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INTRODUÇÃO

No presente trabalho, vamos abordar acerca da ergonomia na organização do


trabalho pesado, que é uma área da ergonomia que trata de planejar o sistema de
trabalho em actividades, com alto dispêndio energético, bem como trabalho em
ambientes de altas temperaturas. Pois o trabalho a ser desenvolvido por um trabalhador
ou por grupo de trabalhadores, deve ser concebido de forma a ser eficaz, cómodo e
motivador. Não obstante, ao longo do trabalho nos preocupamos em falar da ergonomia
propriamente dita, administração científica e acerca da ergonomia na organização do
trabalho pesado.

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O termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e normos
(regras).

A Ergonomia é definida por Laville (1997) como “o conjunto de conhecimentos


a respeito do desempenho do homem em actividade, a fim de aplicá-los à concepção de
tarefas, dos instrumentos, das máquinas e dos sistemas de produção”.

Ergonomia tem como finalidade conceber e/ou transformar o trabalho de


maneira a manter a integridade da saúde dos operadores e atingir objectivos
económicos. Os ergonomistas são profissionais que têm conhecimento sobre o
funcionamento humano e estão prontos a actuar nos processos projectuais de situações
de trabalho, interagindo na definição da organização do trabalho, nas modalidades de
selecção e treinamento, na definição do mobiliário e ambiente físico de trabalho.
(SANTOS E ZAMBERLAN, 1992).

Segundo, Rodrigues (2008), a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao


homem, abrangendo não somente equipamentos utilizados para transformar materiais,
mas todos os aspectos organizacionais de como esse trabalho são programados e
controlados para produzir os resultados desejados (IIIDA, 1997, apud, RODRIGUES,
2008, p. 32).

A Ergonomia visa enriquecer o conceito de produtividade em conjunto com os


conceitos de eficácia bem-estar e qualidade, reduzindo a penosidade do ser humano, no
intuito de sua melhor adaptação ao trabalho. Sendo o homem, o principal agente de
modificações do processo produtivo é primordial a análise da execução de sua tarefa,
segundo sua própria visão, partindo-se, posteriormente, para alterações do processo
verificando-se os pontos positivos e negativos em busca de maior produtividade.

Por sua vez, o trabalho é definido como a categoria que funda o


desenvolvimento do mundo dos homens como uma esfera distinta da natureza; não é
apenas a relação dos homens entre si no contexto da reprodução social; o seu
desenvolvimento exige o desenvolvimento concomitante das relações sociais. Ou o
trabalho é uma forma de actividade inerente ao homem. Para desenvolver esta tarefa ele
precisa estar saudável de forma a manter sua “performance”, sentir-se satisfeito com ele
mesmo, diminuindo, desta maneira, problemas empresariais ligados às ausências
contínuas e causados por acidentes ou enfermidades ocupacionais (Brandão, 2008).

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O significado de sofrimento e de punição perpassou pela história da civilização,
directamente se relacionando ao sentido do termo que deu origem à palavra trabalho.
Essa vem do latim vulgar tripalium, embora seja, às vezes, associada a trabaculum.

A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

O trabalho de Taylor, apesar de não ter criado uma teoria ampla e geral sobre a
administração, exerceu grande influência em muitas ideias relativas à direcção das
organizações. Taylor, através de uma ênfase empírica, técnica e mecanicista, se
concentrou fundamentalmente em aumentar a eficiência do trabalhador (Braverman,
1987). Para que isto se concretizasse, a administração científica deu ênfase
principalmente ao planejamento, à padronização e ao aperfeiçoamento do esforço
humano em nível operacional, para conseguir a produção máxima com um dispêndio
mínimo (Kast & Rosenzweig, 1980).

A Escola Anatómica e Fisiologista

Enquanto a administração científica preocupou-se com os esforços ao nível das


operações na fábrica, sendo considerada um micro-enfoque ou uma abordagem de
baixo-para cima (Wahrlick apud Chiavenato, 1977), o segundo modelo da escola
clássica focalizou sua atenção nos macro-conceitos ou nos princípios administrativos
gerais aplicados a níveis mais elevados da organização, sendo, portanto, considerado
uma abordagem de cima-para baixo

A Escola de Relações Humanas

A Escola de Relações Humanas procura dar ênfase ao sistema psicossocial da


organização, com uma maior consideração dos componentes humanos. Apesar dos
estudos de Hawthome, que deram origem à escola, terem como ponto de partida as
mesmas premissas que a administração científica (influência do ambiente físico sobre a
produtividade

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ERGONOMIA NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PESADO

Ergonomia na organização do trabalho pesado, preocupa-se em planejar o


trabalho em atividades fisicamente pesadas, com alto dispêndio de energia e, em alguns
casos, em ambientes de altas temperaturas, tendo como objectivo evitar os quadros de
fatigas;

As condições de trabalho na organização do trabalho pesado incluem aspectos


relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do
trabalho.

Avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas


dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonómica do trabalho,
devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido
nesta Norma Regulamentadora.

A ergonomia está preocupada com os aspectos humanos do trabalho em


qualquer situação aonde este trabalho é realizado. Em qualquer situação aonde existe o
trabalho humano, a ergonomia encontra campo para aplicar seus conhecimentos,
colhidos das diversas disciplinas que a apoiam e que fornecem o embasamento que
permite sua intervenção com o fim de modificar a situação de trabalho em prol do
homem. O projecto organizacional está relacionado com as decisões que são tomadas
para determinar a estrutura e os processos que servirão para coordenar o trabalho dentro
de uma organização.

Na tentativa de estabelecer tais processos, as organizações enfrentam problemas


multicausais, relacionados, entre outros, ao trabalho a ser executado, aos dispositivos
técnicos a serem empregados e aos factores sociais e económicos que influenciam a
execução deste trabalho

Neste sentido, a contribuição que a ergonomia tem a oferecer ao projecto do


trabalho em organizações é bastante grande. Partindo da análise do trabalho que
realmente é executado sob a influência de diversas determinantes, a ergonomia,
trabalhando conjuntamente com as outras áreas da empresa, consegue identificar a
natureza, intensidade e extensão dos problemas de trabalho e fornecer as directrizes para
a solução dos mesmos e para o projecto mais adequado de futuras instalações.

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As organizações não são constituídas simplesmente de um sistema técnico ou
social, sendo uma estruturação e uma unificação de atividades humanas e tecnológicas,
surgiu com o advento da chamada! Escola Sociotécnica, em meados deste século. O
enfoque sociotécnico permite visualizar as organizações e os problemas organizacionais
(relativos inclusive às condições de trabalho) como a interacção das pessoas (sistema
social) com as tarefas a executar, equipamentos, instrumentos, dispositivos e técnicas de
operação (sistema técnico), sendo estes factores influenciados pelas mudanças que
ocorrem no ambiente externo da organização.

Um dos principais riscos encontrados nos mais diversos ambientes de trabalho e


responsável por uma gama variável de doenças ocupacionais é o Risco Ergonómico. O
ambiente de trabalho agronomicamente incorrecto é um causador importante do
adoecimento físico e mental dos trabalhadores.

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CONCLUSÃO

Portando, ao concluir achamos por bem deixar algumas recomendações para


pessoas que tendo em conta as suas ocupações profissionais estão sujeitas a exercer
trabalhos pesados. Dentre os tais sugerimos o seguinte:

a) Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e


vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
saúde dos trabalhadores;

b) Devem ser incluídas pausas para descanso;

c) Quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a


15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos
níveis de produção vigente na época anterior ao afastamento.

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BIBLIOGRAFIA

BRANDÃO, Samara Ferraz (2008), A ergonomia como factor de influência na


mudança organizacional: um estudo de caso na biblioteca da faculdade sete de Setembro
– fasete. Revista Rios Electrónica.

TAVARES, Hermano Ferreira de Medeiros (2001), Manual de Ergonomia. UNICAMP

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