Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Hidráulica e Pneumática
Curso Técnico
Hidráulica e Pneumática
© SENAI-SP, 2005
Equipe responsável
Coordenação Fabio Renato Silva Lopes
Revisão técnica Vanderley Pires
Revisão 12
Versão preliminar Deze. / 2009
Equipe responsável
Coordenação Fabio Renato Silva Lopes
Elaboração Davi Cubarenco
Vanderley Pires
Organizador Rogério Tadeu de Oliveira
Revisão 11
Versão preliminar Deze. / 2009
Equipe responsável
Coordenação Luiz Casemiro
Elaboração Davi Cubarenco
Vanderley Pires
Organizador Rogério Tadeu de Oliveira
Revisão 10
Versão preliminar Maio. / 2008
Equipe responsável
Coordenação Fausto Carlos Machini
Elaboração Davi Cubarenco
Vanderley Pires
Organizador Rogério Tadeu de Oliveira
Revisão 09
Versão preliminar Nov. / 2006
© SENAI-SP, 2005
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola SENAI Mario Amato
Av. José Odorizzi, 1555 – Bairro Assunção
São Bernardo do Campo – SP
CEP 09861-000
E-mail senaimarioamato@sp.senai.br
Home page http:// www.sp.senai.br/meioambiente
Sumário
Princípios da Hidráulica 07
• Principio de Pascal 07
• Fundamentos físicos 10
• Energia e potência 12
• Características principais dos acionamentos hidráulicos 14
Reservatórios 15
• Componentes 16
Instrumentos de Medição 29
Cilindros Hidráulicos 33
Bombas Hidráulicas 37
Motores Hidráulicas 39
Válvulas Hidráulicas 41
• Válvulas direcionais 41
• Válvulas controladoras de vazão 45
• Válvulas de segurança 47
Circuitos Hidráulicos 49
Simbologia Hidráulica 53
Princípios da Pneumática 63
Ar Comprimido 67
• Tipos de compressores 67
• Unidade de conservação 72
Válvulas Pneumáticas 77
• Tipos de acionamento 79
• Construção interna das válvulas direcionais 80
Cilindros Pneumáticos 91
Circuitos Pneumáticos 97
Elaboração de projetos sequenciais 107
Simbologia Pneumática 111
Escola SENAI Mario Amato – Hidráulica e pneumática
Referências 119
Princípios da Hidráulica
A palavra hidráulica provém do grego “hydra”, que significa água, e “aulos”, que
significa cano. A hidráulica consiste no estudo das características e usos dos fluidos
confinados. Há muito tempo o homem serve-se dos fluidos para facilitar sua vida.
PRINCÍPIO DE PASCAL
A história antiga registra que dispositivos engenhosos, como bombas e rodas d’água,
já eram conhecidos desde épocas remotas. Entretanto, só no século XVII, o ramo da
hidráulica. Baseava-se no princípio descoberto pelo cientista francês, Pascal, e
consistia no uso de fluido confinado, para transmitir e multiplicar forças e modificar
movimentos.
Blaise Pascal enunciou vários princípios aplicados à hidráulica, entre eles, o que mais
se destaca, é o “Principio Fundamental da Hidráulica”, que diz:
Talvez pela simplicidade da lei de Pascal, o homem não tenha percebido seu enorme
potencial, por dois séculos.
Pascal já havia então descoberto que “força esta para força como distância esta para
distância” A potência hidráulica pode ser comparada a um sistema de alavancas.
Definição de pressão
Pressão é a força exercida por unidade de superfície. Em hidráulica, a pressão é
expressa em “kgf/cm2”, “atm” e “bar” (alem de outras - vide tabela pág.13).
Conhecendo a pressão e a área em que ela se aplica, podemos determinar a força
total:
Força (kgf) = pressão (kgf/cm2) X área (cm2).
F=PxA
Conservação de energia
Uma lei fundamental da Física afirma que a energia não pode ser criada e nem
destruída.
A multiplicação de forças não significa obter algo do nada. O pistão maior é movido
pelo fluido e deslocado pelo pistão menor, o que faz com que a distância de cada
pistão seja inversamente proporcional às suas áreas, como se vê na figura abaixo.
O que se ganha com relação à força tem que ser sacrificado em distância ou em
velocidade.
O fluido mais comum utilizado nos sistemas hidráulicos é o óleo derivado de petróleo.
O óleo transmite força quase instantaneamente, por ser praticamente incompressível. A
compressibilidade de um óleo é de cerca de meio por cento a uma pressão de
70kgf/cm2 , porcentagem essa que pode ser desconsiderada nos sistemas hidráulicos.
O óleo é mais empregado também, porque serve de lubrificante das peças móveis dos
componentes.
FUNDAMENTOS FÍSICOS
Transferência de força
Multiplicação de força
Transmissão de deslocamento
ENERGIA E POTÊNCIA
Bombeamento
Unidades de forças
Kgf = kilograma-força
Kp = kilopond
N = Newton
kN = kilo-Newton
1 kgf = 10 N
1 kN = 100 kgf
Unidade de pressão
atm = atmosfera
bar = bária
kgf / cm2 = kiilograma força por centímetro quadrado
Pa = Pascal
kPa = kilo Pascal
mPa = Mega Pascal
PSI = (libraforça por polegada ao quadrado)
1atm = 14,697 PSI
1kgf/cm2 = 14,223 PSI
1bar = 14,503 PSI (lbf/pol2)
1bar = 0,1 mPa
1PSI = 10 bar
1bar = 100 kPa
Vantagens
• Possibilidade de transmitir grandes esforços produzidos em reduzidos espaços
de montagem;
• possibilidades de transmitir torques elevados em baixa rotação (Partidas até
com 80 % de torque);
• movimentos suaves e livres de vibrações;
• proteção simples contra sobrecargas;
• o movimento pode ser iniciado mesmo em plena carga;
• inversão rápida de movimentos sem paradas intermediárias.
• controle rápido e preciso dos ajustes de velocidade e força, assim como para
movimentos de precisão extremamente lentos;
• armazenamento de energia relativamente simples por meio de gases;
• possibilidades de sistema de acionamento centralizado com transformação
descentralizada de energia mecânica, proporcionando grande economia;
• utilização de fluidos não inflamáveis;
• possibilidades em trabalhos submersos.
Desvantagens
• Alto custo de investimento inicial;
• manutenção cara e difícil;
• polui o ambiente no caso de vazamentos;
• alto nível de ruído em aplicações de grandes vazões e pressões.
Reservatórios
O reservatório pode ser projetado para cumprir várias funções, desde que não haja
problemas quanto à sua localização ou ao seu tamanho, porém, é fundamental que o
reservatório:
Construção do reservatório
O reservatório é construído com placas de aço, soldadas, mantendo-se um espaço
entre o reservatório e o piso, através de suportes colocados na sua parte inferior.
Cuidados
O interior do tanque deve ser pintado com tinta especial, para reduzir a ferrugem que
pode resultar da condensação da umidade. Essa tinta tem que ser compatível com o
fluido usado.
Reservatório
COMPONENTES
• Respiro: o tampão para respiro deve ter um filtro de ar, para manter a pressão
atmosférica no interior do reservatório, esteja ele cheio ou vazio. Em geral,
quanto maior for a vazão, tanto maior deve ser o respiro.
• Válvula para regular a pressão atmosférica: essa válvula é utilizada somente
nos reservatórios pressurizados, em substituição ao respiro.
• Chicana: a chicana, ou placa de separação, controla a direção do fluxo no
tanque, através da separação da linha de entrada da linha de retorno, evitando,
assim, a recirculação contínua do mesmo óleo. A chicana deve ter uma altura de
2/3 do nível do fluido.
Fluido
O fluido hidráulico é o elemento vital de um sistema hidráulico industrial. Ele é um
meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de
transferência de calor. O fluido hidráulico à base de petróleo é o mais comum.
Inibidores de Oxidação
A oxidação do óleo ocorre por causa de uma reação entre o óleo e o oxigênio do ar. A
oxidação resulta em baixa capacidade de lubrificação na formação de ácido e na
geração de partículas de carbono e aumento da viscosidade do fluido.
Inibidores de Corrosão
Os inibidores de corrosão protegem as superfícies de metal do ataque por ácidos e
material oxidante. Este inibidor forma um filme protetor sobre as superfícies do metal e
neutraliza o material corrosivo ácido à medida que ele se forma.
Aditivos Antiespumantes
Os aditivos antiespumantes não permitem que bolhas de ar sejam recolhidas pelo óleo,
o que resulta numa falha do sistema de lubrificação. Estes inibidores operam
combinando as pequenas bolhas de ar em bolhas grandes que se desprendem da
superfície do fluido e estouram.
Filtros e acessórios
Estudos recentes demonstraram que partículas micrônicas, cujas dimensões variam de
1 a 5 microns (um mícron é a milésima parte de um milímetro), têm efeitos
degradantes, que provocam falhas no sistema hidráulico.
Por essa razão, para manter o fluido limpo em um sistema, utilizam-se dispositivos
como filtros, peneiras, drenos, etc. Definem-se os equipamentos filtros e peneiras da
seguinte maneira: dispositivos que têm a função de reter, por meio de material poroso
(elemento filtrante), os contaminadores insolúveis de um fluido.
Materiais filtrantes
Os materiais filtrantes são classificados em mecânico e absorvente. Os filtros
mecânicos operam com telas ou discos de metal, para reter as partículas. A maior
parte dos filtros mecânicos é de malha grossa.
Há também filtros para linha de sucção, que são montados fora do reservatório, bem
próximos à bomba. Também são de malha grossa e possuem, normalmente, elemento
filtrante de celulose, que cria uma queda de pressão, por vezes não tolerável em linhas
de entrada.
Os filtros absorventes são usados para reter as partículas minúsculas nos sistemas
hidráulicos. São feitos de materiais porosos, como papel, fibra de vidro, algodão ou lã,
e celulose. Os filtros de papel são banhados em resina, com a finalidade de se
tornarem mais fortes.
Elementos filtrantes
Os elementos filtrantes podem ser construídos de várias maneiras: o tipo mais comum
é o de superfície, que pode ser de tecido trançado ou de papel tratado, permitindo a
passagem do fluido. O controle preciso de porosidade é típico nos elementos tipo
superfície.
Na maioria desses filtros, entretanto, há uma válvula que se abre numa pressão
preestabelecida, para dirigir o fluxo diretamente ao tanque.
Isso evita que o elemento entupido restrinja totalmente o fluxo.
Foi desenhado, primariamente, para linhas de retorno com filtração de 10 ou 25
mícrons.
Filtro de Papel
Esse elemento é composto de um “cartucho” de papel. O grau de filtragem situa-se em
torno de 10µm. Juntamente com um suporte de apoio de dobramento em gomos, o
elemento de papel consegue uma boa rigidez própria. Filtros de papel não podem ser
limpos. São elementos descartáveis e podem ser usados em funcionamentos iniciais
ou manutenção de sistemas.
Filtros de Sucção
Existem 2 tipos de filtro de sucção:
Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do reservatório.
2. Por não terem carcaça são filtros baratos.
Desvantagens:
1. São de difícil manutenção, especialmente se o fluido está quente.
2. Não possuem indicador.
3. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a bomba se não estiverem
dimensionados corretamente, ou se não conservados adequadamente.
4. Não protegem os elementos do sistema das partículas geradas pela bomba.
Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do reservatório.
2. Indicador mostra quando o elemento está sujo.
3. Podem ser trocados sem a desmontagem da linha de sucção do reservatório.
Desvantagens:
1. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a bomba se não estiverem
dimensionados corretamente, ou se não conservados adequadamente.
2. Não protegem os elementos do sistema das partículas geradas pela bomba.
Filtro de pressão
O filtro de pressão é instalado na linha de pressão de um circuito hidráulico. Pode ser
instalado na conexão de pressão da bomba, antes de uma servo-válvula, ou antes, de
uma reguladora de vazão com passagem muito reduzida.
Como o filtro está sujeito à altas pressões máxima de trabalho deve ser bastante
resistente.
Este filtro, por exemplo, está projetado para suportar diferenças de pressão de até 315
bar.
Filtro de Pressão
Vantagens:
1. Filtram partículas muito finas visto que a pressão do sistema pode impulsionar o
fluido através do elemento.
2. Pode proteger um componente específico contra o perigo de contaminação por
partículas.
Desvantagens:
1. A carcaça de um filtro de pressão deve ser projetada para alta pressão.
2. São caros porque devem ser reforçados para suportar altas pressões, choques
hidráulicos e diferencial de pressão.
Filtro de Retorno
Está posicionado no circuito hidráulico próximo ao reservatório. A malha de filtro de
retorno é de 5 a 40 mícrons.
Vantagens:
1. Retém contaminação no sistema antes que ela entre no reservatório.
2. A carcaça do filtro não opera sob pressão plena de sistema, por esta razão é mais
barata do que um filtro de pressão.
3. O fluido pode ter filtragem fina, visto que a pressão do sistema pode impulsionar o
fluido através do elemento.
Desvantagens:
1. Não há proteção direta para os componentes do circuito.
2. Em filtros de retorno, o fluxo que surge da descarga rápida dos cilindros e dos
acumuladores deve ser considerado quando dimensionados.
3. Alguns componentes do sistema podem ser afetados pela contrapressão gerada por
um filtro de retorno.
ACUMULADOR HIDRÁULICO
Estes resfriadores conduzem água no interior do feixe de tubos, enquanto que o fluido
de pressão circula em torno desses tubos.
Trocador de calor óleo-água tem uma capacidade maior de resfriamento que óleo-ar,
pela diferença de temperatura maior entre a água e o meio de pressão.
Instrumentos de Medição
Manômetros de pressão
Os manômetros são necessários para regular as válvulas controladoras de pressão e
para se determinarem as forças que um cilindro desenvolve, ou ainda para medir o
torque de um motor hidráulico.
No manômetro do tipo Bourdon (visto na próxima figura), um tubo selado tem a forma
de um arco. Quando se aplica pressão na abertura de entrada, o tubo tende a
endireitar-se, atuando no acoplamento que gira uma engrenagem. Um indicador ligado
à engrenagem registra a pressão, num mostrador.
Cilindros Hidráulicos
Os cilindros são atuadores lineares, ou seja, seu trabalho é realizado em linha reta.
São usados em operações de prender e prensar, ou para movimentos de avanço
rápido e lento.
Tipos de cilindros
Essas diferenças devem-se à área da haste que é fixada ao êmbolo. Nesses cilindros,
o movimento de avanço e retorno são diferentes, com relação à força e a velocidade.
Amortecedores
Os amortecedores são freqüentemente instalados em uma ou em ambas as
extremidades do cilindro, para diminuir a velocidade no fim do curso. Isso evita que o
bata contra as tampas, nas extremidades.
Essa restrição é regulável. Inclui–se a válvula de retenção para se obter fluxo livre.
Bombas Hidráulicas
Motores Hidráulicos
Válvulas Hidráulicas
VÁLVULAS DIRECIONAIS
Válvula de retenção
A Válvula de retenção simples podem ser consideradas como válvulas direcionais de
uma via, que permitem o fluxo numa direção e o impedem na direção oposta.
O símbolo gráfico de uma válvula de retenção indica duas posições: uma aberta e
outra fechada. Universalmente utiliza-se um símbolo simplificado, composto de uma
esfera e um assento.
Função
Com uma válvula direcional se controla partida, parada bem como, determina a direção
do fluxo de um fluido, e portanto, a direção do movimento e as posições de parada de
um consumidor (cilindro ou motor hidráulico).
Uma válvula com 2 vias úteis e duas posições é denominada como “válvula direcional
2/2”.
Símbolo
Símbolo
A in
dicação das conexões é sempre feita na posição em que a válvula não está acionada.
Estas válvulas direcionais podem ser subdivididas em dois grupos, conforme sua
construção:
Posição de comutação
As diferentes funções de comando são determinadas pela forma do êmbolo e
representadas pelo símbolo gráfico correspondente.
As posições centrais nas válvulas com três posições são denominadas “posições
iniciais”.
VALVULA DE SEGURANÇA
Circuitos Hidráulicos
Simbologia Hidráulica
Simbologia
1. linhas
Linha de pressão
Linha de pilotagem
Linha de dreno
União de linhas
Restrição fixa
Restrição variável
2. Bombas hidráulicas
3. Motores e hidráulicos
4. Cilindros hidráulicos
Cilindro telescópico
Intensificador de pressão
5. Acessórios
Motor elétrico
Acoplamento
Filtro
Filtro de ar
Manômetro
Termômetro
Trocador de calor
Pressostato
Válvula de fechamento
7. Válvulas – exemplos
Válvula de segurança
Alavanca
Rolete
Solenóide e pilotagem
Princípios da Pneumática
Vantagens
• O ar atmosférico faz parte de nosso ambiente e é encontrado em grande
quantidade;
• como o ar é comprimido em reservatórios, seu transporte ou distribuição é
muito fácil;
• na pneumática, permite-se alcançar altas velocidades de trabalho;
• não há necessidade que se instalem custosas proteções contra sobrecarga;
• se ocorrer vazamentos, não poluirá o ambiente.
Desvantagens
• Não é possível manter uniforme e constante, a velocidade dos atuadores;
• o escape de ar é ruidoso, o que obriga o uso de silenciadores;
• a pressão de trabalho é limitada.
Vantagens:
6) Simplicidade de manipulação.
Os controles pneumáticos não necessitam de operários super especializados para sua
manipulação.
7) Segurança.
Como os equipamentos pneumáticos envolvem sempre pressões moderadas, tornam-
se seguros contra possíveis acidentes, quer no pessoal, quer no próprio equipamento,
além de evitarem problemas de explosão.
Limitações:
1) O ar comprimido necessita de uma boa preparação para realizar o trabalho
proposto: remoção de impurezas e eliminação de umidade, para evitar corrosão nos
equipamentos, engates ou travamentos e maiores desgastes nas partes móveis do
sistema.
3) Velocidades muito baixas são difíceis de ser obtidas com o ar comprimido, devido às
suas propriedades físicas. Nesse caso, recorre-se a sistemas mistos (hidráulicos e
pneumáticos).
Ar comprimido
Muito importante é o grau de pureza do ar. Ar limpo garante uma longa vida útil à
instalação. O emprego correto dos diversos tipos de compressores também deve ser
considerado.
TIPOS DE COMPRESSORES
• simples efeito;
• duplo efeito;
• vários estágios.
• A velocidade;
• as forças;
• os movimentos temporizados dos elementos de trabalho e de comando.
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Filtro de ar comprimido
O filtro de ar comprimido retém as impurezas sólidos, resíduos de óleo e água
condensada. O ar comprimido é conduzido através de uma chapa guia para dentro da
câmara do filtro e colocado em rápido movimento giratório. Assim as partículas de
sujeira mais pesadas e gotas de água são impulsionadas para a parede da câmara
pela força centrífuga, onde se fixam. O produto de condensação acumula-se na parte
inferior da câmara e deve ser retirado através do dreno, de esgotamento, quando a
marca superior for alcançada.
Partículas menores são retiradas pelo elemento de filtro, pelo qual o ar é forçado a
passar no caminho para o receptor. O elemento de filtro deve ser limpo ou substituído
regularmente.
O filtro sinterizado (4) tem uma porosidade que varia entre 30 e 70 µm.
Por ele as partículas sólidas maiores são retiradas. O elemento filtrante deve ser limpo
ou substituído em intervalos regulares quando estiver saturado.
Dessa forma a água acumulada no fundo do copo pode ser eliminada, porque caso
contrário a água será arrastada novamente pelo ar comprimido para os elementos
pneumáticos.
Lubrificador de ar comprimido
O lubrificador tem a tarefa de abastecer, com material lubrificante, os elementos
pneumáticos. O elemento lubrificante é necessário para garantir um desgaste mínimo
dos elementos móveis, manter tão mínimo quanto possível as forças de atrito e
proteger os aparelhos contra corrosão.
Válvulas Pneumáticas
O número de quadrados unidos, indica o número de posições que uma válvula pode
assumir. Exemplo:
2 posições 3 posições
Número de Vias
As vias de passagem de uma válvula são indicadas por linhas nos quadrados
representativos de posições e a direção do fluxo, por setas. Exemplo:
2 vias
Observação: Os fechamentos ou bloqueios de passagem são indicados dentro dos
quadrados, com tracinhos transversais. Exemplo:
2 vias
• Válvula Normal Fechada (NF), que não permite passagem do fluido na posição
normal. Exemplo:
A
P R
• Válvula Normal Aberta (NA), que permite passagem do fluido na posição normal.
Exemplo:
A
P R
TIPO DE ACIONAMENTO
botão rolete
alavanca
pedal
solenóide pilotagem
Válvulas de bloqueio
Válvulas de bloqueio são elementos que em geral bloqueiam a passagem de ar em um
Válvula de retenção
Válvulas de retenção impedem completamente a passagem do ar em uma direção,
permitindo que o ar passe praticamente livre com a mínima queda de pressão na
direção oposta. O fechamento pode ser efetuado através de cone, esfera, membrana
ou placa.
Válvula alternadora
Esta válvula possui duas entradas X e Y, e uma saída A. Quando o ar comprimido entra
em X, a esfera bloqueia a entrada Y e o ar circula de X para A. Em sentido contrário
quando o ar circula de Y para A, a entrada X fica bloqueada. Quando um lado de um
cilindro ou de uma válvula entra em exaustão, a esfera permanece na posição em que
se encontrava antes do retorno do ar.
Estas válvulas são chamadas também de "elemento OU. (OR)" e seleciona sinais
emitidos por válvulas de "sinais" provenientes de diversos pontos e impede o escape
de ar por uma segunda válvula.
Exemplo de Aplicação
Válvula de simultaneidade
Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. O ar comprimido pode passar
somente quando houver pressão em ambas as entradas. Um sinal de entradas em X
ou Y impede o fluxo para A em virtude do desequilíbrio das forças que atuam sobre a
peça móvel. Quando existe uma diferença de tempo das pressões, a última é a que
chega na saída A. Se o sinais de entrada são de pressões diferentes, a maior bloqueia
um lado da válvula e a pressão menor chega até a saída A. Esta válvula é também
chamada de "elemento E (AND)".
Exemplo de aplicação
Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos cilindros.
Tempos de retorno elevados, especialmente em cilindros de ação simples podem ser
eliminados dessa forma.
Exemplo de aplicação
VÁLVULAS DE FLUXO
Para que a válvula temporizadora retome à sua posição inicial, é necessário exaurir o
Exemplo de aplicação
Cilindros Pneumáticos
A força da mola é calculada para que ela possa retroceder o pistão em posição inicial,
com uma velocidade suficientemente alta, sem absorver, porém, energia elevada.
Em cilindros de ação simples com mola montada, o curso do êmbolo é limitado pelo
comprimento da mola.
Por esta razão fabricam-se cilindros de ação simples só com comprimento de até
aproximadamente 100 mm.
Com o escape de ar restringido cria-se uma sobre pressão que, para ser vencida,
Absorve grande parte da energia e resulta em perda de velocidade nos fins de curso
invertendo o movimento do êmbolo, o ar entra sem impedimento pelas válvulas no
cilindro e o êmbolo pode, com força e velocidade total, retroceder.
A haste é mais bem guiada devido a dois mancais de guia. Isto possibilita a admissão
de uma ligeira carga lateral. Os elementos sinalizadores podem ser montados na parte
livre da haste do êmbolo.
Cilindro Giratório
Na execução com cilindros de ação dupla, a haste de êmbolo tem um perfil dentado
(cremalheira). A haste do êmbolo aciona com esta cremalheira uma engrenagem,
transformando o movimento linear em um movimento rotativo à esquerda ou direito,
sempre seguindo a direção do curso.
Os campos de rotação usuais são vários, isto é, de 45º - 90º -180º - 290º até 720º. Um
parafuso de regulagem possibilita, porém a determinação do campo de rotação parcial,
dentro do total.
Circuitos Pneumáticos
1 3
1 2
Comandar um cilindro de simples ação utilizando uma válvula simples piloto (comando
indireto)
2
1 1
2 2
1 3 1 3
1 2
2
1 1
2 2
1 3 1 3
1 2
Ao acionar a válvula v1, o cilindro de dupla ação avança e permanece avançado, até
que seja acionada a válvula v2, que efetuará o retorno.
4 2
14 12
5 3
1
2 2
1 3 1 3
1 2
Ao ser acionada uma válvula v1, o cilindro de dupla ação deverá avançar. Ao chegar
no final do curso de avanço, o cilindro retornará automaticamente.
FC1
4 2
14 12
5 3
1
2 2
FC1
1 3 1 3
1 2
Comando indireto de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula duplo piloto e
com comando de velocidade de cilindro no avanço.
Comando indireto de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula duplo piloto e
com controle de velocidade de cilindro no retorno.
FC1
4 2
14 12
5 3
1
12
50% 3
1
2 2
FC1
1 3 1 3
1 2
FC1 FC2
4 2
14 12
5 3
1
2
1 1
2
1 1
2
1 1
2 2 2 2 2
FC1 FC2
1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
1 2
Comando de um cilindro de dupla ação com botão para ciclo único, botão com trava
para ciclo continuo.
FC2 FC1
4 2
14 12
5 3
1
2
1 1
2
1 1
2 2 2 2
FC2 FC1
1 3 1 3 1 3 1 3
1 2
FC2 FC1
4 2
14 12
5 3
1
FC1
2
1 3
FC2
1 3
2 1
14 12 2
1 3
1
2 2
2
30
12
1 3 1 3 10
1
1 2
Elaboração de Projetos
Sequenciais
A B
Exemplo: A+B+A-B-
A B
B A B A
Z Y Z Y
R S R S
P P
A B
B A B A
Z Y Z Y
R S R S
P P
A A A A
P R P R P R P R
B A B A
Z Y Z Y
R S R S
P P
b1 A A F.C.1 A A
F.C.2 F.C.3
P R P R P R P R
0,1 0,3
0,2
P A
Seqüência 1: A+B+B-A-
B A B A
Z Y
S
R
R S
R
P R
P R P P R
0,1 0,3
0,2
P A
A
B A B Y
Z Y Z
S
R S R
P R P R P R P R
0,1 0,3
0,2
P A
Ex2 = A+A-B+B-
B A B A
Z Y Z Y
S
R R S
P R P R P R P R
0,1 0,3
0,2
P A
Símbolos Pneumáticos
Transformação de energia
Compressor
Bomba de vácuo
Válvulas direcionais
Por botão
Por alavanca
Por pedal
Acionamento mecânico
Acionamento elétrico
Acionamento combinado
Válvula de pressão
Válvula de fluxo
Transmissão de energia
Escape livre
Silenciador
Filtro
Secador de ar
Lubrificador
Refrigerador (resfriador)
Aparelhos Diversos
Referências