29312019 211
Artigo Article
perfil e perspectivas com ênfase no Ciclo de Gestão 2017-2020
Abstract This paper aims to analyze the profi- Resumo Este artigo tem como objetivo analisar
le and perceptions of the municipal health se- o perfil e as percepções dos secretários municipais
cretaries on the agendas and challenges for the de saúde sobre as agendas e os desafios para o SUS
SUS in the 2017-2020 cycle, with emphasis on para o ciclo 2017-2020, com ênfase na participa-
the participation of nurses in management. The ção dos enfermeiros na gestão. Os dados foram
data were collected through an online electronic coletados por meio de questionário eletrônico
questionnaire, containing closed-ended questions, aplicado via web, contendo questões fechadas,
answered by municipal managers, within the Na- respondido por gestores municipais, no âmbito da
tional Survey of Municipal Health Secretaries, a Pesquisa Nacional dos Secretários Municipais de
national study carried out in 26 states in 2017 Saúde, um estudo de abrangência nacional, reali-
and 2018. We could understand to what extent zado em 26 estados nos anos de 2017 e 2018. Po-
nurse managers perceive the main challenges, the de-se compreender em que medida, no processo de
performance of strategic actors, the dynamics of gestão, os enfermeiros gestores percebem os prin-
interagency spaces, and federative agendas neces- cipais desafios, a atuação de atores estratégicos, a
sary to strengthen SUS management in the mana- dinâmica dos espaços intergestores e as agendas
gement process. federativas que são necessárias ao fortalecimento
Key words Health management, Unified Health da gestão do SUS.
System, Nurse Palavras-chave Gestão em saúde, Sistema Único
de Saúde, Enfermeiro
1
Universidade Federal
da Paraíba. Conjunto
Castelo Branco I, Cidade
Universitária. 58051-900
João Pessoa PB Brasil.
andrelbc4@gmail.com
2
Centro de Estudos
Estratégicos, Fiocruz. Rio de
Janeiro RJ Brasil.
3
Conselho Nacional de
Secretários Estaduais de
Saúde. Brasília DF Brasil.
4
Secretaria de Vigilância
Sanitária, Ministério da
Saúde. Brasília DF Brasil.
212
Carvalho ALB et al.
o perfil e a percepção dos gestores enfermeiros com 300 gestores, em julho de 2017, durante o
sobre seus desafios e agendas estratégicas ao assu- XXIII Congresso Nacional do CONASEMS.
mirem as funções de secretários(as) municipais
de saúde no ciclo 2017 a 2020. Quanto à coleta dos dados
Figura 1. Matriz orientadora da construção da Pesquisa Projeto de Pesquisa Nacional com Gestores Municipais
de Saúde: Ciclo de Gestão 2017-2020.
No que tange a motivação para a assumir as lho de Saúde e o Ministério da Saúde (MS). Essa
funções de gestor, destacaram-se: fortalecer o sequência não difere entre o conjunto de gestores,
SUS (80%), sendo essa motivação mais destaca- sendo que no que tange ao Prefeito, os gestores
da com relação aos gestores enfermeiros (85%); enfermeiros apresentam percentual mais alto.
servir a cidade (76%), com diferença mínima en- Quando analisamos o grau dessa influência,
tre demais gestores (77%) e gestores enfermeiros verificamos que nas regiões Norte e Centro-O-
(75%), e assumir novos desafios (71%), onde, este os percentuais inerentes aos três atores são
novamente, os gestores enfermeiros destacam-se significativamente maiores para os enfermeiros
com (75%) das afirmações. gestores. Os dados revelam a predominância de
Na abordagem feita sobre quais seriam os três atores, com variações, e trazem um dado pre-
pontos positivos para sua nomeação, ganha ocupante, a ausência do gestor estadual no cená-
destaque a confiança pessoal (64%), seguida de rio da tomada de decisão, (Tabela 2).
capacidade e liderança e competência técnica Com relação às situações para a tomada de
(59%). Excetuando o atributo confiança pessoal, decisão, destacam-se agendas vinculadas ao Con-
os gestores enfermeiros possuem percentuais su- selho Municipal de Saúde (CMS); Comissão In-
periores aos demais gestores, com destaque para tergestores Regional (CIR) e os Relatórios de Au-
a motivação e competência técnica (69%). ditoria. A sequência não difere entre os gestores,
De forma complementar, destacam-se dois as agendas com o Conselho de Saúde são predo-
atributos, que dizem respeito: a capacidade de minantes, e os enfermeiros gestores, possuem os
dialogar (34%) e a capacidade de mobilizar mais altos percentuais.
(24%), e com maior expressão entre os gestores Ao analisarmos o grau de influência, verifi-
enfermeiros, a capacidade de mobilizar (31%). camos que a Agenda dos Conselhos é predomi-
Sendo assim, podemos afirmar que o perfil nante para ambos, com destaque para os demais
dos gestores do SUS, revela uma condução que gestores nas regiões Norte, Sul e Sudeste, porém
vem sendo feita por mulheres, brancas, com mais para as outras agendas os percentuais apresen-
de 40 anos, com formação superior e pós-gradu- tados pelos gestores enfermeiros é superior des-
ação, vinculadas ao curso de enfermagem, oriun- tacando-se as regiões Nordeste e Centro-Oeste,
das da atenção básica e em sua maioria sem ex- onde a predominância para as três situações é
periência previa como gestoras municipais e que significativa.
afirmaram ter assumido o cargo, com o objetivo
de fortalecer o SUS, enfrentar desafios e servir a Dos principais desafios da gestão do SUS
sua cidade, tendo como móvel, a confiança do
prefeito e tendo como atributos específicos: lide- A pesquisa explorou oito eixos, conforme dis-
rança, capacidade de dialogar e mobilizar e com- posto no Quadro 1, de maneira geral os desafios
petência técnica. destacados são comuns quando verificamos a
Os resultados confirmam a participação da situação Brasil. Destacando-se na Atenção Bási-
enfermagem na organização e responsabilização ca a contrapartida do Estado (50%); na Atenção
em processos administrativos, e em particular Especializada, a garantia de consultas, exames e
nas práticas gerenciais em unidades básicas de internações em quantidade e qualidade (71%),
saúde e, principalmente, na ocupação de cargos como prioridade; com relação a Regionalização,
de chefia, fato que se coaduna com os estudos fei- o fortalecimento das CIR como instâncias de
tos pelo CONASEMS com relação a participação planejamento e pactuação no âmbito regional
de mulheres que ocupavam o cargo de secretária (56%). Quanto ao processo de planejamento,
municipal17,18,20,21. destacou-se a qualificação das equipes gestoras
Os achados vão de encontro a outros estudos, municipais para a prática do planejamento em
onde fica patente que a enfermagem, tem assu- saúde (66%.).
mido cargos de direção, tendo que exercitar as Com relação ao Controle Social, a neces-
funções de liderança, flexibilidade, capacidade de sidade de apoiar o processo de formação dos
discernir sobre as necessidades de saúde20,21. conselheiros de saúde (43%); destacou-se como
agenda nacional, com relação a Judicialização, a
Do processo decisório, atores necessidade de ampliar o conhecimento dos ór-
e situações estratégicas gãos de controle sobre a dinâmica da gestão no
âmbito do SUS (64%), a implementação e pac-
Com relação a tomada de decisão, verificamos tuação de diretrizes para políticas de educação e
a influência do Prefeito, sequenciado pelo Conse- gestão do trabalho, que favoreçam o provimento
217
e a fixação de trabalhadores de saúde; no âmbi- rias para o período de 2017 a 2020. No que diz
to municipal (52%), destacou-se como principal respeito ao Ministério da Saúde destacaram-se:
desafio no eixo gestão do trabalho e educação na ampliar o apoio financeiro para programas es-
saúde; e, pôr fim, a garantia do financiamento tratégicos voltados para a melhoria do acesso a
estável e sustentável para o SUS, melhorando o população (73%), ampliar o apoio às ações de
padrão do gasto e qualificando o financiamento atenção básica e vigilância em saúde, objetivando
tripartite (68%) em âmbito nacional. fortalecer a ações da porta de entrada do sistema
Observando o conjunto dos eixos, é possível de saúde (32%) e investir na melhoria dos siste-
verificar que para a Atenção Básica, Regionaliza- mas de informação para auxiliar os gestores na
ção, Controle Social e Judicialização os gestores tomada de decisão: (30%). Executando a situação
enfermeiros, apresentam percentuais maiores que diz respeito a investir na melhoria dos siste-
que as demais gestões e o conjunto do país. mas de informação para auxiliar os gestores na
Para as dimensões Planejamento e Gestão do tomada de decisão (37%) trazida pelos enfermei-
Trabalho, os desafios além de serem os mesmos, ros gestores, para as demais situações as opções e
os percentuais não diferem, o mesmo acontece percentuais estão muito próximos.
para o Financiamento para os gestores enfermei- Com relação a Secretaria de Estado da Saú-
ros e demais gestores. A única dimensão onde os de destacaram-se: ampliar o apoio financeiro
gestores enfermeiros apresentam percentuais in- para programas estratégicos voltados para a
feriores é na Atenção Especializada. melhoria do acesso a população (66%); investir
A dimensão Atenção Especializada, destaca- na melhoria do acesso a consultas, internações,
se como a que teve o desafio com o maior percen- exames e medicamentos em quantidade e quali-
tual, seguido pelo Financiamento, Planejamento, dade (58%); e implementar um amplo processo
Judicialização, Regionalização, Gestão do Traba- de capacitação dos gestores municipais (38%),
lho, Atenção Básica e por fim o Controle Social. afirmativas que são comuns entre os enfermeiros
gestores e os demais gestores.
Agendas Federativas Prioritárias para o Ao analisarmos a composição das ações por
Ciclo 2017-2020 gestor, observamos que os demais gestores foram
enfáticos no que diz respeito a ampliar o apoio
Os resultados do Quadro 2, trazem a posição financeiro para programas estratégicos voltados
dos gestores com relação as agendas prioritá- para a melhoria do acesso à população (67%),
218
Carvalho ALB et al.
Quadro 1. Desafios da gestão com base em dimensões organistas, na percepção dos gestores enfermeiros e
demais gestores – Brasil.
Dimensões da Gestores
Organização e BR (Demais gestores ) BR Gestores (as) enfermeiros (as) Brasil
Gestão do SUS Desafio % Desafio % Desafio %
Atenção Básica Efetivação da 47 Efetivação da 51 Efetivação da 50
contrapartida do contrapartida do Estado contrapartida do
Estado Estado
Atenção Garantia de consultas, 69 Garantia de consultas, 67 Garantia de 71
Especializada exames e internações exames e internações consultas, exames
em quantidade e em quantidade e e internações em
qualidade. qualidade. quantidade e
qualidade
Regionalização Fortalecimento das 56 Fortalecimento das 57 Fortalecimento 56
CIR como instâncias CIR como instâncias das CIR como
de planejamento e de planejamento e instâncias de
pactuação no âmbito pactuação no âmbito planejamento e
regional regional pactuação regional
Planejamento Qualificação das 66 Qualificação das 66 Qualificação das 66
equipes gestoras equipes gestoras equipes gestoras
municipais municipais para pratica municipais
para pratica do do planejamento em para pratica do
planejamento em saúde planejamento
saúde
Controle Social Apoiar o processo de 44 Apoiar o processo 48 Apoiar o processo 43
mobilização social de formação dos de formação dos
e institucional em conselheiros de saúde conselheiros de
defesa do SUS saúde
Judicializa Ampliar o 60 Ampliar o 61 Ampliar o 57
ção conhecimento do conhecimento do órgão conhecimento do
órgão de controle de controle sobre a órgão de controle
sobre a dinâmica da dinâmica da gestão sobre a dinâmica
gestão das ações e das ações e serviços de da gestão do SUS
serviços de saúde no saúde no âmbito do
âmbito do SUS SUS
Gestão do Implementação 53 Implementação e 53 Implementação 52
Trabalho e pactuação de pactuação de diretrizes e pactuação de
diretrizes para para políticas de diretrizes para
políticas de educação educação e gestão do políticas de
e gestão do trabalho trabalho que favoreçam educação e gestão
que favoreçam o provimento e a do trabalho
o provimento fixação de trabalhadores (fixação de
e a fixação de de saúde, no âmbito trabalhadores de
trabalhadores de municipal. saúde municipal)
saúde, no âmbito
municipal
Financiamento Garantir o 69 Garantir o 69 Garantir o 68
financiamento estável financiamento estável e financiamento
e sustentável para o sustentável para o SUS, estável e
SUS, melhorando melhorando o padrão sustentável para o
o padrão do gasto do gasto e qualificando SUS (melhoria do
e qualificando o o financiamento padrão do gasto e
financiamento tripartite e os processos dos processos de
tripartite e os de transferência de transferência de
processos de recursos recursos)
transferência de
recursos
Fonte: Pesquisa Nacional com Gestores Municipais do SUS (2017-2020) – Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz, 2019.
219
investir na melhoria do acesso à consultas, inter- Com relação ao Conselho de Secretarias Mu-
nações, exames e medicamentos em quantidade nicipais de Saúde (COSEMS), destacaram-se:
e qualidade (59%), enquanto os enfermeiros ges- auxiliar os gestores no diálogo com os órgãos de
tores em implementar um amplo processo de ca- controle e com o poder judiciário (49%) fortale-
pacitação dos gestores municipais (38%). cer as ações regionais do Conselho de Secretários
220
Carvalho ALB et al.
de Saúde – COSEMS (42%) e realizar oficinas e Com relação aos desafios da gestão, ficou ex-
cursos sobre temas prioritários aproveitando a plicita a preocupação das gestoras enfermeiras,
semana das reuniões da CIR (36%). com temas inerentes a garantia do financiamen-
Quando observamos a composição das ações, to estável e sustentável para o SUS, com ênfase na
verificamos que mesmo havendo um alinhamen- atenção básica; à melhoria do acesso a consultas
to entre os gestores, destacaram-se: auxiliar os e exames e o fortalecimento da CIR como espaço
gestores no diálogo com os órgãos de controle e de qualificação da regionalização, capacitação das
com o poder judiciário (50%) e realizar oficinas equipes gestões, garantia do provimento de traba-
e cursos sobre temas prioritários aproveitando a lhadores, qualificação dos conselheiros de saúde e
semana das reuniões da CIR (39%). Para os de- a ampliação do diálogo com os órgãos de controle.
mais gestores e no que tange aos gestores enfer- Dentre os atores políticos, ficou explicita a
meiros, fortalecer as ações regionais do Conselho força dos prefeitos, do conselho de saúde e do Mi-
de Secretários de Saúde-COSEMS (43%). nistério da Saúde na tomada de decisão das gesto-
ras enfermeiras, sendo preocupante a situação do
estado neste contexto, fato que instiga um apro-
Considerações finais fundamento ao estudo, tendo em vista a expressão
dos desafios apresentados.
Os aspectos tratados no texto foram analisados As agendas provenientes dos conselhos de
tendo como referência elementos teóricos que saúde, da CIR e os relatórios de auditoria destaca-
apontam para a reflexão sobre um ator estraté- ram-se como norteadores da conduta das gestoras
gico, o qual tem uma participação importante na enfermeiras, revelando preocupação com a escu-
construção das práticas de gestão no SUS, e que ta da sociedade local, da qualificação da agenda
vem ocupando diversos espaços na coordenação regional e de situações que ampliem sua relação
de ações de atenção básica, áreas estratégicas a com o controle e avaliação do SUS.
frente de programas e serviços, coordenação de No que tange as principais agendas a serem
equipes, setores e notadamente a participação desenvolvidas pelos gestores, as mesmas se cor-
como gestor(a) municipal no SUS. relacionam com os desafios apresentados tendo
Ficou patente a força da presença feminina na como destaque principal, a ampliação de recur-
condução das agendas da gestão municipal, com sos para programas estratégicos voltados para
formação superior e pós-graduação, oriundas da a melhoria de acesso da população a consultas e
atenção básica e com forte vinculação na área da exames, qualificação dos gestores, fortalecimento
enfermagem. dos espaços de gestão regional e qualificação do
Mesmo sem experiência prévia na gestão, po- diálogo com os órgãos de controle.
rém com posições firmes no que tange as possibi- Sendo assim, os resultados apontam a neces-
lidades de atuar na condução das ações e serviços sidade de novas leituras, permitindo uma visão
de saúde local, as gestoras enfermeiras afirmam qualificada sobre os achados, pois estudos dessa
ter a confiança do prefeito, competência técnica e natureza evidenciam um conjunto de desafios que
apresentam-se com capacidade de liderar, mobi- apontam o(a) gestor(a) municipal como um ator
lizar e dialogar, requisitos que podemos apontar estratégico, e em particular os profissionais da
como primordiais para as práticas e processos de enfermagem que ao assumirem essa missão pre-
gestão local. cisam ter sua trajetória, anseios e percepções estu-
dadas de forma exaustiva.
221
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