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1 - INTRODUÇÃO

A vistoria em edificações é uma ferramenta que contribui na


verificação da atuação dos elementos prescritos no projeto, que no
caso, se configuram em materiais/equipamentos com a finalidade de
prevenção, controle e combate a incêndio, e inclusive, no auxílio a
ações de resgate e evacuação segura dos ocupantes. Estas atitudes
requerem que a edificação possua espaço físico-estrutural adequado
a situações em que pode haver a propagação do fogo. Assim são
estabelecidos critérios básicos indispensáveis à segurança contra
incêndio nas edificações, regidos conforme o Código de Segurança e
Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado.
1.1 - Identificação do imóvel
A visita ocorreu no Shopping Center Midway Mall. Este
estabelecimento ocupa uma área de 239 mil metros quadrados com
três pavimentos destinados a lojas e serviços diversos e outros seis
pavimentos destinados ao estacionamento coberto para 3.500
veículos distribuídos em seis pisos, com vagas especiais para idosos e
deficientes e acesso por elevador a cada um dos andares da
garagem. Atualmente possui 10 lojas âncoras, inclusive um
hipermercado de 12 mil metros quadrados e 210 lojas satélites,
dentre elas 32 operações na praça de alimentação. O Midway Mall
desde sua inauguração em 27 de abril de 2005 possuía apenas dois
pavimentos, o terceiro pavimento foi inaugurado oficialmente em 24
de abril de 2009, mas, desde 2006 já tinha em funcionamento neste
último pavimento um complexo do Cinemark com sete salas
modernas. O complemento deste piso foi preparado para receber
mais 80 lojas satélites, 06 lojas âncoras, um espaço gourmet com
restaurantes e um teatro para 1.400 lugares. Além disso, conta com
infra-estrutura típica dos grandes centros de compras, destacando-se
pela utilização de equipamentos como escadas rolantes, elevadores
panorâmicos, praça central e praças laterais com iluminação natural e
sistema de climatização.
1.2 - Localização
O Midway Mall é ocupação comercial existente no Estado do Rio
Grande do Norte, mais precisamente na cidade de Natal, e encontra-
se localizado no cruzamento formado pelas Avenidas Senador
Salgado Filho e Bernardo Vieira.

1.3 - Caracterização do objeto a vistoria


O presente relatório tem a finalidade de descrever as principais
medidas de prevenção contra incêndio e sinistro adotadas pelo
Shopping Midway Mall, a fim de contribuir na caracterização do
assunto abordado em sala-de-aula.

1.4 – Data e hora da visita


A visita técnica ocorreu às 08 horas no dia 09 de Maio de 2010, com o
Professor Laurentino e do Bombeiro Civil, funcionário do shopping, Sr.
Geyson.

2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 - Sistema de pressurização
Sistema de Bombas de Incêndio
A Bomba de Incêndio tem a finalidade de efetuar o deslocamento de
água no interior das tubulações. Entra em funcionamento mediante
acionamento manual – botoeira tipo liga-desliga próximo aos
hidrantes – ou automático – através de chave de fluxo para
reservatórios elevados ou pressostatos/manômetros para
reservatórios subterrâneos, no nível do piso ou
semi-enterrados. As Bombas de Incêndio deverão possuir motor
elétrico ou a explosão – este obrigatório para proteção de tanques de
líquidos e gases combustíveis ou inflamáveis.
O Shopping Midway Mall dispõe de uma rede de incêndio através de
uma casa de bombas de incêndio (Figuras 01 e 02) composta por três
tipos de Bombas: bomba elétrica, bomba jockey e bomba principal
(explosão), com pressão de 8kgf/cm2. A bomba tipo Jockey tem a
função de manter a rede de canalização do sistema de incêndio sob
uma pressão hidráulica numa faixa preestabelecida, para compensar
pequenas perdas de pressão por eventuais vazamentos ou por um
acionamento acidental, que poderiam ativar indevidamente as
bombas principais.
A automatização da bomba de pressurização para ligá-la e desligá-la
deverá ser feita através de pressostatos e ligados por painéis de
comando e chaves de partida. Junto aos pressostatos existe um
cilindro de pressão interligado a linha de controle que funciona como
uma câmara de compensação evitando uma possível variação de
pressão fazendo que as bombas (pressurização e principais) entrem
em operação automaticamente devido, por exemplo, ao golpes de
aríete Para cada tipo de bomba tem um pressostato de acionamento.
A Bomba Jockey quando o fluido atinge uma pressão em torno de
7kgf/cm2 para que a pressão retorne ao valor preestabelecido
ocorrendo o desligamento da bomba.
Ao se atingir uma pressão de 5,0kgf/cm2 ocorre o acionamento da
Bomba Principal, cujo a potência é de 135 CV e vazão de 140m³/
h(Bomba elétrica e centrífuga) , isso por meio de seu pressostato que
envia um sinal elétrico para o motor de partida da bomba acionando-
a. Após esse acionamento o desligamento da mesma é feito de forma
manual.
Caso ocorra uma queda de pressão da linha de incêndio a um valor
de 4kgf/cm2, o pressostato da Bomba de Combustão, a qual tem as
mesmas características da bomba principal, envia um sinal para a
mesma ligando-a. Assim como na bomba elétrica seu desligamento é
feito manualmente. Esta bomba é alimentada por diesel armazenado
num reservatório no interior da casa de bombas.
Figura 04 – Bomba de Combustão. Figura 05 – Reservatório de Diesel.
O quadro elétrico é especificado pelo NFPA contendo botoeira para o
ligamento manual da bomba, sinalização ótica e acústica para
visualizar possíveis defeitos no equipamento, energização do painel,
funcionamento da bomba, controle de partida, controle de parada,
realização de testes,
Figura 06 – Painel de Comando NFPA.
Observamos também outros fatores determinados pela NBR
13.714:2000. A dimensão da casa de bombas permite o acesso em
toda a volta das bombas e espaço suficiente para qualquer serviço de
manutenção das bombas e do painel de comando, as bombas
somente são usadas exclusivamente no sistema de combate a
incêndio e estão protegidas contra danos mecânicos, intempéries,
agentes químicos, fogo ou umidade, a alimentação elétrica das
bombas é independente do consumo geral., ou por falta, devido a
vazamentos ou por diferença de temperatura nas canalizações.
Reservatório de Água
O reservatório de água é um compartimento construído na edificação,
em concreto armado, metal apropriado ou qualquer outro material
que apresente resistência mecânica às intempéries e ao fogo.
Destina-se a armazenar uma quantidade de água (reserva de
incêndio) que, efetivamente, deverá ser fornecida para o uso
exclusivo de combate a incêndios. Quanto à localização, os
reservatórios podem ser elevados, no nível do solo, semi-enterrados
ou subterrâneos, devendo ser observadas as exigências previstas nas
Normas Técnicas (NBR 13714/2000). Quanto às suas características
construtivas e localização. A capacidade da reserva de incêndio
deverá ser suficiente para garantir o suprimento dos pontos de
hidrantes, considerados em funcionamento simultâneo, durante o
tempo previsto nas especificações técnicas.
O suprimento de água do shopping é fornecido por meio de um
reservatório localizado ao lado da casa de bombas com capacidade
para armazenar 2.500.000 litros de água (Figuras 07 e 08). Tal
reservatório comporta água gelada para o sistema de ar
condicionado, devido ao volume foi aproveitado no sistema de
combate a incêndio sem prejuízo a sua finalidade principal.

2.2 - Sistema de proteção por hidrantes (proteção


fixa)

Hidrante é um ponto de tomada de água provido de dispositivo de


manobra (válvulas angulares) com união tipo engate rápido para
combate a incêndio sob comando. Os hidrantes podem ser de coluna
ou de parede (interior do abrigo) e de uma única expedição (simples)
ou duas (duplos). São denominados hidrantes internos, quando
instalados no interior da edificação, ou externos, caso contrário. As
válvulas dos hidrantes devem ter conexões iguais às adotadas pelo
Corpo de Bombeiros (tipo engate rápido – diâmetro nominal de 40
mm ou 65 mm).
O Sistema de hidrantes é composto por um anel com diâmetro
nominal de 6” em aço galvanizado que circunda todo o entorno do
Shopping, disponibilizando 8 hidrantes externos (dois em cada lateral)
e 150 hidrantes no interior da edificação distribuídos nos diversos
pisos onde funcionam as garagens, área de movimentação de cargas,
corredores e lojas. Podemos observar que a edificação está muito
bem assistida por abrigos de hidrantes todos com quatro mangueiras
de 15m tipo II devidamente aduchadas com união storz, esguichos
reguláveis (jato-sólido / neblina) ou tronco cônico e agulhetas
conforme NBR 12779.

As caixas de incêndio aparentavam ter dimensões suficientes para


acondicionar com facilidade as mangueiras e demais acessórios
hidráulicos (Figura 12). Os hidrantes também contam com um
sistema de monitoramento por alarme que é acionado manualmente
quando o indivíduo quebra o vidro de proteção e aciona a botoeira
interna, enviando um sinal à sala de controle sendo visualizado pelo
operador de monitoramento e passado ao plantonista da brigada de
incêndio qual hidrante e o local do mesmo, facilitando sua localização
e vistoria.
As caixas de incêndio posicionadas em locais por onde há tráfego de
veículos são protegidas contra colisões acidentais por meio de uma
estrutura tubular.
Abrigo
Abrigo é o nome dado aos compartimentos (cor vermelha), embutido
ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar esguichos,
mangueiras, chaves de mangueiras e outros equipamentos de
combate a incêndio, e deve ser capaz de protegê-los contra
intempéries e danos diversos. Deve ser instalado a não mais que
cinco metros de cada hidrante de coluna, em lugar visível e de fácil
acesso, com o dístico “incêndio” na porta.
Esguicho
O esguicho consiste em uma peça metálica adaptada na extremidade
da mangueira, destinada a dar forma, direção e controle ao jato,
podendo ser do tipo regulável ou não. Os mais utilizados nos edifícios
são o esguicho agulheta (13, 16, 19 ou 25 mm) e o esguicho
regulável (DN 40/65 mm). Podemos encontrar os esguichos
lançadores de espuma, utilizados para proteção de tanques de
combustíveis ou inflamáveis, também conforme essas especificações.
O esguicho agulheta, mais comum, aumenta a velocidade da água
porque seu orifício é de diâmetro menor que o da mangueira,
permitindo, desta forma, o jato compacto (pleno). O esguicho
regulável passa de jato compacto a neblina de alta velocidade pelo
simples giro do bocal. Esse esguicho produz jato ou cone de neblina,
de ângulo variável de abertura, em razão da existência de um disco
no interior do tubo de saída; o ângulo máximo de abertura chega a
180 graus.
Mangueiras são equipamentos para combate a incêndio constituído,
essencialmente, por um duto flexível contendo uniões do tipo engate
rápido. As mangueiras utilizadas nos edifícios têm diâmetro nominal
de 40 mm ou 65 mm, em comprimentos de 15, 20 ou 30 metros. As
mangueiras devem estar acondicionadas no abrigo na forma
aduchada ou em zigue-zague.
Chave de Mangueira
A Chave de Mangueira destina-se a complementar o acoplamento e
desacoplamento das juntas de união das mangueiras com o esguicho
e a válvula de manobra do hidrante. Constitui-se de uma haste
metálica, apresentando uma extremidade no ramo curvo com aluado
transversal e com um pequeno ressalto retangular.
Dispositivo de Recalque
O sistema deve ser dotado de registro de recalque, consistindo em
um prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65 mm
(nominal) até as entradas principais da edificação, cujos engates
devem ser compatíveis com os utilizados pelo Corpo de Bombeiros.
Quando o engate estiver no passeio, este deverá ser enterrado, ou
seja, em caixa de alvenaria, com tampa. A introdução de DN 65 mm
(mínimo) e com tampão tem de estar voltada para cima em ângulo de
45 graus e posicionada, no máximo, a 15 cm de profundidade em
relação ao piso do passeio. O volante de manobra da válvula deve
estar situado no máximo 50 cm acima do nível do piso acabado.
O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada da
edificação, ou em muro da divisa com a rua, com a introdução
voltada para rua e para baixo em ângulo de 45 graus, e a uma altura
entre 60 cm e um metro em relação ao piso do passeio. Em alguns
casos é aceito como recalque o hidrante de acesso à edificação,
podemos observar o dispositivo de recalque nas Figuras 13 e 14.
Para determinação da vazão e pressão da bomba de incêndio e o
volume da reserva de água para combate a incêndio do sistema de
hidrantes, é preciso considerar a natureza da ocupação da edificação
e o risco. Antes de iniciar o cálculo hidráulico, entretanto, é
importante verificar qual a Norma Técnica ou Legislação que se
deseja atender. Com base na Norma Técnica ou Legislação adotada
teremos os valores de referência para iniciarmos o cálculo – pressão e
vazão dos hidrantes mais desfavoráveis, quantidade de hidrantes a
serem calculados, tempo mínimo de funcionamento da bomba de
incêndio para atender o sistema, volume mínimo da reserva de
incêndio, tipos de esguichos, diâmetro dos esguichos, diâmetro das
mangueiras ou comprimento máximo de mangueiras.

2.3 - Sistema de proteção por sprinklers (proteção


fixa)
A norma regulamentadora NBR 10897 estabelece os requisitos
mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos. De acordo com esta norma, o
sistema de chuveiros automáticos (ou “Sprinklers”) é definido como
um sistema integrado de tubulações, dotadas de dispositivos
especiais normalmente acionados pelo calor do fogo, que
descarregam a água pulverizada sobre um foco de incêndio, em
quantidade suficiente para controlar sua propagação ou extingui-lo
totalmente. O sistema é
definido de acordo com o grau de risco (definição das vazões,
pressões e áreas de cobertura máxima determinadas pela norma) e é
alimentado por meio de canalizações aéreas e subterrâneas com
diâmetros compatíveis a partir de um sistema de bombas de incêndio
e de um reservatório de água exclusivo.
Durante a visita técnica ao shopping Midway Mall, vimos o sistema de
chuveiros automáticos utilizado pelo estabelecimento no combate a
um possível incêndio, conforme Figura 15 e o conjunto de válvulas
automáticas de controle, denominadas válvula de governo e alarme,
conforme Figura 16. Esse sistema é dividido em setores, onde cada
coluna de alimentação é controlada por uma válvula de governo e
alarme e um dispositivo de alarme deve ser acionado quando o
sistema entrar em operação.
Com relação ao abastecimento de água para chuveiros automáticos,
o sistema deve conter uma capacidade efetiva, com ponto de tomada
de água instalado no fundo do reservatório, bem como a altura
manométrica suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas
requeridas.
O sistema de pressurização é dotado de dispositivo para partida
automática pela queda de pressão hidráulica na rede de chuveiros
automáticos, conforme Figura 3.
A edificação utiliza um sistema tubo molhado para alimentar os
diversos sprinklers, em sua maioria do tipo pendente (ver Figura 17).
Esse sistema compreende uma rede de tubulações fixas,
permanentemente cheias de água sob pressão, em cujos ramais são
instalados os chuveiros. Conforme descrito anteriormente, esse
sistema é controlado por uma válvula de governo e alarme (Figura
16) e os chuveiros automáticos também desempenham o papel de
sensores térmicos, apenas descarregando água naquele ponto em
que o calor fez romper a ampola.
Os chuveiros do tipo pendente têm um defletor que permite que a
água descarregada seja projetada para baixo, com uma quantidade
mínima, ou nenhuma, dirigida contra o teto. A descarga da água
tomando uma forma hemisférica abaixo do plano defletor é dirigida
totalmente sobre o foco do incêndio.
De acordo com a norma técnica (NRB 10897) apresentamos, a seguir,
os pontos de conformidade e não-conformidade das instalações do
sistema de chuveiros automáticos da edificação analisada:
Conformidades:
_ O sistema de chuveiros automáticos encontra-se em bom estado de
conservação: pintura, identificação, sinalização.
_ Os trechos aparentes das instalações estão identificados pela cor
vermelha;
_ Os chuveiros automáticos do tipo pendente estão de acordo com as
normas NBR 6125 e NBR 6135.
_ Os tubos de condução não-enterrados utilizados no sistema de
chuveiros automáticos são de aço e estão conforme com: NBR 5580,
NBR 5590, ASTM A135.
_ A distância máxima do teto, na maioria dos pontos, é de 30 cm.
_ A distância mínima entre chuveiros deve ser 1,8 m.
_ O diâmetro das tubulações dos sprinklers é de 1 ½”.
_ O sistema de alarme está ligado a uma central onde pode-se
identificar a zona de proteção afetada.
Não-conformidades:
_ Foi medida uma distância de 36,5 cm, o que é permitido devido à
medição ser em locais obstruídos.
Ações corretivas:
_ À distância excedida é permitida, pois os tetos obstruídos, ou seja,
tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de
calor e a distribuição de água, afetam fisicamente a capacidade de
controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros. Logo, na edificação
foi aceito.
Porém apesar destas não-conformidades vale a pena destacar que
para o período de aprovação e execução do projeto de combate a
incêndio, algumas destas não entrariam neste item.
Válvulas de Governo
Para atender todo o sistema de sprinklers foi necessária a utilização
de válvulas de governo (VG). Cada VG é responsável por um anel de
sprinklers cobrindo um área não superior a 4.800 metros quadrados.
Uma VG funciona basicamente com uma válvula de retenção, ou seja
a água após ela não retorna ficando pressurizado o anel a qual ela
comanda. Ainda é dotada de um dreno para possíveis manutenções e
de uma chave de fluxo, com função de indicar na central de incêndio
qual VG foi acionada mostrando seu número e sua localização,
facilitando a vistoria pelos bombeiros civis.

2.4 - Sistema de proteção por extintores (proteção


móvel)
Os Extintores de Incêndio são dispositivos portáteis, destinados a
combater princípios de incêndios e, na sua distribuição deverão ser
considerados os riscos a proteger, devendo cada unidade extintora
instalada garantir a extinção das possíveis classes de incêndio
existentes na sua área de proteção. A NBR 12693 – Sistemas de
Proteção por Extintores de Incêndio – define extintor de incêndio
como um aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente
e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater
princípios de incêndio. De acordo com a massa total dos extintores
(recipiente+agente extintor+acessórios), estes são classificados em:
portáteis, que possuem massa total até 245 N (25 Kgf) e sobre
rodas, que possuem massa total superior a 245 N (25 Kgf) montado
sobre rodas. Os extintores
portáteis podem ser posicionados sobre suportes (ver Figura 18)
apropriados simplesmente no
piso acabado ou fixados nas paredes ou pilares a uma altura máxima
de 1,60m e possuir
sinalização com marca no piso, indicando o tipo de extintor e telefone
do Corpo de
Bombeiros Militar. E de acordo com a classificação dos fogos existe
para cada tipo de fogo
um extintor específico: Extintor de água (água pressurizada e água-
gás) - Classe A; Extintor
de Pó químico (PQ – pressurizado e PQ – pressão injetável) - Classe B
e C; Extintor de Gás
Carbônico - Classe B e C.
016
Figura 18 – Classificação dos Extintores: portáteis e sobre rodas.
As instalações que constituírem risco isolado deverão estar
protegidas por extintores específicos como podemos verificar na
central de gás, casa de bombas de incêndio e subestação do
Shopping (Figura 18).
Conformidades:
_ Sinalização adequada dos extintores de incêndio, com o telefone do
Corpo de Bombeiros e com o tipo de agente extintor.
_ Os extintores estão localizados em ambientes de fácil acesso e
desobstruídos, ao longo dos corredores.
_ As etiquetas de validade encontram-se bem conservadas.
_ Os manômetros indicavam pressão correta, os lacres dos extintores
estavam intactos e apresentam o selo do INMETRO.
_ Os extintores estão dispostos a uma altura máxima de 1,60 m.
_ Estão em condições plenas de uso.
As conformidades dos agentes extintores podem ser observadas nas
figuras abaixo (Figura 19).

De acordo com a vistoria realizada no dia 18 de Abril no Shopping


Midway Mall, a inspeção e manutenção nos extintores de incêndio são
realizadas periodicamente, com a finalidade de verificar se estes
permanecem em condições originais de operação e se mantém suas
condições originais de operação, após sua utilização ou quando
requerido por uma inspeção, respectivamente.
2.7 – Iluminação de emergência
A iluminação de emergência é exigida e especificada por normas de
segurança de forma a evitar acidentes e pânicos na sua ausência.
As principais funções deste tipo de iluminação são detectar a falha na
transmissão de energia elétrica e acionar a iluminação de
emergência. Foi possível observarmos no referido Shopping que em
diversos pontos da edificação existem vários equipamentos
autônomos de iluminação localizados nas portas das escadas de
emergência e ao longo das garagens, nos corredores este tipo de
iluminação foi utilizadas luminárias idênticas porém alimentadas com
baterias. Como podemos registrar na Figura .
2.9 – Saídas de emergência
Escadas
As escadas existentes na garagem que dão acesso aos pisos são
feitas de aço inox, o que valoriza a estética por se tratar de um
ambiente comercial, possui espaçamento entre as barras laterais de
15 centímetros o que contribui para a segurança durante o acesso de
crianças, o piso possui frisos feitos com massa com a finalidade de
evitar escorregões, normalmente esta medida de segurança é
equivalente à presença de piso antiderrapante (apesar de que
deveria existir uma faixa vermelha indicando o friso). Os degraus
fugiam um pouco da fórmula de Blondel,porém não ao ponto de
dificultar ou tornar perigoso o seu uso. O guarda-corpo estava a uma
altura de aproximadamente de 1 metro, sendo preso à escada pela
parte de baixo de modo que a área do corrimão fique livre quando a
mão estiver acompanhando e não haja prejuízo ao usuário em casos
de situações de pânico. Além disso, o corrimão tinha diâmetro
razoavelmente adequado à pega de uma mão adulta, detalhe esse
que contribui bastante durante a saída com segurança de pessoas.
As escadas localizadas no acesso às portas corta-fogo também
estavam coerentes com as medidas de prevenção, estando às
extremidades voltadas para a parede evitando assim, riscos de
quedas e lesões por enganchamento da mão, bolsas e outros
acessórios. Não foi observado nestas escadas o corrimão nos
patamares, foi explicado pelo bombeiro civil que durante a execução
a norma vigente não exigia tal corrimão.
Corredores
Os corredores de acesso as lojas, telefones (Figura 27) e garagem
estavam de forma geral dimensionados adequadamente, com largura
acima do que é exigida, em função do número de pessoas que por
elas deva transitar, a maioria deles também estavam parcialmente
desobstruídos, conforme recomendado pela NBR 9077 para o
deslocamento dos usuários de forma a facilitar a fuga dos ocupantes.
Os equipamentos de proteção móveis e fixos também estavam
distribuídos de forma adequada, respeitando a distância máxima a
ser percorrida.
Porta corta-fogo (PCF)
As portas corta-fogo estavam devidamente identificadas com a
indicação do
pavimento, e com a certificação (selo de conformidade) do tempo de
resistência ao fogo de 90 minutos. Além disso, elas abrem e fecham
facilmente, e a abertura correta é para o lado de fora.
2.10 – Sinalização
A NBR 13434 determina as condições exigíveis de sinalização de
segurança contra incêndio e pânico em edificações com o objetivo de
reduzir o risco de ocorrência desse sinistro, alertando sobre os
possíveis riscos no local e orientando a população como melhor se
retirar do local ou até combatê-lo.
Na sala de bombas de incêndio foi observada a inexistência de
sinalização dos
extintores, conforme a Figura 30 e de alguns dos componentes e
equipamentos presentes no local, Figura 03 do tópico 2.1, o que
numa emergência, outra pessoa que não componente de brigada
poderia acionar dispositivos de emergência de forma manual.
Figura 30 – Extintores sem sinalização.
A subestação apresentava sinalização de alerta de riscos do local e de
permissão apenas de pessoas autorizadas a entrar no local e também
dos recursos de combate a incêndio, conforme Figura 31.
Figura 31 – Sinalização de alerta aos riscos da instalação.
Foi observado que para os pavimentos destinados a estacionamento,
a sinalização seguia todas as recomendações da Norma, como por
exemplo, sistemas de hidrantes, sprinklers, extintores e iluminação
de emergência e também escadas de incêndio e elevadores, como
podemos observar nas Figuras 32, 33 e 34. Enquanto no interior dos
corredores do shopping, que dão acesso as lojas, observamos o não
cumprimento de algumas indicações da
norma, ver Figuras 35 e 36. O não cumprimento da norma em
algumas situações foi
justificado, porém, as justificativas não têm o amparo diante de uma
real inspeção de
conformidade.
Figura 32 – Sinalização de identificação de extintores.
Figura 33 – Sinalização de identificação do pavimento.
029
Figura 34 – Sinalização do pavimento e acesso a escadas.
Figura 35 – Saída de emergência não sinalizada e com abertura invertida.
Figura 36 – Sinalização de extintor não - conforme.
030
3 – CONCLUSÕES
Ao término da visita, realizada no dia 18 de Abril de 2009, avaliamos
como positiva a vistoria realizada nas instalações do Shopping
Midway Mall no tocante ao seu sistema de combate a incêndio.
Quanto ao sistema utilizado percebemos que possibilita o combate a
um possível incêndio de forma eficaz, com todo um grupo de
equipamentos em bom estado de conservação, corretamente
dimensionados e localizado em locais estratégicos, uma brigada de
incêndio equipada, treinada quanto ao combate ao incêndio o ao
atendimento de primeiros socorros a uma vítima de acidente.
Saímos com a convicção de que falhas apontadas por nós serão
corrigidas pela equipe técnica e que jamais um acidente com
possíveis vitimas, sejam elas clientes, lojistas ou funcionários venha a
ocorrer.

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