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Cloud Computing

Computação em Nuvem
“When the network becomes as fast as the processor,
the computer hollows out and spreads across the network.”
- Eric Schmidt (CTO, Sun Microsystems - 1993)

“There was a time when every household, town, farm or village


had its own water well.
Today, shared public utilities give us access to clean water by simply
turning on the tap;
cloud computing works in a similar fashion.”
- Vivek Kundra (CIO, Governo EUA – 2010)
Introdução
• No Início era o Mainframe
– Processamento centralizado com muitos terminais burros. Caro
e baseado em sistemas proprietários.
– Durante muito tempo era utilizado somente por pessoas com
alto grau de conhecimento em computação.
• Depois vieram os Micros...
– Computador pessoal com custo acessível. Pessoas comuns
utilizando o seu próprio computador.
• As redes acenderam...
– Vários computadores (inclusive os Micros) conectados em uma
rede.
– Processamento distribuído e de alcance mundial.
Conceito
• Computação em nuvem (cloud computing) é um conjunto de serviços acessíveis
pela internet que visam fornecer os mesmos serviços de um sistema operacional, ou
parte deles. Esta tecnologia consiste em compartilhar ferramentas computacionais
pela interligação dos sistemas na internet ao invés de ter essas ferramentas
localmente (mesmo nos servidores internos), tendo-se assim acesso remoto, de
qualquer lugar, por isso a alusão à nuvem.[1] O uso desse modelo (ambiente) é mais
viável do que o uso de unidades físicas[2].
Características
• Cloud Computing ou Computação em nuvem é um modelo de computação onde a
infraestrutura (Servidores, Storage, Rede, Backup etc), pode estar em qualquer
lugar e o usuário passa a acessa-la de forma remota.
• Esse modelo é a quebra da dependência física que existia entre usuário e o local
onde fica a infraestrutura.
• Mas esse modelo onde a infraestrutura em datacenter externo já é bem antigo, é o
que conhecemos como Colocation e Hosting.
• Qual a diferença entre Colocation e Hosting para Cloud Computing?
• No Hosting e Co-Location você tem uma infraestrutura física e é cobrada por ela, ou
seja você paga para utilizar um hardware.
• No ambiente Cloud Computing utiliza-se o modelo de IAAS (Infrastructure as a
Service) – Infraestrutura como serviço. Pode-se adicionalmente oferecer o modelo
de SAAS (Software as a Service) Software como serviço.
• Como é a infraestrutura de um datacenter que possuí Cloud Computing?
– Ela é baseada na Virtualização de:
– - Servidores (Virtual Machines)
- Storage (Virtual Arrays)
- SAN (vSAN)
- Ethernet (vLAN)
– A Virtualização garante mobilidade para a infraestrutura na nuvem, sem nenhum tipo de
impacto ao usuário final.
Benefícios
• Um problema originado dentro das corporações é o alto custo com
Tecnologia da Informação (TI). “As organizações de TI gastam hoje 80% de
seu tempo com a manutenção de sistemas e não é seu objetivo de negócio
manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é
inaceitável nos dias de hoje”.
• Dentro desse contexto, o PC será apenas um chip ligado à internet, a
"grande nuvem" de computadores. Não há necessidade de instalação
de programas, serviços e armazenamento de dados, mas apenas os
dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor) para os
usuários.
• Num sistema operacional disponível na internet, pode-se, a partir de
qualquer computador, em qualquer lugar, ter acesso às informações,
arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma (o
requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis
na internet).
• Sonho do CIO: Aumentar a capacidade de processamento “on the fly”
sem a necessidade de novos investimentos em infraestrutura,
treinamento de pessoal, aquisição de licenças adicionais de software
(melhor parte) etc. Está relacionada com serviços em que você paga pelo
que você usa, em tempo real, estendendo a capacidade de processamento
do seu (sempre limitado) data center.
Evolução da Cloud Computing
Características
• Empresas como Google, IBM e Microsoft foram os primeiros a iniciar uma
grande ofensiva nessa que especialistas chamam de "nova fronteira da era
digital", ou seja, a Nuvem Informativa (Information Cloud). Aos poucos
essa tecnologia vai deixando de ser utilizada em laboratórios, passando a
ingressar no universo corporativo e em breve em computadores
domésticos.
• O primeiro serviço na internet a oferecer um ambiente operacional para os
usuários foi criado por um estudante sueco chamado Fredrik Malmer,
acessível, antigamente, pelo endereço www.webos.org(não mais
disponível). Este sistema foi feito utilizando-se as
linguagens XHTML e Javascript (atualmente o termo AJAX é adotado para
definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na
internet). Em 1999 foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que
comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de
tecnologias desenvolvidas nas Universidades do Texas, Califórnia e Duke.
O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com
API para o desenvolvimento de outros aplicativos.
Características
• O Google iniciou nessa grande tendência tecnológica,
em 2002, com softwares de edição de textos, planilhas
eletrônicas, correio eletrônico e agendas desenvolvidos
para que fossem usados online, sem a necessidade de
fazer o download para o computador.
• Esses programas colocados na nuvem computacional
são grátis e capazes de ser acessados de qualquer
lugar, possivelmente livre de qualquer direito
propriedade.
Características
• Alecrim (2008) destaca as principais características da
Computação nas Nuvens:
– Acesso à aplicações independente de sistema operacional ou
hardware;
– O usuário não precisará se preocupar com a estrutura para execução
da aplicação: hardware, backup, controle de segurança, manutenção,
entre outros, ficam a cargo do fornecedor de serviço;
– Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais
fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os
dados do mesmo lugar;
– Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta
disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar,
os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço.
Características
• Souza et al. (2009) identifica características relevantes:
– Self-service sob demanda. Onde o usuário pode adquirir
unilateralmente recurso computacional, como tempo de
processamento no servidor ou armazenamento na rede na
medida em que necessite e sem precisar de interação humana
com os provedores de cada serviço.
– Amplo acesso. Os recursos são disponibilizados por meio da
rede e acessados através de mecanismos padronizados que
possibilitam o uso por plataformas thin ou thin client, tais como
celulares, laptops e PDAs;
– Serviço medido. Sistemas em nuvem automaticamente
controlam e otimizam o uso de recursos por meio de uma
capacidade de medição. A automação é realizada em algum
nível de abstração apropriado para o tipo de serviço, tais como
armazenamento, processamento, largura de banda e contas de
usuário ativas.
Business Case
• Um caso bastante exemplar pode ser o de um pesquisador de uma empresa
farmacêutica que precisa rapidamente analisar os dados que obteve de seu último
experimento. Para obter os resultados a tempo e dentro de seu orçamento, são
necessários 25 servidores. Na indústria farmacêutica, o custo de atraso de um produto
é estimado a 150 dólares por segundo!
Existem, para este pesquisador, dois cenários:
1) Método tradicional: espere que o pedido de compra seja aprovado, espere até que os
servidores sejam entregues, espere a configuração dos servidores etc. O total de
espera pode chegar a 3 meses. O que significa um custo de mais de 1 bilhão de
dólares.

2) Computação na nuvem: o pesquisador abre uma conta na Amazon Web Services,


configura 25 servidores e dentro de 2 horas, ele está analisando os dados. Após
completar a tarefa, recebe a conta da Amazon: 89 dólares!

Este não é um exemplo imaginário. Isto realmente aconteceu na empresa farmaceutica


Eli Lilly. Esse caso real demonstra um dos grandes benefícios do uso da computação
em nuvem, mas ao mesmo tempo introduz um novo problema: como a Eli Lilly garante
a segurança de seus dados na transmissão e no processamento remoto? Como
garantir que não haverá nenhum traço de seus dados nas máquinas da Amazon ?
Diferenças entre os modelos tradicionais e de
computação na nuvem

KARIN BREITMAN E JOSE VITERBO


Nuvens públicas, privadas e híbridas
• Nuvens Públicas
– Quando a nuvem é fornecida para o publico em geral e sob um contrato onde se paga pelo
montante utilizado, chamamos a mesma de nuvem pública. Os serviços comercializados são
geralmente chamados de computação utilitária (Utility Computing). Alguns exemplos são as
plataformas da Amazon, Google AppEngine e Microsoft Azure.

• Nuvens Privadas
– O termo nuvem privada é utilizado para designar um novo estilo de computação
disponibilizado pelo provedor interno de TI, que se comporta de forma semelhante a um
ambiente de computação na nuvem externo. Neste modelo, capacidades de TI elásticas e
escaláveis são oferecidas como serviços para usuários internos.

• Nuvens Híbridas
– O modelo de computação híbrida prevê uma utilização mista, porém integrada, dos dois
paradigmas, i.e., a combinação de serviços de computação na nuvem externos com
recursos internos. Esta colaboração deve ser realizada de forma coordenada, de forma a
garantir integração no nível dos dados, processos e camadas de segurança [Hassan et al
2009].
Características Essenciais
Apesar da falta de consenso sobre um conjunto essencial a
aplicativos de computação na nuvem, existem algumas
características que são centrais citadas na maioria dos textos
relevantes sobre o assunto [Cunha 2009], são elas:
• A) Virtualização de recursos;
• B) Independência de localização com acesso aos
recursos via Internet;
• C) Elasticidade;
• D) Modelo de pagamento baseado no consumo.
Arq uitetura

Arquitetura em três
camadas para a computação
na nuvem
Arquitetura
• Atualmente, a Cloud Computing é dividida em três tipos:
– IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em
português): quando utiliza-se de uma porcentagem de um servidor, geralmente
com configuração que adeque-se a sua necessidade; Também conhecida
como Utility Computing ou On-demand Computing.

– PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português):


utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-
service, etc. (p.ex.: Windows Azure). Este tipo de Cloud Computing
disponibiliza todo um ambiente de desenvolvimento. A partir deste ambiente
você customiza suas aplicações (e.g. ERP). Um bom exemplo é a plataforma
Force.com, da Salesforce.com.

– SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso


de um software em regime de utilizaçao web (p.ex.: Google
Docs , Microsoft Sharepoint Online). Tipo de cloud computing em que um
sistema/solução é disponibilizada via um browser para milhares de clientes
através de uma arquitetura multitenant (uma mesma instância de um software
“servindo” para múltiplos organizações clientes).

– * Web services in the cloud: conceito muito próximo de SaaS: Web Services
providers disponibilizam APIs para os desenvolvedores explorarem as
funcionalidades dos sistemas e bancos de informações. Alguns exemplos são:
Amazon, Google, U.S. Postal Service, Correios aqui no Brasil etc.
Comercialização
Exemplos
Computadores para a Cloud

CherryPal
Consume 2 watts
US$249,00
Linux Debian
HD 4GB, RAM 256MB
Computadores para a Cloud

Asus EEBox
Atom 1.6,
1 ou 2GB de RAM
HD 80 a 250GB
Linux
US$269,00 a US$299,00
Como será Cloud Computing em 2025?
• 1. Com o modelo de Cloud Computing, a indústria de TI vai passar do modelo de ownership para
services-centric. Os investimentos em produtos e serviços de TI continuarão, mas as empresas
os usarão no contexto de serviços. A idéia é "será que eu quero uma máquina de lavar ou quero
minha roupa lavada?". Assim, cada vez mais, as empresas dependerão de provedores externos
para suprir suas soluções de tecnologia, como hoje dependem de provedores externos para
suprirem sua demanda de energia elétrica.

2. Os modelos de negócios da indústria atual de TI vão se transformar da venda de produtos de


hardware e licença de softwares para oferta de serviços, onde o hardware e o software estarão
embutidos no próprio serviço.

3. Os ciclos de venda da indústria de TI estarão muito mais alinhados com as demandas dos
negócios dos seus clientes do que de seus próprios ciclos de marketing e venda. Hoje as
empresas de tecnologia anunciam novos modelos de hardware e novas versões de software sem
maiores vínculos com as demandas do mercado. No contexto services-centric, a força motriz
para os ciclos de novos produtos e serviços virá basicamente do mercado.

4. BPO (Business Process Outsouring) também serão serviços ofertados em nuvem. Ou sejam,
serão dinâmicos em suas ofertas, de forma similar aos recursos solicitados em nuvens públicas.
Em vez de contratos de cinco a dez anos, veremos contratos pay-as-you-go.

• https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/ctaurion/entry/como_sera_cloud_c
omputing_em_2025?lang=en
Como será Cloud Computing em 2025?
• 5. Empresas com nuvens privadas podem agregar-se em torno de nuvens
colaborativas, atuando em sinergia para determinados setores de indústria.

6. Cloud Broker. Negócios que interagirão com os provedores de ofertas de nuvens


e identificarão, para cada cliente, a melhor oferta de serviços de nuvem.
Provavelmente construirão uma camada de interface padrão que lhes permitirá
acessar e interoperar com qualquer nuvem.

7. PaaS será o novo campo de batalha das tecnologias de middleware. Quem


dominar o contexto das PaaS terá a primazia de definir o padrão de fato dos novos
middlewares para Cloud.

8. Em dez anos, o modelo Cloud Computing será dominante e o próprio termo


deixará de ser usado. Será o modelo computacional de uso corrente e, portanto, não
precisará mais ser diferenciado. Hoje ninguém fala mais em computação pessoal ou
cliente-servidor. Será o mesmo com Cloud Computing.

9. E não chegaremos lá via "Big Bang", mas será uma evolução lenta e gradual,
acelerando-se à medida que o conceito se solidifique e mais e mais casos de
sucesso venham a público.
Como será Cloud Computing em 2025?

• Conclusão(?)
• Cloud Computing terá um profundo efeito em como TI
será adquirido, entregue e consumido.
• Novos modelos de negócios substituirão os tradicionais
modelos de venda de hardware e licenças de software.
• Em vez de compradores de ativos, os usuários serão
"computing subscribers", trocando investimentos em
capital por budgets voltados à operação. Um novo
mundo, com certeza.

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