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5 FATORES QUE SÃO AVALIADOS EM UM TESTE VOCACIONAL

Descobrir a profissão que você vai exercer — e fazer essa escolha antes
mesmo de chegar aos 18 anos — não é uma tarefa fácil. Porém, existem profissionais
que podem ajudar, utilizando algumas ferramentas de avaliação, sendo o teste
vocacional uma delas.

O objetivo dessa orientação não é definir qual é a melhor profissão, mas elencar
as carreiras que mais combinam com o seu perfil, suas habilidades e expectativas —
analisados de acordo com uma série de fatores.

O QUE É VOCAÇÃO PROFISSIONAL?


Se você logo pensou que a vocação está relacionada àquilo que gosta de fazer,
acertou, mas só em parte. Isso porque não basta gostar de uma atividade para
confirmar uma vocação. É preciso ir além e ter afinidade com a execução da tarefa e
com o dia a dia de trabalho.

É aí que entra a importância do autoconhecimento: uma das mais eficientes


chaves para revelar sua vocação profissional. E o sentido do teste vocacional é
justamente conhecer — e traçar — um perfil o mais exato possível.

EM QUAIS ESTUDOS SE BASEIA UM TESTE VOCACIONAL?


Existem diferentes estudos norteando a elaboração dos testes que visam
perceber vocações e habilidades para o trabalho.

Um dos mais reconhecidos e utilizados para fundamentar as avaliações é a


Teoria das Personalidades Vocacionais e dos Ambientes Profissionais, de autoria do
psicólogo John Holland.

Essa teoria não é novidade: foi apresentada à comunidade científica pelos idos
de 1959, e um dos instrumentos da sua pesquisa é denominado VPI.
O VPI — Inventário Vocacional de Preferências, em tradução livre — é um
questionário composto por ocupações possíveis, às quais se atribui um valor por meio
dos termos “gosto” ou “não gosto”.

Além disso, o levantamento avalia os seguintes aspectos:

 interesses;
 relações interpessoais;
 comportamentos de enfrentamento;
 identificação.

O QUE ESTÁ ENVOLVIDO NA ESCOLHA DE UMA PROFISSÃO?


O mesmo estudo que embasa grande parte dos testes vocacionais da
atualidade também afirma que toda escolha profissional é resultante da combinação
de fatores hereditários, pessoais e culturais.

Assim, não só os elementos internos, mas também aqueles externos à pessoa


— como a influência dos pais, classe social e ambiente —, são determinantes para
definir qual profissão seguir.

A explicação disso está no fato de que, ao fazer escolhas importantes, é comum


o indivíduo buscar satisfazer uma ampla série de requisitos, de forma a conseguir
máxima gratificação em diferentes níveis.

Outro ponto fundamental da teoria assegura que variáveis como idade,


prestígio social e inteligência — entre outras — funcionam como poderosos estímulos
para alguém seguir determinada carreira.

Além desses conceitos, mais 4 ideias destacam-se no estudo:

 a categorização das personalidades em tipos;


 a identificação de 6 tipos distintos de personalidade;
 a procura do sujeito por ambientes de trabalho nos quais possa desenvolver
habilidades e aptidões, expressar atitudes e valores, sentir-se bem;
 a ideia de que toda escolha profissional está fortemente ligada às interações
da personalidade com o ambiente.

O QUE É ANALISADO?
Existe uma quase infinidade de cursos superiores disponíveis no mercado.
Essa grande oferta dá aos estudantes oportunidades para atuar em diferentes
profissões de acordo com os seus interesses. No entanto, esse leque de opções
também pode se tornar um ponto de indecisão e induzir ao erro.

Para não correr esse risco é preciso olhar, antes de tudo, para si mesmo. Essa
autoanálise fica mais clara quando é orientada por um teste vocacional.

Afinal, como os estudos de Holland indicam, o sucesso em uma profissão é a


expressão de diferentes dimensões do ser humano, com as 5 a seguir:

1. PERFIL PSICOLÓGICO
Para ter eficácia, a aplicação ou criação de um teste vocacional deve ser feita
por um psicólogo. Esse profissional domina técnicas que ajudam a entender o perfil
psicológico do candidato, ou seja, seus traços de caráter, como ele reage às emoções
e como lidará em diferentes situações.

2. PERSONALIDADE
A personalidade é o conjunto de qualidades e defeitos que nos define. No teste
vocacional, ela é avaliada por meio de perguntas como: “quando alguém se depara
com a escrivaninha do seu quarto, o que encontra?”

Essa modalidade de questão — aparentemente simples e sem sentido — é


capaz de revelar muito sobre a sua personalidade e sobre como você se encaixa em
sociedade.

3. PREFERÊNCIAS PESSOAIS
Suas preferências e hobbies são fundamentais para a escolha de uma carreira
— e o teste vocacional leva isso em consideração. Por isso, questões como o
ambiente em que você prefere trabalhar, seus objetivos para o futuro e até a forma
como costuma se relacionar com aqueles ao seu redor são avaliados nesse quesito.

4. HABILIDADES NATURAIS
O sucesso profissional depende muito das suas aptidões. Se você é péssimo
em cozinhar, por exemplo, como poderá se sair bem em Gastronomia?

É claro que a graduação dará oportunidade para desenvolver talentos, mas


será ainda mais fácil atingir todo o seu potencial se você já possui uma vocação.

5. OBJETIVOS GERAIS
Quais são os seus sonhos e metas? Talvez você não pense muito claramente
sobre isso agora, mas acredite: eles terão um peso enorme no futuro. Por isso eles
também são avaliados no teste vocacional.

COMO OS RESULTADOS SÃO UTILIZADOS?


Em uma busca rápida no mercado de trabalho, você encontrará dezenas de
profissionais frustrados. A causa disso, muitas vezes, reside em uma escolha de
carreira feita pelos motivos errados: por conta somente do salário, da pressão familiar
ou pela falta de uma pesquisa mais profunda sobre a área.

Isso demonstra que, antes de tomar uma decisão que determinará todo o seu
futuro, é preciso se conhecer. Alguém que não gosta da rotina de um escritório pode
não se dar bem como administrador, por exemplo. Assim como quem não gosta de
lidar com pessoas, dificilmente será um bom assistente social.

E é justamente conduzindo a percepções assim que um teste vocacional pode


ajudar. Os resultados são divididos de acordo com determinados perfis psicológicos,
que podem indicar uma predisposição para atuar em uma ou mais profissões. São
eles:

PERFIL REALISTA
Preferem atividades objetivas e possuem raciocínio lógico. Tomam decisões
baseadas mais na razão do que na emoção — e não se encaixam em eventos sociais.
Profissões como Ciências Contábeis, Matemática, Engenharia e aquelas ligadas à
Tecnologia da Informação (TI), são as mais indicadas.

PERFIL INVESTIGATIVO
Curiosos por natureza, os estudantes com perfil investigativo gostam de
descobrir coisas novas e têm um interesse nato pela ciência. Embora tenham um
pensamento objetivo, eles estão mais abertos a enxergar o mundo de maneira
abstrata. São aptos a seguirem carreiras científicas, como Agronomia, Biologia,
Medicina Veterinária, Psicologia e Química.

PERFIL ARTÍSTICO
O mundo das artes — e tudo o que envolve a criatividade — faz parte das
preferências e aptidões do perfil artístico. Pessoas com esse temperamento gostam
de se comunicar, lidam bem com questões subjetivas, se relacionam bem com outras
pessoas e enxergam o mundo de uma maneira mais emocional.
Carreira acadêmica, cursos como Letras, Teatro, Artes Plásticas e Visuais,
além de Design, são os mais indicados.

PERFIL SOCIAL
Pessoas com perfil social sentem necessidade de estar perto de outras
pessoas, estabelecer comunicação com seus próximos e ajudar. A responsabilidade
social e o cuidado com o outro são visíveis — e não é raro encontrá-los envolvidos
em trabalhos voluntários e em atividades que ajudam a mudar o mundo.
Por isso, Enfermagem, Odontologia, Pedagogia, Jornalismo e Serviço Social
são as profissões em que essas pessoas se encontram.

PERFIL EMPREENDEDOR
Esse perfil se sente bem em situações nas quais precisa tomar decisões e
assumir a liderança. Comunicativos por natureza, a proatividade e a iniciativa são as
suas características mais marcantes — e não têm medo de correr riscos. Além de se
tornarem excelentes empreendedores, eles também podem se dar bem em Direito,
Gestão de Pessoas e Política.
PERFIL CONVENCIONAL
Tudo o que envolve controle, organização e rotina tem a ver com o perfil
convencional. Pessoas com essa personalidade costumam cultivar bons
relacionamentos interpessoais e demonstram profissionalismo em tudo o que fazem.
A capacidade de entender o contexto e transitar em diferentes ambientes
organizacionais são requisitos para áreas como Administração, Contabilidade e
Vendas.

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