Вы находитесь на странице: 1из 6

3

EXMO. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCADE


MESQUITA - RJ.

SERGIO SANTOS CARLOS, brasileiro, solteiro, autônomo, portador do RG


nº 07.649.704-9 Detran/RJ e do CPF nº 650.011.687-91, residente e domiciliado na
Rua Nelson Ramos, nº 832, Edson Passos, Mesquita/RJ, CEP 26584-141,
nãopossuindo endereço eletrônico, através de sua procuradora a advogada que esta
subscreve (doc. Incluso) vem, muito respeitosamente perante Vossa Excelência,
ajuizar a presente:

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM REPARAÇÃO DE DANOS

em face da VIVO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ


sob o n° 02558157/0001-62, estabelecida na Av. Ayrton Senna, nº2200– Barra da
Tijuca– RJ, CEP 22775-003, pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir:

DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA

Inicialmente, declara a autora ser juridicamente necessitada, nos termos da


Lei 1.060/50, não podendo arcar com pagamento de custas judiciais semprejuízo
do seu sustento, fazendo jus ao benefício da Gratuidade de Justiça.

Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ


Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665
4

DAS PUBLICAÇÕES

Ainda de inicio, requer que todas as publicações do presente feito dirigidas


a autora sejam feitas em nome de JULIANA SANTOS DA SILVA MARTINS –
OAB/RJ 200.105.

DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

O Autor foi até a loja da ré desejando contratar os serviços de Telefonia


Móvel, nessa ocasião foi entregue o chip pela ré.

Após 5 dias o autor retornou a loja informou que não tinha mais interesse
no contrato, uma vez que a proposta de outra empresa se tornou mais atrativa e
dentro dos seus padrões, o mesmo insistiu para entregar o chip ainda lacrado,
porém a preposta afirmou que não era necessário uma vez que o mesmo pagou
pelo produto e que não viria nenhuma cobrança já que não fora desbloqueado.

Cumpre esclarecer nesse momento que quando consumidor foi na loja


solicitar os serviços fora informado que o plano só estaria ativo após o desbloqueio
efetuado pelo mesmo e não tinha nenhum tipo plano fidelidade.

Ocorre que para sua surpresa recebeu uma cobrança no mês de novembro
no valor de R$ 44,99 , foi ate a loja da ré sem maiores explicações , o autor ligou
para empresa que afirmou que debito era referente ao contrato . (Protocolo
20195401664120).

ATÉ PRESENTE DATA O AUTOR VEM RECEBENDO COBRANÇAS DE


UM PLANO NUNCA UTILIZADO (Fotos do chip lacrado em anexo).

Com efeito, a autor encontra-se indevidamente figurando como devedora,


e o réu vem fazendo ameaças de inclusão de seu bom nome incluso nos
cadastros de serviço de proteção ao crédito –

Mediante todo o ocorrido e todos os transtornos não resta alternativa para a


autora senão a de procurar o judiciário para dirimir a lide instaurada e ter assim o
seu direito respeitado por essa medida de inteira e cabal Justiça
Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ
Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665
5

DO DIREITO

Convém esclarecer que a relação jurídica existente entre aAutora e a Ré é


nitidamente de consumo, razão pela qual deverá ser analisada a luz do Código de
Defesa do Consumidor, consoante artigo 2º e 3º do citadodiplomalegal.

Esse dever é inerente à obediência às normas técnicas e desegurança,


bem como aos critérios de lealdade, quer perante os bens e serviços
ofertados, quer perante os destinatários dessas ofertas.

Ademais, todo aquele que se disponha a exercer algumaatividade no


mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuaisvícios ou defeitos
dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa.

No presente caso não há o que falar em culpa de terceiros,visto que a


empresa ré foi informada do fato e nada fez para reparar o danocausado a autora.

Ainda neste sentido, de acordo com o CDC, os fornecedoresde serviços


respondem independente de culpa, pela reparação dos danoscausados ao
consumidor (Autor), destacando ainda, a Teoria do Risco doEmpreendimento,
segundo a qual todo aquele que se disponha a exercer algumaatividade no campo
do fornecimento de bens e serviços, tem o dever de responderpelos fatos e vícios
oriundos do empreendimento, independente de culpa,consoante artigo 14, do CDC,
vejamos:

Art. 14. O fornecedor de serviços


responde,independentemente da existência de culpa,
pelareparação dos danos causados aos consumidores
pordefeitos relativos à prestação dos serviços, bem comopor
informações insuficientes ou inadequadas sobre suafruição e
riscos.

Logo, é a cristalina a falha na prestação de serviços oferecidapela Ré,


devendo a mesma ser responsáveis pelos danos e transtornos causados ao Autor,
Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ
Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665
6

dano este, que não se trata de um simples descumprimento do deverlegal ou


contratual, uma vez que ultrapassaram a esfera do mero aborrecimento.

Assim, diante dos inúmeros aborrecimentos, a parte Autoradirige-se ao


Judiciário, para resguardar seus direitos, vez que não obstante ver-secompelida
utilizar o serviço contratado.

DO DANO MORAL

A reparação obriga o ofensor a pagar e permite ao ofendidoreceber tendo


como escopo o princípio da justiça, dentro do princípio universal quese adota que
ninguém deve lesar ninguém.

Conclui-se que tal procedimento da Ré configura violação aosprincípios


basilares do direito consumerista tais quais: boa-fé, transparência,lealdade e
informação, que deve estar presentes em todas as relações deconsumo, devendo
reparar o dano causado.

Diante dos fatos narrados, percebe-se que este é mais umcaso de


desrespeito ao direito do consumidor, tendo em vista a violação por parteda
Demandada ao que preceitua o Código de Defesa do Consumidor.

Para o Ilustre Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO, depois deafirmar que o


Juiz deve ter em mente o princípio de que o dano não pode ser fontede lucro,
devendo a indenização ser suficiente para reparar o dano, o maiscompletamente
possível, e nada mais, concluiu dizendo que:

“... não há valores fixos, nem tabelas preestabelecidas, parao


arbitramento do dano moral. Essa tarefa cabe ao juiz noexame
de cada caso concreto, atentando para os princípios aqui
enunciados e, principalmente, para o seu bom sensoprático e
a justa medida das causas.”

A indenização pleiteada vale não só pelo dano moral, maiscomo medida


educativa, devendo haver uma condenação em valor suficiente apersuadir a Ré a
Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ
Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665
7

não mais agir da mesma forma, mas sim, com mais prudência naexecução de seus
serviços.

Logo, o demandante, na posição de consumidor, não podeficar a mercê de


atos irresponsáveis da demandada e seus funcionários, que lheacarretem dor,
vexame, sofrimento e humilhação, fugindo a normalidade e dandocausa à
interferência intensa no seu comportamento psicológico, causando-lheaflições,
angústia e desequilíbrio em seu bem estar, como ocorreu no caso emexame,
sendo, desse modo, cabível o pleito de dano moral.

Em atenção aos critérios acima referidos, em especial ao porte econômico da


ré, a natureza do ato perpetrado e o sofrimento, constrangimentos múltiplos, estresse,
frustrações e tristezas que a negligência da ré trouxe ao autor, sugerem a fixação dos
danos morais no valor R$ 15.000,00 (Quinze mil reais).

DAS PROVAS: DA INVERSÃO DO ÔNUS

Requer a inversão do ônus da prova, por tratar-se de relação de consumo,


e, adicionalmente, a produção de todos os meios de prova admitidos no direito, em
especial o documental e testemunhal.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a V. Exa.: Por fim, demonstrando o


interessejurídico de agir e a legitimidade para fazê-lo, requer a V. Exa.:

1) Seja deferida a gratuidade de justiça;

3) Que seja a Ré citada no endereço supra descrito para contestar


apresente, sob pena de revelia;

4) Seja julgado PROCEDENTE o pedido para condenar a ré:

b) cumprir o cancelamento da linha 99737-2613;

Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ


Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665
8

c) requer exclusão de todo e qualquer debito vinculado ao CPF do autor da


linha 99737-2613;

d) a compensar o Autor pelo dano moral que deu causa, através


deindenização pecuniária em valor não inferior ao montante de R$ 15.000,00
(QUINZE mil reais)

Dá à causa o valor de R$15.00,00 (Quinze mil reais)

Pede deferimento.

Nova Iguaçu, 07 de Fevereiro de 2019

JULIANA SANTOS DA SILVA MARTINS

OAB/RJ 200.105.

Rua Otávio Tarquino, n° 45, sala 302, centro, Nova Iguaçu – RJ


Tel: (21) 2666-7702
(21) 99821-7665

Вам также может понравиться