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do Ensino Superior
Políticas de Avaliação
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Políticas de Avaliação
Caro Aluno(a)!
Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Políticas de Avaliação
Contextualização
O que você pensa sobre as atuais políticas públicas no que diz respeito à avaliação
do ensino superior?
Em sua opinião, o Enade funciona de fato como um indicador que retrata a realidade
dos cursos, das instituições e do processo de ensino e aprendizagem dos alunos?
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Políticas de Avaliação da Lei de
Diretrizes e Bases
Segundo Dias, Morales e Horiguela (2006), os debates sobre políticas de avaliação que
levam em consideração o funcionamento da educação superior vêm se desenvolvendo
desde o final dos anos de 1950 e início de 1960, uma vez que o regime vigente
caracterizado pela prática democrático-populista abriu diversos questionamentos a
respeito do projeto da universidade. Com isso, surgiram projetos para a melhoria do
ensino, a fim de serem prioritariamente desencadeados.
Podemos observar que a expansão aqui apresentada para o ensino superior é fruto
de outra proveniente da educação básica; porém, já há preocupações políticas quanto à
avaliação do ensino superior, a fim de evitar um possível “sucateamento”.
Porém, após um ano iniciado, o PARU foi desativado e os dados coletados não
chegaram nem mesmo a serem analisados. Segundo Dias, Morales e Horiguela (2006),
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Políticas de Avaliação
Mas, em outubro de 1996, por perder a adesão do MEC, o PAIUB chegou ao fim. No
dia 10 de outubro desse mesmo ano, o MEC publicou o Decreto n. 2026, que estabelecia
novos procedimentos para a avaliação dos cursos e das instituições de ensino superior.
O decreto n. 2026 delibera em seu Art. 1º que o processo de avaliação dos cursos e
das instituições de ensino superior compreenderá os seguintes procedimentos:
Análise dos principais indicadores de desempenho global do sistema nacional de ensino
superior, por região e unidade da federação, segundo as áreas do conhecimento e o
tipo ou a natureza das instituições de ensino;
Avaliação do ensino de graduação, por curso, por meio da análise das condições de
oferta pelas diferentes instituições de ensino e pela análise dos resultados do Exame
Nacional de Cursos;
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III. a adequação das instalações especiais, tais como laboratórios, oficinas e outros
ambientes indispensáveis à execução do currículo;
Uma nova intervenção que passa a existir também a partir da LDB já citada é que a
cada cinco anos o MEC solicita que as instituições passem a fazer o recredenciamento.
Após essa LDB, em 14 de abril de 2004, por meio da Lei n. 10.861, foi criado
o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. Esse programa é
constituído de três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do
desempenho dos estudantes.
O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a
pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da
instituição, o corpo docente, as instalações e os vários outros aspectos.
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Políticas de Avaliação
Sobre o Enade
De 1993 a 2003 havia um exame aplicado aos formandos de cursos de graduação
chamado de Exame Nacional de Cursos – ENC-Provão. Seu objetivo era avaliar os cursos
de graduação do ensino superior em relação aos processos de ensino aprendizagem.
Esse foi substituído em 2004 pelo Enade.
III. Nível de atualização dos estudantes com referência à realidade brasileira e mundial.
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• Ano III: áreas de ciências sociais aplicadas, ciências humanas e afins; eixos de
gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design
III - estudantes concluintes dos Cursos Superiores de Tecnologia, aqueles que tenham
expectativa de conclusão do curso até dezembro do ano da avaliação ou que tenham
cumprido setenta e cinco por cento ou mais da carga horária mínima do currículo do
curso da IES até o dia 31 de agosto desse ano, término do período previsto no art. 11
desta Portaria Normativa.
I - os estudantes dos cursos descritos no art. 1º desta Portaria Normativa que colarem
grau até o dia 31 de agosto de 2º ano em questão;
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Políticas de Avaliação
A avaliação dos estudantes por meio do Enade será aplicada periodicamente aos
alunos de todos os cursos de graduação ao final dos primeiros e dos últimos anos de
curso. A avaliação será expressa por meio de conceitos, tomando por base padrões
mínimos estabelecidos por especialistas das diferentes áreas do conhecimento.
Sobre o Sinaes
As informações a seguir foram retiradas do site do Inep, no endereço:
portal.inep.gov.br/superior-sinaes.
O Sinaes faz uma avaliação ampla, em que analisa todos os aspectos que giram em
torno dos três eixos citados: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social,
o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações, entre
vários outros aspectos.
Segundo o Inep, as informações obtidas com o Sinaes são utilizadas pelas Instituições
de ensino superior para orientar a eficácia institucional e a efetividade acadêmica e
social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas; e pelos estudantes,
pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar suas decisões
quanto à realidade dos cursos e das instituições.
Objetivos do Sinaes
O portal do Inep aponta 3 objetivos para o Sinaes:
I - identificar mérito e valor das instituições, áreas, cursos e programas, nas dimensões
de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação;
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O Inep aponta também os componentes principais desse sistema, alegando que o
Sinaes está fundamentado nas avaliações institucional, de cursos e de estudantes. A
avaliação institucional, interna e externa, considera 10 dimensões:
1. Missão e PDI;
2. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão;
3. Responsabilidade social da IES;
4. Comunicação com a sociedade;
5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e técnico-administrativo;
6. Organização de gestão da IES;
7. Infraestrutura física;
8. Planejamento de avaliação;
9. Políticas de atendimento aos estudantes;
10. Sustentabilidade financeira;
Segundo o Inep, a avaliação dos cursos será realizada analisando-se três dimensões:
1. Organização Didático-Pedagógica;
2. Perfil do Corpo Docente;
3. Instalações físicas.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira (1995-2009): Do Provão ao Sinaes
De autoria de José Dias Sobrinho, publicado na Revista da Avaliação da Educação
Superior, v. 15, n. 1 (2010).
Para ampliar seus conhecimentos sobre os assuntos tratados, sugerimos que você acesse
o link abaixo em que terá acesso ao artigo.
http://goo.gl/WiEhvB
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Referências
BRASIL. Decreto n. 2026, de 10 de outubro de 1996. Estabelece procedimentos para
o processo de avaliação dos cursos e instituições de ensino superior. Diário Oficial da
União, 11 de outubro de 1996 - Seção 1, p. 27839. Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/d2026_96.htm> . Acesso em: 2 out. 2010.
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