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PEF 3303

ESTRUTURAS DE CONCRETO I

INTRODUÇÃO À
SEGURANÇA DAS ESTRUTURAS
Introdução à Segurança das Estruturas

 Conceito de Segurança
 Métodos de Verificação da Segurança
• Método das Tensões Admissíveis
• Métodos Probabilísticos
• Método Semi-Probabilístico
 Método dos Estados Limites
• Estado Limite Último
• Estado Limite de Serviço

Introdução à Segurança das Estruturas


Conceito de Segurança

“ Segurança de uma estrutura é


a capacidade que ela apresenta de
suportar,sem atingir um estado limite,
as ações mais desfavoráveis ao longo
da vida útil da obra em condições
adequadas de funcionalidade. ”

Introdução à Segurança das Estruturas


Conceito de Segurança

“ Segurança é o afastamento que uma estrutura


apresenta entre as situações previstas para seu
uso e a situação de ruína. ”

 qualitativo e de difícil quantificação !


 insegurança x desperdício.
 fatores que influenciam a segurança:
variabilidade das ações e resistências,
importância da estrutura – custo dos danos,
imprecisões geométricas,
imprecisões de projeto relativas às
resistências e solicitações, ...

Introdução à Segurança das Estruturas


Conceito de Segurança

O engenheiro é justamente aquele profissional


que adquire a habilidade de conduzir o carro numa
estrada relativamente estreita, entre dois precipícios:
o da insegurança e o do desperdício.
Lauro Modesto dos Santos
Cálculo de Concreto Armado – vol.1

Introdução à Segurança das Estruturas


Conceito de Segurança

Método Intuitivo
Segurança é obtida através de concepções baseadas
na intuição dos projetistas e construtores.
Intuição: pode ser pura, ou, mais comumente,
condicionada por sucessos e insucessos de
construções similares anteriormente feitas,
inclusive de modelos.

Introdução à Segurança das Estruturas


Conceito de Segurança

Método Intuitivo
Segurança é obtida através de concepções baseadas
na intuição dos projetistas e construtores.
 anti-econômicas;
 grau de insucesso elevado;
 obrigatoriedade, face ao desconhecimento das
teorias quantitativas do comportamento estrutural.

Introdução à Segurança das Estruturas


Como
Conceito de Segurança Quantificar ?
Teorias quantitativas
 mecânica das estruturas
• comportamentos estruturais
• comportamento reológico
• determinação dos esforços internos, deformações
e deslocamentos produzidos por ações
• critérios de resistência dos materiais
 métodos experimentais
Hipótese fundamental:
comportamento estrutural determinístico

Introdução à Segurança das Estruturas


Métodos de Verificação da Segurança

 Método das Tensões Admissíveis


• aplicação de um coeficiente de segurança interno:  i  1
• condição de segurança:
 ..... tensões atuantes
 rup 
    ..... tensões admissíveis
i 
 rup ..... tensões de ruptura
 aço  1,7
• o coeficiente i que avalia a segurança, varia 
conforme o material, para garantir a mesma segurança. madeira  4 a 5

Introdução à Segurança das Estruturas


 Método das Tensões Admissíveis

principais críticas:
• i grande não significa necessariamente grande segurança,
portanto i não quantifica segurança.
• i tem mais significado como coeficiente de ignorância em relação ao
comportamento do material.
• não levam em consideração a combinação prevista de ações.
• em problemas não-lineares, i conduz a uma idéia falsa,
levando muitas vezes a soluções anti-econômicas.
• não quantifica a segurança, encontra-se definitivamente superado.

Introdução à Segurança das Estruturas


Métodos de Verificação da Segurança

 Métodos Probabilísticos

coeficientes de segurança: i e e probabilidade de ruína

RUÍNA
R (resistência) é alcançada por S (solicitação)

PROBABILIDADE DE RUÍNA

p  pR  S 

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Métodos Probabilísticos

 não há segurança absoluta (p=0) !


 o risco sempre existe, ainda que com projeto, execução
e controle dentro dos mais rigorosos padrões.
 faz-se a distinção entre o insucesso aleatório, sem culpados,
e os desastres por imperícia ou irresponsabilidade.
 o risco é inerente à vida – não se adota um coeficiente de
segurança, também nas estruturas assume-se um risco.

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Métodos Probabilísticos

 uma probabilidade p pode ser concebida de duas maneiras:


• limite para o qual tende a frequência relativa da ocorrência do
evento, para um número n grande de repetições;
• medida subjetiva do grau de confiança na ocorrência do evento.
 quantificar a segurança é quantificar p.
 (1-p) mede a confiança no sucesso da estrutura.
 índice de segurança: colog p.
 quantificar p é tarefa extremamente complexa, que envolve
problemas técnicos, éticos, políticos e econômicos.
 é muito difícil estabelecer números quando há vidas em jogo.

Introdução à Segurança das Estruturas


Métodos Probabilísticos

 a escolha de p é ditada fundamentalmente por razões econômicas.


menor a maior o mais cara
probabilidade nível de a estrutura
de ruína p segurança
 teoricamente, deve-se utilizar o valor de p que compatibilize custo
com segurança adequada da obra.
por exemplo: p=0,001=1/1000, o custo total destas obras é dado por:
custo
unitário
Ctot  1000  C1  D
C1 + p.D
1
C  C1  D  C1  p  D
1000
p.D
C1
determinação da probabilidade de ruína p
p
mais indicada – menor custo unitário

Introdução à Segurança das Estruturas


Métodos Probabilísticos

 Método probabilístico condicionado


• quase tudo é ALEATÓRIO:
ações, solicitações, resistências, geometria da estrutura.
• teoria que fornece a configuração de ruína:
continua DETERMINÍSTICA.

 Método probabilístico puro


• a consideração de todas as configurações de ruína
possíveis pela aleatoriedade das propriedades mecânicas
e dos parâmetros geométricos constitui a essência do
método probabilístico puro.
• é muito complexo – constitui sonho dos pesquisadores.
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Método Semi-Probabilístico

a verificação da segurança consiste,


basicamente, no seguinte procedimento:
• ações e resistências características
variáveis aleatórias - 5% de probabilidade de serem
ultrapassados para o lado mais desfavorável
• ações e resistências de cálculo
majoram-se as ações e solicitações (f) e reduzem-se as
resistências (m, s para o aço e c para o concreto)

• segurança : situação de ruína


determinística, valores de cálculo.
S d  Rd

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Método Semi-Probabilístico

constitui um progresso em relação aos anteriores, pois:


• introduz dados estatísticos e conceitos probabilísticos de
maneira racional e sistemática (c> s, variabilidade maior no concreto);
• aborda estruturas de comportamento não-linear sem se deixar falsear;
• a crítica mais séria é que, em se tratando de método híbrido, não é
possível determinar-se um coeficiente global de segurança e nem
conhecer a probabilidade de ruína;

“a única perda havida realmente foi a perda da ilusão de


que a segurança estrutural era conhecida e medida”
Décio Leal de Zagottis

Introdução à Segurança das Estruturas


Métodos dos Estados Limites
(semi-probabilístico)

ESTADOS LIMITES:
quando uma estrutura deixa de preencher uma
qualquer das finalidades de sua construção, diz-
se que ela atingiu um estado limite

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Métodos dos Estados Limites
(semi-probabilístico)

ESTADO LIMITE ÚLTIMO – ELU


esgotamento da capacidade portante,
associados ao colapso provocando a paralização do uso:
• ruptura de seções críticas da estrutura,
• colapso da estrutura,
• perda da estabilidade do equilíbrio,

• deterioração por fadiga;

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Métodos dos Estados Limites
(semi-probabilístico)

ESTADO LIMITE DE SERVIÇO – ELS


associados à durabilidade, aparência, conforto do
usuário e bom desempenho funcional
• deformações excessivas para utilização normal da estrutura,
•fissuração prematura ou excessiva,
•danos indesejáveis (corrosão),
•deslocamentos excessivos sem perda da estabilidade,
• vibrações excessivas.

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Método Semi-Probabilístico Ações

• características Fk,sup = Fk
densidade de
probabilidade
valor característico superior, 5% de
probabilidade de ser ultrapassado. valor da carga (F) distribuição
normal

• cálculo Fd = f . Fk 5%

reduzindo a probabilidade de ser ultrapassado. Fk,sup

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Método Semi-Probabilístico

Combinações Usuais das Ações


Em edifícios:
• para verificações de estados limites últimos
(fg = fq = 1,4); (e = 1,2)
Fd = 1,4 Fgk + 1,4 Fqk + 1,2 Fek (desfavorável)
Fd = 0,9 Fgk + 1,4 Fqk + 1,2 Fek (favorável)

• para verificações de estados limites de utilização


(fg = 1 e fq = 0,7); (e = 1)
Fd = Fgk + 0,7 Fqk + Fek

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Método Semi-Probabilístico

Simultaneidade das Ações

Cargas variáveis: naturezas distintas e probabilidades de ocorrências simultâneas


Quando existirem ações variáveis de naturezas diferentes com pouca
probabilidade de ocorrência simultânea, com Fqk1  Fqk2  Fqk3 ... , adotam-se as
seguintes ações de cálculo (combinação de ações):
 para verificações de estados limites últimos
Fd = 1,4 Fgk + 1,4 [Fqk1 + 0,8 (Fqk2 + Fqk3 + ...)] + 1,2 Fek

 para verificações de estados limites de serviço em edifícios


Fd = Fgk + 0,7 [Fqk1 + 0,8 (Fqk2 + Fqk3 + ...)] + Fek

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Método Semi-Probabilístico Resistências

• características fk,inf = fk densidade de


probabilidade

distribuição
valor característico inferior, 5% de normal
probabilidade de ser ultrapassado

• cálculo fd = fk / m 5%

reduzindo a probabilidade de ser inferior


fk,inf

Introdução à Segurança das Estruturas


Método Semi-Probabilístico

Coeficientes de Ponderação das Resistências


m = m1 x m2 x m3

m1 : considera a variabilidade da resistência dos materiais envolvidos

m2 : considera a diferença entre a resistência do material no corpo de


prova e na estrutura

m3 : considera os desvios gerados na construção e as aproximações


feitas em projeto do ponto de vista das resistências

Introdução à Segurança das Estruturas


Método Semi-Probabilístico

Coeficientes de Ponderação das Resistências


ELU ELS
Combinações Concreto (c) Aço (s) m = 1,0

Normais 1,4 1,15

Especiais ou
de construção 1,2 1,15

Excepcionais 1,2 1,0

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Método Semi-Probabilístico
Coeficientes de Ponderação

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Método Semi-Probabilístico

Coeficientes de Ponderação das Resistências


Usuais em Edifícios:

• estados limites últimos (ELU)


Concreto: c = 1,4 fcd = fck / 1,4

Aço: s = 1,15 fyd = fyk / 1,15

• estados limites de serviço (ELS)


Concreto: c = 1

Aço: s = 1

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Durabilidade do Concreto Estrutural

 o concreto quando bem executado, é um material estável;


 e quando exposto as intempéries, sua resistência mecânica
cresce lentamente com o tempo;
 o aço é um material sujeito à corrosão eletroquímica, essa
corrosão ou ferrugem reduz a seção resistente do aço, limitando
a sua durabilidade;
 as barras de aço (armadura) são protegidas contra a corrosão
pelo fato de o concreto ser um meio alcalino, e essa proteção é
mantida mesmo com o concreto fissurado moderadamente;
 por isso, as estruturas de concreto armado têm uma grande
durabilidade quando expostas ao meio ambiente

Introdução à Segurança das Estruturas


Durabilidade do Concreto Estrutural
(Diretrizes do Projeto de Revisão da NBR6118/2000)

 Exigências de Durabilidade
As estruturas de concreto devem ser projetadas e
construídas de modo que sob as condições
ambientais previstas na época do projeto e quando
utilizadas conforme preconizado em projeto
conservem suas segurança, estabilidade e aptidão
em serviço durante um período mínimo de 50 anos,
sem exigir medidas extras de manutenção e reparo.

Introdução à Segurança das Estruturas


Durabilidade do Concreto Estrutural
(Diretrizes do Projeto de Revisão da NBR6118/2000)

Vida Útil (50 anos)


 por vida útil de projeto, entende-se o período de
tempo durante o qual se mantêm as características
das estruturas de concreto sem exigir medidas extras
de manutenção e reparo, isto é, é após esse período
que começa a efetiva deterioração da estrutura, com
o aparecimento de sinais visíveis como: produtos de
corrosão da armadura, desagregação do concreto,
fissuras, etc.
 o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um
todo ou às suas partes.

Introdução à Segurança das Estruturas


Durabilidade do Concreto Estrutural
(Diretrizes do Projeto de Revisão da NBR6118/2000)

Mecanismos de Envelhecimento e Deterioração

 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto;


lixiviação, expansões, reações deletérias superficiais de agregados
 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura;
despassivação por carbonatação e por elevado teor de cloretos
 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de
origem térmica, impactos, ações cíclicas, deformação lenta (fluência),
relaxação, etc.

Introdução à Segurança das Estruturas


Durabilidade do Concreto Estrutural
(Diretrizes do Projeto de Revisão da NBR6118/2000)

Agressividade do Ambiente
(ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas)

Classe de Risco de deterioração


agressividade Agressividade da estrutura

I fraca insignificante

II média pequeno

III forte grande

IV muito forte elevado

Introdução à Segurança das Estruturas


Durabilidade do Concreto Estrutural
(Critérios de Projeto)

Para evitar envelhecimento prematuro e satisfazer as exigências de


durabilidade devem ser observados os seguintes critérios do conjunto de
projetos relativos à obra:
 prever drenagem eficiente;
 evitar formas arquitetônicas e estruturais inadequadas;
 garantir concreto de qualidade apropriada, particularmente nas regiões
superficiais dos elementos estruturais;
 garantir cobrimentos de concreto apropriados para proteção às
armaduras;
 detalhar adequadamente as armaduras;
 controlar a fissuração das peças;
 prever espessuras de sacrifício ou revestimento protetores em regiões sob
condições de exposição ambiental muito agressivas;
 definir um plano de inspeção e manutenção preventiva.

Introdução à Segurança das Estruturas

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