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TEXTO ÁUREO
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não
respondeu nada” (1 Rs 18.21).. – O clássico desafio de Elias, até quando coxeareis,
revela o coração dividido do povo. Eles deviam seguir ao Senhor de todo o coração ou
não segui-lo em absoluto[a].
VERDADE PRÁTICA
1 Reis 18.36-40.
OBJETIVOS
Palavra Chave
Falso: adj.
1. Não verdadeiro; não verídico.
2. Fingido, simulado.
3. Enganoso; mentiroso.
4. Desleal, traidor.
5. Adulterado, falsificado.
6. Suposto, que não é o que diz verdade.
7. Pessoa falsa.
8. Esconderijo; vão dissimulado debaixo de uma escada, de um móvel, etc.
adv.
9. Com falsidade; em falso.
em falso: errando o passo, a pancada, o movimento, etc. [b]
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
1. Conhecendo o falso deus Baal. Elias propôs um desafio não apenas à Baal, mas
também à Aserá (também conhecido como Astarte, Asterote, árvore da vida, poste-
ídolo, esposa de Baal, deusa da feritlidade, mãe, esposa de Baal), sua consorte, as duas
divindades cananéias importadas naquela época, as quais descreveremos agora. O termo
hebraico (“ )בַּ עַּלBaal”, na sua origem, significava “senhor”, ou “possuidor”, mas
posteriormente empregava-se para mostrar a relação do homem para com sua mulher,
ou da divindade para com o seu adorador. Baal era filho de Dagon. Adorado como o
deus da natureza. Alguns mitos descrevem a sua batalha contra a morte, a esterilidade e
as inundações. Muitas vezes Baal significa simplesmente divindade e não
necessariamente um nome próprio. De fato encontramos, muitas vezes, um adjetivo que
qualifica o substantivo: Baal-berith (senhor da aliança); Belzebu (senhor das moscas),
etc. Quando os israelitas entraram em Canaã, notaram que cada trecho da terra tinha sua
própria divindade. Dessa forma, constatamos o relato de vários Baais, cuja forma plural
foi traduzido por Baalins (1Rs 18.18). Na maioria das vezes, o sobrenome da divindade
variava de acordo com a localidade. Um exemplo disso é Baal-Peor, divindade de uma
área correspondente a uma montanha na região ao norte do Mar Morto e defronte de
Jericó (Nm 25.3).
2. Identificando a falsa divindade Aserá. Asera, Astarte ou Astarote são três termos
correlatos que tratam da deusa-mãe com aspectos de deusa da fertilidade, do amor e da
guerra, conhecida dos israelitas por meio dos cananeus (1Rs 11.5). Os israelitas
adotaram a adoração a Astarote juntamente com a adoração a Baal logo após chegarem
à terra prometida (Jz 2.13). Era uma adoração comum no tempo de Samuel (1Sm 7.3,4;
12.10), tendo recebido sanção real por parte de Salomão (1Rs 11.5). Outra expressão
correspondente a Asera é “poste-ídolo”. O Antigo Testamento se refere algumas vezes
ao poste-ídolo como uma deusa (2Rs 23.4 – Almeida Revista e Atualizada), interessante
que a NVI (Nova Versão Internacional) traduz essa mesma expressão por “Aserá”, o
poste-ídolo também é usado acerca de uma imagem feita para essa deusa (1Rs 15.13 –
Almeida Revista e Atualizada). Em hebraico, transliterado, temos Ashtoreth (em
ugarítico ‘Attart e em acádico As-tar-tu). Era adorada sobretudo na região do atual
Líbano (Tiro, Sidom e Biblos), pelos cananeus (1Rs 11.5), mas também em Malta,
Sardenha, Sicília, Chipre e Egito. No mundo latino foi identificada com Vêneris; no
Egito com Ísidis. Em época helenística foi identificada com Afrodite ou com a deusa
Síria. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge e a pomba. Era a deusa da
fertilidade, do amor e da guerra. Aparece diversas vezes no Antigo Testamento e o
vocábulo hebraico usado reconduz ao termo hebraico “vergonha”, mostrando o juízo
negativo do povo hebreu em relação ao culto dessa deusa.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A crença popular cananita dizia que El era o deus principal, ou seja, o pai dos outros
deuses, e Aserá era a deusa-mãe.
1. Em que ela imita a verdadeira. O dicionário Aurélio define adoração como culto a
uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbo
adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar. As palavras que definem
adoração, no Velho Testamento, significam ajoelhar-se, prostrar-se (#7812, Strongs),
como em Êx 20.5. As palavras que definem adoração, no Novo Testamento, significam
beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar-se para mostrar
culto ou submissão, respeito ou súplica (#4352, Strongs), como em Mt 4.10 e Jo 4.24.
Adoração então é uma atitude de extremo respeito, inclusive ao divino, que se expressa
com ações singulares de reverência e culto. Qual é a adoração que Deus realmente
espera de nós? Qual é o som e a canção que Ele verdadeiramente espera de nós? Será
que nossos dons e talentos fazem algum barulho no trono de Deus? Será que Ele
consegue ouvir canções e vozes lindas, mas corações ocos e vazios? Qual é o verdadeiro
som que ecoa no céu? João Calvino chamou, de maneira apropriada, o coração humano
de “uma fábrica de idolatria”, querendo dizer que a adoração fiel não acontece
naturalmente nos seres humanos caídos. Pecadores se tornam idólatras porque Deus
plantou tão profundamente a necessidade dEle mesmo nos corações humanos, que
quando não conhecemos ao Deus verdadeiro, inventamos falsos deuses, falsa religião e
falsa adoração. Deus adverte contra tal adoração idólatra no primeiro mandamento:
“Não terás outros deuses diante de mim”. A adoração idólatra de falsos deuses é
condenada por toda a Bíblia.[c]
2. No que ela se diferencia da verdadeira. Seria um engano severo achar que toda e
qualquer expressão verdadeira de adoração é oriunda do homem. Do homem não pode
emanar a verdade pura. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada
(Jr 17.9; Is 55.8,9). Essas duas coisas geram um erro que não é percebido facilmente
pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida no erro (2Tm
4.3,4). Não é sabedoria colocar base de sustentação naquilo que é enganoso e limitado.
Devemos usar o que é firme e eterno. Se essa sustentação não vem do homem, tem que
vir do que não é contaminado pelo homem. Somente a Bíblia, por ser dada pela
inspiração do Espírito Santo, é a base firme para estipular o que é a adoração
verdadeira. Se a Bíblia por escrito for a base; ela será a base "mui firme" (2Pe 1.19; Hb
4.12). Se as Escrituras Sagradas forem a nossa única regra de fé e prática, então tudo o
que não concorda com elas será julgado como falso (Is 8.20). Não é válido estipular
uma parte exclusiva da Palavra de Deus para a nossa sustentação do que é adoração
verdadeira, pois "Toda a Escritura é inspirada e proveitosa" (2Tm 3.16; Rm 15.4). Por
ser a Bíblia completamente dada por Deus, é ela que define para nós o que é a adoração
verdadeira. Todos os cristãos precisam cultivar uma vida com Deus que está em
crescimento e desenvolvimento. Se não estivermos crescendo, estagnaremos ou
morreremos. A adoração coorporativa, oficial, do povo de Deus é um meio crucial e
essencial que Deus deu para nos ajudar a crescer. Pense sobre as palavras de Hebreus
10.19-22: “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue
de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos inaugurou, através do véu, isto é, da sua
carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com
verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má
consciência, e o corpo lavado com água limpa.” Esta passagem chama os cristãos para
se achegarem a Deus através de Cristo, visto que, mesmo como cristãos,
experimentamos uma distância entre nós mesmos e Deus, que somente a obra de Cristo
pode superar. Precisamos nos achegar a Ele pessoalmente e individualmente em
devoção, meditação e oração; mas nós também precisamos nos achegar a Ele,
encontrando-O na comunhão do Seu povo, onde Deus promete estar especialmente
presente (Mt 18.20). Nos encontramos com Deus quando o povo de Deus se reúne
junto, ora junto, canta junto, e ouve a Sua palavra junto. O Cristianismo é uma religião
na qual indivíduos se tornam uma parte integral do corpo de Cristo. Não somos
simplesmente uma associação de indivíduos, mas estamos organicamente unidos uns
aos outros (1Co 12.12-27; Ef 1.22-23). Expressamos que somos o corpo de Cristo,
especialmente quando encontramos a Deus juntos em adoração pública.[c]
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A verdadeira adoração firma-se na revelação de Deus na história.
CONCLUSÃO