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Master Class X
Compliance da folha
Samuel Johnson
Quais são os tributos da Segurança do Trabalho
* Existe uma enorme discussão sobre que verbas (pagamentos) são tributáveis, com
mudança constante de entendimento na esfera administrativa (Receita Federal e
CARF) e na esfera judicial. Nada é tão simples como parece...
Quais empresas recolhem estes tributos
A grosso modo poderíamos dizer que as empresas do Simples Nacional, MEIs, Entidades
Sem Fins Lucrativos e produtores rurais (em determinadas situações) não calculam sobre
sua folha de pagamento a GILRAT ou o FAE, MESMO QUE RECONHEÇA A EXPOSIÇÃO A
AGENTES QUE ENSEJAM A APOSENTADORIA ESPECIAL.
No primeiro semestre de 2020 deve ser enviado ao Congresso pelo Executivo a Reforma
Tributária, e esta deve incluir o pagamento da GILRAT para todas as pessoas jurídicas. Fique
atento, pois isto pode revolucionar o mercado de SST!
Quantas empresas são afetadas por estes tributos
1. Estima-se que mais de 500.00 empresas sejam tributadas pelo Lucro Real ou pelo Lucro
Presumido, tenham empregados celetistas (carteira assinada) e congreguem mais de 6
milhões de estabelecimentos.
3 - Compliance da folha, com foco nas verbas tributáveis, nas definições de “exposição
permanente”, agentes cancerígenos (Tabela Linach) e nas regras da GILRAT (CNAE
preponderante do estabelecimento e FAP por estabelecimento).
Calculando a GILRAT
Etapa 1
Define-se o CNAE
preponderante
1. Esta é a etapa mais importante,
pois os estabelecimentos têm
ALÍQUOTA BASE de 1%, 2% ou 3%
(não confundir com Grau de Risco
da NR 4).
1. Considera-se os CBOs do
estabelecimento para se definir a
alíquota (possível rearranjo
organizacional).
1. Em geral as empresas
recuperam 40% do seu INSS
anual na primeira vez que
fazem o compliance!
Etapa 4
Cálculo Final
1. Como o afastamento do trabalhador é custeado pelo INSS e somente causará efeito 2 anos
depois (afastamento de 2019 será usado no cálculo do FAP em 2020 e será aplicado na
folha de 2021), não fica nítido para o dirigente empresarial a relação de causa e efeito.
1. Pior: se começarmos a fazer sua gestão em janeiro de 2020, seus efeitos positivos só
começarão a ser sentidos pela empresa em 2022. Isto desestimula a contratação do serviço
ou aplicação de recursos na gestão, pois pede-se um gasto imediato com a oferta de
benefícios futuros e incertos.
1. Por isto a gestão do FAP deve ser um MÓDULO do serviço de COMPLIANCE DOS
TRIBUTOS DE SST, de modo a se apresentarem resultados imediatos.
Controlando o FAP
Como diminuir afastamentos
Todos sabemos que a palavra-chave é GESTÃO, mas ela precisa ter os seguintes focos:
2 – Controle do nexo: esta gestão se faz em duas etapas. Na primeira se identifica o NTEP da
empresa e se mantém um controle rígido de sintomas. Na segunda se monitora todas as
perícias médicas e se oferece SUBSÍDIO (obrigação legal geralmente ignorada pela empresa).
3 – Controle dos afastados e reabilitação: boa parte do FAP deriva dos afastamentos
recorrentes, pois as empresas recebem o afastado e não se preocupam em evitar novos
afastamentos.
Calculando o FAE
LTCAT e LINACH
A Aposentadoria Especial é bastante confundida com a insalubridade (as regras são parecidas
EM PARTE), mas uma coisa não está atrelada a outra. Podemos ter insalubridade sem
Aposentadoria Especial, Aposentadoria Especial sem insalubridade ou ambas as coisas ao
mesmo tempo.
Obviamente é o LTCAT bem feito que vai enquadrar a Aposentadoria Especial e a necessidade
da empresa recolher o FAE. Calcular recolhimento do INSS sem o LTCAT em mãos é problema
na certa...
O cuidado principal está na LINACH: agentes que estejam no GRUPO 1 da LINACH e tenham
CAS têm avaliação QUALITATIVA, ou seja, OS LIMITES DE TOLERÂNCIA INDICADOS NO
ANEXO IV DO DECRETO 3.048/99 SÃO IGNORADOS, basta a simples presença no ambiente
para se caracterizar a Aposentadoria Especial.
O que o compliance da
Folha analisa
Pontos de análise do compliance
Assim, podemos afirmar que remuneração é gênero e salário é a espécie desse gênero. A
palavra remuneração passou a indicar a totalidade dos ganhos do empregado
decorrentes do vínculo empregatício, pagos diretamente ou não pelo empregador e a
palavra salário, para indicar os ganhos recebidos diretamente pelo empregador pela
contraprestação do trabalho.
Onde estão as verbas tributáveis da Folha
Entre outras, a base de cálculo das contribuições previdenciárias (incluindo a
GILRAT e o FAE) estão previstas no art. 28 da lei 8.212/91, e as exclusões no seu §
9º. Já a Lei 13.467/2017 estabeleceu por meio da nova redação ao § 2º do art. 457
da CLT, que não integram a remuneração do empregado as parcelas abaixo:
- Abonos;
- Diárias para viagem, ainda que excedam a 50% (cinquenta por cento) do salário recebido pelo
empregado.
2 - As regras do CNAE
Preponderante
As regras do CNAE Preponderante
O CNAE Preponderante não é definido pelo CNAE constante no cartão de CNPJ da empresa,
mas sim a partir dos CBOs dos empregados em cada estabelecimento.
Assim, uma indústria pode ter o CNAE Preponderante de atividade fabril em sua planta
industrial (3%) e de atividades administrativas em seu escritório (1%).
Compara-se se o que foi recolhido está coerente com aquilo que efetivamente estava
previsto (execução tributária).
Os ganhos do compliance
da Folha
Os ganhos do compliance da Folha
A análise é sempre feita com base nos últimos 5 anos, ou 65 Folhas, já que se inclui o
décimo terceiro sálario, que é uma Folha a parte.
O eSocial e o compliance da Folha
o eSocial, a +
palavra chave é... Compliance dos fatos
COMPLIANCE!
geradores
Redução de custos se faz com compliance
Talvez a grande falha dos profissionais de SST seja não perceber que a Segurança do Trabalho exige
conhecimentos transversais. O conhecimento sobre tributos e Folha de Pagamento pode gerar
o argumento certo para convencer empresas a eliminar focos de problemas e gastos: a área
gera despesas concretas e merece atenção para não ser fonte de desperdício.
Isto quer dizer que um TST ou um EST deve se tornar profundo conhecedor dos tributos e da
folha? Não. Quer dizer que deve-se estudar os mecanismos da GILRAT e do FAE e se aliar a
especialistas em tributação da folha para oferecer serviços conjuntos.
Em uma tese de mestrado que usou o FAP como objeto de estudo e foi apresentada no início de
2019 na PUC-MG, encontrou-se 79% das empresas sem gestão deste fator previdenciário. Esta seria
a gestão apenas dos Fatos Geradores ligados à GILRAT.
Em relação ao compliance dos recolhimentos da GILRAT e do FAE, também não foram encontrados
estudos, mas imagina-se que empresas que contratam o serviço de Recuperação de Créditos
Tributários da Folha de Pagamento façam, em algum momento esta gestão.
As objeções das empresas
As empresas têm diversos motivos para não fazer o compliance da Folha ou a gestão dos Tributos
de SST. Elas acreditam que:
- o SESMT faz uma gestão que controla, indiretamente, os benefícios acidentários ligados à
empresa;
- não é necessário que se faça gestão pois os números do INSS não podem ser alterados;
- os profissionais (DP, RH e SESMT) são sempre capacitados para fazer a gestão dos Fatos
Geradores;
Ainda que de fato os acidentes façam parte do escopo de trabalho dos profissionais de SST, temos
que lembrar que o PCMSO e os ASOs não são instrumentos de perícia e investigação, e que boa
parte dos benefícios acidentários concedidos são por doenças. Somente uma preocupação da Alta
Direção com o tema pode conferir um mandato para o acompanhamento de sintomas e doenças
que podem ser caracterizados como Doença Ocupacional.
Em geral o SESMT não conta com ferramentas específicas para a gestão previdenciária.
O FAP é onerado apenas por acidentes e
doenças ocupacionais
Precisamos lembrar que na perícia previdenciária temos um médico perito ouvindo o
segurado/trabalhador, e que a empresa só é ouvida quando oferece antecipadamente o subsídio
(por determinação do Conselho Federal de Medicina o médico do trabalho deve oferecer o
subsídio para a perícia previdenciária).
O médico perito tem condições limitadas para estabelecer o nexo causal, e muitas vezes é
influenciado pelo relato do segurado/trabalhador e/ou aplica o NTEP indevidamente.
Por falta de capacitação muitos profissionais convencem os dirigentes das empresas a não
questionar os números ou mesmo pagar alíquotas máximas, dizendo que isto é uma garantia
contra problemas e passivos.
Considerando todos os aspectos que envolvem o FAE e a GILRAT, e pela experiência de empresas
que sofreram fiscalizações da Receita Federal, não é o pagamento de alíquotas erradas (mesmo
superior ao mínimo teórico) que vai livrar a empresa de problemas.
A única maneira de se reduzir custos e evitar passivos é o acompanhamento permanente dos Fatos
Geradores e dos Recolhimentos.
Existem diversos fatores a serem periodicamente analisados, e a proatividade neste tema reduz
significativamente os custos das empresas.
A empresa sempre tem profissionais
capacitados
Se os benefícios previdenciários fossem sempre concedidos com base em todos os fatos e
documentos, e se os profissionais envolvidos tivessem mandato efetivos da Alta Direção para tomar
todas as medidas necessárias, talvez pudéssemos dizer que a capacitação dos profissionais atuais é
suficiente.
Mas existem diversos outros aspectos envolvidos na questão, e foge da autonomia padrão do
SESMT o controle de todos os Fatos Geradores da Aposentadoria Especial e do FAP.
Diante dos valores envolvidos, sugere-se a contratação de profissionais dedicados ao tema, como
consultoria ou assessoria, para auxiliar o SESMT, o DP, o RH e a diretoria na tomada de decisão.
O compliance da Folha de Pagamento é
desnecessário
A primeira ideia que se vem à cabeça quando se fala em revisar cada lançamento da Folha de
Pagamento e que isto pode revelar créditos da empresa junto ao INSS é que quem fez a Folha
cometeu erros e que propor compliance é uma caça às bruxas.
Por isto as grandes empresas contratam escritórios especializados para fazer o compliance.
Aprenda tudo sobre
GILRAT/FAP, Aposentadoria
Especial/FAE/LTCAT e
compliance da Folha!
Curso com módulos de FAP E FAE
Está disponível um CURSO on line com 2 módulos:
Como bônus teremos aula sobre Limbo Trabalhista Previdenciário com o médico do trabalho e
advogado Marcos Henrique Mendanha .
O Curso começa em 16 de JANEIRO/2020, terá aulas on line e ao vivo todas as quintas feiras às
19h, na plataforma Zoom. Os alunos da ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA SINISTRALIDADE
participarão sem ônus do módulo do FAE .
No entanto, caso não use o material original ou cite textualmente o conteúdo do mesmo, deve
eliminar os logotipos, que têm uso restrito sob contrato.
Nossa intenção é que mais empresas e mais profissionais passem a dominar este tema, o que pode
levar a segurança do trabalho para outro patamar: quando a direção da empresa entende que SST
é fonte geradora de despesas controláveis, passa a se comprometer em sua gestão, no lugar de
encarar a área apenas como um setor burocrático e cartorial onde se atendem NRs e se evitam
multas.