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Kaldeway, Jens
A forte mão de Deus / Jens Kaldeway ; tra-
dução Werner Kröcker. - - Curitiba. PR : Editora
Evangélica Esperança, 2005.
05-2854 CDD-253
Jens Kaldeway
Tradução: Werner Kroker
Sumário
Prefácio
Prefácio............................................................................. 7
Introdução
Introdução......................................................................... 9
1. OOPolegar
1. Polegar– –Apóstolo
Apóstolo................................................. 11
2. OOdedo
2. dedoindicador
indicador––Profeta
Profeta......................................... 23
3. OOdedo
3. dedomédio
médio––Mestre
Mestre.............................................. 31
4. OOdedo
4. dedoanular
anular– –Pastor
Pastor............................................... 37
5. OOdedo
5. dedomínimo
mínimo––Evangelista
Evangelista.................................... 41
6. A
6. Acooperação
cooperaçãodos
dosministérios
ministérios.................................... 49
7. Sentido
7. Sentidoe eobjetivo
objetivododoministério
ministérioquíntuplo
quíntuplo................ 59
8. Perguntas
8. Perguntase erespostas – A lista de Efésios 4,11 está completa?
respostas................................................. 67
9. OOsignificado
9. significadodo
doministério
ministérioquíntuplo
quíntuploem emdiferentes
diferentescondições
9 e
contextos
condições e contextos................................................ 83
10. O
10. O que
que devemos
devemos fazer agora?
fazer agora?...................................... 93
Dicas de Literatura, Informações
Perspectiva........................................................................ 103
Dicas de Literatura, Informações...................................... 104
Prefácio
Quando nos ocupamos neste livro com o assim chamado ministério quíntuplo,
usamos um conceito bem difundido, e que representa um ministério que Deus
confiou à sua Igreja.
Com este livro quero me empenhar nesse ministério, isto é, me empenhar em
cada um dos cinco ministérios. Quero também ver sua ação conjunta, sua coope-
ração. Eles devem ser resgatados do “seu abismo” e colocados sobre um pedestal,
para que possamos vê-los à nossa frente. Chamo a atenção para algo que caiu no
esquecimento em muitas igrejas em todo o mundo e que sempre traz pesados
prejuízos à dinâmica e glória da Igreja de Jesus. É minha convicção que esses mi-
nistérios continuam existindo, e onde não são vividos, Deus está providenciando
sua restauração. A rapidez com que isso será realizado depende de quanto esta-
mos convencidos da real necessidade de sua restauração.
As conclusões que se seguem têm ainda um segundo objetivo. Depois de mui-
tos anos de ministério pastoral, cheguei à compreensão que o tradicional cargo do
pastor/líder da igreja está sendo superenfatizado e às vezes sofre forte pressão de
expectativas. Tem um peso muito grande em relação aos outros ministérios. Mui-
tas vezes, tive a impressão de que um cristão consagrado que se sente chamado
ao envolvimento total no Reino de Deus tem duas oportunidades: ou ele se torna
pastor ou missionário. Inúmeros livros foram escritos sobre como ser um melhor
e mais bem-sucedido pastor. Alguns pastores, com a respectiva vocação, podem
aproveitar temas desses livros e melhorar sensivelmente o seu trabalho pastoral.
Outros, contudo, não o conseguem. A frustração cresce e aumenta também a
impressão de que “algo não está certo com eles ou com o sistema”.
A resposta de Deus para essa questão pode ser bem diferente do que poderí-
amos esperar. Com certeza, a resposta não é a revelação de um método pastoral
efetivo e “definitivo” de edificação da igreja. É, sim, a indicação de como cinco
(ou mais?) ministérios distintos, dos quais o pastor é só um quinto, devem atuar
juntos integralmente.
Enfim, espero que um bom número de leitores tenha experiências esclarece-
doras em relação a sua própria formação. “Agora ficou claro em que direção meu
ministério se desenvolverá!”
Será uma alegria para mim se este livro puder despertar ou fazer crescer sen-
timentos de saudade do ministério quíntuplo. Quando pedimos algo para Deus
que Ele já há tempo queria ter nos dado, podemos
esperar com grande confiança o cumprimento de
“Agora ficou claro nossa petição.
em que direção Um mal-entendido deve ser evitado já no início.
meu ministério se O ministério quíntuplo não é a resposta para a neces-
desenvolverá!” sidade da Igreja de Jesus!. Não se trata de uma receita
divina patenteada com a qual todas as doenças de
uma igreja contemporânea podem ser curadas. Não,
esse ministério é antes uma ferramenta efetiva na grande caixa de ferramentas de
Deus, que devemos descobrir e, espero, também aprender a usar.
E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os
santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado,
até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho
de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de
Cristo (Ef 4.11-13).
Introdução
Apenas 12 apóstolos?
O apóstolo é o primeiro
Nas passagens a seguir, os apóstolos são citados primeiro. Isso não é por acaso.
E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres (Ef 4.11).
O apóstolo é um fundador
Fundar algo em termos bíblicos é mais do que simplesmente iniciar alguma coisa.
Implica também acompanhar o crescimento de uma igreja. O apóstolo preocupa-
se em ver o código genético correto nesse novo embrião de novos cristãos, para
que não haja deformações e falhas no desenvolvimento. Na carta aos Gálatas,
vemos a importância do Evangelho puro e libertador para Paulo:
Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos
que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? Gostaria de saber apenas
uma coisa: foi pela prática da Lei que vocês receberam o Espírito, ou pela
fé naquilo que ouviram? Será que vocês são tão insensatos que, tendo co-
meçado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?
(Gl 3.1-3).
O apóstolo luta pelo fundamento correto e também para que os cristãos perma-
neçam sobre esse fundamento. A essa luta pertence a mensagem sobre o pecado
humano e sobre a graça de Deus. Além disso, ainda, está claro o ensino prático
sobre o Espírito Santo, sua natureza e seu modo de agir. Ele também se ocupa com
questões de organização e liderança.
O apóstolo não deixa atrás de si uma igreja desamparada. Ele trabalha como
um jardineiro que introduz uma nova planta em seu jardim, e o faz de tal modo que
essa planta tem todas as condições para crescer e florescer.
O apóstolo não é alguém preso a um lugar. Ele cuida de mais igrejas, não só de
uma. O que caracteriza o apóstolo é o fato de estar constantemente a caminho.
Este era o caso em Jerusalém: Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam
de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo (At 5.42).
Com frequência tenho observado o seguinte: um homem com dons e chama-
do apostólicos assume a liderança de uma igreja. Ela floresce e cresce. Ele dá à
igreja fundamento e visão e muitas ideias novas. Mas então a igreja fica cansada.
Não consegue mais suportar o ritmo. Tudo fica demais. Surgem conflitos dolo-
rosos entre a equipe de liderança e o líder da igreja. A equipe gostaria de mais
autonomia. Quer tornar-se “adulta”. Em dado momento, ocorre uma divisão. Ou
uma parte da igreja sai com uma parte da equipe de liderança e fundam uma nova
igreja e esse líder da igreja fica com os que sobraram no local – ou vice-versa. Às
vezes, também acontece de o líder da igreja ser dispensado, e ele não sabe como
isso aconteceu.
Líderes de igreja podem ser apóstolos e não pastores? Líderes de igrejas de-
vem ter a coragem de partir no tempo certo? Ou podem ser empossados como
pastores, e mais tarde não entenderem o chamado como apóstolo?
Seu ministério, aos olhos de Deus, poderia ter mais êxito se, ao invés de fun-
dar uma superigreja, tivesse fundado várias igrejas pequenas e menos expressivas,
mas que, a longo prazo, no geral apresentassem mais fruto?
O objetivo de um apóstolo continua sendo o de tornar-se cada vez menos
solicitado no trabalho local, específico, ou seja, depois de aberto e instalado o
campo, a igreja local, sua visão e chamado o impelem para novos desafios.
Indo Filipe para uma cidade de Samaria, ali lhes anunciava o Cristo. ...Os
apóstolos em Jerusalém, ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de
Deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes, ao chegarem, oraram para que
eles recebessem o Espírito Santo, pois o Espírito ainda não havia descido
sobre nenhum deles; tinham apenas sido batizados em nome do Senhor
Jesus. Então Pedro e João lhes impuseram as mãos, e eles receberam o
Espírito Santo (At 8.5,14-17; apóstolo e evangelista).
O ministério apostólico não pode ser confundido com uma posição hierárquica.
Na verdade, um apóstolo com frequência irá liderar por causa de sua posição
chave, mas ele não é “o chefe”, o homem com direito de veto, que tem a última
palavra.
O Novo Testamento não conhece uma pirâmide hierárquica. Os apóstolos
da Bíblia estão embaixo e não em cima (veja 1Co 4.9-13). Na igreja de Jesus, não
há títulos de honra. Jesus mesmo estabeleceu o parâmetro, segundo o qual, entre
aqueles que o seguem não serão mais criadas posições de poder. Pessoas não
serão veneradas, ou se deixarão venerar, pelo fato de usarem o muito promissor
título “Apóstolo”. O conceito bíblico de apóstolo não poderá de forma alguma
ser encaixado em nossos sistemas eclesiásticos e denominacionais. Nunca!
Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as
dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será
assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre
vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo;
como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.25-28).
Os apóstolos em Jerusalém, ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra
de Deus, enviaram para lá Pedro e João (At 8.14).
Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua
atitude condenável (Gl 2.11).
Quanto ao irmão Apolo, insisti que fosse com os irmãos visitar vocês. Ele
não quis de modo nenhum ir agora, mas irá quando tiver boa oportunida-
de (1Co 16.12).
A Forte Mão de Deus
O Ministério Quíntuplo