Вы находитесь на странице: 1из 51

Tributos de SST

Master Class X
Compliance da folha

Professor Rodrigo Ferreira On line - 02/01/2020

Iniciativa Apoio Apoio


Educacional Compliance da Folha Tecnológico
Sobre a Solução
Reditus
Ainda que existam números impressionantes quando se fala
em tributação derivada das condições de trabalho e das
exposições dos trabalhadores, poucas empresas e
profissionais tratam do tema.

Em geral são poucas iniciativas tratando do tema, quase


sempre na gestão do FAP, o que não tem sido atraente para * Compliance tributário de SST
o mercado.
* Gestão previdenciária

A Solução Reditus é uma inciativa de EDUCAÇÃO, * Tecnologia

CAPACITAÇÃO e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS na área de * Parcerias


TRIBUTOS DE SST em parceria com a plataforma de
* Educação
inteligência artificial de compliance tributário ADERA e o
software de gestão previdenciária e de SST SIGOWEB.
“Só há duas coisas certas na vida:
a morte e os impostos.”

Samuel Johnson
Quais são os tributos da Segurança do Trabalho

1. Tecnicamente existe uma CONTRIBUIÇÃO SOCIAL chamada GILRAT, também


conhecida como SAT ou RAT, que pode ser considerada simplesmente como SEGURO
ACIDENTÁRIO.
2. No entanto, para fins didáticos, chamaremos de GILRAT/SAT/RAT a parte que cobre os
benefícios acidentários (B91, B92, B93, B94, segundo nomenclatura do INSS), e de FAE
– Financiamento da Aposentadoria Especial, a parte que cobre a aposentadoria
antecipada de trabalhadores expostos a determinados agentes ou condições
definidas em lei, chamada Aposentadoria Especial.
Quanto custam estes tributos
GILRAT: Entre 0,5 e 6% SOBRE AS VERBAS TRIBUTÁVEIS DA FOLHA*.

FAE: 6%, 9% ou 12% SOBRE AS VERBAS TRIBUTÁVEIS DA FOLHA*.

SST PODE ONERAR A FOLHA ENTRE 0,5% E 18%!

* Existe uma enorme discussão sobre que verbas (pagamentos) são tributáveis, com
mudança constante de entendimento na esfera administrativa (Receita Federal e
CARF) e na esfera judicial. Nada é tão simples como parece...
Quais empresas recolhem estes tributos

A grosso modo poderíamos dizer que as empresas do Simples Nacional, MEIs, Entidades
Sem Fins Lucrativos e produtores rurais (em determinadas situações) não calculam sobre
sua folha de pagamento a GILRAT ou o FAE, MESMO QUE RECONHEÇA A EXPOSIÇÃO A
AGENTES QUE ENSEJAM A APOSENTADORIA ESPECIAL.

As empresas de dois regimes tributários: o Lucro Real e o Lucro Presumido.

No primeiro semestre de 2020 deve ser enviado ao Congresso pelo Executivo a Reforma
Tributária, e esta deve incluir o pagamento da GILRAT para todas as pessoas jurídicas. Fique
atento, pois isto pode revolucionar o mercado de SST!
Quantas empresas são afetadas por estes tributos
1. Estima-se que mais de 500.00 empresas sejam tributadas pelo Lucro Real ou pelo Lucro
Presumido, tenham empregados celetistas (carteira assinada) e congreguem mais de 6
milhões de estabelecimentos.

1. Para o cálculo da GILRAT/SAT/RAT o percentual a ser pago é definido por


estabelecimento. Em setembro o índice a ser aplicado por cada estabelecimento foi
divulgado pelo Governo, que o calculou para 3.395.012 estabelecimentos. Isto porque,
dependendo da situação (exemplo: estabelecimentos que existem há menos de 2 anos) o
FAP não é calculado. Não foi calculado o FAP para mais de 3 milhões de estabelecimentos,
o que não quer dizer que eles não recolham GILRAT e FAE.
Como as empresas recolhem estes tributos
Mensalmente as empresas calculam SOBRE AS VERBAS TRIBUTÁVEIS DA FOLHA cinco
elementos
1 - Contribuição Patronal – 20%
2 - Outras Entidades (Sistema S) – 5,80%
3 - GILRAT – entre 0,5% e 6,0%
4 - FAE – 0%, 6%, 9% ou 12%
5 - FGTS – 8% (tecnicamente o FGTS não é um tributo, mas a gestão de tributos de SST
acaba afetando seu recolhimento ao contestar o nexo de doenças e evitar que os
afastamentos sejam considerados acidentários, pois afastamentos por doenças que NÃO
sejam acidentárias, desobrigam a empresa a recolher o FGTS durante o período).
Para entender
A gestão de TRIBUTOS DE SST tem 3 vertentes:

1 - Gestão do seguro acidentário (GILRAT/SAT/RAT), com controle de afastamentos,


absenteísmo, nexo causal e acidentes (ônus de 0,5 % a 6%).

2 - Gestão das exposições previstas no Anexo IV do Decreto 3.048/99 e Tabela LINACH


(ônus de 0% a 12%).

3 - Compliance da folha, com foco nas verbas tributáveis, nas definições de “exposição
permanente”, agentes cancerígenos (Tabela Linach) e nas regras da GILRAT (CNAE
preponderante do estabelecimento e FAP por estabelecimento).
Calculando a GILRAT
Etapa 1
Define-se o CNAE
preponderante
1. Esta é a etapa mais importante,
pois os estabelecimentos têm
ALÍQUOTA BASE de 1%, 2% ou 3%
(não confundir com Grau de Risco
da NR 4).

1. Considera-se os CBOs do
estabelecimento para se definir a
alíquota (possível rearranjo
organizacional).

1. ATENÇÃO: Este cálculo é mensal!


Etapa 3
Aplica-se o FAP do
estabelecimento
sobre a ALÍQUOTA
BASE
1. É nessa hora que a alíquota base
vai ser aumentada ou diminuída.

1. Nos extratos do FAP você verá


como RAT Ajustado.
Etapa 2
Definem-se as verbas
tributáveis
1. Aqui entra o compliance da folha,
que precisa ser feito
periodicamente, INDEPENDENTE
DE QUEM CALCULA SUA FOLHA.

1. Em geral as empresas
recuperam 40% do seu INSS
anual na primeira vez que
fazem o compliance!
Etapa 4
Cálculo Final

1. Aplica-se o RAT Ajustado sobre


as verbas tributáveis.

1. DICA: Todos os valores


recolhidos a maior pela
empresa nos últimos 5 anos
podem ser recuperados através
do programa da Receita
Federal chamado PER-DCOMP.
Etapa 5
Recolhimento
1. Os valores calculados são
recolhidos através da GFIP ou do
eSocial (DCTF WEB).

1. DICA: O mecanismo de Denúncia


Espontânea isenta o contribuinte
de pagar multa sobre o valor
devido. Isto quer dizer que se o
pagamento do INSS foi feito com
atraso, é possível pedir de volta o
valor da multa através do PER-
DCOMP.
Etapa 7
Análise

1. Todos os aspectos dos cálculos


DEVEM ser examinados ANTES
de se iniciar a gestão do FAP e
do FAE.

1. Esta análise em geral aponta


dinheiro disponível para a
empresa, que poderá financiar
a gestão.
Calculando o FAP
Metodologia
1. O FAP tem uma metodologia complexa com 3 elementos principais:

2. BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS CONCEDIDOS – aqui se considera os valores dos benefícios,


o tempo de duração e a gravidade. ESTA É A PARTE QUE A EMPRESA PODE CONTROLAR,
EVITANDO DOENÇAS E ACIDENTES, E CONTESTANDO A APLICAÇÃO INDEVIDA DOS
NEXOS.
3. RELAÇÃO DA EMPRESA COM OUTRAS EMPRESAS DO MESMO SEGMENTO – é a parte
incontrolável, pois mesmo uma empresa reduzindo seus benefícios, se a concorrência
diminuiu mais ainda, seu FAP pode não ser reduzido na mesma proporção. POR OUTRO
LADO, É ONDE CONSEGUIMOS MOSTRAR QUE NA MESMA ATIVIDADE É POSSÍVEL FAZER
MELHOR GESTÃO E TER MENORES CUSTOS.
4. TEMPORALIDADE – o FAP calculado em 2019 usou os benefícios concedidos em 2017 e
2018 e será aplicado pela empresa durante o ano de 2020.
Temporalidade
1. A temporalidade usada no cálculo do FAP é o maior motivo dele não ser levado a sério por
pelo menos 80% das empresas.

1. Como o afastamento do trabalhador é custeado pelo INSS e somente causará efeito 2 anos
depois (afastamento de 2019 será usado no cálculo do FAP em 2020 e será aplicado na
folha de 2021), não fica nítido para o dirigente empresarial a relação de causa e efeito.

1. Pior: se começarmos a fazer sua gestão em janeiro de 2020, seus efeitos positivos só
começarão a ser sentidos pela empresa em 2022. Isto desestimula a contratação do serviço
ou aplicação de recursos na gestão, pois pede-se um gasto imediato com a oferta de
benefícios futuros e incertos.

1. Por isto a gestão do FAP deve ser um MÓDULO do serviço de COMPLIANCE DOS
TRIBUTOS DE SST, de modo a se apresentarem resultados imediatos.
Controlando o FAP
Como diminuir afastamentos
Todos sabemos que a palavra-chave é GESTÃO, mas ela precisa ter os seguintes focos:

1 – Eliminação de acidentes: a dica é fazer uma boa investigação, identificar as causas, e


apresentar à diretoria quanto custa realmente cada afastamento para a empresa (através do
extrato do FAP, aplica-se o RAT Ajustado sobre a massa salarial e se divide o valor em reais
pelo número de afastamentos. O resultado é o custo médio para a empresa de cada
afastamento)

2 – Controle do nexo: esta gestão se faz em duas etapas. Na primeira se identifica o NTEP da
empresa e se mantém um controle rígido de sintomas. Na segunda se monitora todas as
perícias médicas e se oferece SUBSÍDIO (obrigação legal geralmente ignorada pela empresa).

3 – Controle dos afastados e reabilitação: boa parte do FAP deriva dos afastamentos
recorrentes, pois as empresas recebem o afastado e não se preocupam em evitar novos
afastamentos.
Calculando o FAE
LTCAT e LINACH
A Aposentadoria Especial é bastante confundida com a insalubridade (as regras são parecidas
EM PARTE), mas uma coisa não está atrelada a outra. Podemos ter insalubridade sem
Aposentadoria Especial, Aposentadoria Especial sem insalubridade ou ambas as coisas ao
mesmo tempo.

Obviamente é o LTCAT bem feito que vai enquadrar a Aposentadoria Especial e a necessidade
da empresa recolher o FAE. Calcular recolhimento do INSS sem o LTCAT em mãos é problema
na certa...

O cuidado principal está na LINACH: agentes que estejam no GRUPO 1 da LINACH e tenham
CAS têm avaliação QUALITATIVA, ou seja, OS LIMITES DE TOLERÂNCIA INDICADOS NO
ANEXO IV DO DECRETO 3.048/99 SÃO IGNORADOS, basta a simples presença no ambiente
para se caracterizar a Aposentadoria Especial.
O que o compliance da
Folha analisa
Pontos de análise do compliance

Existem alguns elementos que são buscados no compliance:

1 – sobre quais verbas tributáveis incidem os tributos;

2 – se foram observadas as regras do CNAE preponderante;

3 – se foram aplicadas as alíquotas corretas;

4 – se há coerência entre o fato gerador e os recolhimentos.


1 - Verbas tributáveis da
Folha
O que são as verbas tributáveis da Folha
Salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, em
decorrência do contrato de trabalho.

Já a remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora, por


tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas
extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões,
percentagens, gratificações, diárias para viagem entre outras.

Assim, podemos afirmar que remuneração é gênero e salário é a espécie desse gênero. A
palavra remuneração passou a indicar a totalidade dos ganhos do empregado
decorrentes do vínculo empregatício, pagos diretamente ou não pelo empregador e a
palavra salário, para indicar os ganhos recebidos diretamente pelo empregador pela
contraprestação do trabalho.
Onde estão as verbas tributáveis da Folha
Entre outras, a base de cálculo das contribuições previdenciárias (incluindo a
GILRAT e o FAE) estão previstas no art. 28 da lei 8.212/91, e as exclusões no seu §
9º. Já a Lei 13.467/2017 estabeleceu por meio da nova redação ao § 2º do art. 457
da CLT, que não integram a remuneração do empregado as parcelas abaixo:
- Abonos;

- Prêmios (assiduidade, triênio, anuênio, biênios, quinquênios);

- Ajuda de custos (qualquer valor);

- Abonos habituais Salário in Natura – fornecimento habitual de qualquer vantagem concedida


ao empregado (aluguel de casa, carros, escola de filhos, etc.).

- Diárias para viagem, ainda que excedam a 50% (cinquenta por cento) do salário recebido pelo
empregado.
2 - As regras do CNAE
Preponderante
As regras do CNAE Preponderante

O CNAE Preponderante não é definido pelo CNAE constante no cartão de CNPJ da empresa,
mas sim a partir dos CBOs dos empregados em cada estabelecimento.

Assim, uma indústria pode ter o CNAE Preponderante de atividade fabril em sua planta
industrial (3%) e de atividades administrativas em seu escritório (1%).

Em geral a confusão ocorre na movimentação de funcionários entre os estabelecimentos


(filiais, plantas, unidades, escritórios, empresas do grupo etc) e na alocação dos
funcionários de apoio (exemplo: manutenção, TI, RH etc.).
3 - Alíquotas aplicadas
corretamente
Aplicação correta das alíquotas

O compliance da Folha verifica a aplicação de 3 alíquotas em cada competência


(mês/folha):

- do CNAE Preponderante do estabelecimento onde o trabalhador está efetivamente alocado


(1%, 2% ou 3%);

- do FAP do estabelecimento onde efetivamente o trabalhador está alocado;

- do adicional do FAE (6%, 9%, 12%).


4 - Coerência entre o Fato
Gerador e os recolhimentos
O que é Fato Gerador

É o evento que gera a obrigação do recolhimento de um tributo. A venda de uma roupa é o


fato gerador do ICMS, a venda de um curso é o fato gerador do ISS e o recebimento de
aluguel ou rendimento tributável é o fato gerador do Imposto de Renda.

Em SST temos como Fatos Geradores:

- GILRAT: a alocação de um funcionário em um estabelecimento (cada estabelecimento tem


sua Alíquota Base e seu FAP próprio); este tributo reflete a performance previdenciária do
estabelecimento (quantidade e tipo de afastamento acidentário) e é recolhido pata todos os
funcionários alocados ali;

- FAE: a exposição do trabalhador a um agente que caracterize a Aposentadoria Especial; este


tributo é individualizado.
Coerência entre o Fato Gerador e o
recolhimento
Para os tributos de SST sempre vamos considerar 2 Fatos Geradores :

- a alocação da mão de obra no estabelecimento, pois isto definirá a alíquota da GILRAT e


o FAP incidente (dupla definição); e

- a caracterização da Aposentadoria Especial, desde que indicada no LTCAT


(adicionalmente pode-se verificar outros documentos de SST como o PPRA para se verificar a
adequação do LTCAT ao longo do tempo) .

Compara-se se o que foi recolhido está coerente com aquilo que efetivamente estava
previsto (execução tributária).
Os ganhos do compliance
da Folha
Os ganhos do compliance da Folha

O compliance da Folha gera a identificação de passivo (recolhimento a menor ou desacordo


com a lei) e identificação de créditos tributários (valores recolhidos a maior, que podem ser
recuperados pela empresa).

Em geral, em empresas que nunca fizeram o compliance da folha, encontra-se em média


40% do recolhimento anual de recolhimentos previdenciários como créditos tributários.

A análise é sempre feita com base nos últimos 5 anos, ou 65 Folhas, já que se inclui o
décimo terceiro sálario, que é uma Folha a parte.
O eSocial e o compliance da Folha

Um ganho adicional do compliance da Folha é preparar a empresa para os eventos de SST no


eSocial, pois estes eventos vão confirmar ou desmentir as informações já enviadas nos
eventos do DP:

- CBO “bate” com as exposições (ex.: frentista/benzeno ou soldador/cádmio, cobre ou


níquel);

- exposições “batem” com o recolhimento previdenciário (exposições que caracterizam a


Aposentadoria Especial por estarem acima do Limite de Tolerância, ou terem análise
qualitativa, ou por agentes que estão na Tabela LINACH);

- recolhimento previdenciário “bate” com a lotação do funcionário e com o ambiente


informado nos eventos de SST (CNAE Preponderante).
Para a Folha, Compliance dos

para SST ou para


recolhimentos

o eSocial, a +
palavra chave é... Compliance dos fatos

COMPLIANCE!
geradores
Redução de custos se faz com compliance
Talvez a grande falha dos profissionais de SST seja não perceber que a Segurança do Trabalho exige
conhecimentos transversais. O conhecimento sobre tributos e Folha de Pagamento pode gerar
o argumento certo para convencer empresas a eliminar focos de problemas e gastos: a área
gera despesas concretas e merece atenção para não ser fonte de desperdício.

Isto quer dizer que um TST ou um EST deve se tornar profundo conhecedor dos tributos e da
folha? Não. Quer dizer que deve-se estudar os mecanismos da GILRAT e do FAE e se aliar a
especialistas em tributação da folha para oferecer serviços conjuntos.

Na nossa visão, a gestão previdenciária é PARTE de um serviço que começa na revisão da


Folha e nos critérios de aplicação das regras da GILRAT, do FAP e do FAE, e CONTINUA no
controle de eventos/sinistros que vão onerar a empresa: acidentes e doenças.
Argumentos para se
convencer empresas a se
fazer gestão dos Tributos
de SST
Os números da gestão

Em uma tese de mestrado que usou o FAP como objeto de estudo e foi apresentada no início de
2019 na PUC-MG, encontrou-se 79% das empresas sem gestão deste fator previdenciário. Esta seria
a gestão apenas dos Fatos Geradores ligados à GILRAT.

Temos ainda a gestão da Aposentadoria Especial, ligado à exposições do Anexo IV do Decreto


3.048/99 e da Tabela LINACH como Fato Gerador do FAE – Financiamento da Aposentadoria
Especial, sobre o qual não se encontraram estudos.

Em relação ao compliance dos recolhimentos da GILRAT e do FAE, também não foram encontrados
estudos, mas imagina-se que empresas que contratam o serviço de Recuperação de Créditos
Tributários da Folha de Pagamento façam, em algum momento esta gestão.
As objeções das empresas

As empresas têm diversos motivos para não fazer o compliance da Folha ou a gestão dos Tributos
de SST. Elas acreditam que:

- o SESMT faz uma gestão que controla, indiretamente, os benefícios acidentários ligados à
empresa;

- o FAP é onerado apenas por doenças ocupacionais e acidentes;

- não é necessário que se faça gestão pois os números do INSS não podem ser alterados;

- os profissionais (DP, RH e SESMT) são sempre capacitados para fazer a gestão dos Fatos
Geradores;

- o compliance da Folha de Pagamento é desnecessário, pois somente erros seriam apontados em


uma análise.
O SESMT faz uma gestão que controla os
Tributos de SST
Este é um equívoco cometido por dirigentes empresariais e profissionais de SST: confundem
gestão da segurança do trabalho com gestão previdenciária.

Ainda que de fato os acidentes façam parte do escopo de trabalho dos profissionais de SST, temos
que lembrar que o PCMSO e os ASOs não são instrumentos de perícia e investigação, e que boa
parte dos benefícios acidentários concedidos são por doenças. Somente uma preocupação da Alta
Direção com o tema pode conferir um mandato para o acompanhamento de sintomas e doenças
que podem ser caracterizados como Doença Ocupacional.

Além disto temos aspectos burocráticos bastante específicos: acompanhamento de perícias e


benefícios concedidos e contestação junto ao INSS de benefícios concedidos (tipo) e do cálculo
anual do FAP. Também devem ser analisadas fus~es e aquisições de empresas.

Em geral o SESMT não conta com ferramentas específicas para a gestão previdenciária.
O FAP é onerado apenas por acidentes e
doenças ocupacionais
Precisamos lembrar que na perícia previdenciária temos um médico perito ouvindo o
segurado/trabalhador, e que a empresa só é ouvida quando oferece antecipadamente o subsídio
(por determinação do Conselho Federal de Medicina o médico do trabalho deve oferecer o
subsídio para a perícia previdenciária).

O médico perito tem condições limitadas para estabelecer o nexo causal, e muitas vezes é
influenciado pelo relato do segurado/trabalhador e/ou aplica o NTEP indevidamente.

A investigação interna e perícia independente têm um custo relativamente baixo se comparado


ao custo de cada benefício acidentário, que sempre fica na casa das dezenas ou milhares de reais.

Sugere-se a adoção de softwares que façam o acompanhamento de sintomas, além da implantação


de regras para controle do absenteísmo (investigação de causas) e da reabilitação de afastados (um
dever legal da empresa, em geral negligenciado).
Os números do INSS não podem ser mudados

Por falta de capacitação muitos profissionais convencem os dirigentes das empresas a não
questionar os números ou mesmo pagar alíquotas máximas, dizendo que isto é uma garantia
contra problemas e passivos.

Considerando todos os aspectos que envolvem o FAE e a GILRAT, e pela experiência de empresas
que sofreram fiscalizações da Receita Federal, não é o pagamento de alíquotas erradas (mesmo
superior ao mínimo teórico) que vai livrar a empresa de problemas.

A única maneira de se reduzir custos e evitar passivos é o acompanhamento permanente dos Fatos
Geradores e dos Recolhimentos.

Existem diversos fatores a serem periodicamente analisados, e a proatividade neste tema reduz
significativamente os custos das empresas.
A empresa sempre tem profissionais
capacitados
Se os benefícios previdenciários fossem sempre concedidos com base em todos os fatos e
documentos, e se os profissionais envolvidos tivessem mandato efetivos da Alta Direção para tomar
todas as medidas necessárias, talvez pudéssemos dizer que a capacitação dos profissionais atuais é
suficiente.

Mas existem diversos outros aspectos envolvidos na questão, e foge da autonomia padrão do
SESMT o controle de todos os Fatos Geradores da Aposentadoria Especial e do FAP.

Um exemplo muito comum é a reabilitação de trabalhadores que voltaram de afastamentos com


benefícios: em geral este tema é tratado pela chefia e pelo RH, e raramente as empresas têm
Programas de Reabilitação para evitar que o trabalhador peça novo benefício acidentário.

Diante dos valores envolvidos, sugere-se a contratação de profissionais dedicados ao tema, como
consultoria ou assessoria, para auxiliar o SESMT, o DP, o RH e a diretoria na tomada de decisão.
O compliance da Folha de Pagamento é
desnecessário
A primeira ideia que se vem à cabeça quando se fala em revisar cada lançamento da Folha de
Pagamento e que isto pode revelar créditos da empresa junto ao INSS é que quem fez a Folha
cometeu erros e que propor compliance é uma caça às bruxas.

Não é nada disto…

O entendimento sobre os Recolhimentos muda ao longo do tempo, e isto gera oportunidades de


ganhos para as empresas. Um exemplo é a tributação sobre o terço de férias constitucional: a
questão chegou ao STF, que está votando a matéria no Plenário Virtual, dando ganho para as
empresas, que pedem a isenção desta verba. Mas ainda não se formou o quórum mínimo de 8
ministros dando seus votos. No momento que isto acontecer, todas as empresas que recolheram
contribuições previdenciárias sobre esta verba nos últimos 5 anos poderão pedir ao INSS o crédito,
com correção, dos valores.

Por isto as grandes empresas contratam escritórios especializados para fazer o compliance.
Aprenda tudo sobre
GILRAT/FAP, Aposentadoria
Especial/FAE/LTCAT e
compliance da Folha!
Curso com módulos de FAP E FAE
Está disponível um CURSO on line com 2 módulos:

- FAP/GILRAT, com o Edivaldo Gregório, material para estudo e 5 aulas ao vivo;

- FAE/LTCAT, com Rodrigo Ferreira, material de estudo e 4 aulas ao vivo .

Como bônus teremos aula sobre Limbo Trabalhista Previdenciário com o médico do trabalho e
advogado Marcos Henrique Mendanha .

O Curso começa em 16 de JANEIRO/2020, terá aulas on line e ao vivo todas as quintas feiras às
19h, na plataforma Zoom. Os alunos da ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA SINISTRALIDADE
participarão sem ônus do módulo do FAE .

Os participantes da Master Class terão CUPOM DE DESCONTO que será divulgado no


grupo (33% de desconto!).
Material de uso livre
Você pode usar este material, fazer alterações e adaptações livremente, sem citar a autoria.

No entanto, caso não use o material original ou cite textualmente o conteúdo do mesmo, deve
eliminar os logotipos, que têm uso restrito sob contrato.

Nossa intenção é que mais empresas e mais profissionais passem a dominar este tema, o que pode
levar a segurança do trabalho para outro patamar: quando a direção da empresa entende que SST
é fonte geradora de despesas controláveis, passa a se comprometer em sua gestão, no lugar de
encarar a área apenas como um setor burocrático e cartorial onde se atendem NRs e se evitam
multas.

E estamos abertos a parcerias em todas as regiões do país. Entre em contato.

Вам также может понравиться