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Quem sabe você ainda se lembra da vida que você tinha? Você tinha um amor verdadeiro? Bons amigos?

Um senso de dever e
propósito? Talvez você fazia o que era certo, mas isso não importa mais. Pois de uma coisa você ainda se lembra. Você se lembra do
dia que tudo desmoronou. Sua vida foi despedaçada pela violência. Pela traição.
Mas você não aguentará essa injustiça calado. Na sua hora mais sombria, você forjou um pacto com a Morte. Ela lhe deu o poder
para corrigir este terrível erro, mas há um preço severo a ser pago. Ela lhe alertou sobre as consequências dessa barganha muitas
vezes, mas você não se importa. Você viverá com esse tormento e servirá a Morte como seu campeão se for necessário.
A Morte não parou você. Você não vai parar por nada. Você não pode parar. Mal-aventurados são aqueles que ficarem no seu
caminho. Apenas sua convicção e suas memórias podem mantê-lo dentro dos limites de seu juízo.
Heroico ou não, você já foi homem uma vez. Será que ainda é?

Seu inimigo se põe a sua frente. Um oponente formidável, mas ele não sabe o que o aguarda. Um clarão repentino, um som de
trovão, e está tudo acabado. “O que aconteceu?!”, se perguntam as testemunhas estupefatas. Você sabe o que aconteceu, você
sabe que um dedo rápido e um disparo certeiro pode pôr qualquer um no chão.
Você tem uma arma única e poderosa que em suas mãos é capaz de causar muito estrago. Ninguém mais conseguiria usá-la como
você, pois ela é como uma extensão de seu corpo. Um disparo impossível de se executar? Besteira! Um pouco de concentração, um
pulso firme e bang! Suas balas encontram qualquer alvo.
Com o seu fiel pau-de-fogo em mãos, você fará o impossível!

Você escuta os aldeões e camponeses cochichando de maneira nervosa por onde passa. Estranho. Mesmo seus companheiros de
viagem, acostumados com suas histórias e modos distintos, não conseguem evitar olhar com assombro quando o veem se jogando
aos urros contra seus inimigos, deliciando-se da batalha como um homem faminto em um banquete. Uma chama arde em seu
coração. Quando as armas são cruzadas, não há pensamento racional, apenas fúria.
Eles não entendem o apetite pela batalha, a fome de destruição e o desejo pela conquista. Deixe que desviem o olhar enquanto
rezam para seus deuses, se ajoelham frente a lordes e reis, e se debruçam sobre seus preciosos livros. Você se provará diante de
inimigos implacáveis que o testarão como a uma lâmina forjada no calor da sua fúria sem limites.
Você não mostrará piedade e não esperará nenhuma em troca. Você se jogará na carnificina e emergirá triunfante, banhado no
sangue daqueles que ousarem ficar em seu caminho, ou você cairá em uma batalha gloriosa, ainda brandindo sua arma até o último
suspiro.
A própria terra tremerá perante sua presença!

Os poemas dizem que a vida de um aventureiro é cheia de caminhos abertos e de glória advinda da fortuna e do combate. Aquelas
histórias contadas em tavernas cheias de fazendeiros com certeza têm algum fundo de verdade, certo? As canções capazes de
inspirar tanto camponeses quanto a realeza, que acalmam as feras e incitam os homens ao frenesil, têm que vir de algum lugar.
É aí que você entra! Você, com sua língua de seda e raciocínio rápido, contador de histórias e cantador de canções. Qualquer
simples menestrel é capaz de recontar um fato, mas apenas um verdadeiro bardo é capaz de tecer magia através de sua arte.
Afivele suas botas, nobre orador. Afie aquela adaga oculta e atenda ao chamado. Alguém precisa estar lá, lutando lado a lado com
os capangas, mercenários, e futuros heróis.
Afinal quem seria melhor do que você para escrever as histórias de seu próprio heroísmo?

Tudo começou como uma grande piada para você. "Vá explorar o mundo," eles disseram. "Vai ser divertido," eles disseram. Você
deixou sua vida boa e perfeita para trás a fim de tentar a sorte aqui fora... E agora você está em uma grande enrascada.
Mas isso não vai te desmotivar. Você ainda pode ser um herói. Você tem grandes sonhos, e também tem sorte e coragem para
persegui-los. Você pode não ter habilidade, mas aí, não dá para ter tudo, né? Você tem seus amigos para te dar uma força. Eles te
mantêm longe das piores encrencas, e você mantém eles de cabeça erguida. Com um sorriso no rosto e uma música no coração, as
coisas vão melhorar... eventualmente.
E da próxima vez, não mexa em nada!
Poder é complicado. Homens e mulheres comuns lutam diariamente pelas poucas migalhas que conseguem ganhar. Até o rei que
repousa sobre seu trono precisa manter seu poder a salvo com exércitos, decretos e leis. É uma jornada longa e difícil.
Mas não para você.
Você encontrou um atalho, uma maneira mais fácil de obter tudo que você sempre sonhou. Trabalho duro é para pessoas que não
conseguem tomar as decisões difíceis que você fez, pois não são destinados a planos grandiosos como você. Enquanto seus aliados
treinam e estudam, enquanto seus inimigos perdem tempo se questionando, você age. Este é seu mundo, sua vida, e você
conseguirá usurpar tudo que deseja.
Pena que você teve que vender sua alma para isso...

Dentro de sua armadura lustrosa e sobre um belo corcel, você marcha em direção à humilde vila adiante. Olhem! Um nobre
cavaleiro! Dizem os aldeões. Eles sabem pelo seu porte e sua presença que você é alguém que pertence a uma casta mais elevada.
Você já travou batalhas grandiosas e duelou em prestigiosas justas. Montado em seu fiel alazão avançou sobre inimigos poderosos
sem o medo que assombraria o coração de outros homens. Seu ímpeto é inquebrável, pois você fez um juramento ao se tornar um
cavaleiro e isso o torna superior a um simples combatente.
Seu código é seu bem mais precioso. E você deve mantê-lo com a própria vida se necessário.

As terras do mundo são um caos abandonado pelos deuses. Elas estão infestadas por mortos-vivos, bestas de todos os tipos, e por
vastas áreas anormais localizadas entre os locais civilizados, aqueles abençoados pela presença de templos. O mundo lá fora é um
lugar sem divindades. E é exatamente por isso que ele precisa de você.
Levar a glória de seu deus até os descrentes não é apenas sua natureza, é o seu chamado. Cabe a você convertê-los com sua espada,
maça e magia. É preciso dilacerar o coração ignorante das terras selvagens e plantar nele as sementes da fé. Alguns dizem que o
melhor lugar para manter seus deuses é junto ao seu coração, mas você sabe que isso é besteira. Deus vive na lâmina de uma
espada.
Mostre ao mundo quem é o Senhor.

Quantas batalhas você já viu? Dez? Uma centena? Você já deve ter perdido a conta. A maioria das pessoas pensam que a guerra é
caótica e incontrolável. Mas você sabe que não é verdade. Você sente o fluxo do campo de batalha na ponta dos seus dedos. Você
consegue ver nos olhos de alguém se ele aguentará firme ou fugirá. Quando você sente o cheiro de sangue e aço no ar, sua voz
retumba como um trovão para atiçar o espírito de seus homens.
Em tempos de guerra, você é quem mantém a cabeça fria. Você sobreviveu a batalhas que qualquer um teria descrito como uma
causa perdida nos livros de história. Seus conselhos táticos e brados de comando já viraram as marés da guerra mais de uma vez.
Você não é um general de cadeira, você lidera o fronte e dá o exemplo. A guerra é tão natural para você quanto a própria
respiração.
Se a guerra é o Abismo, você é o Demoggorgon em pessoa.

Observe o que acontece ao redor da fogueira. O que o levou até essas pessoas que fedem a poeira e suor da cidade? Talvez seja
uma espécie de bondade? Você os protege como a mãe ursa cuida de seus filhotes. Seriam eles sua matilha agora? Que irmãos e
irmãs estranhos você possui. Independentemente de sua inspiração, eles certamente fracassariam sem seus sentidos aguçados e
garras afiadas.
Você pertence aos locais sagrados, nasceu do solo e usa as marcas da natureza em sua pele. Talvez tivesse outra vida antigamente,
pode até mesmo ter sido um morador da cidade como eles, mas não mais. Você abandonou aquela sua forma estática.
Ouça seus aliados rezando para seus deuses esculpidos em pedra ou polindo suas conchas de prata. Eles falam da glória que
encontrarão quando retornarem àquela cidade pestilenta que você abandonou.
Os deuses deles são crianças, e seu aço uma falsa proteção. Você trilha os antigos caminhos, e usa as peles da própria terra!
Monstros estão por toda parte. Dragões cuspindo fogo, demônios se escondendo nas sombras e gigantes esmagando coisas. Oh
não! Que bravo herói terá coragem suficiente para desafiar essas bestas impossíveis? Quem ousaria encarar o mal olho no olho, e
parecer absolutamente fabuloso enquanto faz isso? Você, é claro! Seja cavalgando uma nobre montaria ou escorregando por um
corrimão e se pendurando em um candelabro, você sempre chega para salvar o dia.
Quando os tempos difíceis se abatem sobre o mundo, você sempre está lá com a espada em uma mão e uma amada na outra.
Quando o dragão incendeia a cidade, você está lá para beliscar seus calcanhares. Quando os demônios batem à porta, você é quem
abre e responde. E quando o gigante vem esmagar a cidade, você prontamente sobe pelos parapeitos e salta sobre ele.
É isso que os heróis fazem, certo?

As vastidões e lugares distantes do mundo estão cheios de feras perigosas. Você sabe, você é uma delas.
Os habitantes das cidades pensam que a civilização deles é a única que importa, ficando em seus castelos arrogantes. Eles
amolecem, ficam com medo do desconhecido e do que é diferente do mundinho deles. Eles temem você pelo que você representa,
suas presas afiadas e seus olhos predatórios, a marca daquela cuja linhagem é a de um monstro.
Por gerações incontáveis, seu povo prosperou distante da civilização, onde os fracos morrem e os fortes sobrevivem. Seus instintos
e suas garras são tão afiadas quanto qualquer lâmina, e lhe servem melhor que qualquer armadura. Seja como um nômade errante
ou um aspirante a guerreiro, você largou seu lar em busca de algo a mais além de suas terras ancestrais. Junto desses tais
aventureiros, você encontrou certa aceitação, um novo bando dentre o povo "civilizado". Quando retornar, você será uma lenda
dentre os seus, carregando ouro, sabedoria e troféus tomados de seus inimigos.

É um trabalho ingrato. Viver todos os dias pela sua armadura e habilidade com armas, mergulhando de cabeça no perigo. Ninguém
tocará cornetas douradas em sua homenagem por ter recebido uma facada nas costelas por eles naquele bar em Bucksberg.
Nenhum coro de anjos cantará sobre aquele dia que você os arrastou, ainda gritando aos berros, da beira dos Poços da Loucura.
Nada disso.
Esqueça-os.
Você faz o que faz pela coragem e pela glória, pelos gritos da batalha e para sentir seu sangue ferver. Você é uma besta de ferro.
Seus aliados podem carregar lâminas feitas de metal forjado, mas você é de aço. Mostre suas cicatrizes com orgulho enquanto seus
companheiros de viagem, sentados ao redor de uma fogueira na selva, lamentam seus próprios ferimentos. Você é a muralha. Deixe
que todo o perigo se choque contra seu corpo até ser reduzido a pó.
No final, apenas você restará de pé.

Como inventor, você sabe que com um pouco de criatividade e as peças certas, você pode fazer qualquer coisa, pois quando você
põe sua mente e suas ferramentas para trabalhar em conjunto, o firmamento é o limite!
Desde sempre você tentou desvendar os mistérios da tecnologia, sempre se perguntando como conseguir novas maneiras de
impulsionar suas invenções. Talvez usar a força dos raios com uma pipa e uma chave? Pode dar certo!
E agora que as oportunidades estão surgindo com mais frequência, você pode estar perto de algo grande, algo que pode mudar o
mundo! Mas vá com calma, você não quer nada desmorone ou exploda... De novo. O importante é pôr a cabeça para funcionar e se
certificar de que tudo está bem preso e funcionando de acordo com o plano.
Uma nova descoberta não faz mal a ninguém, não é?

Ouça os tolos, sentados ao redor da fogueira, vangloriando-se de seus feitos em uma ou outra batalha, e de como os deuses sorriem
para seu alegre bando. Enquanto isso, você conta suas moedas e sorri para si próprio. Esta sim é a emoção que se encontra acima
de todas as outras, o segredo que apenas você conhece: o lucro. Enorme, obsceno e imoral.
Seus companheiros vivem reclamando daqueles momentos nos quais você se esgueirou sozinho sem avisá-los, mas sem a sua
presença, qual deles não teria sido dividido por uma guilhotina voadora ou envenenado até a morte por uma antiga armadilha de
agulhas? Deixe-os choramingar. Quando você não estiver mais se esgueirando sob a terra com eles, com certeza fará um brinde em
sua homenagem, observando seus heroicos túmulos.
Claro que fará isso de dentro de seu castelo cheio de ouro, seu bandido!
O mundo tem regras, mas não as leis dos homens ou os caprichos de algum pequeno tirano. Regras maiores e melhores. Se um
objeto for largado, ele cairá. Não é possível criar algo do nada. Os mortos permanecem mortos, não é isso mesmo?
Ah, as coisas que dizemos a nós mesmos para tentar tornar suportáveis as noites longas e escuras.
Você passou longas noites debruçado sobre aqueles tomos antigos, realizando experimentos que quase o enlouqueceram e
invocações malfeitas que colocaram em perigo sua própria alma. E qual o objetivo de tudo isso? Poder, é claro. O que mais importa?
Não apenas o poder de um rei ou o de um reino, mas o poder de fazer o sangue de um homem ferver em suas veias, ou de chamar
um trovão dos céus e fazer a própria terra tremer. De desfazer todas as leis que o mundo considera tão importantes.
Deixe que fiquem lhe observando pelos cantos dos olhos, chamando-o de “feiticeiro”. Será que algum deles é capaz de lançar bolas
de fogo de seus próprios olhos?
É. Acho mesmo que não.

Alguns homens aprenderam a maestria da espada. Outros, aprenderam a comandar as leis da realidade. Também existem aqueles
que aprenderam a clamar pelos deuses e outras entidades em seu benefício.
Você não precisa dessas futilidades: você aprendeu a dominar a si mesmo. Aprendeu os segredos do combate puro, de lutar com as
mãos nuas. Talvez seja parte de uma tradição secreta, ou uma escola superior de luta. Ou quem sabe lapidou suas técnicas com
sofrimento e dor, endurecendo sua carne na batalha.
Qualquer que seja o caminho, você tem uma compreensão do seu corpo que outros sequer conseguem imaginar. Você sabe para
onde se mover, o que despedaçar, como golpear. É sua maior ferramenta, e a mais poderosa defesa. Nunca estar desarmado, nunca
temer, conquistar o maior de todos os segredos que alguém pode descobrir: que a força em si mesmo é infinita.

O Abismo os aguarda com uma eternidade de tormento em fogo, gelo ou o que quer que seja adequado aos pecados das multidões
de condenados. A única coisa que se interpõe entre as profundezas dessa terrível tortura e a salvação é você: um homem santo,
uma máquina de guerra blindada, templário da bondade e da luz, certo? O clérigo pode oferecer durante a noite suas preces aos
deuses, que o escutarão do alto dos céus. O guerreiro pode portar uma espada afiada em nome do “bem”, mas você sabe a
verdade. Somente você.
As mãos, os olhos, o doce golpe mortal dos deuses, isso é o que você é. Os dons da integridade, virtude, justiça, e também da visão,
são seus. Uma pureza de intenção da qual seus companheiros simplesmente não partilham.
Então, guie esses tolos! Agarre-se à sua causa sagrada e traga a salvação a este mundo maldito. Vae victis, não é mesmo?

Será que algum desses ratos da cidade com os quais você viaja já ouviu o chamado do lobo, ou sentiu os ventos uivando nos
desolados desertos do Leste? Algum deles já caçou sua presa com um arco e uma faca como você? É claro que não. E é por isso que
eles precisam de sua ajuda.
Guia. Caçador. Besta selvagem. Você é tudo isso e mais. O tempo passado nas imensidões ermas pode ter sido solitário até agora,
mas o chamado de algo maior, pode denominá-lo de destino se quiser, o reuniu com essas pessoas. Eles parecem corajosos, fortes e
poderosos. Você, no entanto, conhece todos os segredos existentes nas lacunas, coisas que nenhum deles sabe ou compreende.
Sem sua presença, eles estariam perdidos. Queime uma trilha através do sangue e da escuridão, andarilho.

Feche os olhos. Você ouve o chamado? O clamor que vem das florestas profundas, dos mares abertos e das imponentes
montanhas? Você enxerga em seus sonhos, mas você sabe que não é um mero sonho. Você enxerga através do Véu que divide o
mundo material do Mundo Espiritual.
Uma coisa é certa: um dia, você irá realizar a travessia. Os grandes reis, os criminosos da sarjeta, os pobres camponeses, todos
morrerão um dia. Eles conquistarão dinheiro, terras e influência, em uma tentativa tola e desesperada de evitar essa verdade.
Você não, você abraça o destino. Caminha com seus ancestrais e compartilha de sua sabedoria. Você é a ponte entre os vivos e os
mortos. Enquanto outros se debatem contra a Morte, você está sempre com um passo em seu reino.
Deixe o clérigo e o mago com seus deuses e magias. Eles são como crianças com seus brinquedinhos. Você segue o caminho muito
mais antigo: De sangue, ossos e sacrifícios.

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