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MELIPONICULTURA

Manejo de Abelhas Sem Ferrão

Orientações aos Técnicos

Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Florestal – DITEF


Diretor: Malvino Salvador
Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal – DATEF
Chefe: Nadiele Pacheco
Gerência de Apoio a Produção de Animais Silvestres – GEAS
Gerente: Eliane Soares

Manaua – AM
2016

Avenida Buriti, 1850 – Distrito dustrial


Fone: (92) 3614 – 8160 SECRETARIA DE ESTADO DA
Manaus – AM – CDEP: 69075-000 PRODUÇÃO RURAL
GERÊNCIA DE APOIO À PRODUÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES - GEAS

A Gerência de Apoio à Produção de Animais Silvestres (GEAS) no seu papel de incentivar, orientar e coordenar
as ações de ATER voltadas ao manejo e uso da fauna silvestre, junto aos beneficiários da Assistência Técnica e Extensão
Florestal promovida pelo IDAM, por meio da atuação das Unidades Locais, tem como objetivo o desenvolvimento de
produtos e subprodutos oriundos dos recursos da fauna silvestres nativa, passiveis de serem manejados para a
promoção de geração de emprego e renda no Estado do Amazonas e conservação das espécies da fauna silvestre local.

Para o alcance de seu objetivo a GEAS promove a capacitação de técnicos e Agricultores Familiares,
assessorando as UnLocs para um melhor desempenho das atividades relacionadas a fauna silvestre nativa.

Atualmente a gerência vem desenvolvendo atividades de manejo de abelhas nativas – Meliponicultura, tendo
como base a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) no 346 de 16 de agosto de 2004, que
disciplina a utilização das abelhas silvestres nativas bem como a implantação de meliponários, Instrução Normativa
IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no169 de 20 de fevereiro de 2008,
que institui e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro e oficio
do IBAMA no 057/09-COEFA de 30 de junho e 2009.

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MELIPONICULTURA

O manejo das abelhas nativas sem ferrão procura conciliar as necessidades dos Agricultores Familiares, as
capacidades técnicas e financeiras do IDAM com as orientações de pesquisadores das abelhas silvestres sem ferrão.
Para o manejo das abelhas silvestres nativas para a produção de mel a GEAS desenvolve metodologia de
trabalho composta de algumas etapas:
1. Reunião de Orientação para implantação da Meliponicultura na Comunidade.
2. Diagnostico Rápido Participativo (DRP) para visualizarmos o verdadeiro estado dos recursos naturais, a
situação econômica e social das comunidades;
3. Palestras:
3.1. Legislação;
3.2. Cadastro Técnico Federal (CTF): importância e regularização;
3.3. Crédito Rural.
4. Curso de Manejo de Abelhas Sem Ferrão.
5. Demonstração de Métodos:
5.1. Montagem de Colmeias;
5.2. Avaliação de Colônias;
5.3. Divisão de Colônias;
5.4. Inserção de Melgueiras;
5.5. Extração do Mel.
Outras atividades também são desenvolvidas pela GEAS para a Meliponicultura:
Implantação de Unidade Demonstrativa que serve como marco para as demonstrações de métodos das
Unidades Locais, ou seja, ter um local onde possam executar atividades de manejo servindo de modelo para os
produtores.
Cadastro Técnico Federal/IBAMA (CTF) : “O Cadastro Técnico Federal é obrigatório para pessoas físicas e
jurídicas que exercem Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais (CTF/APP) e/ou
Atividades e instrumentos de defesa ambiental (CTF/AIDA).” – IBAMA. Apesar de poucos considerarem as abelhas sem
ferrão como animal silvestre, temos a obrigação de considera-la como tal. Para isso, contamos com o CTF para
mantermos o produtor legalmente passível de controle ambiental sem prejuízos na atividade.
Mapas de Meliponários por município para visualizarmos a distribuição de meliponários e escoamento de
produção, portanto serve de instrumento para planejamento de atividades nas comunidades e direcionamento de
como serão assistidos quanto produtores comerciais e artesanais.

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Meliponicultura
DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO

Considerando que o projeto é um processo contínuo e bem planejado para cada comunidade do Estado do
Amazonas e que o IDAM visa o melhor resultado de renda e qualidade de vida de seus beneficiários, devemos ter o
cuidado em seguir alguns parâmetros para que os resultados sejam satisfatórios ao iniciarmos as atividades de
meliponicultura, ou seja, “nadar e morrer na praia” não deve ser uma prática.

CALENDÁRIO ANUAL DE ATIVIDADES


Por que Calendário de atividades em vez de fazer um Cronograma? Porque trabalhamos com fenômenos
naturais e devemos sempre considerar a particularidade do ambiente e seus fatores influenciáveis na produção.
Para isso o calendário de atividades exposto a seguir orienta quando realizamos cada uma das ações do IDAM
com os produtores, lembrando que não é uma regra, serve como orientador de quando devemos realizar cada
atividade, pois não devemos planejar uma atividade de cunho prático em período chuvoso (executar DM de Inserção
de Melgueiras, por exemplo).

Atividade JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Reunião X X X X
DRP X X X X
Palestra Legislação/CTF/Crédito X X X X
Curso MS de Abelha Nativa X X
DM Montagem de Colmeias X
DM Avaliação de Colmeias X X
DM Inserção de Melgueiras X X
DM Extração de Mel X X
DM Divisão de Colônias X X
Implantação de UD X X X X
Visita técnica X X X X X X X
Cadastro Técnico Federal X X X X X X X X X X X X

_________________________________________
Calendário: sistema oficial de medida que opera uma divisão do tempo, dividindo-o em anos, meses e dias respeitando fenômenos astronômicos
e convenções climáticas.
Cronograma: é uma ferramenta de gestão de atividades que contempla o tempo em que as atividades vão se realizar sem determinar
especificamente meses ou anos.

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Reunião
Basicamente é momento de maior importância por prestar orientações para implantação da Meliponicultura
na comunidade. Antes de qualquer início de atividade devemos nos preocupar com a relevância do trabalho para a
comunidade e seus resultados, de que forma a comunidade será envolvida e quais os direitos e deveres para com a
Meliponicultura.
Portanto, uma conversa inicial sobre todo o processo deve ser bem explanada considerando os interesses e
objetivos comuns:
1. Explicar todo o processo de trabalho de ATER do IDAM com a Meliponicultura, dando ênfase ao calendário
de atividades para não haver atropelamento nos períodos por antecipação de ações;
2. Explanar o direito e dever de cada Agricultor Familiar, o que compete ao individual e à comunidade para bons
resultados de produção;
3. Qual o destino de produção, para comunidade ou para família? Importante o grupo definir o que pretendem
fazer com a produção.
4. Haverá a necessidade da formação de cooperativa/associação para comercialização da produção?
5. Possibilidades de interação com outras atividades de produção para aumento da renda (aluguel de colmeias
para polinização, por exemplo);

Considerando que o grupo deseja realmente iniciar a atividade em Meliponicultura pode-se realizar a DRP
nesse momento de reunião, visto que estarão todos dispostos e esclarecidos sobre o projeto.
Para um melhor desenvolvimento da reunião, devemos utilizar a cartilha de Metodologia Participativa de
Extensão Rural como instrumento no planejamento e realização da reunião, lembrando-se de sempre terminar com a
confecção e divulgação de Ata de Reunião com assinaturas de participantes (servirá de base para as decisões tomadas
e as cobranças que devem ser feitas no acompanhamento das atividades).

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Diagnostico Rápido Participativo (DRP)
Visualizarmos o verdadeiro estado dos recursos naturais, a situação econômica e social das comunidades;
Em um questionário simples que pode ser realizado em grupo (se possível na Reunião), facilitando assim a
coleta de dados (agricultores da mesma comunidade já reunidos) e a logística de deslocamento e uso de recursos
(diminui o custo em transportar técnicos e materiais para campo).
Como instrumento norteador será utilizado a Cartilha de Metodologia Participativa de Extensão Rural incluindo
alguns pontos importantes para a atividade.

1. Tipo de Meliponário Qual tipo de grupo? Nome da comunidade / associação?


Comunitário ( )
Individual ( ) Grupo ( )
Associação ( )
2. Nível de interesse dos AF’s na implantação de meliponário no município:
Ótimo / ≤ 50 AF’s ( ) Bom (≤ 30) ( ) Regular (≤ 10) ( ) Nulo (sem interesse) ( )
3. Tipo de produção predominante entre os Agricultores Familiares (AF’s):
Monocultura ( ) Pecuária ( ) Agroflorestal ( ) Agroecologia ( ) MFSPE ( )
4. Tipo de terreno pretendido para implantação do meliponário:
Plano ( ) Acidentado ( ) Inclinado ( ) Terra Firme ( ) Várzea ( )
5. Atividades que propiciem florada aos meliponários:
Plantas medicinais ( ) Horta Caseira ( ) Frutíferas ( ) Floresta próxima ( )
6. Proximidades das áreas que se pretende instalar o Meliponário:
Casa ( ) Criação de animais ( ) Floresta ( ) Açudes ( ) Sombreado ( )
7. Tipo de destino da produção de mel:
Consumo doméstico ( ) Medicinal ( ) Feira ( ) Comércio próprio ( )
8. Considerações / Dúvidas não sanadas dos AF’s com interesse na meliponicultura:

Se for preciso informar mais dados, podem criar um documento que contemplem as particularidades de cada
região e assim obtemos as reais potencialidades e limitações das comunidades nas atividades de meliponicultura e
seus benefícios para o comprometimento na continuidade da cadeia produtiva.

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Palestras
Os assuntos abordados em palestras normalmente são explanados na reunião ou no Curso de Meliponicultura,
contudo é orientado que seja incluída no planejamento um ciclo de palestras por ano para que as atualizações das leis
e demais instruções dos órgãos sejam esclarecidos aos agricultores familiares evitando assim qualquer ocorrência de
controle ambiental ou financiamento negativo ao público de ATER do IDAM.

Sobre Legislação sempre abordamos a que serve de base para os trabalhos:


1. Portaria do IBAMA ,° 117 de 1997: Dispõe sobre a comercialização de animais vivos, abatidos, partes e
produtos da fauna silvestre.
2. Resolução do CONAMA n.° 346 de 2004: Disciplina a proteção e a utilização das abelhas silvestres nativas,
bem como a implantação de meliponários;
3. Instrução Normativa do IBAMA n.° 169 de 2008: Instituir e normatizar as categorias de uso e manejo da fauna
silvestre (VII-criadouro comercial de fauna silvestre);
4. Lei Complementar n.° 140 de 2011: Fixa normas de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal
e os municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à
proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer
de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora.
5. Instrução Normativa do IBAMA n.° 07 de 2015: Instituir e normatizar as categorias de uso e manejo da fauna
silvestre em cativeiro, e define, no âmbito do IBAMA, os procedimentos autorizativos para as categorias
estabelecidas.

Sobre Cadastro Técnico Federal (CTF) abordamos a importância da regularização:


1. A inscrição no Cadastro Técnico Federal é obrigatória para todos os empreendimentos que desenvolvem
atividades poluidoras, de acordo com o artigo 17 da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/1981);
2. O CTF é de suma importância para os órgãos de meio ambiente realizarem um diagnóstico da situação
ambiental do país e, a partir dele, planejar ações.

Sobre Crédito Rural enfatizamos as possibilidades de agregar valor ao empreendimento:


1. Estimulando o investimento, bem como ajudar o custeio da produção e comercialização de produtos
agropecuários e florestais existentes;
2. Indicar os meios e métodos explorando os anseios e pretensões do foco de financiamentos.

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Curso de Manejo de Abelha Sem Ferrão - Meliponicultura
“Método que emprega um conjunto de atividades técnicas e práticas, com programação específica,
objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns. Envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos
audiovisuais, exposições, demonstrações, desenvolvimento de habilidades, trabalhos práticos, dentre outros. ”
Resumindo o conceito da cartilha de Metodologia Participativa de Extensão Rural, podemos definir o Curso de
Manejo de Abelha Sem Ferrão como sendo um detalhamento da técnica e conjunto de demonstrações com o foco de
"treinar" ou “fazer para aprender, aprender para fazer”.
Na estrutura do curso são repassados conhecimentos com uso da cartilha, exposição audiovisual e
demonstrações técnicas, seguindo os itens:
 Importância da Meliponicultura na Agricultura Familiar;
 Abelhas: História, Biologia e Classificação;
 Constituição:
 Colônias;
 Colmeias;
 Hierarquias;
 Ovo e Fecundação;
 Consanguinidade;
 Área de Voo;
 Boas práticas de Manejo: procedimentos e atitudes com o Meliponário;
 Instalação de Meliponário: Dimensões e pré cuidados com a área;
 Principais etapas da Meliponicultura:
 Materiais e instrumentos para o Manejo;
 Transferência de Colônias;
 Montagem de Colmeias;
 Avaliação e Alimentação de Colônias;
 Divisão de Colônias;
 Inserção de Melgueiras;
 Extração de Mel;
 A equação da Produção: Bom Manejo + Boa Florada = Mel de Qualidade
 Agregando valor à produção: beneficiamento e comercialização do mel.

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Demonstração de Métodos (DM’s):
Uma atividade prática especifica que se utiliza de uma técnica conhecida e comprovada, ou seja, é um
facilitador da aprendizagem porque os AF’s podem VER-OUVIR-FAZER.
As DM’s praticadas, geralmente, são explanadas durante o curso de Manejo de Abelhas Nativas. Contudo, são
necessárias mais atividades para melhor entendimento por parte dos AF’s envolvidos com a produção e nesse manual
serão abordados resumidamente cada uma das Demonstrações de Métodos e demais atividades que (ainda) não
compõem as metodologias desse IDAM.
DM - Montagem de Colmeias:
Na meliponicultura utilizamos um modelo de colmeia vertical dividido em módulos/gavetas. Esse modelo de
colmeia permite manejo, facilita a divisão da colônia e a produção de mel das abelhas sem ferrão
Quando pronta, a colmeia deve ter o seguinte formato e medidas:

Medida externa:
Altura: 27,5 cm
Frente: 25 cm
Lateral: 25 cm

Medida interna:
Altura: 22,5 cm
Frente: 20 cm
Lateral: 20 cm

Capacidade de
produção:
3 litros

Essas medidas são encontradas em ripões, tabuas de assoalho e tabuas de parede. Isso facilita com que as
pessoas possam conseguir em serrarias comuns a madeira para construção de suas colmeias. Apenas as tábuas de 25
centímetros de largura precisarão ser encomendadas.

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DM - Avaliação de Colônias
Periodicamente deve-se fazer uma revisão nas colmeias para avaliar as condições em que elas se encontram.
Em horas mais frescas dos dias ensolarados, com ausência de ventos fortes e na época de florada da região, de acordo
com o calendário estabelecido com o meliponicultor.

DM - Divisão de Colônias
A divisão da colônia consiste em separar a gaveta de divisão ou sobreninho da gaveta base (ou ninho) e juntar
a estas partes as gavetas que faltam de uma colmeia nova.

Quando o objetivo do meliponicultor é aumentar o número de colônias, a divisão pode ser realizada assim que
a colônia ocupar cerca de 70% da colmeia, aproximadamente 5 meses de bom manejo. Quando o objetivo for à
produção de mel, podemos dividir as colônias uma vez ao ano, logo após a extração do mel.

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DM - Inserção de Melgueiras

A melgueira é a gaveta destinada para a construção dos potes de alimento, é


neste espaço que realizamos o manejo de alimentação e verificamos a capacidade de
produção das abelhas.

Colocar muitas melgueiras, ao contrário do que se imagina, pode ocasionar um


fraco desempenho de produção de mel. A capacidade produtiva das colônias deve ser
observada no decorrer do trabalho com as abelhas e formações colhidas junto a
pessoas que fazem a extração de mel dessas abelhas.

DM - Extração do Mel

Sempre será o processo mais cuidadoso do manejo, pois é o resultado de todo o trabalho que se teve com
cada colônia do meliponário. Deverá ser o mais higiênico e eficaz demonstração, O mel colhido deverá ficar em
descanso para posteriormente ser embalado.

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Implantação de Unidade Demonstrativa (U.D.)

De acordo com a cartilha de Metodologia participativa de Extensão Rural consideramos UD um espaço que
sirva para “Apresentar um exemplo mediante a demonstração de técnicas e/ou práticas de comprovada eficiência e
eficácia na geração de resultados positivos em gestão de produção” e com isso o local passa a ser caracterizado como
unidade de referência para o sistema produtivo.
Na Meliponicultura encontramos várias literaturas que indicam como devem ser implantadas e quantas
colônias, como o autor Kerr (1996) que estabelece o número mínimo necessário para a instalação de meliponário
sendo de 44 (quarenta e quatro) colônias matrizes, enquanto que seguimos as orientações de iniciar com cerca de 10
colônias.
Esta diferença numérica está baseada em que nos locais onde serão instaladas as UD’s existem colônias de
abelhas da mesma espécie livres na natureza ou em meliponários próximos. Sendo necessário, portanto, ao longo do
tempo a introdução de colônias não aparentadas (de locais com distância superior a dois quilômetros) para se manter
uma população geneticamente saudável.

Referência para implantação de UD na atividade de Meliponicultura (passo a passo) DISPOSIÇÃO DE COLMEIAS

ETAPA AÇÕES PROVIDÊNCIAS RESPONSÁVEL


Selecionar comunidade; levatamento 2,00m
01 Definir região GEAS e UnLoc
de florada; comprometimento dos AFs.
Expor finalidade da UD à comunidade; 2,00m
02 Sensibilização local Técnico/UnLoc
selecionar área; responsáveis pela UD.
Limpeza do local; fincar barrotes e
03 Preparo da área Comunidade
suporte; georeferenciar terreno.
Área de DM
Condução de colônias / transferência Técnico e
04 Transferir colmeias
dos troncos para colmeias / Iscas comunidade
CIRCULAÇÃO
Com caldo de cana ou açucar cristal
05 Alimentação para fortalecimento da colmeia caso a Comunidade Área de DM
florada nas proximidades seja escassa.
Verificar a evolução das colônias para
GEAS, técnico e
06 Avaliação servir de orientação quanto a
comunidade
elaboração do plano de uso.
Estabelece um cronograma de
realização de DMs, a quantidade e a GEAS, Unloc e
07 Plano de uso - UD
intensidade do manejo que as colônias comunidade
receberão.

Um ponto importante no planejamento de uma UD deve ser sua caracterização como meliponário produtor,
sendo avaliado, manejado adequadamente e produzir resultados positivos, pois servirá de instrumento de
comprovação de um sistema de produção rentável. Com isso, deve-se pensar na sua ampliação ou até mesmo geração
de matrizes para novos produtores que desejam iniciar a atividade.

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Cadastro Técnico Federal/IBAMA

Importância: “O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos


Ambientais é o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades da tabela CTF/APP, ou seja,
que, em razão de lei ou regulamento, são passíveis de controle ambiental.” (Lei 6938/81).
Para cadastro no site do IBAMA acesse o link http://www.ibama.gov.br/, uma vez no site seguir os passos
básicos para cadastro de CTF na área de Serviços.
No preenchimento dos dados do produtor devemos considerar as mesmas informações básicas
(RG/CPF/Endereço) e responder a pergunta “Qual o motivo da sua inscrição?” selecionando a opção “Exerço, como
pessoa física, atividades sujeitas à inscrição no CTF/APP”.
A Categoria deve ser Uso de Recursos Naturais, Código 20-24 que corresponde a descrição de Atividade de
criação e exploração econômica de fauna exótica e de fauna silvestre - comércio de partes produtos e subprodutos

Observações importantes:
- Guarde bem a senha, pois precisará dela sempre que for utilizar o sistema do IBAMA para atualização de cadastro;
- Imprimir e entregar ao meliponicultor a cópia do cadastro, pois precisará ter a posse do seu número de registro;
- A CADA 3 MESES é necessário acessar o sistema e fazer o recadastramento, para se manter em dia (se possível!);
- TODO ANO, do dia 1º de Fevereiro até dia 31 de Março é obrigatório o preenchimento do Relatório Anual de
Atividade.

Considerando o serviço de internet nas UnLocs estar insuficiente para fazer a atualização de dados, a GEAS
estará apoiando a atualização do recadastro de CTF, no entanto a UnLoc ainda continuará a regularizar o relatório
anual no site do IBAMA.
Já em relação aos cadastros das organizações junto ao IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas)
a GEAS prestará assessoria às associações e cooperativas para a renovação das licenças e/ou obtenção de seus
registros.

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Mapas de Meliponários por município
Instrumento para visualizarmos a distribuição de meliponários e escoamento de produção, portanto serve de
para planejamento de atividades nas comunidades e direcionamento de como serão assistidos os produtores comerciais
e os artesanais.
Mapa de simples elaboração, pois as informações necessárias são adquiridas no Formulário de Métodos
Individuais (visita de ATER). Nesse formulário são identificados os AF’s que possuem colmeias, a quantidade e os pontos
georeferenciais da propriedade em que podemos preencher uma tabela como o exemplo a seguir:

Com a tabela devidamente


preenchida encaminhamos ao Núcleo
de Geoprocessamento do IDAM –
NucGEO para que seja confeccionado
de acordo com os padrões dos mapas
do IDAM.
Com isso recebemos como
resultado um mapa de localização dos
meliponários dos municípios, assim
como o modelo ao lado.
Essa prática possibilitará a
visão da meliponicultura no Estado,
sendo considerado para a tomada de
decisão em políticas florestais e
agrícolas por ser uma atividade de
grande relevância na questão de
combate ao desmatamento, uso de
agrotóxico e polinização.

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Considerações Finais

A exploração de abelhas é uma atividade sustentada pelo tripé econômico, social e ambiental porque gera
renda, reduz o êxodo rural, produz alimentos e ainda promove a sustentabilidade do ambiente. Com papel
fundamental, os meliponicultores são atores que possibilitam a recuperação das áreas desmatadas com cultivos de
plantas que geram frutos e alimentos às abelhas, e ao mesmo tempo realizam suas atividades agropecuárias
economicamente viáveis proporcionada pela polinização.
Considerando a importância dessa atividade, tanto para a produção quanto para a qualidade de vida do
agricultor familiar, devemos estar cientes de nosso papel como extensionistas rurais e promover a melhoria do que já
ofertamos: uma assistência técnica planejada e compromissada com os resultados estabelecidos.

DÚVIDAS EM RELAÇÃO À ATIVIDADE:


DATEF: 3614.8166 / GEAS: (92) 3614.8176 / Eliane Soares: (92) 98406.8292 / David Lago: (92) 99440.1013

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