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Faculdade Santa Rita

Hidráulica
Condutos e bombas hidráulicas

Grupo: Willyam, Giacomo, Paulo, Otávio e Felipe


Professor: Tiago Gonçalves
Turma: Engenharia Civil – 6° período diurno

Conselheiro Lafaiete
2016
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1. Condutos hidráulicos

Os condutos hidráulicos podem ser classificados em condutos forçados


ou livres quando é analisada a pressão de funcionamento. Nesse trabalho será
analisado os do tipo forçado.
Os condutos forçados possuem uma pressão interna diferente da pressão
atmosférica. O fluido circulante enche completamente as sessões transversais
que por sua vez são sempre fechadas. Além disso o movimento pode ocorrer em
qualquer sentido do conduto.
Já os condutos livres ou canais abertos, o liquido que escoa tem superfície
livre onde atua a pressão atmosférica. A seção não tem obrigatoriamente que
apresentar uma perímetro fechado, mas quando isso acontece para que a
condição de superfície livre seja satisfeita, a seção transversal funciona
parcialmente cheia. Com relação ao movimento, ele se dá em direção do sentido
decrescente das cotas topográficas.

1.1 Formas de medição de vazão em condutos forçados

A maioria do métodos para medir vazão de condutos fechados se baseia


na variação do nível da água, no caso dos condutos forçado ainda se baseia na
variação de pressão também. Para medir a vazão nesses tipos condutos
utilizam-se três principais tipos de medidores:
 Medição por diferencial de pressão (elementos deprimogênios):
deprimogênios é o elemento primário cuja instalação produz diferença
de pressões (perda de carga), que se vincula com a vazão do fluído
que circula, em uma relação determinada.

A relação entre a taxa de fluxo e diferença de pressão é determinada pela


equação de Bernoulli, assumindo que as mudanças de elevação, trabalho e
transferência de calor são desprezíveis.
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Simplificando e rearranjado a eq. (1) se obtém a equação geral de


medição de vazão (Foust et al, 1981; Janna, 1993).

Quando o processo está em funcionamento, os parâmetros do medidor


são fixos, e ΔP é medida. Em seguida, o fluxo pode ser calculado a partir da
equação anterior, utilizando os valores apropriados para Cmeter e Y. Todas as
constantes são combinadas, conduzindo à relação seguinte:

Na situação normal em que a reprodutibilidade só é necessária, ρfluido


não é medida e assume-se constante; ρo. Isto é válido para líquido e pode
fornecer uma precisão aceitável para os gases em algumas situações. Mais uma
vez, combinando todas as constantes podem ser (incluindo ρo) em C1 para dar
a relação seguinte:

Se a ρ de um gás varia signif. devido à variação de T e de P (mas não o


peso molecular médio), a correção baseia-se normalmente a lei dos gases ideais
utilizando sensores de baixo custo para medir T e P de acordo com:

Os elementos deprimogênios mais usados são:


 Placa Orifício;
 Tubo Venturi;
 Tubo Pitot / Annubar.
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Placas de orifício

O sensor consiste em placas precisamente perfuradas, as quais são


instaladas perpendicularmente ao eixo da tubulação. É essencial que as bordas
do orifício estejam sempre perfeitas, porque, se ficarem, imprecisas ou corroídas
pelo fluído, a precisão da medição será comprometida.
Comumente, são fabricadas com aço inox, monel, latão, etc., dependendo
do fluído. A placa de orifício é o sensor de vazão mais comumente utilizado, mas
cria um ΔP grande não recuperável devido à turbulência em torno do prato, que
conduz ao consumo de energia elevada (Foust, 1981).
A relação entre a velocidade do fluido que passa através do orifício é
proporcional à raiz quadrada da perda de pressão através dela. O correto
dimensionamento e instalação de placas de orifício é absolutamente essencial,
e está bem documentado na Norma Internacional ISO 5167.
Tipos de orifícios:

a) Orifício concêntrico: Orifício concêntrico: Este tipo de placa é


utilizado para líquidos, gases e vapor que não contenham sólidos em
suspensão.
b) Orifício excêntrico: Utilizada quando tivermos fluído com
sólidos em suspensão, os quais possam ser retidos e acumulados na base
da placa, sendo o orifício posicionado na parte de baixo do tubo.
c) Orifício segmental: Esta placa tem a abertura para passagem
de fluido, disposta em forma de segmento de círculo. É destinada para
uso em fluídos laminados e com alta porcentagem de sólidos em
suspensão.
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Vantagens das placas de orifícios:


• Simples e robusto.
• Boa precisão.
• Instalação fácil.
• De baixo custo.
• Fácil manutenção e troca simples.
• Sem calibração ou simples recalibração é necessária para atender os
cálculos, tolerâncias e de instalação segundo a norma ISO 5167.
- Desvantagens:
• Alta perda de carga.
• Sofre deformação devido ao vaivém e pode bloquear num sistema que
está mal concebido ou mal instalado.
• A borda do orifício pode corroer ao longo do tempo, particularmente se
o vapor é húmido ou sujo. Isto irá alterar as características do orifício, e
precisão será afetada. A inspeção regular e a substituição é, portanto,
necessário para garantir a confiabilidade e precisão.

Tubo Venturi

Usualmente é instalado entre duas flanges, na tubulação. Seu propósito


é acelerar o fluído e temporariamente baixar sua pressão estática. Combina
dentro de uma unidade simples, uma curta garganta estreitada entre duas
seções cônicas. A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
eficiente, como podemos ver na figura ao lado.
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Uso recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de


pressão e quando o fluido medido carrega sólidos em suspensão. O Venturi
produz um diferencial menor que uma placa de orifício para uma mesma vazão
e diâmetro igual à sua garganta.

Bocal

O perfil dos bocais de vazão permite sua aplicação em serviços onde o


fluído é abrasivo e corrosivo. O perfil de entrada é projetado de forma à guiar a
veia fluída até atingir a seção mais estrangulada do elemento de medição,
seguindo uma curva elíptica (projeto ASME) ou pseudoelíptica (projeto ISA).
São frequentemente utilizados como elementos de medição para o ar, gás
e de vapor com alta velocidade, em aplicações industriais. Recomendado p/
tubulações > 50mm.
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Tubo Pitot

É um dispositivo para medição de vazão através da velocidade detectada


em um ponto da tubulação. O tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, sendo esta colocada na direção da corrente fluida de um duto. A
diferença da pressão total e a pressão estática da linha nos dará a pressão
dinâmica, a qual é proporcional ao quadrado da velocidade.

Medidor tipo Annubar

O Annubar é um dispositivo de produção de pressão diferencial que ocupa


todo o diâmetro do tubo. Um Annubar consiste em vários tubos pitot colocados
através de um tubo para fornecer uma aproximação do perfil de velocidade, e o
fluxo total pode ser determinado com base nas múltiplas medições. Tanto o tubo
de pitot e Annubar contribuem ΔP muito pequenas.

Recuperação ΔP em orifícios, bocais e medidores Venturi.


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Depois da diferença de pressão gerada pelos medidores de fluxo por


pressão diferencial, a passagem do fluido através da seção de saída de pressão
de recuperação, onde a pressão diferencial gerada na zona estreitada é
parcialmente recuperado.

Quando se mede vazão de líquidos sujos, as partículas podem corroer o


sensor colocado no fluido, ou as partículas podem-se acumular e alterar a leitura,
resultando em uma medição imprecisa.

 Medição por área variável:

Rotâmetro

Rotâmetros são medidores de vazão por área variável, nos quais um


flutuador varia sua posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão
do fluido. Basicamente, um rotâmetro consiste de duas partes:
1) um tubo de vidro policarbonato (ou plástico) orientado verticalmente
com a extremidade mais larga no topo.
2) No interior do tubo cônico há um flutuador que se moverá
verticalmente, em função da vazão medida.
A sua precisão pode ser tão boa como 1% na escala completa.
Flutuadores magnéticos podem ser utilizados para alarme e funções de
transmissão de sinal.
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- Vantagens:
 Saída linear;
 Simples e robusto;
 Queda de pressão é mínima e constante.
- Desvantagens:
 O tubo tem de ser montado verticalmente;
 Tubos cónicos transparentes resistente à pressão e temperatura.
- Aplicações típicas:
 Medição de gases;
 Aplicações laboratoriais;
 Rotâmetros são por vezes utilizados como um dispositivo indicador de
fluxo, em vez de um dispositivo de medição de fluxo.

 Medidores especiais de vazão:

Medidor magnético de vazão

É um dos medidores mais flexíveis e universais dentre os métodos de


medição de vazão. Sua perda de carga é equivalente à de um trecho reto de
tubulação, já que não possui qualquer obstrução. Se baseiam na criação de
potencial elétrico pelo movimento de um fluido condutor através de um campo
magnético gerado exteriormente.
Segundo a lei de Faraday da indução eletromagnética, o voltagem gerado,
é diretamente proporcional à velocidade da vazão do fluido. É virtualmente
insensível à densidade e à viscosidade do fluido de medição.
Medidores magnéticos são portanto ideais para medição de produtos
químicos altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama, água,
polpa de papel.
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Sua aplicação estende-se desde saneamento até indústrias químicas,


papel e celulose, mineração e indústrias alimentícias. A única restrição, em
princípio é que o fluído tem que ser eletricamente condutivo. Tem ainda como
limitação o fato de fluidos com propriedades magnéticas adicionarem um certo
erro de medição.

Medidor de Vazão de Turbina

É constituído basicamente por um rotor montado axialmente na tubulação.


O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando passa um fluido na
tubulação do processo. Uma bobina captadora com um imã permanente é
montada externamente fora da trajetória do fluido. Quando este se movimenta
através do tubo, o rotor gira a uma velocidade determinada pela velocidade do
fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor. Verifica-se então a indução de um ciclo
de tensão alternada.
A frequência dos pulsos gerados desta maneira é proporcional á
velocidade do fluido e a vazão pode ser determinada pela medição / totalização
de pulsos. Uma vez que um medidor de vazão de turbina consiste de um número
de peças móveis, existem vários fatores que influenciam que precisam ser
considerados:
 A temperatura, pressão e viscosidade do fluido a ser medido.
 As qualidades lubrificantes do fluido.
 O desgaste do rolamento e atrito.
 As alterações condicionais e dimensional das lâminas.
 O perfil de velocidade de entrada e os efeitos de turbulência.
 A queda de pressão através do medidor de vazão.
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- Aplicações típicas:
 Vapor superaquecido.
 Medição de vazão de líquido, em
particular fluidos com propriedades
lubrificantes. Tal como acontece com todos
os líquidos, deve ser tomado cuidado para
remover o ar e os gases antes de eles
serem medidos.

- Vantagens:
 Precisão razoável (± 0,5% do valor real);
 Custo relativamente baixo.

- Desvantagens:
 Calibração para uma pressão específica
da linha;
 Direcionadores de fluxo são essenciais;
 Vapor úmido pode danificar a roda da
turbina e afetar a precisão;
 Baixas vazões podem ser perdidas porque não há energia suficiente para
girar a roda da turbina. • Sensível à viscosidade;
 O fluido deve ser muito limpo (tamanho de partícula não superior a 100
μm).

Medidor por Efeito Coriolis

É um instrumento de grande sucesso no momento, pois tem grande


aplicabilidade desde indústria alimentícia, farmacêutica, química, papel, petróleo
etc. e sua medição, independe das variáveis de processo - densidade,
viscosidade, condutibilidade, pressão, temperatura, perfil do fluído.O medidor
Coriolis possui dois componentes:
• tubos de sensores de medição e
• transmissor.
Os tubos de medição são submetidos a uma oscilação e ficam vibrando
na sua própria frequência natural à baixa amplitude, quase imperceptível a olho
nu. Quando um fluído qualquer é introduzido no tubo em vibração, o efeito do
Coriolis se manifesta causando uma deformação, isto é, uma torção, que é
captada por meio de sensores magnéticos que geram uma tensão em formato
de ondas senoidais.
As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição à passagem do
fluido na sua região de entrada (região da bobina1) , e em oposição auxiliam o
fluído na região de saída dos tubos. O atraso entre os dois lados é diretamente
proporcional à vazão mássica. Um RTD é montado no tubo, monitorando a
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temperatura deste, a fim de compensar as vibrações das deformações elásticas


sofridas com a oscilação da temperatura.
O princípio de medida é baseado sobre a geração das forças de Coriolis.
Estas forças estão sempre presentes quando movimentos de translação e
rotação ocorrem simultaneamente.

A amplitude da força de Coriolis depende da massa em movimento m ,


sua velocidade v no sistema e, então, seu fluxo de massa. A força de Coriolis
produzida no duto causa um desvio de fase na oscilação do tubo (ver figura
abaixo).
• Quando o fluxo é zero, ambos tubos oscilam em fase (1).
• Quando há fluxo, a oscilação do tubo é desacelerada na entrada do tubo
(2) e acelerada na saída do tubo (3).

Vazão mássica ou volumétrica, temperatura e densidade são


simultaneamente medidos. Nos medidores de tubos de fluxo duplo, o fluido de
processo que entra no sensor é dividido e metade do fluido passa através de
cada tubo. Durante o funcionamento, uma bobina impulsora é energizada,
fazendo com que os tubos oscilem em oposição um ao outro.
As bobinas captoras são montadas nas laterais de um dos tubos e os
ímãs são montados nas laterais do tubo de fluxo oposto. Cada bobina se move
através do campo magnético uniforme do ímã adjacente. A tensão gerada por
cada bobina captora cria uma onda senoidal. Como os ímãs são montados num
tubo e as bobinas no tubo oposto, as ondas senoidais geradas representam o
movimento de um tubo em relação ao outro.
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Medidores Ultrassonicos

Os medidores de vazão que usam a velocidade do som como meio auxiliar


de medição podem ser divididos em dois tipos principais:
-Medidores a efeito doppler;
-Medidores de tempo de trânsito.
Existem medidores ultra-sônicos nos quais os transdutores são presos à
superfície externa da tubulação, e outros com os transdutores em contato direto
com o fluído. Os transdutores-emissores de ultra-sons consistem em cristais
piezoelétricos que são usados como fonte de ultra-som, para enviar sinais
acústicos que passam no fluído, antes de atingir os sensores correspondentes.
a) Medidores de efeito Doppler:
O efeito Doppler é aparente variação de frequência produzida pelo
movimento relativo de um emissor e de um receptor de frequência. No
caso, esta variação de frequência ocorre quando as ondas são refletidas
pelas partículas móveis do fluído.
Os transdutores-emissores projetam um feixe contínuo de
ultrassom na faixa das centenas de khz. Os ultrassons refletidos por
partículas veiculadas pelo fluído têm sua frequência alterada
proporcionalmente ao componente da velocidade das partículas na
direção do feixe.
Estes instrumentos são consequentemente adequados para medir
vazão de fluídos que contêm partículas capazes de refletir ondas
acústicas.
O sensor ultrassônico é um sensor não invasivo, localizado na
parte externa da tubulação e sem contato com o fluido.
Este medidor propaga ondas sonoras no interior do fluido através
das paredes da tubulação. Quando as ondas sonoras são refletidas por
partículas em movimento, a frequência é deslocada devido ao fenômeno
conhecido como efeito Doppler.

A emissão de ondas sonoras originadas por um oscilador, um


dispositivo que envia pulso de corrente através do cristal piezoeléctrico. o
pulso faz com que o dispositivo piezo vibre fisicamente e mover as ondas
sonoras e assim passar através do fluido. Estas ondas estão em maior
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frequência (ultra-som) do que aquilo que pode ser ouvido pelos humanos.
Os pulsos são transmitidos para o líquido seguinte.
b) Medidores de tempo de trânsito:
Ao contrário dos instrumentos anteriores, estes instrumentos não
são adequados para medir vazão de fluídos que contêm partículas. Para
que a medição seja possível, os medidores de tempo de trânsito devem
medir vazão de fluídos relativamente limpos.
Princípio de funcionamento: Um sinal acústico (ultrassom) é
transmitido de um sensor a outro e baseia-se no tempo de trânsito de
sinais no meio. Este pode ser tanto na direção do fluxo, quanto contrário
ao fluxo. De acordo com princípio físico, o sinal enviado na direção do
fluxo requer menos tempo de trânsito que o sinal enviado contra o fluxo.
A diferença entre os tempos de trânsito é proporcional à velocidade do
fluído.

Medidas de vazão por temperatura

Medida térmica é um método bem


estabelecido de medir fluxo de fluídos.
Ele opera monitorando o efeito de
arrefecimento de um fluxo de gás,
quando ele passa através de um sensor.
O gás fluindo, passa por dois
transdutores RTD tipo PT100. Um
destes é usado para sentir a temperatura
do fluído, enquanto que o outro é usado
como aquecedor. Este último é mantido
a uma temperatura diferencial (relativa a
temperatura atual do gás) variando a
corrente sobre ele. Maior o fluxo
passando sobre o sensor aquecido,
maior é a corrente exigida para manter
constante a diferença de temperatura. A
corrente do sensor aquecido é
proporcional ao fluxo do gás.
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Medidor de vazão tipo Vortex

Quando fluídos fluem através de uma restrição introduzida no duto,


vórtices são formados pelos lados. A frequência do vórtice é proporcional ao
fluxo médio e, desta forma, ao fluxo volumétrico. Variações de pressão causadas
pelo vórtices são transmitidas via alguns orifícios introduzidos nas laterais. Os
sensores são colocados dentro do duto é protegidos de choques, temperaturas
e desgaste pela passagem do fluído. Os sensores capacitivos detectam os
pulsos de pressão e os convertem em pulsos elétricos.

O número de Strouhal é determinado experimentalmente e geralmente


permanece constante para uma vasta gama de números de Reynolds; que indica
que a frequência de vórtices não será afetado por uma alteração na densidade
do fluido, e é diretamente proporcional à velocidade para qualquer dado diâmetro
do corpo (f= k.u). Assim, a vazão volumétrica pode ser calculado como:

- Aplicações típicas:
• Medições diretas de vapor, tanto em caldeira e ponto de uso locais.
• Naturais medições de gases para o fluxo de combustível de caldeira.

Medidor de vazão de deslocamento positivo (VDP)

Desenvolvido para aplicações onde os fluidos são extremamente


viscosos. O medidor de vazão tipo VDP é construído em diâmetros de 1/8" a 2",
em aço carbono, inox, PTFE, latão ou outros materiais. Possui sinais de saída
pulso ou 4-20 mA no cabeçote, o que possibilita o envio do sinal diretamente a
um sistema de supervisão, CLP´s, módulos de aquisição de dados.
Aplicação: óleo BPF, mel, chocolate, resinas, vernizes, asfalto, óleos
lubrificantes e outros.
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1.2 Formas de medição em canais abertos

Fluxometros de canais abertos

Um método comum de medição do fluxo através de um canal aberto é


medir a altura do líquido à medida que passa sobre uma obstrução como uma
calha ou barragem no canal.

Calha de Parshall

É um elemento primário para medir a vazão de líquidos fluindo por


gravidade em canais abertos, podendo conter sólidos suspensos. Apresenta
pouca perda de carga e é bastante preciso na determinação (leitura) das vazões.
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Funcionamento: A vazão é medida de acordo com o nível de líquido na


Calha Parshall, podendo ser observado pela régua graduada fixada
internamente ao equipamento.
Instalação: A calha deve ser acomodada em caixa de concreto nivelada,
posicionada conforme o projeto.

Vertedores

São aberturas ou entalhes na parte superior de uma parede, através dos


quais o líquido escoa. Sua principal utilização é na medição de vazão das
canalizações abertas e no controle do escoamento em galerias e canais.
Medição em Canais Abertos 58 Para cada faixa de vazão deve-se adotar um tipo
de vertedor, com o seu formato e equação específica.
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1.3 Precauções de instalação para medidores de vazão

No serviço de líquido, certifique-se que o medidor esteja instalado de


modo que permaneça cheio de líquido, porque o gás / vapor no medidor pode
alterar a sua geometria e afetar a precisão. No serviço de gás / vapor, certifique-
se que o medidor esteja instalado de modo que medidor de vazão permaneça
cheio de gás / vapor, porque o líquido no medidor pode alterar a sua geometria
e afetar a precisão.
Perturbações localizadas à montante (e por vezes à jusante) do medidor
de fluxo, tais como os cotovelos de tubos e válvulas de controle, pode afetar
adversamente a precisão da medição, porque o medidor de fluxo pode não ser
capaz de medir com precisão correntes de fluxo perturbados. Localizar as
válvulas de controle à jusante do medidor de vazão para suas perturbações de
fluxo não sejam introduzidas diretamente no medidor de vazão (como seriam
localizado à montante).
Projetar corretamente a tubulação à montante e à jusante com corrida em
linha reta suficiente para eliminar os distúrbios que podem afetar a precisão da
medição. Cuidado especial quando o fluxo é de duas fases, como fluxo de
líquido/gás e de líquido/sólido, porque esses fluxos podem afetar adversamente
a precisão de medidores de vazão. Tenha cuidado, porque alguns medidores de
vazão pode tornar-se conectado e parar de trabalhar em fluxos líquidos / sólidos
de fluxo.
Para determinar a aplicação correta de um medidor de vazão é necessário
conhecer as característica do fluído, instalação e condições de operação. Devido
a uma enorme oferta de medidores de vazão com aplicações e tecnologias das
mais diversificadas, a escolha do medidor apropriado é relativamente simples
nas aplicações clássicas, porém, o principal fator que dificulta esse processo é
a constante evolução dos medidores, influenciando diretamente na performance
e custos do equipamento.

2. Bombas hidráulicas

São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem


energia potencial (força motriz de um motor ou turbina), e transformam parte
desta potência em energia cinética (movimento) e energia de pressão (força),
cedendo estas duas energias ao fluído bombeado, de forma a recirculá-lo ou
transportá-lo de um ponto a outro. Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre
sempre que há a necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho de uma
substância líquida contida em um sistema, a velocidade de escoamento, ou
ambas.
Devido a grande diversidade das bombas existentes, pode-se utilizar uma
classificação resumida, dividindo-as em dois grandes grupos:
a) Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas, também conhecidas como
Hidro ou Rotodinâmicas;
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b) Bombas Volumétricas, também conhecidas como de Deslocamento


Positivo.
Bombas centrífugas

Nas Bombas Centrífugas, ou Turbo-Bombas, a movimentação do fluído


ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em
conseqüência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor,
impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu centro
e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga, daí o seu nome mais
usual. Em função da direção do movimento do fluído dentro do rotor, estas
bombas dividem-se em: A.1.Centrífugas Radiais (puras): A movimentação do
fluído dá-se do centro para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo
de rotação; OBS.: Este tipo de bomba hidráulica é o mais usado no mundo,
principalmente para o transporte de água, e é o único tipo de bomba fabricada
pela SCHNEIDER, cujos diferentes modelos e aplicações estão apresentados
neste catálogo. A.2.Centrífugas de Fluxo Misto (hélico-centrífugas): O
movimento do fluído ocorre na direção inclinada (diagonal) ao eixo de rotação;
A.3.Centrífugas de Fluxo Axial (helicoidais): O movimento do fluído ocorre
paralelo ao eixo de rotação.

Bombas volumétricas

Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a


movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão
da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito
este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas). Dá-se o nome de
volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva, ocupa e desocupa espaços no
interior da bomba, com volumes conhecidos, sendo que o movimento geral deste
fluído dá-se na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso são
chamadas de deslocamento positivo. As Bombas Volumétricas dividem-se em:
B.1.Êmbolo ou Alternativas (pistão, diafragma, membrana); B.2.Rotativas
(engrenagens, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos, parafusos, peristálticas).

2.1 Partes de uma bomba

Existem três partes fundamentais na bomba:


a) Corpo (carcaça), que envolve o rotor, acondiciona o fluído, e direciona
o mesmo para a tubulação de recalque;
b) Rotor (impelidor), constitui-se de um disco provido de pás (palhetas)
que impulsionam o fluído;
c) Eixo de acionamento, que transmite a força motriz ao qual está
acoplado o rotor, causando o movimento rotativo do mesmo.
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Antes do funcionamento, é necessário que a carcaça da bomba e a


tubulação de sucção estejam totalmente preenchidas com o fluído a ser
bombeado.

- Aplicações:
 Bombas centrífugas: irrigação, drenagem e abastecimento.
 Bombas a injeção de gás: abastecimento a partir de poços profundos.
 Carneiro hidráulico e bombas a pistão: abastecimento em
propriedades rurais.
 Bombas rotativas: combate a incêndio e abastecimento doméstico.
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2.2 Cavitação em bombas

Como qualquer outro líquido, a água também tem a propriedade de


vaporizar-se em determinadas condições de temperatura e pressão. E assim
sendo temos, por exemplo, entra em ebulição sob a pressão atmosférica local a
uma determinada temperatura, por exemplo, a nível do mar (pressão atmosférica
normal) a ebulição acontece a 100°C. A medida que a pressão diminui a
temperatura de ebulição também se reduz. Por exemplo, quanto maior a altitude
do local menor será a temperatura de ebulição. Em consequência desta
propriedade pode ocorrer o fenômeno da cavitação nos escoamentos
hidráulicos.
Chama-se de cavitação o fenômeno que decorre, nos casos em estudo,
da ebulição da água no interior dos condutos, quando as condições de pressão
caem a valores inferiores a pressão de vaporização. No interior das bombas, no
deslocamento das pás, ocorrem inevitavelmente rarefações no líquido, isto é,
pressões reduzidas devidas à própria natureza do escoamento ou ao movimento
de impulsão recebido pelo líquido, tornando possível a ocorrência do fenômeno
e, isto acontecendo, formar-se-ão bolhas de vapor prejudiciais ao seu
funcionamento, caso a pressão do líquido na linha de sucção caia abaixo da
pressão de vapor (ou tensão de vapor) originando bolsas de ar que são
arrastadas pelo fluxo.
Estas bolhas de ar desaparecem bruscamente condensando-se, quando
alcançam zonas de altas pressões em seu caminho através da bomba. Como
esta passagem gasoso-líquido é brusca, o líquido alcança a superfície do rotor
em alta velocidade, produzindo ondas de alta pressão em áreas reduzidas. Estas
pressões podem ultrapassar a resistência à tração do metal e arrancar
progressivamente partículas superficiais do rotor, inutilizando-o com o tempo.
Quando ocorre a cavitação são ouvidos ruídos e vibrações característicos
e quanto maior for a bomba, maiores serão estes efeitos. Além de provocar o
desgaste progressivo até a deformação irreversível dos rotores e das paredes
internas da bomba, simultaneamente esta apresentará uma progressiva queda
de rendimento, caso o problema não seja corrigido. Nas bombas a cavitação
geralmente ocorre por altura inadequada da sucção (problema geométrico), por
velocidades de escoamento excessivas (problema hidráulico) ou por
escorvamento incorreto (problema operacional).

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