Tocantins (48%), Paraíba (47%), Bahia (46%), Piauí (46%)
e Roraima (45%). Em relação à idade, cerca de 87% possuía entre 20 e 34 anos.
Em relação ao número de homens e mulheres que acessavam a internet, estava

praticamente empatado e o maior número de usuários possuía entre 15 e 19 anos,
entre 74% e 76% da população entrevistada. Já em termos de instrução, cerca de 90%
de pessoas com 15 anos ou mais de estudo acessavam a Internet e 73% entre 11 e 14
anos de estudo.
Em relação a atividades do trabalho, cerca de 82% dos entrevistados eram de

Educação, saúde e serviços sociais, seguidos por funcionários públicos, com 74%.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
79% dos entrevistados estão usuários que acessam a Internet possuem acima de 3
salários mínimos.
É importante ressaltar que a partir de 2014 o número de dispositivos móveis possuem

mais usuários que os modelos desktop, chegando a 2 bilhões de usuários no mundo.
Outra pesquisa informou que em 2016 existem 81,4 milhões de donos de dispositivos
móveis com acesso à Internet no Brasil. Sobre o perfil de uso desses dispositivos, 81%
são para leitura de e-mails, 77% para ligações e também para mensagens de texto,
69% seguindo informações, assim como notícias e 62% navegavam em redes sociais.
Uma pesquisa importante é que usuários brasileiros de dispositivos móveis acessam
mais conteúdo sobre tecnologia (90%), serviços (82%), jogos (76%), busca (76%) e
redes sociais (75%), enquanto de computadores acessam mais portais (74%),
entretenimento (69%) e notícias (68%).
Existem sites especializados em estatísticas de downloads no Brasil e no mundo, bem

como ele pode monitorar o seu próprio aplicativo. Cadastre-se em um ou mais para
acompanhar as tendências. Geralmente eles apontam as tendências de instalação de
aplicativos. Por exemplo, em setembro de 2016, as categorias que mais possuíam
download no mundo para um dos mais utilizados sistemas operacionais eram: jogos
(24%), negócios (10%), educação (9%), estilo de vida (9%) e entretenimento (6%).
3. Localização
Para o desenvolvimento de aplicativos, podem existir algumas situações, dependendo
da relação com o cliente e também com a equipe de desenvolvimento. Para cada uma,
existem necessidades específicas de localização física e a localização da estrutura de

apoio na Internet também é algo importante.
Quando um aplicativo é feito sob encomenda, principalmente para automatizar um

processo de negócio fisicamente estabelecido, é importante que a localização de sua
empresa dê fácil acesso ao cliente, seja pelo deslocamento de um representante da
empresa a ele ou pela recepção do cliente na empresa. No segundo caso, ter
estacionamento próximo, prover segurança, pois em alguns casos o processo de
desenvolvimento com o cliente pode durar horas, e estar em um local com mais
chances de captação de clientes é fundamental.
Se o aplicativo for um produto fechado, ou não customizado, então ele estará

disponível em sites para downloads ou oferecidos como serviço em que o usuário usa
a aplicação online diretamente da Internet. Neste caso, não há a necessidade de um
local estruturado para o recebimento de clientes. Se for especializado em uma
atividade econômica específica como oficinas mecânicas, clínicas, restaurantes, ele
pode estar localizado próximo a eles.
Ainda não havendo a necessidade de contato com o cliente na própria empresa, a

própria equipe de desenvolvimento pode estar localizada remotamente no Brasil e em
outros países. Dessa forma, a empresa pode ser constituída em um local menor com
bom acesso à Internet, instalações elétricas e de seguranças adequadas para evitar
perdas de equipamento, podendo, inclusive ser na própria residência – desde que
atendendo às exigências legais.

É importante ressaltar que os aspectos de segurança física e digital devem ser
observados ao se escolher a localização. Alguns espaços já oferecem toda uma
infraestrutura tecnológica com proteção a invasões pela Internet para roubos de
informações ou danos aos produtos. Outros também oferecem um rígido controle de
acesso físico que pode evitar furtos de equipamentos.
Caso o aplicativo dependa de acesso remoto, deve-se atentar também para a

localização e capacidade de resposta do provedor de hospedagem e banco de dados.
A distância de localização do provedor ao cliente pode ocasionar problemas de
desempenho.
Pontos de atenção na escolha do imóvel onde a empresa será instalada:
a) A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os

objetivos definidos pelo empreendedor. É preciso estar atento ao custo do aluguel,
prazo do contrato, reajustes e reformas a fazer.
b) Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à

localização, capacidade de instalação, características da vizinhança, serviços de água,
luz, esgoto, telefone, transporte etc.
c) Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades

que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel.
d) Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas

de risco. Consulte a vizinhança a respeito.

e) Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área, que deverá estar
devidamente regularizada.
As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano

Diretor Urbano (PDU), que determina o tipo de atividade que pode funcionar em
determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura deve atentar para:
a) se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;
b) se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento do

Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;
c) se os pagamentos do IPTU referente ao imóvel estão em dia;
d) no caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros e

outdoors, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o
licenciamento das mesmas;
e) exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.
Em relação aos custos, na tomada de decisão para localização do negócio, analise

fatores tais como custo de adaptação do imóvel para a atividade, aluguel, manutenção,
necessidade de vale-transporte para os empregados, dentre outros fatores.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
4. Exigências Legais e Específicas
Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual
ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções
que melhor atendem suas expectativas e o perfil do negócio pretendido. Leia mais
sobre este assunto no capítulo ‘Informações Fiscais e Tributárias’.
O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da

empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor neste
processo.
Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:
a) Registro na Junta Comercial;
b) Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
c) Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;
d) Enquadramento na entidade sindical patronal: empresa ficará obrigada a recolher a

contribuição sindical patronal, por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
cada ano;
e) Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social

– INSS/FGTS”;
f) Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende as

exigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que seja
concedido o “Habite-se” pela prefeitura.
Importante:
g) Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço na

Prefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.
h) É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo

Código de Defesa do Consumidor (CDC).
i) A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações

estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para micro e pequenas
empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução
ou isenção das taxas de registros, licenças etc.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
5. Estrutura
O trabalho de desenvolvimento de aplicativos envolve momentos de criação e soluções
de problemas em que é necessário o trabalho em grupo e individual. Dessa forma, é
importante a empresa possuir locais para trabalho que permita interações eventuais,
bem como ter locais de reunião multimídia com isolamento.
Um aspecto importante do trabalho é o longo tempo em que o funcionário fica

desenvolvendo, sendo fundamental um mobiliário que atenda a normas ergonômicas e
espaços de descompressão e descanso. Boa iluminação, ventilação e sinalização
interna são importantes. Podemos utilizar como exemplo uma estrutura básica com
uma área de 60 m² que será distribuída entre recepção, sala de criação e
desenvolvimento, escritório (para parte administrativa), pequena copa e banheiro para
os funcionários. Algumas empresas adotam serviços de massagem e fornecem
lanches para os funcionários em locais descontraídos.
Outra peculiaridade de empresas de desenvolvimento são as paredes de vidro que

permitem escritas da equipe com registro público para que outras pessoas possam
também contribuir. Outros acessórios pertinentes são quadros brancos e painéis para
colagem de adesivos não permanentes.
Se o cliente é recebido no local, é importante ter um espaço confortável e isolado,

contando com equipamentos multimídia. Segurança e estacionamento são itens
importantes.

Pessoal
Uma alternativa de menor custo e que pode colocá-lo em contato com outros
empreendedores é o espaço de coworking. Além de espaços com mobiliário adequado
para a equipe, ainda há salas de reuniões, auditórios entre outras facilidades. Verifique
se há espaços de coworking na sua cidade e conheça- os.
Como em qualquer outro empreendimento, os departamentos deverão ser separados

da melhor forma para que seja possível conseguir a maior produtividade possível de
cada colaborador. Quanto ao imóvel escolhido para instalação da empresa, ele deve
oferecer a infraestrutura necessária para a instalação do negócio e, ainda, propiciar o
seu crescimento. Dentre os aspectos de infraestrutura que devem ser observados
citamos a disponibilidade de internet banda larga, água, gás, eletricidade, rede de
esgoto, vias de transportes e de comunicação etc. Cuidado com imóveis situados em
locais sem ventilação, úmidos, sujeitos a inundações ou próximos às zonas de risco.
Consulte a vizinhança a respeito.
6. Pessoal
O fator humano é fundamental para o sucesso da empresa, visto que se trata de uma
prestação de serviço especializado. O profissional deve possuir conhecimentos de
comunicação e informática, além de estar atualizado com as novas tendências da
internet. Noções em inglês também são úteis, visto que a grande maioria dos termos
técnicos utilizados é em língua estrangeira. O quadro de funcionários de uma empresa
de desenvolvimento de aplicativos irá variar de acordo com o porte do
empreendimento. Em geral, para início de negócio, são necessários, no mínimo, 4
funcionários (o dono, 2 desenvolvedores e 1 designer), porém uma equipe de
desenvolvimento de aplicativos pode contar com as seguintes funções:
a) Analista de negócios: conhece o cliente e interpreta sua necessidade em requisitos.

Muitas vezes, trabalha com fluxogramas e modelos de tela para facilitar essa
comunicação cliente-equipe interna.

Pessoal
b) Engenheiro de software: traduz os requisitos em componentes a serem
desenvolvidos por meio de estratégias de modelagem de software.
c) Arquiteto: planeja a organização dos componentes do aplicativo de interface,

processamento, acesso a serviços externos, banco de dados para promover a melhor
relação custo-benefício entre desempenho, experiência de uso, manutenção e
velocidade de desenvolvimento.
d) Desenvolvedor: produz códigos ou integrar componentes de forma codificada ou

visual para transformar uma determinada entrada em saída de acordo com requisitos
estabelecidos. Ele é o construtor das funcionalidades do aplicativo.
e) Designer: avalia o perfil e comportamento do cliente, propondo e desenvolvendo a

interface do aplicativo para o usuário proporcionando a melhor experiência de uso
possível.
f) Analista de qualidade: tem como objetivo de garantir a eficiência e a eficácia do

processo de desenvolvimento de software. No caso de eficiência, que se gastou o
necessário, e no caso de eficácia, que se atendeu com precisão aos requisitos
especificados. Em muitos casos, também trabalha com controle de versão dos
componentes gerados. Também acompanha indicadores dos processos internos e
auxilia no desenvolvimento de melhorias.
g) Analista de testes: responsável por realizar o plano e executar os casos de testes

sistemáticos para evitar que o produto chegue fora das especificações em termos de
funcionalidades solicitadas e desempenho.
h) Analista de segurança da informação: orienta a equipe nas melhores práticas para

evitar invasões e roubo de dados dos aplicativos, seja no controle das informações
mostradas, em práticas arquiteturais seguras ou até em testes adequados.
i) Analista de infraestrutura: responsável pela especificação, instalação e configuração

de equipamentos para garantir bom desempenho, assim como ambientes para

Pessoal
simulações e testes, local ou remotamente.
j) Analista de dados: responsável por gerenciar o banco de dados, modelar a estrutura,

estabelecer interfaces de WebService.
k) Suporte: responsável por resolver problemas dos clientes, identificar erros e reportar
à equipe e traduzir necessidades para melhorias.
Outras funções podem ser demandadas dependendo do canal de comunicação e

outras características peculiares do negócio e seu público.
Ressalta-se ainda que o proprietário do negócio deva estar presente em todas as

operações da empresa, principalmente acompanhando a área de criação e
desenvolvimento (coração da empresa), vendas e estoque, bem como a parte de
gestão administrativo-financeira da empresa.
Recomenda-se ainda a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo

incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá
diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre
funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:
• recrutamento e seleção;

Pessoal
• treinamento de novos funcionários;
• custos com demissões.
O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da empresa;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores

nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.
Caso seja fechado algum negócio que exija o aumento imediato da equipe de trabalho,

Pessoal / Equipamentos
o empreendedor pode contratar freelancers para a demanda. Esta modalidade de
contratação destina-se ao atendimento de encomendas esporádicas, pois pode gerar
passivos trabalhistas se for implementada continuamente.
O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao

seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do
setor. O SEBRAE da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações
sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.
Cabe ressaltar que muitas funções da equipe podem ser terceirizadas. Verifique a
relação custo-benefício dessas alternativas.
7. Equipamentos
Em relação aos equipamentos, determinadas atividades exigem mais de um monitor
por computador, para que seja possível visualizar de imediato a visão que o cliente
terá ao longo do desenvolvimento do código ou arte digital. Os computadores devem
ter a capacidade de carregar as ferramentas de desenvolvimento o mais rápido
possível. Lembrando que existem alguns acessórios que devem ser adquiridos se
necessários para o desenvolvimento dos produtos em desenvolvimento como placas
3D, óculos de realidade virtual, canetas digitalizadoras, tela touchscreen ou câmeras.
Outros equipamentos fundamentais são servidores, que servem para facilitar o
armazenamento de arquivos, cópias de segurança, controle de versão, testes ou
acesso a bancos de dados por exemplo.

Pessoal / Equipamentos
É importante contar com estruturas de laboratórios com impressoras 3D, cortadoras
portáteis e bancadas com medidores e componentes, quando a empresa também
trabalhar com dispositivos eletrônicos acessados pelos aplicativos.
Para o conforto da equipe e boa recepção do cliente, máquinas de café, água e snacks
podem ser instaladas.
Como é comum o uso de equipamentos eletrônicos, devem ser observadas normas de

instalações elétricas e prevenção de incêndios.
A tecnologia é muito relevante nesse tipo de negócio. Quanto mais avançados forem
os sistemas informatizados, as máquinas e os equipamentos, maior serão a qualidade
e produtividade da empresa. Contudo, nada disso acontecerá se a mão de obra não for
devidamente qualificada e comprometida com o projeto da empresa de produção de
games.
Cabe ressaltar que muitas funções da equipe podem ser terceirizadas. Dessa forma,
existem serviços remotos para configuração de servidores, empresas especializadas
em segurança da informação e outros serviços que dispensam a aquisição de
determinados equipamentos. Verifique a relação custo-benefício dessas alternativas.

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques apresenta particularidades de acordo com o tipo do negócio -
comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar a eficiência
nesta gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser suficiente para o
adequado funcionamento da empresa, mas mínimo, para reduzir o impacto no capital
de giro.
Fique atento, pois a falta de mercadorias pode representar a perda de uma venda. Por
outro lado, possuir mercadorias estocadas por muito tempo é deixar dinheiro parado. É
essencial o bom desempenho na gestão de estoques, com foco no equilíbrio entre
oferta e demanda. Esse equilíbrio deve ser sistematicamente conferido, com base,
entre outros, nestes três indicadores de desempenho:
1 - Giro dos estoques: número de vezes que o capital investido em estoques é

recuperado por meio das vendas. É medido em base anual e tem a característica de
representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a frequência de entregas
dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques,
também chamado de índice de rotação de estoques.
2 - Cobertura dos estoques: indicação do período de tempo que o estoque, em

determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
3 - Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que

podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer
receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não
existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
No caso do desenvolvimento de aplicativos, os principais insumos para a produção,
além das criações dos profissionais, são componentes produzidos por terceiros ou já
desenvolvidos na própria empresa, que podem ser incorporados ao código ou
acessados em tempo real. Alguns exemplos são: bibliotecas de gráficos, mapas,
cálculos complexos.
Os guias de referência das linguagens de programação também são insumos, pois

apresentam suas funcionalidades, exemplos de aplicação e boas práticas. Fóruns
também são importante insumos para o desenvolvimento, pois apresentam soluções
de boa relação custo-benefício para determinados problemas. Portanto, ao se deparar
com um problema no desenvolvimento, recorra primeiramente a essas fontes, pois
possivelmente alguém já passou por isso.
Em relação ao ambiente de desenvolvimento, existem algumas plataformas gratuitas,

outras com licenciamento restrito e, por fim, as pagas. Na escolha de ferramentas
gratuitas, fique atento à capacidade de suporte, pois isso pode reduzir a velocidade de
desenvolvimento. Existem também as frameworks que trazem grandes componentes
voltados a problemas comuns, como tela de acesso ou listas com resultados a serem
integrados e que aceleram consideravelmente o desenvolvimento. Algumas são
totalmente online.
Lembramos que pirataria é crime. Portanto esteja atento às questões de licenciamento

e respeito a direitos autorais, inclusive no uso de sons, gráficos e vídeos
disponibilizados na Internet.

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
9. Organização do Processo Produtivo
É importante que sejam conhecidas algumas metodologias e ferramentas que reduzem

os riscos de insucesso do negócio digital e que são utilizadas amplamente pelo
mercado de forma integrada.
Para o planejamento preliminar do negócio, pode-se utilizar o modelo Canvas. São

nove blocos, agrupados em quatro etapas: o que, quem, como e quanto. Ele utiliza
recursos visuais: quadro dividido pelos blocos, adesivos autocolantes e coloridos. Ele
serve para validar a ideia original. Deve-se explorar a entrega e captura de valor. Ele
precede o Plano de negócios.
Características do Canvas:
• Pensamento visual – Fácil visualização, entender relações, clareza de viabilidade.
• Visão sistêmica – compreensão do todo, valor + eficiência.
• Cocriação – por ser visual e sistêmico, permite a ajuda de outros, facilitando o

processo de inovação.
• Simplicidade e aplicabilidade – verificar e corrigir de forma rápida.
Para o desenvolvimento do produto, entender cedo as necessidades do cliente e

adaptá-lo por meio de lançamentos de versões e alterações rápidos é fundamental e o
Design Thinking é a metodologia ideal para isso, agregada ao pensamento Lean, de
foco no que interessa, sem dispersão.
Design thinking é um método voltado a solucionar problemas com o foco em soluções

iniciais bem definidas e voltadas para um objetivo futuro.
Ele é baseado em quatro etapas: imersão, análise e síntese, ideação e prototipagem.

Na imersão, é realizada uma análise contextual sobre o problema, sendo fundamental
a interação com vários interessados. Podem ser usadas as ferramentas: Sessão
generativa, que é um encontro para aprofundamento no contexto com extração de
sentimentos e impressões, mais que em uma simples entrevista; a própria entrevista,
que permite o diálogo direto voltado ao problema e ressalta suas reações; e também o
chamado Caderno de Sensibilização, voltado à observação dos participantes no
contexto do problema sem interferência.
Na fase de análise e síntese é feita a organização das informações coletadas com o

intuito de se identificar correlações e são construídos questionamentos para estressar
o contexto e verificar se ainda falta algo a ser coletada para total compreensão do
problema. As ferramentas utilizadas comumente são: Personas, que representam
padrões comportamentais identificados; Cartões de insight, com os registros das
percepções da pesquisa; e o Diagrama de afinidade, que é a organização dos Cartões
de insights por afinidade e que ajudam na definição do escopo a ser trabalhado.
Entendido o problema com as etapas anteriores, a fase de ideação é voltada à geração

de novas ideias, utilizando-se as ferramentas de brainstorming e workshop de
cocriação, representado por um evento para estimular soluções criativas.
Finalmente, a prototipagem é o desenvolvimento de ensaios que ajudam a concretizar

a solução, facilitando a visualização e antecipando a escolha da alternativa de solução
pela experiência precoce dos usuários. Como exemplos, os protótipos podem ser em
papel, encenados ou também sistemas.
Para acompanhar esse desenvolvimento, é fundamental que se siga o processo de

desenvolvimento ágil e, quando possível, a utilização de componentes prontos e
adaptáveis para dar uma velocidade maior de desenvolvimento.
Diferentemente de outros métodos de desenvolvimento de software, o método ágil

volta-se a incrementos de uma a quatro semanas, sempre com a adição de novas
funcionalidades. Prioriza mais a negociação direta com o cliente que o projeto em
papel, voltando-se apenas para a documentação que for considerada útil.
O manifesto para desenvolvimento ágil possui os seguintes princípios:

• Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
• Software funcional mais que documentação abrangente;
• Colaboração do cliente mais que negociação de contratos;
• Responder a mudanças mais que seguir um plano.
O que significa mais dinamismo nas interações e mais chances de se ter o que o
cliente quer. Nas metodologias tradicionais, o registro em papel não apresenta a
dinâmica que o usuário quer e por isso muitas vezes ele não consegue expressar suas
necessidades. Ao entregar a primeira versão, aparecem funcionalidades desalinhadas
da expectativa inicial, tendo em vista a distorção provocada pela escrita, que tentara
resumir o pensamento do cliente.
Essa flexibilidade da metodologia ágil, nos tempos de hoje, em que a janela para
entrega é curta e a necessidade do cliente muda cada vez mais, parece ser bastante
atual.
A metodologia ágil é mais apropriada para projetos com pequenos times, entre 20 e 40
pessoas, porém estudos afirmam que existe sucesso quando a equipe possui menos
de 10 membros. O que é bem aplicado na onda de criação de aplicativos. Existem
métodos para avaliar se um projeto é aplicável para ter desenvolvimento ágil. Por outro
lado, métodos como o DSDM e Feature Driven Development afirmam se aplicar a
qualquer projeto. Ainda carecem de aprofundamento algumas questões, como, por
exemplo, o trabalho remoto ou software crítico.
De forma geral, seguem as características que diferenciam os métodos ágeis de

tradicionais, com ênfase em planejamento:
Ambiente ideal para o desenvolvimento ágil:
• Baixa criticidade
• Desenvolvedores sênior
• Mudanças frequentes de requisitos
• Pequeno número de desenvolvedores

• Cultura que tem sucesso no caos.
Ambiente ideal para o desenvolvimento direcionado ao planejamento:
• Alta criticidade
• Desenvolvedores Junior
• Baixa mudança nos requisitos
• Grande número de desenvolvedores
• Cultura que procura a ordem.
Entendida a metodologia Ágil e como se dá a organização da equipe e relação com o

cliente, para construir um aplicativo você precisa de uma linguagem de programação
para escrever códigos a serem entendidos pelo equipamento ou ferramentas que
ajudam a desenvolver outros aplicativos mais visuais, com pouca ou sem necessidade
de escrita. Algumas linguagens de programação conhecidas são: PHP, Python,
Javascript, Java, C# (lê-se C Sharp), Objective-C e Ruby. Em livrarias e na Internet há
uma literatura extensa sobre essas linguagens e cada uma tem sua peculiaridade,
sendo melhor para uns tipos de aplicativos que outras. Existem também plataformas
que agregam funcionalidades específicas para facilitar a programação de jogos,
realidade virtual, realidade aumentada por exemplo.
Além do aplicativo principal, em geral é realizado o armazenamento de seus dados,

função normalmente feita pelo banco de dados, que podem ser principalmente
relacional e não SQL. A escolha do banco de dados também depende do tipo de
aplicação e da arquitetura de desenvolvimento ou como o aplicativo é organizado em
termos de camadas ou componentes.
O uso do aplicativo pode ser totalmente local, em que não há necessidade de conexão
à internet ou outro equipamento para funcionamento, ou ter partes dele na Internet.
Quando se fala em conexão remota, existem os papéis de cliente – quem consome o
aplicativo – e servidor – quem fornece o aplicativo à distância. As principais
arquiteturas web utilizadas são: thin client e fat/thick client.
Thin client (cliente leve) geralmente é utilizado nas aplicações web como comércio

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
eletrônico ou sites simples que não requeiram muita interação com o usuário por meio
de um navegador e o processamento principal fica em outro computador ou conjunto
de computadores denominado servidor. Quando se contrata um serviço hospedagem
web você está contratando a utilização de servidores. Geralmente para bancos de
dados também são utilizados servidores específicos, entretanto tais servidores são de
uso compartilhado por vários sites.
O Thick/Fat client (cliente pesado) usa o processamento do próprio equipamento.

Aplicativos que requeiram respostas rápidas, com gráficos complexos como jogos,
realidade virtual, ou interajam com funcionalidades eletrônicas do próprio equipamento
como câmeras e GPS geralmente possuem essa arquitetura. Fique atento à escolha
da arquitetura correta para o desenvolvimento do seu aplicativo, principalmente em
termos de desempenho.
Não se esqueça de considerar as atividades administrativas e de gestão do negócio

(pessoal, finanças, relação com fornecedores etc.).
10. Automação
A automação das atividades industriais/comerciais é um dos principais requisitos para
uma participação mais competitiva de uma empresa no mercado nacional e
internacional. Nesse sentido, é necessário manter sob controle e decisão um número
crescente de aspectos relacionados com a produção e a venda, inclusive aqueles que
estejam vinculados com as áreas: comercial, suprimento, estocagem, manutenção e
logística.
O ciclo de desenvolvimento de software pode contar com o apoio de diversas

ferramentas. Na automação, podem ser automatizadas as fases de levantamento de
requisitos, desenvolvimento, testes, disponibilização e manutenção.

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
A codificação geralmente ocorre sobre o ambiente de desenvolvimento integrado
(IDE), cujo objetivo é organizar o código em componentes e associar outros itens como
figuras e outros arquivos respeitando determinada arquitetura de desenvolvimento com
suas camadas e componentes. Ele geralmente é composto de editor de código,
ferramentas de construção de componentes e testes, mas podem possuir controle de
versão, visualizadores específicos para orientação a objeto, bem como a construção
da interface com o usuário.
A partir dos códigos dos desenvolvedores, pode ocorrer a seguinte sequência de

automação:
a) Construção automática: integração do código de múltiplos desenvolvedores em um

sistema de gestão de código-fonte, o qual também é usado para criar um pacote
executável ou uma biblioteca.
b) Teste automático: execução automática de roteiros de testes com vários cenários de

negócios e funcionalidades do aplicativo.
c) Disponibilização automática: disponibiliza aplicações para diversos ambientes que

estão configurados de acordo com as especificações da aplicação.
É importante ressaltar alguns passos para que a automação do processo de

desenvolvimento de aplicativos se desenvolva corretamente. São eles:

Canais de Distribuição
a) Não tente automatizar se você não possui uma boa estrutura baseada em qualidade
e rastreabilidade. Caso contrário, a automação potencializará os problemas.
b) Métricas são fundamentais para conectar os domínios de negócio e técnico. Crie

métricas que possam ser rastreáveis de medidas técnicas a indicadores úteis de
negócio.
c) Conflitos entre requisitos por ambiguidade devem ser resolvidos antecipadamente

para evitar retrabalhos posteriores e indefinições de critérios de qualidade para
aceitação.
d) Cruze as ferramentas de automação disponíveis com as prioridades no

desenvolvimento e identifique quais delas não contribuirão efetivamente em termos de
qualidade e rendimento.
e) Ao implementar as ferramentas de automação, tenha cuidado para manter toda a

rastreabilidade do processo. Caso contrário, relatórios podem passar informações
errôneas e prejudicar o processo.
f) Entenda exatamente o que as métricas informam para não tomar decisões erradas.
11. Canais de Distribuição

Os canais de distribuição são os meios utilizados pelas empresas para escoar sua
produção e ofertar seus serviços. A importância dos canais de distribuição é
fundamental e seu custo pode representar uma parcela considerável do preço final do
produto vendido ao consumidor; os canais não só satisfazem a demanda através de
produtos e serviços no local, em quantidade, qualidade e preço corretos, mas,
também, têm papel fundamental no estímulo à demanda, através das atividades
promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas,
representantes ou outros.

A distribuição do aplicativo depende de como ele é disponibilizado para o cliente. Se
for para dispositivos móveis, geralmente há uma loja que vem instalada junto ao
sistema operacional. Cada uma possui um processo distinto, assim como público.
Portanto, é importante analisar cada uma para identificar qual a mais importante para
sua primeira disponibilização. Se sua análise levar à conclusão que é importante
disponibilizar o aplicativo em várias, esteja atento à estratégia de desenvolvimento.
Desenvolver especificamente para um sistema operacional leva a ganho de

desempenho, mas grande parte do código deverá ser reescrito para cada um. Por
outro lado, se desempenho não é algo tão crítico e deseja-se ganhar velocidade na
disponibilização, pode-se usar a estratégia de desenvolvimento de plataforma cruzada
ou crossplatform.
Produtos disponibilizados em aplicativos de lojas que não vem com o dispositivo móvel
geralmente requerem uma redução da segurança no equipamento e deve-se ter
cautela nessa operação, pois pode torná-lo inseguro. Dessa forma, recomendamos a
utilização do aplicativo de loja original.
Quando o produto é para ser instalado no desktop, pode-se disponibilizá- lo no próprio

site da empresa, de parceiros ou em portais especializados em downloads.

Quando o produto é considerado um software como um serviço (SaaS) ele é
disponibilizado online sem a necessidade de instalação, geralmente no site da
empresa ou especificamente desenvolvido para o aplicativo.
Outras formas não visuais de disponibilização como WebService às vezes requerem

autenticação com login e senha, códigos alfanuméricos ou outros controles, mas
também são disponibilizados remotamente.
É importante considerar a disponibilização de versões em desenvolvimento com

algumas funcionalidades, chamada beta, para grupos de pessoas com afinidades ao
seu público para já poder observar a experiência do usuário e receber críticas e
sugestões.
Para a boa aceitação do produto em lojas de aplicativos móveis é importante atentar

para um design de qualidade para o ícone, um título envolvente com palavras-chave
que resumam o que ele faz, descrição convincente e que leve o usuário a querer saber
mais, telas do aplicativo editadas com destaque a funcionalidades importantes,
palavras-chave que facilitem a busca, inclusão em categorias que tenham sentido.
Os canais de distribuição de aplicativos para dispositivos móveis geralmente os

dividem em gratuitos e pagos e a busca é por palavras-chave ou categorias. Mesmo
gratuitos, existem algumas estratégias de se obter receita. Em pesquisa de 2013 e
2014 de um site com estatísticas de downloads de aplicativos, observa-se que além do
volumes de receita total ser bem menor que os aplicativos gratuitos, ainda vem

reduzindo. Para aperfeiçoar a estratégia da chamada monetização – converter algo em
dinheiro – é importante considerar os seguintes indicadores-chave: downloads, tráfego,
ranking, frequência de uso, vida útil, duração de acesso ao aplicativo, tempo de
sessão, usuários ativos, receita média por usuário, tempo de carregamento da
aplicação, aquisições feitas pelo usuário e satisfação.
Seguem algumas estratégias de monetização:
a) Publicidade de tela cheia/intersticial: pode ser apresentada em forma de imagem ou

vídeo em momentos de pausa, como carregamento de tela e entre menus (tela
cheia/intersticial). Como não interrompem uma ação são bem recebidos.
b) Formulário de captura: oferta de incentivos no aplicativo para a informação de e-

mails ou outras de interesse.
c) Sobreposição avançada: uma mistura de publicidade intersticial e formulário de

captura, mas contém interatividade, podendo solicitar dados.
d) Banners: aparecem em parte da tela. Requer cautela, pois pode distrair o usuário e
às vezes dificultar o acesso a algumas funcionalidades.
e) Publicidade de notificações: aparecem em telas no meio de uma ação (pop ups),

mas não são tão bem recebidas e podem denegrir a imagem do aplicativo.
f) Parcerias e patrocínios: pode-se utilizar a estratégia de divulgação da marca de

terceiros, recebendo valores por clique ou exposição da marca apresentadas em
anúncios específicos ou como parte do contexto do próprio aplicativo.

g) Licenciamento de código: códigos bem escritos que podem servir de plataforma de
outros aplicativos podem ser licenciados.
h) Compras dentro do aplicativo (in-app): pode ser para adquirir acesso a novas
funcionalidades pagando – chamado de freemium. Neste caso deve-se observar se há
valor agregado aos clientes. Em jogos é comum a compra de moedas e acessórios
para os personagens com dinheiro real. Também é comum o alcance de determinada
fase como um atrativo para a compra da versão completa.
i) Marketplace: shopping virtual que apresenta produtos de terceiros e recebe-se por

comissão. Podem-se vender outros aplicativos também.
j) Oferta de dados comportamentais dos usuários: também é possível ofertar dados

com aspectos comportamentais dos usuários de forma anônima, mas que podem
servir como pesquisa de mercado.
Para engajamento do cliente e garantia de retorno ao aplicativo ou aquisição de outros

produtos da empresa podem ser usadas as seguintes estratégias:
a) Marketing de conteúdo: oferta de e-books e outros materiais que tenham afinidade

com o público do aplicativo.
b) Assinaturas: indicado quando a oferta de conteúdo é constante, as assinaturas para

o recebimento de informações periódicas de interesse ou atualizações no aplicativo
são oportunidades de ofertas de outros produtos e de parceiros. É normal a
manutenção da assinatura pelo usuário, mesmo que ele não leia com frequência o
conteúdo.
c) Notificações push: são apresentadas fora do aplicativo e podem indicar alguma

promoção extra ou informar a atualização.

Canais de Distribuição / Investimento
d) SMS: algumas empresas usam o SMS. Mas tal meio de comunicação pode ser
percebido como invasivo, portanto tenha cautela.
12. Investimento
O valor a ser investido num novo negócio envolve um conjunto de fatores, identificados
ao longo do processo de instalação do empreendimento. O investimento para o início
das atividades varia de acordo com o porte do empreendimento e os produtos e
serviços que serão oferecidos. São investimentos iniciais comuns a uma empresa
deste segmento:
• Estação de trabalho para 8 pessoas – R$ 6.000,00
• 4 mesas de escritório individuais (atendimento, secretária, diretores) – R$ 1.500,00
• Mesa de reunião para 10 pessoas – R$ 1.500,00
• 25 cadeiras ergonômicas – R$ 10.000,00
• 12 computadores desktop – R$ 50.000,00
• 2 notebooks – R$ 8.000,00.
• 2 servidores – R$ 12.000,00

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
• Impressoras – R$ 2.000,00
• Equipamentos de ar condicionado – R$ 5.000,00
• Armários e gaveteiros – R$ 3.000,00
Antes de montar sua empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano

de Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser mais
detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado.
O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do negócio
também deve ser considerado neste planejamento.
Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria

adequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor
também poderá basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagem
de negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeando
o segmento de clientes, os atores com quem se relacionará, as atividades-chave, as
parcerias necessárias, sua estrutura de custos e fontes de receita.
13. Capital de Giro

O capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez nos ciclos de caixa. Funciona com uma quantia imobilizada
(inclusive em bancos) para suportar as oscilações de caixa.

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo
de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto,
manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente
pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios
recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo: quanto
maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.
O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir

recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso
que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a
expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e
deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.
Para uma empresa de produção de desenvolvimento de aplicativos iniciante o capital

de giro inicial está em torno de R$ 60.000,00 para suprir as despesas de pagamento
da mão de obra, aluguel e taxas, publicidade e pró- labore do empreendedor durante o
desenvolvimento do primeiro aplicativo conforme discriminado nos custos mensais a
seguir.

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
14. Custos
Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou
produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. Entre essas
despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.
• Custos variáveis: São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida
ou vendida, na mesma proporção.
• Custos fixos: São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos

ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da
estrutura do negócio.
Os gastos realizados para operar o negócio considerando 4 técnicos fixos e 1

responsável por atendimento devem ser estimados considerando os itens abaixo:
• Salários (para o pró-labore do empreendedor, 2 desenvolvedores e 1 designer): R$

15.000,00
• Contador (terceirizado): R$ 900,00
• Obs.: encargos- 42% sobre a folha, pois a empresa é optante do SIMPLES, mas este
percentual pode variar de acordo com a empresa.
• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 3.000,00;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 3.000,00;

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
• Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 500,00;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 250,00;
• Assessoria contábil: R$ 900,00;
• Propaganda e publicidade da empresa: R$ 3.000,00;
• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 1.000,00.
Lembramos que estes custos são baseados em estimativas para uma empresa de
pequeno porte. Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessa
natureza a elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estado
no sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e os
produtos oferecidos.
15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer aos seus clientes produtos e serviços que eles
precisam, mas que ninguém ainda oferece. Não tem nada a ver com custo, ou valor de
venda de produto. É algo que aumenta ou melhora o benefício do produto ou serviço
ao cliente. E para isso é preciso observar hábitos, ouvir as pessoas e criar novos
produtos e novos serviços, com o objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos
clientes.

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
No caso de uma empresa de desenvolvimento de aplicativos, há várias oportunidades
de diferenciação, tais como:
• Utilizar um design responsivo, podendo ser visualizado em qualquer dispositivo

móvel.
• Prover acessibilidade a pessoas com dificuldade de auditiva ou visual.
• Mesmo com alguma queda de desempenho, tente desenvolver aplicativos

multiplataforma sob um mesmo código.
• Desenvolvimento de aplicativos para plataformas diferentes como sistemas de

infotenimento de veículos, televisores inteligentes e dispositivos vestíveis.
• Aplicações que utilizem conceitos como realidade virtual, realidade aumentada,

internet das coisas, georreferenciamento e inteligência artificial.
• Atuar em segmentos tradicionais que possuem pouca automação em seus

processos, como salões de beleza, clínicas, agências de turismo ou restaurantes.
• Especializar-se em determinados componentes que possam ser utilizados por outras

aplicações, como dispositivos de segurança e relatórios.
Realize pesquisas, de forma simples e objetiva, para identificar novas oportunidades.

Divulgação
16. Divulgação
A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma empresa de
desenvolvimento de aplicativos. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao
orçamento da empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local.
Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:
• Confeccionar folders e flyers para a distribuição para o público.
• Participar de eventos e feiras de tecnologia da informação e comunicação.
• Firmar parcerias com fabricantes de hardware e empresas desenvolvedoras de

software complementares.
• Montar um web site para a divulgação da empresa.
• Ter presença em várias redes sociais com postagens de artigos, fotos e vídeos
relevantes e de forma integrada.
• Divulgação por newsletter de e-books sobre os temas dos aplicativos.
• Participação em fóruns técnicos.

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Para a boa aceitação do produto em lojas de aplicativos móveis é importante atentar
para um design de qualidade para o ícone, um título envolvente com palavras-chave
que resumam o que ele faz, descrição convincente e que leve o usuário a querer saber
mais, telas do aplicativo editadas com destaque a funcionalidades importantes,
palavras-chave que facilitem a busca, inclusão em categorias que tenham sentido.
O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar
as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes
satisfeitos e bem atendidos.
17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de Desenvolvimento de Aplicativos é classificado pela CNAE/IBGE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 6203-1/00 como a atividade de
desenvolvimento de sistemas ou programas de computador que não permitem
customizações, se for aplicativo fechado, bem como pela CNAE/IBGE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) 6203-5/01, desenvolvimento de programas de
computador sob encomenda, quando for uma aplicação específica para um cliente.
Este segmento de empresa poderá optar pelo Simples Nacional - Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006. Os pequenos negócios podem optar pelo Simples, desde
que sua categoria esteja contemplada no regime, a receita bruta anual de sua
atividade não ultrapasse R$ 360 mil para microempresa e R$ 3,6 milhões para
empresa de pequeno porte e sejam respeitados os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor de ME e EPP poderá recolher os seguintes tributos e

contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional):

• IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);
• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);
• PIS (Programa de Integração Social);
• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
• CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);
• ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): para empresas do

comércio
• ISS (Imposto Sobre Serviços): para empresas que empresas que prestam serviços;
• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): para indústrias.
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do Simples Nacional variam

de acordo com as tabelas I a VI, dependendo das atividades exercidas e da receita
bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário
da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor
estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que
a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o
caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 60 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou
sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua
atividade deve constar na tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XII
I.pdf).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores

fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária
• R$ 1 de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (para empresas de

comércio e indústria)
• R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços (para empresas de prestadoras de serviços)
II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o
salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Ao ultrapassar o limite de faturamento, o MEI migrará para microempresa, tendo duas

situações:
1º) Se o faturamento for maior que R$ 60 mil no ano, porém não ultrapassar R$ 72 mil,
o MEI deverá recolher os DAS na condição de MEI até o mês de dezembro e recolher
um DAS complementar, pelo excesso de faturamento. A partir do mês de janeiro do
ano subsequente, passa a recolher o imposto Simples Nacional como microempresa,
com percentuais de acordo com a atividade exercida.
2ª) Se o faturamento foi superior a R$ 72 mil e inferior a R$ 3,6 milhões, o MEI passa à
condição de microempresa (faturamento até R$ 360 mil) ou de empresa de pequeno
porte (faturamento R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões), retroativo ao mês janeiro ou ao mês
da inscrição (formalização), caso o excesso da receita bruta tenha ocorrido durante o
próprio ano-calendário da formalização. Passa, então, a recolher os tributos devidos na
forma do Simples Nacional, com percentuais de acordo com a atividade exercida.
Nas duas situações acima, o MEI deverá solicitar obrigatoriamente o

desenquadramento como MEI no portal do Simples Nacional:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/

Fundamentos Legais: Leis Complementares nº 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nº 127/2007, 128/2008 e 139/2011), Lei Complementar nº 147/2014 e
Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
Outros regimes de tributação
Para os empreendedores que preferem não optar pelo Simples Nacional, há os

regimes de tributação abaixo:
• Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de

mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação
simplificada utilizada para determinar a base de cálculo dos tributos das pessoas
jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a
apuração dos impostos é feita trimestralmente.
A base de cálculo para determinação do valor presumido varia de acordo com a

atividade da empresa. Sobre o resultado da equação: Receita Bruta x % (percentual da
atividade), aplica-se as alíquotas de:
• IRPJ - 15%. Poderá haver um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder
o valor de R$ 20 mil, no mês, ou R$ 60 mil, no trimestre, uma vez que o imposto é
apurado trimestralmente;

• CSLL - 9%. Não há adicional de imposto.
• PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;
• COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.
Incidem também sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais:
• ICMS - Em regra geral, as alíquotas variam conforme o estado, entre 17 e 19%.

Alguns produtos ou serviços possuem alíquotas reduzidas ou diferenciadas.
• ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município

onda a empresa estiver sediada, entre 2 e 5%.
Além dos impostos citados acima, sobre a folha de pagamento incidem as

contribuições previdenciárias e encargos sociais (tanto para o lucro real quanto para o
lucro presumido):
• INSS - Valor devido pela Empresa - 20% sobre a folha de pagamento de salários,
pró-labore e autônomos;
• INSS - Autônomos - A empresa deverá descontar na fonte e recolher entre 11% da

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
remuneração paga ou creditada a qualquer título no decorrer do mês a autônomos,
observado o limite máximo do salário de contribuição (o recolhimento do INSS será
feito através da Guia de Previdência Social - GPS).
• FGTS – Fundo de Garantia por tempo de serviço, incide sobre o valor da folha de
salários a alíquota de 8%.
Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o

oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao
seu caso.
Reforçamos também que muitas operações nas lojas de aplicativos móveis são em
moeda estrangeira. Tenha atenção às cláusulas de repasse de valores e impostos a
serem pagos no Brasil e no outro país da loja.
18. Eventos
Campus Party Brasil - http://brasil.campus-party.org/
CASE - http://www.abstartups.com.br/

44
Brazil Independent Game Festival (BIG) - http://www.bigfestival.com.br/principal/
Cloud World Forum LatAm - http://br-latam.cloudworldseries.com/

Big Data Week - http://bigdataweek.com.br/
Ciab Febraban - http://www.ciab.org.br/pt
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br

Enter+ - http://socialmediabrasil.com.br/
CNASI - http://www.cnasi.com.br/
45
Gartner Symposium - http://www.gartner.com/events/la/brazil-symposium

Fórum E-commerce Brasil - http://www.ecommercebrasil.com.br/
eShow SP - http://www.the-eshow.com.br/
Intercon - http://intercon.imasters.com.br/

Futurecom - http://pt.futurecom.com.br/
FISL - http://softwarelivre.org/fisl16/
46
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos Mobile Brazil Conference - http://mobilebrazilconference.com.br/
IoT Weekend - http://www.iotweekend.com.br/index.html
Social Media Week - http://socialmediaweek.org/

Mind The Sec Forum - http://mindthesec.com.br/
IT Forum Expo - http://www.itforumexpo.com.br/
Redes-eGov - http://www.redes-egov.com.br/

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Startup Weekend - http://startupweekend.org/events
TNW São Paulo - http://thenextweb.com/conference/latinamerica/
WCIT - http://www.wcit2016.com/home
19. Entidades em Geral

Associação Brasileira de Startups – ABStartups
Site: http://www.abstartups.com.br/
Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex
Site: http://www.softex.br/

Associação Brasileira das Empresas de Software – ABES
Site: http://www.abessoftware.com.br/
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação -

Brasscom
Site: http://www.brasscom.org.br/
Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação – ABRAT
Site: http://www.abrat.com.br/
Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e

Comunicação - ABEP
Site: http://www.abep-tic.org.br/

Associação das Empresas de Serviços de Processamento de dados – ASSESPRO
Site: http://assespro.org.br/
Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações - SUCESU
Site: http://www.sucesu.org.br/
Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação – APETI
Site: http://apeti.org.br/
Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação – ANATI
Site: https://www.anati.org.br/

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
Associação SoftwareLivre.org – ASL
Site: http://softwarelivre.org/
Federação Nacional das Empresas de Informática - FENAINFO
Site: http://fenainfo.org.br/
20. Normas Técnicas

As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,
desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e
glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos
de ensaio.
As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas

técnicas). As normas técnicas relacionadas abaixo são aplicáveis ao negócio:

ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade — Requisitos
ABNT NBR ISO 9241 – Ergonomia da interação humano-sistema
ABNT NBR ISO/IEC 14143:2003 Tecnologia de informação - Medição de software -

Medição de tamanho funcional
ABNT NBR ISO/IEC 14598:2004 Engenharia de software - Avaliação de produto de

software
ABNT NBR ISO/IEC 15504:2008 - Tecnologia da informação - Avaliação de processo
ABNT NBR ISO/IEC 15288:2009 Engenharia de sistemas e software — Processos de

ciclo de vida de sistema

ABNT NBR ISO/IEC 15939:2009 Engenharia de sistemas e de software - Processo de
medição
ABNTNBR ISO/IEC/IEEE 16326:2012 - Engenharia de sistemas e de software —

Processos de ciclo de vida — Gerenciamento de projeto
ABNT ISO/IEC TR 24774:2010 Engenharia de software e de sistemas —

Gerenciamento de ciclo de vida — Orientações para descrição de processos
ABNT NBR ISO/IEC 25030:2008 - Engenharia de software - Requisitos e Avaliação da

Qualidade de Produto de Software (SQuaRE) - Requisitos de qualidade
ABNT NBR ISO 29110: 2012 - Engenharia de Software – Perfis de ciclo de vida para
micro-organizações (VSEs)

ABNTNBR ISO/IEC/IEEE 29119:2014 - Engenharia de software e sistemas — Teste de
software
Saiba mais sobre normas e certificações em software na publicação do Sebrae em

http://bis.sebrae.com.br/bis/download.zhtml?t=D&uid=02f09c945e1a1a0789a6cdef
2b04654b
21. Glossário
COPYRIGHT: Direito autoral, direitos autorais ou direitos de autor são as
denominações utilizadas em referência ao rol de direito são autores de suas obras
intelectuais que pode ser literárias, artísticas ou científicas. Neste rol encontram-se
dispostos direitos de diferentes naturezas. A doutrina jurídica clássica coube por dividir
estes direitos entre os chamados direitos morais que são os direitos de natureza
pessoal e os direitos patrimoniais (direitos de natureza patrimonial).
DESIGN: O design, desenho industrial é a configuração, concepção, elaboração e

especificação de um artefato. Essa é uma atividade técnica e criativa, normalmente
orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.
Simplificando, pode-se dizer que design é projeto.

HARDWARE: É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto decomponentes
eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos.
Em complemento ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de
instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação
dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a
camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o
ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também
precisa de um software chamado Sistema Operacional. O Sistema Operacional torna o
computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os dispositivos de hardware
do computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de CD) e oferecer o
suporte para os outros programas funcionarem (como processadores de texto,
planilhas etc.).
PLUGIN: também conhecido por plug-in, add-in, add-on é um programa de computador

usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma
funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado
somente sob demanda.
PROTÓTIPO: Sistema/modelo (pode ser um site web ou um software) sem as

funcionalidades inteligentes (acesso a banco, sistema legado), apenas com as
funcionalidades gráficas, e algumas funcionalidades básica para o funcionamento do
próprio protótipo. Utilizado geralmente para aprovação de quem vai solicitar o sistema.
PORTFÓLIO: é uma lista de trabalhos de um profissional ou empresa. O portfólio é

uma coleção de todo o trabalho em andamento na organização relacionado com o
alcance dos objetivos do negócio. Toda organização tem um portfólio, mesmo que não
reconheça especificamente. Consiste nos trabalhos que estão em andamento na
empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não.

Algumas organizações têm portfólios separados por departamentos, divisões ou
unidades de negócio. Em última instância, deve haver um portfólio abrangente para a
organização como um todo.
SMARTPHONE: é um telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser

estendidas por meio de programas executados no seu sistema operacional. Os
sistemas operacionais dos smartphones são "abertos" (não confundir com código-fonte
aberto), o que significa que é possível que qualquer pessoa desenvolva programas que
podem funcionar nesses telefones. Numa tradução livre, do inglês "smartphone" -
"telefone inteligente". Usualmente um smartphone possui características mínimas de
hardware e software, sendo as principais: capacidade de conexão com redes de dados
para acesso à Internet, capacidade de sincronização dos dados do organizador com
um computador pessoal e agenda de contatos que utiliza toda a memória disponível no
celular (não é limitada a um número fixo de contatos). Pode ser considerado a soma
das funcionalidades de um PDA com as de um telefone celular.
SOFTWARE: Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a

serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação
de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao
comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela
Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito,
mas também manuais e especificações.
22. Dicas de Negócio

Extraídas do livro Lean Startup:

a) “A maior parte do que fizemos é desperdício”: temos o costume de ficar elaborando
muito antes de lançar ao mercado. Segundo a regra de Pareto, apenas 20% de nosso
esforço tem 80% de impacto. Os 80% restantes é desperdício. Portanto, o
recomendado é elaborar algo básico com qualidade e já lançar.
b) “Ciclo continuado de melhoras”: continuando o item anterior, que sugere lançar logo
ao mercado, é importante focar-se no ciclo construir, medir e aprender, mas
considerando uma versão básica com qualidade e a medição é um pouco demorada,
mas mesmo assim o ciclo deve ter uma certa velocidade para se chegar ao produto
mais adequado ao mercado.
c) “Visão do negócio”. Não dará certo pensar no sucesso ou dinheiro antes de construir
uma visão de algo que dê certo. Os grandes produtos de hoje são sustentados em
indignações e curiosidades, o dinheiro foi consequência. Citando o item anterior, a
cada rodada, o ciclo torna a visão cada vez mais clara.
d) “Localiza o maior risco”. Identificar no projeto qual é o maior risco, ou gargalo, e

partir logo para esse teste. Verificando a possibilidade de ocorrer ou não.
e) “Mecanismos de crescimento”. Seja por indicação de amigos, publicidade ou

negócios por assinatura, é fundamental, além do produto, focar-se em mecanismos de
crescimento.
f) “Métricas úteis”. Ao contrário das “métricas de vaidade”, que são números vazios, é
importante identificar métricas que realmente mostrem a robustez do negócio. Com
retorno sobre publicidade, por exemplo. Neste caso, a estratégia da publicidade, citada
no item anterior, suportada por ferramentas analíticas é uma boa dica.
g) “Cliente: prioridade número 1”. Lançar logo para o cliente testar é fundamental e o
valor da rede cresce de forma exponencial. Ou seja, o segredo é ter cada vez mais
pessoas adeptas da sua solução.

57
O empresário deve possuir as seguintes características para o negócio de
• Planejamento e monitoramento sistemáticos,

23. Características
• Persuasão e rede de contatos;

desenvolvimento de aplicativos:
• Estabelecimento de metas;
• Busca de oportunidades;
• Busca de informações;
• Qualidade e eficiência;
• Comprometimento;
• Riscos calculados;
• Persistência;
• Independência e autoconfiança.
Em pesquisa sobre o perfil do empreendedor digital do Sebrae a maioria dos

empreendedores digitais é homem, com cerca de 30 anos, localizado no entre o
Sudeste e o Sul do país, de classes A e B, com formação na área de comunicação e
marketing e nem tanto de tecnologia – possivelmente trabalhe com ferramentas de
criatividade melhor, assim como a venda da ideia – e experiência como empregado
anteriormente.
Dentre as características de um empreendedor digital, a principal é visão estratégica,

acompanhada de criatividade, iniciativa, persistência e atualização.
A principal motivação é trabalhar naquilo que gosta e eventualmente ter mais retorno
financeiro, mas na hora de empreitar, encontra dificuldades em obter recursos
financeiros, de forma que grande parte vem de seu próprio bolso. Outro problema é a
falta de tempo, pois parte não consegue dedicar-se integralmente ao negócio. E a
grande maioria trabalha nele sozinho ou numa equipe de até 5 pessoas em sua casa,
no escritório da empresa ou em home office.
Apesar das dificuldades em obter recursos, a maioria nunca apresentou um projeto

para investidores por falta de conhecimento, preparo ou por considerar que ainda não
é a hora.

As principais áreas de desenvolvimento são para negócios de conteúdo, social media e
web / mobile.
O ciclo de desenvolvimento é muito curto, entre 6 meses e 1 ano, entre a ideia do

papel e a saída ao mercado. Outra característica importante da formação em
comunicação.
Em relação ao futuro, não pensam no negócio para venda, mas em algum tempo,
poderiam vendê-lo para ganhar dinheiro e investirem em outras ideias.
24. Bibliografia
IBGE. Pesquisa sobre o acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel
celular para uso pessoal. IBGE. 2013.
MURETA, Chad. Império dos apps: ganhe dinheiro, aproveite a vida e deixe a
tecnologia trabalhar por você. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 2013.
RIES, Eric. The lean startup: how today's entrepreneurs use continuous innovation to
create radically successful businesses. Crown Business. New York, 2011.

Referências eletrônicas:
5 layouts super eficientes - http://www.worksolution.ws/5-layouts-de-escritorios-super-

eficientes/ Acesso em dezembro de 2016
Api first architecture fat vs thin server debate -

https://www.leaseweb.com/labs/2013/10/api-first-architecture-fat-vs-thin-server- debate/
Acesso em dezembro de 2016
Apps mais usados no Brasil - https://tecnoblog.net/189412/apps-mais-usados-brasil/

Automate your software development life cycle using the right tools -
http://www.slideshare.net/Info-Tech/automate-your-software-development-life-cycl e-
using-the-right-tools Acesso em dezembro de 2016
Como funciona o coworking - https://coworkingbrasil.org/como-funciona-coworking/

Mobile phone activities of mobile phone users in Brazil -

https://www.statista.com/statistics/262072/mobile-phone-activities-of-mobile-pho ne-

em dezembro de 2016
Mobile phone and Internet users in Brazil -

https://www.statista.com/statistics/259749/mobile-phone-internet-users-in-brazil /
Os 10 aplicativos mais baixados para iPhone em 2016 -

http://exame.abril.com.br/tecnologia/os-10-aplicativos-mais-baixados-para-iphone -em-
2016/ Acesso em dezembro de 2016
Os principais eventos de tecnologia em 2016 para empreendedores desenvolvedores e

social media - https://www.eventbrite.com.br/blog/cronogramas/os-principais-eventos-
de-tecnolog ia-em-2016-para-empreendedores-desenvolvedores-e-social-media-ds00/
Popular categories in the app store -

https://www.statista.com/statistics/270291/popular-categories-in-the-app-store/ Acesso
em dezembro de 2016
25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.
26. Planejamento Financeiro


27. Soluções Sebrae
28. Sites Úteis

Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar
o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em
contato pelo telefone 0800 570 0800.
Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo

Sebrae:
Cursos on line e gratuitos - Portal de Educação a Distância Sebrae -

www.ead.sebrae.com.br
Para desenvolver o comportamento empreendedor
Empretec - Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o

amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e
as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio
As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não
possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que
tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.
Plano de Negócios - O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre

o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes,
fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da
empresa: http://goo.gl/odLojT
Iniciando um Pequeno e Grande Negócio - É um programa que orienta o

empreendedor a organizar suas ideias e recursos e indica um roteiro com os principais
aspectos a serem considerados no processo de abertura de um negócio. Como
resultado, o IPGN orienta a elaboração de um plano de negócio - documento que tem
como objetivo planejar detalhadamente a estruturação e abertura do negócio:
https://goo.gl/0bsQZg

Começar Bem - Conjunto de soluções no formato de palestras, oficina, curso e outros
recursos como cartilha, guia visual, aplicativo e vídeo. Acesse: http://goo.gl/hMrycK
Para quem é MEI
O Microempreendedor Individual (MEI) tem faturamento anual bruto de no máximo R$

60 mil:
Negócio a Negócio – Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentes

de orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico de
gestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoria
do seu negócio: http://goo.gl/2feRHN
SEI (Sebrae para o Microempreendedor Individual) - Programa composto de soluções

que trata de temas básicos para gestão e fortalecimento dos negócios:
http://goo.gl/tbcWXi

Para quem já é empresário de microempresa
Soluções para empresas com faturamento bruto anual de, no máximo, R$ 360 mil:
Na Medida - Programa que possui dez áreas de atuação com o objetivo de preparar o
empreendedor para agarrar oportunidades e lidar com situações da gestão da empresa
no dia a dia: http://goo.gl/yBamAs
Negócio a Negócio - Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentes

de orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico de
gestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoria
do seu negócio: http://goo.gl/2feRHN
Para quem já é empresário de pequena empresa
Soluções para empresas com faturamento bruto anual maior que R$ 360 mil e menor

ou igual a R$ 3,6 milhões:
Sebrae Mais - Programa composto por conjunto de 16 soluções que são aplicadas
conforme as necessidades da empresa. Reúne diversas modalidades de atuação,
como consultoria individualizada por empresa, workshop, cursos, palestras, encontros
e coaching: http://goo.gl/jVYslV
Para quem quer inovar
Ferramenta Canvas online e gratuita - A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a

identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado:
https://www.sebraecanvas.com/#/
Sebraetec - O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados

para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

67
técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de
ALI - O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação
inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

Como Montar Uma Empresa de Desenvolvimento de Aplicativos

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Como montar

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Guilherme Afif Domingos

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Luciana Rodrigues Macedo

Luiz Claudius Leite

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 17

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 19

10. Automação .......................................................................................................................................... 23

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 25

12. Investimento ........................................................................................................................................ 30

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 31

14. Custos ................................................................................................................................................. 33

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 34

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 36

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 37

18. Eventos ............................................................................................................................................... 43

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 47

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 50

21. Glossário ............................................................................................................................................. 53

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 55

23. Características .................................................................................................................................... 57

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 59

25. Fonte ................................................................................................................................................... 61

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 61

Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /

28. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

Os aplicativos são produtos de software de uso em computadores voltados para

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Quando se trata de desenvolvimento de aplicativos, devem ser considerados vários

Em conjunto com o desenvolvimento de aplicações de software, tem crescido o

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Em pesquisa do IBGE de 2013 sobre o acesso à internet e à televisão e posse de

Em relação ao número de homens e mulheres que acessavam a internet, estava

Em relação a atividades do trabalho, cerca de 82% dos entrevistados eram de

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É importante ressaltar que a partir de 2014 o número de dispositivos móveis possuem

Existem sites especializados em estatísticas de downloads no Brasil e no mundo, bem

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Quando um aplicativo é feito sob encomenda, principalmente para automatizar um

Se o aplicativo for um produto fechado, ou não customizado, então ele estará

Ainda não havendo a necessidade de contato com o cliente na própria empresa, a

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Caso o aplicativo dependa de acesso remoto, deve-se atentar também para a

Pontos de atenção na escolha do imóvel onde a empresa será instalada:

a) A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os

b) Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à

c) Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades

d) Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas

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As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano

a) se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui HABITE-SE;

b) se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento do

c) se os pagamentos do IPTU referente ao imóvel estão em dia;

d) no caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros e

e) exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.