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1. Alteração na demografia;
População dobra de 1872 a 1890
2. Desequilíbrio entre os sexos.
1890:
Homens estrangeiros eram o dobro das mulheres;
Sexo masculino 56%;
Índice de nupcialidade: 26% homens brancos, 2,5 % negros e 3%
consequência do aumento populacional.
Aumento de pessoas exercendo atividades mal remuneradas.
1890: 100.000 pessoas em atividades mal remuneradas.
1906: 200 mil pessoas em situação no limite tênue entre legalidade e
ilegalidade.
Populares apareciam em laudos policiais da época.
Em termos de quantidade/qualidade o período aborda problemas de
moradia para os pobres (18)
1892: Sociedade União dos Proprietários e Arrendatários dos prédios
destacava a falta de moradia aos pobres do RJ. (p18)
Com o início da República setores mais baixos da população passam
a ter problemas com abastecimento de água e saneamento
resultando na higiene e proliferação de epidemias no RJ.
No plano econômico/ financeiro teria vindo com a aolição da
escravatura devido aos investimentos na cidade por cafeicultores,
bancos e empresas. Como consequência desse surto, acontecia em
1892 uma inflação geral seguida de preços altos, impostos por conta
da carestia de vida. (p20)
O custo de vida deve-se a causa pela preferência na implantação do
trabalhador estrangeiro em vez do nacional que ocupavam postos de
trabalho em quase todas as atividades disponíveis. Essa situação
teve início no governo Floriano estendendo-se na gestão de
Prudente de Morais.
Por volta da metade da década o café até então negociado em
arroba começava a dar sinais de uma crise financeira no país. Crise
esta da qual o Brasil saía no final do governo Campos Salles no
início do novo século (p21).
A política foi outro aspecto que configurou transformações no RJ:
-perseguição aos capoeiras pela polícia e deportados para Fernando
de Noronha;
-perseguição aos anarquistas estrangeiros (23)
-Movimentação de ideias e mentalidades surgindo então uma
intelectualidade que se apropriavam das vertentes europeias. O
liberalismo e o positivismo já existiam no Império, o socialismo por
um impulso e o anarquismo foi importado. Os positivistas
pressupunham que deveriam exercer certo domínio sobre a nação.
(24)
No aspecto social os intelectuais que pertenciam a classe média e
artesãos posicionaram-se na política. Para ter êxito, muitos jornais
foram lançados por este setor da população. Eram jornais e
organizações que mostravam ao público e simpatizantes suas
propostas.
Outro setor do qual iria dar muito que falar mais tarde seriam as
propostas dos anarquistas. (p25)
Ponto de vista
Problema
Hipótese
Recorte
Foco
Medo e repressão
PARTE 1
Faltam negros
“(...)a partir dos anos 50, ganhando força nos anos 70, os emancipacionistas
aderem às soluções imigrantistas e começam a buscar no exterior o povo
ideal para formar a futura nacionalidade brasileira.” (AZEVEDO,1987).
Chartier propõe que a mutação nas ciências sociais não se deu devido à
crise das ciências sociais, mas porque os historiadores e outros cientistas
literários já se distanciavam do modelo estruturalista devido as lacunas que o
método deixava no campo da história. Esse modelo se fundamenta em três
preceitos: um projeto de história global aplicado a qualquer sociedade, objeto
de pesquisa delimitado por um espaço e a primazia dada ao recorte. O debate
em torno da micro história obriga-nos a repensar os cânones de uma
interpretação cartesiana da racionalidade e dos procedimentos decorrentes
desta forma particular de racionalidade.
-Afirma que pensar sua própria história é importante porque pode responder às
exigências contínuas se uma reflexão sistemática sobre os métodos e o lugar
da teoria na produção do conhecimento histórico em sentido restrito, quando
das demandas sociais postas pela contemporaneidade das sociedades
altamente industrializadas. Levi também destaca a importância do trabalho de
Jacques revl além de sua atuação na escola de Estudos Avançados em
Ciências Sociais. (p218)
Irmandade de São Benedito fundada em 1901 e mantida por uma elite emergente
para abrigar crianças negras pobres.
1884: Centro Ethiópico (viés político) com objetivo de lutar em prol da abolição
através de comissões de etnias africanas e demais entidades locais.
Fazem parte “da luta pela emancipação os clubes negros” Netos d´África e o
Carnavalesco. O clube riograndino Nago foi fundado em 1882, origem
maçônica. Há comumente indícios que este clube tenha pertendido por brancos e
trabalhadores no comércio, os quais, lutavam a favor da abolição. (pp248-249)
Década de 1920 foi a vez dos clubes sociais negros reinarem: Depois da Chuva
19/2/1917, Chove Não Molha26/2/1919, Fica Ahí Pra Ir Dizendo (1931).
Diferenciação entre os clubes para garantir a posse de enrada..
Fica Ahí Pra Ir Dizendo( elitizado) seus sócios eram perteniam a camada do
estrato do funcionalismo público de baixo escalão,Depois da Chuva e Chove
Não Molha seus sócios figuravam no escalão popular, em sua maioria eram
constituídos por empregada doméstica e trabalhadores do comércio. (pp254-255)
FNP: sem apoio por parte da comunidade negra manteve-se até 1933-36 apoiado
por clubes negros ligados ao jornal A Alvorada, cujos redatores de influência
socialista, mais tarde migram para o Partido Socialista Proletários do Brasil.
(p256)