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14/01/2020 Cedro Engenharia Consultiva | Inspeções em fachadas com revestimentos cerâmicos

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14/01/2020 Cedro Engenharia Consultiva | Inspeções em fachadas com revestimentos cerâmicos

Inspeções em fachadas com revestimentos cerâmicos


17/10/2018

Neste artigo apresentamos os principais conceitos que envolvem a análise de fachadas com revestimentos
cerâmicos, bem como as metodologias utilizadas pela equipe da CEDRO Engenharia para inspeção e
avaliação das patologias nestes sistemas.

Após a leitura conheça melhor nossas áreas de atuação (clique aqui) ou solicite um orçamento para
realização de uma inspeção de fachada (clique aqui).

1. INTRODUÇÃO
O estudo de patologias em fachadas com revestimentos cerâmicos é um assunto muito discutido atualmente,
principalmente devido ao grande número de edifícios que apresentam este tipo de problema, ao alto risco
envolvido na queda das placas e a complexidade das soluções para o problema.

O destacamento do revestimento cerâmico é a principal manifestação patológica que pode apresentar uma
edificação cuja fachada é revestida com este material, devido ao grande risco à integridade física das pessoas
que transitam na região destes edifícios (EDIS; FLORES-COLEN e BRITO, 2014). Ainda neste assunto,
TAN et al. (1994) afirmam que uma placa cerâmica de 250g destacada do 10º andar de um edifício, quando
atinge o solo tem o mesmo poder destrutivo de um projétil de arma de fogo.

As imagens abaixo ilustram um edifício com o referido problema:

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Figura 1
– Fachada com problemas no revestimento cerâmico.

São inúmeros os elementos que podem ocasionar estas manifestações patológicas, mas o fenômeno está
sempre associado à falha na aderência de pelo menos uma das camadas representadas na Figura 2, que
compõe o sistema de vedação, sendo elas: tijolos (ou blocos), chapisco, emboço, reboco, argamassa colante e
placas cerâmicas.

Figura 2 – Camadas do elemento de vedação


(Fonte: Edgar Mas apud Cavani, notas de aula).

Na Figura 2 observa-se uma analogia entre um sistema de vedação e os elos de uma corrente, sugerindo que,
da mesma forma que a resistência de uma corrente é dada pela tensão que pode suportar o seu elo mais fraco,
a resistência de um elemento de vedação é determinada pela tensão suportada pela camada menos resistente.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
A solução para o problema de destacamento somente pode ser determinada após a elaboração de um
diagnóstico preciso.

A precisão do diagnóstico, por sua vez, depende da qualidade das informações coletadas, através de
inspeções, ensaios de campo e ensaios laboratoriais.

A seguir serão apresentadas algumas das etapas necessárias na identificação do problema.

2.1 INSPEÇÃO VISUAL E TÁTIL


Utilizando uma câmera fotográfica dotada de lente objetiva de longo alcance, todos os panos da fachada
devem ser analisados, para que possível delimitar em quais pontos o revestimento cerâmico está destacado.
O resultado da análise deve ser um mapeamento, com a indicação dos pontos problemáticos, da seguinte
forma:

A análise das imagens também pode indicar a forma de ruptura que está ocorrendo. Nas figuras abaixo, por
exemplo, nota-se que as placas destacadas que ainda não caíram estão embricadas, ou seja, estão afastadas da
parede, formando pontas, como se observa a seguir:

Figura 3
– Embricamento das placas cerâmicas.

O fenômeno anteriormente descrito indica que pode ter ocorrido a expansão das placas.

O emboço sobre o qual foram aplicadas as placas cerâmicas também deve ser analisado. No exemplo abaixo
são observados alguns problemas:
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Figura 4 – Condição do emboço.

Através do exemplo da Figura 4 é possível constatar que o emboço é bastante irregular, apresentando
importantes depressões, que impossibilitam a aplicação de uma camada de argamassa colante com espessura
contínua e demandando espessuras excessivas de argamassa para o preenchimento das depressões.

Ao toque, deve-se verificar se a argamassa que compõe o emboço é coesa, ou se é pulverulenta e se


desagrega facilmente quando riscada com um objeto pontiagudo.

A forma de ruptura ilustrada abaixo também demonstra que o emboço não resistiu aos esforços que o
solicitam:

Figura 5 – Ruptura da camada de emboço.

Outros mecanismos de ruptura também são identificados visualmente. Nas fotografias seguintes está
ilustrado um caso em que houve a ruptura da argamassa colante. Nota-se que durante a aplicação das placas
cerâmicas os cordões de argamassa colante não foram completamente esmagados, reduzindo a área de
contato das placas com a argamassa e consequentemente a resistência da ligação.

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Figura 6 – Ruptura da argamassa colante e cordões parcialmente esmagados.

A presença excessiva de engobe no tardoz das peças possibilita a falha na aderência entre a placa cerâmica e
a argamassa colante, assim como o vencimento do tempo em aberto do adesivo, resultando na impregnação
insuficiente de argamassa no tardoz.

Figura 7 –
Deficiência na interface da placa cerâmica com a argamassa colante.

As juntas de movimentação horizontais e verticais também são essenciais para o desempenho adequado do
sistema. Abaixo foi colocado um exemplo em que a junta foi substituída apenas por um rebaixo nas peças
cerâmicas na posição da laje de cada pavimento:

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Figura 8 –
Detalhe construtivo que não exerce a função de junta.

Os rebaixos anteriormente apresentados não possuem condições de atuar como juntas de movimentação
horizontal, uma vez que são rígidos e não podem absorver qualquer tensão inserida pela variação
dimensional do revestimento.

Encerradas as inspeções visuais é necessário aprofundar as inspeções, conforme exposto a seguir.

2.2 PERCUSSÃO
Após os exames visuais e táteis devem ser realizados ensaios de percussão, para determinação das áreas que
apresentam som cavo, indicando problemas de aderência do revestimento cerâmico ao emboço, ou do
emboço à base.

O ensaio de percussão é realizado por profissional qualificado com acesso à fachada dos edifícios geralmente
por cordas (cadeirinha ou plataforma elevatória). Durante os ensaios o profissional aplica golpes ao
revestimento com o martelo de mão, anotando os locais que indicam som cavo com a percussão.

Os resultados devem ser indicados graficamente, como exemplificado abaixo.

No exemplo anterior as regiões indicadas em azul são as que apresentam som cavo.

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Após este mapeamento deve ser calculada a porcentagem de áreas comprometidas da fachada.

2.3 ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA EPU DAS PLACAS


Sabe-se que a Expansão Por Umidade (EPU) é um fator extremamente relevante no diagnóstico dos
problemas de destacamento do revestimento cerâmico, motivo pelo qual estes ensaios devem ser realizados.

As elevadas taxas de expansão por umidade inserem grandes tensões no revestimento e explicam o
embricamento das peças cerâmicas, que se deslocam para fora do plano da fachada quando as tensões
superam a resistência do substrato, da argamassa colante e da própria cerâmica.

A EPU efetiva máxima recomendável pela NBR 13818 (anexo J) é de 0,6 mm/m.

2.4 ENSAIO DE ARRANCAMENTO

Devem ser realizados ensaios de arrancamento conforme a norma NBR 13755:2017 que apresenta
procedimentos para situações cujas placas cerâmicas ainda estão aderidas e também para emboços que ficam
à mostra após o destacamento das cerâmicas.

As formas possíveis de ruptura estão ilustradas abaixo:

Figura
9 – Formas de ruptura dos corpos de prova (Fonte: NBR 13.755:2017 – modificado).

O resultado dos arrancamentos deve ser analisado para que seja determinada qual é a camada menos
resistente (o elo mais fraco da corrente) e posteriormente deve-se verificar se a tensão de ruptura apresenta o
valor mínimo exigido pela norma.

2.5 JANELAS DE INSPEÇÃO


Devem ser abertas janelas de inspeção em regiões que sugiram a existência de problemas nas alvenarias e
nas interfaces de elementos estruturais com as alvenarias. Os cantos de janelas apresentados abaixo são
exemplos de regiões que devem ser inspecionadas:

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Figura
10 – Regiões que sugerem a realização de janelas de inspeção.

O desenho abaixo descreve o formato dos cortes que devem ser realizados, com o intuito de determinar em
qual das camadas do revestimento originam-se as fissuras existentes.

Figura 11 –
Orientação para aberutra de janelas
de inspeção (Fonte: Alexandre Tomazeli – notas de aula).

As janelas de inspeção podem indicar diversas situações, por exemplo:

Se houve ou não a ruptura das alvenarias;


Se houve a ruptura do emboço na interface alvenaria/estrutura;
Deficiências na ligação alvenaria/pilar;
Deficiências no encunhamento;
Ausência de reforços no emboço na região alvenaria/pilar;
Se houve a ruptura do emboço nos cantos de janelas;
Ausência de reforços no emboço na região das janelas;

3. DIAGNÓSTICO, PROGNÓSTICO E RECUPERAÇÃO


Ao término de todos os levantamentos é possível fechar o diagnóstico, englobando todos os assuntos
estudados e possibilitando ver o problema como um todo, de forma sistêmica.

O prognóstico é realizado em vista do diagnóstico, determinando-se a evolução esperada para os problemas


existentes e ainda se são reversíveis ou irreversíveis.

Baseado no prognóstico deve-se realizar o projeto de reparo, indicando a recuperação do que for possível e a
reconstrução dos elementos apontados como irrecuperáveis.

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