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Salmo 15

Introdução
→ Todos nós temos sonhos acerca de onde gostaríamos de viver
→ O que nos impede são as condições para isso, geralmente, financeiras

1ª Transição
→ Há condições para se entrar na presença de Deus, em sua morada?

1ª Leitura – Salmo 15
Elucidação
→ Trata-se de um cântico de entrada
– Espécie de salmo litúrgico, provavelmente cantado em cultos
– Em que pessoas representam papeis
→ Integra coleção de salmos que celebra Sião como morada do Senhor
Ex 15.17 [Tu o introduzirás e o plantarás no monte da tua herança,
no lugar que aparelhaste, ó SENHOR, para a tua habitação, no
santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram]
→ Em Sião, Davi adorou ao Senhor
– Transportou para lá a Arca da Aliança
– Ela representava a presença do Senhor
→ O Senhor nos interpela com questões graves e profundas. Paralelos:
Mq 6.6 [Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei
ante o Deus excelso?]
Sl 24.3 [Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de
permanecer no seu santo lugar?]
→ Não se trata apenas de entrar no santuário, mas de lá permanecer
– Aqui o salmista não pergunta sobre entrar e sair, transitar
– Trata-se de onde viver, e como
→ A essência desse salmo é a união íntima entre a justiça e a vida
– Essa união é necessária por causa da santidade de Deus
– A implicação da Aliança e da instrução do Senhor: pureza
Is 33.14 [Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se
apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará
com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas
eternas?]
→ A pergunta nos coloca diante de nós mesmos, nossa identidade

Proposição
Somente a pureza é digna da presença do Senhor (AT). São três (ST) as condições
da pureza (PC): (1) a integridade (2) a justiça (3) a verdade.

Ora, (a) Considerando a santidade de Deus


(b) E sua exigência de pureza
(c) O que é íntegro, justo e verdadeiro
Habitará na morada do Senhor!

2ª Transição
→ Como podemos encontrar essa pureza?

Primeiro Ponto: Viver com integridade, justiça e verdade (v. 2)


→ A integridade aqui é inteireza e perfeição [tāmîm]
– Palavra comumente usada em situações rituais e litúrgicas
– Com frequência, designa oferta sem defeito, inteira e saudável
Lv 22.21 [Quando alguém oferecer sacrifício pacífico ao
SENHOR, quer em cumprimento de voto ou como oferta
voluntária, do gado ou do rebanho, o animal deve ser sem defeito
[tāmîm] para ser aceitável; nele, não haverá defeito nenhum]
– Aqui, a palavra expressa uma característica relacional
– A entrega de alguém a uma relação com Deus, por inteiro!
Gn 17.1 [Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos,
apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-
Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito [tāmîm].
→ A justiça é praticamente um sinônimo [ṣeḏeq]
– Trata-se de alguém que agrada a Deus
– Alguém que satisfaz o padrão de Deus
→ Do mesmo modo, a verdade aqui tem sentido muito próximo [’ĕmeṯ]
– Descreve o caráter de alguém que é confiável
– Expressa principalmente fidelidade em termos da fidelidade de Deus
Js 24.14a [Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com
integridade [tāmîm] e com fidelidade [’ĕmeṯ].
→ A ideia é, portanto, ser inteiro e confiável
– Alguém que se entregue por inteiro aos termos da Aliança
– Inteiro e fiel numa relação com Deus

Segundo Ponto: Alguns apontamento sobre a integridade (vv. 3-5a)


→ O salmista evoca a integridade tomando o caso do uso da língua
– A língua é um fragmento perigoso do corpo
– Ela tanto ata como desata
Pv 12.18 [Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada,
mas a língua dos sábios é medicina]
– Ela é um fragmento quanto não é dominada
– Desse modo ela pode produzir muito mal. Por isso, a advertência:
Dt 23.1,2 [Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao
ímpio, para seres testemunha maldosa. Não seguirás a multidão
para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para
a maioria, para torcer o direito]
– A língua machuca quando é podre, quando instiga a desunião, a ira,
quando destrói os laços em vez de edificar o corpo de Cristo
Ef 4.29 [Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e
sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a
necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem]
→ Outra importante evocação é aquilo a que o coração se apega
– Aqui temos o coração do salmo: amor incondicional à Aliança
– Implica a amar o que a Aliança chama bom, odiar o que chama mal
Is 5.20 [Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem
da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e
o doce, por amargo!]
– O profeta nos lembra sobre aquilo em que temos prazer [doce]
– Aqui a inteireza consiste em submeter nossos desejos à Aliança!
– O que aplaude e bajula a obra das trevas é delas cúmplice
Ef 5.11 [E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas;
antes, porém, reprovai-as]
– Calvino nos adverte
Comentário aos Salmos [A maior parte da humanidade, pois,
recusa a amizade de homens bons, e deixa que sejam eles
menosprezados, o que não pode ser feito sem graves e infames
injúrias a Deus]
– A amizade com os do mundo é amizade com o mundo!!
– O principal dos justos a honrar é, certamente, a Cristo
– E isto com grandes consequências...
Mc 8.38 [Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora,
se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do
Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai
com os santos anjos]
→ Uma terceira evocação é a um caráter que não vacila
– O texto nos ensina a julgar o coração pela inteireza das ações
– Não vacilar em promessas é inteireza de coração
– Outro sintoma da fragmentação: deixar que a língua faça promessas
Que mãos e pés não possam cumprir [não há fidelidade aí]
– Outra maneira de dizer: não deixar que mãos e pés
Exponham a língua como mentirosa
– Aceitar dano [prejuízo] para manter a palavra
É entender que o pior dano é o da fraude à alma!
– O Senhor Jesus nos ensina inteireza sempre
Mt 5.37 [Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que
disto passar vem do maligno]
→ Uma quarta e última evocação é contra a ganância
– A palavra usura significa exploração do fraco
– De alguém que, como nós, depende de Deus
– Por isso, haveria uma duplicidade de coração
Se o bem que queremos para nós, não o oferecêssemos ao outro
– Como Cristo nos adverte
Mt 7.12a [Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles...]
– Note que a usura é como um suborno contra o inocente
– É também o dinheiro que leva alguém a desprezar o próximo
– Nosso coração deve permanecer inteiro
– Deve enfrentar com vigor as tentações do dinheiro

Aplicação cristológica:
→ Há, enfim, uma promessa que se cumpre em Cristo
– De que jamais seremos abalados
– Cristo nos purifica, nos dá acesso ao tabernáculo eterno do Pai
Rm 5.1,2 [Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus
por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem
obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.]
→ Quem a Escritura chama perfeitos?
– (a) Noé [Gn 6.9] – e sabemos que ele pecou;
– (b) Jó [Jó 1.1] – e sabemos que ele pecou;
– (c) Davi [2Sm 22.23ss] – certamente, pecou;
– (d) Zacarias e Isabel [Lc 1.5,6] – que esperavam seu Salvador
– É Zacarias quem nos diz ser Ele quem permite o viver com Deus
Lc 1.74-75 [de conceder-nos que, livres das mãos de inimigos, o
adorássemos sem temor, em santidade e justiça perante ele,
todos os nossos dias]
→ Cristo nos provê de condições espirituais para a prática da justiça

Aplicações
→ Irmãos, o desejo ansioso de viver com o Senhor não é inalcançável
– (a) Pois o Senhor da Aliança já nos libertou de nossos inimigos
– (b) Pois Ele já habita próximo, em nosso meio
– (c) Ele providencia poder, em Cristo, para a Ele nos achegarmos
– (d) Suas exigências consistem em que sejamos inteiros no amor
→ Irmãos, não podemos abrir da comunhão com Deus
– (a) Pelo desejo de espreitar com a língua
– (b) Por causa da amizade com o mundo
– (c) Por nossa falta de fidelidade
– (d) Por causa do amor ao dinheiro

Ilustração: O prego da casa e a festa do diabo


→ Irmãos, a casa do Senhor é inabalável, e Ele nos chama a Ela

Discriminação:
Ao crente,
Desatados dos laços da iniquidade, nos empenhemos em buscar a
correção de nossos caminhos e a pureza digna dos verdadeiros adoradores.
Ao descrente,
Os que não conhecem a Deus, é tempo de arrependimento e fé no poder
do Senhor para lavar do pecado e refazer as vidas.

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