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UNIVERSIDADE FEDERAL

DO OESTE DO PARÁ

RACISMO NA
UNIVERSIDADE ?
Orientações para promoção
da igualdade étnico-racial e
superação do racismo
Elaboração do Conteúdo
Luana Lazzeri Arantes (Consultora Proges)

Colaboradoras e Colaboradores
Carlos de Matos Bandeira Junior (Proges)
UNIVERSIDADE Florêncio Almeida Vaz Filho (Proges)
Maike Joel Vieira da Silva (Proges)
FEDERAL DO OESTE Luena Barros (Comunicação)
Manuele Rodrigues (Comunicação)
UFOPA
DO PARÁ Tatiana Castro (Comunicação)
Janete de Sousa (Ouvidoria)
Ananda Santos (Comissão de Ética)
Raimunda Nonata Monteiro Celson Lima (IEG)
Reitora
Eveline Sousa (Iced)
Anselmo Alencar Colares
Vice-Reitor Diego Arapiuns (Dain)
Edna Marzzitelli Pereira Iannuzy Tapajós (Dain)
Pró-Reitora de Gestão Estudantil Felipe Pereira dos Santos (CEQ)
Elenise Pinto de Arruda Jaime Mota (CEQ)
Diretora de Ações Afirmativas
Marluce Coelho (CEQ)

Revisão de texto
Júlio César da Assunção Pedrosa (Comunicação)

Projeto gráfico e diagramação


Jocelyn Alencar (Comunicação)
1 Onde está o racismo? 6

2 Como combatê-lo? 9

3 Ações afirmativas na Ufopa 10

O que precisamos saber para


4
discutir o racismo? 14

O presente Guia é mais uma estratégia da Univer-


sidade Federal do Oeste do Pará para a promoção
da igualdade étnico-racial e o enfrentamento do racis-
Como denunciar ações
mo institucional no cotidiano universitário. Sabemos racistas ou
5
que os temas aqui abordados estão longe de esgotar o discriminatórias na SUMÁRIO
debate sobre preconceito, discriminação e racismo. É Ufopa? 20
necessário criar espaços de debate, produzir material
científico e informativo e ampliar as discussões para a
questão das desigualdades de gênero, dos direitos da A quem recorrer em caso
população LGBT, das pessoas com deficiência. de ações racistas ou
Aqui apresentamos, a toda a comu- 6
nidade acadêmica, alguns conceitos- discriminatórias fora da
APRESENTAÇÃO -chaves para a reflexão da problemáti-
ca étnico-racial, os principais marcos
Ufopa? 24
legais sobre discriminação racial no
Brasil, um passo a passo para denúncia, algumas pro- O que a lei brasileira diz sobre
7
postas de práticas para promoção da igualdade étnico- discriminação racial? 30
-racial na Universidade e contatos institucionais de
entidades no Oeste do Pará que trabalham com casos
de discriminação e racismo. 8 Referências Legais 38
Façamos bom uso do guia! Vamos seguir na constru-
ção de uma universidade plural, inclusiva e sem racismo. Referências 44
9

4 5
Os processos de discri-
minação étnica e racial,
histórica e contemporanea-
mente ainda sofrida por in-
dígenas e negros no Brasil,
são efeitos de uma estrutu-
ra social que se fundamenta

O mito da democracia racial é uma herança


que ainda carregamos e que provoca obstáculos à
aceitação, prevenção e combate ao racismo. A crença
era através da conversão ao cris-
tianismo. É sobre esta base que se
fundam os estados nacionais, não
em uma ideologia racista e
sexista. O racismo, combus-
tível que alimenta essa es-

1
de que a sociedade brasileira é fruto de uma mistura de só no Brasil, mas em todo o conti- trutura de desigualdades,
três raças, que cada um de nós tem um pouco nente americano. As consequências expressando-se no dia a dia
de índio, negro e português, é um véu que são ainda profundas para as pessoas das relações interpessoais,

Onde está o embaça a visão e embasa a premissa de que o


Brasil não é um país racista ou, pelo menos,
que, conscientes ou não de suas ori-
gens, vivem as iniquidades do aces-
dificulta o acesso da popula-
ção negra e indígena a bens
racismo? é menos racista que outros países do mundo, so ao sistema de ensino, às políticas e serviços públicos, mercado
como Estados Unidos e África do Sul. de saúde e ao mercado de trabalho. de trabalho e ensino supe-
O processo colonial brasileiro foi pro- Entre essas consequências do rior. Impede, também, que ela
fundamente violento física e simbolicamente. Po- processo de dominação entre os goze plenamente de seus
vos indígenas e povos africanos foram escraviza- povos, há o que chamamos racismo direitos civis, sociais e eco-
dos, separados dos seus parentes, proibidos de falar estrutural, que se refere à ideologia nômicos. São decisões diá-
sua língua nativa, de realizar rituais, de referir-se às de poder que incide nos corpos so- rias, tomadas dentro de uma
suas ancestralidades e práticas tradicionais. Nega- ciais e se inscreve em suas relações. estrutura social e simbólica
ram a cultura desses povos; assim, negaram-lhes a Como ideologia, o racismo não se onde a cor da pele ainda é um
humanidade. propaga apenas em situações de determinante importante.”
Na visão colonizadora, esses povos não eram hu- desigualdade econômica, opera na (ONU, 2011:8)
manos e a única remota chance de eles se salvarem ordem do subjetivo.

6 7
O MITO DA
DEMOCRACIA
RACIAL
EDUCAÇÃO
40,8% dos jovens negros de 25 a
29 anos não estudam ou não con-
seguem concluir o ensino médio,
SALÁRIO
enquanto 24,9% de jovens brancos
Negros ganham apenas metade do enfrentam a mesma situação.
total da renda média dos brancos.
Fonte: IPEA/SEPPIR, 2014. 22,5% dos negros não concluem o 2
ensino fundamental, quase o dobro
de jovens brancos (11,6%). como
combatê-lo?
A
Fonte: PNAD, 2012.
complexidade do tema exige
POLÍTICA Aproximadamente 30% de represen- tanto ações articuladas quanto
tantes de famílias indígenas, quilombo- uma grande disseminação de informa-
Dos 540 cargos de deputados e sena- las e ribeirinhas não têm escolaridade.
dores, 10,37% são mulheres, 20,5% Fonte: BRASIL, 2014.
ção. A sociedade brasileira, ainda que no século XXI
são negros e não há nenhum indí- tenha ampliado significativamente o debate em torno
gena. da temática racial, ainda é muito pouco informada
sobre as formas como o racismo opera nas relações
RENDA FAMILIAR sociais e tem dificuldade de visualizar e assumir as ati-
PER CAPITA tudes racistas individuais.
84,5% indígenas Nesse contexto, as ações afirmativas existem para
VIOLÊNCIA 81,7% pescadores
77,4% quilombolas corrigir as desigualdades raciais, promover a igualda-
73/100.000 é a taxa de homicídios de 75% ribeirinhos de de oportunidades, reverter a representação negativa
jovens negros, 2,5 vezes maior que a 74,2% extrativistas dos segmentos populacionais discriminados e comba-
de brancos. recebem até 77 reais. ter o preconceito e o racismo. A partir da implementa-
Fonte: WAISELFISZ, 2016. Fonte: BRASIL, 2014.
ção de ações afirmativas, espera-se que ocorra uma re-
versão no quadro da disparidade de representatividade
nos espaços de poder.

8 9
3 As ações
afirmativas
A UFOPA, desde sua criação, di-
recionou mais de 50% do total de
vagas para ingresso na universidade a
na ufopa povos indígenas, quilombolas e popu-
lação negra. Foram 2.292 vagas, sendo
311 pelo Processo Seletivo Especial
Indígena (2010-2015), 125 pelo Processo Seletivo Es-
pecial Quilombola (2015-2016) e 1.856 pelo Sistema
de Cotas Étnico-Raciais do Processo Seletivo Regular
(2013-2016). Verificamos que há uma efetiva política
de promoção do acesso das populações historicamente dígenas, quilombolas, extrativistas, no Decenal de Ações Afirma-
vulneráveis à Universidade. pescadores artesanais e ribeirinhos tivas e Promoção da Igualdade
Mas, considerando a área de abrangência da Ufopa, (CadÚnico). Nesses mesmos muni- Étnico-Racial. Esse processo,
não poderia ser diferente. O Oeste do Pará compõe um cípios vivem pelo menos 28 povos necessariamente, precisa ocor-
dos mais ricos e diversificados territórios do país no indígenas em 20 terras indígenas, rer a partir de um amplo e par-
que se refere à presença de povos indígenas e comuni- há 53 comunidades quilombolas ticipativo debate com toda a co-
dades tradicionais. Considerando apenas os municípios certificadas pela Fundação Cultural munidade acadêmica. Espera-se
de Alenquer, Aveiro, Belterra, Itaituba, Jacareacanga, Palmares/Ministério da Cultura e planejar ações a curto, médio e
Juruti, Monte Alegre, Santarém, Óbidos e Oriximiná, 24 unidades de conservação. longo prazo para promoção da
há 94.400 pessoas que vivem em situação de vulnera- A Ufopa está em processo de igualdade racial em todas as es-
bilidade socioeconômica e se autoidentificam como in- construção do seu primeiro Pla- feras do cotidiano universitário.

10 11
O que podemos construir
A partir do acúmulo dos debates Antes da finalização do Plano De- se identifique e cada um (a) conte trabalhar para valorizar e dar visi-
na própria Ufopa, já foram elenca- cenal, algumas sugestões podem ser sua origem. Assumir a identidade bilidade a essas populações especí-
das ações que deverão ser imple- apontadas, principalmente para os étnico-racial é algo essencial no ficas e tradicionais.
mentadas: capacitação para todo (as) professores (as), no sentido de processo de enfrentamento ao ra- Importante também é incentivar
o corpo docente sobre a temática incentivar que práticas de promoção cismo, mas, para tal, a pessoa deve a produção científica para apro-
étnico-racial; elaboração de “Guia da igualdade étnico-racial façam estar confiante e acolhida pelo co- fundamento da temática racial no
de Orientações Pedagógicas para parte do dia a dia, seja em sala de letivo que a rodeia. Em quase todas Oeste do Pará, como, por exem-
Educação Intercultural” de modo aula, nos corredores, cantinas, etc. as turmas da Ufopa há pelo menos plo, por meio da criação de um
a orientar a prática em sala de aula Considerando a enorme socio- um (a) estudante indígena e, desde Núcleo de Estudos Afro-Brasilei-
com turmas com composição he- diversidade do Oeste do Pará e a as turmas de 2015, um (a) estudan- ros e Indígenas.
terogênea; e uma campanha de política de ações afirmativas da te quilombola. Outras identidades, A temática racial pode também
Combate ao Racismo e Promoção Ufopa, os (as) professores (as) de- como ribeirinhos, extrativistas, po- entrar para o cotidiano através de
da Igualdade Étnico-Racial. Este verão conhecer o perfil étnico-ra- vos de terreiro também são cons- intervenções artísticas na Univer-
guia, inclusive, é parte integrante cial das suas turmas. É importante tantemente escondidas no contexto sidade que promovam reflexões
dessa campanha. criar mecanismos para que a turma universitário. É preciso, a cada dia, sobre o tema.

12 13
Um conjunto de indi-
Qual o etnia víduos que, histórica

correto: ou mitologicamen-
te, têm um ancestral comum, falam a
mesma língua, compartilham a mesma
raça ou etnia? cultura, organização social, sistema de
parentesco e cosmovisão. Além disso,
um grupo étnico tem a concepção de
É uma construção territorialidade e território tradicional

raça política e social, si- como central para sua manutenção e

4 O que
A sociedade brasileira, nas
últimas décadas, vem am-
pliando consideravelmente o de-
tuacional e relacio-
nal. É a categoria discursiva em tor-
reprodução física e cultural. 4
No Brasil, segundo o Censo Demográ-
no da qual se organiza um sistema fico 2010, realizado pelo IBGE, há 305

precisamos bate sobre racismo. Uma análise


rápida dos meios de comunicação
ideológico de poder socioeconômico,
de exploração e exclusão – ou seja,
etnias que falam 274 línguas. Em rela-
ção aos povos africanos que vieram

saber para demonstra que o tema ganhou es- o racismo.1 transladados para o Brasil, três gran-
paço no cotidiano dos noticiários. A concepção biológica de raças hu- des grupos étnicos – Yorùbá, Bantu e
discutir o Mas ainda é necessário qualificar manas foi criada como uma estra- Ewé Fon – tiveram suas cosmovisões

o debate. As pessoas, no geral, sa- tégia de dominação colonial com a e saberes preservados e reelabora-
racismo? bem muito pouco ou quase nada finalidade de hierarquizar grupos dos e ainda hoje são numerosos em
com diferentes fenótipos. Descarta- nosso território. No Brasil, há também,
sobre o que é racismo.
da no século XX, a noção de raça foi pelo menos, três grupos étnicos ciga-
contemporaneamente retomada e nos, são eles: Calon, Rom e Sinti.
ressignificada na luta política pelos Os conceitos de raça e etnia referem-
movimentos sociais e na sociologia, -se a identidades coletivas, porém
pois, ainda que não exista biologica- raça se refere ao aspecto morfobioló-
mente, tem realidade social efetiva. gico, enquanto etnia, ao sociocultural,
De acordo com o Censo Demográfico histórico e psicológico. Atualmente, o
do IBGE 2, são cinco as categorias de termo etnia é socialmente considera-
raça/cor: branco, preto, pardo, amare- do como mais politicamente correto,
lo e indígena. 3 assim, muitas vezes ele é usado como
substituto direto de raça. 5
1
Hall, 2006
2
IBGE, 2011 4
Munanga, s/d
3
Osório, 2013 5
Munanga, s/d

14 15
preconceito
não é o mesmo que o racismo
discriminação está nas
instituições
Como o nome indica, é um “pré”-
preconceito
-conceito, uma opinião que se
emite antecipadamente, sem contar com informação É o fracasso das instituições e das orga-
Racismo Institucional
suficiente para poder emitir um verdadeiro julgamen- nizações em promover serviço profis-
to, fundamentado e raciocinado. Ao contrário do que sional e adequado às pessoas, em decorrência de sua
se possa pensar, são opiniões individuais.6 cor, cultura, origem racial ou étnica. Manifesta-se por
meio de normas, práticas e comportamentos discri-
minatórios adotados no cotidiano das instituições, os
Diz respeito a toda distinção, quais impedem que as políticas universais sejam de
discriminação
exclusão ou restrição baseada fato igualitárias, atendendo, de forma diferenciada, a
no sexo, gênero, raça, cor da pele, linhagem, origem grupos historicamente discriminados na nossa socie-
nacional ou étnica, orientação sexual, condição social, dade. Daí a importância de o cidadão e a cidadã que
religião, idade, deficiência etc., que tenha por objeto se sentirem lesados fazerem valer seus direitos, regis-
ou por resultado anular ou depreciar o reconhecimen- trando ocorrências e acompanhando de perto o anda-
to, gozo ou exercício em condições de igualdade dos mento dos processos dos quais sejam parte.8
direitos humanos e liberdades fundamentais em todas
as esferas, incluindo a pública, privada, política, eco-
nômica, cultural ou civil.7

6
Geledés, 2014 8
ONU, 2011
7
Geledés, 2014

16 17
ações
afirmativas
na ufopa

De acordo com a Lei nº 12.228/2010, são “os progra-


mas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela
iniciativa privada para a correção das desigualdades
raciais e para a promoção da igualdade de oportunida-
des”. As ações afirmativas têm três principais objeti-
vos: (1) reverter a representação negativa do segmento
populacional discriminado; (2) promover igualdade
de oportunidades; e (3) combater o preconceito e o
racismo. Especificamente nas universidades, buscam
estabelecer um ambiente acadêmico plural e diversi-
ficado, superando distorções sociais historicamente
consolidadas. As cotas sociais e raciais destinadas ao SAIBA MAIS
ingresso na universidade e às vagas dos concursos pú-
blicos são apenas algumas estratégias para alcançar os Para as pessoas que queiram apro-
objetivos das ações afirmativas, dentre as possibilida- fundar o tema ao final do guia, estão
des existentes. disponíveis referências e legislação
pertinente ao tema.

18 19
5
Como denunciar
ações racistas ou
discriminatórias
Qualquer situação de racismo ou
na Ufopa? discriminação ocorrida dentro da
Universidade deve ser formal-
mente registrada na Ouvidoria.

1º 2º 3º 4º
Se você for vítima de racismo ou discrimi- Registre a denúncia por escrito para que Detalhe ao máximo a situação: data, local, Identifique-se. A falta de dados do denun-
nação ou presenciar a situação com outra haja apuração dos fatos. Preencha o for- hora, pessoas envolvidas, testemunhas, ciante impossibilita uma resposta final e
pessoa, tente registrar o ocorrido em vídeo, mulário específico e protocole-o na Ouvi- diálogos ocorridos, consequências físicas pode dificultar ou inviabilizar a conclusão
áudio ou fotografia. doria da Ufopa. Denúncias por telefone ou e psicológicas, quando possível. do processo. Se desejar sigilo, solicite ou
e-mail podem ser feitas; no entanto, para marque a opção de confidencialidade ao
que haja apuração mais efetiva, a orienta- preencher o formulário de manifestação.
ção é que haja registro formal. O registro Dessa forma, seu anonimato será garanti-
pode ser feito de modo: do até o final do processo.

Entregar Formulário na sala Pelo Sistema Integrado de


presencial eletrônico
da Ouvidoria, localizada no Gestão de Atividades Aca-
Campus Santarém – Unidade Amazônia, dêmicas – SIGAA. (colocar print das telas
Av. Mendonça Furtado, 2946, sala 115, CEP – total: 03. Será inserido no momento da for-
68040-070, Santarém, Pará. matação do guia)
O formulário pode ser solicitado na própria
sala da Ouvidoria ou acessado na página Pelo Sistema de Ouvidorias do Poder
http://www.ufopa.edu.br/ouvidoria/arqui- Executivo Federal na página https://siste-
vos/FormulriodeManifestaoatual.pdf ma.ouvidorias.gov.br/publico/Manifestacao/
RegistrarManifestacao.aspx.

20 21
Como o processo tramita
dentro da instituição

1º 2º 3º 4º
A Ouvidoria encaminha a cópia da denún- Para a apuração dos fatos, a Ouvidoria A Ouvidoria emitirá Relatório e irá dispo- Caso a Reitoria conclua pela continuida-
cia para a Proges e, se for o caso, à direção deve ouvir as partes e, se necessário, soli- nibilizar uma cópia para o (a) denunciante, de do processo, ele será encaminhado à
da unidade acadêmica ou administrativa citar documentação complementar. imediatamente após sua emissão. Tam- Comissão de Ética para que esta o ana-
em que a situação ocorreu. bém irá avaliar a necessidade de abertura lise, faça as escutas necessárias e emita
de processo, que deverá ser encaminhado um parecer, que deverá ser disponibili-
Prazo máximo: 3 dias a partir do recebi- para a Reitoria. zado para o (a) denunciante imediata-
mento da denúncia. mente após sua emissão.
Prazo máximo: 20 dias a partir do recebi-
mento da denúncia. Prazo máximo: 20 dias úteis.

5º 6º 7º 8º
A Comissão de Ética fará o Procedimento Serão emitidos Relatório e Proposta de O Processo de Apuração Ética (PAE) se- Se a Comissão de Ética constatar a pos-
Preliminar, que compreende o juízo de ad- Acordo de Conduta Pessoal e Profissio- guirá o trâmite normal e, ao finalizar-se, sível ocorrência de ilícito penal, civil, de
missibilidade, a instauração e a análise de nal (ACPP), nos casos previstos no ar- haverá deliberação da decisão que decla- improbidade administrativa ou de infração
provas documentais e, excepcionalmente, tigo 15, §5º do Regimento da Comissão rará a improcedência, contendo a sanção, a disciplinar, encaminhará cópia dos autos
a manifestação do investigado e a realiza- de Ética da Ufopa. Depois, haverá de- recomendação a ser aplicada ou a proposta às autoridades competentes para a apura-
ção de diligências urgentes. cisão preliminar pelo arquivamento do de ACPP. ção de tais fatos, sem prejuízo da adoção
processo ou conversão em Processo de das demais medidas de sua competência.
Prazo máximo: 20 dias após o recebimen- Apuração Ética (PAE).
to da denúncia.
Prazo máximo: 10 dias
saiba mais
Regimento Interno da
Regimento Interno da Ouvidoria Comissão de Ética da Ufopa
http://www.ufopa.edu.br/arquivo/consun/ http://www.ufopa.edu.br/arquivo/consun/
resolucoes/Resoluon09.15ConsadAprovaoRegi resolucoes/Resoluon10.15ConsadAprovaoRegi
mentoInternodaOuvidoriaGeral.pdf mentoInternodaComissodetica.pdf

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