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SAGRADA CONGREGAÇÃO
PARA A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
' Cf. CONC. DE TRENTO, Sess. 13, Decretum de SS. Eucharistiae Sacramento, cap. 7: D. 880 (1646-1647):
“Se não é decoroso que alguém tome parte em quaisquer funções sagradas, senão santamente, sem dúvida
que, quanto mais a um cristão se torna manifesta a santidade e divindade deste Sacramento celeste, com
tanto maior diligência deve ele evitar de se aproximarpara o receber, sem uma grande reverência e santida-
de, tendo presentes especialmente aquelas palavras tremendas do Apóstolo: Quem come e bebe sem fazer
distinção deste corpo, come e bebe a própria condenação (1Cor 11,29). Por consegiiência, a todo aquele que
deseje comungar há de ser recordado o preceito dado ainda pelo mesmo Apóstolo: Examine-se, pois, cada
qual a si próprio (1Cor 11,28). De fato, existe o costume estabelecido na Igreja de declarar que tal exame é
necessário, a fim de que aqueles que tenham a consciência de estar em pecado mortal não ousem aproximar-
se da Santíssima Eucaristia, ainda que lhes pareça estarem arrependidos, sem antes teremfeito a Confissão
sacramental. Este Sagrado Concílio decretou que essa norma deve ser sempre observada por todos os cris-
tãos, mesmo pelos sacerdotes, aos quais incumbe o dever de celebrar, a menos que, neste caso, não possam
ter à disposição confessor algum. Então, se por força de uma necessidade urgente, o sacerdote celebrar sem
a prévia Confissão sacramental, deve ele procurar confessar-se o mais depressa possível”. S. CONGR. DO
CONCÍLIO, Decr. Sacra Tridentina Synodus de 20 de dezembro de 1905: ASS 38, 1905-1906 pp. 400-406; S.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Norniae pastorales circa absolutionem peneruli modo impertiendanr, de
31 de julho de 1972: AAS 64, 1972, p. 511.
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2? Cf. S. CONGR. DOS RITOS,Instr. Eucharisticum mysterium, de 25 de maio de 1967, n. 28: AAS 59,
1967, p. 557.
3 Cf. Ibid., loc. cit.
4 Cf. Ibid., loc. cit.; S. CONGR. DOS RITOS, Instr. Inter Oecumenici, de 26 de setembro de 1964, n. 60:
AAS 56, 1964, p. 891; e Instr. Tres abhinc annos, de 4 de maio de 1967, n. 14: AAS 59, 1967, p. 445.
5 Cf. S. TOMÁS DE AQUINO, S. Th. II, q. 79,a 7, ad 3;e a 8, ad 1.
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DA SAGRADA COMUNHÃO 563
$ S. CONGR. DOS RITOS, Instr. Eucharisticum mysterium, de 25 de maio de 1967, n. 13: AAS, 1967, p.
549.
? Cf. MISSALE ROMANUM, Institutio Generalis Missalis Romani, n. 329a, ed. typ. 1970, p. 90.
* Conforme o Direito Canônico atual (cân. 917) e sua interpretação autêntica, o fiel pode receber a
Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, contanto que a segunda vez seja na Celebração cucarística da
qual participa: Quem já recebeu a santíssima Eucaristia pode recebê-la novamente no mesmodia, somente
dentro da celebração eucarística em que participa, salva a prescrição do cân. 921, 82.
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H S. CONGR. PARA O CULTO DIVINO, Instr. Memoriale Domini, de 29 de maio de 1969: AAS 61, 1969, p.
542, que ainda continua a vigorar.
'? Cf. CONC. DO VATICANOII, Const. sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, n. 7: AAS 56,
1964, pp. 100-101; S. CONGR. DOS RITOS, Instr. Eucharisticum mysterium, de 25 de maio de 1967, n. 9: AAS
59, 1967, p. 547; S. CONGR. PARA O CULTO DIVINO, Instr. Memoriale Domini, de 29 de maio de 1969, na
qual se lê: “...Evite-se todo e qualquer perigo de virem a difundir-se nos ânimos faltas de reverência ou
opiniões falsas, acerca da Santíssima Eucaristia”. AAS 61, 1969, p. 545.
3 PAULO VI, Alloc. ad Membra Consilii Eucharisticis ex omnibus Nationibus Conventibus moderandis
habita: AAS 64, 1972, p. 287.
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ciona “o pào de cada dia”,!4 e levar a uma união viva com Cristo, de cuja
Carne e Sangue comungamos.!º
O Sumo Pontífice Paulo VI dignou-se aprovar e confirmar, com a sua
Autoridade, a presente Instrução; e mandou que ela fosse publicada es-
tabelecendo, ainda, que entre em vigor a partir do dia da sua publicação.
A. Card. SAMORÉ
Prefeito
f | I. CASORIA
Secretdrio
14 Lc 11,3.
!5 Cf. Hb 2,14.
RITO DE COLAÇÃO DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO
DA DISTRIBUIÇÃO DA SAGRADA COMUNHÃO
8. Em seguida, realiza-se o rito como vem descrito acima, nos nn. 2-5.
11. Enquanto se fazem a fração do Pão e sua mistura no Cálice, aquele que é
convidado para a distribuição da Sagrada Comunhão aproxima-se do altar e
coloca-se diante do Celebrante. Terminada a invocação Cordeiro de Deus, o
sacerdote o abençoa comestas palavras:
O Senhor te * abençoe
para que possas agora distribuir dignamente
o Corpo de Cristo aos teus irmãos e irmãs.
Ele responde:
Amém.