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Wat eAk 4% See) TCE SCL ARA os nossos leitores de PEQUENINA, aquéles que dormiram no ponto e sé agora tomaram conhecimento da exis- téncia desta revista, nunca é de~ mais recordar que no 1.° ntimero publicamos “O Homem da Mas- cara de Ferro”, do romance his- torico de Alexandre Dumas e no 2.° nimero apresentamos “Faca- nhas de Robin Hood”. Este 3.° traz “A Ilha do Tesouro”, basea- da no romance de Robert Louis Stevenson, enquanto o préximo 4.° numero nos trara as “Aven- turas de Dick Turpin”, um céle- bre aventureiro inglés. Dai por diante a nossa pro- gramacao trara “As Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift, com as peripécias de Samuel Gulliver pelo pais de Liliput, e ainda nas terras de Brob-ding- nag. “Ali Baba e os Quarenta La- droes”, uma das mais deliciosas historias extraidas da magnifi- céncia das Mil e Uma Noites, vira também em PEQUENINA, to- talmente em quadrinhos, nao apenas para o encanto das crian- ¢as, mas, principalmente, para © conhecimento dos barbados... Entre outras novidades, virao depois “Os Mosqueteiros do Rei”, “OQ Conde de Monte Cristo”, “O Capitéo Flama”, “O Ultimo dos Moicanos”, “Capitaéo Blood “O Cisne Negro”, “Jane Eyre”, “O Coreunda de Notre Dame”, “TIvanhoé” e outras intimeras obras de real valor. Colecionar Prequenina deveri constituir um prazer para 0 Ici- tor. Da uma prova de cultura — uma alta prova da capacidade intelectual. Os nttmeros atrasa- dos podem ser pedidos a gerén cia, sem aumento de preco PEQUENINA — N. 3 JUNHO DE 1954 + Cr 5,00 PEQUENINA (Revista Mensal). Propriedade da Editora Brasil America Limitada, Especializada em Publicagées Rapazen, Mogas e Criangas. Ao de Adolfo Aizen. “& Escritorio, Mo dacao e Oficinas em Edifiolo Proprio: Rua General Almério de Moura, 302, (Antiga Abilio), Sao Januario, Rio de Janeiro (Df.), Brasil LT jm Hawkins morava com a mae, dona da ‘hospedaria Almirante Benbow. Certo dia, chegou um forasteiro, NdGo, senhor! Muito poucos... o que muito lamentamos! PEQUENINA — N.° JUNHO 1954 i Nem Jim nem a mae } J gostaram / e | rs qT yy aqui. Chama-me de Capitéo... Ficarei algum tempo! i i do _aspecto i do_homems. todavia, ‘as coisas iam mal e @les precisavam de héspedes. EY Jim... Dou-te uma Muito bem, senhor. © novo moeda de quatro Farei o possivel! in neepede wee “pence”, se observares que, fevava, ° aparecimento de um Aili muito tempo olhando marujo de uma yy ssh os navios que passavam, com o éculo de -alcanceé. Assim 0 Capita ficou algum tempo... & todos tinham médo déle, que as vézes se punha a cantar com toda a forga... Quinze homens na arca do morto... io-ho-ho, e uma PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 entdo, ce a, A E outro maruse. J y Z. velho O Cio Negro... | Zam = Mil trovoes! ° a Uy f i h itk.. g rs ] Go. nao, néo e ndo! E basta! Retira-te, j4 disse! —PEQUENINA — Ne 3 JUNHO 1954 aT Gee aN aia ees VY Vai chamar o doutor Livesey, Jim De Traze-me rum! Eu... eu preciso fugir! Tivestes um ataque, senhor Bones... Nao toqueis em rum... Sendo, morrereis! Em todo caso tereis de ficar aqui uma semana! Uma semana? Diacho! Nao posso ficar tanto tempo. Até ld, me darao a marca negra! jas, numa semana, estava de pé. i¢ Sim, senhor! H( Eu o avisarei! { Bles me daréo a marca \E negra, Jim! Se vires um JA marujo com uma cE perna sé, avisa-me, sim? 5 PEQUENINA — JUNHO 1954 Agora, leva-me a presenca do Capitio, menino, ou te quebro Querem fazer a caridade 0 braco! de dizer a um pobre cego em que parte déste pats esté? Oh! NGo ouso, senhor... Esté na hospedaria K Ui! Esté bem, vou levar-vos! Almirante Benbow, bom i Fica sentado onde estds, Billy. Ndo enxergo; em compensacao, oucgo muito bem! Menino... Pega-lhe o punho direito e aproxima-o da minha méo _ direita! @ Pew, o Cego! A mao férrea do cego quase quebrou © pulso de Jim... que © lévou a Billy Bones, © cego avangou © apertou alguma coisa na mao do Capitso... [ Pronto, esta feito! Adeus, Billy! Viverds até << 4s dez horas! JUNHO 1954 Depressa, mamae! Creio que esté Y Arranja alguém para buscar o doutor Livesey, Jim! DEPRESSA! Depois, volta aqui! Foram buscar Eu sei! Mas éle morreu... o médico, mamae. Estamos arruinados! Mas, aquéles homens Fechei a hospedaria. voltaréo... O Cao Negro ¥ Precisamos fugir, Jim. Ble me deve dinheiro, porém. Procuraremos no bat déle, ld em cima. e Pew, o Cego... ¢ Realmente, no bad do Capito encontraram algumas pecas de odro... Sou mulher honrada. depressa, mamée! Levarei s6é-0 que éle me deve! So quase dez horas! Vamos! y Levarei isto para arredondar wef he PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1 Quando soam dez horas, Jim e a mde fogem da hosped : La vém éles, Primeiro, fecharei mamée! Depressa! a porta a chave. Ndo entraraéo facilmente! Derrubai a porta! Entrai, entrai! Pew! Chegaram antes de nds! Revistaram a arca e levaram o Foram o menino e a mée. Espalhai-vos e encontrai-os, rapazes! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Ndo podem estar longe! Espalhai-vos e procurai-os, caes! Oh, se eu enxergasse! Vejam, amigos! Ai _vém ‘cavaleiros! Temos de fugir! 7 Eo senhor Dance, o guarda aduaneiro. Sim, senhora Hawkins. Ouvimos falar nos piratas e viemos logo’. Receio que éste homem esteja morto! & PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1984 Johnny. .. Cao Negro... Dirk! Ndo deixareis o velho y NGo tocaram no cofre de dinheiro. Que desejariam? Acho que estou de posse do que desejam, e vou levd-lo ao doutor Livesey! Ele esté na casa do morgado. Um dos meus homens o levard 1d agora, Jim! Leva-~ de estd o d + Cui KSEE “tind, e meas homens persepuem, =) BOP KN Conta 2 YO) 1X tudo ao médico, - PR ’ fj fen t os piratas rio abaixo! Xs Y ouvistes falar em Flint, senhor? Se ouvi! Foi o bucaneiro mais sanguindrio que infestou o mar, e eu} soube que escondeu um tesouro em algum lugar! ...creio que desejam achar o tesouro de Flint, o Pirata, e que| isto é um mapa que mostra onde éle estd escondido. Eu também, Jim! Vamos examind-lo! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Véde senhor! Diz “Arca do tesouro aqui”! Livesey, deixards a clientela. Arranjaremos um navio e tripulagao... Jim pode vir como camareiro. Encontraremos ésse tésouro e ficaremos Boa idéia, Trelawney. de enfrentur aquéles piratas. Devemos todos guardar 0 maximo sigilo! Uma semana depois, Jim recebe ordens de ir a Bristol juntar-se ao senhor Trelawney, que ja arranjara navio e tripulagdo. Ah, deves ser nosso novo camareiro. Prazer em conhecer-te . O médico chegou, Jim. Partiremos amanha. Agora, quero que leves éste bilhete a Long John Silver, 2 JUNHO 1954 Séde bem-vindos a bordo. Ee Paciéncia. Jim, éste é 0 senhor Arreia, Vamos para bordo © imediato. Agora, descamos, do “Hispaniola”, Jim. hé muito a conversar! | Querieis falar-nos, \ 6 Sim, senhor! NdGo. gosto do senhor Arrow. E amigo demais da tripulagdo. E, embora nado me tenhais P dito que ides em busca de um tesouro, *, homens o sabem! te PEQUENINA — N.&3 * Pagina 13 JUNHO 1964 Sim, senhor! Parece-me sensato. Armazenastes a pélvora Obrigado na proa, lugar em que pela franqueza, W «a tripulacéo pode alcancd-la! Capitao. p> Armazenai-a na pépa... Deixamos tudo Do contrério, @ vosso cargo! Sdo ordens minhas! K Tendes dois homens honestos ? Vai para a cozinha, cozinheiro! , @ bordo, o Capitdo e Long John Silver! BAS oN Nao Tu, menino, vai para a cozinha arranjar servigo. Ndo quero va vie tp privilegiados a bordo déste navio! Sim, doutor. Mas, ainda néo gosto do Ci JUNHO 1964 : iy : = ‘A viagem nado me agrada, Trelawney, nem o senhor Arrow. Bebe e dd liberdade demais aos homens! Tolice, Capitéo. Temos um bom navio e boa } tripulagdo! nS NaS, Desapareceu? a — Acorda o senhor Trelawney Capitéo... Capitéo Smollett. : e o doutor Livesey. O senhor Arrow 7 Revistaremos o navio! desapareceu! Initil, senhor. Ele nao esté a bordo. Deve ter caido ao mar! 4 Bem, tenho pena déle, mas... isso nos poupa muito trabalho! PEQUENINA — % Pagina 15 JUNHO 1954 A desconfianca reinava a bordo, enquanto o navio seguia para o sudoeste. Mas, para Jim, era tudo uma grande aventura... Jim, Meu papagaio navegou ir um istéria em navios piratas em Lebar el e viu muitas lutas, Jim. e conhecer o meu Mas, que se passa papagaio, o “Capitéo Flint”! O senhor Trelawney colocou um barril de macas junto ao mastro de mezena, e podemgs servir-nos. Mau... Estraga os marujos e transforma-os em deménios! So resta uma tinica maca, e teret de entrar no barril para apanhd-la! PEQUENINA — JUNHO Enquanto Jim estava dentro do barril de macas, apareceram Long John Silver € um tripulante ... ea Dick, és muito esperto. NGo gostei desta viagem até Eu ganhei duas mil coroas numa falar contigo, John. 86 viagem com o Capitéo Flint. J” Agora, porém, estou do teu Podes fazer 0 mesmo! 1 Entéo, Israel Hands juntos Temos de esperar muito ainda, ) Nada fards até eu mandar, Israel. John? Estou farto O Dick esté do nosso lado. do Capitéo Smollett. %& Uma coisa eu digo: vou arrancar eu Quero liqiiidé-lo! ie mesmo a cabeca do Trelawney, ou néo me chamo Long John Silver! PEQUENINA — N.t 3 JUNHO 1954 Quando chegar a hora, liquidaremos ) Nao precisas de macas. os da popa e ireis para ld. Vamos tomar um gole Agora, traze-me uma maca, Dick! de rum! Assim, no descobriram Jim no barri de macas... Pois, logo apés, ouviu-se um grito... Us Eu a conhego, senhor. Era cozinheiro PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 g i ( Chamam-na Ilha do Esqueleto, | senhor. Era: freqiientada por piratas. Hé um ancoradouro j no lado sul, atrds de uma ithota! Tenho um mapa aqui. Dize-me se reconhéces mesmo o lugar! * Pagina 18 mesmo, e muito bem lesenhado. Conheco a rota para o ancoradouro. fi Sim, senhor, é éste lugar di Mais tarde te pedirei para nos orientares até 1d. Podes ir! Doutor, preciso falar-vos! Pedi ao Capitéo e ao morgado Trelawney que vos acompanhem @ vossa cabina, e mandai chamar-me. Tenho noticias terriveis! Obrigado, Jim. Assim farei! y= Capito. Todos nos enganamos, morgado! Vex nao gostava do senhor Aguardemos os acontecimentos. porque o senhor néo gostava O Jim deve ficar de ouvidos abertos. do Silver. Fui um sgqno! somos sete contra dezenove. 4 Temos de esperar e observar. A Pelo menos, catamies PEQUENINA — N.° 3 %* Pagina 19 JUNHO 1954 i i i +..mas No dia seguinte, o navio ancorou numa pequena baia... a tripuinghe estava Pronta para 0 motim, © 0 Capitéo deixou alguns irem a terra... Bi, 6 do bote! Bo menino Jim que estd ai? Ele nao tem licenca Es tu, Jim? Esconde-te! PEQUENINA — N.° 3 %* Pagina 20 JUNHO 1954 Jim! Volta! Quero falar-te! nao ouso voltar! E hei de descobrir quais sao Nao! Conheco o meu dever e vou cumpri-lo! oe Desafio-te! Depois de certo tempo, Jim viu John falando a um membro leal da_tripulacao. © velho patife incitava © marujo a aderir ao motim. PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Quem me desafia, morre, Ouvi, companheiras! 4 dois que néo querem juntar-se a ns, mas, por agora, nado podem fazer-nos'mal. O préximo passo é encontrar o menino Jim! Deixa-o em paz, John. Que pode fazer um menino? Facamos o servico! Patifes! Piratas! Como poderei voltar ao navio? Quisera ter ficado la! %* Pagina 22 JUNHO 1954 Atrds de mim, os piratas; » e, a frente... ISTO! 94 Que farei? Esté vindo para cd! Ai de mim! ¢ Sou o pobre Ben Gunn, e ha trés anos nao falo com um ser humano! PEQUENINA — N.° 3 ok Pagina 23 JUNHO 1954 Dize a verdade, menino... iz a Ben Gunn o seu nome e Ihe fala éj ié ‘i jispaniola” e seus tripulantes. De- Aguile 1é:4-0 navio pois, Ben Gunn prossegue com a sua ni. Meus companheiros ficaram Nao, mas, alguns homens furiosos por néo encontrarem do Flint estdo aqui. 0 tesouro. Por isto, puseram-me em Um déles terra e partiram. é Long John Silver. Isso foi hd trés anos. Desde entao, talvez eu tenha descoberto coisas aqui... Estaéo no fortim do Flint. Vai falar com os teus companheiros, Jim... CP Fala-lhes de mim. E aqui estarei amanhé para falar com o médico. Ah! Lembro-me déle. Eu estava no navio do Flint quando éle escondeu aqui o seu tesouro. Anos depois, wm navio em que eu estava chegou aqui. | Falei aos meus companheiros sdbre o tesouro. NG@o conseguiram encontrd-lo. : \ Viestes procurar o tesouro; wh de Flint? Be Muito bem, senhor. Conservai-os 1é! Qual é o vosso relatério, doutor? Enchi de provisdes um bote e as levei para o fortim de Flint. Se chegarmos 14, poderemos resistir aos ataques déstes patifes durante meses. PEQUENINA — N.° 3 * Pagina 24 JUNHO 1954 VY Se ficarmos, perderemos a vida. Em terra poderemos lutar . Mas, gostaria de saber o que é feito do Jim. Sinto deixar o navio para éstes piratas, Capitdo. Depressa, Capitéo! N Quando descobrirem que fugimos, usarao 0 canhéo do convés para tentar afundar-nos! Diacho! Esqueci-me do canhéo! Israel Hands era o artilheiro de Flint! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Lda se vao as nossas provisées! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Remai, homens! Estdo assestando 0 canhao contra Para a terra, e correi para a estacada. Aquéle tiro atraird John e os seus patifes. Vamos depressa! * Pagina 26 E pena deixar aquelas O doutor levou um barco cheio provisdes! para o fortim. J& é alguma coisa. Corramos! / ed Minha carabina esté molhada Atirais melhor do que eu. e inttil! Aqui tendes a minha! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 A 6tima pontaria erviu para manter a distancia.os amotinados do morgado st enquanto éles escalavam a paligada. Os outros j4 estéo sébre a estacada. Dai mais um tiro e vinde também! Eu os conterei, Capitéo. ara o fortim! PEQUENINA — N.° 3 %* Pagina 28 JUNHO 1954 4 er) itp 2 ah S : » PS anf Wh i yh oN awe } Ta Bom trabatho, 4 ‘ ve cc i A i H panera ah) 1 to Esto se retirando! NUE Wal IS" Estéo pensando no préximo \ | 7 : a pass dai 4 ‘t\ { > oa Bias | k 2 Também precisamos fazer BOR q os nossos planos! rie i. tk AU een < 1 c Eis as minhas ordens: , primeiro, desfraldaremos eu montarei guarda déste lado. b, 4 a nossa bandeira! V6s, douter, vigiareis 4 0 lado leste. Os outros dois LL cuidardo de provisdes e alimentos, e carregarao as armas. pe Po TA) PEQUENINA — N.° 3 “JUNHO 1959 OS Atencdo! fles atacam novamente! Em todo caso, é melhor do que a dos piratas! T fo Jim! NGo atireis! Q INA — N. JUNHO 1954 Capitéo! Doutor! Trago noticias importantes! Nao deizeis, todos, os vossos postos. Que fique um vigiando! Pensamos \/ Andando pela ilha, senhor. que nos tivesses \E encontrei um homem que esté aqui J abandonado, Jim. hé trés‘anos e que sabe onde Onde estiveste? estd o tesouro! Entra na cabana \ e conta-nos tudo! Fe PEQUENINA — N.° 3 * Pagina 31 JUNHO 1964 Nada se passou durante a noite, mas, na manhd se- guinte .. . Bandeira de tréguas, senhor! E o Silver em pessoa! Jim relata o que se passara com éle... | wy --.€ Ben Gunn diz estar disposto a ajudar-nos, se lhe dermos uma boa parte do tesouro. , “| A Parece-me justo. Amanha, irei falar-lhe. Ficai alerta. Aposto que é algum Concordo. Mas, tudo pode acontecer depois do anoitecer. Tréguas, senhor! Capitéo Silver quer entabular De nossa parte, haverd traiggdo. Vem Ben gig Capitéo Silver? eS cintaciet Ndo o conheco. Se queres falar-me, vem... PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Bom dia para todos. Uma reunidozinha de familia, hein? Se tens algo a dizer, desembucha, Se nos derdes o mapa, nenhum mal vos faremos. Podeis ficar aqui ou ir para bordo, e vos deixaremos no pérto mais préximo. PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Pois bem. Queremos o tesouro e vamos obté-lo! = um mapa, ? 4 Quem sabe? Agora, ouve-me! Entregai-vos... e vos garanto um julgamento justo, na Inglaterra, como piratas que sois. Resolvei depressa! Muito bem! Antes de uma hora, entrarei triunfante neste fortim. es Podes rir-te... Ri melhor quem ri por tiltimo! Estaremos prontos a dar-vos De agora em diante, calorosa recepcao! f comerio fogo! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Para vossos postos! Como ousastes abandoné-los? Podiamos ter sido tomados de surprésa enquanto aquéle patife falava comigo! Tendes razéo, Capitdo. Somos um grupo de asnos! Pouco depois... ae? Jim Hawkins, estés em jejum. Leva para teu pésto o que desejares. Depressa! E, todos, alerta! in Calma: nt festa el Lé vém éles, companheiros! si a zi ’ FE GaP LLG a WR PEQUENINA — N.° 3 %* Pagina 35 JUNHO 1954 Nao, Jim. + Outra carabina... depressa! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Finalmente, o ataque foi repeli- Feriram-vos, Capitéo. Seeihie. ee a, auras penas. O Mas, ficareis curado, embora tenhais _ de ficar aqui algum tempo. Felizmente, Capitao. NGo tornarao a -atacar tao cedo. Bem, se nao ha remédio, ficarei. Mas, ainda estou }& no comando, e obedecereis ds minhas > ordens. Estudemos a situacdo! Caramba! = Nao esta, nao. O doutor Livesey estard doido? Acho que vai falar com Aonde ira? Ben Gunn. Significa que se pode fazer algo para vencer os piratas. PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Os piratas se retiraram para a fio! © doutor Livesey foi encontrar-se com Tudo estava quieto no e Jim et Estou cansado de ficar a toa. Sairei furtivamente para ver se Ben Gunn féz mesmo um bote e o escondeu perto da pedra branca. Ninguém notaré V Afinal, talvez seja util ter uma a minha auséncia... E logo estarei’ informagdo certa sébre o barco de Ben Gunn. Mas, que é aquilo? Capitéo, obteremos o tesouro, se pudermos... Se nao, temos o navio... E faremos um cruzeiro como eB 1d EE ase PEQUENINA — N.° 3 * Pagina 38 JUNHO 1954 Entéo é isso que planejam, hein? Gostaria de estragar-lhes os planos... E talvez o faga! Sim E isso estragaria os planos é perigoso cortar wma amarra esticada! de Silver... Mas, Entao, o Ben féz mesmo um barco! Mas... tenho uma boa idéia! Se eu pudesse chegar ao navio e cortar a amarra, éle iria de encontro ds rochas! O vento estéd mudando. Se a amarra afrouxar, tentarei cortd-la! PEQUENINA JUNHO 1954 Quinze homens na arca do " A, morto... io-ho-ho, e uma garrafa de rum! Tenho de cortar a amarra! Eu daria o meu quinhao do tesouro para ver a cara do Silver quando descobrir que o seu navio foi destruido. Afundara também o bote do Ben, se eu ndo me afastar! Se eu soubesse quantos piratas ha a bordo, iria ao navio! PEQUENINA — N.° 3 ** Pagina 40 JUNHO 1954 Entdo, achas que ) és melhor que Israel Hands. hein? Pois vais ver Se eu ousasse ir para bordo, seria morto. Que farei? Que se passa? Parece uma luta! C Estou numa enrascada. Ndo ouso ir para bordo, ' levarei_a noite téda para Israel Hands e outro homem levar éste barco maluco estavam a bordo, mas... nao para terra. controlam o navio! No posso chegar a terra, e por isso irei para bordo! Deve ter acontecido alguma coisa aos piratas que ld estéio! PEQUENINA — N JUNHO 1954 ee Pronto! Agora, néo posso voltar! Ousadamente, Jim vai para bordo do “Hispaniola”... p= Vim para bordo, senhor Hands. E, de agora em diante... SOU EU O CAPITAO! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Antes de mais nada, arriaremos esta bandeira, Hands. Antes nenhuma do que estds errado, Capitdo Jim. ok Pagina 42 Havia dois a bordo. Onde estd 0 outro homem? NGo queria obedecer-me, e por isto matei-o. Queres ir ao pordo trazer-me um trago, Jim, estou vencido e sei-o! Dize aonde queres levar o navio, que te ajudarei! Entéo, vamos levd-lo para o norte, onde Silver: nao o encontraré... E o encalharemos! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Entdo, éle nao esté ferido tao gravemente como pensei, e comeca a tramar maldades... Um pouco 4 direita, Jim. Estds indo muito bem, Bandido traigoeiro! * Pagina 43 Oh! Minha pistola deve ter-se Agora, vou matar-te... k., molhado quando vim para maldito leme! Fedetho! x Subirei atrds de ti, nao escapards! PEQUENINA — N.° 3 5 ok Pagina 44 JUNHO 1954 ~ Jim fugiu pelo cordame. da _mezena acima, perseguido de perto pelo seu astuto’ inimigo . . . Mais um passo, senhor Hands, e estouro-vos os miolos! Eis a minha oportunidade de voltar para o PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Pelo menos, fiz o que desejava! Agora, Silver néo pode usar Nenhum vigia! Ndo é préprio do Capitdo 4 Smollett. NGo entendo! Entéo, aqui esté Jim Hawkins! Afinal apareceste, hein? PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Uma fogueira... Na diregao da estacada! Que significard isso? Pecas de oito... Pecas de oito! Cat numa cilada! > Onde estéo os meus amigos? * Pagina 46 Sempre quis que te unisse a nos e tivesses tua parte, Jim. E, agora, és obrigado a isso! Que dizes? Onde estéio os meus amigos? Que thes aconteceu? Entdo, escuta. Eu te venci antes e o farei de novo! Estava no barril de magés quando avistamos terra, e ouvi a tua trama. Fui eu que cortei o cabo do navio. _4 E, agora, néo me importa o que facas. Estds vencido! O navio desapareceu. Portanto, estamos todos perdidos! | O Capitéo Smollett deu-nos — éste fortim para que os deixdssemos ir livres. Fugiste e disseram que nao mais te querem. a E agora tenho Mets de escolher? sche Para tras, Tom Morgan. Sou EU o Capitéo! E, quem ‘usar fazer mal ao Jim se verdad comigo! Entra na cabana, Jim! PEQUENINA — JUNHO 1954 > Pagina 47 Ouve, Jim! Vao expulsar-me, e tu estds em perigo. Salvo-te se puder! . TU ME SALVARAS? Nao conheces as regras, George. Primeiro, vés vos queixais le eu respondo ds acusagées. Depois.., - re rc Ze) John Silver, néio és mais o Capitio. Levanta-te e aju a votar./ / Fizeste fracassar esta empreitada. Ali esté 0 menino que estds poupando... E por que deixaste o inimigo escapar desta ratoeira? Deposto, hein > ~ Fiz fracassar esta empreitada, Mas, nao féstes vdés que nado concordastes com os meus planos? E, quanto a Jim... Nao é bom térmos um refém? E o que obtive deixando 0. inimigo ir-se? Vou mostrar-vos! PEQUENINA — N. JUNHO 1954 O mapa! Sim, é realmente 6 de Flint! O mapa de Flint! Que significa isto? Por que o tera entregue a éles o doutor Livesey? Silver! E, agora, pego demisséo! . Silver para sempre! Escolhei quem quiserdes para Capitdo. Estou farto! : E nosso Capitéo! Ajuda-o a transpor a palicada! __PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Bom dia, senhor. Tudo vai bem, e também o teu paciente. E temos novo inquilino aqui! Quem? O Jim? Primeiro o dever... a diversdo! Depois, Bem, por hoje basta! Agora, gostaria de conversar com o Jim! }— —_]/% Entéo, doutor, passa para o lado de ld da paligada. Podes falar com o Jim através uma seteira! Obrigado, John. Aceito! PEQUENINA — N.° 3 SUNHO 1954 Siléncio! Aqui mando eu... E EU resolverei! Jim, dés-me a tua palavra de honra de que ndo fugirds? Lembrar-te-ds disto, doutor? Salvei a vida do menino e fui deposto por isso. Vou afastar-me para deixar-vos a s6s. N&o esquecerds o que fiz? tor Livesey acusou Jim de desercio... Mas, 0 menino the contou o que c NdGo desertei, doutor. | f Taivez tenha sido tolo, mas... tenho o navio! 5 KL Esté na enseada norte, ao sul da ilha. | \ Mas, nao lhes contarei onde ert, al Ml \\l a ndo ser que me torturem. “Se Jt 3 |k Entéo, salvaste nossas vidas, Jim. . NaGo te deixarei aqui. x Salta a palicada, que fugiremos! Nao, doutor. Dei a minha palavra.* O senhor nao faltaria a@ sua. Nem eu @ minha! y, nao tenho direito de dizer mais... q Em todo caso te direi que, se ambos *escaparmos d vivos disto, farei tudo para salvar-te. Mas, vou dar um aviso ao Silver. &I! SILVER, quando achardes o tesouro, cuidado m a tormenta! PEQUENINA — N.° 3 * Pass 51 JUNHO 1964 ~ Depois que o médico pagtiu, os piratas foram em busca do tesouro. Bem, companheiros, tendes sorte de terdes o Silver para pensar por v6s. O tesouro serd nosso! E temos um refém - para caso algo saia mal. ( seen Agora, ficai perto uns dos outros e nada de vadiagem! Ae Gian 7a SS Fog Desembarcaremos naquela enseada ali, amigos. E a mais préxima do Morro da Luneta e é ld que esta o tesouro! a5. PEQUENINA — N.° 3 JUNHO T I 7 Mais devagar, rapazes. Véde isto, Xu Esperai-me! companheiros! Que haverd com éle? Tens tu o mapa. ‘Nao pode ter achado o Portanto, éles tém de tesouro, que esté 1 esperar-te. no Morro da Luneta! Um esqueleto! Céus! Foi isso mesmo! Flint trouxe homens &@ terra para E colocou ésse pobre sujeité enterrarem o seu tesouro, ali para marcar o local! ¢ os matou para que nado revelassem o local onde o esconderam! Me ye R AM Cea PEQUENINA — N.° 3 %* Pagina 53 JUNHO 1954 Quinze homens na arca do morto... io-ho-ho, e uma garrafa de rum! _ Eu tinha médo de Flint vivo... e nao tenho agora, que éle esté morto. Vamos! ao 7 Y Darby M’Graw! A voz ecoou! 7 ! Va buscar Como pode uma voz de MrGroy fantasma ecoar? Parecia a voz do Flint, mas, parecia MAIS a voz de outra pessoa... Agora, eu SEI que é o Flint! Foram essas as suas tiltimas palavras antes de morrer! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Ja sei agora! a voz de Ben Gunn!’ E mesmo Vivo ou morto, ninguém receia o Ben Gunn! Vamos buscar o tesouro, companheiros! Vamos todos juntos, pessoal! Estou com médo, Jim! Que insinuaria o doutor? “Quando encontrardes o tesouro, cuidado com a tormenta”, disse éle. PEQUENINA — N.° 3 o%* Pagina 55 JUNHO 1954 Toma isto, Jim, e aguarda barulho! Jaé sei qual é a “tormenta” a que se referiu a , Oh! O tesouro desapareceu! Chegamos tarde! PEQUENIN: Neo 3 %* Pagina 56 JUNHO 1954 _ Continuai cavando, rapazes! Aposto que ainda achareis Uma prata de dois guinéus! . * Diacho! Fizemos uma viagem por isto... Dois guinéus! Companheiros! Lé estéo os dois... sdzinhos. Um é 0 velho aleijado que féz tudo fracassar. O outro é o fedelho que nos enganou muitas vézes. Agora, vinguemo-nos... EQUENINA — N.° 3 2% Pagina 57 JUNHO 1954 Estamos “¥ Ah, o doutor é homem salvos! de palavra. Nunca me alegrei tanto em ver-vos, doutor! Tens sorte de ainda estares vivo. Correi. ‘ Temos de chegar aos barcos antes PEQUENINA — %* Pagina 58 JUNHO 1954 Viestes para salvar o menino Jim, e néo a mim, nao é, doutor? enseada norte, e, a caminho Chegastes na hora exata, doutor, e muito obrigado! Eis o Ben Gunn! Como vais colega? Atencdao! Lé esté um navio! PEQUENINA — N.° 3 JUNHO 1954 Isso mesmo. Vamo-nos embora £ o“Hispaniola”. Encalhei-o na enseada norte! Sim, Jim, mas, a maré enchente deve té-lo pésto a flutuar. Vamos para bordo! Tivemos sorte! Agora, em breve estaremos de volta Ah, nasceste em dia de sorte, Jim. ——————— | NG@o vos esquecestes de que prometestes salvar-me, hein, doutor? J& tendes o tesouro! A Sim, como logo verds... temos o tesouro. Ben, encontrastes o tesouro de Flint? Encontrei... e guardei-o na minha caverna! E é para lé que vamos, agora que temos o navio! PEQUENINA — N.° 3 ok Pagina 60 JUNHO 1954 E assim, finalmente, Jim viu aquilo pelo qual viajara meio mundo — o tesouro de Flint! A PEQUENINA — N.° 3 * Pagina 61 JUNHO 1954 Na oavorne onde Ben Gunn armannara oamcures [Oe gi Es bom menino, Jim, mas, \ Acho que nao, Capitdéo, : acho que ndo tornaremos a mas, nunca vos esquecerer navegar! quando me fixar em terra! John Silver, és um vildo. Mas, pediram-me para nao te \ processar, e atenderei. L Amanhé, ajudards a levar 3 o tesouro para bordo! Dobrées, guinéus... Moedas francesas, espanholas, }" portuguésas... Levarei a vida téda separando-as! Aposto que é o primeiro trabalho honesto que fazes na vida. Mais uma viagem, e pronto. Poderemos ir pard casa! PEQUENINA — N.° 3 * Pagina 62 JUNHO 1954 Nao querem ser deixados Devem se dar por muito satisfeitos em terra. Isso é claro. de estarem vivos e livres. Deixamos-lhes alimentos, pdlvora, armas e ferramentas. Nenhum mal lhes acontecerd! Em todo caso, é o adeus @ Itha do Tesouro. Nunca mais quero rever éste lugar! Capitéo! Trago-vos mds _ noticias... Long John Silver... 2 ° Patife! Eu sabia que éle faria isso! Sim, senhor. Ademais, abrindo um buraco no tabique, roubou um saco de moedas. Foi para terra e jamais o encontraremos! Concordo contigo, Jim. E o dinheiro que levou nao e zarpemos de volta, assim que conseguirmos tripulagao! PEQUENINA — N.° 3 > Pagina 63 JUNHO 1954 Assim, finalmente, os aventureiros navegam rumo a patria! Afinal, voltaremos para casa! Quinze homens na arca do morto! Io-ho-ho, e uma garrafa de rum! Nunca mais quero tornar a ouvir essa cangao! 4 Vejam! Somos cinco... O que resta de téda a tripulagGo que saiu de Bristol! * Bem, agora, tudo acabou. Eu néo voltaria a Itha do Tesouro... nem por todo o dinheiro do mundo! PEQUENINA — N.° 3 Pagina 64 JUNHO 1954 PIONEIROS DA CIENCIA — (1) Iharies Darwin, naturalista famoso no mundo inteiro, nasceu em Shrews- bury, Inglaterra, no dia 12 de fevereiro de 1809; era filho de Robert Waring Darwin. Sua mae, Susannah, morreu quando éle tinha 8 anos de idade, de forma que sua educacdo, desde crianca ainda, ficou ao encargo de suas irmas mais velhas. éle nao tinha uma recor- dagao exata de sua mae; apenas, como @le mesmo disse, alguma lembranca infantil de “seu vestido de veludo negro e sua mesa de trabalho curiosa- mente construida”. © pouco que sabemos sébre a me- ninice de Darwin provém das recor- dagédes do préprio Darwin, e, julgado por tais conhecimentos, éle parece ter sido uma crianga décil, simples e feliz, PEQUENINA — N. JUNHO 1954 com predilegée estranha por grandes passeios solitérios. Em 1817, éle foi a uma escola, a de Mr. Case, m de certa igreja, onde o pequeno Charles Darwin atendia ao servico religioso. Esperava-se que éle seguisse a mesma profissao do pai — a Medicina, e, de fato, cede deixou a escola secun- daria para, em 1825, juntar-se a seu irmao, Erasmus, na Universidade de Edimburgo. Mas o estudo de Medicina nao o atraia, ndo obstante ja haver éle demonstrado interésse antes por alguns pacientes, a quem éle atendera sob a supervisdo de seu pai, entre os pobres de Shrewsbury. DéBois de passados dois anos em Edimburgo, a idéia de concluir o curso de Medicina foi abandonada; e, entdo, sugeriram-Ihe a carrera religi Apés algumas hesitagées, Darwin acei- tou essa profissdo, para o que Ihe seria necessdrio obter grau de uma universidade inglésa. Com ésse pro- > Pagina 65 CHARLES ROBERT DARWIN ulou-se em outubro de 1827 it’s College, em Cambridge. mostrou regular interésse pelos. classicos e pelas matematicas, neces. sarios para o grau secunddrio. Muito mais que pelos ‘estudos, interessava-se @le em colecéo de besouros, por passeios a cavalo pelos campos e pelas cagadas nos pantanos. Em Cambridge, Darwin leu um livro que teria mais influéncia em sua vida que qualquer outro, o “Narrativa Pessoal”, de Humboldt. Sua leitura contagiou-o de grande entusiasmo pela Histéria Natural, entusiasmo ésse que @le procurava transmitir aos seus amigos através de veementes palestras sébre os esplendores das florestas brasileiras. Em 27 de dezembro de 1831, Darwin, na qualidade de naturalista, sem sa- lério, partiu em viagem no “Beagle”, um brigue de 10 canhées e de 235 toneladas, comandado pelo capitao FitzRoy. © objetivo da viagem era de aumentar os conhecimentos sébre a América do Sul, e “levar a efeito uma série de medidas cronométricas ao redor do mundo”. & impossivel avaliar a influéncia dessa viagem na carreira de Darwin. Foi tanto a sua educagéo como a sua oportunidade., le deixou Londres sem expe sem os conhecimentos cienti sérios, e regressou um colecionador vitoriogo, um pratico e biilhante geo- logista e com uma vasta bagagem de conhecimentos de zoologia ganhos em tédas as partes do mundo. Acima de tudo, voltou a Inglaterra cheio de idéias que diziam respeito a evolugéo do mundo, impressionado com os fésseis sul-americanos. E foi’ assim que, um ano depois de sua volta, péde éle comecar suas primeiras notas sébre a PEQUENINA — JUNHO 1954 evolugao — a primeira pedra, de fato, de sua “Origem dos Espécies”. A maior obra de Darwin, a “Origem das Espécies”’, foi publicada em 24 de novembro de 1859, e téda a edicéo de 1.250 exemplares foi vendida no mesmo da publicacdo. A segunda edigao, de 3.000 exemplares, foi publicada em 7 de janeiro de 1860, e, dois dias depois, Darwin j4 preparava as notas seu novo livro, a respeito das variagées de animais e plantas domés Gas, livro que s6 foi publicado em 1868. Trés anos depois, apareceu o “Descent of Man”, narrando sua teoria da evo- lugdo do homem desde as formas mais elementares da vida animal. Darwin morreu em Down, Ingla- terra, em 19 de abril de 1882, tendo sido sepultado na Abadia de West- minster. FIM o%& Pagina 66 ¢ ite do maior venda am 1953 — PROTO Fell aA one Lp ee | locenhoe | Impreecionante | da VENDA, EM JULHO, EM TODOS OS JORNALEIROS! a Foto do filme

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