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HIDRÁULICA

CAP. 05 – BOMBAS
Prof. FABIANO
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS / BOMBAS

INTRODUÇÃO

O problema da elevação ou transporte de um local para outro de líquidos são preocupações desde os primeiros
tempos da civilização. O problema era resolvido através de rodas (como no moinho); de rosário; de noras (rodas onde se
prendiam vários baldes). Com o tempo estes mecanismos foram sendo aperfeiçoados até se chegar as bombas para as mais
variadas funções.

Fig. 01 – nora para elevar água

As bombas são, portanto, máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o transporte ou deslocamento de um líquido
por escoamento, sendo classificadas em função de suas características físicas e de seus princípios de trabalho.

As bombas são normalmente classificadas em:

a) bombas de deslocamento positivo => transportam uma quantidade definida de líquido em cada golpe ou volta.

b) bombas centrífugas => transportam um volume que depende da pressão de descarga.

BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bombas são equipamentos que conferem energia de pressão aos líquidos com a finalidade de transportá-los de um
ponto para outro.
Nas bombas centrífugas, a movimentação do líquido é produzida por forças desenvolvidas na massa líquida pela
rotação de um rotor. Este rotor é essencialmente um conjunto de palhetas ou de pás que impulsionam o líquido.
O rotor pode ser aberto, fechado ou semiaberto. A escolha do tipo de rotor depende das características do
bombeamento. Para fluidos muito viscosos ou sujos usam-se, preferencialmente, os rotores abertos ou semiabertos. Nestes
casos, os rotores fechados não são recomendados devido ao risco de obstrução.
Para uma bomba centrífuga funcionar é preciso que a carcaça esteja completamente cheia de líquido que, recebendo
através das pás o movimento de rotação do impelidor, fica sujeito à força centrífuga que faz com que o líquido se desloque
para a periferia do rotor causando uma baixa pressão no centro o que faz com que mais líquido seja admitido na bomba. O
fluido a alta velocidade (energia cinética elevada) é lançado para a periferia do impelidor onde o aumento progressivo da área
de escoamento faz com que a velocidade diminua, transformando energia cinética em energia de pressão.
As bombas centrífugas caracterizam-se por operarem com vazões elevadas, pressões moderadas e fluxo contínuo.
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Fig. 02 – componentes de uma bomba

SISTEMA ELEVATÓRIO

Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações, acessórios, bombas e motores necessário para
transportar uma certa vazão de água ou qualquer outro líquido de um reservatório inferior para outro superior. Nos casos mais
comuns de sistemas de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão abertos para a atmosfera e com níveis
constantes, o que permite tratar o escoamento como permanente.

Um sistema de recalque é composto, em geral, de três partes:

a) Tubulação de sucção, que é constituída pela tubulação que liga o reservatório inferior à bomba, incluindo acessórios
necessários, como válvula de pé com crivo, registro, curvas, redução excêntrica, etc.
b) Conjunto elevatório, que é constituído por uma ou mais bombas e respectivos motores elétricos ou a combustão
interna (ou a energia solar).
c) Tubulação de recalque, que é constituída pela tubulação que liga a bomba ao reservatório superior, incluindo
registros, válvula de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente equipamentos para o controle dos efeitos do
golpe de aríete.

A instalação de uma bomba em um sistema de recalque pode ser feita de duas formas distintas (fig. 03):

Bomba afogada Bomba não afogada


Fig. 03 – formas de instalação de uma bomba

a) Bomba não afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba está acima da cota do nível d’água no reservatório
inferior.
b) Bomba afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba está abaixo da cota do nível d’água no reservatório
inferior.

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CURVAS CARACTERÍSTICAS DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

Denomina-se curva característica de uma bomba a representação gráfica ou em forma de tabela das funções que
relacionam os diversos parâmetros envolvidos em seu funcionamento. Esta representação pode ocorrer de modo adimensional
(através dos parâmetros adimensionais básicos) ou, como é mais comum, de modo dimensional. Os fabricantes de bombas
apresentam, nos catálogos, curvas dimensionais da carga (ou altura de elevação), da potência necessária, do rendimento e do
N.P.S.H, todos em função da vazão.

Fig. 04 – curvas características de uma bomba centrífuga

CURVA CARACTERÍSTICA DA BOMBA X CURVA DE DESEMPENHO DO SISTEMA

Os fabricantes fornecem as curvas características para cada bomba fabricada. Essas curvas fornecem uma equação
relacionando a vazão Q e a altura de carga HP. A outra equação é fornecida pela equação da energia, que pode ser escrita
tipicamente como:
HP = c1 + c2Q2 onde c1 e c2 são constantes

Essa é a curva de desempenho do sistema. Esta, com a curva característica, deve ser resolvida simultaneamente para
fornecer a vazão desejada. Para determinar a potência requerida pela bomba, a eficiência P deve ser usada.
Note que, para a tubulação, a altura de carga de energia H P da bomba, requerida pela equação da energia, aumenta
com Q. Da curva característica da bomba, vemos que Hp decresce com Q; portanto as duas curvas cruzar-se-ão em um ponto,
chamado ponto de operação do sistema.

Fig. 05 – curvas características e ponto de operação


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ALTERAÇÕES NAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Os efeitos de alterações introduzidas nas condições de funcionamento de uma bomba não devem ser avaliados
exclusivamente com base na expressão que permite determinar a sua potência. É indispensável o exame das curvas
características que indicam a variação do rendimento.
As alterações na altura manométrica real de uma bomba centrífuga trazem as seguintes consequências:

a) Aumentando-se a altura manométrica, a capacidade Q (vazão) e a potência absorvida diminuem;


b) Reduzindo-se a altura manométrica, a descarga Q e a potência absorvida elevam-se.

É por isso que, fechando-se o registro de saída de uma bomba centrífuga, reduz-se a potência necessária para o seu
funcionamento (aumento da perda de carga e altura manométrica).
O aumento ou redução da velocidade (rpm) tem os seguintes efeitos:

𝑄1 𝑟𝑝𝑚1 𝐻𝑝1 (𝑟𝑝𝑚1 )2 𝑊𝑝1 (𝑟𝑝𝑚1 )3


= = =
𝑄2 𝑟𝑝𝑚2 𝐻𝑝2 (𝑟𝑝𝑚2 )2 𝑊𝑝2 (𝑟𝑝𝑚2 )3

Q  vazão / H  altura manométrica / W  potência

BOMBAS TRABALHANDO EM SÉRIE OU PARALELO

Instalando-se duas ou mais bombas em série, deve-se considerar a soma das alturas de elevação que caracterizam
cada uma das bombas, admitindo-se a mesma vazão unitária.
Se as bombas trabalharem em paralelo, admite-se a mesma altura manométrica, somando-se as vazões das unidades
instaladas, desde que não seja alterada a altura manométrica (bombas semelhantes).

Fig. 06 – associação de bombas (série e paralelo)

CAVITAÇÃO

Quando a pressão absoluta em um determinado ponto se reduz a valores abaixo de um certo limite, alcançando o
ponto de ebulição da água (para essa pressão) esse líquido começa a ferver e os condutos ou peças (de bombas, turbinas ou
tubulações) passam a apresentar, em parte, bolsas ou bolhas de vapor dentro da própria corrente. O fenômeno de formação
e destruição dessas bolsas de vapor, ou cavidades preenchidas com vapor, denomina-se cavitação.

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Sempre que a pressão em algum ponto de uma bomba ou turbina atinge o limite crítico (pressão de vapor), as
condições de funcionamento tornam-se precárias e as máquinas começam a vibrar, em consequência da cavitação. Os efeitos
da cavitação transmitem-se para as estruturas próximas, reduzindo o rendimento e podendo causar sérios danos materiais às
instalações.
Os fenômenos de cavitação podem também ocorrer em câmaras e condutos fixos, nos pontos de pressão muito baixa
e velocidade muito elevada.
A cavitação contínua causa a degradação de partículas do metal (erosão ou “pitting”)

Fig. 07 – rotor de bomba com erosão provocada pela cavitação

N.P.S.H. (NET POSITIVE SUCTION HEAD) DISPONÍVEL

É uma característica da instalação, definida como a energia que o líquido possui em um ponto imediatamente antes
do flange da bomba, acima de sua pressão de vapor. É a disponibilidade de energia que faz com que o líquido consiga alcançar
as pás do rotor.
Em relação à figura 08, que mostra a tubulação de sucção de uma bomba recalcando água de um reservatório aberto
e mantido em nível constante, a definição do N.P.S.H.d leva a:

Fig. 08 – bomba e respectivas tubulações de sucção e recalque

𝑝2 𝑉22 𝑝𝑣
𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑑 = + + (1)
𝛾 2𝑔 𝛾

𝑝𝑣
Em que é a pressão de vapor da água ou tensão de saturação do vapor, em uma determinada temperatura.
𝛾
Aplicando-se a equação da energia entre a superfície do reservatório e a entrada da bomba, vem:

𝑝1 𝑉12 𝑝2 𝑉22
+ + 𝑧1 = + + 𝑧2 + ℎ𝑡 (2)
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

𝑝1 𝑝𝑎𝑡𝑚
= => (pressão atmosférica, leitura barométrica local)
𝛾 𝛾
𝑉12
=> nível constante
2𝑔
𝑧1 => referencial
𝑧1 = 𝑍 => altura estática de sucção
ℎ𝑡 => somatório de todas as perdas de carga até a entrada da bomba
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Portanto fica:

𝑝𝑎𝑡𝑚 𝑝2 𝑉22
− 𝑍 − ℎ𝑡 = + (3)
𝛾 𝛾 2𝑔

Comparando a equação (1) com a (3), a expressão do N.P.S.H. disponível pela instalação torna-se:

𝑝𝑎𝑡𝑚 −𝑝𝑣
𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑑 = − 𝑍 − ℎ𝑡 (4)
𝛾

Se a bomba estiver afogada, isto é, se seu eixo estiver em uma cota abaixo do nível d’água do reservatório inferior,
um desenvolvimento análogo leva a:

𝑝𝑎𝑡𝑚 −𝑝𝑣
𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑑 = + 𝑍 − ℎ𝑡 (5)
𝛾

Como o N.P.S.H.d é uma energia residual disponível na instalação, quando a bomba está afogada, a situação em que
não ocorra a cavitação é melhor, pois a disponibilidade energética é maior, conforme a equação (5).

N.P.S.H. REQUERIDO

É uma característica da bomba, fornecida pelo fabricante, definida como a energia requerida pelo líquido para chegar,
a partir do flange de sucção e vencendo as perdas de carga dentro da bomba, ao ponto onde ganhará energia e será recalcado.
O N.P.S.H. requerido depende dos elementos de projeto da bomba, diâmetro do rotor, rotação, sendo em geral,
fornecido pelo fabricante através de uma curva em função da vazão, como na figura, constituindo-se junto com as curvas da
carga (Hp) e potência (Wp) uma das curvas características da bomba.
Observando as equações (4) e (5), verifica-se que, para a pressão atmosférica, pressão de vapor e altura estática de
sucção fixas, o N.P.S.H. disponível pela instalação diminui com o aumento da perda de carga total na tubulação de sucção.
Deste modo, para um mesmo diâmetro, comprimento e rugosidade do material, o N.P.S.H. disponível é uma função
decrescente com a vazão, diferentemente do N.P.S.H. requerido pela bomba, que é uma função crescente com a vazão.

Fig. 09 – Curva do NPSH requerido pela bomba

Para o bom funcionamento do sistema elevatório, é necessário que, para a vazão recalcada, se verifique a
desigualdade:

𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑑 > 𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑟 (6)

Colocando-se em um mesmo gráfico estas duas funções, pode-se determinar a faixa de segurança, em termos da
vazão recalcada, em que o fenômeno da cavitação não ocorre.

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Fig. 10 – Curva do NPSH requerido x disponível

Como na figura 10, o ponto A representa a situação limite em que o N.P.S.H. disponível pela instalação é igual ao
N.P.S.H. requerido pela bomba e esta condição deve ser evitada. À esquerda do ponto A, tem-se a região segura em que há
uma folga na disponibilidade energética da instalação que supera a necessidade da bomba. Para efeito prático, deve-se ter
uma folga, entre o N.P.S.H. disponível e o N.P.S.H. requerido, de no mínimo 0,50 m para a vazão recalcada.

DETERMINAÇÃO DA MÁXIMA ALTURA ESTÁTICA DE SUCÇÃO

Pela equação (3), os dois termos em que há possibilidade do projetista interferir para aumentar o N.P.S.H. disponível
da instalação são a altura estática de sucção, que define a cota de assentamento do grupo motor-bomba em relação ao nível
d’água no reservatório inferior, e a perda de carga total. Destas duas, a altura estática de sucção é a variável mais sensível,
assumindo-se como limite, para propósitos práticos, um valor não maior que 4 a 5 m. Conhecendo-se a curva do N.P.S.H.
requerido fornecida pelo fabricante, para a vazão de recalque, a altura de sucção máxima pode ser determinada, na condição
limite, igualando-se os N.P.S.H. disponível e requerido e utilizando-se as equações (3) e (4), na forma:

𝑝𝑎𝑡𝑚 −𝑝𝑣
𝑍𝑚á𝑥 = ± [𝑁. 𝑃. 𝑆. 𝐻.𝑟 − + ℎ𝑡 ] (7)
𝛾

em que o sinal positivo corresponde à bomba afogada.

DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA E DA PRESSÃO DE VAPOR

A pressão atmosférica, leitura barométrica local, varia com a altitude e condições climáticas. Para locais com altitude
acima do nível do mar e até 2000 m, pode-se estimar a pressão atmosférica, correspondente em metros de coluna de água,
pela equação (7), em que h é a altitude do local, em metros.

𝑝𝑎𝑡𝑚 760−0,081ℎ
= 13,6 [ ] (8)
𝛾 1000

A pressão de vapor da água, correspondente em metros de coluna de água, é função da temperatura e dada pela
tabela abaixo.

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ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – INSTALAÇÃO, UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO

Alguns requisitos e detalhes de ordem prática devem ser observados na montagem e operação de um sistema
elevatório.

a) A instalação do conjunto motor-bomba deve ser feita em local seco, espaçoso, iluminado, arejado e de fácil acesso.
b) As tubulações de sucção e recalque devem ser convenientemente apoiadas, evitando que transmitam esforços para
a bomba.

Fig. 11 – Exemplo de casa de máquinas (casa de bombas)

c) A bomba deve estar localizada tão próximo quanto possível do líquido a ser recalcado, a fim de evitar grandes alturas
manométricas de sucção. A tubulação de sucção deve ser a mais curta e direta possível, evitando-se estrangulamentos
e pontos altos. Se for necessário instalar na sucção uma curva, esta deve ser de raio longo para diminuir a perda
localizada. O conjunto motor-bomba deve estar instalado em cota fora do alcance de inundações.
d) A extremidade de montante da tubulação de sucção deve estar localizada abaixo do nível mínimo de água no
reservatório inferior, garantindo uma altura d’água sobre a entrada (submergência) que evite a formação de vórtices
e consequente entrada de ar na bomba. Em geral, uma altura d’água maior que três vezes o diâmetro da tubulação
de sucção é suficiente.
e) Na tubulação de recalque, deve haver um registro de manobra para as operações de partida e desligamento do
sistema.
f) Entre o registro de manobra e a bomba, deve-se instalar uma válvula de retenção ou outro dispositivo que proteja a
bomba em caso de parada brusca do motor.
g) Deve-se garantir que a bomba esteja escorvada, cheia de água, antes de ser posta em funcionamento.
h) O conjunto motor-bomba deve estar bem nivelado e alinhado, garantindo um bom chumbamento das bases na
fundação, a fim de evitar ruídos e vibrações.
i) É conveniente, principalmente em bombas não afogadas, a instalação na tubulação de sucção de uma válvula de pé
com crivo, para evitar a entrada de materiais estranhos e manter a tubulação de sucção sempre cheia de água.
j) Havendo válvula de pé com crivo, a área útil de passagem no crivo não deve ser inferior a três vezes a área da
tubulação de sucção, e também a velocidade através do crivo não pode exceder 0,60 m/s. Deve ser orevista
manutenção periódica da válvula de pé e crivo.
k) Havendo necessidade de fazer a concordância do diâmetro da tubulação de sucção para o diâmetro do flange de
aspiração da bomba, a peça a ser utilizada será uma redução excêntrica, a fim de evitar a formação de bolsas de ar na
parte superior do tubo.
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l) O reservatório inferior deve ser desenhado de modo a evitar agitação do líquido com formação de bolhas ou de
vórtices, a fim de que não haja entrada de ar na tubulação de sucção.
m) Em instalações com bombas em paralelo e um único reservatório inferior, deve-se empregar tubulações de sucção
independentes.
n) Recomenda-se manter sempre uma unidade de reserva para qualquer eventualidade de parada da bomba e para
manutenção do sistema.
o) É conveniente que a partida e a parada do grupo motor-bomba sejam feitas com o registro da tubulação de recalque
fechado.
p) É importante que se tenha um programa de manutenção eletromecânica, de modo a garantir que o sistema tenha
vida longa e livre de avarias.
q) Na instalação de recalque, providencie um bujão para escorva.
r) A maioria das bombas centrífugas, dentre outras variáveis, quando instaladas com válvula de pé, ao nível do mar e
bombeando água na temperatura ambiente, podem succionar a uma altura de até 8 m.c.a.
s) Os diâmetros das tubulações de entrada (sucção) e saída (recalque) da bomba devem ser ampliados sempre que
necessário. Não é recomendado utilizar tubulações de diâmetros menores que os bocais da bomba.

Fig. 12 – Esquema de instalação típica de uma bomba centrífuga

INSTALAÇÃO ELÉTRICA – RECOMENDAÇÕES

a) A instalação elétrica deverá seguir as instruções da NBR 5410 e ser executada por um profissional habilitado
conforme NR 10.
b) Instale a bomba o mais próximo possível da fonte de captação, dentro de um abrigo que a proteja das intempéries
e com espaço suficiente para a ventilação do motor elétrico.
c) Obrigatório o aterramento do motor elétrico conforme NBR 5410 ou norma equivalente do país onde o produto
será instalado. Este procedimento protege as pessoas contra choque elétrico quando em contato com partes
metálicas eventualmente energizadas, garante o correto funcionamento do equipamento e permite uma
utilização confiável e correta da instalação.
d) No circuito elétrico da motobomba, de acordo com a NBR 5410, é obrigatório a instalação de um interruptor
diferencial residual ou disjuntor diferencial residual (“DR”), com uma corrente de desarme não superior a 30 mA
nas instalações elétricas. Estes dispositivos possuem elevada sensibilidade que garantem proteção contra
choques elétricos.

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EQUAÇÃO GERAL DA ENERGIA EM UM ESCOAMENTO PERMANENTE UNIFORME COM PRESENÇA DE UMA MÁQUINA

Considerando a situação de um escoamento permanente no qual há uma entrada e uma saída, em que os perfis
podem ser considerados estáveis, e equação da energia pode ser expressa como:

𝑊𝐸 𝑉22 𝑉12 𝑝2 𝑝1
− = − + − + 𝑧2 − 𝑧1 + ℎ𝑡 (9)
𝑚̇.𝑔 2𝑔 2𝑔 2 1

𝑊𝐸 – potência efetiva, de uma bomba ou turbina, ou de força elétrica equivalente (W)


𝑚̇ = vazão em massa (kg/s) – ( 𝑚̇ =  . 𝐴 . 𝑉 )
𝐴 = área da tubulação (m2)
𝑉 = velocidade do líquido (m/s)
𝑔 = aceleração da gravidade (m/s2)
 = massa específica do líquido (kg/m3)
 = peso específico do líquido (N/m3)
𝑝 = pressão (Pa)
𝑧 = altura (elevação) da tubulação (m)
ℎ𝑡 = perda de carga total (m)

𝑊𝐸
Utilizando as nomenclaturas de bombas em um sistema de escoamento, é convencional chamar o termo ,
𝑚̇.𝑔
associado a uma bomba, de carga da bomba 𝐻𝑝. Então a equação da energia, para um escoamento incompressível, toma a
forma:
𝑉12 𝑝1 2 𝑉2 𝑝2
𝐻𝑝 + + + 𝑧1 = 2𝑔 + + 𝑧2 + ℎ𝑡 (10)
2𝑔  

Dessa forma igualamos a energia na entrada mais a energia adicionada à energia da saída. Se não houver uma bomba
no sistema, simplesmente o termo 𝐻𝑃 é omitido e a equação toma a forma vista no estudo de condutos forçados. O termo 𝐻𝑃
acima representam a energia que é transferida para o fluído. Para obter a energia “elétrica” requerida pela bomba, deve-se
usar a eficiência da mesma.

A potência requerida por uma bomba 𝑊𝑃 com eficiência 𝑃 (exemplo, para eficiência de 75%,𝑃 = 0,75) é:

𝑚̇ . 𝑔 . 𝐻𝑃 𝛾 . 𝑄 . 𝐻𝑃 𝑄 . ∆𝑃
𝑊𝑃 = = = (11)
𝑃 𝑃 𝑃

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