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COMO LIDAR COM O SOFRIMENTO

2 CORÍNTIOS 4:7-18

INTRODUÇÃO:
 Você tem passado por algum tipo de sofrimento?
 De que forma você encara o sofrimento na sua vida?
 Quais os passos necessários para vencer o sofrimento?
Paulo discute nesse texto sobre a realidade do sofrimento e a reação desejável na vida
dos crentes, ele nos dar clareza sobre o sofrimento, e mostra como deve ser nossa
reação diante dele, além de nos garantir as recompensas em Deus para nossas lutas
nesse mundo.
Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em três partes
principais: 1) A REALIDADE DO SOFRIMENTO (vv.7-10); 2) A REAÇÃO DIANTE
DO SOFRIMENTO (vv.11-15); 3) AS RECOMPENSAS DO SOFRIMENTO (vv.16-
18):
1. A REALIDADE DO SOFRIMENTO – vv.7-10
(7) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder
seja de Deus e não de nós. (8) Em tudo somos atribulados, porém não angustiados;
perplexos, porém não desanimados; (9) perseguidos, porém não desamparados;
abatidos, porém não destruídos; (10) levando sempre no corpo o morrer de Jesus,
para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.
a. (7) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a
excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Em primeiro lugar, a real condição humana – Note meus irmãos
que a palavra “tesouro”, refere-se àquilo que é valioso e muito
caro, enquanto “vasos de barro”, fala da cerâmica, aquilo que é
feito de barro, portanto, a ideia é de que o tesouro valioso é contido
em recipientes frágeis e sem valor.
(i) Primeiro, a verdade do evangelho – Note que o
pregador e a pregação são distintos, porque foco não
deve estar no instrumento que prega a mensagem, mas
no conteúdo da mensagem.
A glória não está no vaso, mas no tesouro, e por isso
temos que nos concentrar no tesouro, não no vaso.
(ii) Segundo, a verdade do mensageiro – Observe que o
propósito do vaso de barro, é que ele foi feito para conter

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algo e para transportar algo, a beleza não está nele
mesmo, mas naquilo que está dentro dele.
O homem é apenas um vaso de barro, frágil,
quebradiço e barato, mas o evangelho é eterno e jamais
pode ser mudado.
b. (8) Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos,
porém não desanimados; (9) perseguidos, porém não desamparados;
abatidos, porém não destruídos;
Em segundo lugar, a contrastação do sofrimento – Perceba meus
irmãos que aqui temos uma série de declarações paradoxais, elas
refletem, de um lado, a vulnerabilidade de Paulo e de seus
companheiros, e, de outro lado, o poder de Deus que os sustenta.
(i) Primeiro, atribulados, mas não angustiados – A
palavra “atribulados”, significa afligir, sujeitar a
pressões ou aquilo que oprime o espírito, enquanto a
palavra “angustiados”, traz a ideia de comprimir em
lugar apertado, ou estar em um lugar estreito.
A tribulação é uma prova externa, enquanto a
angústia é um sentimento interno.
(ii) Segundo, perplexos, mas não desanimados – A
palavra “perplexos”, significa estar em dúvida, estar
perplexo, enquanto a palavra “desanimados”, significa
estar completamente perplexo ou em desespero.
A palavra desanimado descreve o desespero em seu
estado final.
(iii) Terceiro, perseguidos, mas não desamparados – A
palavra “perseguidos”, traz a ideia de perseguir de ser
caçado como a um animal, enquanto a palavra
“desamparados”, significa desertar, abandonar alguém
em dificuldades.
Paulo é um fugitivo caçado por seus adversários, mas,
na última hora Deus lhe dava um escape.
(iv) Quarto, abatidos, mas não destruídos – A palavra
“abatidos”, significa lançar abaixo, derrubar
violentamente, ficar prostrado, por outro lado, a palavra
“destruídos”, significa destruir e perecer,
estar perdido, arruinado.

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Paulo enfrentou circunstâncias desesperadoras,
acima de suas forças, mas sempre foi fortalecido.
c. (10) levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a
sua vida se manifeste em nosso corpo.
Em terceiro lugar, a exemplificação do sofrimento – Observe
meus irmãos que o apóstolo Paulo e seus companheiros de trabalho
sentiram o sofrimento e a morte de Jesus no próprio corpo, eles
estavam experimentando na pele essa experiência.
(i) Primeiro, em um sentido, há alguma semelhança
entre o sofrimento de Jesus e o dos apóstolos, pois o
próprio Paulo pôde testificar do sofrimento físico por
amor a Jesus.
Os cristãos a semelhança de Cristo vão passar por
sofrimento, e assim como ele venceu, também nos dará
sua vitória.
(ii) Segundo, Paulo agora faz saber que ele leva em seu
corpo, por onde vai, o sofrimento e a morte de Jesus,
porque ele entendia que não existe vida cristã sem
sofrimento.
Ser cristão não é um chamado para o conforto, mas
um chamado para o sofrimento, e para a guerra que
temos que travar todos os dias.
2. A REAÇÃO DIANTE DO SOFRIMENTO – vv.11-15
(11) Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de
Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. (12)
De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. (13) Tendo, porém, o
mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós
cremos; por isso, também falamos, (14) sabendo que aquele que ressuscitou o
Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. (15)
Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-
se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.
a. (11) Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por
causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa
carne mortal. (12) De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a
vida.
Em primeiro lugar, a reação motivada na identificação – Note
meus amigos que a prova do verdadeiro ministério não está em

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suas condecorações, mas, sim, em suas escoriações, quando
estamos dispostos a servir a Cristo, a morte opera em nós, mas a
vida opera naqueles para os quais ministramos.
(i) Primeiro, se morremos para nosso ego, é para que a
vida de Cristo seja revelada em nós, porque quanto
menos tivermos de nós mesmos, mas teremos de Deus
em nós, nos tornaremos mais parecidos com Cristo.
(ii) Segundo, se passamos por tribulações, é para que
Cristo seja glorificado, porque as tribulações não são
castigos de Deus, mas são lutas que ele nos permite
passarmos no intuito de nos fortalecer.
b. (13) Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri;
por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos,
Em segundo lugar, a reação baseada na revelação divina –
Perceba meus irmãos que Paulo fundamenta sua fé não na sua
subjetividade nem mesmo nas suas ricas experiências, mas na
eterna Palavra de Deus.
(i) Primeiro, Paulo não tem sua fé fundamenta na sua
experiência subjetiva, mas a revelação objetiva (Sl 116).
(ii) Segundo, Paulo tem sua fé plantada na rocha da
verdade, suas âncoras estão firmadas nas Escrituras.
b. (14) sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos
ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.
Em terceiro lugar, a reação fundamentada na ressurreição do
corpo – Note meus amados irmãos que a maior prova da suprema
grandeza do poder de Deus, apresentada pelo apóstolo Paulo, é a
ressurreição de Cristo.
(i) Primeiro, na ressurreição surge a certeza de fé que
nos encoraja a enfrentar as lutas que se apresentam todos
os dias em nossas vidas, porque o dia toda a esperança
será recompensada.
(iii) Segundo, na ressurreição a morte não tem mais a
última palavra, porque ela já foi vencida, e não teremos
mais que nos preocupar com ela.
(iii) Terceiro, na ressureição receberemos um corpo
imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e
celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo.
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c. (15) Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça,
multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de
muitos, para glória de Deus.
Em terceiro lugar, a reação direcionada para a glória de Deus –
Observe meus queridos irmãos, que o propósito final da nossa
existência, do nosso trabalho, do nosso sofrimento e da própria
igreja é a glória de Deus, tudo estar centralizado nele.
(i) Primeiro, o centro de todas as coisas não é o homem,
mas Deus, por essa razão nunca acredite em uma
mensagem que coloca o homem como centro da
mensagem, ou centro das atenções.
(ii) Segundo, o fim principal do homem não é buscar sua
própria glória, mas glorificar a Deus e gozá-lo para
sempre, porque é para isso que existimos, somente para
isso, para glória de Deus.
3. AS RECOMPENSAS DO SOFRIMENTO – vv.16-18
(16) Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
(17) Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso
de glória, acima de toda comparação, (18) não atentando nós nas coisas que se
veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.
a. (16) Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso
homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se
renova de dia em dia.
Em primeiro lugar, corpo fraco, espírito renovado – Note meus
irmãos que o nosso homem exterior é o nosso corpo; o nosso
homem interior é o nosso espírito.
(i) Primeiro, o corpo fica cansado, doente e envelhecido,
mas o espírito mais maduro, mais forte, mais renovado,
mais vigoroso.
(ii) Segundo, o corpo enfraquece, mas o espírito renova-
se. Enquanto o homem exterior está perdendo a batalha,
o homem interior está crescendo em direção à luz,
aumentando em força e beleza.
b. (17) Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós
eterno peso de glória, acima de toda comparação,
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Em segundo lugar, presente doloroso, futuro glorioso – Observe
meus queridos que as aflições são pesadas e contínuas, mas vistas
sob a perspectiva da eternidade são leves e momentâneas, são
quase imperceptíveis a luz da eternidade.
(i) Primero, agora enfrentamos tribulação, mas no futuro
estaremos na glória.
(ii) Segundo, agora, há choro e dor, mas, então, Deus
enxugará dos nossos olhos toda lágrima.
(iii) Terceiro, agora, a dor esma-ga nosso corpo, aperta
nosso peito e nos tira o fôlego, mas então, a dor não mais
existirá.
(iv) Quarto, agora gememos sob o peso da tribulação,
mas, então, entraremos no gozo do Senhor.
c. (18) não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não
veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são
eternas.
Em terceiro lugar, coisas visíveis temporais, coisas invisíveis
eternas – Perceba meus amigos que as coisas reais são as
invisíveis, e essas são permanentes e eternas, porque não vivemos
pelo que vemos, mas pela fé, e a fé é a certeza de que nossa cidade
permanente não é daqui, mas no céu de gloria.
(i) Primeiro, pela fé foi que Abraão não se encantou com
a planície de Sodoma, porque via uma cidade superior:
 A Palavra de Deus diz: “Pela fé [Abraão],
peregrinou na terra da promessa como em terra
alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó,
herdeiros com ele da mesma promessa; porque
aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual
Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:9,10).
(ii) Segundo, pela fé foi que Moisés abandonou as
glórias do Egito para receber uma recompensa superior:
 A Palavra de Deus diz: “Pela fé [Moisés], “Pela
fé, ele [Moisés] abandonou o Egito, não ficando
amedrontado com a cólera do rei; antes,
permaneceu firme como quem vê aquele que é
invisível” (Hb 11:27).

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A fé não se apega às glórias do mundo porque vê um
mundo invisível superior a este.

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