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1 - VENTU057
QEZ500 -P3H CHUMACEIRA LADO MOTOR HORIZONTAL
60
Reference Spectrum
05-Fev-02 14:48:57
50
RMS = 46.17
LOAD = 100.0
RPM = 1716.
RMS Velocity in mm/Sec
RPS = 28.60
40
30
20
10
0
Freq: 28.75
0 200 400 600 800 1000 Ordr: 1.005
Frequency in Hz Spec: 45.44
1
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& '
2
O desequilíbrio do rotor é um dos defeitos mais comuns a gerar vibrações excessivas nas
máquinas. Assim quem quer compreender o comportamento dinâmico de um equipamento em
funcionamento tem de dispor uma compreensão razoavelmente completa deste fenómeno.
Talvez o primeiro facto que quem aborda a interpretação do Espectro de Frequência toma
conhecimento consiste em que o desequilíbrio se manifesta no Espectro sob a forma de uma
componente à velocidade de rotação conforme se pode ver na Figura 1.
Este facto é facilmente compreensível caso se considerar que uma massa desequilibrada gera
durante o funcionamento da máquina uma força centrífuga.
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F
4
Figura 4 - Tipos de Desequilíbrio e forma de vibração
Outro factor relevante no modo da máquina vibrar é a rigidez das suas chumaceiras. Como é
natural a máquina vibrará mais na direcção em que é menos rígida.
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É por esta razão que a maioria das máquinas de veio horizontal vibra mais nesta direcção.
Efectivamente nas máquinas com esta disposição as chumaceiras são normalmente menos
rígidas na horizontal.
Outro
ro factor com que também têm de se entrar em conta é com a simetria ou assimetria do rotor.
No caso de um rotor simétrico a força centrífuga gerada será distribuída de igual modo pelas
chumaceiras, devendo portanto existir uma simetria de vibrações, enquanto
enquan no caso de um rotor
assimétrico a chumaceira mais carregada pelo desequilíbrio deverá vibrar mais.
Considere-se
se por exemplo os resultados das medições do Nível Global de Vibrações numa
Bomba com desequilíbrio no acoplamento.
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Repare-se que as vibrações são maiores nas chumaceiras de ambos os lados do acoplamento
devido ao facto de aí se localizarem as chumaceiras mais carregadas pelo desequilíbrio.
Repare-se também que as vibrações são maiores na direcção horizontal por ser a direcção em que
as chumaceiras apresentam menor rigidez.
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Quando se mede a fase das vibrações (mais propriamente a fase da componente à velocidade de
rotação) existe uma convenção que permite reunir num só esquema toda a informação (1).
Dentro dos círculos que se podem ver na Figura 10 o número representa a amplitude da
componente à velocidade de rotação. O traço no círculo representa a sua fase, com origem no
ponto superior do círculo e contada no sentido dos ponteiros do relógio. Para cada ponto de
medida existe um círculo com a informação relativa à amplitude e fase das vibrações.
Figura 10 - Convenção para apresentação da amplitude e fase das vibrações numa máquina.
No que respeita à fase, um sintoma de desequilíbrio consiste na diferença em fase entre dois
pontos de medida numa direcção ser igual à diferença na outra. Efectivamente caso se imagine
um desequilíbrio como um momento a rodar dentro da máquina é compreensível que as
diferenças em fase entre medidas efectuadas, na mesma direcção, em duas chumaceiras de uma
máquina seja igual independentemente da direcção em que as medidas são efectuadas.
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Isto nem sempre se verifica pelo facto da mobilidade das chumaceiras (razão entre
e a resposta de
uma estrutura e a força que a excita) influenciar não só a amplitude das vibrações (sobretudo nas
ressonâncias) como também a fase, e ser diferente em direcções diferentes.
Desequilíbrio a quente
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Desequilíbrio devido a arranque incorrecto
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Quando se procede a acção de equilibragem de um rotor existem dois erros que podem ocorrer
aos menos avisados:
- No caso de rotores equilibrados por partes não ter cuidado com tolerâncias de
montagem
A Chaveta
Caso não se tome nenhuma precaução aquando da equilibragem de um veio, esta é efectuada
sem a ranhura onde vai ser colocada a chaveta estar preenchida. Quando a chaveta for montada
no veio pode gerar um desequilíbrio fora das tolerâncias.
A ISO 8821 introduz algumas convenções sobre este aspecto. Dá nomeadamente algumas
sugestões para a realização de meias chavetas para acompanhar o veio na equilibragem.
Tolerâncias de Montagem
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Microns
Tome-se por exemplo o caso de um rotor a rodar a 3000 RPM, para ser equilibrado ao Grau 6.3.
A tolerância de equilibragem é de 20 . Daqui pode-se imediatamente retirar que uma montagem
que não respeite esta tolerância degradará a qualidade de equilibragem de um rotor, para valores
fora das tolerâncias.
Daqui a regra de, sempre que possível, os rotores serem equilibrados completos.
Caso isto não seja efectivamente possível há que jogar com a posição dos desequílibrios
residuais das diversas partes, e montá-los uns em oposição aos outros. Há também que ter
extremo cuidado com as folgas de montagem entre as diversas partes.
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' (
Um rotor a funcionar nestas condições tem de ser equilibrado à sua velocidade de rotação,
contrariamente aos rotores rígidos (rotor a funcionar abaixo da sua primeira frequência natural),
que efectivamente são os mais comuns.
2- ISO 1940
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