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Aula
01
A PRÁTICA DE LINGUAGEM
NA VIDA SOCIAL
A linguagem – a fala humana – é uma inesgotável riqueza
de múltiplos valores. A linguagem é inseparável do
homem e segue-o em todos os seus atos. A linguagem
é o instrumento graças ao qual o homem modela o seu
pensamento, seus sentimentos, seus esforços, sua vontade
e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é
influenciado, a base última e mais profunda da sociedade
humana (Louis Hjelmslev)
Caro(a) aluno(a),
A partir de agora, sua curiosidade será despertada para o processo
da construção da comunicação humana. O interesse por esse assunto é muito
importante, pois, no mundo atual, para nos interagirmos em sociedade, nós,
seres humanos, precisamos ter o pleno domínio de diferentes formas de
comunicação. Esse domínio exige que tenhamos conhecimento de como se
processa a comunicação, de quais elementos a estruturam, das diversas formas
de linguagens – verbais e não verbais, das funções da linguagem, enfim, de um
conjunto de conceitos que permitem entender e produzir mensagens que deem
conta de atender às nossas necessidades de comunicação e expressão. Para
esse domínio, portanto, é primordial que você tenha interesse em apreender
a complexidade da linguagem humana, que você esteja disposto a enveredar
pelo universo da linguagem? Então, vamos lá!
Objetivos da aprendizagem
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Seções de estudo
Talvez você nunca se tenha ques onado a respeito dessas questões, não é
mesmo? O uso da linguagem é visto, pela maioria das pessoas “normais”,
como um fato natural e automá co, como o caminhar, respirar ou o piscar, por
exemplo. No entanto, é primordial que tenhamos consciência da importância da
linguagem na vida social e mental dos indivíduos. Sabe por quê? Porque “tudo o
que o ser humano alcançou de crescimento cultural está ligado à linguagem. Sem
ela, a cultura não exis ria e os conhecimentos não poderiam ser transmi dos de
geração para geração” (CAMPEDELLI, S. Y.; SOUZA. J. B., 1998, p. 10).
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CONCEITO
A linguagem pode ser definida como todo sistema de sinais
convencionais (sons, letras, cores, imagens, gestos) que nos permite
construir uma interpretação da realidade. Assim, a linguagem é toda
e qualquer forma de expressão utilizada para atender aos nossos
objetivos de comunicação.
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presente nos textos orais e escritos, tais como nas reportagens de jornais e revistas,
nas obras literárias e científicas, nos vários tipos de discurso, enfim, sempre que
falamos com alguém, quando lemos, quando escrevemos.
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Observe que as imagens acima não usam palavras. Ainda assim, nós
temos uma linguagem, a linguagem não verbal, pois fomos capazes de decifrar as
mensagens a partir das imagens.
Você já deve ter ouvido o provérbio chinês “uma imagem vale mais do que mil
palavras”, não é mesmo? Platão e Fiorin (2002, p. 375) dizem que “assim como se
aprende a ler um texto verbal, também se pode aprender a ler um texto não verbal”.
É importante destacar que, nos dias atuais, vários fatores, como a maneira de se
ves r, de sentar, a postura, o comportamento social vêm sendo estudados como
formas não verbais de comunicação entre as pessoas.
1.5 Signo
Em todo tipo de comunicação, verbal ou não verbal, o elemento utilizado
para representar o objeto referente da mensagem é chamado signo.
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CONCEITO
Existem várias concepções de signo. No entanto, de forma simples,
pode ser definido como um elemento intermediário que substitui
outro, algo que representa algo, podendo ser, assim, qualquer objeto,
som ou palavra que possa ser interpretado ou que signifique algo da
realidade. De acordo com Francis Vanoye (2002, p. 21), “signo é a
menor unidade dotada de sentido num código dado”.
Significante
SIGNO =
Significado
?
VOCÊ
SABIA No processo de comunicação, várias coisas podem ser signos, mas desde
que sejam resultantes de uma convenção ou aceitação social. Para que
interpretemos esses signos como unidades funcionais que integram
um determinado sistema estruturado, faz-se necessário conhecer o
que eles representam, qual é o seu valor simbólico, e isso pode variar
de acordo com a cultura já que há diferentes visões de mundo e formas
de interpretar a realidade.
Mensagem Significante
(es mulo sico)
Signo
Significado
(ideia, conceito) Direção proibida
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E então? Com o exemplo acima, você deve ter percebido que, para termos
conhecimento de uma língua, não basta identificarmos os seus signos, precisamos
também conhecer seguramente as suas regras combinatórias, a sua sintaxe, ou
seja, a organização de seus signos.
Contexto
Código
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o emissor dos signos - um indivíduo, um grupo, uma firma, um órgão de difusão, etc.
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ler. Nesse caso, quem escreve a mensagem (o texto) é o emissor (você) e a quem a
mensagem é direcionada é o receptor (o professor, por exemplo). O elemento que
conduz o discurso ou a mensagem é o canal (nesse caso, o papel). Essa mensagem
pode expor um fato, falar sobre um objeto ou uma situação, expor juízos ou
raciocínios sobre algo, ou seja, possui um referente. Por fim, a língua que você
usa (a língua portuguesa, por exemplo) constitui o código.
Pelo que você viu até aqui, foi possível notar que o ato de se comunicar
é um ato social e, como tal, as diversas manifestações cotidianas e culturais são
realizadas por meio da interação pela linguagem. Sendo assim, o conhecimento
dos elementos da comunicação assegura a eficácia da mensagem. Isso porque
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você, ao emitir a sua mensagem e posicionar-se por meio dela, tem uma intenção
e pretende agir, provocar efeito sobre o outro. Assim, escolherá um assunto, um
código e suas possíveis combinações e o meio pelo qual ela chegará ao interlocutor
para provocar os efeitos desejados.
COMUNICAÇÃO
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você
quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o
nome?
- Posso ajudá-lo, cavalheiro?
- Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
- Pois não?
- Um... como é mesmo o nome?
- Sim?
- Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É
uma coisa simples, conhecidíssima.
- Sim, senhor.
- Olha, é pontuda, certo?
- O quê, cavalheiro?
- Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim,
faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe,
entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um...
Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta,
a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa
pontuda que fecha. Entende?
- Infelizmente, cavalheiro...
- Ora, você sabe do que eu estou falando.
- Estou me esforçando, mas...
- Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
- Se o senhor diz, cavalheiro.
- Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso
não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
- Sim, senhor. Pontudo numa ponta.
- Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
- Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez.
Quem sabe o senhor desenha para nós?
- Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma
negação em desenho.
- Sinto muito.
- Não precisa sen r. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não
sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do
nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com
números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito,
por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental,
como você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
- Chame o gerente.
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- Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa
coisa que o senhor quer, é feita de quê?
- É de, sei lá. De metal.
- Muito bem. De metal. Ela se move?
- Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim,
dobra aqui e encaixa na ponta, assim.
- Tem mais de uma peça? Já vem montado?
- É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
- Francamente...
- Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo,
vem vindo, outra volta e clique, encaixa.
- Ah, tem clique. É elétrico.
- Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.
- Já sei!
- Ó mo!
- O senhor quer uma antena externa de televisão.
- Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...
- Tentemos por outro lado. Para o que serve?
- Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a
ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma
coisa.
- Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um
gigantesco alfinete de segurança e ...
- Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!
- Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
- É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comunicação, In: Amor brasileiro. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1977, p. 143-145)
?
? A esta altura, você já deve ter se convencido de que a comunicação
só se realiza quando todos os seus elementos funcionam
apropriadamente, não é?
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Uma classe em que os alunos têm por língua materna o português é convidada
para assis r a uma conferência pronunciada em inglês. Ocorre que alguns alunos
dominam perfeitamente o inglês, outros dominam rela vamente e os restantes
não conhecem essa língua. Os que dominam plenamente o inglês (código)
compreenderão as palavras do conferencista; portanto, a comunicação será plena.
Para aqueles que conhecem rela vamente o código, a comunicação será parcial.
Os que não conhecem a língua, obviamente, não par ciparão do processo de
comunicação. Por outro lado, se o referente daquela conferência em inglês for
muito complexo, mesmo com os alunos que dominam perfeitamente o código não
será possível estabelecer comunicação. Da mesma forma, se alunos de um curso de
Administração fossem assis r a uma aula sobre um assunto específico de Medicina,
a comunicação não se realizaria, pois haveria “ruído” em relação ao referente, ao
conteúdo ou assunto da comunicação.
Simples, não acha? Não basta que o código seja comum ao emissor e ao
receptor para que se realize uma comunicação perfeita; por exemplo, dois brasileiros
não possuem necessariamente a mesma riqueza de vocabulário, nem o mesmo
domínio da sintaxe, nem o mesmo repertório. A interação por meio da linguagem só
se realiza quando todos os seus elementos funcionam adequadamente. Só podemos
dizer que houve comunicação quando conseguimos nos fazer entender, quando
nossa mensagem fica clara ao receptor, chegando a ela sem ruídos.
Tenho certeza de que, agora, você já sabe o que significa ruído? É
qualquer fator que perturbe, confunda ou interfira na qualidade da comunicação.
A partir dessas explicações, você deve ter notado que o termo ruído,
numa situação comunicativa, não tem a ver apenas com as perturbações de ordem
sonora; refere-se, também, às interferências de ordem física (dificuldade visual,
letra ilegível, mancha numa folha etc), psicológica (estresse, falta de atenção,
impaciência, aspereza etc.) ou cultural (diferenças de nível social, desconhecimento
do código, erros ortográficos e gramaticais, etc.) (BLIKSTEIN, 2002)
Pelo termo técnico ruído, designa-se tudo o que afeta, em graus diversos, a transmissão da mensagem:
voz muito baixa ou encoberta pela música, falta de atenção do receptor, erros de codificação,
mancha numa tela, etc. O ruído pode provir: do canal de comunicação, do emissor ou do receptor, da
mensagem (insuficientemente clara) ou do código (mal adaptado à mensagem).
VANOYE, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 11 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2002, p. 8)
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Para isso, escolhe uma linguagem clara, objetiva, sem ambiguidades, sem ruídos
de comunicação, sem comentários pessoais e juízos de valor. O uso da função
referencial da linguagem é uma das dominantes no discurso científico, nos
noticiários de rádio e televisão etc. Marca-se, linguisticamente, com o traço da 3ª
pessoa do verbo, ou seja, de quem ou do que se fala. É o que acontece na notícia
lida acima, cujo objetivo é informar aos leitores do jornal sobre o crescimento do
setor imobiliário na cidade de Dourados, informação fornecida de maneira direta,
precisa e denotativa e em terceira pessoa. O texto a seguir, com um conteúdo
essencialmente informativo, é mais um exemplo dessa função:
Para que você entenda melhor a função referencial, que serve de base
para todos os textos, é necessário distinguir o sentido denotativo do conotativo.
Lembra-se de que quando tratamos de signos linguísticos dissemos que ele é uma
unidade formada por um significante e um significado? Muito bem! Observe,
então, o significante da palavra ferro nas frases seguintes.
Certamente você deve ter notado que, embora seja o mesmo significante,
há uma diferença de significados. Na primeira frase, a palavra ferro tem o sentido
literal, ou seja, aquele que corresponde à primeira significação atribuída à palavra nos
dicionários de língua portuguesa (= metal). É o sentido denotativo ou referencial, o
sentido próprio da palavra, ou ainda, o sentido comum, normal, usual, previsível da
palavra, que não necessita de um contexto para ser interpretada como sendo um metal.
Na frase b, a palavra ferro apresenta sentido figurado ou conotativo, pois
seu sentido não é tomado literalmente, mas é ampliado e modificado para obter
um efeito particular, em um contexto específico de interlocução. Como se pode
notar, houve alteração criativa e pessoal do significado cristalizado da palavra
ferro, que passou a apresentar uma relação de sentido entre a firmeza, a rigidez
da vontade de João e a do ferro, portanto, um sentido paralelo, associativo que só
pode ser esclarecido pelo contexto.
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“Não havia mo vo para prolongar a vida daquele feto... E, então, fiz o aborto
com autorização judicial. Oh! Fiquei arrasada e sen uma tristeza tão profunda
que me levou à depressão. O que quero, agora, é voltar a ver os pássaros voando
e não mais chorar.”
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“NA HORA DE CONSTRUIR, CONTE COM A FW. SÓ ELA TEM O QUE VOCÊ QUER
NO MOMENTO EM QUE VOCÊ PRECISA.”
1) Comunicação telefônica...
- Como vai?
- Tudo bem!
- Claro, sem dúvida...
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Texto 1 Texto 2
“Faz frio nos meus olhos... o relógio da Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias
central pulsa em meu peito marcando dos violões, vozes veladas, Vagam nos
a jornada de operários no inferno das velhos vórƟces vorazes Dos ventos, vivas,
marmitas.” vãs, vulcanizadas...
(Sidnei Cruz) (...) (Cruz e Souza)
CONTEXTO
(referencial)
CANAL
(fáƟca)
CÓDIGO
(metalinguísƟca)
ATENÇÃO!!!
Agora que você já conheceu as seis funções da linguagem, é extremamente
importante que você preste atenção aos esclarecimentos a seguir.
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GUARUJÁ!!
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HENRIQUES, 1999, p. 28).
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Para concluir este estudo sobre as funções da linguagem, vale dizer que,
na língua falada, é fundamental que se analise a língua em uso, pois a compreensão
precisa ir além - não pode depender apenas de uma decodificação linear dos
vocábulos utilizados no enunciado. Por exemplo: se alguém está em um ambiente
fechado num dia de muito calor, pode se dirigir a outra pessoa, dizendo: "Ufa,
que calor, hein!". Sua intenção, nessa situação, não é a de estabelecer um contato
(função fática) ou de exprimir uma sensação apenas, mas a de pedir para que o
outro abra a janela, ou ligue o ventilador, ou seja, pode ser um pedido indireto.
Desse modo, a mensagem só será entendida se o interlocutor estiver ligado na
situação, decodificando possíveis gestos e expressões faciais do falante. Pense,
por exemplo, nos textos humorísticos ou nas piadas, os quais exigem inferências
por parte do ouvinte, já que seu conteúdo deve ultrapassar o sentido literal - o
âmbito da mera significação das palavras - para serem entendidos (PEAD, 2012).
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Leituras
BLIKSTEIN, I. Técnicas de Comunicação Escrita. 20. ed. São Paulo: Ática, 2002.
CHALHUB, S. Funções da linguagem. 4 ed. São Paulo: Ática, 1990.
PLATÃO, S. F. & FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed.
São Paulo: Ática, 2002.
VANOYE, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita.
11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Sites
www.geocities.com/Athens/Atlantis/4403/comunica.htm
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www.gargantadaserpente.com/linguagem/index.shtml - 17k -
www.brasilescola.com/redacao/linguagem.htm
www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/lingua-e-linguagem-3201224.html
http://pt.scribd.com/doc/3671916/Portugues-PreVestibular-Impacto-Linguagem-
Verbal-e-Nao-Verbal
http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/lingfuncoes.html
Vídeos
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