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Setembro 2013
Índice
Resumo ............................................................................................................................. 1
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
5 METODOLOGIA ................................................................................................... 11
Conclusão ....................................................................................................................... 49
Bibliografia ..................................................................................................................... 50
Índice de Figuras
Índice de Quadros
Índice de Diagramas
Índice de Apêndices
RESUMO
Para ajuda à investigação de incidentes foi elaborado este manual, no qual se pretende:
Com base na análise efectuada podem-se estabelecer medidas preventivas e ser-se mais
eficiente na prevenção de incidentes, promovendo a melhoria continua.
Este manual deverá ser utilizado a fim de chegar à causa raiz de um incidente de modo a
despoletar medidas correctivas e de prevenção.
1 INTRODUÇÃO
- Identificar as áreas nas quais a segurança e a redução dos riscos necessitam ser
intensificadas;
Para a elaboração deste trabalho foi utilizada a resolução da 16.ª Conferência da OIT
(Organização Internacional do Trabalho) sobre as estatísticas das lesões profissionais
devidas a acidentes de trabalho.
2.2 Definições
2.2.1 Acidente
O acidente ocorrido na ida para o local de trabalho ou no regresso deste, quando for
utilizado meio de transporte fornecido pela empresa, ou quando o acidente seja
Entre a sua residência habitual ou ocasional, desde a porta de acesso para as áreas
comuns do edifício ou para a via pública, até às instalações que constituem o seu local
de trabalho;
Entre local onde por determinação da entidade empregadora presta qualquer serviço
relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho
habitual.
A baixa inicia-se no dia seguinte ao do acidente ou, no caso de não coincidência, no dia
em que a baixa for atribuída pelo médico.
O período de baixa é o que decorre desde a data em que é atribuída a baixa e o dia de
regresso ao trabalho do acidentado.
Os dias perdidos por baixa correspondem aos dias de calendário do período de baixa,
incluindo, portanto, sábados, domingos e feriados desse período.
Considera-se acidente mortal todo aquele que provoque morte da vítima num período de
um ano após a data do acidente, devido à lesão contraída no mesmo.
Para fins estatísticos um acidente mortal corresponde a 7500 dias perdidos, segundo a
OIT.
Somatório das horas de trabalho dos trabalhadores com presença efectiva de trabalho,
incluindo as horas de trabalho normais e extraordinárias, durante o período considerado.
3 ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
- Zelar para que o estudo dos incidentes seja feito de forma sistemática;
4 MODO DE ACTUAÇÃO
A investigação do incidente poderá revelar ainda outros fatos possíveis de ocorrer que
poderiam ter eventualmente conduzido a um encadeamento e a uma gravidade diferente,
e tomá-los em consideração para alargar o campo de actuação da prevenção.
- Acidente
- Quase-acidente
Uma vez que não existe relação entre as consequências duma ocorrência e o interesse
que a seu estudo representa para a prevenção.
- A hierarquia do acidentado;
- O Técnico de Segurança;
- Outras testemunhas.
5 METODOLOGIA
As duas primeiras etapas constituem uma pesquisa e uma análise dos elementos da
situação de trabalho que conduzem à identificação das causas do incidente e à síntese
dos problemas identificados, cujas soluções serão determinadas na etapa seguinte, com
a indicação das medidas preventivas e correctivas preconizadas.
A primeira etapa é constituída pela procura de informações. Para ser eficaz não deve
limitar-se ao instante do incidente, mas procurar reconstituir também a situação antes e
depois do incidente. A procura de informações compreenderá:
- Antecedentes do incidente:
- Processo do incidente:
- Constatações:
A segunda etapa é um tempo de reflexão que visa descobrir todas as circunstâncias que
tornaram possível a ocorrência do incidente, quer as que contribuíram de forma directa,
quer as que contribuindo indirectamente, aumentaram a probabilidade da ocorrência.
Tal como na primeira etapa, esta reflexão será tanto mais frutuosa quanto mais se recuar
no tempo.
A fim de facilitar ou completar o estudo das causas do incidente, deve ser elaborado um
diagrama do incidente, que representa o encadeamento das diversas causas até à lesão.
A terceira (e última) etapa constitui a finalidade das precedentes, isto é, a razão de ser
da investigação do incidente.
Entre todas as soluções teóricas para os problemas postos em evidência algumas são
irrealizáveis: custos proibitivos, validade efémera... Outras podem revelar-se ineficazes
ou mesmo perigosas em circunstâncias diferentes daquelas em que se produziu o
incidente estudado. Importa que elas sejam cuidadosamente estudadas antes de se
decidir implementá-las.
Tal estudo de prevenção pode igualmente ser efectuado ao nível regional ou nacional
para grupos de incidentes bem tipificados, apresentando um carácter repetitivo.
7 APLICAÇÃO PRÁTICA
Do acidentado
Nome, número na empresa (quando houver), idade, profissão, função que desempenha,
formação recebida e em que data, horário de trabalho no dia do incidente.
Do incidente
Duma forma geral, através das testemunhas e das observações, o conhecimento das
circunstâncias ligadas ao incidente não é sempre imediato, e necessita da parte do
redactor muito método, precisão e capacidade de análise.
A descrição deve ser redigida com base em frases curtas e concisas, eliminando detalhes
inúteis e realçando os fatos importantes, fazendo corresponder cada frase a uma ideia
chave. A descrição deve construir uma síntese da análise do incidente e apenas ser
considerada definitiva quando esta estiver concluída.
A descrição da situação de trabalho deve ser tão completa quanto possível e deverá ser
completada anexando todos os documentos que sejam úteis à compreensão da situação
de trabalho, tais como, por exemplo, esquemas, esboços, fotografias, planos,
autorizações de trabalho, boletins de consignação (bloqueio de equipamento)
Fase do trabalho
Exemplos:
Deve descrever-se o modo operatório habitual para a execução deste tipo de trabalhos,
devendo haver o cuidado de não confundir com o modo operatório formalmente
aprovado (pode haver alterações introduzidas no terreno).
Número de trabalhadores;
Exemplos:
Preparação do trabalho
Exemplos:
- Animais;
- Vegetais;
- Minerais;
- Materiais diversos;
- Condições atmosféricas;
- Factores de ambiente.
Exemplos: Cliente, cão, neve, vento, ruído, poeiras, armário de escritório, veículo de
terceiro, porta de vidro de duplo batente, lâmina de barbear, linha de caminho-de-ferro,
materiais de estaleiro, vaso de flores, etc..
Deve precisar-se a pessoa ou coisa que pratica a acção, procurando com precisão os
sucessivos actores físicos do incidente, a partir do momento que se inicia o seu processo
até à lesão. Entre estes "actores" físicos figuram os elementos que provocam a lesão.
Que acção?
Utilizar o verbo, no presente do indicativo, que ilustre o mais fielmente possível a acção
desenvolvida.
Para as quedas de níveis diferentes indicar, a seguir ao verbo, a altura da queda, por
exemplo, “cai de 1,50 m”.
7.2.2 Constatações
Constatações materiais
Indicar a localização das lesões, distinguindo a direita da esquerda sempre que seja caso
disso. Utilizar, sempre que existam, as indicações dadas pelo médico. Quando o
incidente for de origem eléctrica, precisar os pontos de passagem (entrada e saída) da
corrente eléctrica, ou, em caso de arco eléctrico as partes atingidas.
Nos casos em que existam várias lesões, devem indicar-se todas e quando for possível
identificar uma como principal, que deverá ser indicada em primeiro lugar e destacada
por sublinhado.
Exemplos:
Socorros prestados
Exemplos:
- Por falta de pessoal habilitado, não foi prestado qualquer socorro, chamando-se uma
ambulância que, após cerca de 45 minutos, o conduziu ao Hospital.
- Sem qualquer assistência, aguardou pelo final do dia de trabalho, seguindo para o
domicílio e comparecendo no Centro de Saúde no dia seguinte;
Exemplos:
Sequelas
Procurar definir as sequelas que resultam do incidente. Para tal, sempre que possível
deverá recorrer-se aos dados médicos disponíveis.
Exemplos:
Causas do incidente
É necessário elaborar a lista tão exaustiva quanto possível destas causas, porque:
- É agindo sobre o maior número delas que o esforço de prevenção é mais eficaz;
Esta pesquisa deve tomar em consideração todas as informações retidas por todos
quantos participaram nas diferentes fases que precederam o trabalho no decurso do qual
ocorreu o incidente.
Para cada uma das componentes, as causas do incidente deverão procurar-se entre os
factores materiais, as declarações das testemunhas e do acidentado e as observações
feitas.
Devem ser tomados em consideração os factores tidos como prováveis que possam ter
tido intervenção no incidente, para não se correr o risco de negligenciar algo importante,
e para enriquecer o estudo final de prevenção; devem, no entanto, ser sempre
mencionados como tal.
Ao inventariarem-se as causas dos incidentes, cada actividade deve ser sempre analisada
em relação ao modo operatório habitual para esse trabalho, definido no ponto anterior,
devendo evitar-se, neste momento, qualquer referência ao modo operatório formal,
descrito em termos normativos.
Comportamento individual
São integradas as causas que digam respeito à pessoa, quando integrada no seu meio de
trabalho, susceptíveis de provocar incidentes.
Postura ou posição
Exemplos:
- Posição do chefe de trabalhos não lhe permite um controlo visual da fase do trabalho;
- Postos de trabalho sobre postes: falta de percepção, pelos trabalhadores, das suas posi-
ções relativas.
Exemplos:
Falta de conhecimentos
Exemplos:
- Desconhecimento da regulamentação;
Adaptação à tarefa
Exemplos:
Exemplos:
- Excesso de álcool;
- Distracções;
- Desconcentrações;
- Brincadeiras.
Desenvolvimento do trabalho
Por preparação do trabalho entende-se o conjunto de acções prévias com vista à sua
execução: visitas, estudos, decisões.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Ficou evidente:
Uma divergência entre as instruções dadas antes do início dos trabalhos e as acções
empreendidas?
Se sim, averiguar e indicar a informação em falta e o modo como deveria ter sido
agrupada e comunicada.
Exemplos:
- Instruções contraditórias;
Exemplos:
Exemplos:
Ambiente de trabalho
Fatores ambientais
Exemplos:
- Iluminação inadequada;
- Ventilação inadequada;
- Ruído;
- Temperatura inadequada;
Espaço circundante
Exemplos:
- Controlo inadequado.
Esta componente compreende as causas que possam ser associadas aos meios
tecnológicos, às matérias ou aos produtos postos à disposição do trabalhador para
cumprir a sua tarefa.
Concepção deficiente
Figura 21 – Má Concepção
Exemplos:
Disposição / implantação
Exemplos:
- Acessos inadequados.
Exemplos:
- Falha de travões.
Utilização inadequada
Exemplos:
- Má utilização de máquinas;
- Má utilização de equipamentos;
Exemplos:
Proteção defeituosa
Exemplos:
Exemplos:
- Falta de equipamentos;
- Falta de ferramentas;
Exemplos:
Exemplos:
Esta componente inclui as causas que possam ser atribuídas a acções de terceiros, ou a
outros riscos não relacionados com a equipa de trabalho, ou com as características
tecnológicas da instalação em que o trabalho se desenvolve, normalmente do tipo
imprevisível e não controlável.
Ações de terceiros
Exemplos:
Acções de animais
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Estabelece a rede das relações correspondentes à passagem duma causa a outra. Com
efeito, uma causa duma componente permite a apreciação duma outra causa, da mesma
ou doutra componente, seja na mesma ou noutra actividade correlacionada.
Como fazer
Dum modo geral, o primeiro passo a dar é estabelecer o tipo de relação ou ligação entre
as sucessivas causas, seguindo, em princípio a ordem cronológica estabelecida antes.
Após definidas as relações entre todas as causas, é necessário fazer a sua representação
gráfica.
"Um motorista, com um camião, transporta materiais num estaleiro. Ao circular num
local de declive muito acentuado pretende parar. Trava, mas os travões não
respondem. O camião, que o motorista havia carregado em excesso, bateu num muro.
O motorista ficou ligeiramente ferido na cabeça".
Numa análise mais simplista é frequente ouvir que se determinada causa dum incidente
não tivesse existido o incidente não teria acontecido, e tem-se a tendência para adoptar
uma solução que elimine apenas essa causa que parecia ser a principal.
- Melhoramentos técnicos;
- Modificações de organização;
- Formação do pessoal;
- Consignações;
- Protecções colectivas;
- Protecções individuais;
- Melhoria do ambiente;
- O clima social.
As medidas propostas devem conter soluções para todas as causas do incidente, não
sendo de considerar medidas que só incorporem soluções parciais.
Para eliminar uma cadeia causal, várias soluções podem ser propostas (o que é frequente
e até saudável). Neste caso ter-se-á que decidir qual, ou quais deverão ser adoptadas.
Essa decisão deve ser feita tendo em atenção alguns princípios, nomeadamente:
A supressão dum risco dum posto de trabalho, não deve criar outros riscos nesse posto
ou noutros. Qualquer medida deve ser tomada numa perspectiva global. Deve ser feita
uma análise de riscos antes de implementar uma nova medida.
Uma medida pontual e limitada, tem pouco efeito. A solução retida deve abranger o
máximo de postos de trabalho e de situações.
Prioridades
Deve ser dada prioridade às medidas que abrangem as situações de consequências mais
graves, que abrangem um maior universo de protecção ou aquelas que podem ser
imediatamente implementadas com custos pouco significativos.
Prazo de aplicação
Entre as medidas propostas, algumas são aplicáveis imediatamente, outras devem ser
diferidas. Uma medida perfeita que só possa ser aplicada a prazo, poderá ser pior do que
uma medida menos perfeita que seja aplicada imediatamente, embora não descurando a
aplicação daquela.
Entre duas medidas de igual eficácia será de reter a que envolva despesas menos
elevadas, tendo no entanto em conta a sua produtividade e qualidade. De qualquer modo
não se trata de escolher entre a segurança e os seus custos.
Por vezes as medidas de prevenção vêm tornar mais pesados os gestos produtivos
trazendo ao trabalhador alguma penosidade. Haverá uma tentação de não as respeitar.
Medidas que contenham um esforço suplementar, para que não sejam proscritas,
deverão ser objecto de observação cuidada.
Valorizar o trabalho
Personalidade
MODIFICAÇÕES PSICOLÓGICAS
Baixa de vigilância, falta de Um risco habitual era menos evidente ou havia sido
atenção. recentemente suprimido?
MODIFICAÇÕES FÍSICAS
FORMAÇÃO
POSTURA
EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO
FACTORES AMBIENTAIS
ESPAÇO CIRCUNDANTE
Objetos ou materiais perto da zona de trabalhos
Materiais circundantes do local de refletindo os raios solares provocaram encandeamento?
trabalho
O piso não contribuiu para um desequilíbrio?
LOCAL DE TRABALHO
No momento do incidente, as diferentes pessoas e
Local de trabalho não habitual. máquinas encontravam-se em local adequado para o
trabalho em curso?
Trabalhador deslocado, percurso
Houve alteração das vias de circulação?
habitual alterado.
CONCLUSÃO
Os incidentes são, pois, parte dum conjunto de eventos que afectam ou têm potencial
para afectar de modo adverso a segurança das pessoas (colaboradores ou terceiros), as
instalações ou o património da empresa. Por simplicidade de escrita, adiante refere-se
apenas “investigação dos incidentes”.
Com base na análise efectuada podem-se estabelecer medidas preventivas e ser-se mais
eficiente na prevenção de incidentes, promovendo a melhoria continua.
BIBLIOGRAFIA
BS 8800:2004;
OHSAS 18001:2007.
Sites
http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/crc/PublicacoesElectronicas/Documents/ResolucaoSobreEstatisticasLesoesProfissi
onais.pdf consultado 12 de Agosto 2013, às 3h25;
http://pt.scribd.com/doc/17252139/1245948717investigacaodeincidentelocaleaterceiros
consultado dia 14 de Setembro 2013, às 18h34;
Incapacidade resultante de acidente que provoca lesões temporárias, que não impede o
trabalhador de desempenhar a sua função, embora com limitações.
Esta incapacidade, determinada pelo médico, pode ser atribuída no dia seguinte ao do
acidente ou em dia posterior caso se tenha verificado que resultou do acidente, ou ainda
após um período de ITA com regresso ao trabalho.
Incapacidade resultante de acidente que provoca lesões permanentes, mas permitem que
o trabalhador regresse ao trabalho para a mesma ou outra função.
Os dias perdidos a considerar na Estatística serão os 7500 dias deduzidos, dos dias
eventualmente já considerados por outras incapacidades devidas ao mesmo acidente.
Dias Perdidos
O mesmo trabalhador acidentado nunca poderá ter mais de um dia perdido por dia de
calendário, mesmo que em resultado de mais de um acidente.
Exemplo 1
ITA = 25 dias
Exemplo 2:
ITA = 40 dias ITP (período contabilizado de 15.5 a 20.11) = 189 x 0,2 = 37,8 dias
ITP = 37,8 - 12,2 =25,6 dias IPP = 7500 x 0,10 =750 dias
Exemplo 3
O mesmo tratamento na contagem de dias perdidos se aplica num caso de IPA que
sobrevenha após um período de incapacidade resultante de acidente.
Número de acidentes de trabalho em serviço, mortais e não mortais com baixa, por
milhão de horas trabalhadas.
N x 106
Tf =
HT
Nd x 106
Tg =
HT
O índice de gravidade total é o indicador que relaciona o número total de dias perdidos
com acidentes de trabalho mortais e não mortais por milhão de horas trabalhadas.
Ndt x 106
Tgt =
HT
Ndt - Número total de dias perdidos com acidentes mortais e não mortais
Número de acidentes de trabalho em serviço mortais e não mortais por 1000 trabalha-
dores.
N x 103
Ti =
E
Nd
Dpa =
Nnm
Nnm - Número de acidentes de trabalho em serviço não mortais com baixa no ano.
(Fonte: http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/crc/PublicacoesElectronicas/Documents/ResolucaoSobreEstatisticasLesoesProfissi
onais.pdf)
Natureza do acidente
Acidentes em serviço
- Acidentes de trabalho
Tipo de acidente
- Acidente de viação
- Acidente cujas lesões resultam da acção de veículos, qualquer que seja a sua forma de
tracção, ou qualquer que seja a situação do acidentado em relação ao veículo,
nomeadamente, condutor, passageiro ou peão.
Entalamento
Acidente cujas lesões resultam do choque do acidentado com objectos fixos. Quem se
move e origina a pressão é o acidentado.
Penetração de objectos
Queda de objectos
Outros
Acidentes não classificados noutro tipo, ou acidentes que não foram classificados por
falta de dados suficientes.
Tipo de instalação
Estaleiros
Industria
Rede Aérea
Qualquer linha aérea em exploração, quer seja de Alta Tensão, Media Tensão ou Baixa
Tensão, incluindo os aparelhos ou acessórios nela intercalados.
Rede Subterrânea
Qualquer linha subterrânea em exploração, quer seja de Alta Tensão, Media Tensão ou
Baixa Tensão, incluindo os aparelhos ou acessórios nela intercalados.
Armazéns/Oficinas/Garagens
Escritórios e similares
Engloba todo o tipo de instalações de escritório, bem assim bem assim como instalações
de serviços similares, nomeadamente, serviços de reprografia, salas de desenho,
serviços médicos ou de enfermagem, etc..
Instalações de utilização
Qualquer instalação dum consumidor de energia eléctrica, quer industrial, quer domés-
tica.
Tipos de Lesão
Fracturas
Engloba as fracturas e fracturas expostas, quer se apresentem com luxação quer com
lesão nervosa, vascular e/ou muscular.
Luxações articulares
Traumatismos
Feridas incisas
Engloba as máculas, pápulas devido a picada de insecto não venenoso, estilhaços, etc..
Intoxicações
Asfixias
Queimaduras
Engloba as queimaduras por agentes químicos, térmicos (fogo, etc., excepto arco
eléctrico) e/ou radiações, quer sejam superficiais quer profundas.
Electrização
Múltiplas
São classificados neste grupo apenas os casos em que, tendo o acidentado sofrido várias
lesões de naturezas diferentes, nenhuma delas é manifestamente mais grave do que as
outras.
No caso de uma das lesões ser manifestamente mais grave do que as outras, o acidente
deve ser incluído no grupo correspondente à natureza da lesão mais grave.
Outros
Este grupo apenas deve ser utilizado, na medida em que se revela impossível referir a
outro grupo.
Localização da Lesão
Outras lesões
Desde que uma das lesões seja manifestamente mais grave do que as outras, o acidente
deve ser incluído no grupo correspondente à localização dessa lesão.
Quando as repercussões orgânicas são consequência de uma lesão localizada (por ex.:
fractura da coluna vertebral) é a localização desta lesão (neste caso o coluna) que deve
ser considerada.
Grupo etário
Consoante a idade do acidentado, o acidente deverá ser considerado num dos seguintes
grupos etários:
- Menos de 18 anos
- 18 a 49 anos
Hora do dia
Hora da Jornada
Hora da jornada em que ocorreu o acidente, sendo a 1ª hora aquela em que o trabalhador
iniciou o trabalho.
Dia da Semana
Mês
Comportamento Individual
Causas que digam respeito à pessoa, quando integrada no seu meio de trabalho,
susceptíveis de provocar acidentes.
Esta componente compreende as causas que possam ser associadas aos meios
tecnológicos, às matérias ou aos produtos postos à disposição do trabalhador para
cumprir a sua tarefa.
Esta componente inclui as causas que possam ser atribuídas a acções de terceiros ou a
outros riscos não relacionados com a equipa de trabalho ou com as características
tecnológicas da instalação em que o trabalho se desenvolve, normalmente do tipo
imprevisível e incontrolável.