Вы находитесь на странице: 1из 5

Estudos:

A) Indicações bibliográficas precisas


B) Informações sobre o autor
C) Breve ou longo resumo do livro ou do artigo
D) Citações extensas
E) Paráfrases
F) Comentários pessoais entre colchetes []

Livro: A arte da performance – Do futurismo ao presente


Autora: Roselee Goldberg
Ano original: 1979, 1988, 2001
Ano tradução: 2006
Tradução: Jefferson Luiz Camargo

Cap. 6 Arte Viva: C. 1933 à década de 1970

A obra traça um painel histórico da performance art. O capítulo 6 inicia narrando a


chegada de 22 estudantes e nove membros do corpo docentes da Bauhaus em Nova
York. Esse grupo, formaria uma pequena comunidade em uma região rural ao sul do
país. Nessa região eles criam o Black Mountain College (BMC) e iniciam cursos cujo
suporte era a interdisciplinaridade. [A ida para os EUA coincide com a instauração do
nazismo na Alemanha]. [A Bauhaus foi uma instituição de ensino das artes. Possuía um
manifesto romântico e socialista que defendia a “unificação de todas as artes em uma”.
Sua criação data de 1919, na Alemanha. Um de seus precursores, Oskar Schlemmer,
escreveu em 1928 –“decretei a pena de morte para o teatro na Bauhaus”]. A chegada
dos exilados de guerra europeus marca o surgimento da arte da performance nos EUA.
E, segundo Goldberg, “em 1945, ela [a performance], havia se tornado uma atividade
independente, reconhecida como tal pelos artistas e indo além das provocações que
marcaram as primeiras performances”. (p.111)

O curso oferecido pelo BMC, não “pretende oferecer formação em nenhum segmento
do teatro contemporâneo”, mas seria um “estudo geral” de “espaço, forma, cor, luz,
som, movimento, música, tempo, etc.”.
Nesse sentido, o teatro era visto como um “laboratório e espaço para a ação e
experimentação”.

Descrição das “ações” de John Cage (Músico) – e Mercê Cunningham (dançarino)


Cage leu antes de uma apresentação musical, a Doutrina da Mente Universal de Huang
Po: “No Zen-Budismo nada é bom ou mau. Ou feio ou belo... A arte não deve ser
diferente [da] vida, mas uma ação dentro da vida. Como tudo na vida, com seus
acidentes e acasos e diversidade e desordem e belezas não mais que fugazes”.
As idéias de Cage e Cunningham influenciariam toda uma geração de artistas, tais como
Jackson Pollock e a pintura de ação {Action Painting}.

[atenção para o título de uma das obras realizadas no período – A armadilha da Medusa,
de Erik Satie, “com ação em Paris, anteontem”.
Surge o termo Live art (arte ao vivo) que “designa a confluência de muitas disciplinas e
discursos que envolvem, de algum modo o tempo, o espaço e a presença humana”. (pé
de página p. 117).

18 happenings em 6 partes de Kaprow – aumentar a participação e ‘responsabilidade’ do


público/observador.

NY torna-se o centro da apresentação de performances.

O lugar como elemento da performance – “ o lugar em que a obra acontece, esse grande
objeto, é parte do efeito, e, em geral, pode-se vê-lo como o primeiro e mais importante
fator a determinar os acontecimentos (o segundo eram os materiais disponíveis e o
terceiro, os atores)”. (p. 124)

A dança, dança e minimalismo

Joseph Beuys, alemão.

Aparece a palavra “ação” - [Ação (ões) – conjunto da obra? A performance em si?].

Ações corporais (p.130)


Homem nu erguendo uma pedra – ação (p.132)
Escultores minimalistas – ação singular (p.133)
Trabalho dos bailarinos – sobre a dança mínima – ações ao vivo (p.134)
Todas as suas ações eram um protesto (p.135) [sobre um artista plástico]
Ações de Marizon (p.137)
As ações de Beuyes – performances, obras, conferências
“Ação” e “Tempo” JB – elementos a se controlados e dirigidos pela vontade humana –
foram controlados e dirigidos pela vontade humana. Sobre o Coyote (escultura social)–
“essa ação também representou a transformação da ideologia na idéia de liberdade”.
[ampliação da definição de arte (ação), dentro do contexto político (ideológico) e social
(liberdade)...].
Artigo: O ator performático
Autora: Rita Gusmão
Obra: Cultura -
Ano:
Editora:

Resumo: O artigo descreve a atuação performativa sob o olhar de uma atriz. Dá um


enfoque especial para a relação performer-público. Não apresenta nenhum exemplo
prático.

Pág. 50

O trabalho do ator ou atriz – processo de expressão que se constrói


continuamente por meio de atitudes numa prática híbrida, na qual o artista lida
intelectualmente com seu trabalho durante uma fase de sua criação, mas também, onde é
absolutamente necessária uma vivência sensorial e intuitiva das informações que
comporão o resultado.
A ação cênica, então, se expressa na passagem por relações integradas de
significantes com o intuito de comunicar o espectador consigo mesmo, com o ambiente
cenográfico e com o atuante. O espectador entusiasmado e o ator esperto compõem esse
hiato poético da vida cotidiana.

Pág. 51

Ato poético [para a autora, o ator é um agente sensível de um ato poético] desenvolve-se
em dois níveis: textual e de ação.
Nível textual – codifica o discurso cênico. Há o consciente de um código verbal ou não
verbal que revelará as associações sígnicas do espetáculo para o espectador. Com isso, o
ator transforma conteúdos imaginados em sensoriais, encenando-os num tempo-espaço
ilusionado e entrando em contato com o espectador.

[Fazer uma paráfrase com o trecho da pág. 51 que vai do segundo parágrafo até o
quarto].

Personalidade do atuante: parte integrante e valiosa do ato performático (p.51) [qualquer


semelhança com as actions proposions de Grotowski será mera coincidência?].

O trabalho do ator se estenderá desde a idealização da cena até sua apresentação.

Atuação performática – ação de pesquisa em que a capacidade do ator de lidar com as


reações do público e poder mudar a relação (tempo ritmo) em que se desenvolve o jogo
da encenação.

O que se busca com uma linguagem teatral performática é a possibilidade de conquistar


o espectador para o ensejo teatral dando-lhe oportunidade de ser parte de uma obra de
arte; uma perspectiva de superar a não-intervenção a que está restrito o público, de
modo a reconceituar, inclusive, sua denominação eminentemente passiva de
“espectador”, e encontrar um novo sentido para a atuação na presença de público ao
vivo, que os torne “co-atuantes”, “vivenciadores”, do ato artístico cênico. O ator
exerceria o papel de regente de um acontecimento emocional coletivo sujeito ao
inusitado.

Pág. 52

[Esse ator buscaria captar a pergunta do espectador e responderia com uma idéia ligada
ao seu roteiro de ações].

A vocação para a linguagem cênica contemporânea seria a de tocar e agir na


corporalidade do espectador, expandindo suas possibilidades de ação diante do
espetáculo.

Parece fundamental para o ator encontrar o ponto de compreensão da sua própria


sensibilidade e instrumentalizá-lo para usufruir dos poderes que isso lhe faculta, ou seja,
encarar essa sensibilidade como uma capacidade de excitabilidade consciente. Para o
ator performático trata-se de desenvolver para si a diversidade sensitiva que lhe obrigue
a convergir seu procedimento na ação cênica para uma ação sensorial simultânea do seu
público e, então, poder direcionar a exploração do desejo do seu espectador – uma
técnica da evocação da sensibilidade, considerando, inclusive, que a emoção se
desenvolve no corpo, percorrendo a fisicalidade para depois atingir o cérebro e ser
codificada, processo instintivo e metabólico, que pode vir a ser induzido.

[Assim, o ator retroassimilaria toda a carga de emoção demonstrada no espetáculo e a


transformaria em conhecimento, porém de modo artístico, revelando ao público o
direito de vivenciar a experiência sensível individualizadamente].

Ator – desenvolver uma tecnologia de criação do ambiente e de ações para atingir o


espectador, induzi-lo e conduzi-lo a manifestar-se sem destruir os aspectos artísticos
idealizados para o acontecimento, ao contrário, instalando-o a reconstruir a proposta
inicial num diálogo livre com o artista.

Pág. 52 – 53

Isso está bastante próximo do atuante ao vivo. Movimentar associações simbólicas


amplas que se integram ao ritmo orgânico e que levam o espectador além do raciocínio
lógico e da impressão consciente, ambos recortados e intocáveis, e substituindo-os por
uma relação de presença viva e sujeita a trocas, agindo nessa relação como
correspondente, o atuante ao vivo desenvolve um percurso de ação no tempo e no
espaço.

[Diálogo com o espectador em vários níveis de comunicação: atuar no pensamento do


espectador].

Pág. 54

O ator performático vincula tempo, espaço e magia num ritual de espontaneidade e de


recriação de hábitos artísticos. Não se trata de fazer uma encenação somente, mas de
adotar temporariamente um comportamento tal que virtualize a distância da encenação
com a realidade. Será preciso impor-se como criador de um discurso, que questiona o
ser em cada acontecimento recriado.
Característica psicológica cede lugar à fisicalização da multiplicidade de influências que
o ser sofre no decorrer de sua existência num tempo-espaço determinado. Aqui há lugar
para o instintivo e para manifestações do inconsciente incitado pelo trabalho corporal.
Em suma, é atingir o estado de criação em cena, partindo de uma persona ficcional
endependente e intimamente ligada a si mesmo, permitindo-se vivenciar um processo de
“heterogênese (...) de acolhimento da alteridade”...

[Ator performático: pesquisa da corporalidade – para promover sensações relevantes,


além de alcançar a produção de um estado poético de vivência emotiva; precisa de
maturidade para definir sua participação nesse acontecimento, que tem um fim
determinado; vincula a atuação à expressão de sua individualidade e aproxima-se das
imagens arquetípicas].

Pág. 55

Formação do ator.

Mudança na relação: ator/diretor.

[Não concordo com a conclusão do texto, pois acredito que essas discussões já
avançaram bastante. Principalmente no texto do Bonfitto na revista Sala preta, onde ele
fala da rearticulação dos materiais cênicos como fator decisivo para a atuação
contemporânea].

Вам также может понравиться