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EXERCÍCIO PAGINA 7
1. Sobre uma reta marque quatro pontos A, B,C e D, em ordem, da esquerda para a direita.
Determine:
a) AB ∪ BC
b) AB ∩ BC
c) AC ∩ BD
d) AB ∩ CD
e) SAB ∩ SBC
f) SAB ∩ SAD
g) SCB ∩ SBC
e) SAB ∪ SBC
2. Quantos pontos comuns a pelo menos duas retas pode ter um conjunto de 3 retas no
plano? E um conjunto de 4 retas do plano?
Solução:
1
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Na pior das hipóteses teremos 3 retas r1 , r2 e r3 que serão distintas. Assim formarão pontos
Pij de intercessão conforme indicado na tabela abaixo:
• r1 r2 r3
r1 – P12 P13
r2 P21 – P23
r3 P31 P32 –
Os elementos das diagonais são nulos (pois as retas não podem se interceptar com elas mes-
mas), assim o numero de pontos de intercessão passa a ser 9 − 3
Como os pontos P12 e P21 são o mesmo ponto de intercessão, nesse caso entre as retas r1 e
r2 , e a mesma situação ocorre para os demais pontos então o numero de pontos de intercessão
distintos são:
6 3(3 − 1)
= =3
2 2
n(n−1)
Se tivéssemos n retas com raciocı́nio análogo chegarı́amos a formula 2 onde n é o numero
de retas.
Assim para n = 3 temos 3 pontos e para n = 4 temos 6 pontos.
Solução:
Definido as semi-retas tem se:
Como AB = BA então se torna evidente que AB ∈ SAB ∩ SBA . Agora imagine um ponto D
tal que D ∈ SAB ∩ SBA porem não pertença a AB. Pode ocorrer então dois casos:
Solução:
Dada uma reta r com os pontos A e B distintos, suponha por absurdo que entre A e B exista
um conjunto finito de pontos. Por definição um conjunto é finito quando pode ser colocado
em correspondência biunı́voca com o conjunto N. Assim teremos que AB = {P1 , P2 , ..., Pn }, que
significa que AB é um conjunto com n elementos.
2
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Tomando agora um ponto Pk (k ≤ n) e o ponto Pk−1 pelo axioma II2 existe um ponto Pr ,
(k − 1 < r < k) tal que Pk−1 − Pr − Pk o que seria um absurdo pois nesse caso AB teria n + 1
elementos.
5. Sejam P = {a, b, c}, m1 = {a, b}, m2 = {a, c}, m3 = {b, c}. Chame P de plano e m1 , m2 e
m3 de retas. Verifique que nesta “geometria” vale o axioma I2 .
Solução:
Basta observar que todas as combinações possı́veis entre os 3 pontos do plano P, tomados
dois a dois pertence a uma das três retas dessa geometria. Por exemplo, as combinações possı́veis
são: ab, ac, ba, bc, ca e cb. Note que por ab passa somente uma reta, a reta m1 . Do mesmo
modo pelos demais pares de pontos passam apenas uma das retas citadas (m1 , m2 , m3 ). O que
mostra que nessa geometria vale o axioma I2 .
6. Os exemplos mais simples de conjuntos convexos são o próprio plano e qualquer semi-plano.
Mostre que a interseção de dois semi planos é um convexo.
Solução:
Imagine os semi planos S1 , S2 e S3 tal que S3 = S1 ∩ S2 , tomando dois pontos P1 e P2 ambos
pertencentes a S3 então:
P1 , P2 ∈ S1 , S2
Seja S1 e S2 convexos então P1 P2 ∈ S1 , S2 e portanto pertence a interseção, assim S3 também
é convexo.
Solução:
Considere os semi planos α1 , α2 , ..., αn todos convexos. Seja B = {α1 ∩α2 ∩, ..., ∩αn } considere
os pontos X e Y pertencentes a B. Isso implicará no fato de que X,Y pertence a α1 , α2 , ..., αn
como todos esses semi-planos são convexos então o segmento XY pertence a α1 , α2 , ..., αn logo
também pertence a intercessão e portanto também pertencem a B, o que mostra que B ainda é
convexo.
8. Mostre, exibindo um contra exemplo, que a união de convexos pode não ser um convexo.
Solução: Os quatro retângulos (em cinza) abaixo são figuras convexas e a união deles formam
uma figura com uma cavidade (parte em branco) e portanto côncava.
3
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A B
C D
9. Três pontos não colineares determinam três retas. Quantas retas são determinadas por
quatro pontos sendo que quaisquer três deles são não colineares?
Solução:
Analogamente ao exercı́cio três construiremos a seguinte tabela, onde rij é a reta determinada
pelos pontos Pi e Pj .
• P1 P2 P3
P1 – r12 r13
P2 r21 – r23
P3 r31 r32 –
3(3 − 1) n(n − 1)
o numero de retas será = 3 e para n pontos .
2 2
Solução:
6(6 − 1)
Para 6 pontos (n = 6), = 15, terı́amos 15 retas.
2
EXERCÍCIO PAGINA 9
1. Discuta a seguinte questão utilizando apenas os conhecimentos geométricos estabelecidos,
até agora, nestas notas: “Existem retas que não se iterceptam”?
Solução:
Sim, retas que são paralelas como indica a proposição 1.1.
2. Prove que, se uma reta intercepta um lado de um triângulo e não passa por nenhum de
seus vértices, então ela intercepta também um dos outros dois lados.
Solução:
Dado um triângulo ABC e uma reta r, se r intercepta o segmento AB então A está do lado
oposto a B em relação a reta r. Como por hipótese r não passa por C então C está do lado da
A ou de B.
4
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
3. Repita o exercı́cio 2 para o caso de 5 e 6 retas. Faça uma conjectura de qual será a resposta
no caso de n retas.
Solução:
Aproveitando o resultado para n retas já obtido teremos:
5(5 − 1)
Para n = 5 então = 10
2
6(6 − 1)
Para n = 6 então = 15
2
4. Mostre que não existe um exemplo de uma “geometria” com 6 pontos, em que sejam
validos os axiomas I1 e I2 e em que todas as retas tenham exatamente 3 pontos.
Axioma I1 . Qualquer que seja a reta existem pontos que pertencem a reta e pontos que não
pertencem à reta.
Axioma I2 . Dado dois pontos distintos existe uma única reta que contem esses pontos.
Solução:
Tomando uma reta r = {P1 , P2 } por hipótese existe um Q1 ∈ P diferente de P1 e P2 .
Seja Q2 ∈ P e diferente de P1 , P2 e Q1 , também por hipótese, temos que Q2 ∈
/ r pois r
já possui 3 pontos. Logo, existe uma reta s = {P1 , Q2 } e que contem um ponto Q3 ∈ P com
Q3 6= P1 , P2 , Q1 , Q2 .
Agora tome Q4 ∈ P com Q4 6= P1 , P2 , Q1 , Q2 , Q3 . Novamente por hipótese Q4 ∈ / r, s pois
ambos já possuem três pontos. Logo deve existir uma reta t = {P1 , Q4 } que deve conter (por
hipótese), um terceiro ponto Q5 . Temos então Q5 6= P1 e Q5 6= Q4 e, por construção, Q5 6= Q1
e Q5 6= P2 , pois r6=t, Q5 6= Q2 e Q5 6= Q3 , pois s 6= t. Isto nos leva a uma contradição pois Q5
seria o sétimo ponto da geometria dada.
Solução:
Dada a semi reta SAB pelos pontos A e B determinamos a semi reta SBA onde pela proposição
1.4 irá gerar a reta m.
Por definição SAB é o conjunto dos pontos do segmento AB mais o conjunto de pontos X tal
que A − B − X.
Como C ∈ SAB por hipótese uma das três possibilidades exclusivas ocorre:
5
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução
Sejam A e B dois pontos pertencentes a interseção de n conjuntos convexos, então A e B
pertencem a cada um dos conjuntos convexos. Logo, o segmento AB pertence a cada um destes
conjuntos, pois são convexos. Portanto o segmento AB pertence a interseção, concluindo assim
que a interseção é um conjunto convexo.
7. Mostre que um triângulo separa o plano em duas regiões, uma das quais é convexa.
Solução
Tracemos três retas m, n e o que se imterceptam nos pontos A, B e C como na figura abaixo.
m o
β A
α
X
Y n
C B
Assim será formado o triângulo ABC, que por sua vez separa o plano em duas regiões. A
região convexa é a região que forma o interior do triângulo. Para provar isso considere os pontos
X e Y pertencentes ao semi-plano α gerado pelas três retas. Como X e Y estão no mesmo semi
plano gerado pela reta m então o segmento XY não intercepta a reta m. Analogamente XY não
pode interceptar as retas n e o. O que implica que XY pertence ao semi-plano α formado pelo
triângulo ABC que portanto é uma região convexa.
Solução:
Estes exercı́cios não constam no livro, trata-se de um erro de edição. Tais erros são muito
comuns nos livros da SBM.
9. Podem existir dois segmentos distintos tendo dois pontos em comum? E tendo exatamente
dois pontos em comum?
Solução:
6
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
2. Repita o exercı́cio anterior, sabendo que C está entre A e B e que m(AB) = 7 e m(AC) = 5.
3. Desenhe uma reta e sobre ela merque dois pontos A e B. Suponha que a coordenada do
ponto A seja zero e a do ponto B seja um. Marque agora dois pontos cujas coordenadas são 3,
5, 5/2, 1/3, 3/2, 2, -1, -2, -5, -1/3, -5/3.
Solução:
Sendo A3 o ponto médio do segmento A1 A2 então a coordenada A3 será a media aritmética
A1 + A2 1+2 3
A3 = = =
2 2 2
Analogamente se calcula para os demais pontos.
3 4
2 + 2 7
A4 = =
2 4
3 7
2 + 4 13
A5 = =
2 8
a c
5.Prove que, se b = d então
a b d c
a) c = d e b = a
b) a+b
a =
c+d
d e a−b
a = c−d
c
Solução:
a) ab = dc
a b c b
b · c = d · c
7
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
a b
c = d
E também
a c
b = d
a d c d
b · a = d · a
d c
b = a
a c
b) b = d
db a c db
ac · b = d · ac
d b
c = a
d b
1+ c =1+ a
c d a b
c · c = a · a
c+d b+a
c = a
a c
c) b = d
a db c db
b · ac = d · ac
d b
−1 · c = −1 · a
c−d a−b
c = a
Solução
Como o ponto P esta na interseção dos dois cı́rculos. Então P pertence ao cı́rculo com centro
A e raio r, e por definição de cı́rculo, PA = r, da mesma forma P pertence ao cı́rculo com centro
B e raio r, por definição de cı́rculo, PB = r,que implica que PA = PB.
Solução
8
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
8. Descreva um método para construção de um triângulo com os três lados de mesmo com-
primento.
Solução
Traça-se uma reta e nela marca-se dois pontos A e B.
A B
Com centro em A e depois em B traça-se duas circunferências de raio r gerando o ponto C tal
que C ∈ C(A,r) ∩ C(B,r) depois disso traça se os segmentos AC, AB e BC que irá gerar 4ABC
com lados iguais a r.
A B
Solução
Se a < b então
a+b<b+b
a + b < 2b
a+b
<b
2
completando a primeira parte.
a<b
a+a<a+b
2a + a + b
9
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
a+b
a<
2
Solução
Não, a desigualdade triangular afirma que a soma de dois lados quaisquer de um triângulo é
maior que o terceiro lado porem se tomarmos os lados de medida 5 e 3, teremos 8=8.
Solução
Observe o seguinte desenho.
r2
A C D B
r1
Considere o circulo de raio r2 com centro em A e o circulo de raio r1 com centro em B e cujo
segmento AB formam os pontos C e D.
Note que AB = AD + CB − CD e também que AD = r2 , CB = r1 e que CD é um segmento
não nulo. Perceba que assim AB = r2 + r1 − CD o que implica que AB < r2 + r1
12. Considere um circulo de raio r e centro A. Sejam B e C pontos deste cı́rculo. O que se
pode afirmar sobre o triângulo ABC?
Solução:
Se os pontos B e C pertencentes a circunferência que forma o circulo então AB = AC = r
logo o triângulo é isósceles de base AB.
NOTA: O livro refere-se a uma circunferência como cı́rculo.
13. Considere um cı́rculo de raio r e centro O. Seja A um ponto deste cı́rculo e seja B um
ponto tal que o triângulo OAB é equilátero. Qual é a posição do ponto B relativamente ao
cı́rculo?
Solução:
Sendo o triângulo equilátero (lados iguais) e sendo um de seus lados o segmento OA de
tamanho r então OB = r assim o ponto B está a uma distancia r do centro do cı́rculo i.e. B
10
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
pertence a circunferência.
14. Dois cı́rculos de mesmo raio e centros A e B se interceptam em dois pontos C e D. O que
pode ser afirmado sobre os triângulos ABC e ACD? E sobre o quadrilátero ACBD?
Solução:
Os triângulos ABC e ACD são isósceles pois AC, BC = r e AD = r, note que também que
BD = r. Como o paralelogramo ACBD é formado pela união dos 4ABC e 4ADB seus lados
seriam os segmentos que formam o triângulo, e então AC = BC = AD = BD = r.
Logo o polı́gono é um quadrilátero de lados iguais e os triângulos são isósceles.
C
A B
EXERCÍCIO PÁGINA 20
1. Dado um segmento AB mostre que existe e é único, um ponto C entre A e B tal que
m(AC)
= a onde a é qualquer real positivo.
m(BC)
Solução:
Sejam x, b e c as coordenadas dos pontos A, B e C. Podemos supor que a < b < c. Para
o caso, de x > b > c, resolve-se de maneira inteiramente análoga. Então, pelo axioma III2 o
m(AC)
problema de mostrar a existência de um único ponto B entre A e C tal que = a, equivale
m(BC)
b−x
a mostrar que existe um único número real b tal que x < b < c e = a.
c−b
x+ca
Resolvendo em b obtemos que a única solução é b = 1+a . Finalmente, resta mostrar que
este b encontrado satisfaz a x < b < c. Com efeito
x + ax x + ca c + ca
x= < <
1+a 1+a 1+a
A unicidade do ponto B também é consequência do axioma III2 .
Solução:
Utilizando um compasso desenhe um circulo de raio r. Com uma régua desenhe no interior
do cı́rculo um polı́gono regular tal que o polı́gono fique o mais próximo possı́vel do circulo. Como
cada segmento corresponde a um numero real podemos chegar a uma aproximação do circulo
bastando para isso que aumentemos os lados do polı́gono.
11
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
3. Prove a seguinte afirmação feita no texto: o segmento de reta ligando um ponto fora de
um circulo com um ponto dentro do mesmo, têm um ponto em comum com o circulo.
Solução:
Seja C um ponto qualquer fora de um circulo de centro O, então OC>r onde r é o raio do
cı́rculo. Assim existe um ponto D ∈ OC tal que m(OD) = r. Sendo o circulo formado por
todos os pontos do plano que estão a uma distância r do ponto O, então o ponto D pertencente
a intercessão do segmento OC com a circunferência.
4. Dado dois pontos A e B e um numero real r maior do que m(AB), o conjunto dos pontos
C satisfazendo a m(CA) + m(CB) = r é chamado de elipse. Estabeleça os conceitos de região
interior e de região exterior a uma elipse.
Solução:
Analogamente a circunferência se m(CA)+m(CB) > r então o conjunto de pontos é externo.
Se m(CA) + m(CB) < r então o conjunto de pontos será interno.
Solução:
Dado o conjunto de pontos P1 , P2 , ..., Pn tome um único ponto Pi que usaremos para o centro
da circunferência, por cada ponto Pj com i 6= j e j variando de 1 a n retirando o próprio i,
passará um segmento distinto. Seja Pi Pj o maior de todos os segmentos então por ele marca-se
um ponto Q (P1 − Pj − Q) sobre a reta que passa pelo segmento de modo que por P1 Q definimos
um circulo de raio r = P1 Q que conterá todos os outros uma vez que o segmento que estabelece
seu raio em relação ao centro P1 é maior que os demais definidos por todos os outros pontos.
EXERCÍCIO PAGINA 29
1. Mostre que se um ângulo e seu suplemento têm a mesma medida então o ângulo é reto.
Solução:
B β = 90◦ A
O
12
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
2. Um ângulo é chamado agudo se mede menos de 90o , e é obtuso se mede mais de 90◦ .
Mostre que o suplemento de um ângulo agudo é obtuso.
Seja α um ângulo agudo e β o suplemento de α. Sabemos que α + β = 180◦ e como α < 90◦
e β = 180◦ − α então β > 90◦ como querı́amos demonstrar.
4. Dois ângulos são ditos complementares se sua soma é um ângulo reto. Dois ângulos são
complementares e o suplemento de um deles mede tanto quanto o suplemento do segundo mais
30◦ . Quanto medem os dois ângulos?
Solução:
Seja α + β = 90◦ (1) com α1 e β1 suplementos de α e β então:
α + α1 (2)
β + β1 (3)
fazendo α1 = β1 + 30◦ (4) i.e. um ângulo igual ao outro somado 30 graus. E substituindo β1 de
(3) em (4) então:
α1 = (180◦ − β) + 30◦ = 210◦ − β (5)
Substituindo (5) em (2)
α + 210◦ − β = 180◦
α − β = −30◦ (6)
das equações (1) e (6) montamos o sistema:
cuja solução é α = 30◦ e β = 60◦ , logo um ângulo possui 30 e outro 60 graus.
EXERCÍCIO PAGINA 32
2. Mostre que as bissetrizes de um ângulo e do seu suplemento são perpendiculares.
Solução:
Considere o desenho abaixo.
E B
D
G A
O
13
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Seja AOB
b um ângulo e B OC
b seu suplemento então:
2(B OE
b + B OD)
b = AOB b = 180◦
b + B OC
180◦
B OE
b + B OD
b = = 90◦
2
Como querı́amos demonstrar.
EXERCÍCIO PAGINA 41
1. Desenhe um triângulo. Construa agora um outro triângulo congruente ao que você desen-
hou. Descreva o procedimento.
Solução:
C G
A B E F
Considere o triângulo ABC. A partir dele construiremos o triângulo EFG congruente ao ABC.
Seja os pontos G, E e F não colineares tal que EF = AC, GF = CB e F E = BA logo pelo
caso LLL os triângulos são congruentes.
b = 80◦ .
2. Construa um triângulo ABC sabendo que AB = 7.5 cm, BC = 8.2 cm e ABC
Meça o comprimento de BC e os outros ângulos do triângulo.
Solução:
Considere o seguinte exemplo provisório de triângulo.
7.5 cm
80◦
C B
8.2 cm
14
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
p
AC = (7.5)2 + (8.2)2 − 2(7.5)(8.2) cos80◦
AC ∼
= 10.106
Aplicando novamente a lei
2 2 2
b = (AB) − (BC) − (AC)
cos C
−2(CB)(AC)
2 2 2
b = (7.5) − (8.2) − (10.106)
cos C
−2(8.2)(10.106)
C B
b = 53◦ , 050 , B
Onde CB = 8,2 cm; AB = 7,5 cm e AC = 10,106 cm. Com os ângulos A b = 80◦
◦ 0
e C = 46 95 .
b
B
α
β
C
Solução:
Considere a figura acima e observe que α é o suplemento de B AC
b e β é o suplemento de
ABC,
b logo:
15
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
b = 180◦ e β + ABC
α + ABC b = 180◦ .
Fazendo α = 180◦ − B AC
b e β = 180◦ − ABC,
b como α = β temos:
180◦ − B AC
b = 180◦ − ABC
b
B AC
b = ABC
b
Como todo triângulo isósceles possui os ângulos da base congruentes e vice versa fica demon-
strado o requerido.
D B
A
E C
a) ACD
b = ABE
b
b) B CD
b = C BE
b
Solução (a):
Por hipótese AB = AC logo 4ABC é isósceles e os ângulos ABC
b e ACB.
b
Como 4DBC e 4ECB compartilham o lado BC e por hipótese BD = EC pelo caso LAL
4DBC é congruente a 4ECB o que implica em: C BE b = B CD b assim:
ACD
b = ABC
b + C BE
b = ACB
b + B CD
b = ABE
b
ACD = ABE
Solução (b):
Use os dados da letra a.
5. Três sarrafos de madeira são pregados, dois a dois, de modo a formar um triângulo, com
somente um prego em cada vértice, como indicado na figura seguinte
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Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução:
Todo triângulo é uma figura rı́gida.
Dem: Seja os 4ABC e 4EF G congruentes. Supondo que os triângulos não sejam figuras
rı́gidas ao deformarmos o 4ABC seus ângulos irão variar, mas os lados continuarão com as
mesmas medidas. Assim pelo caso LLL os dois triângulos ainda seriam congruentes o que seria
um absurdo pois um dos triângulos sofreu uma deformação.
B
A
Solução:
Se AB é bissetriz de C AD
b então C AB
b = B AD.
b
Como CA = AD e AB é comum tanto a 4ADB como 4CAB então pelo caso LAL, 4ACB
= 4ADB.
8. Na figura abaixo o ponto A é ponto médio dos segmentos CB e DE. Prove que os triângulos
ABD e ACE são congruentes.
D
A E
Solução:
Os ângulos C AE
b = DAB
b pois são opostos pelo vértice. Como por hipótese CA = BA e DA
= AE pelo caso LAL, 4ABD = 4ACE.
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Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
D
A B
Solução:
Os ângulos DBA
b = C BE
b pois são opostos pelo vértice e como CA = BA por hipótese, então
pelo caso ALA, 4ABD = 4CEB que implica em DA = CE.
C B
D A
O
Solução:
Por hipótese B OD
b = C OA
b com:
B OD
b = B OC
b + C OD
b e C OA
b = C OB
b + B OA
b (1)
e pelo esquema C OB b logo pelo caso LAL, 4BOA = 4COD o que implica em CD
b = C OD
= BA.
EXERCÍCIO PÁGINA 44
1. Na figura abaixo CM
cA é um ângulo reto e M é ponto médio de AB. Mostre que CA =
CB.
Solução:
18
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
BMcC é o suplemento de CM
cA logo CM cC = 180◦ . Como CM
cA + BM cA = 90◦ temos que
◦ ◦ ◦
BMcC = 180 - 90 = 90 , logo CMcA = BMcC como M é ponto médio de AB, temos que AM =
MB. Como CM é um lado comum ao 4AMC e 4BMC pelo caso LAL então 4AMC = 4BMC
que implica em CA = CB.
2. A região marcada com um M representa um lago. Descreva um processo pelo qual será
possı̂vel medir a distância entre os pontos A e B. (Qualquer medição fora do lago é possı̂vel)
C
M
Solução:
Considerando a figura, prolongamos a SAC e SBC construindo os segmento CD e CE tal que
CD = CA e CE = CB.
E
A
C
M
D B
Como DCE b pois são opostos pelo vértice, então 4DCE = 4ACB pelo caso LAL.
b = ACB,
Assim basta medirmos o segmento DE para termos a medida de AB.
3. Mostre que, se um triângulo tem os três lados congruentes, então tem também os três
ângulos congruentes.
Solução:
Considere a seguinte construção:
B C
Se ∆ABC é equilátero então também é isósceles de base BC, e portanto os ângulos de sua
base serão congruentes, isto é: B
b = C.
b Tomando agora AB como base, pelo mesmo motivo
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Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
teremos A
b=C
b que implica em A
b=B
b = C.
b C.Q.D.
4. Na figura abaixo ABD e BCD são triângulos isósceles com base DB. Prove que os ângulos
ABC
b e ADCb são congruentes.
C A
Solução:
Como ABD b = B DA
b e DBC
b = B DC
b pois são ângulos da base de triângulos isósceles, então:
ABD
b + DBC
b = ADB
b + B DC
b
que implica em:
ABC
b = ADC
b
5. Usando a mesma figura, (do exercı́cio 4), mostre que também a reta AC é bissetriz de
B AD e perpendicular a DB.
b
Solução:
Os triângulos ABC e ADC são congruentes pelo caso LAL logo C AB
b = C AD.
b Então por
definição AC é bissetriz de B AD.
b
6. Na figura abaixo, ABD e BCD são triângulos isósceles com base BD. Prove que ABC
b =
ADC e que AC é bissetriz do ângulo BCD.
b b
B D
Solução:
Como o triángulo BCD é isósceles então CBD
b = BDC.
b Como CBD
b = DBA
b + ABC
b e BDC
b
= BDA + ADC então:
b b
DBA
b + ABC
b = BDA
b + ADC
b
20
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Como DBA
b = BDA
b pois ∆BDC é isósceles, então ABC
b = ADC.
b E pelo critério LAL temos
que ∆BAC = ∆ADC o que implica que AC seja bissetriz.
Solução:
Executando o procedimento chegaremos ao seguinte desenho.
B A
E
Solução:
Dado o ∆ABC como no esquema
eb fb
A B
Como eb e C AB
b são adjacentes e estão sob a mesma semi-reta então:
b = 180◦
eb + C AB
Do mesmo modo se conclui que
1 Neste capı́tulo as letras TAE se referem ao Teorema do Ângulo Externo.
21
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
b + fb = 180◦
C BA
O que implica que
eb + C AB
b = C BA
b + fb (1)
C AB
b = C BA
b
Portanto o triângulo ABC é isósceles de base AB.
D E
B C
Solução:
Pelo TAE tem se que:
ACE
b > B AC,
b ABC
b
Como por hipótese ACE
b < ABD
b então
ABC
b < ACE
b < ABD
b
Que implica em ABC
b < ABD
b
Solução:
Dado o triângulo ABC como na figura a seguir
A B
sabe se que A
b+B
b+C b = 180◦ . Como B b = 90◦ então A,
b Cb < 90◦ . Logo o ângulo externo a
◦
A e C > 90 uma vez que são suplementares.
b b
22
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
D
E
A C
Solução:
Note que ADE
b é um ângulo externo ao triângulo DBC e pelo TAE tem se:
ADE
b > DBC,
b DCB
b (1)
Do mesmo modo AEC
b é externo ao ∆ADE e novamente pelo TAE tem se:
AEC
b > ADE
b (2)
Solução:
Uma possibilidade e que este escrivão seja funcionário publico e já tenha dado a hora que
marca o fim do seu expediente. Outra possibilidade é que ele conheça o Teorema da desigualdade
Triangular. Pelo teorema da desigualdade triangular a soma de quaisquer dois lados de um
triângulo deve ser maior que o terceiro lado. Ora se somarmos 60 + 20 teremos 80 que é menor
que 100, o que iria contra o teorema.
Solução:
Prova de (i)
Sabe-se que Fm (Fm (A)) = A, no entanto queremos provar que Fm (A) = A0 o que seria
equivalente ao mostrar que Fm (A0 ) = A. Portanto para verificar essa igualdade (Fm (A) = A0 )
vamos mostrar que Fm (A0 ) = A.
Se Fm (A) = A0 então existe um segmento AA’ perpendicular a uma reta m.
A
D
m
A0
23
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Como por hipótese A, A’ não pertencem a reta m, então AA’ intercepta m num ponto D tal
que AD = DA0 .
Agora verifica-se que o segmento AA0 possui duas condições de reflexo.
Prova de (ii)
(⇒) Se Fm (A) = A então por definição existe um segmento AA perpendicular a uma reta m
onde m ∩ AA é um ponto P que é ponto médio do segmento AA. No entanto como AA é um
conjunto unitário (AA={A}) então A ∈ m.
(⇐) Como AA = {A} e A pertence a m então Fm (A) = A, pois o reflexo de um ponto é o
próprio ponto.
Prova de (iii)
Fazendo Fm (A) = A0 e Fm (B) = B 0 então Fm (A)F( B) = A0 B 0 deste modo devemos provar
que A0 B 0 = AB.
B r
A
m
D E
A0
B0 s
Seja r a reta que passa por DB e s a reta que passa por DB 0 teremos que:
b = B 0 DE
Note que ∆BDB’ é isósceles de base BB’ e a reta m é sua bissetriz. Assim B DE b e
como
ADB
b + B DA
b + B DE b 0 = 180◦
b + E DB
e também
ADB b = 90◦
b = B DE
b = A0 DB
Então conclui se que ADB b 0 . E portanto ∆ADB = ∆A’DB’ são congruentes pelo
caso LAL.
24
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
B
A
D E
A0
B0
Assim AB = A0 B 0 C.Q.D.
Prova de (iv)
Seja r a reta que passa por A e B, e s a reta que passa por A e B’ então:
B r
m
A
B0 s
B DA
b = ADB b = 90◦ e portanto ∆ABD = ∆ADB’ pelo caso LAL. Logo ∆ABB’ é isósceles e
como m é sua altura, pois m ⊥ BB 0 , também é sua bissetriz.
A D
C
Solução:
O ângulo E CD
b > B,b Ab pelo TAE. Como ∆ABC = ∆ECD ∴ E CD
b = B CA,
b assim AC = EC
pelo teorema da desigualdade triangular temos que:
AC + CB ≥ AB
Como AC = EC e CB = CD então
EC + CD > AB
Como AD = AC + CD tem se que:
AD = EC + CD > AB
25
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
m n
1 2
Solução:
Se m não for paralela a n então se formara um triângulo com dois ângulos retos, pois b
1=b2e
◦
1 + 2 = 180 o que não seria possı́vel, (isso porque a soma dos ângulos internos seria maior que
b b
180 graus). Portanto a reta m e paralela a reta n.
A B
D C
Solução:
Basta traçar o segmento AC, e então ∆ADC = ∆ABC pelo critério cateto hipotenusa que
implica que AD = BC.
Solução:
Os triângulos serão congruentes pelo caso LAA◦ ou pelo caso Cateto ângulo oposto caso sejam
triângulos retângulos.
12. No final da demonstração do teorema 5.2, é feita a seguinte afirmação: “.. a semi-reta
SAF divide o ângulo B AD,...”.
b Justifique com detalhes porque essa afirmação é verdadeira.
Solução:
Dado B ADb este ângulo é definido por duas semi-retas com origem em A.
26
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A F
b e portanto SAF ⊂ B AD
Dado um ponto F entre as semi-retas SAB e SAD então F∈BAD b
logo divide B AD
b
EXERCÍCIO PÁGINA 84
1. Na figura ao lado O é o ponto médio de AD e B
b = C.
b Se B, O e C são colineares, conclua
que os triângulos ABO e DOC são congruentes.
A B
C D
Solução:
Por hipótese AO = OD e B b = C,
b devemos provar que ∆AOB = ∆COD.
Pela proposição 6.3 AB é paralelo a CD logo A
b=D b pois são correspondentes, como C OD
b =
AOB, pois são opostos pelo vértice. Assim pelo caso ALA, ∆AOB = ∆COD
b
2. Prove que a soma das medidas dos ângulos agudos de um triângulo retângulo é 900 .
Solução:
A C
Solução:
27
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
C
r
A B
4. Prove que a medida do ângulo externo de um triângulo é igual a soma das medias dos
ângulos interno a ele não adjacentes.
Solução:
C
e
A B
5. Um segmento ligando dois pontos de um circulo e passado por seu centro chama-se
diâmetro. Na figura ao lado O é o centro do circulo, AB é um diâmetro e C é outro ponto
2 = 2·b
do circulo. Mostre que b 1
Solução:
1 2
A B
O
28
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução
n
P
m
0
A
Seja m e n duas retas distintas que se interceptam no ponto P. Marca se na reta m o ponto A
por onde desse uma perpendicular a reta n no ponto A0 . Como as retas são equidistantes então
AP = A0 P e ∆AA0 P é isósceles de base AA0 o que é um absurdo pois a soma de seus ângulos
internos seriam maior que 1800 , logo ou m é paralela a n ou m = n i.e. coincidentes.
7. Seja ABC um triângulo isósceles com base AB. Sejam M e N os pontos médios dos lados
CA e CB, respetivamente. Mostre que, o reflexo do ponto C relativamente. Mostre que, o reflexo
do ponto C relativamente à reta que passa or M e N è exatamente o ponto médio do segmento
AB.
Solução:Considere as figuras:
M N
A B
Seja ∆ABC CM = CN, pois o triângulo é isósceles, e M, N é ponto médio. Seja F(M N ) (C) =
C 0 então CC 0 intercepta MN perpendicularmente. Assim pelo critério Hipotenusa, Cateto
∆CM F = ∆N F N então CC 0 intercepta MN no seu ponto médio.
Solução:
Para o quadrilátero ABCD por hipótese AB//DC, AB = DC, BC = AD então temos:
29
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A B
D C
Solução:
Proposição 6.12: Dado um quadrilátero qualquer se dois lados opostos são congruentes e
paralelos então o quadrilátero é um paralelogramo.
r
B e
A
D
C
Para esta prova usaremos a proposição 6.11 onde dado o quadrilátero ABCD com AB//DC
e AB = DC por hipótese provaremos que AD = DC por hipótese provaremos que AD = BC,
pois segundo 6.11 se isso ocorre o quadrilátero é um paralelogramo. AB//DC por hipótese, logo
traçamos uma reta r que divide o quadrilátero em ∆ADB, ∆DBC (esquema) então:
eb = ABD
b pois são opostos pelo vértice.
eb = B DC
b pois são correspondentes.
Como DB é comum aos dois triângulos e AB = DC por hipótese então ∆ADB = ∆DBC
pelo caso LAL. Dessa forma BC = AD e pela proposição 6.11 ABCD é um paralelogramo.
10 Um retângulo è um quadrilátero que tem todos os seus ângulos, retos. Mostre que, todo
retângulo è um paralelogramo.
Solução:
Considere o desenho.
A B
D C
30
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Sabendo que AB//DC marcamos uma reta r tal como no esquema. Os ângulos B AC
b = ACD
b
e como a soma dos dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus então:
ACB
b = DAC
b
A B
D C
Sabe se que se duas retas são interceptadas por uma terceira perpendicular a elas então estas
são paralelas, logo dado o retângulo ABCD têm se que:
AB//DC e AD//BC
12. Um losango é um paralelogramo que tem todos os seus lados congruentes. Mostre que,
as diagonais de um losango cortam-se em ângulos reto e são bissetrizes dos seus ângulos.
Solução:
Em um losango e em um paralelogramo suas diagonais se interceptam em seus pontos médios.
31
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução:
Um retângulo é um quadrilátero com 4 ângulos retos internos.
A C
B D
BO = OD = OC = AO (1)
AOB b = 900
b = B OD
Analogamente para AOC b = C OD b = 900 . Como por (1) os triângulos contidos em ABCD
são isósceles então OBD
b = ODB b = OBA b = B AD
b = DAC b = ACD b = ODC b = 450 , pois a soma
0
de seus ângulos internos deve ser 180 , um dos ângulos já é reto e dois da base são congruentes.
Assim os ângulos ABD b = B AC b = C DB b = 900
b = ABD
Satisfazendo a definição de retângulo.
EXERCÍCIO PÁGINA 86
3. Mostre que, se dois ângulos e o lado oposto a um deles, em um triângulo, são iguais ás
correspondentes partes de um outro triângulo, então os triângulos são congruentes.
Solução:
A soma dos ângulos internos de cada ∆ é 180◦ ou seja C
b+A
b+Bb=C c0 + A
c0 + B
c0 como A
b=
A 0
ceB b=B c0 ⇒ C
b=C c0 . Assim pelo critério LAL o ∆ABC = ∆A’B’C’
32
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução:
Se o triângulo é retângulo deve valer o teorema de Pitágoras caso contrário o triângulo não
é retângulo. Vamos mostrar que este teorema é válido.
(p2 + q 2 )2 = p4 + 2p2 q 2 + q 4
Note que o segundo termo da igualdade é um quadrado perfeito
(p2 + q 2 )2 = (p2 + q 2 )2
1. Prove que, em um mesmo circulo ou em cı́rculos de mesmo raio, cordas congruentes são
equidistantes do centro.
Solução:
A E B
C F D
Construa uma circunferência de centro O com cordas AB = CD. Por O traçamos os segmentos
OA = OB = OC = OD = Raio.
Assim ∆ABO é isósceles, o mesmo para ∆COD. Como Ab OB = CbOD, pois são opostos pelo
vértice, então ∆ABO = ∆COD pelo caso LAL.
Traçando os segmentos OE e OF tal que OE e EF são alturas dos triângulos, portanto
perpendiculares a AB e CD respetivamente. Como ∆AOB = ∆COD então EO = OF e as cordas
AB e CD são equidistantes, C.Q.D.
Solução:
Imagine a seguinte construção:
33
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A
E
B
C F D
Pelo problema anterior sabemos que se duas cordas são equidistantes então existe uma per-
pendicular a cada corda que é congruente, isto é:
Assim ∆OAE = ∆OBE = ∆OCF = ∆OFD pelo caso cateto hipotenusa. Portanto AE = EB
= CF = FD e então:
AE + EB = CF + FD
AB = CD
C.Q.D.
3. Prove que, em um mesmo circulo ou em cı́rculos de mesmo raio, se duas cordas tem
comprimentos diferentes, a mais curta é a mais afastada do centro.
Solução:
Imagine a seguinte construção:
A
E
B
O
C D
F
OC = OD = OA = OB = raio
OA2 = OF 2 + AF 2
e também
34
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
OC 2 = OE 2 + CE 2
Como OA = OC = raio
OF 2 + AF 2 = OE 2 + CE 2 (1)
Solução:
Dado uma corda AB e uma mediatriz “m” cortando AB no ponto E tal que AE = EB e
m⊥AB imagina-se a construção a seguir:
m
A
E B
AO = OB = Raio
e também que
Seja OE mediana relativa a base AB do ∆AOB então (por construção), OE ⊥ AB. Como
por um ponto passa uma única reta perpendicular então OE é a própria mediana passando pelo
ponto O (centro). C.Q.D.
5. Explique porque o reflexo de um circulo relativamente a uma reta que passa pelo seu
centro é ainda o mesmo circulo.
Solução:
Recordando as propriedades de reflexão temos:
Fm (A) = A se A ∈ m.
35
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
m
O
E
A0
Traçando uma reta “m” que, passe pelo centro do circulo, o reflexo do centro é o proprio
centro. Seja A um ponto qualquer pertencente ao circulo então existe um segmento AA’ que
intercepta “m” no ponto E tal que AE = A’E e AA’ ⊥ m.
Traçamos então o ∆AOE = ∆EOA’ que são congruentes pelo caso LAL. Assim OA = OA’ e
portanto o reflexo de A também pertence ao circulo.
7. Na figura abaixo AE é tangente comum e JS liga os centros dos dois cı́rculos. Os pontos
E e A são pontos de tangencia e B é o ponto de intercessão dos segmentos JS e AE. Prove que
o ângulo b
J é igual ao ângulo b
S.
A
J
Solução:
Teorema: Se um raio tem uma reta tangente a circunferência em sua extremidade então
esta é perpendicular a reta tangente.
Note que pelo teorema ∆ESB e ∆JBA são retângulos e Eb BS = Jb BA, pois são postos pelo
vértice. Como ∆ESB e ∆JBA possui dois ângulos congruentes então são semelhantes e portanto
S=b
b J, C.Q.D.
36
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A K
R
Solução:
Construa ∆MAR e ∆MRK tal que AM = MK = Raio.
A K
R
Por “m” traçamos uma reta que intercepta AK no ponto R. Ora se um raio intercepta uma
reta em seu ponto de tangencia esta é perpendicular a reta. Com base nisto teremos AbRM =
MbRK = 90◦ . Portanto ∆AMR, e ∆MRK são retângulos e pelo critério cateto hipotenusa dos
triângulos retângulos ∆MRK = ∆AMR. Logo AR = RK C.Q.D.
L E
K
U
Solução:
UK = 90◦ .
Se UK é tangente ao circulo no ponto U então UK ⊥ LU logo Lb
Por hipótese UE = LU e como LE é raio então LE = LU = UE.
Assim ∆LUE é equilátero e Lb
EU = LbUE = Ub LE = 60◦ .
Como Lb
EU é ângulo externo do ∆EUK então:
Lb
EU = Eb
KU + Eb
UK
37
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
No entanto como Lb
UK = LbUE + Eb
UK então Lb UK = 90◦ (1)
UE + Eb
◦
Como LbUE = 60 por (1) tem-se
UK = 30◦
Eb
Assim Lb
EU = Eb
UK + Eb
KU implica em:
60◦ = 30◦ + EbKU
◦
Eb
KU = 30
Assim ∆EUK é isósceles de base UK, pois possuem dois ângulos de 30◦ , e assim EK = UE
(2). Como UE = LU = LE (3).
Por (2)e por (3) chegamos a LE = EK C.Q.D.
M X
O I
Solução:
Traçando uma corda MX com ela é possı́vel perceber que Mb
OX = Mb
IX, pois ambas possuem
a mesma corda.
M X
B
O I
Como ∆MOB e ∆BXI possuem dois ângulos congruentes estes são semelhantes portanto:
MO OB
=
XI BI
Como MO = XI por hipótese:
OB
= 1⇒ OB = BI
BI
Assim ∆MOB = ∆BXI pelo caso LAL e MB = BX, portanto:
MB + BI = BX + OB
MI = XO
C.Q.D.
38
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
A
N
C I
H
Solução:
A
N
C I
H
C = 0.5(Ab
b HI) (1)
C = 0.5 Ab
b HI = 0.5(Ab
HN + Nb
HI)
C = 0.5(Ab
b HN + Nb
HI)
Como Ab
HN = b
C
C - 0.5 b
b C = 0.5 NbHI
0.5 b
C = 0.5 NbHI
Nb
HI = b
C = Ab
HN
Concluindo que Nb
HI = Ab
HN.
Como ângulos centrais iguais resultam em cordas congruentes completamos a demonstração
_ _
concluindo que AN = IN.
P T
A O
39
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução:
Note que T PbA e T ZA
b remetem ambos a arcos formados por semi cı́rculos de modo que
b = 90◦
T PbA = T ZA
Logo os triângulos PAT e ZAT são congruentes pelo caso especial (PA = AZ e TA comum).
D
I
O
N A
M
Solução:
_
Temos DN b A = DM
cA, pois submetem ao mesmo arco DA . Como DIAN é um paralelogramo
então DNb A = DIA,b assim:
DM
cA = DIA
b
_ _
15. Na figura abaixo, qual dos dois arcos AH ou MY, tem a maior medida em graus? Sabe
se que os dois cı́rculos são concêntricos.
A M
E
T
H S
Y
Solução:
Com base na figura dada imagine a seguinte construção:
A M
E
o T
S
H Y
40
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
AOH
b
ATbH =
2
_ _
Com ATbH relativo ao arco AH e M OY
b relativo ao arco MY.
_ _
Como M OY
b > AOH b isso implica diretamente em MY = AH.
16. Mostre que um ângulo secante cujo vértices esta dentro do circulo tem medida igual a
metade da soma do arco que determina com o arco que é determinado pelo ângulo que se lhe
1 _ _
PB = (med AB + med CD).
opõe pelo vértice. (Na figura anterior a esquerda: Ab
2
Solução:
Façamos a seguinte construção:
A
C
P
D B
Note que Ab
PB é ângulo externo a ∆PBD e pelo axioma V temos que Ab PB = AbDB + Cb BD.
_
Como AOB é ângulo inscrito na circunferência que corresponde ao arco AB e CBD corresponde
b b
_
ao arco DC temos:
_
AB
Ab
DB =
2
_
DC
Cb
BD =
2
Como Ab
PB = Ab
DB + Cb
BD segue se que:
_ _
AB + DC
Ab
PB =
2
41
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
C
P
D
Solução:
Na figura fazemos a seguinte construção:
A
C
P
D
21. Prove que o segmento ligando um vértice de um polı́gono regular ao centro do cı́rculo em
que ele esta inscrito é bissetriz do ângulo daquele vértice.
Solução:
Seja A1 ,...,An um polı́gono qualquer inscrito numa circunferência de centro “O”
A1
A2
O A3
A4
An
42
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
1. Prove que uma reta pode cortar um cı́rculo em no máximo dois pontos.
Solução:
Seja C um circulo e A um ponto deste circulo. Traçamos por A uma reta m que intercepta
o cı́rculo num ponto B, assim C ∪ m{A, B} pois A e B são colineares.
Suponha por absurdo que exista um ponto C diferente de A e B que pertença a m e a C
simultaneamente (em outras palavras C ∩ m ∈ C). Como A, B e C são colineares então C
está entre A e B (A − C − B). Deste modo sendo “O” o centro da circunferência terı́amos
OA = OB = OC. O que seria um absurdo pois se C está entre A e B OA = OB > OC.
2. Na figura abaixo APbC é um ángulo secante cujo vértice encontra-se fora do circulo e que
o intercepta em quatro pontos como indicado. Prove que AP·PB = CP·PD.
A B
P
D
Solução:
_
Traçando AD e CB tem se B ADb = B CP
b , pois determinam o mesmo arco BD. É possı́vel
observar que ∆APD é semelhante ao ∆CBP, desta semelhança tem-se:
AP AD DP
= =
CP CB PB
Que implica em
AP · P B = CP · P D
Como se queria demonstrar.
R I
W
H T S
43
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Solução:
W GRb = RGI, b pois RT é bissetriz de W GI.
b Como W GR
b = T GS,
b pois são opostos pelo
vértice, então RGI
b = H GT
b que implica que RGI b = S GT
b .
_
Temos que W SH b = W IH,
b pois subentende-se ao mesmo arco WH. Com isso pode-se afirmar
que ∆IRG é semelhante ao ∆SGT, (pois possuem dois ângulos congruentes S GT b = I GR b e
W STb = W IH).
b Desta semelhança temos que:
RI RG IG
= = (1)
TS GT GS
_
Considerando que I W
c S = I HS,
b pois se subentendem ao mesmo arco IS, segue se que ∆WRG
é semelhante ao ∆HGT. Desta semelhança tem se que:
WR RG WG
= = (2)
HT GT HG
De (1) e (2) obtemos
RG W R RG RI WR RI
= ; = ⇒ = ⇒ W R · T S = HT · RI
GT HT GT TS HT TS
Como se queria demonstrar.
Solução:
Considere o ∆ABC inscrito no circulo (C) como na figura abaixo; onde acrescentamos os
segmentos DE e EB.
C
B
D
Note que B AD
b = DAC,b pois por hipótese AD é sua bissetriz. Como B EA
b = ACB,b pois são
_
ângulos que subtende ao mesmo arco, no caso AB, então se conclui que ∆ABE é semelhante ao
∆ADC. Isso implica que:
AB AE
= ⇒ AB · AC = AE · AD
AD AC
_
Observe que DBE
b e C AD
b são ângulos que determinam o mesmo arco EC e portanto DBE
b =
C AD.
b E como B ED
b = ACDb então ∆BDE é semelhante ao ∆ADC. Desta semelhança tem-se:
44
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
BD ED
= ⇒ AD · DE = BD · DC
AD DC
Levando em conta que AE = AD + DE temos:
AD · AE = AB · AC
AD · ( AD + DE ) = AB · AC
2
AD + AD · DE = AB · AC
2
AD + BD · DC = AB · AC
2
AD = AB · AC − BD · DC
Como se queria demonstrar.
5. Na figura seguinte o cı́rculo está inscrito no quadrilátero. Prove que a soma dos compri-
mentos de um par de lados opostos é igual a soma dos comprimentos do outro par.
Solução:
Considere o desenho a seguir onde os segmentos de mesma cor são congruentes.
B
X
90◦
A
O Y
90◦ P
D C
Z
Note que AB, BC, CD e DA são tangentes ao circulo nos pontos X, Y, Z e P, o que implica
em:
AX = AP
BX = BY
CY = CZ
DZ = DP
Somando membro a membro:
45
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
AX + BX + CY + DZ = AP + BY + CZ + DP
AB + DC = AD + BC
Com se queria demonstrar.
A X B
T Y
F C
Z
Q
E P D
Por hipótese e pela construção dada, AB, BC, CD, DE, EF, e FA são tangentes ao circulo
nos pontos X, Y, Z, P, Q e T respectivamente.
Pela construção é possı́vel notar que alguns segmentos são congruentes, isto é:
AT = AX
BX = BY
CY = CZ
DZ = DP
EP = EQ
FQ = FT
AT + BX + CY + DZ + EP + FQ = AX + BY + CZ + DP + EQ + FT
(BX + AX) + (DZ + CZ) + (EQ + FQ) = (BY + CY) + (DP + EP) + (AT + FT)
AB + CD + EF = BC + DE + FA
46
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
8. Prove que se dois cı́rculos têm dois pontos em comum, a reta dos centros é mediatriz do
segmento ligando estes dois pontos.
OA = OB pois, são raios do circulo mais a esquerda de modo que Ob AB = ObBA pois são ângulos
da base ∆AOB isósceles.
Traçando agora um segmento OH tal que OH ⊥ AB (com H ∈ AB), então pelo critério LAL o
∆AOH e ∆BOH são congruentes de modo que H será ponto médio de AB.
Traçando agora um segundo segmento PH’ de modo que PH’⊥AB (com H’ ∈ AB). Com
pensamento análogo se chega a construção de que H’ também é ponto médio do segmento AB.
Como um segmento não pode possuir dois pontos médios então H = H’ assim
OH ∪ H0 P = OP
10. Prove que se dois cı́rculos são tangentes, a reta dos centros passa pelo ponto de contacto.
Solução: Dado o esquema a seguir queremos mostrar que a reta determinada por O e P
passa pelo ponto de tangência X.
O X P
47
Geometria Euclidiana Plana Diego Alves Oliveira - UESB
Para tanto perceba que OX é perpendicular a reta r, assim os pontos O, X e P são colineares.
Onde se conclui que OP passa pelo ponto X.
11. Na figura seguinte as retas são tangentes comuns aos dois cı́rculos. Prove que m1 e m2
se interceptam na linha dos centros.
Prove que se os raios dos dois cı́rculos são diferentes, as retas n1 e n2 também se interceptam
na reta dos centros.
m1
n1
B
O H P
D A
C
n2
m2
C D
B
Os ângulos Ab
BC e Ab
BD são inscritos e subtendem a semi-cı́rculos pois AC e AD são diâmetros,
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assim Ab BC = 90◦ = AbBD. Isto implica que eles são suplementares e portanto os pontos C, B e D
são colineares o que prova a afirmação.
13. Prove que a medida de um ângulo formado por um tangente e uma corda de um circulo
é igual a metade da medida do arco que ele determina.
C
O
OB + Ob
Ab BA = 180◦
AB + Ob
OB = 180◦ − 2 Ob
Ab AB
Como ObAB = 90◦ − Cb
AB então:
AOB = 180◦ − 2(90◦ − Cb
b AB)
Que implica em
Ab
OB arco(AB)
AB =
Cb =
2 2
1. Quando o sol está a 20◦ acima do horizonte, qual o comprimento da sombra projetada por
um edifı́cio de 50m?
Solução:
50
tg 20◦ = ⇒ AB ' 137.3796
AB
2. Uma árvore de 10 metros de altura projeta uma sombra de 12m. Qual é a altura angular
do sol?
Solução:
10m
θ 12m
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10
tg θ = ⇒ θ = arctg (0.8333...) ∼
= 39.8◦ .
12
Solução:
5 5
B α α C
8
4. Do topo de um farol, 40 metros acima do nı́vel do mar, o faroleiro vÃa um navio segundo
um ângulo (de depressão) de 15◦ . Qual a distância do navio ao farol?
Solução:
15◦
40
A B
AC
tg θ = ⇒ AC = tg15◦ · 40 ∼
= 10.72m
BC
5. Um carro percorreu 500 metros de uma estrada inclinada 20◦ em aclive. Quantos metros
o ponto de chegada esta acima do ponto de partida.
Solução:
50
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500m
A 20◦ B
6. Mostre
que o perı́metro de um polı́gono regular inscrito em um circulo de raio R e
180◦
pn = 2Rsen .
n
Solução:
O perı́metro de Pn de n lados é calculado por:
Pn = 2nP
Onde P é a metade da medida de um lado, conforme a figura abaixo indica.
B
D
A
C
A
b
BD
Fig. BD = DC e P =
DC
360◦
b = P com A
Sendo Sen A b= então:
R 2n
P = RsenA
b
e portanto
360◦ 180◦
Pn = 2nRsenA
b Pn 2nRsen Pn = 2nRsen
2n n
C. Q. D.
b = 20◦ C
7. Num triângulo ABC tem se AC = 23, A b = 140◦ . Determine a altura do vértice
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B.
Solução:
Esse triângulo não existe. O que invalida a questão. Isso pode ser provado com o seguinte
calculo.
A soma dos ângulos internos de todo polı́gono é igual a 180◦ , logo B
b = 20◦ e o triângulo é
isósceles e portanto CB = 23. Como na figura abaixo.
C
140◦
A B
20◦ 20◦
C
70◦
90◦
A B
20◦ D 20◦
sen20◦ sen90◦
= ⇒ DC ∼
= 7.866
DC 23
Aplicando o teorema de Pitágoras chegamos a AD = 21.613 portanto AB = 43.226.
Vamos usar esses dados para mostrar que essa construção de triângulo não é possı́vel pois se
traçarmos uma altura (segmento BE ) conforme a figura abaixo
E
90◦
A B
20◦
a) 1 + tg 2 A
b = sec2 A
b
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b) 1 + tg 2 A
b = cossec2 A
b
Solução 8a :
1
sec2 A
b=
cos2 A
b
sen2 Ab + cos2 A
b
sec2 =
cos2 A
b
sen2 A
b
sec2 +1
cos2 A
b
sec2 = T g 2 A
b+1
C. Q. D.
Solução 8b :
1
Cosec2 A
b=
sen2 A
b
b + cos2 A
sen2 A b
=
sen2 A
b
cos2 A
b
1+
2
sen Ab
= 1 + cotg 2 A
b
1
=1+
tg 2 A
b
C. Q. D.
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Agradecimentos:
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