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EXPERIMENTAÇÃO
“importância da experimentação para o ensino de ciências”
Alunos:
2016).
Portanto, levando em consideração os tópicos levantados acima, concluímos que a
experimentação em ciência torna-se essencial tanto para a compreensão dos fenômenos
e dos modelos quanto para a interação entre os alunos e para uma melhor construção do
conhecimento pelos estudantes.
No ensino formal, embora se negue, percebe-se que a transmissão do
conhecimento ainda está presente na sala de aula, fortalecendo o professor detentor do
saber e, assim capaz de evitar conflitos e discussões, Fachín-Terán (2013). A
experimentação pode “balançar” esse tipo de ensino. Para isso, precisa ser vista como
um artefato pedagógico para o ensino de Ciências, uma vez que pode influenciar no modo
como os estudantes aprendem, quando realizadas de forma que possibilitem discussões
e problematizações dos resultados obtidos e das observações realizadas na
experimentação. Assim como Zanon e Freitas que dizem: Acreditamos que a atividade
experimental deve ser desenvolvida, sob orientação do professor, a partir de questões
investigativas que tenham consonância com aspectos da vida dos alunos e que se
constituam em problemas reais e desafiadores. Zanon e Freitas (2007, p. 94)
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=r-WM04D8mJkC&oi=fnd&pg=
PA195&dq=a+import%C3%A2ncia+da+experimenta%C3%A7%C3%A3o+para+o+ensino+
de+ciencias&ots=wZWYNE_VqZ&sig=WpHy25SelBKCXzmjyPuTVVzNDQQ&redir_esc=y
#v=onepage&q=a%20import%C3%A2ncia%20da%20experimenta%C3%A7%C3%A3o%2
0para%20o%20ensino%20de%20ciencias&f=false
Não basta coletar e registrar dados nos livros que temos, pois registrar dados
coletados através dos experimentos no cotidiano dos nossos alunos auxiliam na
promoção do aprendizado efetivo ,reflexivo e na vivência da teoria.
Não existe modelo concreto de estrutura física para um experimento, existem momentos
para serem trabalhados em sala de aula.
Infelizmente nem sempre temos o local propício para tantos experimentos mas temos, a
mente para pensarmos e criarmos ambientes adequados aos experimentos desejados.
[...] não é suficiente “usar o laboratório” ou “fazer experiências”, podendo mesmo essa
prática vir a reforçar o caráter autoritário ou dogmático do ensino [...] Atividades
experimentais planejadas e efetivadas somente para “provar” aos alunos leis e teorias são
pobres relativamente aos objetivos de formação e apreensão de conhecimentos básicos.
Considera-se mais convenientemente um trabalho experimental que dê margem, à
discussão e interpretação de resultados obtidos (quaisquer que tenham sido), com o
professor atuando no sentido de apresentar e desenvolver conceitos, leis e teorias
envolvidos na experimentação. Dessa forma o professor é um orientador crítico da
aprendizagem, distanciando-se de uma postura autoritária e dogmática no ensino e
possibilitando que os alunos venham a ter uma visão mais adequada do trabalho em
ciências.
Aspectos metodológicos Diante da preocupação com o processo de ensino-aprendizagem
atual, nos propomos a investigar como o sistema educacional público da nossa região
aborda a questão da experimentação, um dos aspectos que consideramos essencial nas
aulas da Área de Ciências da Natureza. Também focamos o aspecto das concepções e
compreensões que estudantes e egressos, particularmente do nível médio, possuem
sobre a experimentação, bem como seus interesses nesse tipo de atividade e a influência
desta na construção dos conhecimentos escolares e no seu desenvolvimento pessoal.
Para a realização desse trabalho foram considerados aspectos como: visitas a escolas da
região do Triângulo Mineiro e observação dos laboratórios de Ciências; diálogos com
estudantes e professores da Área de Ciências da Natureza atuantes no Ensino Médio,
particularmente de Física e Química; e realização de um questionário com egressos da
educação básica. Nas escolas, buscou-se perceber a existência ou não de espaço físico
apropriado para realização de experimentos da área de Ciências, Física e Química, e se
esses continham (ou não) os respectivos materiais para realizar tal prática
adequadamente. Junto aos professores buscamos identificar a formação inicial que
tiveram acerca desse fator e compreender se realizam ou não atividades experimentais
em sua prática pedagógica e com que frequência. Além disso, foi aplicado um
questionário com vinte e sete egressos do ensino médio, sem impor restrições, como
tempo decorrido da conclusão do curso, idade, profissão e/ou curso superior em
realização ou realizado. A partir desses registros foram produzidos os dados para a
análise da problemática da experimentação na educação básica, em especial de Física e
Química do ensino médio. Também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o
assunto em meios como internet, revistas e anais de eventos da área, visando ampliar a
compreensão da problemática em questão. Resultados Nas escolas de Ensino Médio que
visitamos e interagimos (via atividades de estágio supervisionado, extensão, entre outras)
as aulas, com algumas exceções, são baseadas em explicações de fórmulas e resolução
de exercícios. É raro ver os alunos em aulas de laboratório, com realização de atividades
experimentais. Para além da falta de interesse e/ou capacitação de professores para
realizar tais atividades, essas escolas carecem de materiais e até espaço físico
apropriado para a realização de experimentações. Por exemplo, numa das escolas,
aconteceu algo que consideramos um absurdo: mesmo não tendo mais salas disponíveis,
a escola resolveu criar mais uma turma de alunos, acomodando-a no laboratório. No
entanto, isso não gerou estranheza ou questionamentos no âmbito escolar, pois parece
algo bastante normal a não utilização desse espaço físico para realização de atividades
experimentais. Aliás, até o início das interações dos bolsistas do PIBID com a escola, o
local do laboratório era usado mais para depósito (parte do mesmo) e para atividades
extras (como alguma monitoria). Mesmo que esse espaço tenha passado a ter uso mais
assíduo com as atividades dos bolsistas na escola, pareceu mais adequado à direção da
escola criar mais uma turma de alunos e extinguir de vez o ambiente apropriado para a
realização de atividades experimentais. Ou seja, esse é mais um exemplo típico de ações
que valorizam o aspecto quantitativo, o que vai de encontro às políticas que têm primado
pelos dados estatísticos (aumento de alunos nas escolas), em detrimento do aspecto
qualitativo. Mais uma vez, está sendo desconsiderado o aspecto qualitativo, “que clama
por sua vez”, na educação básica.
Referências
Metodologia no ensino de ciências. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1994. LOPES, Alice C.
O ensino não persegue os objetivos de forma mecânica. Eles intervêm em três estágios.
a) Do planejamento didático, para identificar os objetivos trabalhados nas situações em
questão, de modo a acolhê-los e dirigi-los com conhecimento com causa.
A escola não se constrói a partir do zero, nem o aprendiz é uma tábua rasa. Os
alunos sabem muitas coisas, e o ensino, muitas vezes, se choca com as concepções dos
aprendizes. As concepções prévias dos aprendizes fazem parte de um sistema de
representações que têm sua coerência e suas funções de explicação do mundo (...).
Para tanto, é fundamental perceber que a escola deve repensar suas formas de
processar a educação, buscando entender como trabalhar com as competências, pois,
segundo Perrenoud, ao falar para Bencini (2000): “A abordagem por competências é uma
maneira de levar a sério um problema antigo, o de transferir conhecimentos. Em geral, a
escola preocupa-se mais com ingredientes de certas competências e menos em
colocá-las em sinergia nas situações complexas. Durante a escolaridade básica,
aprende-se a ler, escrever, contar, mas, também, a raciocinar, explicar, resumir, observar,
comparar, desenhar e dúzias de outras capacidades gerais. Assimilam-se conhecimentos
disciplinares, comoMatemática, História, Ciências, Geografia etc”. (PERRENOUD, 1999,
p. 18).
Referências:
Fachín-terán, A. (2013). Fundamentos da Educação em Ciências. In: Fachín-Terán, Augusto; Santos, Saulo
Cézar Seiffert (Orgs.). Novas perspectivas de Ensino de Ciências em espaços não formais
amazônicos. Manaus: UEA edições 2013, PDF. Acesso em 28 de jul. 2014,
file:///C:/Users/usuario/Downloads/2013_Novas%20%20perspectivas%20%20de%20%20ensino%
20%20de%20%20ci%C3%AAncias%20%20em%20%20espa%C3%A7os%20%20n%C3%A3o%2
0%20formais%20%20amaz%C3%B4nicos.pdf.
JÚNIOR, Edvargue Amaro da Silva e PARREIRA, Gizele. Reflexões sobre a importância da experimentação
no ensino da Química no ensino médio. Revista Tecnia, v. 1, n. 1, p. 67-81, 2016.
- Em relação aos artigos de periódico, indica-se o número da página inicial e final do artigo antes do
ano-data.
BRITO, Nágila Maria Sales. O contrato de convivência: uma decisão inteligente. Revista Brasileira de
Direito de Família, Belo Horizonte, vol. 12, n. 8, p. 31-45, jan./fev./mar. 2001
- Quando houver mais de uma obra do mesmo autor, a primeira delas é identificada pelo SOBRENOME,
Nome do autor, seguido dos demais dados da obra. Na obra seguinte, que é do mesmo autor, não é
necessário digitar novamente o nome do autor. Neste caso, substitui-se o nome do autor por uma linha de,
aproximadamente, 2cm, seguida de ponto, e, depois, o título da obra e demais dados.
OLIVEIRA, Euclides Benedito de. União estável e seus reflexos no direito penal. Revista Brasileira de
Direito de Família. Belo Horizonte, n. 2, p. 25-35, jul.ago.set./99.
________. Separação de fato – comunhão de bens - cessação. Revista Brasileira de Direito de Família.
Belo Horizonte, n. 5, abr.mai.jun./2000, p 48-60.
- A obra que aparece primeiro, ou seja, na qual se coloca o nome do autor, pode seguir qualquer um dos
seguintes critérios: a) ordem cronológica crescente (da obra mais antiga para a mais recente); b) ordem
cronológica decrescente (da obra mais recente para a mais antiga); ou c) ordem alfabética pelo título da
obra.
- Se a segunda obra do mesmo autor for em coautoria com outra pessoa, não se pode substituir o nome do
autor repetido pelo traço. Neste caso, o nome de ambos deve ser por extenso.
Sabemos que o ensino de ciências, química e física será cada vez mais rico a partir do momento em que
houver um fator motivador. Portanto, um desses fatores é a prática da experimentação, onde é comprovado
que o aumento do interesse do aluno e sua capacidade de aprendizagem tornar-se maior quando o mesmo
consegue associar a teoria com a prática. Contudo, sustentar uma base empírica é essencial para uma
melhor compreensão da natureza dos temas trabalhados em sala de aula. Portanto, a experimentação nos
permite vivenciar e adquirir as leis e teorias que permitem a sustentação dos conteúdos trabalhados em sala
de aula.
Referências
BARATIERI, Stela Mari; et al. Opinião dos estudantes sobre a experimentação em química no ensino médio In:
Experiências em Ensino de Ciências. 2008. Disponível em: http://if.ufmt.br/eenci/artigos/ArtigoID64/v3 n3
a2008.pdf. Acesso em 10 de julho de 2014.
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loyola. Pesquisa qualitativa em educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
BUENO, Lígia; et al. O Ensino de Química por meio de atividades experimentais: realidade do ensino nas escolas.
São Paulo, 2005. Disponível em:
http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf%20-%20Encontro% 20de%20Ensino/T4.pdf.
Acesso em 12 outubro de 2014.
O ensino de ciências, química e física tem um papel fundamental na vida do aluno, independente do seu
nível de escolaridade. Contudo, sabemos que seu aprendizado se solidifica quando associado a situações
do dia-a-dia do aluno e de sua comunidade, para isso é de extrema importância a experimentação para que
o aluno tenha uma base argumentativa em seu aprendizado. Portanto, o fator empírico sempre irá avança a
compreensão do aluno dando sentido a fatores que mesmo sendo considerado abstrato irá tornar passível
de reprodução. Contudo, esses fatos torna o experimento prático algo estratégico para a aceitação de
teorias cientificas, onde sempre irá abrir espaço para o diálogo científico.
Referências
BARATIERI, Stela Mari; et al. Opinião dos estudantes sobre a experimentação em química no ensino médio In:
Experiências em Ensino de Ciências. 2008. Disponível em: http://if.ufmt.br/eenci/artigos/ArtigoID64/v3 n3
a2008.pdf. Acesso em 10 de julho de 2014.
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loyola. Pesquisa qualitativa em educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
BUENO, Lígia; et al. O Ensino de Química por meio de atividades experimentais: realidade do ensino nas escolas.
São Paulo, 2005. Disponível em:
http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf%20-%20Encontro% 20de%20Ensino/T4.pdf.
Acesso em 12 outubro de 2014.
Aluna: Silvana Alves de Carvalho Marques
De modo geral, o ensino de ciências tem se baseado na apresentação de definições científicas, leis
e princípios vistos como verdades (SÁ, 2007), sem que haja uma problematização que estimule o
pensamento crítico e reflexivo sobre a ciência como “empreendimento cultural e social” (MUNFORD e LIMA,
2007). Nessa concepção, o aluno é um receptor passivo de informações e o professor, transmissor. Numa
atividade investigativa, o aluno possui uma participação ativa de reflexão, discussão, planejamento e
elaboração da conclusão da experimentação.
Estudos com aulas práticas de química mostram que desenvolver o estudo sobre as diretrizes de
uma pesquisa científica possibilita o desenvolvimento de habilidades que estimulam os processos cognitivos
de conhecer, compreender, aplicar, analisar e sintetizar (ROSSI-RODRIGUES, 2009).
Essas habilidades são importantes para que o aluno desenvolva autonomia e capacidade de
resolução de problemas, sejam eles científicos ou não.
BORGES, A. T. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de
Física, Florianópolis, SC, v. 19, n. 3, p. 291-313, 2002
HOFSTEIN, A.; LUNETTA, V. The laboratory in science education: Foundations for the twenty-first
century. Science Education, v. 88, n. 1, p. 28-54, jan 2004.