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Boletim Operário Ano XI

Nº 584
Caxias do Sul, 08/fev/2020

À tarde, eram quatro horas, esperou que o Rei saísse do

Palácio das Necessidades, e quando a vitória real,

descoberta, em que ia D. Carlos, acompanhado apenas

de um ajudante, passou perto dele, Luiz de Mattos atirou

duas pedras, uma das quais bateu no peito de Sua

Majestade, segundo a melhor versão. O ajudante saltou

imediatamente do carro, de espada desembainhada, e

logo atrás dele o Rei. Luiz de Mattos foi preso por um

sargento de cavalaria, que estava próximo. El-Rei, disse


A Noticia
a alguns populares que o cercaram: - Não é nada; trata-
Rio de Janeiro
se apenas de um doido. Luiz de Mattos é considerado
19 e 20 de fevereiro de 1895.
como um anarquista firme. Nada declarou a policia,
Edição nº 043 – Ano I
sendo acometido de um ataque epilético quando entrou
Capa
no governo civil. Examinado por dois médicos foram
Noticias de Portugal
estes de parecer que devia entrar no hospital de
Lisboa, 5 de fevereiro
alienados a fim de ser observado. Ao entrar no Hospital
- O Rei D. Carlos foi vitima de um atentado. Luiz de
de Rilhafolles, Luiz de Matos sorriu ironicamente e disse
Mattos, antigo soldado de artilharia, casado e com três
que não estava doido. A família tem sido socorrida com
filhos menores, vendo-se desempregado, solicitou
esmolas de grupos anarquistas e da polícia, tratando-se
colocação. No governo civil deram-lhe guia para ir
também de ver se os dois filhos mais velhos podem
trabalhar em obras públicas. Horas depois devolveu a
entrar num asilo. Os anarquistas sustentam que Mattos
guia, dizendo que como o salário que lhe davam
está em seu juízo e que deve ser entregue a justiça.
dezessete vinténs por dia, não podia sustentar a família.

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